Edição 785 | Ano IV


Tóquio / Japão
Brics buscam entrosamento

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que os países que formam o Grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) estão sendo afetados pela desaceleração da economia mundial, cujo centro ocorre nos países avançados. "Isto reduziu o ritmo de crescimento de todos. Houve uma redução muito forte das trocas comerciais. Em 2012, está havendo um dos menores crescimentos do comércio internacional, que vai avançar menos de 3%", destacou. De acordo com Mantega, os Brics vão buscar um entrosamento maior porque vão registrar expansão maior do que as que serão registradas pelas economias desenvolvidas nos próximos anos. "Embora alguns Brics, que estavam crescendo com taxas muito elevadas, terão que se contentar com taxas um pouco menores, como a China e a Índia", apontou. No caso do Brasil, o ministro ressaltou que o nível de atividade está em aceleração e voltando a níveis mais favoráveis. "O Brasil teve uma desaceleração da sua economia no primeiro semestre deste ano. Estamos acelerando o crescimento no segundo semestre e voltando aos patamares de crescimento acima de 4%", afirmou. Mantega apontou que, por causa da redução do ritmo de atividade dos países desenvolvidos e do comércio mundial, os Brics precisarão "estimular o mercado interno", a fim de depender menos da Europa e dos EUA. "Temos que estabelecer sinergia no nível financeiro. E estamos avançando um programa de pool financeiro entre nós, no sentido de criarmos um fundo que poderá colocar recursos nos países que necessitarem", destacou.
"Estamos falando de um mecanismo que os asiáticos chamam acordo de Chiang Mai; é um acordo financeiro, no qual os países grandes da região colocam recursos virtuais. Eles só serão usados se houver necessidade e será uma espécie de retaguarda financeira para os países", disse Mantega.
"Estamos avançando na constituição desse mecanismo. Todos os países estão de acordo e estamos olhando os detalhes. E o melhor momento é agora, pois os Brics não estão precisando dessa sustentação. É bom lembrar que os Brics têm as maiores reservas internacionais." De acordo com o ministro, não há uma data prevista para a entrada em vigor desse fundo, que poderá ganhar o formato de um tratado e precisará ser aprovado pelos Congressos dos países membros do Brics. "E nas próximas reuniões estaremos avançando sobre o tema", disse. "Estamos avançando também com o banco de desenvolvimento chamado Sul-Sul. Esse seria o banco dos Brics. Uma comissão está trabalhando com isso. Esse banco será importante para financiar investimentos, como infraestrutura entre os países", continuou. Segundo Mantega, os países combinaram fazer mais uma reunião no México em novembro. Por causa da tensão geopolítica entre China e Japão, provocada por uma disputa territorial relacionada a ilhas nas vizinhanças dos dois países, muitas autoridades de Pequim não viajaram para Tóquio a fim de participar da reunião do FMI. "A China estava representada. Havia um vice-presidente do Banco do Povo da China que tinha autoridade para representar. A discussão avançou bastante", relatou Mantega. (Agência Folha)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - Brasília / DF
Banco Central baixa juros para 7,25% ao ano
O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu ontem, dia 10/10, cortar a taxa básica de juros (a Selic) em 0,25 ponto percentual, indo de 7,5% para 7,25% ao ano. Isso reduz os ganhos da poupança. A decisão não foi unânime. Agora, a poupança vai render 5,08% ao ano mais a TR (5,08% é 70% da Selic, conforme determina a nova regra). Com a Selic em 7,5%, a poupança estava rendendo 5,25% ao ano mais a TR. Antes de as regras mudarem, a poupança rendia 6,17% ao ano, mais a TR.
Esta foi a menor redução dos juros em mais de um ano. Os últimos cortes têm sido de 0,5 ponto percentual, mas chegaram até a 0,75. De qualquer modo, é a menor taxa que o Brasil já teve desde a criação da Selic, em julho de 1986. Até então, o valor mais baixo tinha sido de 7,5% e estava em vigor desde 29 de agosto. Este foi o décimo corte seguido na taxa. A série de reduções começou em agosto do ano passado, quando os juros caíram de 12,5% para 12%. (Fonte: Assessoria de Comunicação do Banco Central e Agência Brasil)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE - Fechamento:

Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas fecham em queda
A maioria das Bolsas da Ásia apresentou baixa nos pregões de hoje, dia 11/10. A exceção foi Hong Kong, onde a valorização das ações de bancos chineses mais do que ofuscou a pesada realização de lucros no setor imobiliário de HK. O Hang Seng subiu 0,4% e encerrou aos 20.999,05 pontos.
- Na China, as bolsas fecharam em queda. Os investidores reagiram em linha com os demais mercados regionais, preocupados com a desaceleração econômica global e o rebaixamento do crédito da Espanha. O Xangai Composto caiu 0,8% e encerrou aos 2.102,87 pontos. O Shenzhen Composto perdeu 1,5%, aos 867,21 pontos.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou em baixa, seguindo as perdas dos mercados regionais. Também pesou no sentimento dos investidores os resultados financeiros decepcionantes de grandes empresas locais de tecnologia. O índice Taiwan Weighted caiu 1,85%, aos 7.451,72 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul também fechou no vermelho, com forte venda de estrangeiros e instituições locais, após o corte na taxa de juros do Banco da Coreia (BoK) e a série de rebaixamentos de crescimento econômico promovida pelo Bird e pelo FMI. O índice Kospi recuou 0,78%, aos 1.933,09 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, encerrou o dia em baixa, com o índice S&P/ASX recuando 0,16%, aos 4.483,53 pontos. O mercado se ressentiu dos lucros fracos nos EUA e da crise da dívida soberana da zona do euro.
- Já a Bolsa de Manila, nas Filipinas, seguiu em baixa com a contínua realização de lucros nas blue chips. O índice PSEi caiu 0,3% e fechou aos 5.353,47 pontos, com moderado volume de negociações. Foi a quinta sessão seguida de perdas.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa cai pelo segundo dia consecutivo com pessimismo mundial
A Bovespa recuou pelo segundo pregão consecutivo no pregão de ontem, dia 10/10, com investidores evitando mercados de risco, como o brasileiro, diante das preocupações com o fraco crescimento global.

- O Ibovespa fechou em queda de 0,82%, a 58.456 pontos. 
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 5,65 bilhões, abaixo da média diária do ano.

Análise 1 - As principais influências negativas para o índice foram as ações da petrolífera OGX, do grupo EBX, do empresário Eike Batista (queda de 2,95%, para R$ 5,59) e as preferenciais da siderúrgica Usiminas (forte baixa de 7,22%, para R$ 9,51).
As preferenciais da Petrobras caíram 0,45% (R$ 22,12) e as da Vale recuaram 1,19% (R$ 35,85). No sentido oposto, as construtoras limitaram a queda do Ibovespa, com investidores reagindo bem a resultados preliminares para o terceiro trimestre de empresas do setor. Gafisa subiu 3% (R$ 4,12) e PDG Realty avançou 2,03% (R$ 3,52) após a companhia anunciar a renúncia de dois diretores. O mercado aguarda a decisão do BC (Banco Central) sobre a taxa básica de juros da economia brasileira à noite. A ampla maioria do investidores aposta em um corte de 0,25 ponto percentual - para 7,25% ao ano - da Selic.

Análise 2 - Os alertas do FMI (Fundo Monetário Internacional) sobre a desaceleração econômica global continuaram a pesar nos mercados de todo o mundo, diz o estrategista Luis Gustavo Pereira, da Futura Corretora. Nesta semana, a instituição cortou sua projeção para o crescimento global e alertou autoridades americanas e europeias de que falhas na correção de seus respectivos problemas econômicos poderiam prolongar a crise.
O início da temporada de blanços corporativos nos Estados Unidos também contribuiu para o tom pessimista dos mercados, com companhias alertando para balanços fracos devido à desaceleração econômica global. "A quantidade de dinheiro destinada aos mercados de risco está um pouco limitada", diz o sócio-diretor na Título Corretora, Márcio Cardoso. "Ninguém quer tomar risco agora. Existe um grande ponto de interrogação na cabeça dos investidores".


Nova Iorque / EUA
Bolsas caem nos EUA com balanços corporativos ruins
O índice S&P 500 caiu no pregão de ontem, doa 10/10, pela quarta sessão seguida, sob o peso de notícias negativas sobre os resultados da Chevron e da Alcoa, marcando o início da temporada de balanços.

- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova Iorque, recuou 0,95%, para 13.344 pontos. 
- O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,62%, para 1.432 pontos. 
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,43%, para 3.051 pontos.

Análise - As ações da Chevron, do setor energético, caíram 4,2%, para US$ 112,45, após a companhia dizer que seus lucros no terceiro trimestre seriam "substancialmente mais baixos" do que no período de três meses anterior. Os papéis da Alcoa, por sua vez, perderam 4,6%, para US$ 8,71, depois de a empresa registrar prejuízo trimestral. A produtora de alumínio reduziu ainda suas perspectivas para a demanda global do produto, destacando a desaceleração na China.
Tanto a Chevron como a Alcoa integram o Dow Jones, e a média das blue chips teve sua maior porcentagem diária de queda desde o começo de julho. "O mercado está preocupado com o que vai acontecer com os resultados corporativos", disse o chefe de investimentos da corretora Warren Financial Service em Exton, Pensilvânia, Randy Warren.
As ações reduziram brevemente as perdas depois de o Livro Bege do Fed (banco central dos EUA) mostrar que a economia em geral tem se expandido moderadamente. O documento se baseia em informações coletadas por unidades regionais da autoridade monetária no país. 

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INDÚSTRIA

Da redação - Porto Alegre / RS
Redução dos juros não é suficiente para garantir competitividade 
“A previsão de desaceleração da economia mundial, em particular da europeia e americana, sinaliza maiores desafios para o crescimento brasileiro. O aumento da competitividade não passa apenas pela redução das taxas de juros, mas devemos avançar na modernização da legislação tributária e trabalhista, bem como elevar o nível de investimentos em infraestrutura”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller, ontem, dia 10/10, ao avaliar a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que diminuiu a Selic de 7,50% para 7,25% ao ano. O presidente da FIERGS lembrou que a indústria gaúcha acumula perda de 0,4% nos primeiros oito meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2011. Em 2012, a ociosidade nos parques fabris atingiu oito dos 15 principais setores industriais no Estado. 
(Fonte: UNICOM/Fiergs)


Da redação - São Paulo / SP
Micro e pequenas indústrias crescem só 1% desde a crise global
O desempenho das micro e pequenas indústrias paulistas tem sido fraco e a sua recuperação da crise global segue a um ritmo muito mais lento que a das empresas de mesmo porte de outros setores. É o que mostra a pesquisa (IMPI) Indicadores da Micro e Pequena Indústria divulgada ontem, dia 10/10. 
Enquanto o faturamento das MPEs paulistas cresceu 12,1% entre 2008 (início da crise) e o primeiro semestre deste ano (numa escala de 100 descontada a inflação), o faturamento real das MPEs da indústria paulista variou apenas 1% no mesmo período. s dados do primeiro semestre deste ano também mostram crescimento modesto da indústria. 
O faturamento médio geral das MPEs em São Paulo cresceu 7,6% em relação ao primeiro semestre de 2011. Já as micro e pequenas indústrias tiveram alta de 2,6%, na mesma comparação.  O diretor superintendente do Sebrae-SP Bruno Caetano atribui o resultado à baixa competitividade das pequenas indústrias diante dos produtos importados. "Os produtos importados têm oprimido o crescimento da indústria paulista", disse. Por isso, segundo ele, elas não acompanham o crescimento do consumo como os demais setores: comércio e serviços. Outro fator que, segundo ele, contribui para o desempenho modesto do setor é a falta de inovação. "Apenas 4% dos empresários pesquisados se declararam muito inovadores". 

Receita estimada - Em junho deste ano, as MPEs da indústria paulistas faturaram R$ 5,9 bilhões, apresentando um acréscimo de 2,8% (R$ 161 milhões) em relação a junho do ano anterior. No primeiro semestre de 2012, a indústria apresentou um aumento de 2,6% na comparação com o primeiro semestre de 2011, sendo responsável pela injeção de R$ 35,7 bilhões  na economia paulista. A receita média por MPE em junho deste ano foi de R$ 38,7 mil no universo estimado de 151,2 mil empresas industriais.

Contratações são incertas - Ainda segundo o estudo, o cenário é de alguma incerteza para os próximos meses, em relação à intenção de contratar. Em junho de 2012, as MPEs da indústria paulistas registraram queda de 2,3%  do pessoal ocupado ante o mesmo mês do ano anterior (baixa de 25,9 mil vagas). Ao longo do ano de 2012, o nível de pessoal ocupado nas MPEs da indústria paulista ficou abaixo do registrado em 2011 em todos os meses. Esse resultado é indício de que os proprietários de MPEs ainda estão cautelosos quanto a novas contratações. (Fonte: Sebrae/SP)

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AGROBUSINESS

Da redação - Brasília / DF
Valor Bruto da Produção de 2012 é estimado em R$ 232,5 bilhões
O Valor Bruto da Produção (VBP) das principais lavouras em 2012 está estimado em R$ 232,5 bilhões, com base em informações de setembro. Esse valor, descontada a inflação, é 2% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado. Os dados são calculados a partir dos levantamentos de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na última terça-feira (09-10).
Segundo o coordenador de Planejamento Estratégico da Assessoria de Planejamento Estratégico (AGE) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques, a combinação de preços e produção gerou resultados favoráveis para milho (29,2), algodão (23,5%), feijão (16,6%), soja (16,4%), cebola (14%) e trigo (7,3%). “Neste ano, o produto que chama atenção é o milho, pois a produção superou pela primeira vez a de soja. Isso se deve ao resultado excepcional obtido com o milho de segunda sagra”, destaca.
Do outro lado da lista, os produtos que apresentaram maior redução da produção foram laranja (-45,4%), tomate (-45,4%), batata-inglesa (-32,8%), mandioca (-13,6%) e uva (-12,2%) e arroz (-8,6%). De acordo com Gasques, os resultados deste foram influenciados pelas secas ocorridas nas regiões Sul, onde as lavouras de milho e soja foram afetadas, e Nordeste, com safras de feijão e milho prejudicadas pela seca.

Resultados regionais - O Sudeste e o Sul foram as únicas regiões com redução no valor de produção, com registro -6,9% e -3,1%, respectivamente. “No Sudeste a maior queda do valor ocorreu em São Paulo e deve-se à acentuada queda de preços da laranja. Já no Sul, o desempenho do Rio Grande do Sul foi afetado pela seca”, explica Gasques. O VBP do Centro-Oeste cresceu 30,9, com bom resultado em toda a região puxado pela produção e preço de milho e soja. O Nordeste aumentou 15,5%, enquanto o Norte registrou resultado positivo de 7,6%, comparado a 2011.
(Fonte: Assessoria de Comunicação do Mapa)

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SETOR AUTOMOTIVO

São Paulo / SP
Toyota do Brasil decide até 2.ª sobre possível recall
A Toyota do Brasil informou ontem, dia 10/10, que terá uma posição oficial até a próxima segunda-feira, dia 15/10, sobre se carros incluídos no recall mundial da companhia foram vendidos no País e se terão de passar pelo mesmo procedimento aqui. Nesta quarta-feira, a Toyota Motor informou que fará um recall de 7,43 milhões de carros fabricados entre julho de 2005 e maio de 2010 dos modelos Camry, Corolla e RAV4 SUV por causa do risco de incêndio no interruptor de controle elétrico das janelas.
Apesar de a companhia informar que estes automóveis foram vendidos no Japão, América do Norte, Europa, China, Oriente Médio e Oceania, é possível que alguns deles possam ter sido enviados ao Brasil. Dos envolvidos no recall mundial, o Corolla tem produção no País e estaria fora do procedimento. De acordo com a assessoria da Toyota, um comunicado será divulgado para informar se haverá ou não a necessidade do recall dos demais no Brasil.
(Agência Estado)

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SERVIÇOS e VAREJO

São Paulo / SP
Pão de Açúcar tem alta de 8,7% em vendas brutas
O Grupo Pão de Açúcar registrou vendas brutas de R$ 13,7 bilhões no terceiro trimestre deste ano, incluindo todos os formatos e negócios operados pela empresa, o que representa crescimento de 8,7% sobre igual trimestre de 2011. De julho a setembro, o faturamento líquido totalizou R$ 12,155 bilhões, expansão de 9,7%. Em nota, a companhia destaca que a expansão foi decorrente principalmente da performance das bandeiras Assaí, Minimercado Extra e Ponto Frio. No conceito "mesmas lojas" (abertas há pelo menos um ano), houve aumento de 7,1% em relação ao mesmo período de 2011. A companhia informa também que as vendas líquidas somaram R$ 1 2,155 bilhões, alta de 9,7%% na mesma comparação. No ano, o faturamento líquido atingiu R$ 36,340 bilhões, avanço de 9,4%. (Agência Estado)

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - São Paulo / SP
Exportações brasileiras de TI crescem 11% em 2011
O Brasil movimentou 2,6 bilhões de dólares com exportações de TI em 2011, com crescimento de 11% em comparação com os negócios gerados no exercício anterior. A receita prevista para 2012 é de 3 bilhões de dólares, com aumento de cerca de 15% sobre os volumes do ano passado. Para 2022, a meta da indústria é de um faturamento da ordem de 20 bilhões de dólares.
Os dados constam de estudo realizado pela IDC, contratado pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), que acaba de ser divulgado.
Esse valor soma exportações e operações internacionais de companhias nacionais. Apesar e crescimento dos negócios, o mercado externo representa apenas 2,3% do faturamento total do setor que foi de 112 bilhões de dólares.
A pesquisa analisou o mercado externo de TI em quatro categorias: modelo de operação; verticais; região demandante; e tipo de serviço. Na primeira, as empresas nacionais responderam por apenas 10% dos serviços exportados em 2011. Já a segmentação por vertical mostra que os setores de TI, manufatura e finanças são os maiores compradores de serviços offshore do Brasil, com 67% da demanda.

Destinos das exportações - Os EUA possuem alta representatividade no mercado externo de TI do Brasil, respondendo por 81% dos contratos de serviços. A segmentação por região demandante reflete as estratégias de exportação de TI adotadas historicamente no Brasil e a relevância das empresas multinacionais americanas instaladas no País. Nós ainda podemos intensificar nossas exportações para a Europa, América Latina e Oriente Médio, com soluções segmentadas em áreas de excelência, como petróleo e gás, serviços financeiros e agricultura”, afirma Antonio Gil, Presidente da Brasscom. Do ponto de vista dos serviços exportados, 76% são relacionados ao desenvolvimento e manutenção de software e à integração de sistemas. O Brasil está bem posicionado em metodologias de desenvolvimento ágil, uma das principais tendências em desenvolvimento de software.


Da redação - Brasília / DF
Exportações do agronegócio para os EUA aumentaram 17%
As exportações do agronegócio para os EUA aumentaram 17% no terceiro trimestre de 2012 em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a US$ 2,107 bilhões. Entre as principais vendas, o milho em grãos se destacou pelo recorde alcançado. Os embarques do cereal em grãos atingiram 106,6 mil toneladas ou US$ 27,3 milhões de julho a setembro deste ano. Para efeito comparativo, se forem somadas as comercializações desse produto entre janeiro de 1997 e dezembro de 2011, o volume total destinado aos EUA foi de pouco mais de duas mil toneladas ou US$ 215,9 mil - valor 126 vezes inferior ao resultado dos últimos três meses.
O complexo sucroalcooleiro alcançou US$ 702,2 milhões e foi o principal segmento exportado aos norte-americanos, seguido pelos produtos florestais (US$ 451,3 milhões), café (US$ 302,3 milhões), fumo (US$ 133,8 milhões), sucos (US$ 119,2 milhões), couros (US$ 107,3 milhões), frutas (US$ 45,7 milhões), carnes (US$ 40,6 milhões) e cereais (US$ 37,07 milhões).
Os dados são do Sistema de Estatísticas de Comercio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Acumulado - No comparativo de janeiro a setembro, a elevação foi de 3%, passando de US$ 4,645 bilhões em 2011 para US$ 4,799 bilhões este ano. O complexo sucroalcooleiro, apesar de não ter sido o maior em valor no período, foi o que apresentou a maior alta, passando de US$ 456,9 milhões no ano passado para US$ 1,021 bilhão em 2012. (Fonte: Assessoria de Comunicação do Mapa)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP
Good Technology investe US$ 2 milhões em operação no Brasil
O crescimento da telefonia móvel no Brasil e as projeções de que o País venderá 50 milhões de smartphones até 2016, segundo a Frost & Sullivan, estimularam a norte-americana Good Technology a investir no mercado local. A produtora de software acaba de fechar uma parceria com a Cipher, empresa nacional especializada em soluções de segurança da informação. 
Pelo acordo, Cipher vai comercializar no mercado brasileiro a linha de software de segurança da Good Technology que são Good Dynamics e Good Enterprise. Como parte da aliança, a companhia está investindo 2 milhões de dólares para expandir sua operação local e estima conquistar 50 clientes no Brasil até o final de 2012. 
A produtora de software abriu um escritório no Brasil no começo do ano e mantém parceria também com outra empresa brasileira, que é a Navita, fornecedora de soluções para mobilidade. Durante visita ao Brasil na semana passada, Brian Carr, vice-presidente mundial de vendas da Good Technology, informou que a companhia já assinou cerca de cinco contratos no País. O primeiro deles foi firmado com o banco Itaú BBA, que passará a usar o software da empresa em seus dispositivos móveis para garantir a segurança dos dados corporativos, acessados pelos smartphones pessoais dos funcionários.
Carr observa que o chamado Bring Your Own Device (BYOD), que permite que funcionários utilizem dispositivos pessoais no trabalho, é uma tendência nas organizações. Porém, observa que um dos maiores desafios das companhias é garantir a segurança de dados confidenciais acessados por esses aparelhos. 
“Nosso software funciona como um container, que fecha aplicações de negócios como os de ERP [sistema de gestão empresarial] para evitar que dados da empresa sejam sincronizados com iTunes, por exemplo”, afirma Carr. A solução da companhia isola as aplicações corporativas das pessoais e gerencia o cumprimento das políticas de segurança. 
Segundo o executivo, ao BYOD oferece oportunidades para as companhias reduzirem custos da TI, mas aumenta os riscos de segurança. A Good Technology espera apoiar as organizações nessa iniciativa com o fornecimento de seu software de proteção compatível com as plataformas iPhone, iPad, e smartphones com Android e Windows Phone.
Para Eduardo Scampini Bouças, CEO e sócio da Cipher, a parceria de distribuição com a Good Technology abre novas oportunidades para ampliação dos negócios da empresa no Brasil e em outros mercados da América Latina, onde a companhia atua. A empresa pretende levar a solução da companhia norte-americana para México, Colômbia, Chile e Peru.
Segundo o executivo, a empresa está montando uma estrutura de suporte com atendimento em inglês, português e espanhol para atender os clientes da nova solução. Hoje a empresa, que tem 15% de seu capital controlado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), emprega 300 funcionários globalmente, sendo que 200 atuam no Brasil. No ano passado a companhia faturou 38,1 milhões de reais e estima fechar 2012 com movimento de 45 milhões de reais, com crescimento de aproximadamente 20%. (Fonte: ComputerWorld)


Da redação - São Paulo / SP
Portal developerWorks da IBM ultrapassa a marca de 8 milhões de usuários no mundo em 2012 
Desenvolvido pela IBM, o developerWorks, portal que permite acesso gratuito ao conteúdo direcionado aos profissionais da área de TI, já conta com mais de 30 mil downloads de produtos IBM só no Brasil. No mundo, acaba de atingir a marca de 8 milhões de usuários. Desde tutoriais até artigos, os participantes podem utilizar o conteúdo disponível e participar de fóruns e debates, além de compartilhar experiências e adquirir novas informações a respeito da profissão. 
Com uma média de 100 mil acessos por mês no país, o portal que sempre aborda e atualiza os temas de acordo com o interesse do público, conta também com uma biblioteca técnica para consultas de dados e informações diversas na área de TI. “Desenvolvemos um trabalho constante na atualização e pesquisa de assuntos interessantes para os nossos usuários. Nosso objetivo é continuar colaborando com a capacitação de profissionais do mercado de tecnologia”, afirma Ricardo Mansano, gerente do Centro de Inovações da IBM Brasil. Além das tecnologias da IBM, o portal também dá suporte a temas como Linux, Tecnologia Java, Software Livre, entre outros. Para conhecer basta acessar:  https://www.ibm.com/developerworks/br/

(Fonte: Assessoria de Imprensa IBM - In Press Brodeur) 


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ENERGIA

Brasília / DF
Cade aprova compra de eólicas no Ceará pela Vale
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, com restrições, a compra pela Vale de seis centrais eólicas que compõem o Complexo Santo Inácio de Icapuí, no Ceará, que pertenciam à SN Power Energia do Brasil. O órgão antitruste exigiu a retirada da cláusula de exclusividade desse contrato. Além disso, o Cade entendeu que o caso se tratava de duas operações distintas e, por isso, impôs uma multa de valor confidencial - próximo de R$ 500 mil - pela não notificação de parte do negócio, além do recolhimento da taxa processual de R$ 45 mil correspondente a esse segundo processo. (Agência Estado)

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MERCADO DE LUXO

São Paulo / SP
Osklen será marca mundial de luxo da Alpargatas
A dona das Havaianas, Alpargatas, anunciou ontem a tarde, dia 10/10, um acordo para a compra de 30% da marca Osklen por R$ 67,5 milhões.
(LEIA NA ÍNTEGRA)

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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO

Da redação - São Paulo / SP
Brasileiros aceitam publicidade no celular em troca de Wi-Fi gratuito
Estudo divulgado ontem, dia 10/10, pela Cisco, no Futurecom2012,  revela que o Wi-Fi é o meio preferencial para a conexão móvel à internet, mesmo em smartphones. Embora a residência seja o lugar em que os dispositivos móveis são mais conectados à internet, o consumidor deseja ter acesso Wi-Fi em todos os locais onde vai. Quase metade dos entrevistados aceitaria receber publicidade em troca de acesso gratuito. Em relação ao 3G, o Wi-Fi é considerado mais veloz por 71% dos brasileiros. Menor custo e melhor performance para aplicações através do Wi-Fi foram atributos destacados por 61% dos pesquisados. Já 53% acredita que o padrão seja mais confiável e mais fácil de usar. O estudo “O que os consumidores querem do Wi-Fi” , realizado com 650 consumidores de banda larga a partir de 18 anos de idade, no mês de maio, traçou o comportamento, necessidades e nível de interesse dos usuários, assim como as oportunidades para as operadoras neste mercado.  A pesquisa também foi realizada no Canadá, Reino Unido, México e EUA. 

Veja os principais destaques: 
- A maioria dos usuários conecta seus dispositivos via Wi-Fi de algum ponto em algum momento, incluindo 80% daqueles que se conectam à internet por smartphones 
- 78% dos usuários de laptops, 75% de tablets e 57% de smartphones preferem  a conexão via Wi-Fi 
- Oferecer acesso gratuito a uma rede de hotspots Wi-Fi é uma forma importante para o provedor de banda larga manter o cliente. Para 83% dos entrevistados, é "extremamente ou muito importante" que a operadora de banda larga ofereça tal serviço, sendo que 69% muito provavelmente mudariam de provedor para ter acesso Wi-Fi gratuito
- 52% dos entrevistados gostariam de ter acesso Wi-Fi em qualquer lugar. Há grande interesse pela disponibilidade em espaços públicos abertos, como praças e parques, apontados por 37% dos pesquisados; e ruas e rodovias, por 33%
- 45% dos consumidores aceitariam receber publicidade em seus dispositivos móveis em troca de acesso livre à rede Wi-Fi, sendo que apenas 7% não aceitariam de forma alguma
- Os usuários gostariam de novos serviços baseados em Wi-Fi que melhorem a experiência de varejo, ofereçam roaming nacional e internacional entre redes Wi-Fi e acesso seguro a conteúdo remoto 
- Os resultados da pesquisa indicam que podemos estar próximos de uma "Nova Mobilidade" em que Wi-Fi e redes móveis estarão perfeitamente integradas e indistinguíveis para o usuário de dados móveis. Mais de 80% dos consumidores estão interessados em uma proposta de serviço que permita a conexão de dados transparente, com volume de tráfego ilimitado, via redes de acesso móvel celular e Wi-Fi integradas e com grande cobertura, por uma taxa fixa mensal.

Para o diretor de estratégia para Operadoras do Cisco IBSG no Brasil, Luiz Lima, a pesquisa confirma a relevância estratégica que o Wi-Fi pode ter para as operadoras. “O Wi-Fi representa uma grande oportunidade para provedores de banda larga fixa fidelizarem seus clientes e ganharem receitas adicionais. Para operadoras móveis, além do diferencial competitivo, o Wi-Fi se apresenta como uma excelente alternativa para o escoamento de uma parcela do crescente tráfego de dados, o chamado Wi-Fi offload”, destaca. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Cisco)


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AGENDA i-press.biz

Da redação - Porto Alegre / RS
Empresas estão mais atentas aos ambientes corporativos saudáveis 
O I Congresso Estadual sobre saúde e trabalho, que se realiza de 18 a 20 de outubro, durante as comemorações da Semana do Médico, o Centro de Eventos da Associação Médica do Rio Grande do Sul – AMRIGS será palco de um dos temas mais importantes da atualidade,  a mola propulsora da economia e dos negócios mundo globalizado: o capital humano. O encontro pretende exaltar importância da  saúde e da qualidade de vida na organizações e seus impactos nos resultados destas.
Embora a Saúde do Trabalhador não seja uma preocupação recente, cada vez mais as organizações constatam e sentem, na prática, a relevância das pessoas por resultados. A máxima, entre as visões mais modernas dos gestores mais atentos é a de que “quem não agregar valor ao seu trabalho compromete o desempenho a empresa e do negócio”, destaca Cássio Mattos, Coordenador Técnico do evento. E complementa: “o número de mortes em acidentes de trabalho no Brasil é assustador e um paradoxo quando se fala em diferenciação na gestão das empresas”. 
Ainda, os acidentes de trabalho com indenizações por danos morais são de alto impacto no caixa das empresas e o stress por pressão em busca de competitividade são as causas mais frequentes de pedidos de demissão por parte de empregados em busca de melhor qualidade de vida ou para não sofrer assedio moral em nome da competitividade.
“Empresas perdem milhares de reais por ano pelo absenteísmo gerado por acidentes de trabalho, por doenças profissionais ou pela forma como são tratados por seus superiores ocasionando o que podemos chamar ruptura do contrato psicológico (perda de identidade ou comprometimento) dos profissionais com os projetos das empresas onde atuam”, aponta Mattos.
Serão três dias de imersão em temas que irão abordar aspectos comportamentais nos ambientes de trabalho, tais como: perigos das drogas no ambiente de trabalho, ambientes físicos inseguros, atos inseguros pelos profissionais, pressão por resultados e outros mais de cunho legal os quais envolvem gestão de custos, contencioso trabalhista e etc. também haverá espaço para conteúdos os mais abrangentes que irão discutir os caminhos para a sustentabilidade profissional e estratégias de RH para humanização dos ambientes de trabalho.  Dois destaques figuram nos pontos altos do Congresso: a palestra magna de abertura, sobre “Saúde Emocional e Alta Competitividade”, e a de encerramento, o verdadeiro escopo do encontro: Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho são possíveis e para abrilhantar o conteúdo traremos. Eugenio Mussak e Içami Tiba expoentes como consultores para ambientes corporativos. 
(Fonte: Assessoria de Comunicação AMRIGS e Bado Comunicação & Marketing)





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