Edição 786 | Ano IV


São Paulo / SP
Estudos reabrem debate sobre o impacto de redes sociais na vida das pessoas

Qual o impacto das redes sociais na vida das pessoas? Elas nos aproximam ou nos afastam? A discussão, que mobiliza acadêmicos desde que Orkut e Facebook se tornaram populares, ganhou novos capítulos recentemente, com o lançamento de dois livros de teorias opostas.


SOCIAL OU ANTISSOCIAL? - Estudos reabrem debate sobre o impacto de redes sociais na vida das pessoas Vigilância de governos e empresas na internet ameaça usuários, dizem estudiosos. Depoimento: 'Com o Twitter, ajudo pessoas a doar sangue' Depoimento: 'Prefiro ver meus amigos pessoalmente' De um lado estão o sociólogo Barry Wellman, da Universidade de Toronto, e Lee Rainie, diretor do instituto Pew. Eles são autores de "Networked: The New Social Operating System" ("Em Rede: O Novo Sistema Social", sem edição em português), no qual defendem que esses sites são elementos de união. Do outro lado, Andrew Keen, historiador, empreendedor pioneiro do Vale do Silício e autor de "Vertigem Digital" (Zahar, R$ 44,90), no qual procura explicar por que as redes sociais estão "dividindo, diminuindo e desorientando" seus usuários.

REVOLUÇÃO TRIPLA - Wellman e Rainie recorrem a pesquisas sobre o uso de tecnologia nos EUA, produzidas pelo instituto Pew, para argumentar que a sociedade está ficando mais integrada por três fatores, que eles definem como "revolução tripla". O primeiro, do qual a web é peça-chave, é a substituição de grupos sociais coesos por redes interligadas entre si por vários indivíduos. "No passado, as pessoas tinham círculos sociais pequenos, fechados, nos quais familiares, amigos próximos, vizinhos e líderes comunitários formavam uma rede de proteção e ajuda", escrevem os autores. "Este novo mundo de individualismo conectado gira em torno de grupos mais soltos e fragmentados que oferecem auxílio." Segundo eles, completam essa "revolução" o aumento do acesso à banda larga e o uso disseminado de smartphones e tablets. "Dizem que as redes sociais desagregam, mas não há nenhuma evidência sistemática de que isso esteja, de fato, ocorrendo", afirma Wellman, em videoconferência com a Folha

PRISÕES DE LUXO - Já Andrew Keen utiliza como alegoria de sua tese uma prisão do castelo de Oxford que foi transformada em hotel cinco estrelas. Nela, um átrio central permitia que todos os prisioneiros fossem vigiados --hoje, as antigas celas viraram quartos luxuosos. Para ele, assim são as redes sociais: parecem hotéis cinco estrelas, mas não passam de cadeias em que um preso vigia o outro constantemente. "Muito da minha conclusão foi derivado do meu próprio uso de redes sociais", afirma, por e-mail. O uso que fazemos das redes sociais, diz, serve para nos manter ligados a nossas identidades virtuais, o que nos faz deixar de lado as reais. Para Keen, uma frase de Sherry Turkle, professora do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), resume sua opinião: "Entramos em rede porque estamos ocupados, mas acabamos passando mais tempo com a tecnologia e menos uns com os outros".

AS REDES EM USO

- 273 é o número médio de amigos que os brasileiros têm em redes sociais
- 91% dos brasileiros com acesso à internet têm perfis em alguma rede social
- 69% dos adultos que usam internet nos EUA têm perfis em redes sociais
- 92% é para quanto sobe a porcentagem entre a população de 18 a 29 anos

(Fontes: comScore, Ibope Mídia e Pew Research Center)


São Paulo / SP
CCR e Odebrecht estão fora de privatização em Portugal
O consórcio formado pelas empresas CCR e Odebrecht foi eliminado da segunda fase do processo de privatização da ANA - Aeroportos de Portugal, S.A., grupo responsável pela gestão de aeroportos no país da Península Ibérica. A notícia chegou ao mercado por meio de comunicado do Conselho de Ministros, que anunciou os cinco consórcios que passaram para a segunda fase do processo. Blink, Eama, Fraport/IFM, Vinci E Zurich foram os consórcios classificados para a nova fase da privatização do grupo, que detém a gestão dos aeroportos continentais (Lisboa, Porto, Faro e terminal civil de Beja) e os que estão na Região Autónoma dos Açores (Ponta Delgada, Horta, Santa Maria e Flores) e na Região Autónoma da Madeira (Madeira e Porto Santo). A CCR disse, por meio da assessoria de imprensa, que não vai se posicionar sobre a eliminação porque ainda desconhece a decisão e o critério utilizado pelas autoridades portuguesas para a eliminação do consórcio. A Odebrecht ainda não se manifestou.  (Agencia Estado)

___________
CONJUNTURA

Da redação - Porto Alegre / RS
Eleições americanas e conjuntura internacional: nem tudo é o que parece
Durante todo o período das eleições nos EUA vimos nas redes sociais muitos brasileiros se manifestando pró-Obama ou pró-Romney sem, no entanto, analisar com mais vagar as conseqüências das eleições desse país para o mundo em geral. Bom, muito diferente do que muita gente disse, muita coisa deve se alterar nos próximos meses, isso porque a Casa Branca possui uma agenda política intensa e forte a enfrentar em um curto período de tempo.

Por Sandro Schimitz | Colunista i-press.biz

(LEIA MAIS) 

_______________________
INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
RESUMO da Semana - 12 a 14 de novembro

PC-C1 desacelera em outubro - O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de outubro apresentou variação de 0,59%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 7,22% nos últimos 12 meses. Em outubro, o IPC-BR registrou variação de 0,48%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 5,97%, nível abaixo do registrado pelo IPC-C1.

FGV lança Indicador Antecedente de Emprego - A Fundação Getulio Vargas divulga o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), que tem por objetivo antecipar movimentos do mercado de trabalho no Brasil com base em informações extraídas das sondagens do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV). Em outubro, o índice apresenta uma segunda variação positiva consecutiva (de 2,4%), confirmando a primeira sinalização de aceleração da oferta de emprego observada em setembro.

FGV divulga Indicador Coincidente de Desemprego - A Fundação Getulio Vargas lança hoje, 13 de novembro, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que tem por objetivo monitorar a evolução contemporânea da taxa de desemprego no Brasil (PME, IBGE), com base em dados extraídos das sondagens do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV). Após avançar em julho e agosto, estabilizar-se em setembro, o indicador recuou 2,5% em outubro, sinalizando queda do desemprego na margem.

IGP-10 aponta deflação - O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) variou -0,28%, em novembro, taxa inferior à registrada em outubro, de 0,42%. Em novembro de 2011, a variação foi de 0,44%. A variação acumulada em 2012, até novembro, é de 6,75%. Em 12 meses, o IGP-10 registra alta de 6,95%. Os três componentes do IGP-10 apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de outubro para novembro: IPA, de 0,40% para -0,57%, IPC, de 0,57% para 0,36%, e INCC, de 0,24% para 0,22%.

Índices de Preços ao Consumidor
IPC da Fipe registra variação de 0,75% na primeira quadrissemana de novembro - Na primeira quadrissemana de novembro de 2012, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,75% na cidade de São Paulo, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O índice apresenta queda na comparação com a última quadrissemana de outubro (0,80%). Nas sete classes de despesas que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,48%), Alimentação (1,60%), Transportes (0,33%), Despesas Pessoais (1,12%), Saúde (0,35%), Vestuário (0,40%) e Educação (0,04%).
 
Comércio Varejista
Em setembro, vendas no varejo variam 0,3% - Em setembro de 2012, o comércio varejista do país apresentou variação positiva de 0,3% para o volume de vendas e 1,0% para a receita nominal de vendas, taxas estas em relação ao mês anterior, ajustadas sazonalmente. No caso do volume, manteve-se o arrefecimento no ritmo de crescimento como observado no mês anterior, o que acabou refletindo em um aumento mais moderado da média móvel, que ficou em 0,6%.

Economia Internacional
Preços ao produtor recuam nos EUA - O Índice de Preços ao Produtor (IPP) dos Estados Unidos registrou variação de -0,2% em outubro, na série com ajuste sazonal, segundo o departamento de trabalho americano. Em setembro de 2012 o índice avançou 1,1%. Os gastos com energia recuaram 0,5% e com alimentação subiram 0,4%.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

__________________
MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

São Paulo / SP
Bolsa é opção pouco usada por pequenas companhias
Criado há sete anos para pequenas e médias empresas captarem dinheiro no mercado de capitais, o Bovespa Mais nunca decolou. Até hoje, somente três PMEs -Nutriplan, Desenvix e Senior Solutions- foram listadas. As razões vão desde a crise externa, o custo elevado e a falta de incentivos fiscais às regras quase tão rígidas quanto às do Novo Mercado, segmento nobre da Bolsa. No Brasil, há pelo menos 15 mil PMEs que poderiam acessar o mercado de capitais, segundo a Bovespa. Elas poderiam levantar de R$ 100 milhões a R$ 150 milhões na Bolsa. Mas o mercado brasileiro considera R$ 500 milhões o "tíquete mínimo" para cobrir as despesas com advogados, consultores, auditores, além de intermediários, que acabam ficando com 5% do dinheiro captado. No Reino Unido, na Austrália e na China, há captações a partir de US$ 1 milhão.

Segundo Cristiana Pereira, diretora da BM&F Bovespa, Bolsas mais abertas a PMEs têm em comum os investimentos de pessoas físicas. No Brasil, a Bolsa é movida pelo investidor estrangeiro, que compra cerca de 70% das ações e quase nunca participa de aberturas de capital de pequenas empresas.
O crescimento moderado das economias é um dos motivos que afastam esses investidores, segundo Bruce Mescher, sócio-líder da consultoria Deloitte. "Eles ficam mais resistentes ao risco, o que desencoraja as PMEs a entrar na Bolsa. Provavelmente, não teremos mais listagens no Bovespa Mais neste ano."
A Senior Solution aderiu ao segmento em maio deste ano. Em 2008, a empresa iniciou sua entrada na Bolsa, mas recuou devido à crise internacional. Especialistas apontam, no entanto, que vivemos uma janela de oportunidade -quando investidores estão mais propensos à aquisição de ações. "A queda da taxa básica de juros diminui a rentabilidade da renda fixa e torna ações mais atraentes", afirma Paulo Feldman, presidente do Conselho de Pequenas Empresas da Fecomercio-SP (federação do comércio).

Com a abertura de capital, a empresa pode usar as ações como moeda de troca em aquisições, tornar-se mais conhecida pelos investidores e também mais profissionalizada, dizem especialistas. O processo leva de um a dois anos. "É preciso implantar auditorias e criar novas estruturas, como um setor de relacionamento com o investidor", diz Ivan Clark, sócio-líder da consultoria PwC. A Nutriplant foi a primeira empresa a apostar no Bovespa Mais, em fevereiro de 2008. "Parávamos de crescer ou buscávamos novos sócios", afirma Ricardo Pansa, presidente da companhia.

Em sua primeira emissão de ações, a companhia captou R$ 20,7 milhões. Os recursos foram investidos na aquisição de outras empresas. Ainda sem ter feito sua primeira emissão, a Senior Solutions superou a frustração da primeira tentativa de entrar no programa. O impacto nos custos da empresa foi modesto. "O projeto custou R$ 300 mil e a manutenção na Bolsa deverá consumir R$ 200 mil ao ano. É um investimento inferior ao de marketing", diz o presidente, Bernardo Gomes. Para Clodoir Vieira, economista-chefe da corretora Souza Barros, as concessionárias precisam se adaptar a esse novo cenário. "A rentabilidade delas vai cair."  (Agência Folha)


HOJE | 19 Nov - Fechamento:

Tóquio/Japão - O índice Nikkei da Bolsa de Valores de Tóquio fechou nesta segunda-feira em alta de 129,04 pontos (1,43%), aos 9.153,20.
O segundo indicador, o Topix, que agrupa os valores da primeira seção, subiu 10,82 pontos (1,44%), para 762,16. 

Pequim/China - O índice Hang Seng da Bolsa de Valores de Hong Kong abriu nesta segunda-feira em alta de 50,94 pontos (0,24%), aos 21.209,95. 

Londres/Inglaterra - O índice geral da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu nesta segunda-feira em alta de 51,07 pontos (0,91%), aos 5.656,66.

Frankfurt/Alemanha - O euro abriu hoje em alta no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,2767, frente a US$ 1,2705 da jornada anterior.
O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2745.

Paris/França - O índice de referência da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu nesta segunda-feira em alta de 0,96%, aos3.373,6 pontos, frente aos 3.341,52 do fechamento da sexta-feira. 

Roma/Itália - O índice seletivo da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, abriu nesta segunda-feira em alta de 0,90%, aos 14.989,91 pontos.

Madri/Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu nesta segunda-feira em alta de 0,91%, aos 7.657 pontos.

__________
INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Pesquisa mostra que 69% das indústrias têm algum tipo de dívida
Pesquisa divulgada na sexta-feira, dia 16/11, pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) revela que 69% das indústrias extrativa e de transformação e de construção têm algum tipo de dívida. Desse universo de companhias com dívidas, 37% informaram estar no limite do endividamento e 16% disseram estar acima desse patamar.

Fontes de capital - De acordo com a sondagem, o capital próprio é a maior fonte de recursos das indústrias, usado por 69% delas.  Os empréstimos bancários compõem o financiamento de 56% das empresas, enquanto o crédito de fornecedores e de clientes é utilizado por 34%. A captação externa de recursos é utilizada por 4% das companhias industriais.
Ainda segundo a CNI, a falta de linhas de crédito adequadas foi a principal dificuldade apontada pelas indústrias na obtenção de crédito, conforme 47% delas. Em seguida, está a exigência de garantias reais (assinalada por 44%) e de documentos e renovação de cadastros (registrada por 39%).

Juros - Em relação às reduções nas taxas de juros, 48% das empresas disseram que as taxas estavam iguais nos empréstimos de curto prazo e 43% relataram juros menores, índice que sobe para 45% no crédito de longo prazo.
O levantamento da CNI revela também que, na indústria de transformação e na extrativa, 28% das empresas se financiam exclusivamente com capital próprio – ou seja, não tomam empréstimos, nem bancário, nem de fornecedores. A Sondagem Especial da CNI ouviu  2.363 empresas entre 1º e 13 de agosto, das quais 843 de pequeno porte, 920 médias e 600 grandes.

_____________
AGROBUSINESS

São Paulo / SP
JBS reverte prejuízo com lucro R$ 495,4 milhões
A JBS teve um lucro líquido ajustado recorde de R$ 495,4 milhões no terceiro trimestre de 2012, revertendo o prejuízo de R$ 67,5 milhões verificado no mesmo período de 2011. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o lucro cresceu 132,7%. A receita líquida, de julho a setembro, totalizou R$ 19,3 bilhões, alta de 24,4% na comparação anual, e de 4,9% na margem. Em nove meses, a receita avançou 20%, para R$ 53,8 bilhões.
"A elevação da receita ocorreu, principalmente, em decorrência da expansão do negócio de bovinos no Brasil, início da operação no segmento de aves no Brasil e a desvalorização do real em relação ao dólar americano no período", explica a companhia em seu demonstrativo financeiro enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

No terceiro trimestre, cerca de 74% das vendas globais da JBS foram realizadas nos mercados domésticos em que a companhia atua, e 26% por meio de exportações. As exportações da companhia somaram US$ 2,534 trilhões, dos quais a África e Oriente Médio responderam por 14,5%, o México por 13,7% e China, Hong Kong e Vietnã por 12,7%. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 1,378 bilhão. O valor representa um acréscimo de 75,2%, ante igual período do ano passado, e de 36,1%, frente ao segundo trimestre de 2012. No ano, o ebitda da JBS subiu 46,6%, para R$ 3,24 bilhões.

Além dos resultados, a companhia informou também a aprovação da incorporação de sua subsidiária integral, a Cascavel Couros. A medida irá significar uma economia anual de R$ 10 milhões para a JBS por meio de ganhos fiscais e captura de sinergias. A Cascavel Couros é proprietária de fábricas de processamento de couros do país, instaladas no município de Cascavel, no interior do Ceará. (Agência Brasil Econômico)

São Paulo / SP
BRF deve concluir repasse de preços até o fim do ano
Depois de enfrentar um dos trimestres mais turbulentos de sua história recente, a BRF - Brasil Foods espera concluir até o fim do ano o reajuste de preços iniciado no terceiro trimestre para compensar a disparada dos grãos usados na ração animal. "O repasse de 10% que anunciamos ocorrerá até o fim do ano, porque leva um tempo para que ele chegue ao consumidor", disse ontem o presidente da BRF, José Antonio do Prado Fay, em encontro com analistas na capital paulista. Entre julho e setembro, a empresa aumentou o preço médio dos produtos em 6,9%. Com isso, ainda faltam 3,1% para atingir a meta.

Na última segunda-feira, a BRF reportou um lucro líquido (atribuído aos sócios da empresa controladora) de R$ 90,8 milhões, tombo de 75% sobre o ganho de R$ 365 milhões registrado no mesmo período de 2011. O desempenho foi fortemente afetado pelo aumento dos preços dos grãos. No Brasil, o milho subiu, em média, 26,5% e o farelo de soja, 38%, de acordo com a companhia.
A sinalização de aumento dos preços foi bem recebida pelo mercado financeiro. Ontem, as ações da BRF subiram 3,57% na BMF&Bovespa, para R$ 37,70. "A empresa está bem focada em recuperar margens e reajustar preços. Nesse momento, acho que é a melhor opção do setor de alimentos", afirmou o analista da corretora SLW, Cauê Pinheiro.

A expectativa do mercado é que a empresa volte a apresentar as costumeiras margens de dois dígitos dos últimos anos. Corroída pelos grãos, a margem Ebitda da BRF no terceiro trimestre caiu para 7,9%, de 11,5% do mesmo intervalo do ano passado. Apesar de reconhecer o desempenho "aquém do potencial", o vice-presidente de finanças e relações com investidores da BRF, Leopoldo Saboya, disse ontem que a empresa pode ter superado o "trauma" imposto pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Para permitir a criação da BRF, fruto da incorporação da Sadia pela Perdigão em 2009, o órgão antitruste obrigou a empresa a vender dez fábricas e oito centros de distribuição, além da suspensão das marcas Perdigão e Batavo em algumas categorias. "Não podemos deixar de lembrar que tivemos um crescimento de receita bastante representativo, sobretudo considerando os efeitos com a venda dos ativos", disse o executivo. Quando assinou o termo com o Cade, no ano passado, a BRF informou que perderia uma receita anual de R$ 1,7 bilhão com a venda de ativos. No terceiro trimestre, mesmo sem as dez fábricas transferidas para a Marfrig entre maio e agosto, a BRF obteve um receita líquida de R$ 7,1 bilhões, crescimento de 14% sobre os R$ 6,2 bilhões do mesmo período do ano passado. "De fato, nós estimamos que a companhia já se recuperou 100% da suspensão de marcas requerida pelo órgão antitruste em julho", afirma o analista Gabriel Lima, em relatório do Barclays. O especialista ponderou, porém, que a BRF enfrenta mais dificuldades do que o esperado para se recuperar da queda das exportações para seu maior mercado, o Japão. Em crise, o país asiático tem estoques elevados de carne de frango desde o início do ano. Com isso, o preço em dólar do quilo do frango exportado ao Japão caiu 17% no trimestre. (Agência Valor Econômico)


Da redação - São Paulo / SP
Cai o custo do frango; graças, sobretudo, ao pinto de um dia 
O levantamento mensal da Embrapa Suínos e Aves aponta que em outubro passado, pela segunda vez neste semestre, o custo de produção do frango apresentou breve redução. Curiosamente, porém (e ao contrário do imaginado), o principal determinante dessa queda não foi a ração e, sim, o pinto de um dia. Pelos números da Embrapa Suínos e Aves, o custo de produção recuou de R$ 2,3006/kg em setembro para R$ 2,2451/kg, queda de 2,41%. Mas, nesse processo, enquanto o preço da ração caiu apenas 1,38%, o preço do pinto de um dia retrocedeu 12,17%. Dessa forma, para uma redução total de 5,55 centavos (ressaltando: cinco centavos e cinquenta e cinco centésimos por kg), a contribuição da ração foi de 2,34 centavos e a do pinto de um dia de 3,59 centavos. E como a soma desses dois itens supera a redução apontada, isto significa que outros itens registraram aumento de custo, ao contrário de ração e pintos. A propósito desse custo é interessante registrar que a redução observada, de pouco mais de cinco centavos, só se aplica a quem adquire o pinto de um dia de terceiros. Uma vez que, na atualidade, cerca de 80% dos frangos criados no Brasil provêm de empresas que produzem seus próprios pintos, a redução de custo efetiva acaba sendo inferior à indicada no presente levantamento. Aliás, que fique registrado que, a despeito da redução, o custo apontado para outubro passado é o terceiro maior da história do setor, só perdendo para o custo dos dois meses anteriores. Além disso, mesmo com a redução, ele permanece 26% acima do valor registrado um ano antes, em outubro de 2011. 

_________________
COMÉRCIO EXTERIOR

São Paulo / SP
Exportação de carro cai US$ 800 milhões
Apontado como polo de exportação de carros para a América do Sul pela maioria das montadoras nos anos 90, quando o número de fabricantes locais mais que dobrou, o Brasil hoje tem dificuldades em vender até mesmo para seus parceiros comerciais, a Argentina e o México. Além de preços menos competitivos, o País enfrenta a onda de barreiras impostas pelo governo argentino, que tenta impor mais restrições aos carros brasileiros no próximo ano. A indústria automobilística nacional perdeu US$ 800 milhões no mercado externo este ano, levando-se em conta o total de US$ 12,6 bilhões exportados de janeiro a outubro em comparação aos US$ 13,4 bilhões exportados em igual período do ano passado. Só a Argentina contribuiu com 70% dessa queda, ao reduzir suas compras em US$ 570 milhões no período, para US$ 3,7 bilhões.

As montadoras já chegaram a exportar 30% de sua produção em 2005 (724 mil veículos). Hoje, apenas 13% do que sai das linhas de montagem brasileiras segue para outros países. A falta de competitividade do carro nacional já era notável em regiões como Estados Unidos, Europa e China, para onde as exportações secaram há alguns anos. Agora, as vendas perdem espaço também na América do Sul, até mesmo para países da própria região. A Renault deixou de vender para o México 7 mil unidades ao ano do compacto Sandero produzido no Paraná. "A Colômbia passou a ser a fornecedora do modelo, pois tivemos uma evolução desfavorável de custos e nossa competitividade se degradou muito", diz o vice-presidente para as Américas da Renault, Denis Barbier.

A General Motors perdeu contratos para Chile, Colômbia, Equador e Venezuela, que passaram a ser abastecidos por China, Coreia do Sul e Tailândia. Um exemplo citado pelo presidente da GM América do Sul, Jaime Ardila, é o da picape S10, que é exportada da Tailândia para esses mercados a preços entre 20% e 30% mais baixos que os do Brasil. "A ironia é que a S10 foi desenvolvida aqui no Brasil", diz o executivo. A fábrica da GM exclusiva para CKDs (veículos desmontados para exportação) em São José dos Campos (SP) - a única no País - opera com 20% de sua capacidade e cerca de 100 funcionários. "O câmbio é a menor das nossas preocupações; o problema são os custos de infraestrutura, logística e mão de obra", diz Ardila, citando especialmente as dificuldades nos portos, estradas e o monopólio mantido pelos transportadores, os chamados cegonheiros.

Excesso de capacidade - Em meados dos anos 90, quando uma leva de novas fabricantes chegou ao País - entre as quais Honda, Toyota, Renault, Peugeot e Citroën -, o discurso quase unânime, adotado também pelas empresas que estavam no País há mais tempo, era fazer do Brasil a base de exportações para a região. A maioria não levou a meta adiante, que ficou ainda mais difícil após a crise de 2008, que derrubou os mercados internacionais. Em 2002, quando a Toyota iniciou em Indaiatuba/SP a produção de uma versão renovada do Corolla, afirmou que o Brasil seria a base de exportação do sedã para América Latina e Caribe. Pelo menos 35% da produção seria voltada ao mercado externo. Passados dez anos, cerca de 20% do que é feito na unidade segue para a Argentina e uma pequena quantidade para a Colômbia. "O que ocorreu, após os investimentos da década de 90, é que o mercado não respondeu às expectativas e criou-se um excesso de capacidade que se juntou à desvalorização da moeda", afirma o sócio da PricewaterhouseCoopers (PwC), Marcelo Cioffi. A alternativa para as fabricantes foram os acordos bilaterais fechados com a Argentina e o México, que agora também estão dando sinais de esgotamento. (Agência Folha)

________________
SERVIÇOS e VAREJO

Da redação - São Paulo / SP
Dez franquias que apostaram no setor de construção civil
O Brasil é o quarto País com o maior número de marcas de franquias no mundo e o sexto em número de franquias. Com mais de duas mil marcas é atração em diferentes segmentos, em produtos e serviços. O aquecimento do setor de construção civil brasileiro tem feito crescer o número de unidades nesse ramo. Com a chegada dos eventos de infraestrutura - Copa do Mundo e Olimpíadas -, além dos programas do governo, como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que promove a retomada do planejamento e execução de grandes obras de infraestrutura social, urbana, logística e energética do país, as lojas e prestadoras de serviços na área de construção civil avançam pelo Brasil. Para quem pretende investir, listamos dez franquias na área de manutenção, conservação, reparos e prestação de serviços para a área de construção civil:


Marca              Investimento                 Faturamento médio mensal

Portobello Shop    R$ 373 mil a R$ 822,5 mil R$ 300 mil
Casa do Construtor  R$ 460 mil a R$ 600 mil          R$ 75 mil
Casa & Coisa    R$ 355 mil a R$ 485 mil          R$ 110 mil
All Rental             R$ 355 mil a R$ 665 mil          R$ 50 mil
Dicico                     R$ 225 mil a R$ 350 mil         não informado
Multicoisas             R$ 515 mil a R$ 615 mil         R$ 156 mil 
Cymaco                     R$ 185 mil a R$ 285 mil        não informado
Dr. Resolve             R$ 23 a R$ 82 mil                 R$ 50 mil 
Dr. Faz Tudo             R$ 17,5 mil a R$ 30 mil         R$ 13,7 mil 
Super Marido             R$ 25 mil a R$ 40 mil         R$ 30 mil 
(Fonte: Uol)


Nova Iorque / EUA
Starbucks aprova recompra adicional de 25 milhões de ações
A rede de cafeterias norte-americana Starbucks aprovou no dia 15/11, à noite a recompra de mais 25 milhões de ações comuns, no esforço mais recente da empresa de oferecer retorno aos seus acionistas.
No total, a companhia está autorizada a comprar 37,1 milhões de papeis comuns. Desde que o primeiro programa de recompra foi feito, há 11 anos, a Starbucks já readquiriu 184 milhões de ações a um custo de US$ 5,1 bilhões.
Investigação - Na última quarta-feira, dia 14/11, a Starbucks adquiriu por US$ 620 milhões em dinheiro a varejista de chá Teavana. Nesta sexta-feira, o escritório de advogados Levi & Korsinsky, de Nova York, anunciou que está investigando o conselho de diretores da Teavana, por possíveis fraudes em leis fiduciárias ou em outras leis do Estado com relação à venda da empresa à Starbucks. As informações são da Dow Jones.


Da redação - Porto Alegre / RS
Outback Steakhouse celebra 15 anos de atuação no Brasil
Com nome e decoração inspirados em uma vasta região desértica da Austrália, o Outback Steakhouse comemora 15 anos de Brasil. Presente em 19 cidades de 11 estados brasileiros, a rede somará 41 unidades até dezembro deste ano. O modelo de negócio da rede Outback Steakhouse, sucesso nos Estados Unidos, desembarcou no Brasil em 1997 e a cidade escolhida para receber o primeiro restaurante foi o Rio de Janeiro. Na época, os sócios Peter Rodenbeck, Salim Maroun e Giancarlo Zanolini comemoravam a atuação do negócio como um dos mais bem sucedidos dos Estados Unidos.
“Naquela época, tínhamos boas perspectivas econômicas no Brasil e as análises indicavam que o negócio tinha bons índices para dar certo. Hoje, vendo o progresso, podemos comprovar que o investimento se mostrou um acerto”, diz Salim Maroun, presidente do Outback Brasil.
Por aqui, a fama de uma marca extrovertida, generosa e hospitaleira com serviço de qualidade, comida de sabor marcante e atendimento descontraído, se espalhou rapidamente. Hoje, 15 anos depois e mais de 7 milhões de Bloomin’ Onions® – um dos ícones do cardápio - vendidas, o Outback Steakhouse comemora a consolidação da rede e o sucesso das operações brasileiras.

Sabor único - Além das carnes, o Outback traz opções para todos os gostos, variando entre saladas, sopas, massas, frango, peixe, sanduíches e sobremesas. Os métodos de preparo obedecem a rígidos padrões operacionais, proporcionando ao cliente uniformidade no sabor e no ponto de cozimento. E mesmo apresentando um cardápio replicado mundialmente, no Brasil a rede inverteu a balança de importações. Hoje, 70% dos ingredientes utilizados na produção dos pratos do cardápio são Made in Brazil. Outra particularidade brasileira é a carne. Atualmente, o Outback produz, em território nacional, 60% de toda a carne usada nos restaurantes brasileiros. “Conseguimos um produto com a mesma qualidade que encontramos em outros países”, explica o presidente.  (Fonte: AMORIM COMUNICAÇÃO)

___________________
TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - Porto Alegre / RS
Capital gaúcha é a cidade brasileira vencedora do programa Smarter Cities Challenge promovido pela IBM
A IBM anuncia hoje 31 cidades, de todo o mundo, selecionadas para receber funcionários de diferentes países da empresa que realizarão trabalhos voluntários junto às Administrações Municipais. O projeto, denominado Executive Service Corps (ESC), faz parte de um programa mundial da IBM, que tem por objetivo auxiliar no desenvolvimento socioeconômico das cidades e capacitar líderes globais. A iniciativa permitirá que a cidade de Porto Alegre, uma das vencedoras no Brasil, tenha a oportunidade, em 2013, de receber um time de executivos e especialistas da IBM para auxiliar no desenvolvimento de projetos, análises e estudos dos principais problemas indicados pelo município, tornando esta, como as demais cidades vencedoras, um lugar ainda melhor para se viver e trabalhar. 

Para participar da iniciativa, as prefeituras interessadas se inscreveram no programa Smarter Cities Challenge, apresentando projetos em áreas que envolvem a melhoria da qualidade de vida e desenvolvimento econômico da região. As cidades vencedoras irão receber equipes de executivos da IBM, de diferentes nacionalidades e áreas de atuação, que passarão cerca de um mês na cidade trabalhando nos projetos municipais, contribuindo com experiência, conhecimento e prática nas questões críticas. 

A IBM investe, além do dinheiro - cerca de US$ 400.000 -, no treinamento dos executivos envolvidos, que são preparados para a convivência com os costumes locais. São três meses de capacitações onde estes profissionais terão a oportunidade de se familiarizar com a cultura, realidade política e socioeconômica da região, além de estudar a fundo os problemas indicados pelas cidades. "Parabéns à cidade de Porto Alegre por ganhar o Smarter Cities Challenge em 2013. Essa cidade se distinguiu ao demonstrar, de forma convincente, sua preparação e sua disposição para realizar os aperfeiçoamentos que poderão melhorar a qualidade de vida de seus habitantes, tornando-a uma cidade inteligente", afirma Alcely Barroso, diretora de cidadania corporativa da IBM Brasil. 

Nos dois primeiros anos do programa Smarter Cities Challenge, a IBM realizou o trabalho em 64 cidades de todo o mundo, contando aproximadamente com 400 especialistas, que forneceram resultados concretos e mensuráveis às cidades vencedoras. Em 2012, a IBM ofereceu consultoria especializada para 33 cidades de todo o mundo. No Brasil, a cidade de Curitiba foi escolhida e o objetivo do projeto desenvolvido foi auxiliar a prefeitura, por meio da Agência de Desenvolvimento, a ampliar a interação entre o poder público e a sociedade, otimizando recursos disponíveis para elevar a qualidade dos serviços públicos. No próximo ano, além do Brasil, receberão o projeto cidades localizadas no Reino Unido, EUA, África do Sul, Índia, Nova Zelândia, Dinamarca, Japão, Portugal, China, Coréia, Tailândia, Nigéria, Polônia, Filipinas, Malásia, Taiwan, Canadá, Noruega, Peru e Chile. Para saber mais sobre o IBM Smarter Cities Challenge, visite www.smartercitieschallenge.org.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da IBM)

Da redação - São Paulo / SP
IBM acaba com a marca Lotus
A IBM planeja lançar em 14 de dezembro uma versão beta pública do Notes e Domino 9.0 Social Edition que deixará de usar a marca Lotus. A IBM decidiu oferecer uma versão beta pública para o Notes e Domino por causa da importância do lançamento, diz Ed Brill, diretor de gestão de linha de produto e responsável pela soluções de colaboração  da IBM, em seu blog. Há anos isso não acontece. Essa versão beta também marca a junção do Notes e Domino a outros produtos da IBM, passando a ostentar apenas o nome da IBM, marca mais forte do que Lotus, de acordo com Brill. A marca Lotus integrou a IBM quando a empresa adquiriu a Lotus Development Corporation, em 1995. A nova versão do Notes e Domino era anteriormente conhecida por 8.5.4, mas ao incluir novos recursos a IBM decidiu rebatizá-la para 9.0. Haverá ainda uma versão de manutenção 8.5.4, sem novos recursos, em 2013, segundo Brill. (Fonte: COMPUTERWORLD/EUA)

São Francisco / EUA
Facebook vai competir com LinkedIn com serviço Social Jobs
O Facebook anunciou na última quarta-feira, dia 14/11, que está lançando nos Estados Unidos um aplicativo para ajudar os usuários a encontrar empregos.
O app, na quarta-feira à tarde, já incluía 1,7 milhão de anúncios de emprego, em áreas como TI/Desenvolvimento de Software, Ciência, Engenharia, R&D e Segurança e Serviços de Proteção. Os usuários podem pesquisar o banco de dados de emprego por palavra-chave e localização. O aplicativo inclui anúncios de emprego da Monster.com, Work4Labs, BranchOut e da Associação DirectEmployers. "Isso faz sentido para o Facebook", disse Ezra Gottheil, analista da Technology Business Research. "Eles não fizeram nada como isso antes, mas é um ajuste natural para eles. Pessoas já usam a rede para encontrar empregos." De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Nacional de Faculdades e Empregadores, 50% dos empregadores usam o Facebook durante o processo de contratação. Eles utilizam sites de redes sociais para analisar os perfis de potenciais empregados, verificando mensagens, fotos e vídeos para obter informações que vão desde a frequência com que vão a festas até ao que podem ter dito online sobre empregadores anteriores. (Agência EFE)


Da redação - São Paulo / SP
Spirito Santo lança Catálogo Alto Verão 2013
A Spirito Santo inova no lançamento da sua coleção para o alto verão 2013 – Recicle sua alma. Pela primeira vez catálogo da marca será lançado em uma Livraria. O evento, aberto ao público, será Livraria Saraiva, do Shopping Praia de Belas, no dia 21 de novembro, às 19h30min. A publicação une as fotografias da coleção com textos assinados por profissionais sobre o lifestyle do homem moderno. Os autores Xico Gonçalves, Diogo Carvalho, Eduardo Carneiro, Fabiano Pinheiro e José Luiz estarão presentes no coquetel que também terá distribuição de uma edição especial do editorial.
Além de apresentar a coleção Recicle sua alma, que propõe uma mudança de atitudes, do modo de pensar e se relacionar com a cidade, o catálogo traz dicas de estilo assinadas pelo jornalista Xico Gonçalves. Um ônibus vegano em East London é tema do texto do Editor/Curador do site Destemperados Diogo Carvalho. Com o título “Vá de bicicleta e deixe seu carro em casa” o fotógrafo Eduardo Carneiro, responsável pelas fotos da coleção da Spirito Santo, conta como é usar a bike no dia-a-dia. Esses são alguns dos temas abordados na publicação. As bicicletas utilizadas nas fotos da Recicle sua alma foram trazidas especialmente da Itália. Os modelos escolhidos retratam o lifestyle que inspirou as estampas e tecidos da Spirito Santo para o alto verão. As bikes do ensaio e as peças da coleção  também estarão expostas no evento. A coleção alto verão Recicle sua alma tem inspiração num lifestyle de práticas saudáveis, como o uso da bicicleta como meio de transporte, sem perder o estilo. Os tecidos são mais confortáveis com fibras mais elásticas e materiais com melhor transpiração e algumas peças trazem fio orgânico e jeans com lavagem Ecowash.  (Fonte: Fabulosa Ideia)

_________________________
INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA

São Paulo / SP
Validade dos pontos varia em cada programa de fidelidade de empresas aéreas
A validade dos pontos varia conforme o programa da companhia aérea.
Os pontos da TAM permanecem válidos por dois anos e a quantidade não resgatada por ano equivale a 22% do estoque total. Passageiro 'perde' 5,3 milhões de bilhetes aéreos em 2011. A companhia aérea, que emite dez passagens-prêmio por minuto, diz que a quantidade de pontos que expiram tem caído mensalmente, na medida em que crescem as alternativas de resgate oferecidas em empresas parceiras. Na Multiplus, que se tornou uma empresa independente da TAM em 2009 e reúne programas de relacionamento de 200 empresas, o volume de resgates no varejo, excluindo passagens da TAM, cresceu mais de 225% no terceiro trimestre na comparação com o do mesmo período do ano passado. São mais de 30 mil resgates por mês em produtos e serviços da rede. As milhas do Smiles, da Gol, duram três anos. Na mesma linha da TAM, a Gol está turbinando o Smiles para transformá-lo em um negócio independente até o final deste ano. Recentemente, a empresa criou uma plataforma de e-commerce com pagamento em milhas, o Smiles Shopping. Entre as alternativas de resgate, estão 300 produtos e serviços de empresas como Natura, Walmart, Pão de Açúcar, Chilli Beans, Kinoplex e Netshoes. E a criação de uma plataforma no site do Smiles para a emissão de passagens de empresas parceiras internacionais, como Delta, AirFrance e KLM, fez aumentar em 50% o resgate com Smiles nessas companhias(Agência Folha)

_______
ENERGIA

São Paulo / SP
Companhias elétricas 'perdem' 28% do valor na Bolsa
A proposta para a renovação das concessões do setor elétrico derrubou o valor das empresas mais afetadas em 27,5% desde 11 de setembro, data da assinatura da Medida Provisória sobre o tema. Nesse período, o valor de mercado das principais elétricas com concessões a vencer entre 2015 e 2017 (Eletrobras, Cemig, Cesp, Copel e Cteep) passou de R$ 67,9 bilhões para R$ 49,3 bilhões, segundo a Economatica. Se o investidor tem essas ações em carteira não é hora de se desfazer delas, afirmam analistas do setor. E para quem pensa em aproveitar a queda dos papéis dessas companhias com o objetivo de "comprar na baixa" e lucrar no curto prazo, a recomendação é ter cautela. Na avaliação de especialistas, o melhor a fazer é esperar até que as concessionárias decidam se vão aderir à renovação antecipada das concessões de acordo com as novas regras estabelecidas pelo governo federal.
Clodoir Vieira, economista-chefe da corretora Souza Barros, diz que, para quem teve sangue frio e aguentou até agora, o pior já passou. "E quem ainda não entrou é melhor ficar fora", afirma. Para Ari Santos, gerente da Commcor DTVM, as elétricas perderam a posição de "queridinhas" da Bolsa. "É melhor esperar até o fim do ano. As empresas podem não assinar os contratos [têm até 4 de dezembro para fazê-lo]. Quem vender as ações agora vai assumir prejuízo."

QUEDA LIVRE - Desde a assinatura da MP, as ações das elétricas caíram até 42% na Bovespa -caso da ação preferencial da Cesp. Os investidores reagem às exigências impostas pelo governo para renovar as concessões: a redução das tarifas a partir de 2013 e o valor das indenizações que serão pagas por ativos não amortizados -abaixo do estimado pelas empresas e por analistas.
"Ninguém achava que o governo iria decidir mudar as regras do jogo", diz Gabriel Laera, analista do setor de energia do BES Securities, sobre o governo ter decidido não renovar automaticamente as concessões pelos mesmos valores, como em 1995.

REAVALIAÇÃO - Para Laera, o momento é de reavaliar as ações das empresas. "Essa nova referência é o que vai balizar o setor. Não houve perda, houve a constatação de que aquele valor anterior não existe mais."
Apesar dos protestos das companhias, o analista do BES acredita que Cesp, Cemig e Copel aceitem a renovação das concessões. Relatórios do analista apontam a Cesp como a mais prejudicada pelo novo cenário. Ele estima um "preço justo" para as ações da companhia em R$ 13 -abaixo do valor de fechamento do papel na última sexta-feira: R$ 16. Segundo seus cálculos, o "valor justo" das ações da Cemig seria de R$ 26 -acima dos atuais R$ 22,95- e o da Copel, R$ 33 -ante R$ 27,18.

Rio de Janeiro / RJ
Eletrobras perderá R$ 20 bilhões em 5 anos com nova tarifa
A Eletrobras vai perder R$ 20 bilhões, de 2013 a 2017, exclusivamente com a redução da tarifa de energia relativa às concessões renovadas antecipadamente, segundo cálculo do Instituto Acende Brasil. Esta é a diferença entre o quanto a empresa teria de receita com a continuidade do contrato até 2017 nas condições anteriores e o quanto passará a receber pelo megawatt-hora a partir de 2013, caso opte pela renovação. Para o presidente do instituto, Cláudio Salles, ao acatar as novas regras, os integrantes do conselho de administração da empresa estarão sendo pessoalmente prejudicados. ?Por ser uma sociedade anônima, a empresa não pode tomar qualquer decisão contrária a seus próprios interesses econômicos?, alertou.
Esta semana, o ex-presidente da Eletrobras José Luiz Alquéres deixou o conselho da estatal, alegando conflito de interesses com o de outras empresas das quais também participa do conselho. O momento de mais uma reforma institucional que o setor está entrando com a vigência da recentíssima MP 579 ampliou sobremaneira a possibilidade de conflito entre a minha atuação como conselheiro da Eletrobrás e minhas demais atividades?, argumentou Alquéres na carta de demissão, na qual afirma também que ?o governo destrói brutalmente o valor da Eletrobras?.

O professor Nivalde José de Castro, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, é categórico ao afirmar que os próximos leilões de empreendimentos no setor elétrico estão ameaçados, caso o governo não altere a medida provisória. ?Os leilões correm o risco de terem deságios menores, com a presença de menos concorrentes, ou eventualmente um grande projeto não ter interessados por ter um risco grande?, previu. Mas ele aposta que o governo vai acabar modificando a polêmica MP 579. ?A proposta geraria uma perda econômica e financeira muito grande entre as empresas envolvidas?, afirmou Castro, ao lembrar que o texto ainda precisa de aval do Congresso Nacional para sair do papel. (Agência Estado)

________
TELECOM

Rio de Janeiro / RJ
Anatel suspende promoção da TIM e operadora rebate
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) oficializou nesta sexta-feira nova sanção contra a TIM, operadora de telefonia que luta para restaurar sua imagem em meio a sucessivos embates com a autarquia. A agência reguladora suspendeu a venda do pacote promocional "Infinity Day", por considerar que isso poderia levar a uma "potencial instabilidade" na rede da operadora.
A TIM negou irregularidades e diz que busca resolver rapidamente a suspensão aplicada pela Anatel, segundo o diretor de assuntos regulatórios da operadora, Mario Girasole. "Quero evitar que isso entre em efeito na segunda-feira", disse Girasole à Reuters por telefone. "Estamos confiantes de conseguiremos fazer isso na próximas horas".

Essa medida marca novo golpe para a imagem da empresa do grupo Telecom Italia, após a proibição das vendas móveis em diversos Estados imposta em julho - quando Claro e Oi também sofreram restrições. Somam-se a isso alegações, vindas à tona em relatório da Anatel vazado em agosto, que a TIM derrubava certas chamadas telefônicas para forçar os usuários a realizar outras ligações, cobrando nova tarifa, o que a operadora nega. "É fato que depois da suspensão das vendas, depois do erro da Anatel sobre 'drop call' (chamadas derrubadas), isso também vai criar um ruído muito negativo", disse Girasole. O efeito da punição aplicada pela Anatel à segunda maior operadora móvel do Brasil, já pesava sobre as ações. Às 15h59, o papel caíam 4,36%, a R$ 7,67, enquanto o Ibovespa cedia 1,08%.

Como na suspensão de julho, a alegação da Anatel para a sanção voltou a ser a qualidade dos serviços prestados. Segundo o texto publicado no Diário Oficial da União, a Anatel considerou a "potencial instabilidade na rede de suporte ao SMP (Serviço Móvel Pessoal), bem como o prejuízo à qualidade da prestação do serviço aos usuários em geral da TIM Celular, em razão da promoção 'Infinity Day'". Já o Girasole, da TIM, disse que não vê problemas técnicos e ressaltou, inclusive, que a operadora tem a capacidade de rede nas áreas selecionadas para a promoção superior em pelo menos 30% ao tráfego projetado. Girasole disse que a TIM foi notificada pela Anatel na quarta-feira e foi pega de surpresa. "Nossos dados técnicos foram protocolados já na semana passada na Anatel", disse ele. "A gente acha que está no caminho da regulamentação, das práticas em vigor, o que lamentamos é que a motivação da suspensão não é sobre fatos, é sobre um potencial de estabilidade da rede", acrescentou Girasole. "Eu nunca ouvi no Brasil e no mundo uma suspensão de uma coisa que sequer foi avaliada", acrescentou.

Plano suspenso - O "Infinity Day" permite ao usuário fazer quantas chamadas locais desejar para celulares da rede da TIM ao preço de 0,50 real num mesmo dia, com duração ilimitada, sendo tarifada apenas a primeira ligação local do dia, de acordo com informações da promoção no site da TIM. A oferta vale para chamadas interurbanas e fixas também dentro da rede da TIM. Chamados de ilimitados pela operadora, os diversos pacotes "Infinity", que incluem também planos de dados, têm sido uma estratégia bem-sucedida da TIM, levando a operadora, no ano passado, a conquistar milhões de clientes e a chegar ao segundo lugar da telefonia móvel no país em número de assinantes.
Em nota à imprensa, a TIM estimou que a suspensão dessa promoção vai afetar 12 milhões de consumidores - ou 17% dos cerca de 70 milhões de linhas móveis ao fim de setembro. A promoção começou em 11 de novembro e iria até 15 de janeiro de 2013, sendo válida para usuários em 18 regiões em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Amazonas. A adesão estava condicionada aos planos telefônicos Infinity Pré e Infinity Controle, segundo site da TIM.
A Anatel, no entanto, determinou que os valores propostos pelo pacote sejam praticados só até o fim de ontem, dia 18/11. A TIM deverá, segundo o texto, devidamente notificar seus usuários sobre o fim da promoção, e Girasole explicou que ainda é preciso saber se a operadora será capaz de fazer isso. "Temos que ver se isso é tecnicamente possível", disse. Em caso de descumprimento da suspensão da comercialização, a TIM estará sujeita a uma multa de R$ 200 mil por dia e por cada Estado em que houver a irregularidade. Já para o descumprimento da notificação e do vigor da promoção já contratada, a multa diária e por Estado é de R$ 10 mil. (Agência Reuters)

Da redação - Brasília / DF
Funntel destina R$ 2 milhões para capacitar talentos em telecom
Com o objetivo de atrair e formar pesquisadores na área de telecomunicações, o Ministério das Comunicações (Minicom) acaba de firmar uma parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O acordo inclui o repasse de 2 milhões de reais do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) para ser utilizado pelo CNPq em 555 bolsas de estudo que serão concedidas a alunos de graduação em áreas como engenharia e ciência da computação com ênfase em telecomunicações. “Nosso objetivo é atrair estudantes e pesquisadores para a área de telecomunicações, que atualmente enfrenta uma carência de profissionais”, conta o secretário-adjunto do Funttel, Eder Alves, ressaltando que o incentivo à capacitação de recursos humanos é um dos objetivos do Fundo, criado em 2001. Essa, no entanto, é a primeira ação realizada especialmente com este foco. 
Alves destaca que até então, a capacitação era uma consequência dos investimentos em pesquisas e acabavam retendo o pessoal que já atuava na área. "Dessa vez, a intenção é atrair pessoas que, sem esse estímulo, poderiam nunca se interessar pelo tema”, diz ele. Além das bolsas para os estudantes de graduação, que serão concedidas com recursos do Funttel, o CNPq se comprometeu a ampliar a oferta de bolsas na área de telecomunicações por meio do programa Ciência Sem Fronteira. Assim, serão concedidas outras 50 bolsas a estudantes de graduação, doutorado e pós-doutorado em cursos voltados para o setor.
Segundo Alves, o Minicom também está negociando uma parceria com o Ministério da Educação para a oferta de 30 mil vagas para estudantes de nível médio no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). “O setor precisa de profissionais cada vez mais capacitados para atuar, por exemplo, na instalação de antenas, equipamentos e redes de comunicações”, explica. (Fone: Agência Minicom)

Da redação - São Paulo / SP 
Telefônica|Vivo lança solução de segurança digital para empresas pequenas e médias
A Telefônica | Vivo acaba de lançar o Vivo Segurança Online, uma solução completa e exclusiva de segurança digital voltada para pequenas e médias empresas. O pacote visa garantir a navegação segura na internet fixa e móvel, prevenindo a perda de conteúdo em computadores e também em smartphones e tablets. Em busca de otimização de recursos, aumento da produtividade e gerenciamento de informações, as pequenas e médias empresas passaram a investir pesado em smartphones e tablets para suas equipes. Essa é uma das principais tendências do mercado mundial, incrementada pelo fato de os aparelhos estarem cada vez mais poderosos, com preços mais acessíveis e maior disponibilidade de internet móvel (3G). No entanto, os riscos aumentam conforme os aparelhos se tornam mais parecidos com computadores: documentos e informações confidenciais passam a ser alvo de hackers e invasores. Atualmente, uma em cada quatro empresas têm dispositivos móveis infectados (Goode Intelligence - 2012). Também há o risco de perda do aparelho -- e com ele se vão dados valiosos.

Benefícios do Segurança Online - Antivírus, bloqueio, exclusão e localização em caso de roubo (para smartphones e tablets) são algumas das funcionalidades disponíveis no pacote Vivo Segurança Online. Além disso, a Central de Administração permite que a empresa administre todas as licenças adquiridas, em uma interface exclusiva. A partir de R$ 5,99 ao mês, é possível adquirir o pacote smartphone, que oferece antivírus, navegador seguro, localização, bloqueio e exclusão remota das informações para smartphones e tablets. Estão disponíveis versões para Android, Symbian e Windows Mobile – futuramente, a solução abrangerá mais sistemas operacionais móveis.
Para desktops e notebooks, o cliente paga a partir de R$ 12,99 no pacote Combo e tem direito a uma solução completa, com antivírus, backup on-line, antispyware, controle de conteúdo, antispam, firewall, antirroubo e navegação segura – em versões para Windows e Mac. Outro diferencial da Vivo é o pacote com múltiplas licenças. É possível adquirir pacotes de até 20 licenças, com descontos que chegam a 31%, para computadores. 

Foco em pequenas e médias empresas - Para o atendimento do segmento de pequenas e médias empresas, a Telefônica|Vivo possui uma unidade de negócios especializada, que atua no mercado há mais de dez anos com mais de cinco mil profissionais em mais de mil canais de vendas exclusivos PJ,. A unidade destaca-se pela atuação segmentada no desenvolvimento de soluções e produtos de telefonia fixa e móvel para o universo de PMEs, com produtos e ofertas customizadas para cada tipo de cliente por meio dos canais. A unidade tem mais de 1,2 milhão de clientes no País, com ampla rede de canais de vendas, oferecendo desde atendimento consultivo e personalizado até televendas, passando por lojas presenciais, canais on-line e parceiros de negócios. O amplo portfólio de soluções inclui de produtos mais simples, como linha telefônica fixa, até produtos de última geração, como banda larga via fibra óptica, serviços de cloud computing e soluções de informática de desktop a tablets. A gama de produtos conta ainda com soluções para comunicação de dados, datacenter e outsourcing de processos de TI e telecom. Com a maior cobertura de rede 3G do país, a empresa oferece também planos de banda larga móvel, serviço de conexão direta (push to talk) e serviços de conexão M2M (machine-to-machine) para rastreamento e telemetria. (Fonte: Assessoria de Comunicação da Vivo)

_______________
MERCADO DE LUXO

Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Lord, won’t you buy me?
Talvez não seja necessário apelar a Deus. O novo Classe A da Mercedes-Benz foi feito para caber em bolsos menos recheados que o dos tradicionais compradores dos carros da montadora. (LEIA MAIS)



PARA ASSINAR NOSSA NEWS, SOLICITE CADASTRO PELO redacao@i-press.biz
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
i-press.biz - Copyright © 2008 - 2012 | Todos os direitos reservados