Edição 753 | Ano IV

Da redação - Porto Alegre / RS
BRASIL: Economia dá primeiros sinais de recuperação
 
Três indicadores divulgados na semana passada deram os primeiros sinais de recuperação da atividade econômica, ainda que em ritmo moderado
As vendas do comércio varejista de junho cresceram 6,1% em relação a maio, feito o ajuste sazonal. Elas foram puxadas pelo salto de 16,4% das vendas de veículos e autopeças, um reflexo da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis.

Emprego - Já o saldo entre contratados e demitidos com carteira assinada em julho ficou em 142,5 mil, 1,4% acima de julho de 2011, depois de dois meses em que a geração de empregos tinha sido quase 45% inferior à do mesmo mês do ano passado. Até a combalida indústria de transformação mostrou resultado favorável. E o índice de confiança do empresariado industrial subiu 2,2% em agosto, para 54,5 pontos.

Consumo - "Os números do varejo mostraram um consumo bastante forte e o Caged [Cadastrado Geral de Empregados e Desempregados] revelou alguma reação do emprego, o que é positivo", diz o economista Alexandre Teixeira, sócio da MCM Consultores, para quem a retomada está em curso, embora não seja generalizada nem muito expressiva. A indústria, por exemplo, ainda patina.
Aumento da estimativa - O resultado mais forte do comércio, com alta surpreendente de 0,8% no setor de supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, fez Teixeira elevar sua estimativa para o crescimento do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de junho de 0,5% para 0,8%, na comparação com maio.
 
Segundo semestre melhor - Para a economista Fernanda Consorte, do Santander, os dados do Caged apontam para um segundo semestre melhor do que o primeiro. Uma retomada mais forte, contudo, ainda esbarra no desempenho fraco da indústria, afirma. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR)

Brasília/DF e São Paulo/SP
Brasil precisa investir R$ 100 bilhões ao ano em infraestrutura
O pacote de concessões lançado pelo governo federal foi um passo importante para o desenvolvimento da infraestrutura do País, mas ainda insuficiente. O Brasil precisaria investir R$ 2,5 trilhões adicionais nos próximos 25 anos para dobrar o nível de investimentos no setor dos atuais 2% para 4% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo cálculos do economista Cláudio Frischtak, da Inter.B Consultoria.
O pacote de R$ 133 bilhões anunciado esta semana corresponde a apenas 6% disso. A relação investimento/PIB de 4% é, segundo o economista, o mínimo necessário para modernizar razoavelmente o País.
Na ponta do lápis, seriam R$ 100 bilhões a mais por ano, além dos R$ 85 bilhões de 2011. Os próximos anúncios de concessões, em áreas como portos e aeroportos, terão de ser mais ousados para que o plano faça diferença. Isso sem levar em conta possíveis percalços regulatórios, de execução e detalhamento desses contratos. "O pacote foi um passo fundamental por romper a inércia e do ponto de vista psicológico. Incluir o setor privado é importante. Até há pouco tempo, a impressão era de uma posição cada vez mais estatizante, o que gerava um mal-estar com o empresariado", diz Frischtak, que destaca o pragmatismo da presidente Dilma Rousseff.
Estudo recente do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos) calcula em R$ 985,4 bilhões a defasagem entre a infraestrutura de transporte do Brasil e a dos Estados Unidos. O que significa que, investindo R$ 100 bilhões por ano, o País levaria quase uma década para alcançar o padrão atual americano. Um problema destacado pelo especialista Paulo Fleury, diretor do Ilos, é a grande participação do modal rodoviário na infraestrutura de transporte nacional.
O gastos vêm caindo nas três últimas décadas. Entre 2001 e 2011, o Brasil investiu, em média, apenas 2,15% do PIB no setor, somando R$ 595 bilhões. Desse total, 59% foram para o já privatizado setor de telecomunicações. Os modais rodoviário e ferroviário receberam 26% - o que representa R$ 155,7 bilhões, mais do que os R$ 133 bilhões do pacote atual -, enquanto portos e aeroportos receberam 3,3%.
Na década encerrada em 2000, a fatia para infraestrutura chegou a 2,29%, um recuo ante os 3,62% entre 1981 e 1989. O auge de aportes ocorreu entre 1971 e 1980 - 5,42% do PIB -, antes da crise financeira e fiscal dos anos 80. Em resumo, há mais de 20 anos a taxa de investimento em infraestrutura oscila de 2% a 2,5% do PIB por ano. (Agência Estado)

_______________________
INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
Confiança da indústria sobe 1,5% em agosto
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da Sondagem da Indústria de agosto apontou um aumento de 1,5% ante julho, atingindo 104,2 pontos. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Depois de duas quedas seguidas, o resultado ficou no maior patamar desde julho de 2011, embora ainda continue inferior à média recente, de 105,5 pontos.
A prévia de agosto mostra que o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 3,1%, atingindo 105,8 pontos, o maior nível desde julho de 2011. Já o Índice de Expectativas (IE) ficou praticamente estável, ao recuar 0,2%, para 102,6 pontos.
Nuci - O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) atingiu 84% em agosto, ante 83,7% registrados em julho, de acordo com a prévia da Sondagem da Indústria de agosto. O resultado supera a média dos últimos cinco anos, de 83,7%. A prévia dos resultados da Sondagem da Indústria de agosto abrange a consulta a 801 empresas entre os dias 02 e 15 deste mês. O resultado final da pesquisa para agosto é previsto para ser divulgado no próximo dia 27.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

Da redação - São Paulo / SP
IGP-M sobe 1,38% na segunda prévia do mês
A segunda prévia de agosto do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) apontou alta de 1,38%, após avançar 1,11% em igual prévia do mesmo indicador em julho. O resultado, anunciado nesta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam uma elevação entre 1,21% e 1,60%, e se posicionou acima da mediana das expectativas (1,33%).
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de agosto. O IPA-M subiu 1,94% na prévia anunciada há pouco, após avançar 1,45% em igual prévia do mesmo índice em julho. Por sua vez, o IPC-M teve alta de 0,26% na segunda prévia deste mês, em comparação com o aumento de 0,23% na segunda prévia do mês passado. Já o INCC registrou taxa positiva de 0,36% na segunda prévia do indicador deste mês, após registrar elevação de 0,91% na segunda prévia de julho.
O resultado acumulado do IGP-M é bastante usado no cálculo dos reajustes nos preços dos aluguéis. Até a segunda prévia de agosto, o IGP-M acumula aumentos de 6,02% no ano e de 7,68% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da segunda prévia do IGP-M deste mês foi do dia 21 de julho a 10 de agosto.

IPA - A inflação agropecuária continua avançando. Os preços dos produtos agrícolas no atacado subiram 5,43% na segunda prévia do IGP-M deste mês, em comparação com a alta de 2,35% apurada na segunda prévia do mesmo índice em julho. acordo com a FGV, os preços dos produtos industriais no atacado aumentaram 0,65% na segunda prévia anunciada nesta segunda-feira, em comparação com a alta de 1,13% na segunda prévia de julho.
No âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,57% na segunda prévia de agosto, após subir 1,03% na segunda prévia de julho.
Já os preços dos bens intermediários apresentaram aumento de 1,16% na prévia divulgada nesta segunda-feira, em comparação com a elevação de 1,45% na segunda prévia do IGP-M de julho. Por fim, os preços das matérias-primas brutas tiveram taxa positiva de 4,49% na segunda prévia de agosto, em comparação com a alta de 1,93% na segunda prévia de julho.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

____________________
MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Londres / Inglaterra
CME pretende abrir bolsa de derivativos na Europa
A Chicago Mercantile Exchange (CME, na sigla em inglês), maior bolsa de derivativos do mundo, planeja se estabelecer na Europa e vai pedir em alguns dias uma licença à Autoridade de Serviços Financeiros do Reino Unido (FSA, na sigla em inglês), de acordo com duas pessoas familiarizadas ao assunto.
A iniciativa da CME de atuar diretamente no Reino Unido é parte de seu plano agressivo de expansão além de seu mercado de origem, os Estados Unidos. Trata-se uma revisão de estratégia global de uma das maiores bolsas do mundo.
A nova bolsa, que deve ser lançada no segundo trimestre do próximo ano de acordo com algumas fontes, é um movimento da CME de seguir sua rival, a IntercontinentalExchange (ICE) no mercado europeu de derivativos, e deverá colocar a CME em concorrência direta com a NYSE Liffe.
A licença solicitada pela CME, que permite que suas bolsas possam ser operadas no Reino Unido, seria a sexta emitida pela FSA, mas a única dos últimos cinco anos. Em 2009, o CME - que tinha uma pequena presença em Londres desde 1979 - deu início a um processo de investimentos agressivos na Europa, Oriente Médio e Ásia. Nos últimos quatro anos, a empresa transferiu sua equipe de metais para Londres, lançou a CME Clearing Europe e adquiriu 50% de participação na Bolsa de Dubai.
Embora a CME tenha parcerias com outras bolsas estrangeiras para o desenvolvimento da base de seus produtos e para conquistar a presença global, esta é a primeira vez que ela lança uma operação própria fora dos Estados Unidos. A aquisição da LME poderia ter resultado na obtenção de um uma licença de derivativos, mas a bolsa de Chicago não estava disposta a cobrir o valor de 1,388 bilhão de libras esterlinas que as Bolsas de Hong Kong & Clearing depois aceitaram pagar para a LME, em junho.
A CME vem considerando a criação da bolsa europeia há algum tempo, afirma uma fonte, mas seus planos foram congelados há um ano, quando houve uma guerra de ofertas pela London Metal Exchange (LME, na sigla em inglês), de Londres.
Os maiores mercados estão revendo suas estratégias globais após uma série de falhas que aconteceram em grandes fusões entre bolsas do mundo para conquistar a presença global. A ação da CME de pedir licença ao Reino Unido reforça a importância da criação de uma entidade com regulação local como forma de tentar conquistar presença internacional. Embora traders de todo o mundo possam ter acesso à CME nos Estados Unidos, muitas corretoras preferem operar em uma base regional, seguindo regras locais.
Uma fonte afirma que "ao criar um mercado de trocas europeu, os membros da CME serão capazes de negociar contratos regionalmente relevantes, denominados em moedas locais, em fusos horários relevantes e com potencial de atingir a margem de eficiência na compensação de seus contratos."
A CME criou uma entidade britânica legal para fazer compensações na Europa depois que ficou claro que os consumidores na região se sentem mais confortáveis fazendo compensações em uma empresa com regulamentação local. (Agência Down Jones)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham em queda
A maioria dos mercados asiáticos fecharam os pregões de hoje, dia 20/8, no campo negativo. Não houve negociações nas Filipinas por ser feriado.
- A Bolsa de Hong Kong fechou praticamente estável, com o Hang Seng caindo apenas 11,80 pontos, para 20.104,27 pontos. Os investidores direcionaram o foco para as companhias individuais, após elas apresentarem seus balanços do primeiro semestre.
- Já a Bolsa de Xangai, na China, apresentou queda, liderada pelo declínio nas imobiliárias,com as preocupações sobre uma possível nova rodada de medidas de restrição ao setor. O Xangai Composto caiu 0,4% e terminou aos 2.106,96 pontos. Por sua vez, o Shenzhen Composto subiu 0,3%, aos 879,25 pontos.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em baixa com investidores realizando lucros e diante do pessimismo no setor de tecnologia por causa da redução da demanda global, disse um analista da First Financial Securities. O índice Taiwan Weighted caiu 0,48%, aos 7.431,91 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul encerrou o dia estável, com a compra de investidores estrangeiros compensando perdas do início do pregão, e os ganhos de blue chips sustentando o índice. O índice Kospi caiu apenas 0,01%, aos 1.946,31 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, fechou em leve baixa. O índice S&P/ASX recuou 0,13%, aos 4.364.29 pontos.

__________
INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Heineken fecha acordo para comprar cervejaria asiática por US$ 5,6 bilhões
A cervejaria holandesa Heineken chegou a um acordo para comprar a cervejaria asiática Asia Pacific Breweries (APB), ao preço de US$ 53 por ação. A cervejaria é controlada pela holding Fraser & Neave (F&N). O total da oferta é de US$ 5,6 bilhões, um aumento de US$ 307 milhões na comparação com a última proposta feita pela Heineken, em 20 de julho. A oferta é para comprar toda a fatia da Fraser & Neave na Asia Pacific Breweries, de 39,7%. Quando a transação for completada, o grupo holandês terá uma participação de 81,6% na APB. A Heineken fará, então, uma oferta pública obrigatória por todas as ações da APB. A transação está prevista para ser concluída no quarto trimestre deste ano, de acordo com comunicado da Heineken. O negócio ainda precisa ser aprovado pelos acionistas da F&N e por autoridades reguladoras. A APB produz a Tiger, rótulo famoso no sudeste asiático, além de marcas menores ? Anchor, Bintang e Larue. O Credit Suisse e o Citi estão assessorando a Heineken. (Agência Valor)

Londres / Inglaterra
Diageo está perto de comprar a Jose Cuervo Tequila
A fabricante de bebidas Diageo está perto de fechar um acordo para comprar a destilaria mexicana Jose Cuervo Tequila, da família Beckmann, por cerca de US$ 3 bilhões, informou neste domingo o jornal britânico The Sunday Times.
O jornal informou, sem citar fontes, que o presidente da Diageo, Paul Walsh, pode anunciar a aquisição juntamente com os resultados anuais da empresa na próxima quinta-feira (23), porém as negociações podem durar mais algumas semanas.
O montante de US$ 3 bilhões poderão ser pagos em parte. A família Beckmann está sendo orientada pelo banco britânico Barclays, enquanto HSBC e o Goldman Sachs assessoram a Diageo. O porta-voz da fabricante de bebidas não foi encontrado para comentar o assunto. (Agência Down Jones)

Tóquio / Japão
Sharp terá empréstimos de US$ 817 milhões
A fabricante japonesa de eletrônicos Sharp deve receber empréstimos-ponte no valor de 65 bilhões de ienes (US$ 817 milhões) de seus dois principais credores no final do mês, disseram, nesta sexta-feira, pessoas com conhecimento do assunto. Ao mesmo tempo, a Sharp estaria estudando a venda de um imóvel em Tóquio e de participações em outras empresas. Além disso, a Sharp deverá se reunir em setembro com o Mizuho Corporate Bank e o Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ para discutir a possibilidade de receber mais empréstimos e revisar os termos das dívidas atuais, segundo as fontes. Cada uma das instituições tem mais de 110 bilhões de ienes a receber da Sharp.
Os empréstimos e a possível venda de ativos surgem como alternativas para a Sharp saldar a parte que está para vencer de suas dívidas, que totalizam 1,25 trilhão de ienes. A empresa prevê que terá um prejuízo líquido de 250 bilhões de ienes neste ano fiscal diante das projeções desfavoráveis para seus principais negócios, os de telas de cristal líquido e aparelhos de TV.
As discussões da Sharp com seus credores esbarram nas incertezas em relação à entrada da Foxconn na empresa. Em março, o grupo taiwanês concordou em assumir uma participação de 9,9% na Sharp, ao preço de 550 ienes por ação. Os papéis da Sharp, no entanto, despencaram desde então em meio às preocupações que rondam a empresa. Recentemente, a Foxconn disse não ter mais a obrigação de cumprir os termos do contrato, mas a Sharp alega que não houve mudanças no acordo. Os credores da Sharp podem revisar as condições de seus empréstimos dependendo do resultado do acordo com a Foxconn, afirmaram as fontes. Nesta sexta-feira, as ações da Sharp fecharam com forte queda, de 5%, a 184 ienes, na Bolsa de Tóquio. (Agência Down Jones)

Nova Iorque / EUA

J.M. Smucker tem queda no lucro no 1º trimestre fiscal
A fabricante de alimentos norte-americana J.M. Smucker informou lucro líquido de US$ 110,9 milhões no primeiro trimestre do ano fiscal 2013, queda de 0,54% em relação aos US$ 111,5 milhões obtidos em igual trimestre do ano fiscal anterior. Segundo a empresa, a redução no lucro se deve a encargos de reestruturação. A companhia, que obtém a maior parte da sua receita de vendas de café no varejo dos Estados Unidos, também relatou custos maiores de café verde e amendoins.
O lucro por ação subiu de US$ 0,98 para US$ 1 por conta do menor número de ações em circulação no trimestre mais recente. Excluindo os custos relacionados a projetos especiais, o lucro por ação avançou de US$ 1,12 para US$ 1,17.
As vendas da Smucker cresceram 15% no trimestre, para US$ 1,37 bilhão. Analistas projetavam lucro de US$ 1 por ação e receita de US$ 1,30 bilhão. A margem bruta da companhia caiu de 36,3% para 34,3%.
A empresa confirmou ainda a sua previsão de aumento de 7% nas vendas no ano fiscal 2013 e agora espera lucros entre US$ 5 a US$ 5,10 por ação no período.
Nos resultados por operação, as vendas de café no varejo dos EUA subiram 4%, mas o lucro diminuiu 10% em função do momento de reduções de preços e aumento dos custos de café verde. Já as vendas de alimentos no varejo dos EUA subiram 15%, com aumento de 36% no lucro do segmento. A operação que inclui serviços internacionais, alimentícios e de comida natural teve aumento de 40% nas vendas e de 6% no lucro. "Embora o ambiente permaneça desafiador, nós continuamos a focar no crescimento a longo prazo através de construção de marca, inovação em produtos, aquisições e iniciativas de produtividade, mantendo um equilíbrio saudável entre volume, participação de mercado e lucratividade", destacou o executivo-chefe da empresa, Richard Smucker. (Agência Down Jones)

_____________   
AGROBUSINESS


Da redação - Manaus / AM
Produtos alimentícios artesanais já estão regulamentados no Pará
Para as agroindústrias e manipuladoras artesanais é garantia de matéria prima de melhor qualidade, abertura de mercado para todos em igualdade de condições de concorrência e aumento das vendas. Já o Estado ganha maior confiabilidade dos seus produtos artesanais, aumento do parque industrial e de emprego e renda e combate a informalidade. As vantagens e os benefícios da Lei de Produtos Artesanais foram abordadas pelo secretário de Estado de Agricultura, Hildegardo Nunes, no Workshop Tecnológico Leite e Derivados, promovido pelo Sebrae, dentro da programação da Feira Agropecuária de Paragominas. O evento foi realizado na sede do Sindicato dos Produtores de Rurais de Paragominas, às 14h dessa quinta-feira.
A Lei nº 7.565 de 25/10/2011 e o decreto Decreto nº 480 de 12/07/2012 são iniciativas da Sagri com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico do Pará e estão incluídas dentro do programa de modernização da produção artesanal do Estado. A Sagri foi buscar inspiração no modelo da Alemanha que é articulado centros de pesquisas e ministérios. O queijo Marajó e uma gama produtos artesanais comestíveis de origem animal e vegetal, como a farinha de mandioca, maniva, goma, etc, passarão a ser comercializados legalmente, inclusive nos supermercados, em todo o Estado.
A Lei também adequa a nossa legislação à Constituição de 1988, inclusive as relacionadas a acordos internacionais e as situações da produção de produtos de origem animal, estabelece mecanismos de controle único para produção industrial e artesanal. “Ação mais objetiva do Estado lastreada em bases técnicas e pressupostos legais quanto ao controle de qualidade de produtos de origem artesanal contribuirá para a redução de problemas de sua comercialização e de saúde pública. Boas práticas de manipulação e de fabricação de produtos de origem artesanal atendendo exigências mínimas legais relacionadas à legislação sanitária favorecerão a introdução do produto artesanal na escala comercial”, explicou o secretário Hildegardo Nunes.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da SAGRI/PA - Secretaria de Agricultura do Estado do Pará)

_________________
SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Diferença de preço entre carros no Brasil e exterior pode ultrapassar 200%
Uma Mercedes ML custa no Brasil R$ 265 mil, enquanto nos Estados Unidos o mesmo modelo pode ser comprado por R$ 75 mil. A diferença de preço do mesmo veículo nos dois mercados é de 253,33%. De acordo com a Agência AutoInforme, em resposta ao artigo publicado pela Forbes criticando o preço dos carros no Brasil, a diferença de preço dos veículos importados no Brasil é resultado do tratamento dado aos modelos de fabricação nacional.
Segundo um levantamento feito pelo presidente da Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores), Flavio Padovan, um carro com motor acima de 2.0 comprado no exterior por R$ 100 mil chegaria ao Brasil custando R$ 343,2 mil. Desse valor, segundo ele, apenas R$ 14,4 mil (ou 7,5%) ficam com o importador, como margem de lucro. Bruta. O resto é imposto, taxa e lucro do distribuidor; veja esta situação na tabela abaixo:

Brasil x impostos
Cobranças                                Valor
Valor pago no exterior               R$ 100 mil
Alíquota de importação              R$ 35 mil
Despesas aduaneiras                 R$ 3 mil
Cofins, PIS e ICMS                     R$ 54 mil
Total parcial                              R$ 192 mil
IPI (25% + 30%) sem parcial      R$ 105 mil
Margem do importador              R$ 14,4 mil
Margem do concessionário         R$ 31,2 mil
Preço final                               R$ 343,2 mil

Outros modelos - a diferença de preço entre um mesmo modelo vendido no Brasil e fora do País chega a ser impressionante. Por exemplo, um Toyota Corolla é 74,07% mais caro no Brasil, se comparando o mesmo modelo vendido na Argentina. Na Argentina o veículo custa US$ 21,6 mil, enquanto no Brasil ele é comercializado por US$ 37,6 mil. O levantamento feito pela Acara (Associação dos Fabricantes de Veículos da Argentina) mostra que se comparado o preço do Corolla no Brasil com os EUA, a diferença é ainda maior, de 142,58%, já que o modelo norte-americano é vendido por US$ 15,5 mil.
Outro modelo que também tem uma grande diferença de preço com o mercado brasileiro e o de fora do país é o Volkswagen Jetta. No Brasil o modelo custa R$ 65,7 mil, no México R$ 32,5 mil, diferença de 102,15%.
O Kia Soul tem uma diferença de 83,33% no preço na comparação entre o Brasil (US$ 33 mil) e o Paraguai (US$ 18 mil). A pesquisa também mostrou que o Volkswagen Gol E-Motion é 58,62% mais barato no Chile do que no Brasil. O modelo é vendido no País por R$ 46 mil, enquanto que os chilenos desembolsam apenas R$ 29 mil. (Agência InfoMoney)

________________
SERVIÇOS e VAREJO


Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar: vendas estão bem e em linha com meta
O presidente do Grupo Pão de Açúcar, Enéas Pestana, disse nesta sexta-feira, no 15º Forum de Varejo América Latina, que as vendas de julho foram bem positivas e que em agosto estão ainda melhores. O executivo espera em setembro as vendas superem o desempenho dos dois meses anteriores em função do calendário - já que o mês conta com mais finais de semana - sinalizando que a companhia deverá ter um terceiro trimestre em linha com as metas da empresa. "As metas daqui para o final do ano são altas, mas tudo indica que vamos conseguir alcançá-las".
De acordo com o executivo, o mercado está dando sinais de que o quarto trimestre será muito positivo. Para ele, o setor não enfrenta dificuldades e o Natal de 2012 deverá ser melhor que o do ano passado. "O mercado não está ruim. É mais uma questão de confiança do que de fundamentos. O quarto trimestre pode ser melhor que o do ano passado".
Reivindicação - O presidente do Grupo Pão de Açúcar contou que participou, com outros empresários do varejo, de reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na quarta-feira em Brasília, para discutir medidas de estímulo ao consumo. Segundo ele, os empresários pediram principalmente desoneração da folha de pagamento e redução das tarifas de energia. Na quinta-feira, no mesmo evento, a presidente do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, havia confirmado o encontro e disse que o grupo discutiu um novo pacote com várias medidas para aquecer a demanda interna, inclusive, desoneração da folha de pagamento. "Se o governo colocar em prática tudo o que foi discutido vai ser muito bom", disse Luiza. Os dois empresários se mostraram bastante otimistas após o encontro com o governo. (Agência Estado)

Da redação - Porto Alegre / RS
Grupo Siñeriz inaugura em agosto primeiro shopping center de Rivera
Tradicional empresa do mercado de Free Shops, a uruguaia Siñeriz inaugura em 24 de agosto o primeiro shopping center da cidade de Rivera. Os aproximadamente 16 mil metros quadrados de área construída e 700 vagas de estacionamento farão do Siñeriz Shopping uma alternativa qualificada de compras e entretenimento para os brasileiros que se deslocam até a fronteira com o Uruguai. Com investimento de cerca de US$ 16 milhões, o shopping contará com 12 lojas, tendo o Siñeriz Free Shop como âncora. Entre as opções do mix estão uma unidade da rede de lanchonetes Burger King, três salas de cinema, supermercado, casa de câmbio e restaurantes.
“A marca Siñeriz carrega por si só um sinônimo de qualidade. Além da imensa variedade, o Siñeriz Free Shop oferece a garantia do que está vendendo. Com este empreendimento, o Grupo Siñeriz se solidifica como uma empresa visionária, que busca se antecipar às necessidades dos consumidores”, afirma o gerente Hilmi Abdullah Neto. Ele explica que o novo empreendimento surgiu com uma proposta bem delineada: aquecer o turismo na fronteira através do oferecimento de opções que o centro de Rivera ainda não possui. (Fonte: Martha Becker Comunicação Corporativa)

Da redação - Porto Alegre / RS
FCEM comemora balanço positivo da Febratex e anuncia a data da próxima edição
Foi divulgado na tarde da última sexta-feira, dia 17/8), em entrevista coletiva, o balanço das atividades da Feira Brasileira para a Indústria Têxtil - Febratex 2012. O evento, que iniciou na última terça-feira (14/8), recebeu até às 17h de hoje 82 mil visitantes no Parque Vila Germânica. "A Febratex transformou Blumenau na capital do setor têxtil, reunindo os maiores fabricantes e representantes de máquinas, equipamentos e serviços. Até agora a feira sempre foi realizada em Blumenau, onde continuaremos. E a próxima edição já está marcada: será de 12 a 15 de agosto", ressalta Hélvio Pompeo Madeira, diretor-presidente do grupo FCEM. "Já estamos com 100% de renovação dos expositores, com muitos querendo ampliar a área", comemora Pompeo, acrescentando que este é um indicativo de que a feira proporcionou bons negócios. Em sua 13ª edição, a mostra se consagrou como a terceira maior feira do setor têxtil do mundo - a maior das Américas -, reunindo 1.900 marcas em 400 estandes e ocupando 24 mil metros quadrados no Parque Vila Germânica.

Para Valdir Schick, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Assessórios Têxteis da Abimaq (Associação Brasileira de Máquinas), a 13ª edição da Febratex foi estratégica para ajudar o setor a superar as dificuldades decorrentes, sobretudo, da crise econômica mundial e da concorrência com os importados chineses. "A feira foi perfeita, com os empresários consultando os expositores para prospectar negócios", afirma. Schick acrescenta que a mostra é imprescindível para que o empresariado brasileiro tenha acesso aos novos equipamentos e tecnologias capazes de trazer ganho de escala, redução de custos e possibilidades de concorrer em pé de igualdade com os produtos estrangeiros.
 
SEMINÁRIO TECNOLÓGICO - Com uma média de 120 pessoas por palestra, o Seminário Tecnológico da ABTT (Associação Brasileira de Técnicos Têxteis), evento paralelo à Febratex 2012, foi sucesso absoluto de público. Em 20 apresentações, foram debatidos temas de relevância para o setor, como planejamento de produção, controle de fluidos, utilização de resíduos, inovação e sustentabilidade na indústria têxtil. As palestras sobre moda e tendências reuniram até 180 pessoas. "A temática das palestras e o nível dos painelistas contribuíram para o resultado positivo do seminário", avalia José Roberto Gennari, diretor de Eventos da ABTT. Já o presidente da ABTT, Reinaldo Aparecido Rozzatti, destaca a realização de palestrantes internacionais, como a de Juan Valdeperas, além das apresentações focadas de fornecedores de equipamentos da África do Sul, China e França. "Somos parceiros da FCEM por acreditarmos na proposta de uma feira que reúne oportunidades de negócios e capacitação", completa Rozzatti.
AÇÃO SOCIAL - Como nas duas últimas edições, a organização da Febratex 2012 sugeriu aos visitantes da mostra a doação de dois quilos de alimentos não perecíveis. No total, foi arrecadada mais de meia tonelada de alimentos não perecíveis, que será dividida entre três entidades da região. Serão beneficiadas a Apae Blumenau, a Casa de Apoio - Associação de Pais e Portadores de Mielomeningocele e Neoplasia e a Ablucan - Associação Blumenauense na Luta contra o Câncer.  (Fonte:Assessoria de Imprensa FCEM - LK News Imagem & Mídia)

__________________   
COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo / SP
Cinco das dez maiores exportadoras do país são de agronegócios
Cinco empresas diretamente ligadas ao agronegócio ficaram entre as dez principais exportadoras do país em julho, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) disponíveis no site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Com vendas de US$ 654,4 milhões ao exterior no mês, 2,4% menos que em julho de 2011, a Bunge Alimentos liderou o ranking das companhias exportadoras do setor e ficou em terceiro lugar na lista geral, atrás apenas de Vale (US$ 2,4 bilhões) e Petrobras (US$ 1,8 bilhão).
Em seguida, no rol das líderes do agronegócio e do ranking geral, aparecem outras duas subsidiárias de multinacionais americanas: a ADM do Brasil, com US$ 533 milhões, 111,7% acima de julho do ano passado, e a Cargill Agrícola, com embarques de US$ 466,4 milhões, 20,4% mais na mesma comparação. O braço da francesa Louis Dreyfus Commodities exportou US$ 357,4 milhões, 39,3% mais, e ficou em sétimo lugar na lista geral, e a JBS registrou embarques de US$ 243,6 milhões, aumento de 24,3%, e ocupou a nona posição.
Entre janeiro e julho deste ano, a Bunge mantém sua tradicional liderança no setor e a terceira colocação entre as maiores exportadoras do país, com US$ 4,1 bilhões, um incremento de 9,1% em relação a igual período de 2011. Cargill (US$ 2,7 bilhões, aumento de 8,4%) e ADM (US$ 2,6 bilhões, salto de 20,6%) vêm em seguida. A Dreyfus foi a sétima na lista geral (US$ 2,1 bilhões, crescimento de 66%), e a JBS ficou em décimo (1,5 bilhão, queda de 0,2%).
Como a Secex ainda não incorporou os dados da Sadia nos da BRF - Brasil Foods (fruto da incorporação da Sadia pela Perdigão), eles aparecem separados e enfraquecem os resultados da empresa. Os embarques de ambas, somados, alcançaram US$ 319,1 milhões em julho e US$ 2,9 bilhões nos primeiros sete meses do ano. (Agência Valor)

___________________
TI, WEB e e-COMMERCE


São Francisco / EUA
Ações do Facebook caem para quase a metade do valor da oferta inicial
A rede social Facebook voltou a viver nesta sexta-feira um dia difícil em bolsa, quando suas ações caíram 4,13%, fechando a US$ 19,05 por ação, praticamente a metade do preço de US$ 38 fixado em sua acidentada estreia em Wall Street há somente três meses. As ações da maior rede social do mundo atingiram nesta sexta-feira um novo mínimo histórico de US$ 19 cada uma e seu valor de mercado se situa agora em US$ 40,8 bilhões, muito longe dos mais de US$ 100 bilhões com os quais estreou no dia 18 de maio.
A queda acontece um dia depois do baque de 6,23% já vivido na quinta-feira, quando a empresa foi golpeada pelo lançamento no mercado de outros 270 milhões de seus títulos, depois que o prazo de restrição de venda a uma parte de seus investidores expirou. De acordo com o site do jornal americano "The Wall Street Journal", a fortuna de Mark Zuckerberg, que no lançamento das ações era de US$ 19,14 bilhões, nesta sexta-feira atingiu a mínima de US$ 9,57 bilhões e voltou para US$ 9,61 bilhões.
O Facebook, que lançou 421,2 milhões de ações em sua estreia em bolsa, ainda terá que enfrentar mais pressão nos mercados, já que ao longo dos próximos nove meses poderiam chegar a ser oferecidos outros 1,8 bilhão de seus títulos à medida que continuam expirando os prazos de restrição.
"Simplesmente não há alívio no horizonte para os acionistas do Facebook, já que muitos dos primeiros investidores, incluindo aqueles que tinham participações desde 2005 e que estiveram esperando pacientemente durante anos esta oportunidade de poder vender, não vão perder a oportunidade de fazê-lo", disse em comunicado o fundador da empresa de análise PrivCo, Sam Hamadeh.
O desabamento de valor registrado pelos títulos da rede social que conecta mais de 900 milhões de pessoas no mundo todo foi "doloroso" para seus investidores, reconheceu o próprio executivo-chefe e fundador da empresa, Mark Zuckerberg, conforme publicado por "The Wall Street Journal".
A estreia da rede social foi um dos mais esperados na história recente de Wall Street, mas os problemas técnicos de seu primeiro dia de cotações no mercado Nasdaq e as dúvidas sobre seu negócio devido à migração para celulares já provocaram a perda de metade de seu valor em bolsa. (Agências EFE e Reuters)


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Projeto do Marco Civil da Internet será votado dian 19/9
O chamado Marco Civil da Internet foi discutido durante debate promovido pela Câmara de Comércio America do Rio de Janeiro (Amcham Rio) nesta sexta-feira, no Centro. Participaram o Deputado Federal e Relator do Projeto de Lei 2126/2011, Alessandro Molon, o Diretor de Políticas Públicas e Relações Governamentais do Google Brasil, Marcel Leonardi, o Presidente da Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD), Paulo Rosa, e o professor da PUC-Rio João Victor Longhi.
Segundo o relator Molon, “a nova lei deve ser votada no dia 19 de setembro por uma comissão especial no Congresso Nacional e, se aprovada e promulgada pela Presidente da República, servirá como uma espécie de Constituição da Internet 17 anos após a chegada da rede mundial de computadores no Brasil”. O texto final do projeto, elaborado por Alessandro Molon, foi divulgado no último dia 11 de julho, data para quando também estava marcada a votação pela comissão. Por falta de quórum, o procedimento foi adiado.

Um dos pontos mais polêmicos do debate promovido pela Amcham Rio foi quanto à Propriedade Intelectual. De acordo com Molon, o projeto de lei não trata deste assunto por entender que a questão, “complexa e já em debate no Congresso”, deve ser contemplada por outra legislação. A ausência de quesitos referentes aos direitos autorais no Marco Civil foi defendida o Diretor de Políticas Públicas e Relações Governamentais do Google Brasil. Segundo Marcel Leonardi, “nenhum provedor de conteúdo abriu guerra contra a Propriedade Intelectual. Pelo contrário. Só em julho, o Google recebeu mais de 5 milhões de notificações e pedidos de retirada de materiais autorais. Dessas, 97% foram excluídas. O que defendemos é que o assunto seja tratado em outra lei.” Vai ser um marco do sistema legislativo. Nunca houve na história um projeto que tenha sido feito com esse alcance de debate. O País foi pioneiro nesse processo de construção do texto da lei e poderá influenciar positivamente a legislação mundial”, reforçou Molon. “Com o Marco Civil da Internet estamos tentando preservar o direito do indivíduo pela liberdade de expressão”.

Já o Presidente da Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD), Paulo Rosa, criticou o Marco Civil quanto às questões de Direitos Autorais. “O projeto trata, sim, de Propriedade Intelectual, mas defende que os direitos devem ser cobrados no Judiciário. Ninguém é contra a liberdade de expressão, mas chegar à esfera judicial para contestar um Direito Autoral exposto sem autorização na internet só tornará tudo mais lento. O instrumento de notificação e a posterior retirada pelos provedores têm se mostrado eficiente. O projeto como está irá retirar nosso único instrumento de preservação”, ressaltou Rosa. Ele ainda informou que só no ano passado foram enviadas mais de 17 mil notificações aos provedores sobre músicas disponíveis irregularmente na rede de computadores.

O professor da PUC-Rio, João Victor Longhi, elogiou o Projeto de Lei e afirmou que o “Marco Civil é um caso de experiência participativa dentro do conceito de democracia”. O Marco Civil da Internet tem como objetivo reunir os princípios que vão guiar as leis e futuras decisões envolvendo a internet no Brasil. De acordo com o Ministério da Justiça, o projeto “estabelece direitos e responsabilidades de usuários, provedores e poder público no uso da internet”. A proposta foi elaborada em conjunto com a população, que pode fazer observações no texto por meio da internet. O Ministério afirma que foram recebidos mais de 2,3 mil comentários. (Fonte: In Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação)


__________________________
INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


São Paulo / SP

Empresas aéreas reduzem voos para o Nordeste para diminuir prejuízos
A eliminação de voos pelas principais companhias aéreas impactou, principalmente, a região Nordeste. O tráfego de aeronaves nos aeroportos nordestinos caiu 0,53% no primeiro semestre, na comparação com o mesmo período de 2011, segundo levantamento do ‘Estado’ com base em dados dos 56 aeroportos administrados pela Infraero. O movimento de passageiros na região subiu apenas 1,94% no período, o menor crescimento do País.
No Brasil, a demanda por voos continuou a crescer no primeiro semestre deste ano. A Infraero registrou 93 milhões de embarques e desembarques no primeiro semestre, 7,94% a mais do que em 2011. O maior crescimento no volume de passageiros foi na região Sudeste, que já concentra 53% do tráfego do País. Nos seis primeiros meses do ano, o número de embarques e desembarques somou 49,3 milhões, uma expansão de quase 11%. Os aeroportos de Viracopos, Galeão e Confins crescerem, respectivamente, 22%, 21% e 18%.
A maior retração entre as capitais brasileiras ocorreu em Salvador, onde o movimento de aviões caiu 1,28% e, o de passageiros, 6,56%. O tráfego de aeronaves também caiu em outras capitais nordestinas, como Maceió, Natal, João Pessoa e Recife. "Isso é reflexo da mudança de malha de TAM e Gol", disse o consultor em aviação Nelson Riet. As empresas somam cerca de 75% do mercado doméstico.

Depois de fechar o ano passado com prejuízo, as líderes Gol e TAM passaram a adotar uma postura mais conservadora em 2012. As duas empresas revisaram para baixo seu plano de frota e vão colocar menos passagens à venda no Brasil neste ano. No início do mês, a Gol informou que reduzirá em até 4,5% sua oferta de assentos em 2012. Na TAM, o corte será de até 3%. As empresas tentam reduzir rotas para conseguir aumentar preços e recuperar sua rentabilidade. Só no segundo trimestre, Gol e TAM registraram prejuízo líquido de R$ 715 milhões e R$ 928 milhões, respectivamente. "O passageiro que viaja a lazer é mais sensível a preço do que quem viaja a negócios. A redução das rotas considerou isso", disse o diretor do curso de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS, Elones Ribeiro.

Mais de 60% das pessoas que viajam de avião no Brasil estão a trabalho, segundo estimativas do vice-presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Leonel Rossi Júnior. Apesar dos cortes de voos no Nordeste, Rossi estima que o mercado de turismo, que é o forte da região, ainda está aquecido. "Existem passageiros, as companhias aéreas é que tinham excesso de voos", diz.
TAM e Gol mantiveram todos os destinos, mas reduziram as frequências em mercados menos maduros para operar as rotas com aeronaves mais cheias. Em Maceió, por exemplo, o tráfego de aeronaves caiu 19% no primeiro trimestre, mas o movimento de passageiros subiu 3,38% no período.
A Gol reduziu neste ano cerca de 130 voos diários. Na apresentação dos resultados do segundo trimestre, a companhia informou que os cortes ocorreram em todas as regiões, mas foram mais intensos no Norte e no Nordeste, onde as frequências caíram 25% e 18%, respectivamente. A rotas do Sudeste foram as menos afetadas - apenas 5% de retração. Procurada pelo Estado, a Gol não se pronunciou.
A TAM confirmou que cortou voos em todas as regiões do País, mas não informou o tamanho da redução por região. A companhia disse, em comunicado ao Estado, que a decisão de cortar uma rota considera a demanda na região, as reformas nas pistas dos aeroportos e o aumento de custos na operação de voos. "Especificamente para a região Nordeste, levamos ainda em conta a sazonalidade característica da região", informou a TAM. (Agência Estado)

________________
MERCADO DE LUXO


Paris / França
Morre presidente do grupo francês de bebidas e licores Pernod-Ricard
O presidente do grupo de bebidas e licores Pernod-Ricard, Patrick Ricard, morreu nesta sexta-feira, aos 67 anos, após três décadas à frente do que hoje é o segundo maior grupo do setor no mundo. A companhia confirmou neste sábado que Ricard morreu na tarde de ontem no hospital de Sainte-Anne, em Toulon, após sofrer uma parada cardíaca na ilha de Bendor, uma propriedade de sua família na Côte d'Azur. (LEIA NA ÍNTEGRA)

São Paulo / SP
Feira de aviação apresenta dez dos mais caros jatinhos vendidos no Brasil
Quem for à Labace, maior feira de aviação executiva da América Latina, vai notar a disputa acirrada entre os fabricantes de jatos executivos pelo mercado brasileiro. Nos últimos quatro anos, o Brasil foi o segundo país que mais comprou aeronaves da categoria, atrás apenas dos EUA. (LEIA NA ÍNTEGRA)


______________
AGENDA i-press.biz


Da redação - Porto Alegre / RS
IARGS e ABDT realizam Congresso sobre questões polêmicas no Direito
De 22 a 24 de agosto, o Instituto dos Advogados do Rio Grande do Sul (IARGS) e a Academia Brasileira de Direito Tributário (ABDT) promovem o I Congresso sobre Questões Polêmicas no Direito Tributário, nos Tribunais e no Processo Administrativo. O evento acontecerá no Auditório do Palácio da Justiça (Praça Marechal Deodoro, 55 - Centro Histórico), na cidade de Porto Alegre. As inscrições podem ser feitas no link: http://www.gweventos.com.br/evento

O intuito dos organizadores é de promover a troca de experiências e de conhecimentos entre os profissionais do Direito e a sociedade, fomentando o interesse pela Área do Direito Tributário. A atividade terá um enfoque de comprometimento social e respeito à pluralidade das práticas e discursos dessa área jurídica.
Para tanto, foram convidados importantes profissionais do setor, entre eles, Alice Grecchi, presidente do IARGS; Marcelo Campos, presidente da ABDT; Cesar Miola, presidente do Tribunal de Contas do RS; José Diogo Cyrillo da Silva, Procurador Regional da Fazenda Nacional; Paulo Caliendo, Mestre em Direito dos Negócios e Integração pela UFRGS; Marciano Buffon, Doutor em Direito pela UNISINOS e Cláudio Pacheco Prates Lamachia, presidente da OAB Seccional RS. Eles participarão das mesas redondas e palestras.

A homenageada do evento será Mary Elbe Queiroz, profissional com vasta experiência, membro titular imortal da Academia Brasileira de Ciências Econômicas, Políticas e Sociais e pós-doutora em Direito Tributário pela Universidade de Lisboa. Ela também irá proferir a conferência de encerramento do Congresso.
Mais informações no site www.gweventos.com.br/evento/direito-tributario ou ligue para (51) 3388-4944.
Sobre o IARGS: O Instituto dos Advogados do Rio Grande do Sul foi fundado em 26 de outubro de 1926. Ao longo de sua trajetória, protagonizou importantes iniciativas em prol da comunidade Rio-Grandense e nacional, dentre elas, a fundação da Seccional Gaúcha da OAB, através da sessão do Conselho da Ordem, órgão do Instituto da Ordem dos Advogados do Rio Grande do Sul, criada de acordo com o decreto nº 19.408, de 18 de novembro de 1930 e regulamentada pelo decreto nº 20.784, de 14 de dezembro de 1931.

Sobre a ABDT - A Academia Brasileira de Direito Tributário – ABDT foi fundada em 09 de novembro 1987, na cidade de São Paulo, Estado de SP e, desde então, ocupa, no cenário jurídico tributário, posição de destaque, prestígio e respeito.Atualmente com sede à Avenida Paulista, nº 2001, 15º andar, Bela Vista, a ABDT é uma entidade de utilidade pública, sem fins lucrativos, que nasceu com o objetivo primordial de congregar expoentes do Direito Tributário do Brasil e do Exterior, proporcionando-lhes condições de produtividade e livre debates de ideias. (Fonte: Assessoria de Imprensa IARGS)


 
 
PARA ASSINAR NOSSA NEWS, SOLICITE CADASTRO PELO redacao@i-press.biz
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
i-press.biz - Copyright © 2008 / 2012 - Todos os direitos reservados