Edição 751 | Ano IV


Da redação - Brasília/DF e São Paulo / SP
Governo anuncia plano de concessões de rodovias e ferrovias de R$ 133 bilhões

O governo anunciou ontem, dia 15/8, um plano de concessões de rodovias e ferrovias com investimentos no montante de R$ 133 bilhões. Na cerimônia de lançamento, a presidenta Dilma Rousseff disse que o governo continuará induzindo o desenvolvimento do país, com a busca da melhoria da infraestrutura, para reduzir o chamado custo Brasil e tornar a economia mais competitiva. A presidente destacou que a economia precisa ser cada vez mais competitiva, com uma boa infraestrutura, para baixar os custos de produção. Segundo o ministro dos Transportes, Paulo Passos, o programa prevê investimentos de R$ 56 bilhões em ferrovias nos seus primeiros cinco anos. O ministro anunciou também a criação da Empresa de Planejamento em Logística (EPL). Ela surgirá da transformação da recém-criada Empresa do Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (Etav) e terá como presidente Bernardo Figueiredo, que teve um "papel decisivo" na elaboração do pacote de concessões rodoviárias e ferroviárias que está sendo anunciado, segundo Passos.

O ministro comparou a nova EPL, que terá um projeto de lei enviado ao Congresso, ao antigo Geipot - que era responsável pelo planejamento dos investimentos em transportes. "Temos a convicção de que o imperativo para o desenvolvimento do Brasil é a disponibilização de uma infraestrutura eficiente, com tarifas módicas", disse Passos, no início da apresentação do pacote de concessões à iniciativa privada de rodovias e ferrovias.
Segundo Passos, o governo está desenhando uma grande rede ferroviária de alta capacidade. Considerando todos os trechos, complementou, o governo vai abrir um grande corredor e poderá escoar mais de 5 milhões de toneladas de grãos e minérios. "Vamos fazer uma articulação por meio de ferrovias modernas entre o Nordeste, o Sul e o Sudeste", disse.
"Queremos resgatar as ferrovias brasileiras como alternativa de logística para o País e estamos trabalhando com a perspectiva de que não haja monopólio. A malha será compartilhada e, competitivamente, vai oferecer menores custos de transportes. A redução das taifas é um dos resultados que se consegue ao fazer melhor uso", afirmou.

O ministro explicou que a Valec, em nome do governo, comprará a capacidade integral de ferrovias em todo o País e fará uma oferta pública dessa capacidade, assegurando o direito de passagem dos trens em todas as malhas, dentro da perspectiva de modicidade tarifária. A Valec, segundo o ministro, venderá parte dessa capacidade aos usuários que quiserem transportar cargas, aos operadores independentes e aos concessionários.
Nos 10 mil quilômetros de ferrovias, 2,6 mil já estão mais avançados em termos de informações e estudos disponíveis, como o Ferroanel São Paulo trechos Norte e Sul, acesso ao Porto de Santos, Lucas do Rio Verde a Uruaçu, Estrela d'Oeste/Panorama/Maracaju e Açailândia/Vila do Conde. Os estudos serão concluídos até dezembro. As audiências públicas serão feitas em janeiro, os editais serão publicados em março, as licitações serão feitas em abril e os contratos serão assinados entre maio e julho.

Os demais segmentos, que configuram 7,4 mil quilômetros, são: Uruaçiu/Corinto/Campos, Salvador/Recife, Rio de Janeiro/Campos/Vitória, Belo Horizonte/Salvador, Maracaju/Mafra e São Paulo/Mafra/Rio Grande. Nesses trechos, os estudos serão concluídos até fevereiro, as audiências públicas serão feitas em março, os editais serão publicados em maio, as licitações serão feitas em junho e a assinatura dos contratos será feita entre julho e setembro. O ministro lembrou que o BNDES terá papel fundamental no financiamento dessas ferrovias em condições favoráveis. As taxas de financiamento devem ser TJLP mais até 1%, com carência de cinco anos, prazo de 25 anos e grau de alavancagem entre 65% e 80%. (Fontes: Agências Brasil e IG, e Assessoria de Comunicação do Governo Federal)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
IGP-10 acelera no mês
- O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) variou 1,59%, em agosto. A taxa apurada em julho foi de 0,96%. Em agosto de 2011, a variação foi de 0,20%. Em 12 meses, o IGP-10 variou 7,50%. A taxa acumulada no ano é de 5,49%. -    - O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. 
- O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 2,21%, em agosto. Em julho, a variação foi de 1,24%. Os Bens Finais registraram taxa de variação de 0,68%, em agosto, ante 0,84%, em julho. Contribuiu para esta desaceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 4,92% para 1,12%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,54%. No mês anterior, apresentou variação de 0,13%. 
- O índice do grupo Bens Intermediários registrou variação de 1,11%. No mês anterior, a taxa havia sido de 1,36%. Quatro dos cinco subgrupos apresentaram desaceleração, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, que passou de 1,53% para 0,81%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de 0,62%. No mês anterior, foi registrada variação de 1,32%. 
- O índice do grupo Matérias-Primas Brutas registrou variação de 5,39%. Em julho, a taxa foi de 1,55%. Contribuíram para a aceleração do grupo os itens: milho (em grão) (0,59% para 22,17%), soja (em grão) (10,17% para 15,62%) e café (em grão) (-3,77% para 9,25%). Em sentido inverso, destacaram-se os itens: minério de ferro (1,94% para -1,52%), bovinos (0,11% para -1,33%) e minério de alumínio (3,71% para -0,96%). 
- O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,29%, em agosto, ante 0,19%, em julho. Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. O principal destaque para este movimento partiu do grupo Alimentação (0,85% para 1,11%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o item hortaliças e legumes, cuja taxa de variação passou de 9,81% para 17,93%. 
Também foram computados acréscimos nas taxas de variação dos grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,17% para 0,54%), Despesas Diversas (0,11% para 0,42%), Comunicação (0,06% para 0,26%), Transportes (-0,51% para -0,44%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,34% para 0,39%) e Habitação (0,13% para 0,15%). Nestas classes de despesa, os itens que mais influenciaram foram: excursão e tour (0,13% para 2,75%), cigarros (-0,79% para -0,02%), tarifa de telefone residencial (0,21% para 0,77%), automóvel novo (-2,46% para -0,69%), medicamentos em geral (0,13% para 0,21%) e móveis para residência (-0,52% para 0,64%), respectivamente. 
Em contrapartida, apenas o grupo Vestuário (-0,18% para -0,78%) registrou decréscimo em sua taxa de variação. A maior contribuição para este movimento partiu do item roupas, que registrou queda de 1,03%, ante -0,44% na última apuração. 
- O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em agosto, taxa de variação de 0,49%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,84%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,47%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,50%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 0,52%, em agosto. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 1,17%.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:

ABERTURA
- Londres - O índice principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, iniciou o pregão desta quinta-feira com alta de 0,05%, aos 5.835,83 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu nesta quinta-feira em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e às 3h15 de Brasília valia US$ 116,16, uma redução de US$ 0,09 frente ao fechamento da sessão anterior.  
- Berlim - O indicador principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, iniciou as movimentações desta quinta-feira com avanço de 0,11%, aos 6.954,66 pontos.  O euro começou a sessão desta quinta-feira com ligeira tendência de baixa e às 3h09 de Brasília era cotado a US$ 1,2271 no mercado de divisas de Frankfurt, frente aos US$ 1,2282 de ontem à tarde. O BCE fixou ontem a taxa de referência do euro em US$ 1,2276. 
- Roma - O principal indicador da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, abriu o pregão desta quinta-feira estável, com avanço de apenas 0,02%, aos 14.659,63 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All-Share perdia 0,05%, aos 15.573,75 pontos.
- Madri - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, iniciou o pregão desta quinta-feira com a perda de 0,05%, aos 7.127 pontos.
- Paris - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu a sessão desta quinta-feira com avanço de 0,14%, aos 3.453,93 pontos.

FECHAMENTO
Bolsas da Ásia fecham sem tendência definida
Os mercados asiáticos fecharam o pregão desta quinta-feira com sinais variados.
- A Bolsa de Hong Kong fechou novamente em baixa, principalmente devido à fraqueza no peso pesado China Mobile, após a empresa ter apresentado um balanço trimestral pior do que o esperado. O Hang Seng caiu 0,5% e terminou aos 19.962,95 pontos.
- As Bolsas da China também continuaram no campo negativo, em meio aos sinais de que a perspectiva econômica do pais deverá piorar no restante do ano. O Xangai Composto caiu 0,3% e terminou aos 2.112,20 pontos. O Shenzhen Composto perdeu 0,8%, aos 879,94 pontos.
Já a Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em alta, com a ação de caçadores de pechinchas revertendo as perdas iniciais. O índice Taiwan Weighted subiu 0,3%, aos 7.490,21 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul encerrou o dia em leve alta. O índice Kospi subiu apenas 0,05%, aos 1.957,91 pontos, na segunda sessão seguida de ganhos, estimulada pela abundante liquidez estrangeira.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney teve a maior alta em quase duas semanas, com investidores tirando dinheiro dos títulos nacionais e aplicando em ações de alto rendimento. O índice S&P/ASX 200 subiu 1,14%, aos 4.330,17 pontos. O mercado foi impulsionado por uma declaração do premiê chinês, Wen Jiabao, sobre estímulo à economia chinesa.
- A Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou em queda por causa da realização de lucros. O PSEi caiu 0,9% e encerrou aos 5.219,51 pontos, com fraco volume de negociações. 

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Ibovespa fecha em alta de 0,18%
O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) fechou o pregão de ontem, dia 15/8, em alta de 0,18%, aos 58.189 pontos, em um dia no qual os investidores alternaram o pessimismo pelos resultados corporativos negativos divulgados com o otimismo pelo crescimento industrial dos Estados Unidos.
No mercado cambial, o real se valorizou 0,25% em relação ao dólar, cotado a R$ 2,021 para compra e a R$ 2,023 para venda. 

Nova Iorque / EUA
Dow Jones fecha praticamente estável
O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou em leve baixa de 0,06% o pregão de ontem, dia 15/8, em um dia marcado pela divulgação de dados macroeconômicos díspares nos Estados Unidos.
Esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, perdeu 7,36 pontos, para 13.164,78. Já o índice seletivo S&P 500 avançou 0,11%, até 1.405,53, e o indicador da bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,46%, até 3.030,93.

Análise 1 - Os investidores em Wall Street se debateram durante todo o dia entre os avanços e os retrocessos em um dia em que foi anunciado que a produção industrial americana aumentou 0,6% em julho, o quarto aumento consecutivo e superior ao 0,5% previsto pelos analistas. Por outro lado, foram piores que o previsto os dados sobre o setor manufatureiro do estado de Nova York e os relativos ao IPC, que se manteve estável em julho pelo segundo mês consecutivo. No final do pregão a imensa maioria dos setores fechou em positivo, liderados pelo de transportes (0,78%), o tecnológico (0,29%), o financeiro (0,27%) e o energético (0,03 %), enquanto o de matérias-primas perdeu 0,05%.
Entre os 30 componentes do Dow Jones, o Bank of America liderou os avanços (1,16%), seguido pela Cisco (1,05%), a American Express (1,03%) e o grupo industrial United Technoligies (0,96%), entre outros. O lado negativo foi puxado pelas quedas da Intel (-0,79%), da Merck (0,79%) e da Kraft (-0,49%).

Análise 2 - Fora desse índice, o grupo de capital risco Carlyle subiu 0,28% no mercado Nasdaq após anunciar um acordo para comprar a agência de fotografia Getty Images da empresa Hellman & Friedman por US$ 3,3 bilhões.
A empresa editora do jornal "The New York Times" subiu 1,43% um dia após ter contratado o até então principal responsável da "BBC", Mark Thompson, como seu novo presidente-executivo. Em outros mercados, o petróleo do Texas subiu para US$ 94,33, o ouro desceu até US$ 1.605,8 a onça, o dólar ganhava terreno frente ao euro (cotado a US$ 1,2286) e a rentabilidade da dívida pública americano a dez anos progredia até 1,81%

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MERCADO FINANCEIRO

Brasília / DF
Banco do Brasil tem lucro de R$ 3 bilhões
O Banco do Brasil apresentou lucro líquido de R$ 3 bilhões no segundo trimestre deste ano, declínio de 9,7% na comparação com o mesmo intervalo de 2011. Perante o primeiro trimestre, houve elevação de 20,2%. De janeiro a junho, o banco teve lucro líquido de R$ 5,5 bilhões, queda de 12%. O BB encerrou junho com ativos totais de R$ 1,1 trilhão. Em 12 meses, os ativos da instituição aumentaram 16,3%.
A carteira de crédito do BB, incluindo avais e fianças, totalizou R$ 508,1 bilhões no final de junho, expansão de 7,5% ante março e de 20,3% em 12 meses. Na pessoa física, houve expansão de 20,7% em 12 meses. Quando considerado o Banco Votorantim e carteiras adquiridas, a alta foi de 13,6% em um ano e 5% ante o trimestre anterior. No segmento de empresas, o crédito cresceu 10,7% no segundo trimestre ante os três primeiros meses do ano e 22,4% em 12 meses.
O patrimônio líquido do BB ficou em de R$ 62,3 bilhões em junho, alta de 14,1% ante o mesmo período do ano passado. Já o retorno sobre o patrimônio líquido médio do banco público foi de 19,3%, inferior aos 25,4% vistos no mesmo período do ano passado. O BB encerrou o semestre com 19,5% de participação de mercado. No conceito ajustado o lucro líquido do BB ficou em R$ 2,986 bilhões no segundo trimestre, declínio de 7,6% ante o mesmo intervalo do ano passado. No semestre, a cifra apresentada foi de R$ 5,690 bilhões, queda de 7,5%, na mesma base de comparação. 
Inadimplência tem leve queda - O índice de inadimplência do Banco do Brasil encerrou junho com leve queda de 0,1 ponto porcentual, passando de 2,2% no primeiro trimestre deste ano para 2,1% ao final de junho, considerando os atrasos acima de 90 dias.
As provisões para devedores duvidos (PDD) totalizaram R$ 6,934 bilhões no primeiro semestre deste ano, aumento de 26,57% na comparação com os R$ 5,478 bilhões registrados no mesmo período de 2011. As despesas com PDD aumentaram 20,7% no segundo trimestre deste ano ante o mesmo intervalo do ano passado. A variação, segundo o BB, está em linha com o crescimento da carteira de crédito (classificada) de 19,9% no período. Se desconsideradas as operações do Banco Votorantim, a carteira de crédito classificada do BB cresceu 22% em relação a junho de 2011, porcentual superior ao aumento das respectivas despesas de PDD no período, de 12,6%. Segundo o relatório que acompanha as demonstrações do BB, no segundo trimestre, houve reversão de PDD adicional no montante de R$ 223 milhões, tratada como "item extraordinário". (Agência Reuters)

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INDÚSTRIA

Da redação - Porto Alegre / RS
Plano do governo é positivo para o Brasil
“É um passo importante na direção de uma estratégia mais moderna para a realização de investimentos no Brasil, tais como a concessão de obras para o setor privado”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller, que acompanhou o anúncio em Brasília. O industrial, no entanto, lamentou o fato do Estado ter sido pouco contemplado. “Isso tende a aumentar o diferencial de custos entre o que se produz em território gaúcho e em outras regiões. Representamos quase 7% do PIB brasileiro e ficamos de fora neste primeiro momento, com exceção da ferrovia Norte-Sul, que é uma obra importante por encurtar as distâncias até o Porto de Rio Grande”, argumentou. “Esperava que, pelo menos, fosse anunciada alguma obra entre o trecho de Porto Alegre e Caxias do Sul”, salientou. A solução dos problemas relacionados à logística, destacou o presidente da FIERGS, é uma demanda de longa data, tendo o potencial de reduzir os custos de produção do Brasil e aumentar sua competitividade. Para Müller, o envolvimento do setor privado na ampliação da estrutura logística do País é um aspecto positivo do plano, uma vez que dinamiza a realização de várias obras que já estavam previstas no PAC e PAC2 e, inicialmente, seriam realizadas e administradas apenas pelo governo. Dos R$ 133 bilhões, R$ 42 bilhões serão aplicados na duplicação e construção de 7,5 mil quilômetros de rodovias – através de concessões – e R$ 91 bilhões para construção de 10 mil quilômetros de ferrovias – por meio de Parcerias Público-Privadas (PPPs). O Rio Grande do Sul será contemplado com a estrada de ferro que ligará as cidades de São Paulo (SP) e Rio Grande (RS), com 1,62 mil quilômetro de extensão. O investimento estimado para esta obra é de R$ 6 bilhões. 
(Fonte: Unicom - Unidade de Comunicação do Sistema Fiergs)

Da redação - Porto Alegre  RS
Quatro projetos do Senai-RS participam de mostra nacional
A utilização do biogás gerado pelos curtumes para produção de energia, a quantificação da existência do gás sulfídrico nos curtumes, uma máquina que é programada por comando visual ou sonoro, podendo ser operada por pessoas com deficiência (PCD), e um serviço em que a pessoa pode escutar seus e-mails. Estes são os quatro projetos de alunos do Senai gaúcho que integrarão o Inova Senai, realizado de 14 a 17 de novembro, no Anhembi em São Paulo, paralelamente a etapa nacional da Olimpíada do Conhecimento. A mostra contará com 50 projetos dos departamentos regionais de todo o Brasil.
Os projetos são:
O Estudo da Aplicação do Biogás Gerado em Curtumes no Ambiente Urbano é de autoria do aluno Clóvis Oliveiro Heiden da Cruz, com orientação da docente Janete Schneider do Centro Tecnológico do Couro Senai, de Estância Velha. O projeto forma o biogás proveniente do lodo resultado em estação de tratamento de efluentes de curtume, a partir de um modelo simplificado, e o utiliza para a geração de energia elétrica ou térmica. Sua finalidade é promover o desenvolvimento sustentável por meio do aproveitamento do gás das indústrias da área do couro.
O Estudo Quantitativo da Poluição Atmosférica em Curtumes, de Suélen Caroline de Souza de Lima, teve como orientadores os professores do CT Couro Senai Horst Mitteregger Júnior e Darlan Daniel Alves. O projeto busca identificar a existência de gás sulfídrico (H2S) e quantificá-la nos setores de produção e estações de tratamento das indústrias curtidoras de couro (curtumes), além das área de ribeira e dispersas. A partir dos resultados obtidos, propõem sugestões para a execução de medidas de controle deste poluente atmosférico no ambiente do trabalho do curtume e entorno.
O projeto IHM para Deficientes Visuais ou Auditivos é de autoria dos alunos João Berlese Oliveira Gindri Martins e Ellivelson Beltorti dos Santos, da Escola de Educação Profissional Senai Ney Damasceno Ferreira, de Gravataí, e teve como orientadores os professores Wesley Santos Cordeiro e Luciano Pacheco de Souza. Trata-se de uma fresadora industrial de três eixos automatizada com um comando por IHM (interface homem-máquina), com comunicação visual e sonora, que permite a operação por pessoas com deficiência - PCD (visuais ou auditivos). Esta máquina é destinada a operações de furação, fresagem ou corte. O trabalho busca contribuir com a geração de postos de trabalho para pessoas com deficiência.
O Voice Mail- Ligando para Sua Caixa de Correio, de Állan Prince Amorim Franco e Lucas da Silva Rosa, da Escola de Educação Profissional Senai Porto Alegre, teve orientação do docente Maurício Rodrigues Cerqueira. O projeto possibilita que o usuário telefone ao servidor e consulte seus e-mails, gerencie seu calendário e outras atividades, a partir de comandos de voz. Também permite que o usuário ligue para o servidor de e-mail e deixe uma mensagem de voz na caixa de e-mail do destinatário, sem precisar digitar nada. (Fonte: Unicom - Unidade de Comunicação do Sistema Fiergs)

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AGROBUSINESS

Nova Iorque / EUA
John Deere tem lucro 11% maior no 3º trimestre fiscal
A fabricante de maquinário agrícola norte-americana John Deere informou nesta quarta-feira lucro líquido de US$ 788 milhões no terceiro trimestre fiscal, ou US$ 1,98 por ação. O resultado representa alta de 10,67% ante o lucro de US$ 712 milhões, ou US$ 1,69 por ação obtido em igual trimestre do ano fiscal passado. Segundo a empresa, a alta se deve ao crescimento sólido da receita no período. A John Deere, no entanto, cortou a sua perspectiva de receita anual. A receita cresceu 15% no trimestre, para US$ 9,59 bilhões, enquanto as vendas líquidas de equipamentos - que não incluem serviços financeiros e outras receitas - aumentaram 16%, para US$ 8,93 bilhões, ante igual período do ano fiscal anterior. Analistas consultados pela Thomson Reuters previam ganhos de US$ 2,31 por ação e receita líquida de equipamentos de US$ 9,50 bilhões.
O executivo-chefe da empresa, Samuel R. Allen, observou que as vendas ficaram aquém das expectativas devido ao enfraquecimento em alguns mercados internacionais e ineficiências de produção de curto prazo resultantes da introdução de novos produtos. As vendas de equipamentos nos EUA e no Canadá cresceram 28%, mas fora desses dois países, elas foram achatadas pelo do impacto de flutuações cambiais, conforme a companhia.
Os preços altos das commodities agrícolas impulsionaram a demanda por equipamentos para lavouras no último ano, levando ao crescimento da John Deere e de suas concorrentes. No entanto, surgiram preocupações de que a seca no Meio-Oeste dos EUA está severa o suficiente para prejudicar as vendas de tratores e colheitadeiras.
Analistas do banco J.P Morgan disseram que esperam vendas mais fracas da companhia de agosto até pelo menos a próxima primavera, com produtores enfrentando baixa produtividade este ano. As vendas de máquinas agrícolas têm crescido nos últimos cinco anos, o que sugere que os produtores poderão segurar compras adicionais por pelo menos um ano. A John Deere cortou sua estimativa de receita de vendas no ano para US$ 3,10 bilhões, prevendo alta de 12% na comercialização de equipamentos. A projeção anterior apontava receita de US$ 3,35 bilhões e vendas 15% maiores. Para o quarto trimestre fiscal, a empresa anunciou que espera crescimento de 13% nas vendas de máquinas. O número é inferior à expectativa de Wall Street, de alta de 14%. (Agência Dow Jones)

Curitiba / PR
Cresce a procura por contratos futuros para venda de soja no PR
O agricultor Eucir Brocco nem tinha terminado a colheita nos primeiros meses do ano quando vendeu parte do que ainda vai plantar para a safra de verão. Pelo menos metade do que estima produzir de soja e milho já está negociada, contrato que garantiu dinheiro para a compra dos insumos. A partir de 20 de agosto, o produtor se programa para começar o plantio do milho. Aí é só torcer para que a produtividade seja boa, porque o preço de R$ 27 pela saca de 60 quilos já está garantido. Pelas informações das cerealistas e cooperativas da região, a procura por contratos de venda antecipada dos grãos este ano foi muito maior que nos anos anteriores. Em média, os agricultores do Sudoeste já estão com 40, 50% da safra comprometida.
A procura maior é por contratos de soja e não é pra menos. O analista de mercado Alberto Santin explica que a última alta do grão tinha sido em 2008. Na época, a saca de 60 quilos foi vendida pelo equivalente a US$ 28, enquanto hoje está valendo em torno de US$ 35, ou seja, R$ 70.
O Paraná é o segundo maior produtor nacional de soja, só perde para Mato Grosso. O agricultor Nédio Tonus fez contratos futuros com a soja em abril. Fechou em R$ 51 a saca, mas o que não contava é que os preços iriam subir ainda mais. "Fizemos um cálculo de produção e era compensador. Não temos certeza do preço, mas também não temos certeza do quanto vamos colher, então acho importante ter bastante cautela na hora de contratar para não vender demais e depois não ter como cumprir", diz.

Da redação - São Paulo / SP
Valorização do frango vivo tem continuidade
Ontem, no interior paulista, o frango vivo obteve novo ajuste de cinco centavos, sendo comercializado por R$2,40/kg. No estado vizinho, os produtores obtiveram o mesmo adicional de ajuste e, assim, em Minas Gerais o frango vivo foi negociado por R$2,50/kg. Com isso, nas duas praças, o frango vivo registra no momento incremento mensal que varia entre 33% (São Paulo) e 35% (Minas), enquanto em relação ao preço inicial do ano o aumento é de, respectivamente, 26% e 28%. Ou seja: seria uma remuneração adequada não fosse o fato de o custo das matérias-primas ter corroído antecipadamente esses ganhos. (Fonte: AviSite)

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TI, WEB e e-COMMERCE

São Paulo / SP
Maioria das empresas de TI espera crescer de 10% a 50% em 2012
Quase 60% da empresas de tecnologia da informação (TI) em solo nacional devem encerrar 2012 com aumento entre 10% e 50% no faturamento, segundo estudo realizado pelo Censo do Setor de TI realizado pela MBI, em parceria com a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação (Assespro). O levantamento envolveu 285 empresas do setor em 19 estados brasileiros e aponta ainda que 34% esperam encerar o ano com aumento de 10% a 25% do faturamento. Para 25,3% das companhias a expectativa é fechar 2012 com salto de 25% a 50%. Mesmo com a previsão de desaceleração da economia nacional, 9,2% das organizações esperam estabilidade ou redução do faturamento. Entre as empresas consultadas, 6% esperam crescer ou diminuir o faturamento até 5%, enquanto que 3,2% preveem recuo de 5% a 50%. As exportações ainda não são realidade para grande parte das empresas do setor, revela o estudo. Do total, 81,1% ainda não exportam. 

Capacitação - Os dados apontam que 37,2% das empresas pesquisadas não possuem nenhum profissional pós-graduado, 31,2% têm entre um e dois funcionários com esse nível de escolaridade e apenas 6,3% possuem mais de 15 profissionais pós-graduados na equipe. Em relação aos profissionais com nível superior, o levantamento mostra que 58,2% das empresas possuem de um a 15 profissionais graduados e 6% não possuem nenhum profissional com nível superior. As certificações também foram alvo da pesquisa. Segundo a apuração, apesar de toda a disseminação das certificações, 28,4% não possuem nenhum profissional certificado e o mesmo percentual (28,4%) mantém de um a dois profissionais certificados na empresa.
(Fonte: ComputerWorld)


Londres / Inglaterra
Oito lições aprendidas pela TI depois dos Jogos Olímpicos de 2012
Os Jogos Olímpicos de Londres acabaram no último domingo (12/8), com o Brasil levando para casa 17 medalhas, sendo três de ouro. O saldo foi um dos melhores do País. Para a área de tecnologia da informação (TI) o acontecimento gerou alguns desafios e lições foram aprendidas após o evento. Veja abaixo oito lições que podem ajudar a companhia a melhorar os serviços no data center ou no monitoramento de rede. Tome nota e prepara-se para 2016. 

1. Business Intelligence pode expor dados de novas formas - O QlikTech, software de business intelligence (BI) que transforma dados em conhecimento de negócios, revelou alguns fatos surpreendentes durante os jogos, mostrando, em tempo real, os 30 atletas mais populares. 
É possível, rapidamente, identificar o motivo pelo qual Anthony Deighton, CTO da QlikTech, disse que o aplicativo ajudou os telespectadores a preverem quem poderia ganhar as medalhas de bronze, prata ou ouro. A lição é sobre dados de descoberta que um CIO pode não ter visto antes de usar resumos visuais rápidos. Ele diz que a convergência das redes sociais com inteligência de negócios capta o poder das multidões para apoiar decisões com velocidade.

2. Mantenha os olhos na rede durante as transmissões online - Mark Urban, especialista em segurança de rede da Blue Coat, empresa que fabrica aparelhos para cache de rede, diz que um funcionário assistindo a um fluxo de alta definição da Olimpíada pode consumir cerca de 30% de uma linha T1, de acordo com monitoramento da rede da própria empresa. Urban diz que há custos diretos para essa saturação de vídeo, a maioria delas relacionada com a gestão de rede para eventos ao vivo e gravados. Esse ano, diz, o número de visualizações do YouTube duplicou e somou 53 milhões.

3. Redes sociais podem derrubar serviços - Durante o evento em Londres, os fãs começaram a twittar sobre a corrida de bicicleta e congestionaram a rede. Na prova, comentaristas da BBC ficaram incapazes de narrar o avanço dos atletas. A culpa, segundo a emissora, foi do Olympic Broadcasting Service (OBS), que não conseguia enviar pela rede os dados coletados por pequenos GPS instalados em cada bicicleta para indicar a posição do ciclista ao longo do caminho. Brian Jacobs, gerente de produto sênior da Ipswitch Network Management, diz que o problema poderia ter sido evitado usando software de gerenciamento de rede, que coloca um limite específico para a atividade em um determinado site (incluindo o Twitter). Para os CIOs, a lição é no sentido de assegurar que é preciso existir um plano de contingência para manter a rede funcionando.

4. Teste de estresse do website na nuvem - As simulações podem ajudar a prevenir desastres. Para o site London2012.com, do Comitê Organizador de Londres (LOC), usou-se um software de teste em nuvem para simular até 1 bilhão de pessoas acessando o site de diferentes localidades em todo o mundo. A solução CloudTest usa 17 servidores para percorrer um site e descobrir se ele vai sobreviver ao uso intenso de um evento. 
Paul Bunnell, arquiteto-chefe do LOC, diz que a comissão recorreu à tecnologia para realizar testes durante eventos populares, como a final da prova dos 100 metros na natação. 

5. Plano para implementações em massa e treinamento - Uma lição interessante deixada pelos Jogos é sobre como gerenciar um grande roll out. A Acer foi solicitada para fornecer a maior parte da infraestrutura de TI provendo servidores, laptops e dispositivos móveis. Para preparar-se para os jogos, a empresa enviou 420 pessoas para Londres para instalar, testar e gerenciar os equipamentos de TI. Todd Olson, gerente do programa Acer nos Jogos Olímpicos de Londres, diz que sua equipe implementou a solução pela primeira vez em 2009 e treinou o time de LOC antes dos primeiros eventos. Ele diz que o maior desafio foi garantir que o LOC poderia reter os conhecimentos passados pela capacitação durante duas semanas agitadas. 

6. Proteja dispositivos perdidos ou roubados - A Venafi, empresa de segurança, realizou um estudo e descobriu que havia um potencial de 67 mil telefones móveis que poderiam ser perdidos durante o período de duas semanas. Curiosamente, Gregory Webb, porta-voz da Venafi, diz que o conceito de segurança por perímetro para dispositivos móveis não funciona em um evento amplo como a Olimpíada. É impossível conter smartphones em um sentido físico. Uma vez que muitos dos telefones perdidos serão corporativos, a única solução é criptografar os dados. Webb diz que a lição é proteger não apenas os terminais de rede [os servidores da empresa], mas os dados e como as informação são acessadas.

7. Evite scams em potencial - Grandes eventos produzem esforços de scam, e a Olimpíada não é exceção. Durante os Jogos, os participantes são, muitas vezes, apanhados na emoção da competição e podem ser vítimas de súbitas notícias ou anúncios falsos, como tweets sobre um criminoso ou links que levam a mais informações. Ondrej Krehel, o oficial de segurança da informação do IDentity Theft 911, diz que ataques de engenharia social saltam durante grandes eventos. A lição para qualquer empresa é que os empregados podem ser mais suscetíveis a novas técnicas de invasão se eles estiverem distraídos.

8. Amplie a capacidade do data center - Antes de qualquer evento de alto nível, especialmente na magnitude de uma Olimpíada, certifique-se se data center pode lidar com o ataque. Neil Cresswell, diretor-gerente da empresa de gestão de infraestrutura Savvis, diz que a companhia planeja-se para os Jogos Olímpicos por 18 meses. Para Londres, adicionou um data center, para aumentar a capacidade para 1,1 megawatts na área de Londres West. 
Além disso, geradores de combustível foram adquiridos por precaução, diz ele, caso houvesse algum problema de transporte de combustível. Finalmente, a Savvis limitou-se à manutenção não-crítica durante os Jogos.
(Fonte: CIO.COM)

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ENERGIA

São Paulo / SP
Sorgo ganha estímulo para reforçar oferta de etanol
A Embrapa lançará, no dia 20 de setembro, uma nova variedade que será comercializada pela Céleres Sementes. Outra novidade é a inclusão do sorgo sacarino, pela primeira vez, no Plano Safra. Foram destinados R$ 276 milhões para financiar o plantio de sorgo neste ano. William Burnquist, gerente-geral da Ceres no Brasil, prevê alta nas vendas de sementes de sorgo neste ano, mas não arrisca um percentual. "Ainda discutimos a programação com as usinas." O plantio do sorgo ocorre em novembro e a colheita, em março (durante a entressafra de cana). Ele pode, portanto, reforçar a produção de etanol nos meses em que as usinas estão ociosas.

Pé no freio - As exportações de etanol estão com forte recuo no início deste mês. As vendas somam 7 milhões de litros por dia útil, 63% menos do que as de julho e 46% inferiores às de agosto de 2011, segundo dados da Secex.
(Agência Folha)

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TELECOM

Da redação - São Paulo / SP
Vendas de celulares caem 2,3% no segundo trimestre
As vendas globais de telefones celulares para usuários finais somaram 419 milhões de unidades no segundo trimestre de 2012, queda de 2,3% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento realizado pelo Gartner. De acordo com o instituto de pesquisas, a comercialização de smartphones cresceu 42,7% no período e os equipamentos foram responsáveis por 36,7% das vendas totais."A demanda diminuiu ainda mais no segundo trimestre de 2012", avalia Anshul Gupta, analista de pesquisas do Gartner. "O ambiente econômico desafiador e usuários adiando atualizações para aproveitar lançamentos e promoções disponíveis no final do ano reduziu a demanda em todos os mercados”, justifica.
Gupta aponta que o aguardado lançamento de smartphones como o iPhone 5 e a adoção do 3G por fabricantes chineses vão impulsionar o mercado no segundo semestre.O levantamento indica que a Samsung manteve a liderança de mercado de smartphones no segundo trimestre, com 21,6% de participação e 90,4 milhões de equipamentos vendidos, salto de 29,5% comparado a igual período de 2011. Logo atrás está a Nokia, com 19,9% de market share e 83,4 milhões de unidades vendidas. Na Samsung, as vendas recorde de smartphones Galaxy ajudaram a empresa a obter bons resultados.
No período, as vendas da Apple caíram 12,6%, com 28,9 milhões de smartphones vendidos e 6,9% de participação de mercado. A empresa é a terceira maior em aparelhos. Em seguida, estão ZTE, com 4,3%; LG, somando 3,4%; e Huawei, com 2,6%. A Samsung e a Apple, no entanto, continuam dominando o segmento de smartphones. Juntas, são responsáveis por cerca de metade do mercado. O Android, da Google, continua sendo o sistema operacional preferido dos consumidores e conquistou 64,1% de market share. O iOS, da Apple, 18,8%. O Symbian, da Nokia, aparece em terceiro, com 5,9% de participação, seguido pelo BlackBerry, da Research in Motion (RIM), com 5,2%. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Gartner)

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TURISMO e GASTRONOMIA

Rio de Janeiro / RJ
Grupo Arccor vai construir 14 novos hotéis no Rio, até 2016
Com investimentos de R$ 440 milhões, a francesa Accor anunciou que vai construir 14 hotéis até 2016 no Estado do Rio de Janeiro. Desse total, a maioria - nove - se concentra na capital. Os novos projetos fazem parte da estratégia da rede de ter, ao todo, 35 hotéis no estado até 2016. Hoje, o grupo opera 15 empreendimentos na região.
Dessa leva de investimentos, o primeiro deles, um Ibis em Copacabana, ficará pronto em 45 dias. O Ibis de Botafogo, por sua vez, será inaugurado no começo no ano que vem. Há cinco projetos para a Barra, previstos para começar a operar apenas no primeiro semestre de 2014. E até 2016, saem do papel mais um Ibis em Copacabana e um Mercure no Riocentro. Mas a companhia também está de olho no interior fluminense e, por isso, há projetos, por exemplo, Itaboraí e Itaguaí.
- Ao todo, até 2016, teremos no estado 29 hotéis, com 5.500 quartos, o que consolida nossa liderança no mercado. Mas nosso objetivo é ainda maior: queremos atingir 35 hotéis, com 6.500 quartos. Com isso, faltam seis hotéis para que possamos cumprir a nossa meta ambiciosa. Certamente, devemos ter algo em Volta Redonda, há boas conversas em Campos. No Rio, há negociações avançadas no Porto Maravilha - disse o diretor de desenvolvimento para a América Latina, Abel Castro, acrescentando que a empresa também estuda a possibilidade de investir em hotéis de luxo.
Segundo Castro, o Rio de Janeiro é a cidade brasileira que mais recebe investimentos da rede francesa. Para ele, há hoje dois eixos de investimento na capital: na Barra e no Porto Maravilha. - Para se ter ideia, em São Paulo, temos 40 hoteis em operação, mas apenas um em construção - comparou o executivo. Segundo ele, o Brasil é quarto maior mercado da companhia, em número de hotéis, atrás apenas de França, EUA e Alemanha. (Agência OGlobo)

Da redação - Porto Alegre  RS
DICA i-press.biz | show exclusivo
A Andes Turismo e o Gooroo fecharam uma parceria para oferecer um pacote com desconto para o Show do Maestro André Rieu e sua Orquestra, em São Paulo, no dia  14 de Setembro. O pacote inclui as passagens aéreas, traslados, ingresso para o show e hospedagem em hotel 4 estrelas. 
Maiores informações em www.gooroo.com.br

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MERCADO DE LUXO

Da redação - São Paulo / SP
Audi R8 GT Spyder chega por R$ 1,2 milhão
A versão "de corrida" do conversível R8 desembarca no Brasil por R$ 1,2 milhões, fazendo dele o Audi mais caro à venda no país. (LEIA NA ÍNTEGRA)

Da redação - São Paulo / SP
Mercedes encerra produção da linha Maybach
Após sucessivos anos de resultados deficitários, a Maybach, divisão de alto luxo da Mercedes, deixará de existir. (LEIA NA ÍNTEGRA)

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MÍDIA e MKT

Nova Iorque / EUA
Carlyle compra a Getty Images por US$ 3,3 bilhões
O grupo de investimentos Carlyle acertou a compra da Getty Images, da Hellman & Friedman, por US$ 3,3 bilhões, apostando na crescente demanda por produtos de imagem online. O Carlyle assumirá uma participação controladora na Getty, uma distribuidora de fotos, vídeos e produtos multimídia, em sociedade com a administração atual da empresa que manterá o resto da propriedade.
Mark Getty, presidente da Getty Images, e a família Getty vão colocar quase toda sua participação na empresa dentro do acordo de compra. O atual presidente executivo, Jonathan Klein, também participará da operação.
A Getty, que mostrou pela primeira vez imagens em 3D em 360 graus durante os Jogos Olímpicos de Londres utilizando câmeras robóticas, está mudando de propriedade num momento em que o setor de mídia mostra uma crescente concorrência.
Fundada em 1995 por Mark Getty e Klein, a Getty teve de se adaptar às mudanças no setor de mídia, pois a demanda por imagens cresce num ambiente onde os preços online são menores que nas publicações impressas.
A venda ocorre mais de quatro anos depois que a Hellman & Friedman comprou uma participação majoritária na Getty Images, num acordo de US$ 2,4 bilhões.
O fundo de investimentos Carlyle Partners V fornecerá financiamento para o negócio. JP Morgan, Barclays, Credit Suisse, Goldman Sachs e RBC Capital Markets se comprometeram a financiar a dívida para a transação. O Goldman e o JP Morgan também assessoraram a Getty Images sobre o acordo.
O negócio enfatiza um forte apetite por compras secundárias - vendas de uma empresa de capital privado a outra -, enquanto o setor desfruta de capital que procura pôr em circulação e o mercado de ofertas públicas iniciais (IPOs) continua agitado.
O Carlyle prevaleceu sobre outros fundos de investimento interessados, que incluíam o CVC Capital Partners Ltd., segundo fontes. O Carlyle investiu US$ 1 bilhão em aquisições no segundo trimestre, mas desde então anunciou acordos - cuja concessão chegaria no fim do ano - que o comprometeriam em pelos menos US$ 1,6 bilhão, segundo disse William Conway, um dos presidentes executivos da empresa, a analistas. Grande parte da prolífica atividade de acordos do Carlyle nos últimos meses se deve à dinâmica do Carlyle Partners V. O período de investimento do fundo se estende até maio de 2014, afirmou Conway. (Agência Reuters)

São Paulo / SP
Procon multa Grendene em R$ 3 milhões por publicidade abusiva
O Procon-SP vai multar a fabricante de calçados Grendene em R$ 3,2 milhões por considerar abusivas campanhas publicitárias de linhas infantis veiculadas na televisão em 2009. A decisão foi publicada no "Diário Oficial do Estado" no fim de julho, e a empresa ainda pode recorrer. A denúncia foi feita pelo Instituto Alana. De acordo com a instituição, as peças misturavam realidade e fantasia, inseriam precocemente a criança no mundo adulto, estimulavam a erotização precoce e o consumismo infantil. Os comerciais foram exibidos em meio à programação infantil e eram protagonizados por crianças.
O Instituto Alana afirmou, em nota, que as campanhas também se utilizavam de personagens e brinquedos do mundo infantil para promover as vendas dos produtos, além de praticar a venda casada de sapatos e sandálias com brindes. (Agência Valor)

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AGENDA i-press.biz

Da redação - São Paulo / SP
Cursos de aprimoramento executivo
Confira a programação dos próximos treinamentos DVW para as áreas financeira, fiscal e contábil.

Agosto
- Mapa do Lucro: Perspectivas para Empresas em 2013 - 23 de agosto - 8h
- Desoneração da Folha de Pagamento - 28 de agosto - 4h
- Simplificando Processos Decisórios Complexos - 29 de agosto - 8h
- Excel Aplicado a Finanças - 29 e 30 de agosto - 16h

Setembro
- Processo de Reconhecimento Contábil - 13 e 14 de setembro – 16 h
- Orçamento Base Zero - 18 de setembro – 16h
- Ponto Polêmicos das Novas Regras de Pis e Cofins - 18 de setembro – 8h
- BSC - Conceitos e Aplicação - 19 de setembro – 8h
- Otimização do Planejamento de CAPEX - 19 de setembro – 8h
- Contabilidade para não contadores - 20 de setembro – 8h
- Transfer Price - 20 de setembro – 8h
- IFRS - USGAAP e Brazilian GAAP - Normas Contabeis Internacional e Brasileiras Comparadas - 25 e 26 de setembro – 8h

São oferecidos incentivos para inscrições feitas antecipadamente, por isso lhe convidamos a visitar nosso site www.dvwcomunicacao.com.br e consultar o programa do treinamento que lhe parecer mais interessante. Para mais detalhes ou informações entre em contato pelo telefone (11) 2440-5029, ou se preferir, pelo e-mail: atendimento@dvwseminarios.com.br


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