Edição 761 | Ano IV

Da redação - São Paulo / SP
Como e onde investir num cenário de juros baixos

A dúvida sobre onde investir é uma questão recorrente. Mas, nos dias atuais, ela ganha ainda mais força. Tudo porque os juros estão baixos, nem a renda fixa nem a variável estão animando o investidor. A saída, dizem os consultores financeiros, é fazer um esforço e não se deixar levar pelo caminho do consumo. “Ainda há o perigo de que o clima ruim do exterior nos contamine. Se isso acontecer, pode haver reflexo nos empregos”, afirma André Massaro, especialista em finanças. Portanto, o melhor é guardar dinheiro para se precaver de tempos não tão tranquilos. Muitos desses consultores dizem que esta é a melhor hora para pagar as dívidas. “Usar o dinheiro para eliminar dívidas pode ser interessante”, diz o gestor de investimentos Mario Belo.
O problema é que, segundo analistas de mercado, os juros estão baixos e vão continuar em queda. Ou seja: a vida do investidor não está fácil. A economista Alexandra Almawi, da Lerosa Investimentos, também diz que acabou a época das vacas gordas. “Será necessário que o investidor dedique mais tempo na escolha de seus investimentos de renda fixa. Do lado da renda variável, precisaremos nos aproximar do perfil dos investidores dos países desenvolvidos, que possuem taxas reais em níveis iguais ou menores que os nossos.” Há poucas alternativas no mercado de investimento, como os títulos públicos. “Alguns indexados à inflação pagam juros reais interessantes, de 4% ao ano acima da variação do IPCA. Não é nada mal”, afirma a consultora Marcia Dessen, da BMI Brasil. Ainda que a cotação média dos papéis listados na Bolsa de Valores deixe a desejar, há sempre algum que ganha destaque. “Como alguns papéis na Bolsa cairam significativamente (bancos, por exemplo), o momento é de compra (sem pressa) e seletiva”, afirma o consultor financeiro Silvio Paixão. A paciência é citada por outros especialistas. “O ideal é fazer investimentos em parcelas. O investidor deve saber se ele se acostuma com a volatilidade do mercado, principalmente o mercado de Bolsa”, afirma o economista Luiz Calado. E como não desanimar num cenário como esse? Não há receita de bolo. Mas é possível montar algumas estratégias enquanto para tentar driblar a baixa do mercado financeiro.

Veja as dicas dos economistas para investir:

Renda Fixa
- Este tipo de aplicação inclui títulos públicos e privados, CDBs e caderneta de poupanç, entre outros
- É muito provável que a festa dos juros altos e baixo risco tenha acabado. Mesmo na renda fixa será necessário que o investidor dedique mais tempo na escolha de seus investimentos. A outra alternative é assumir mais risco para tentar ganhar um pouco mais
- Receber menos de 100% do CDI em um CDB de banco, por exemplo, passa a não ser mais razoável. Antes com um CDI em níveis mais elevados, era aceitável. Agora não mais, dizem os consultores
- A renda fixa é ideal neste momento para investidores com mais de 50 anos. Nesta fase da vida, investir em ações ou fundos de ações, por exemplo, só em casos de se conhecer bem os riscos. Mesmo assim, o investimento deve ser pequeno -nada além de 5% ou 10% do total da reserva

Renda Variável (Bolsa)
- Com baixas rentabilidades, o investidor vai acabar migrando para a renda variável, atrás de lucros maiores –e riscos mais amplos também. Isso já ocorre em países desenvolvidos, onde a migração para ativos de risco é inevitável
- Como alguns papéis na Bolsa de Valores caíram significativamente (bancos, por exemplo), o momento é de compra (sem pressa) e seletiva
- Antes de os juros caírem, não fazia sentido correr para a Bolsa, já que a renda fixa pagava tão bem. Hoje já não é mais assim. A Bolsa terá que fazer parte do portfólio dos investidores. Os dividendos, em patamares de 5% a 10% ao ano, são bem melhores do que a taxa real de juros
- Para quem tem menos de 50 anos, a renda variável ainda pode ser uma boa alternativa. Não são todas as ações da Bolsa que caem ao mesmo tempo. É possível montar uma carteira com, por exemplo, bons pagadores de dividendos, como as empresas do setor elétrico, de telefonia e bancos. Esses papéis podem superar as taxas de renda fixa
- A Bolsa de Valores ainda está muito barata

Títulos Públicos
- Ainda são ativos financeiros considerados altamente seguros. Podem gerar ganhos reais (acima da inflação), como os papéis prefixados, corrigidos pela inflação
- Um dos títulos indexados a índices de inflação é a NTN-B, por exemplo. Os que têm prazos mais longos pagam ainda mais juros, de cerca de 4% ao ano acima da inflação

Consumo
- Melhor não substituir investimentos por consumo. Tirar o dinheiro do banco para comprar um carro só porque o dinheiro não está rendendo pode não ser uma boa saída  A crise externa ainda não terminou e alguns consultores acreditam que há a possibilidade de que o Brasil se contamine por ela, o que pode afetar os empregos
- Em vez de consumir, melhor seria quitar as dívidas. Principalmente se os juros estiverem acima de uma aplicação que o investidor sempre faz

(Fontes: Agência UOL | Alexandra Almawi, economista da Lerosa Investimentos; André Massaro, sócio da consultoria MoneyFit; Luiz Calado, economista e autor do livro "Fundos de investinentos" (ed Campus/Elsevier); Marcia Dessen, sócia e diretora executiva da BMI Brasil; Mario Belo, gestor de investimentos; e Silvio Paixão, consultor financeiro certificado)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
IGP-M avança em agosto
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 1,43%, em agosto. Em julho, o índice variou 1,34%. Em agosto de 2011, a variação foi de 0,44%. Em 12 meses, o IGP-M variou 7,72%. A taxa acumulada no ano é de 6,07%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. 
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 1,99%. No mês anterior, a taxa foi de 1,81%. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,71%, em agosto. Em julho, este grupo de produtos mostrou variação de 1,04%. Contribuiu para a desaceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 4,61% para 0,98%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,75%. Em julho, a taxa foi de 0,29%. 
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,83%. Em julho, a taxa foi de 1,34%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou decréscimo em sua taxa de variação, que passou de 1,36% para 0,59%, sendo o principal responsável pela desaceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,54%, ante 1,05%, em julho. 
No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou 4,92%, em agosto. Em julho, o índice registrou variação de 3,31%. Os principais responsáveis pela aceleração do grupo foram os itens: milho (em grão) (6,74% para 20,33%), aves (0,84% para 11,18%) e suínos (-2,98% para 26,69%). Ao mesmo tempo, registraram-se desacelerações em itens como: minério de ferro (1,49% para -3,35%), soja (em grão) (14,89% para 10,72%) e bovinos (-0,32% para -1,20%). 
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,33%, em agosto, ante 0,25%, em julho. A principal contribuição para o acréscimo da taxa do índice partiu do grupo Habitação (0,18% para 0,29%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item móveis para residência, cuja taxa de variação passou de -0,37% para 0,53%. 
Também foram computados acréscimos nas taxas de variação de outras cinco classes de despesa: Educação, Leitura e Recreação (0,27% para 0,54%), Vestuário (-0,83% para -0,58%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,32% para 0,43%), Transportes (-0,39% para -0,34%) e Comunicação (0,17% para 0,31%). Para estas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: passeios e férias (0,14% para 1,89%), roupas (-1,06% para -0,85%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,07% para 0,52%), automóvel novo (-1,29% para -0,49%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,00% para 0,65%), respectivamente. 
Em contrapartida, apresentaram recuo em suas taxas de variação, os grupos: Alimentação (1,06% para 1,00%) e Despesas Diversas (0,39% para 0,24%). Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: panificados e biscoitos (1,54% para 0,16%) e tarifa postal (7,15% para 0,00%), respectivamente. 
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em agosto, variação de 0,32%, abaixo do resultado de julho, de 0,85%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,36%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,63%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 0,28%, em agosto. Na apuração referente ao mês anterior, o índice variou 1,05%.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Da redação - São Paulo / SP
OGX fecha entre maiores baixas do Ibovespa em meio a desconfianças
As ações da OGX Petróleo e Gás encerraram o pregão de ontem, dia 29/8, com queda de 8,4%, maior baixa do Ibovespa no dia, cotada a R$ 6,00. Incertezas sobre os rumos da empresa de Eike Batista trouxeram uma volatilidade fora do comum aos papéis da companhia, segundo analistas consultados pelo Valor. O desempenho negativo das ações puxou o principal índice da bolsa de São Paulo para baixo e o Ibovespa fechou a sessão em baixa de 1,78% aos 57.369 pontos .
Eric Scott Hood, analista de petróleo da SLW Corretora, afirma que “a desconfiança com a OGX está gerando exagero na movimentação dos papéis da companhia”. Hoje a petroleira anunciou a nomeação de Paulo Martins Guimarães como diretor de exploração em substituição a Paulo Ricardo dos Santos. Lucas Brendler, do banco Geração Futuro, concorda com o raciocínio. “Existe uma volatilidade que acaba sendo fora do padrão, porque uma simples troca de diretoria, para um executivo com as qualificações necessárias, não deveria ter um peso tão grande.”
A mudança na diretoria é uma notícia que se soma a tantas outras, em um cenário de desconfiança, explica o analista Felipe Rocha, da Omar Camargo. “É uma série de notícias, incluindo a saída de Paulo Mendonça e a revisão das expectativas de produção do poço de Tubarão Azul, que faz o investidor ficar tão receoso”. Em conversa do analista Lucas Brendler com a companhia, a OGX afirmou que a troca de diretores faz parte da estratégia da empresa de se voltar mais para a área de produção. “A companhia afirmou que está iniciando essa nova etapa e o novo diretor se encaixaria melhor no perfil”, disse o Brendler. Guimarães possui mais de 30 anos de experiência na indústria de petróleo e está na OGX desde 2010. O executivo esteve na Petrobras por mais de 20 anos, é graduado em geologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e doutorado pela University of Texas, em Austin, nos EUA. (Fonte: IG/SP)


HOJE - Fechamento

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham no campo negativo
Os mercados asiáticos encerraram em queda nos progões de hoje, dia 30/8. As bolsas da região apresentaram fraqueza à véspera do pronunciamento do presidente do Fed, Ben Bernanke, sobre a perspectiva econômica dos EUA, na sexta-feira.
- Na Bolsa de Hong Kong, que sofreu ainda com o peso da fraqueza nas ações do setor imobiliário, em mais uma sessão de fraco volume de negociações. O Hang Seng caiu 1,2% e terminou aos 19.552,91 pontos.
- Já a Bolsa de Xangai, na China, fechou estável. Os investidores encontraram poucos novos dados econômicos para digerir. A mais recente expansão do governo feita nas margens de negociações mostrou pouco impacto sobre o sentimento geral. O Xangai Composto terminou aos 2.052,59 pontos. Já o Shenzhen Composto desabou 1,8%, aos 835,95 pontos.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou em baixa, com o índice Taiwan Weighted recuando 0,27%, aos 7.371,44 pontos. O mercado permanece cauteloso e espera pelas considerações de Bernanke.
- A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, fechou em queda com a sequência de vendas por parte de investidores estrangeiros. Analistas acreditam que o cenário permanecerá assim às vésperas dos eventos macroeconômicos, o que inclui o discurso do presidente do Fed. O índice Kospi caiu 1,15%, aos 1.906,38 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, sofreu sua maior queda em um mês, com questões sobre a longevidade do boom de investimentos em mineradoras minando a confiança no mercado amplo. Resultados fracos de bolsas no exterior também contribuíram para a queda. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,94%, aos 4.315,67 pontos.
- A redução do crescimento do PIB no segundo trimestre provocou alguma realização de lucro nas blue chips e derrubou a Bolsa de Manila, nas Filipinas. O PSEi caiu 0,9% e encerrou aos 5.149,31 pontos, com moderado volume de negociações.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bolsa tem maior queda em quase um mês
A Bovespa teve a maior queda diária em quase um mês no pregão de ontem, dia 29/8, na contramão de Wall Street, pressionada pelo tombo das ações da mineradora Vale e da petroleira OGX.
Investidores também se mostraram cautelosos diante das incertezas do cenário externo e à espera de ações de bancos centrais para estimular a recuperação global.
- O Ibovespa caiu 1,78%, a 57.369 pontos, abaixo do suporte técnico dos 57.600 pontos. No pior momento do dia, o índice chegou a cair 2,3%, a 57.060 pontos.
- O dólar fechou em alta pela terceira sessão seguida ontem, com valorização de 0,27%. A moeda fechou a R$ 2,0484, oscilando entre R$ 2,0460 e R$ 2,0549 durante o dia.
- O giro financeiro  da Bolsa ficou em R$ 6,94 bilhões, mas ainda um pouco abaixo da média diária do ano, de cerca de R$ 7,2 bilhões.

Análise - A ação preferencial da Vale caiu 2,76%, a R$ 32,46, pressionada pela queda do preço do minério de ferro na China. O minério com 62% de teor de ferro era cotado no menor nível desde novembro de 2009. "Nossa Bolsa é puramente commodities e essa queda da Vale tem um peso enorme no mercado", disse o superintendente da CGD Securities, Rafi Dokuzian. "As incertezas com relação a uma desaceleração na China estão pesando muito sobre Vale e levando a ação a ficar entre as principais quedas no mês", acrescentou. Em agosto, o papel acumulava queda de 10,8%. OGX caiu 8,4%, a R$ 6, após notícia de mudança na diretoria da companhia do bilionário Eike Batista. Essa foi a maior queda diária da OGX desde o fim de junho, quando a OGX decepcionou o mercado, ao divulgar dados de produção muito abaixo das expectativas. Ainda entre as blue chips, a preferencial da Petrobras teve queda de 0,61%, a R$ 21,21. Em sentido oposto, o destaque foi a construtora e incorporadora PDG Realty, com alta de 6,39%, a R$ 3,83, por expectativas de capitalização pela Vinci Partners e mudança da presidência.


Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA sobem com dados positivos de moradia
As ações norte-americanas fecharam em leve alta no pregão de ontem, dia 29/8, no pregão de menor volume do ano, enquanto investidores aguardam um importante discurso do chairman do Fed (banco central dos EUA), Ben Bernanke.
- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,03%, para 13.107 pontos. 
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,08%, para 1.410 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,13%, para 3.081 pontos.
- O volume diário nesta semana tem sido extremamente baixo mesmo para um período lento, com o mercado registrando três das quatro sessões de menor volume no ano.

Análise - A desaceleração reflete a relutância de investidores de apostar grandes montantes antes do discurso de Bernanke. A pouca empolgação que acometeu o mercado veio de dados que mostraram que as vendas pendentes de moradias cresceram 2,4% em julho, um ganho maior do que o previsto, de acordo com a Associação Nacional de Corretores. Um índice de ações ligadas ao mercado imobiliário avançou 0,5%.
"Temos visto números consistentemente bons a respeito do mercado imobiliário. É difícil adotar uma perspectiva muito negativa a respeito da economia dos EUA quando o mercado imobiliário está tendo resultados melhores do que o esperado", disse o vice-presidente de investimentos de Estratégias de Ativos Múltiplos da ING Investment Management, Paul Zemsky. "Acredito que a situação dos Estados Unidos de hoje é bastante boa dado o que tem acontecido com o resto do mundo", disse.
O principal índice acionário da bolsa de Xangai atingiu seu menor nível de fechamento desde fevereiro de 2009, enquanto o S&P 500 está oscilando próximo a uma máxima em quatro anos. Bernanke participará de uma conferência de banqueiros centrais em Jackson Hole, Wyoming, e pode anunciar novas medidas para impulsionar o crescimento. Espera-se que ele possa dar sinais sobre uma terceira rodada de compra de títulos, chamada de quantitative easing, mas Bernanke pode não detalhar quando isso deve ocorrer.
Dados mostraram que o volume foi de 4,41 bilhões de ações negociadas na New York Stock Exchange, na Nasdaq e na Amex, o menor dado diário no ano. O pregão de segunda-feira havia estabelecido a mínima anterior, com 4,46 bilhões de papéis negociados, enquanto a média no ano é de cerca de 6,6 bilhões de ações.
A ação do site de resenhas de consumidores Yelp disparou 22,5% para US$ 22,37, no dia em que foi suspensa uma proibição de vendas de ações da empresa detidas por seus funcionários, numa surpresa para os investidores.

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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Bradesco segue BC e anuncia redução de juros
O Bradesco anunciou ontem a noite uma nova rodada de redução das taxas de juros de várias modalidades de crédito. A medida acompanha a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, que reduziu a taxa Selic em 0,50 ponto porcentual, para 7,5% ao ano. Diversas linhas de empréstimos e financiamentos, tanto para clientes pessoas físicas como para empresas, passam a ter taxas menores. As novas condições valem para todos os clientes. Para os clientes pessoa física do Bradesco, a taxa de juros mínima do Crédito Pessoal, foi reduzida de 1,89% para 1,85% ao mês. Na modalidade CDC Veículos, a taxa mínima foi reduzida de 0,89% para 0,85% ao mês, e a máxima de 2,87% para 2,83% ao mês.
Na modalidade Leasing Veículos, a taxa mínima diminuiu de 1,59% para 1,55% ao mês, e a máxima de 2,92% para 2,88% ao mês. No Financiamento de Bens/Serviços, a taxa mínima caiu de 2,36% para 2,32% ao mês, e a máxima de 4,83% para 4,79% ao mês. No Cheque Especial, a taxa de juros mínima é de 3,95% ao mês. Para empresas, no empréstimo de Capital de Giro, a taxa mínima caiu de 2,35% para 2,31% ao mês, e a máxima de 5,29% para 5,25% ao mês. Na modalidade Conta Garantida, a taxa mínima foi reduzida de 3,21% para 3,17% ao mês. Os juros da linha de Antecipação de Recebíveis de Duplicatas, Cheques e Cartão de Crédito foram reduzidos de 2,01% para 1,97% ao mês na mínima, e de 4,50% para 4,46% ao mês na máxima. O novo patamar de juros passa a vigorar a partir de segunda-feira, dia 3/9, em toda a rede de agências. (Agência Estado)

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AGROBUSINESS


ESPECIAL Expointer 2012

Da redação - Esteio / RS
RS vai invetir em imfraestrutura para aumentar produção e desenvolvimento
Acompanhado dos secretários da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, e de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, o governador Tarso Genro concedeu entrevista coletiva exclusiva para os veículos de comunicação do interior do Estado presentes na 35ª Expointer, nesta quarta-feira (29), na Casa Branca do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Entre os assuntos abordados, ganharam destaque o programa Mais Água, Mais Renda, a conclusão da RS-118, Ferrovia Norte/Sul, as medidas de apoio à agricultura familiar e a reforma e ampliação do aeroporto de Passo Fundo. O governador falou sobre a mudança na estrutura da administração do Estado e nas obras de governos anteriores que estão sendo retomadas e finalizadas. "Não nos intimidamos ao encontrar um Estado fragilizado.  Reorganizamos nosso espaço fiscal e, como consequência, podemos dizer com absoluta tranquilidade que, sem aumentar um centavo em impostos, estamos realizando investimentos que o Estado não via há muito tempo". Tarso disse que essa avaliação está longe de suprir todas as necessidades do Rio Grande do Sul, mas que, a partir de uma estratégia considerada impossível, a sociedade está percebendo as mudanças, pois uma pesquisa de opinião pública mostra que 67% dos entrevistados aprovam o governo gaúcho. 


Financiamento para o Fundovinos - Conforme o secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, o financiamento por meio do Fundovinos continua ocorrendo normalmente. "O Banrisul disponibilizou R$ 102 milhões e cerca de 50% do investimento ainda está disponível para os produtores", disse. "Este é um fundo novo que se reverte totalmente para o desenvolvimento da ovinocultura a partir dos projetos que vamos aprovar na câmara setorial da ovinocultura que funciona junto à Secretaria da Agricultura", explicou Mainardi.  

Programa Mais Água, Mais Renda - O governador Tarso Genro ressaltou que a ideia do programa, em um primeiro momento, é privilegiar a lavoura de milho, com empréstimos para investimentos em irrigação e reservação de água. "A irrigação não é um remédio contra a seca, mas sim um elemento de aumento da produtividade". Conforme o governador, é preciso que o produtor arrisque no programa, que oferece três anos de carência. "Não vão faltar recursos e, caso eles se esgotem, nós vamos buscar outros para dar continuidade ao processo. Nossa utopia é ter daqui a três ou quatro anos 30% da lavoura irrigada, assim acabamos com o problema do milho aqui no Estado em momento de estiagem". 

Conclusão da RS-118 - O titular da Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seinfra), Beto Albuquerque, afirmou que a RS-118, na Região Metropolitana de Porto Alegre, está sendo trabalhada a partir de três pontos: "Estamos duplicando o trecho entre Sapucaia e Gravataí e trabalhando no projeto de duplicação entre Gravataí e Viamão. Aguardamos a licença ambiental do trevo de Viamão até a RS-040, e também para os primeiros cinco quilômetros da RS-118 até o Resort Vila Ventura, que é um compromisso firmado para a Copa do Mundo." Conforme Albuquerque, a conclusão da RS-118 é uma das prioridades do Governo, devido à importância do trecho para o escoamento da produção rural. 

Ferrovia Norte-Sul - Beto Albuquerque disse que o projeto apresentado pelo Governo Federal demonstra a retomada de investimentos no modal ferroviário brasileiro, que preencherá um vazio ferroviário de 250 quilômetros até o Porto de Rio Grande. O projeto que irá revitalizar as ferrovias tem no trajeto inicial o município de Panorama (SP), passa por Chapecó (SC) e chega a Rio Grande (RS), o que reduz em R$ 500 milhões os custos logísticos. 

Aeroporto de Passo Fundo - Sobre o aeroporto de Passo Fundo,o governador Tarso Genro anunciou que os investimentos serão de R$ 14 milhões até 2014 e que o projeto já está em execução. As obras estão previstas para o inicio de 2013. 

Financiamento para a agricultura familiar - Com financiamentos junto ao Banrisul, Badesul e BRDE, as prefeituras gaúchas podem adquirir máquinas e outros equipamentos. Conforme o governador, a agricultura familiar vem sendo contemplada no Plano Safra e "não há nenhuma demanda de crédito do governo que não possa ser destinada a agricultura familiar". 

Agroindústria familiar com produtos de origem animal - De acordo com Tarso, as secretarias de Relações Federativas, Agricultura e Desenvolvimento Rural disponibilizam às prefeituras uma oferta de assistência institucional para integração a um novo sistema de crédito voltado à agroindústria familiar com produtos de origem animal. "Estamos lançando a partir do Badesul um novo financiamento para que as prefeituras possam comprar máquinas e realizar melhorias em edificações e estruturas físicas", disse o governador. "Nós temos condições de dar todo apoio para que as prefeituras iniciem seu enquadramento no sistema, pois caso não o fizerem, podem prejudicar os produtores da sua região", finalizou o governador. 

A 35ª Expointer, que é considerada a maior feira agropecuária da América Latina, tem previsão de vendas superior a R$ 850 milhões. Aberta no último sábado (25), a feira prossegue até o dia 2 de setembro. 
(Fonte: Secom Governo do RS)


Da redação - São Paulo / SP
Mercado brasileiro de flores deve crescer 15% na comparação com 2011
O mercado brasileiro de flores, na contramão de setores que foram pressionados pela crise internacional, tem se expandido a cada ano, segundo o Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor). Desde 2006, o segmento tem registrado taxas de crescimento entre 15% e 17% e emprega, atualmente, 194 mil pessoas. Para este ano, o instituto espera que o setor cresça, em média, 15%, na comparação com 2011, movimentando R$ 4,5 bilhões.
O município de Holambra, a 148 quilômetros da capital paulista, concentra 40% da produção nacional de flores e plantas ornamentais e sedia anualmente a Expoflora – feira que começa amanhã (30) e mostra as tendências do setor de flores e plantas ornamentais no país.
O presidente do Ibraflor, Kess Schoenmaker, explica que o setor aposta no mercado interno para alcançar índices de crescimento tão favoráveis. “O brasileiro gosta de consumir flores e plantas. Com a melhoria da renda, esses produtos passaram a ser uma opção de compra”. De acordo com o instituto, o consumo médio anual no Brasil chega a R$ 20 per capita, enquanto em alguns países da Europa, o valor alcança R$ 140 per capita.
“Podemos dobrar o volume de consumo per capita [brasileiro]”, estima. Ele aponta que, embora o Sul e o Sudeste sejam os maiores consumidores, houve um aumento significativo nas outras regiões. “Norte, Nordeste e Centro-Oeste são as que mais crescem. A gente não tem ainda um número de quanto isso representa, mas pela sondagem com os produtores, a gente sabe que está ampliando bastante”, explica.
Além do poder de compra do brasileiro, o presidente destaca outros fatores que contribuíram para o desenvolvimento do setor, como aumento dos pontos de venda e durabilidade do produto. “Todos os supermercados vendem flores e plantas hoje em dia”. Além disso, para ele, os produtores estão mais preocupados em agradar ao consumidor nacional. “Ninguém está preocupado em exportar, porque o custo é alto.”
De acordo com o presidente do Ibraflor, a Expoflora é uma forma de impulsionar ainda mais o consumo interno, mas explica que não é possível estimar o percentual de contribuição da feira para as vendas do setor. “É uma mostra que encanta e aproxima as pessoas desse universo”, avalia. O coordenador da mosta, Paulo Fernandes, acredita que a exposição é um laboratório para os produtores avaliarem quais produtos devem lançar nos próximos meses. “É uma vitrine do que será feito no mercado nacional”, explica.
Participam da feira 170 produtores, que vão expor mais de 2 mil variedades de plantas, até 23 de setembro. Durante quase um mês, devem ser vendidas cerca de 800 mil unidades de flores. “Nesse período, devem ser injetadas na economia de Holambra, R$ 20 milhões, incluindo toda a infraestrutura turística”, estima o coordenador. Fernandes destaca como uma das novidades da Expoflora deste ano a super miniorquídea, planta desenvolvida com o cruzamento de variedades diferentes, que resultou em flores que medem, no máximo, 4 centímetros.
Os ingressos para a Expoflora custam até R$ 30 e podem ser adquiridos no local ou, antecipadamente, com representantes da feira, que podem ser conferidos no endereço eletrônico www.expoflora.com.br. (Fonte: Agência Brasil)

Da redação - São Paulo / SP
Pintos de corte: expansão próxima de 5% ao ano em uma década 
Como vem ocorrendo desde o segundo semestre de 2010, a produção brasileira de pintos de corte do primeiro semestre de 2012 superou a casa dos três milhões de cabeças. Mas as crises que afetaram o setor no período – uma logo no início do ano, quando a produção de carne de frango excedeu a demanda; outra, no final do semestre (mas com extensão para o segundo semestre), quando explodiram os custos das matérias-primas – levaram os produtores a uma significativa desaceleração. Dela resultou o menor volume produzido nos últimos quatro semestres. Mesmo assim, continuam elevados os índices de expansão média da produção. Assim, considerados apenas os volumes produzidos no primeiro semestre de cada exercício, entre 2002 e 2012 registrou-se incremento médio de 4,9% ao ano, índice bem superior ao do crescimento vegetativo da população que, nos 10 anos encerrados em 2010, expandiu-se a uma média pouco superior a 1% ao ano. É oportuno observar, também, que embora nos últimos 10 anos as exportações brasileiras de carne de frango tenham se expandido a uma média anual superior a 10%, de 2008 para cá (ou seja, a partir da primeira crise econômica) a expansão média anual no primeiro semestre de cada novo exercício tem sido inferior a 2%. Expandir-se a níveis superiores aos das exportações e ao do próprio crescimento vegetativo da população talvez não causasse maiores problemas ao setor não fosse o fato, adicional, de que a produtividade atual dos pintos de corte ser bem maior que a obtida cinco ou dez anos atrás. Em função dela, agravam-se os desafios da superprodução.

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SETOR AUTOMOTIVO

Da redação - Brasilia / DF 
Indústria automotiva deixará de pagar ao governo R$ 2,4 bilhão em IPI
A decisão do governo federal de prorrogar até outubro a isenção total ou parcial do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre a fabricação de veículos irá representar um total de R$ 2,45 bilhões em desoneração fiscal sobre as contas da União neste ano. Serão R$ 800 milhões deixados do cofre do governo com a recusa fiscal dos automóveis, cujo IPI varia por mais dois meses entre zero e 7,5% sobre carros nacionais, de acordo com a motorização do veículo. Para veículos 1.0, o mais vendido no País, a isenção se mantém total, ou seja, não haverá cobrança de IPI.
Na desoneração anunciada pelo governo em 21 de maio, com término em 31 de agosto, desoneração total será de R$ 1,65 bilhão, conforme balanço da Receita Federal obtido pelo iG. Segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda), a contrapartida da indústria é a manutenção de empregos. “Há um compromisso das empresas em manter o nível de emprego. Ou seja, não demissão de trabalhadores”, afirma. (Fontes: Agências Brasil e IG) 

São Paulo / SP
Produção global da Toyota sobe 29% em julho
A Toyota, maior montadora do mundo, produziu 878,3 mil veículos em julho, marcando crescimento de 29,4% sobre o volume do mesmo período de 2011.
O desempenho — que inclui os resultados das subsidiárias Daihatsu, que fabrica compactos, e Hino Motors, montadora de caminhões e ônibus — leva o volume produzido pelo grupo automotivo nos sete primeiros meses do ano para 6,1 milhões de veículos, com alta de 51,1% na comparação anual.
Só no Japão, a Toyota teve, em julho, o décimo mês consecutivo de crescimento na produção, com 433,8 mil unidades fabricadas no período, alta de 33% ante julho de 2011. Isso confirma a recuperação da empresa após as dificuldades enfrentadas no ano passado com o tsunami que atingiu o país asiático em março, interrompendo o suprimento de peças por importantes fornecedores da Toyota. Fora do Japão, a Toyota conseguiu aumentar a produção em 26%, para 444,5 mil veículos — no oitavo mês seguido de crescimento e marcando o melhor julho na história da montadora.
(Agência Valor)

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SERVIÇOS e VAREJO

Paris / França
Carrefour apresenta reestruturação e destaca Brasil e China
O presidente-executivo do Carrefour, Georges Plassat, disse que a segunda maior rede varejista do mundo precisa defender os mercados maduros importantes para a companhia e acrescentou que Brasil e China são chave para o grupo. Apesar disso, o executivo não comentou se o Carrefour vai listar em bolsa suas operações no Brasil como forma de levantar capital.
A varejista pode ajustar sua posição na Polônia, Turquia e Indonésia, no entanto, disse o presidente-executivo ao apresentar hoje, dia 30/8, detalhes do plano de reestruturação do grupo. "Estamos nos mantendo nos países maduros, vamos defender nossa posição neles. Outros importantes países são Brasil e China", afirmou Plassat. "Em certos países, como a Polônia, poderemos ajustemos nossas posições. Na Indonésia e Turquia também estamos considerando fazer isso", acrescentou. Apesar de se negar a comentar se o grupo vai ou não listar a unidade brasileira, Plassat afirmou que aumento de capital não está na pauta. (Agência Reuters)

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COMÉRCIO EXTERIOR

São Paulo / SP
Exportação de etanol brasileiro para EUA deve crescer
As exportações de etanol brasileiro para o mercado norte-americano provavelmente aumentarão, mesmo que o Brasil aumente sua mistura do biocombustível na gasolina no início de 2013, afirmou a consultoria especializada em açúcar e etanol Datagro. As exportações brasileiras de etanol aumentaram em julho para 410 milhões de litros, com a maior parte desse volume sendo enviado aos EUA, segundo o Ministério do Comércio do Brasil. Nos meses anteriores, as exportações ficaram entre 140 e 64 milhões de litros por mês. "Esse aumento de julho, em particular, é um fenômeno sazonal", afirmou Plinio Nastari, presidente da Datagro, durante o seminário que abriu a Fenasucro, feira da indústria de açúcar e etanol em Sertãozinho, no centro do maior cinturão produtor de cana do mundo. O Brasil tem tentado reverter as quedas nos rendimentos de suas lavouras de cana. A menor produtividade tem limitado a produção de etanol. Isso tem causado escassez no mercado de combustíveis e elevado os preços.
Proprietários de carros flex têm optado pela gasolina --melhor opção que o etanol na maior parte do país. Como consequência, a Petrobras tem se voltado para os mercados internacionais de gasolina para compensar seu déficit de refino do combustível.
A Petrobras está importando cerca de 80 mil barris de gasolina por dia. E se os fatores fundamentais para a produção do etanol não melhorarem, os analistas estimam que esses números poderão triplicar até 2020. A falta de infraestrutura para esse nível de importações poderia causar escassez no mercado doméstico. O cinturão da cana no centro-sul brasileiro, que representa 90% da produção nacional de açúcar e etanol, já esmagou metade de sua safra estimada em cerca de 510 milhões de toneladas, segundo previsões do mercado.
Nastari disse que a Datagro está revisando sua estimativa de safra que, no momento, é de 499 milhões de toneladas. As chuvas em maio e junho têm potencial para ajudar a produção da safra 2013 de cana, mas que a secura do mês de agosto deve conter as altas das estimativas nesta temporada.
"O Brasil vai exportar mais etanol para os EUA por causa da seca no país norte-americano, mas ainda vai haver espaço para aumentar a mistura de etanol aqui em abril de 2013", afirmou Nastari.
O Brasil reduziu sua mistura do etanol na gasolina para 20%, ante 25%, em outubro do ano passado, após uma seca e rendimentos reduzidos terem diminuído a oferta. Atualmente, o preço do biocombustível está mais baixo no Brasil que nos EUA, e as usinas estão perdendo dinheiro com suas operações com etanol. Aumentando a mistura novamente para o máximo de 25% na gasolina deve aliviar a Petrobras de cerca de 40% de suas necessidades de importações de gasolina, e pode melhorar os rendimentos da produção de etanol das usinas. Analistas estimam que a Petrobras está perdendo cerca de R$ 0,40 por litro no preço da gasolina que importa, devido aos preços domésticos controlados pelo governo ser menor que os preços internacionais.
(Agência Reuters)

Rio de Janeiro / RJ
Importação de gasolina pode custar R$ 58 bilhões entre 2015 e 2020
Os custos com importação de gasolina podem chegar a R$ 58 bilhões no período de 2015 a 2020, levando em consideração a projeção de demanda de 1 bilhão de litros de gasolina por mês em 2020. A projeção é do secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Marco Antônio Almeida. "Estamos batendo recordes na importação do combustível. Precisamos tomar uma decisão sobre qual caminho vamos seguir", disse Almeida nesta quarta-feira, durante o evento Rio Capital da Energia - Etanol. Almeida fez questão de ressaltar, entretanto,que estes números representam apenas um cenário. "Isso não é uma projeção. É apenas um cenário que montamos a fim de de ajudar na tomada de decisões", destacou. Sobre a importação de etanol, Almeida comentou que julga preocupante o fato de o Brasil importar etanol americano. "Temos uma elevada capacidade de produção ociosa de cana de açúcar, que soma 150 milhões de toneladas", afirmou. Entre janeiro e maio deste ano, as compras de gasolina do exterior somaram US$1,38 bilhão, valor que representa alta de 316,60% em relação ao mesmo período do ano passado. A gasolina já aparece entre os dez principais itens da pauta de importação brasileira. (Fonte: IG/RJ)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP
Vendas de PCs no Brasil ficam abaixo do esperado no 1º semestre
O mercado brasileiro de PCs teve crescimento abaixo do esperado durante o primeiro semestre deste ano, chegando ao total de 7,8 milhões de computadores comercializados e crescendo apenas 2% em relação ao mesmo período do ano passado. A expectativa para o período era um aumento de 7%.
A conclusão é resultado do estudo  “Brazil Quarterly PC Tracke”, realizado pela IDC, empresa de análise e pesquisa de mercado. Das máquinas vendidas no primeiro semestre de 2012, 45% eram desktops e 55% notebooks (que incluem netbooks, ultrabooks e ultrafinos, levando o Brasil a ter a pior taxa de crescimento entre os países do BRIC, já que a Rússia cresceu 37%, Índia 9% e China 3%. Do total de máquinas comercializadas, 27% eram destinadas ao segmento corporativo, 67% ao doméstico e 6% para Governo e Educação. A expectativa da IDC Brasil é que as vendas para este ano cresçam 8% em relação ao ano passado, totalizando 17,2 milhões de PCs comercializados. No início do ano, a expectativa era de 13% de crescimento. (Fonte: ComputerWorld)


Da redação - Brasília / DF
Sebrae ajuda pequenos empresários a montar loja online
Os pequenos e os médios empreendedores poderão aumentar as vendas com a utilização da internet e o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio ás Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O projeto 1º E-commerce oferecerá uma loja virtual para que esses empresários possam ter uma operação online. 
De acordo com o Sebrae, o empresário terá a oportunidade de vender os produtos em todo o território nacional, sem a necessidade de ter filiais ou lojas em vários lugares. O projeto do Sebrae é uma parceria com o MercadoLivre, que permitirá que, em um só ambiente, os empresários possam montar uma vitrine online e fazer transações, como pedidos de compra, pagamento e controle de vendas. O aplicativo permite que a loja virtual seja customizada. Isto é, o dono poderá fazer personalizar em quatro modelos de loja. 
A utilização, porém, tem um custo, embora o Sebrae informe que, no primeiro momento, serão oferecidos três anúncios grátis na página principal do MercadoLivre e bônus de 250 reais para anunciar o produto por meio de links patrocinados [que levam ás páginas de anunciantes]. Há ainda a possibilidade de integração da loja com a rede social Facebook. O Sebrae informou ainda que o serviço de criação da página é gratuito, mas a cada venda concretizada serão cobrados 4,99% sobre o valor pago pelo cliente, referentes aos custos de transações financeiras. 
Os pagamentos poderão ser feitos por meio de cartões de crédito e boleto bancário, com certificação de segurança para dar garantia ao pequeno e médio empreendedor. O Sebrae e o MercadoLivre garantem que os empresário interessados no projeto serão capacitados. O Sebrae também garante que não irá repassar recursos financeiros para o MercadoLivre. (Fonte: Agência Brasil)  

Da redação - São Paulo / SP
Totvs estabelece aliança com Symm para varejo
A Totvs firmou parceria com a Symm Consultoria com o objetivo de aperfeiçoar sua solução para o mercado de varejo, a Totvs Gestão Comercial. De acordo com as empresas, a Symm, parceira de vendas, vai agregar suporte do ciclo do negócio à solução. A empresa também adicionará uma tecnologia para grade de produtos, que permite divisão dos produtos por cores, tamanhos e referências, possibilitando a gestão por categorias, marcas e coleções. 
“A Totvs busca constantemente tornar-se referência nas soluções de seus segmentos de atuação. A parceria com a Symm tem o objetivo de aumentar a rentabilidade dos negócios dos nossos clientes”, afirma Gilsinei Hansen, diretor de Segmentos da Totvs. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Totvs)

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MERCADO DE LUXO

São Paulo / SP
Mimos, luxo e alta tecnologia  para moradores superexigentes
Imagine como seria chegar em casa e imediatamente uma seleção de músicas do seu iPod ser acionada, as persianas abertas, as luzes acesas e a temperatura da casa exatamente no grau que você escolheu. Além disso, pense poder esticar o tamanho dos cômodos ou ter uma vaga na garagem totalmente fechada, com parede e portão para abrigar o carro xodó da família.
Estas mordomias parecem ficção científica ou cena de filme de Hollywood. Mas já são realidade em muitos empreendimentos imobiliários no país voltados aos clientes mais exigentes — e endinheirados. (LEIA NA ÍNTEGRA)


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