Edição 773 | Ano IV


São Paulo / SP
Brasileiros já pagaram R$ 1,1 trilhão em tributos neste ano

Desde o primeiro dia de 2012 até esta ontem, dia 24/9, os brasileiros já desembolsaram R$ 1,1 trilhão com o pagamento de tributos federais, estaduais e municipais, de acordo com dados do Impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo). Com o total arrecadado, é possível pagar mais de 1,767 bilhão de salários mínimos ou fornecer medicamentos para todos os brasileiros por mais de 425 mil meses. O dinheiro ainda permite comprar mais de 40 milhões de carros populares, mais de 915 milhões de notebooks e mais de 999 milhões de geladeiras simples. Ainda seria possível construir mais de 31,4 milhões de casas populares de 40 metros quadrados, quase 79 milhões de salas de aula equipadas, mais de 3,8 milhões de postos de saúde equipados ou mais de 68 milhões de postos policiais. Além disso, poderiam ser construídos mais de 11,9 milhões de quilômetros de redes de esgotos e serem pagas mais de 7,8 bilhões de Bolsas Família, considerando o benefício no valor de R$ 70, e plantar mais de 219 bilhões de árvores.

Impostômetro - O painel do Impostômetro foi inaugurado em 20 de abril de 2005 e está instalado no prédio da sede da ACSP. Também pela internet qualquer cidadão pode acompanhar o total de impostos pagos pelos brasileiros aos governos federal, estadual e municipal, de acordo com os Estados e municípios. O sistema informa ainda o total de impostos pagos desde janeiro do ano 2000 e faz estimativas de quanto será pago até a data escolhida pelo usuário.


Rio de Janeiro / RJ
Fusões e aquisições em mineração recuam 31% no 1 semestre
Os negócios de fusões e aquisições no setor de mineração encolheram 31% no primeiro semestre deste ano, aponta pesquisa global da PricewaterCoopers recém-concluída e disponível no site da consultoria. O número de transações diminuiu de 1.371 nos seis primeiros meses de 2011 para 940 no mesmo período deste ano, com impacto das incertezas da economia global com a crise europeia e o menor crescimento da China. "As incertezas com a economia mundial, com mercados muito voláteis e aversão às bolsas, geraram um impacto nestas transações, mas isso deve se reverter em breve, com a percepção de que a demanda existente por metais e minério é grande... isso não muda no médio prazo", afirmou à Reuters o sócio da PwC, André Castello Branco, a poucas horas de apresentar uma palestra sobre o tema em evento da consultoria no Rio de Janeiro.
Graças à operação entre Glencore e Xtrata, anunciada em fevereiro, o valor total das negociações para o primeiro semestre alcançou US$ 79 bilhões, ante US$ 71 bilhões do mesmo período de 2011, informou a consultoria. Negócios com atividades de ouro lideraram o ranking de fusões e aquisições no primeiro semestre, reestabelecendo sua primeira posição ante outros produtos, como cobre e carvão. A pesquisa também destaca negócios com ativos de terras-raras, importante matéria-prima usada na produção de eletrodomésticos e combustíveis, cuja extração atualmente é bastante concentrada na China. O Canadá liderou as operações de fusões e aquisições no primeiro semestre, excluindo a megaoperação entre Xtrata e Glencore. A China é a segunda maior negociante no setor de mineração, mostra a pesquisa. Uma outra pesquisa divulgada em julho pela consultoria, mostra que investimentos no setor em todo o mundo neste ano devem chegar a US$ 140 bilhões, segundo sua assessoria de imprensa. (Agência Reuters)

_______________________
INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
Custo da construção desacelera alta para 0,21% em setembro
O Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M) subiu 0,21% em setembro, abaixo da alta de 0,32% registrada em agosto, informou hoje, dia 25/9, a Fundação Getulio Vargas (FGV). No ano, o índice acumula alta de 6,43% e nos últimos 12 meses, de 7,55%. O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,42%, ante 0,36% no mês anterior. Já o índice referente a Mão de Obra teve variação zero, contra alta de 0,28% em agosto. Segundo a FGV, "isso ocorreu porque nenhuma das sete capitais tem a data base para reajuste salarial neste período". O INCC-M é um dos três componentes que entram no cálculo do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M)e é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. Os demais componentes são o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) e o Índice de Preços ao Consumidor (IPC). (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


Da redação - São Paulo / SP
Confiança do Consumidor registra alta em setembro
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas avançou 1,4% entre agosto e setembro de 2012, ao passar de 120,4 para 122,1 pontos. Após quatro meses em queda, a alta, no entanto, ainda não foi suficiente para alterar a tendência negativa do indicador medido em médias móveis trimestrais. A maior contribuição para a alta do ICC veio da melhora na percepção atual e das perspectivas futuras para o estado geral da economia. Entre agosto e setembro, o Índice da Situação Atual (ISA) cresceu 2,2%, ao passar de 133,5 para 136,4 pontos e o Índice de Expectativas (IE)elevou-se 1,8%, de 113,0 para 115,0 pontos.
A melhora do indicador que mede a satisfação dos consumidores em relação à situação econômica local, embora modesta em termos quantitativos, interrompeu uma sequência de quatro quedas consecutivas:  com o avanço de 2,2% em setembro, o indicador passou de 101,0 para 103,2 pontos. A proporção de consumidores que avaliam a situação atual como boa aumentou de 23,9%, em agosto, para 24,5% em setembro; a dos que a julgar ruim diminuiu de 22,9% para 21,3% no mesmo período.
As expectativas para a economia nos próximos meses também melhoraram. O indicador que mede o grau de otimismo com a situação econômica futura subiu  4,2%, ao passar de 116,7 para 121,6 pontos, o melhor resultado desde maio deste ano (124,4 pontos). A parcela de consumidores que projetam melhora passou de 32,5% para 35,3%; a dos que preveem  piora  diminuiu de 15,8% para 13,7%. A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base numa amostra com mais de 2.000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de setembro de 2012 foi realizada entre os dias 31 de agosto e 19 de setembro. A próxima divulgação de resultados da Sondagem do Consumidor ocorrerá em 25 de outubro de 2012.

___________________
MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE - Fechamento:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham em queda
A maioria dos mercados asiáticos fechou em baixa nos pregões de hoje, dia 25/9. Uma das exceções foi a Bolsa de Hong Kong, que terminou estável. 
Os investidores lutaram para encontrar uma direção em meio às preocupações de novo enfraquecimento econômico na China. 
- O Hang Seng encerrou aos 20.698,68 pontos. Na China, as Bolsas tiveram queda. A baixa nos preços das commodities afetou as ações das mineradoras de carvão e das companhias de metais. O Xangai Composto perdeu 0,2% e encerrou aos 2.029,29 pontos. O Shenzhen Composto caiu 0,6%, aos 835,51 pontos.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou em baixa, com o índice do sentimento das empresas em declínio na Alemanha, ao que se somou o recuo das parceiras da Apple com a perda de entusiasmo após o primeiro fim de semana de vendas do iPhone5. O índice Taiwan Weighted caiu 0,44%, aos 7.734,13 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul terminou o pregão em baixa, com a venda de ações domésticas por investidores estrangeiros, caracterizando o segundo dia consecutivo de realização de lucros. Apesar disso, as compras dos investidores institucionais não deixaram o índice despencar. O Kospi recuou 0,60%, aos 1.991,41 pontos.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney também fechou em queda, influenciada pelas ações no exterior e pela reação negativa do mercado de commodities após dados ruins sobre o sentimento das empresas na Alemanha. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,29%, aos 4.372,86 pontos.
- Já a Bolsa de Manila, nas Filipinas, encerrou estável, com os investidores consolidando os resultados na ausência de grandes acontecimentos. O índice PSEi fechou aos 5.325,17 pontos, com fraco volume de negociações.


ONTEM - Fechamento Bovespa, NY e Bolsas Europeias

São Paulo / SP
Ibovespa descola do exterior e inicia semana em alta
A Bovespa fechou os negócios de ontem, dia 24/9, em alta, na contramão dos mercados externos, com investidores voltando às compras após o recuo acumulado 
pelo principal índice brasileiro de ações na semana passada.
- O Ibovespa subiu 0,96%, a 61.909 pontos, depois de ter registrado baixa de 1,3% nos cinco pregões anteriores. Esta sessão foi volátil, com 
o índice oscilando entre queda de 0,4 por cento e alta de 1,0%.

- O giro financeiro da bolsa foi de R$ 18,49 bilhões, inflado pela Oferta Pública de Aquisição (OPA) de ações da Redecard pelo Itaú Unibanco, que movimentou R$ 10,46 bilhões de reais ontem.

Análise - "Depois de todos os estímulos monetários, o mercado está seguindo numa tendência um pouco mais positiva, o quadro mudou para melhor", disse Álvaro Bandeira, sócio na Órama Investimentos no Rio de Janeiro. "Ainda vamos ver volatilidade na bolsa, mas a tendência é de alta." A petroleira OGX, do grupo de Eike Batista, subiu 5,07%, a R$ 6,63, e foi a principal influência de alta para o Ibovespa. No mesmo sentido, a preferencial da Petrobras terminou o dia com alta de 1,15%, a R$ 22,96.
Ainda no setor de petróleo, as ações da HRT, que não fazem parte do Ibovespa, saltaram 9,7% na sessão, a R$ 4,75. Segundo analistas do HSBC, 
o papel está sendo negociado abaixo do caixa e a empresa tem fortes catalisadores no curto prazo, como redução nos investimentos e possíveis mudanças na administração.
No setor de mineração, a preferencial da Vale subiu 0,38%, a R$ 36,84, conseguindo se recuperar apesar da pressão da queda dos preços de minério de ferro na China.
Limitando os ganhos do Ibovespa, aparecem as ações preferenciais da siderúrgica Usiminas, com queda de 3,12%, a R$ 11,18, e da Cielo, que caiu 3,45%, a R$ 57,45. Com a saída da Redecard da Bovespa - a partir de terça-feira, a participação do papel no Ibovespa será distribuída proporcionalmente entre as demais ações -, Cielo passa a ser a única operadora de cartões listada em bolsa.


Nova Iorque / EUA
Wall Street fecha em queda
A Bolsa de Nova Iorque fechou o pregão de ontem, dia 24/9, em queda, em um dia marcado por incertezas quanto a Zona Euro e por recuos de papeis de empresas da área de tecnologia. 
- O Dow Jones cedeu 0,15%, para 13.558,92 unidades.
- O termômetro da tecnologia, Nasdaq, caiu 0,60%, para 3.160,78 unidades.
- Já o índice ampliado Standard and Poor's 500 cedeu 0,22% (-3,26 pontos), para 1.456,89 unidades.

Análise 1 - Os analistas da Charles Schwab destacaram que os preços foram afetados pelo "mal-estar" sobre a situação na Europa. A queda pelo quinto mês consecutivo do índice de confiança dos empresários alemães, somada aos "novos temores sobre o déficit grego e à incerteza sobre um possível programa de resgate para a Espanha", afetaram o ânimo dos operadores, disseram. "A falta de um acordo sobre a implementação de uma união bancária na região", após uma reunião entre a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, também afetou aos mercados, explicaram os analistas da Wells Fargo.

Análise 2 - Wall Street também foi afetada pela queda dos títulos da Apple (-1,33%, a 690,79 dólares), que anunciou a venda de cinco milhões de unidades de seu novo iPhone 5 neste final de semana. "As expectativas eram muito mais altas", disse Michael James, da Wedbush Morgan Securities. Dado o peso da empresa no índice tecnológico, o título afetou todo o Nasdaq para baixo. No mercado obrigatório, cujos rendimentos (juros pagos pelo emissor) evoluem em sentido contrário aos preços, o rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos caiu a 1,718%, contra 1,760% na véspera. Já os títulos a 30 anos ficaram a 2,905%, contra 2,956%.


Londres / Inglaterra
Bolsas da Europa têm queda, com Grécia e Alemanha
As bolsas europeias fecharam em queda os pregões de ontem, dia 24/9, influenciadas por preocupações com a difícil situação da Grécia e Espanha e por um indicador decepcionante da Alemanha, a maior e mais dinâmica economia da problemática zona do euro. 
- O índice Stoxx Europe 600 encerrou o dia com baixa de 0,4%, aos 274,70 pontos.
- Na capital grega, o índice ASE acabou recuando 2,8% nesta segunda-feira, encerrando aos 754,48 pontos. Já o índice de confiança das empresas da Alemanha, do instituto IFO, frustrou os analistas ao cair pelo quinto mês consecutivo em setembro. A interpretação foi que as medidas de estímulos anunciadas na Europa e EUA possam não ser suficientes para sustentar a recuperação da economia global. Outro dado desanimador de hoje foi o índice nacional de atividade do Federal Reserve de Chicago, que em agosto continuou indicando contração, pelo sexto mês seguido. 
- Em Madri, a bolsa espanhola registrou perda de 1,12%, com o índice Ibex 35 encerrando a segunda-feira a 8.138,40 pontos. No setor financeiro, Santander e BBVA tiveram quedas respectivas de 1,3% e 1,2%.
Também pesaram nas praças europeias notícias sobre as crescentes divergências entre a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, François Hollande, em relação ao cronograma para a implementação de uma proposta de união bancária na zona do euro. Merkel, que se reuniu com Hollande no sábado, sugeriu que a "qualidade" é mais importante do que a velocidade.
- Em Londres, o índice FTSE 100 caiu 0,24% e terminou aos 5.838,84 pontos, mas ficou distante da mínima do dia. As mineradoras ajudaram a pressionar o mercado inglês, com Eurasian Natural Resources e Evraz perdendo 4% e 3,8%, respectivamente. Já a Anglo American recuou 2,6% após ser rebaixada pelo Citigroup por causa de disputas trabalhistas na África do Sul.
- O índice CAC 40, de Paris, encerrou a sessão aos 3.497,22 pontos, 0,95% abaixo do nível de sexta-feira. Entre os destaques de baixa, estiveram a 
ArcelorMittal (-2,3%), Crédit Agricole (-2,4%) e BNP Paribas (-1,5%).
- Na Bolsa de Frankfurt, Commerzbank e Deutsche Bank caíram 3,7% e 0,9%, respectivamente. Com isso, o índice Dax perdeu 0,52% e fechou aos 7.413,16 pontos. 
- Em Milão, o índice FTSE MIB teve baixa de 0,78%, terminando aos 15.867,07 pontos.
- O mercado português apresentou perda de 1,34%, com o índice PSI 20 fechando a 5.355,39 pontos.

Análise - Segundo Morten Kongshaug, estrategista-chefe do Danske Bank, a Grécia voltou à lista de fatores que alimentam a aversão ao risco após a revista alemã Der Spiegel publicar no fim de semana que Atenas precisará cobrir um rombo de 20 bilhões de euros em seu orçamento para cumprir as condições impostas por credores internacionais. Em comunicado, o Ministério das Finanças grego desmentiu a reportagem e afirmou que o déficit orçamentário do país está calculado em 13,5 bilhões de euros e que esse valor, após acordo com os credores, será coberto por 11,5 bilhões de euros em cortes de gastos e 2 bilhões de euros em receitas. Além disso, persistem as incertezas sobre a disposição da Espanha de pedir um pacote de ajuda integral, o que abriria as portas para o Banco Central Europeu (BCE) retomar compras de títulos soberanos espanhóis e reduzir os custos de financiamento de Madri. "O BCE deixou sua condição bem clara - o banco não vai comprar bônus se não receber pedido de ajuda", comentou Kongshaug.

__________________
MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Itaú tem sucesso e paga R$ 10,5 bilhões para tirar Redecard da bolsa
O Itaú Unibanco assumiu o controle da empresa de meios de pagamento Redecard em uma oferta de ontem, dia 24/9, protegendo uma importante fonte de receitas no maior banco privado do Brasil do impacto das taxas de juros mais baixas e desaceleração no crescimento do crédito.
Os acionistas minoritários, que detinham 49,9% da Redecard, venderam quase 299 milhões de ações na oferta, informou a BM&FBovespa em um comunicado. O Itaú irá pagar R$ 10,46 bilhões, tornando a transação a maior compra feita no Brasil neste ano. A compra da Redecard irá ajudar a impulsionar um segmento que responde por 7% do lucro anual do Itaú e é uma importante fonte de receitas de serviços. Além de ser capaz de oferecer serviços bancários e serviços integrados de processamento de cartão para os varejistas, o Itaú vai usar a Redecard para obter participação de mercado de concorrentes em um setor de US$ 400 bilhões, segundo analistas. "O acordo faz sentido para ambos - para o modelo Itaú de negócios e para a posição competitiva da Redecard", disse Francisco Kops, analista da JSafra Corretora. O Itaú tinha planejado tirar a Redecard da bolsa se a compra fosse bem sucedida. A aquisição deixa a Cielo, a maior empresa de meios de pagamento do Brasil, como a única empresa do setor listada no Brasil. (Agência Reuters)

_____________
AGROBUSINESS

Da redação - São Paulo / SP
John Deere recebe Prêmio Lide Agronegócios 2012
O presidente da John Deere Brasil, Paulo Herrmann, recebeu, na última sexta-feira, dia 21/9, o Prêmio Lide Agronegócios 2012. A empresa foi premiada na 
categoria Tratores, pelo seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e pelo uso das mais modernas e inovadoras ferramentas de tecnologia e gestão. “É uma honra para a John Deere estar no time das empresas mais sustentáveis do setor. Nosso compromisso é continuar investindo em tecnologia para oferecer as melhores soluções à comunidade  e ao agricultor brasileiro. A John Deere está presente em todas as etapas da produção agrícola, dando apoio a produtores de pequeno, médio e grande porte”, diz Paulo Herrmann. A cerimônia de premiação aconteceu durante o Fórum Nacional de Agronegócios, em Campinas/SP. O evento reuniu 200 presidentes e dirigentes das mais importantes empresas do setor no país para debater os Novos Rumos do Agronegócio Sustentável no Brasil. (Fonte: Assessoria de Imprensa da John Deere - CDI Comunicação Corporativa) 

_________________
SETOR AUTOMOTIVO

Paris / França
Indústria de carros do Brasil passou a ser mais inovadora
O dinamismo dos grandes países emergentes (China, Índia, Brasil) muitas vezes foi explicado por suas características próprias: alta taxa de poupança e de investimento, baixo custo da mão de obra, forte investimento no ensino, Estado forte, entre outras. Um relatório recente do Institute of Development Studies (IDS), da Universidade de Sussex, no Reino Unido, traz um esclarecimento mais completo sobre o deslocamento da inovação na direção dos grandes países emergentes, observando, por exemplo, a indústria automobilística em São Paulo, no Brasil.
Nesse estudo de fevereiro de 2012, chamado "Shifts in Innovation Power to Brazil and India: Insights from the Auto and Software Industries" ("Transferência do Poder de Inovação para o Brasil e a Índia: Constatações a partir das Indústrias Automobilística e de Software"), Rasmus Lema, Ruy Quadros e Hubert Schmitz mostram que a transição da "produção" (que usa e adapta o estoque de conhecimentos existentes) para "a inovação" (que cria novos conhecimentos e os transforma em capacidade produtiva) embarcou definitivamente na indústria automotiva, o que permanecia controverso em estudos mais antigos.
Essa mudança se deve muito àquilo que os autores chamam de "organização da decomposição internacional da inovação", um pouco como se fala da globalização dos processos de produção.
Longe de corresponder à visão simplista de uma "guerra econômica" entre novas e antigas potências, a análise documenta a imbricação internacional das cadeias de valor. A indústria automobilística, cuja integração global é uma realidade, é um caso exemplar. No Brasil, por exemplo, os fabricantes locais de autopeças interagem com as filiais de grupos automobilísticos multinacionais. A inovação se desloca primeiro dentro desses grupos para suas filiais locais, e depois sua dinâmica é transferida para os fornecedores locais independentes. Estes se tornam "codesenvolvedores" de novos produtos, serviços ou processos, tão logo tenham feito os investimentos necessários, sobretudo em capital humano.

Obsolescência do modo de pensar - As firmas brasileiras Arteb ou Lupatech, por exemplo, fornecem produtos inovadores diretamente à General Motors, e a Sabo trabalha com a Volkswagen a partir de sua filial europeia. Os fabricantes de autopeças não entregam mais somente componentes, mas também design. Para isso eles cooperam com as universidades do país. E a indústria local, por sua vez, se envolve com uma organização internacional de inovação que pode beneficiar também as "antigas potências". Tudo isso mostra a obsolescência de nosso modo de pensar e das categorias: indústria "nacional", países "industrializados" (onde na verdade setores inteiros da indústria mais ou menos desapareceram!), países "em desenvolvimento", comércio "internacional", balança comercial etc. É patente a tensão entre uma organização política internacional, à qual estão sujeitos os Estados-nações, e a realidade produtiva da indústria e de serviços 
muitas vezes integrados globalmente a todas as etapas das cadeias de valor. Entender esse novo cenário é uma questão primordial para a elaboração de 
políticas públicas eficazes. (Fonte: Le Monde - Pierre Jacquet)

_________________
COMÉRCIO EXTERIOR

São Paulo / SP
Exportação média diária do País recuou 11,3% no mês
As exportações brasileiras registradas na terceira semana de setembro (entre os dias 17 e 23), de US$ 4,957 bilhões, alcançaram média diária de US$ 991,4 
milhões, valor 11,3% inferior à média de US$ 1,118 bilhão verificada até a segunda semana do mês, segundo números do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), divulados ontem, dia 24/9. Essa queda foi devida à redução nas exportações de produtos básicos (-24,6%), motivada pelas vendas de minério de ferro, farelo de soja, carne de frango, bovina e suína, petróleo em bruto e fumo e folhas. As vendas externas de manufaturados também tiveram queda de 0,2% na mesma base de comparação, em razão, principalmente, de autopeças, automóveis de passageiros, óleos combustíveis, aviões e etanol. Enquanto isso, as exportações de semimanufaturados cresceram 15,9%, com destaque para açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, ferro fundido e óleo de soja em bruto. As importações, por sua vez, somaram US$ 4,503 bilhões na terceira semana do mês, com média diária de US$ 900,6 milhões, o que representou uma retração de 3,4% em relação à média apurada até a segunda semana de setembro (US$ 932,3 milhões). Segundo dados divulgados pelo MDIC, houve queda nos gastos com combustíveis e lubrificantes, aparelhos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes, adubos e fertilizantes e farmacêuticos. (Agência Estadão)


Da redação - São Paulo / SP
Desempenho das carnes na terceira semana de setembro
Os dados da SECEX/MDIC indicam que, comparativamente às semanas anteriores, houve significativo refluxo na exportação de carnes da terceira semana de setembro. Assim, se a receita média diária da segunda semana já havia recuado quase 30% em relação à semana inicial do mês, o último resultado aponta redução de cerca de 11% sobre a semana imediatamente anterior e de 36,5% sobre a primeira semana. 

Ainda assim, os resultados continuam positivos. Pois a receita média diária dos primeiros 14 dias úteis de setembro (de um total de 19 dias úteis) está em US$70,916 milhões, valor que representa aumento de 27,7% sobre o mês anterior e de 15,1% sobre setembro de 2011. Além disso, essa é, em valores diários, a segunda melhor receita dos últimos 12 meses.
Os números divulgados também apontam que nesses 14 dias os embarques de carne de frango alcançaram média diária de 14,867 mil toneladas, quantidade que, projetada para a totalidade do mês, aponta exportação total próxima de 282,5 mil toneladas em setembro corrente.Nominalmente, esse volume é ligeiramente menor que o registrado em agosto passado (284.529 toneladas só de carne in natura). Mas como o mês é mais curto (19 dias úteis, contra 23 de agosto), a expansão, se confirmada, será significativa. (Fonte: Assessoria de Comunicação do SECEX/MDIC e AviSite)

___________________
TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - Porto Alegre/ RS
Advanced IT oferece gestão total de bancos de dados Oracle e SQL com monitoramento remoto
A Advanced IT, especialista em Tecnologia da Informação, aprimorou sua oferta de gestão total de banco de dados Oracle e SQL, que conta com monitoramento remoto. Com a gestão total, a segurança de acesso e as atividades de administração dos bancos ficam sob responsabilidade da Advanced IT. Os ambientes são monitorados preventivamente, de forma a garantir um maior nível de disponibilidade. O atendimento é realizado através da Central de Serviços da Advanced IT, por e-mail ou por telefone, com chamados ilimitados, e pode ser contratado nos modelos 24x7 ou 8x5. A gestão total inclui gerenciamento de armazenamento, de privilégios de acesso, de chamados, de ambientes, de performance,de segurança de dados e de software. 
Entre os benefícios que o serviço pode trazer para os negócios, podem ser destacados a administração preventiva, com antecipação de possíveis riscos, a redução de custos na manutenção de equipe de administradores de bancos de dados, a alocação da equipe interna em questões do negócio, a garantia de disponibilidade do banco de dados, indicadores de crescimento e chamados ilimitados, além de uma equipe especializada e experiente sempre à disposição dos clientes.
Segundo Márcio Miorelli, presidente da empresa, o monitoramento remoto permite a prevenção e a antecipação de problemas no ambiente de dados. “A tendência, com o monitoramento, é que os chamados diminuam, pois as falhas nos bancos de dados poderão ser prevenidas”, explica Miorelli. Entre os clientes que já contrataram a gestão total de banco de dados com monitoramento remoto, pode-se destacar o Banco Topázio. “Precisamos estar sempre disponíveis para nossos clientes e, na Advanced IT, encontramos um parceiro que está tão preocupado com nosso ambiente quanto nós. O segredo do sucesso desta solução junto a Advanced IT é a responsabilidade e o comprometimento com o ambiente e com nossos processos, resultando em um transbordo de atividades que reduzem o custo e aumentam a confiabilidade da infraestrutura”, explica Daniel Scherer, superintendente de TI do Topázio.
O ano de 2012 está sendo marcado por uma série de novidades que a Advanced IT vem agregando a seu portfólio. Parcerias com grandes players internacionais se reafirmaram e novas foram alcançadas, com a CA Technologies, com ênfase na venda da solução Clarity, e com a Decision IT. A oferta de gestão total de bancos de dados, porém, está relacionada à parceira alcançada com a OpServices e com o consequente uso da ferramenta de monitoramento OpMon pela equipe de infraestrutura da Advanced IT.



PARA ASSINAR NOSSA NEWS, SOLICITE CADASTRO PELO redacao@i-press.biz
---------------------------------------------------------------------
i-press.biz - Copyright © 2008 / 2012 - Todos os direitos reservados