Edição 748 | Ano IV


Da redação - Brasília / DF
Mantega diz que novos estímulos vão começar pela infraestrutura

O Governo Federal prepara diversos incentivos à indústria para atenuar o impacto da crise global, que desacelerou a economia do país, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista publicada neste domingo no jornal "Correio Braziliense". A primeira fase desse pacote será anunciada na próxima quarta-feira e incluirá "uma expansão dos programas de investimentos em infraestrutura", que propiciará "um cenário de alta da economia" durante o segundo semestre deste ano, afirmou Mantega. O ministro não revelou detalhes deste plano, que poderia incluir concessões ao setor privado, tanto nacional como estrangeiro, nas áreas de portos, aeroportos, estradas e ferrovias, e a reabertura da licitação para a construção de um trem de alta velocidade entre Rio de Janeiro e São Paulo. Mantega admitiu que "muitos empresários se aterrorizaram" pelo agravamento da crise global e seu impacto no Brasil, que reduziu as previsões de crescimento para este ano dos 4,5% iniciais para menos de 3%.
Este pacote de incentivos, segundo o ministro, melhorará as percepções do setor privado, acelerará o ritmo do investimento privado e público e deverá reforçar a previsão inicial, que a economia brasileira chegue a expandir-se cerca de 4% neste ano. "Será um conjunto de medidas que favorecerá o crescimento" pela via do investimento, "que é a prioridade do governo neste momento", indicou. Na opinião de Mantega, o cenário também não é negativo para o país se 2012 concluir com um crescimento econômico próximo de 3%. "
Uma boa taxa de expansão da economia é de uma média de 5%, mas isso quer dizer que um ano pode ser de 6% e outro ano de 3%, de modo que a média se mantenha", destacou.
Sobre as greves - O ministro também ratificou que, por causa da crise global, o governo mantém restrições orçamentárias que lhe impedem de atender as reivindicações de pelo menos 30 setores da administração pública que estão em greve por melhores salários. "Mas isso não quer dizer que não haverá aumentos", comentou o ministro, lembrando que o governo ofereceu altas salariais de até 45% em três anos aos professores das universidades públicas, em greve há quase três meses. (Fonte: Agência EFE)

Rio de Janeiro / RJ
Investidores buscam refúgio contra alta da inflação
Ativos à prova de inflação estão cada vez mais em voga entre investidores no Brasil, num sinal de que o mercado tem dúvidas sobre a capacidade de o Banco Central manter preços sob controle, ao mesmo tempo em que tenta reanimar a atividade econômica. A procura por bônus indexados à inflação está em alta, enquanto ações de empresas cujas receitas são reajustadas por índices de preços, tais como Sabesp (SBSP3.SA) ou a BRMalls (BRML3.SA), atingem suas máximas históricas.
A inflação ao consumidor é tradicionalmente mais alta nos últimos quatro meses do ano no Brasil, quando o fim das colheitas de grãos eleva os preços dos alimentos e a atividade econômica normalmente ganha velocidade.


Neste ano, no entanto, outros fatores contribuem para uma inflação maior. Entre eles estão a recente alta nos preços das commodities e a campanha de redução de juros do BC, que levou a taxa básica de juros (Selic) à sua mínima histórica no mês passado. 
Uma série de medidas de estímulo econômico anunciadas pela presidente Dilma Rousseff desde o início do ano também deve finalmente dar resultado nos próximos meses, estimulando ainda mais o consumo doméstico.
"A inflação definitivamente não vai continuar caindo", afirmou Claudio Irigoyen, estrategista de renda fixa para a América Latina do Bank of America Merrill Lynch. "Achamos que isso se tornará um problema mais adiante para o banco central seguir cortando os juros, porque a atividade será melhor no segundo semestre do ano." O Merrill Lynch recomenda atualmente aos investidores a compra de bônus do governo atrelados ao medidor oficial de inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).  O Tesouro ofertou esses títulos, conhecidos como NTN-B, pela última vez em leilão no fim de julho. Todos os lotes foram vendidos com taxas mais baixas do que as negociadas em leilões anteriores, o que indica maior apetite dos investidores pelos papéis.
A demanda pelos títulos aumentou ainda mais depois que o IPCA registrou em julho sua maior variação mensal desde abril. Além disso, a inflação acumulada em 12 meses medida pelo índice subiu para 5,2% até julho, após os 4,92% registrados em junho, distanciando-se do centro da meta do governo para o ano, que é 4,5%. Foi a primeira vez desde outubro que isso aconteceu.
Embora Tombini tenha afirmado que a inflação deve continuar a convergir para o centro da meta nos próximos meses, muitos analistas estão revisando suas estimativas para o IPCA deste ano para mais de 5%. O Merrill Lynch prevê que o IPCA atinja uma taxa anualizada de 6% neste mês, enquanto o JP Morgan revisou para cima sua estimativa para o IPCA em 2012 para 5,2%.

Risco para ações - Um repique na inflação traz riscos claros ao mercado acionário. Ele poderia forçar o banco central a apertar a política monetária, o que tornaria as ações menos atraentes. Mas, desta vez, as autoridades monetárias parecem mais preocupadas com as previsões de que a economia poderia crescer apenas 1,5% no ano. A grande maioria dos economistas acredita que os juros cairão ainda mais nos próximos meses --mesmo se a inflação continuar a subir. A combinação de queda nos juros e inflação em alta tem sido extremamente positiva para algumas ações. Papéis da Sabesp e da BRMalls atingiram cotações máximas nesta semana, e suas perspectivas continuam favoráveis, segundo analistas. "A inflação com tendência moderada de alta tende a beneficiar ações de companhias que operam sob concessão, como nos segmentos rodoviário e enérgico, já que as tarifas são indexadas por IPCA ou IGP-M", afirmou Henrique Florentino, analista da UM Investimentos em São Paulo. O índice do setor de concessionárias na Bovespa ganhou cerca de 20% no acumulado deste ano, superando em muito o Ibovespa, que avançou menos de 4% em 2012.  (Agência Reuters)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
RESUMO DA SEMANA - 6 a 10 de ago 2012
IGP-DI avança no mês - O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 1,52%, em julho, taxa superior à registrada em junho, de 0,69%. Em julho de 2011, a variação foi de -0,05%. A variação acumulada em 2012, até julho, é de 5,16%. Em 12 meses, o IGP-DI registra alta de 7,31%.
Confiança de Serviços de Pernambuco recua em julho - A confiança do Setor de Serviços de Pernambuco recuou 5,6% em julho deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2011, ao passar de 134,2 para 126,7 pontos.
IGP-M acelera na primeira prévia do mês - O IGP-M registrou, no primeiro decêndio de agosto, taxa de variação de 1,21%. Em julho, no mesmo período de apuração, a taxa foi de 0,95%.
Na 1ª semana do mês, IPC-S sobe em sete capitais - O IPC-S de 07 de agosto de 2012 registrou variação de 0,40%, 0,18 ponto percentual (p.p.) acima da taxa divulgada na última apuração. Todas as sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação.
Confiança da Indústria de PE mantém-se em queda - O Índice de Confiança da Indústria de Transformação de Pernambuco (ICI-PE) volta a recuar em julho de 2012, em 1,3% em relação ao mês anterior, ao passar para 116,1 pontos. No mesmo período e base de comparação, o ICI da Indústria de Transformação Nacional caiu 0,5%, para 99,3 pontos.
IPC-C1 recua no mês de julho - O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de julho apresentou variação de 0,27%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 6,38%, nos últimos 12 meses. Em julho, o IPC-BR registrou variação de 0,22%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 5,65%, nível abaixo do registrado pelo IPC-C1.

Agropecuária
Em julho, IBGE prevê safra de grãos 2,0% maior que a safra recorde de 2011 - A sétima estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas (caroço de algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale) indica produção da ordem de 163,3 milhões de toneladas, em 2012, 2,0% superior à obtida em 2011 (160,1 milhões de toneladas) e 1,6% maior do que a estimativa de junho. A área a ser colhida em 2012, de 49,4 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 1,5% frente à área colhida em 2011 e redução de 0,1% frente a junho. (fonte: Fipe)

Índices de Preços ao Consumidor
IPC da Fipe registra variação de 0,16% na primeira quadrissemana de agosto - Na primeira quadrissemana de agosto de 2012, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,16% na cidade de São Paulo, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O índice apresenta aceleração em relação aos resultados da última quadrissemana do mês passado (0,13%). Nas sete classes de despesas que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,16%), Alimentação (0,34%), Transportes (-0,32%), Despesas Pessoais (0,52%), Saúde (0,54%), Vestuário (-0,33%) e Educação (0,26%) (fonte: Fipe)
IPCA de julho fica em 0,43% - O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,43% em julho, maior do que a taxa de 0,08% registrada em junho. Com o resultado de julho, o acumulado do ano fechou em 2,76%, abaixo dos 4,04% relativos ao mesmo período de 2011. Porém, considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,20%, acima dos 4,92% relativos aos doze meses imediatamente anteriores, invertendo o movimento decrescente que vinha sendo observado desde setembro de 2011, quando o índice passou de 7,31% para 6,97% em outubro. (fonte: IBGE)
INPC variou 0,43% em julho - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,43% em julho, acima do resultado de 0,26% de junho. Com isso, o acumulado do ano fechou em 3,00%, abaixo da taxa de 3,70% relativa ao mesmo período de 2011. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,36%, acima dos doze meses imediatamente anteriores (4,90%). Em julho de 2011, o INPC não mostrou variação, ficando em zero. (fonte: IBGE)
ICV: desde maio, alimentos lideram as altas de preços - Pelo terceiro mês consecutivo, a alta nos preços de alimentos é o maior fator de pressão para o aumento do Índice do Custo de Vida – ICV, calculado pelo DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. Em julho, o índice apresentou variação de 0,42%, 0,19 ponto percentual (p.p.) maior que a de junho, que ficou em 0,23%. As despesas com Alimentação subiram 1,11% e, sozinhas contribuíram com 0,33 p.p. para a taxa do mês. Também pressionaram a inflação os gastos com Habitação (0,23%) e Saúde (0,28%). (fonte: Dieese)
Cesta Básica aumenta em todas as capitais - Em julho, o preço do conjunto de gêneros alimentícios essenciais aumentou nas 17 capitais brasileiras onde o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. As maiores altas foram apuradas em Belo Horizonte (8,41%), Rio de Janeiro (7,50%) e Porto Alegre (7,03%), enquanto as menores ocorreram em João Pessoa (1,61%) e Manaus (1,95%). (fonte: IBGE)

Indústria
Produção industrial avança em sete dos 14 locais em junho - na passagem de maio para junho, os índices regionais da produção industrial, descontados os efeitos sazonais, cresceram em sete dos 14 locais pesquisados, com destaque para a expansão mais acentuada registrada por Amazonas (5,2%), que recuperou parte da perda de 7,4% acumulada no período maio/março de 2012. Os demais resultados positivos foram assinalados por Espírito Santo (2,3%), Pernambuco (2,2%), Bahia (2,1%), Minas Gerais (1,3%), São Paulo (1,0%) e Região Nordeste (0,5%). (fonte: IBGE)
Em julho, a produção veículos sobe 8,8% na comparação com junho - Em julho a produção de automóveis foi de 297,8 mil unidades, número 8,8% maior na comparação com o mês de junho de 2012. Já em julho do ano passado, a indústria automotiva produziu 308,8 mil unidades, que traz para a apuração atual uma queda de 3,6% na comparação direta. O número de veículos licenciados subiu 3,1% em relação ao mês passado, tendo 364,2 mil unidades emplacadas. Na comparação com julho de 2012, o número de licenciamentos subiu 18,9%. (fonte: Anfavea)

(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:

ABERTURA
- Londres/Inglaterra - O índice geral da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu o pregão desta segunda-feira, dia 13/8, em leve baixa de 2,12 pontos (0,04%), aos 5.844,99. O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu hoje em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 113,64, alta de US$ 0,69 frente ao fechamento da jornada anterior. 
- Berlim/Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu o pregão de hoje em leve baixa de 0,1%, aos 6.937 pontos. O euro abriu hoje com ligeira tendência de baixa em Frankfurt, cotado a US$ 1,2284, frente a US$ 1,2295 da sexta-feira. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira a taxa de câmbio de referência do euro em US$ 1,2262. 
- Madri/Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu nesta segunda-feira em baixa de 7,50 pontos (0,11%), aos 7.040, enquanto o Índice Geral da Bolsa de Madri retrocedeu 0,25%. 
- Roma/Itália - O índice seletivo FTSE MIB da Bolsa de Valores de Milão abriu o pregão de hoje, dia 13/8, em leve baixa de 0,04%, aos 14.543,02 pontos. O índice geral FTSE Italia All-Share caiu 0,06%, para 15.476,36 pontos. 
- Paris/França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris abriu nesta segunda-feira em baixa de 0,15%, aos 3.430,50 pontos, frente aos 3.435,62 pontos do fechamento da sexta-feira passada. 

FECHAMENTO
Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia têm queda com temores sobre China
Os principais mercados asiáticos voltaram a fechar no campo negativo nos pregões de hoj, dia 13/8. Parte das bolsas da região continuou a sofrer com os fracos dados econômicos divulgados por Pequim na semana passada, que aumentam as preocupações de uma desaceleração econômica da China no terceiro trimestre.
- Este foi novamente o caso na Bolsa de Hong Kong. O Hang Seng caiu 0,3% e terminou aos 20.081,36 pontos, também no embalo da forte queda nos mercados chineses.
- As blue chips nas Bolsas da China derrubaram os índices, em meio às preocupações de que a recente rodada de dados econômicos domésticos ainda tem de mostrar uma reviravolta. O Xangai Composto caiu 1,5% e terminou aos 2.136,08 pontos, devolvendo metade da alta acumulada de 3% na semana anterior. O Shenzhen Composto perdeu 2,1%, aos 887,65 pontos.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou em leve baixa, com a caça por pechinchas em ações de tecnologia compensando o declínio do setor financeiro. O índice Taiwan Weighted recuou 0,06%, aos 7.436,30 pontos.
- A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, encerrou o dia em baixa. O índice Kospi caiu 0,72%, aos 1.932,44 pontos.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney fechou em leve alta. Mesmo após uma série de anúncios positivos de companhias australianas, a bolsa foi prejudicada pelo crescimento do PIB do segundo trimestre do Japão, que foi menor do que o esperado. O índice S&P/ASX 200 fechou em alta de 0,14%, aos 4.283,30 pontos.
- A Bolsa de Manila, nas Filipinas, também fechou em leve alta, ajudada pelas compras no final da sessão nas principais blue chips. O PSEi ganhou 0,2% e encerrou aos 5.271,78 pontos, com moderado volume de negociações.

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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Bancos preveem oferta restrita a novos financiamentos para o consumidor
Diante de uma economia estagnada e de sinais de moderação no mercado de trabalho, grandes bancos estão pessimistas. Mesmo com as várias medidas adotadas pelo governo e o juro no menor patamar histórico, banqueiros preveem que a oferta e a aprovação de novos financiamentos para o consumidor deverão ser "restritivas" no trimestre. A avaliação incomoda o governo e a equipe econômica já ameaçou que, se precisar, vai agir.
Na quarta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, convocou nove dos maiores banqueiros do Brasil para tentar mudar a posição do grupo - especialmente dos privados - que argumenta que o crédito não deslanchará tão rápido como espera o governo. Nos bancos, o argumento passa pelo emprego mais fraco, desaceleração da renda e, especialmente, falta de confiança na economia. O pessimismo ficou explícito um mês antes do encontro com Mantega. No fim de junho, 17 instituições financeiras - entre bancos e financeiras - foram sondadas pelo Banco Central sobre as perspectivas do mercado de crédito. O grupo responde por 85% do total de empréstimos ao consumo, segmento considerado chave para manter a economia aquecida. As respostas não foram animadoras. O grupo disse que a oferta de novos empréstimos deve ter "moderada contração" no terceiro trimestre. A pesquisa qualitativa recebe respostas em uma escala entre +1 (o melhor cenário possível) e -1 (o pior cenário possível). Sobre a oferta de crédito ao consumo, o estudo mostra uma nota -0,31 no período entre julho e setembro. Ou seja, uma tendência à redução da disponibilidade de empréstimos. Além disso, os bancos também preveem que a situação econômica dos clientes não estará boa o suficiente e, por isso, a aprovação de novos financiamentos deve ter "ligeira contração". Neste caso, a resposta dos bancos foi -0,19. (Agência Estado)

São Paulo / SP
Lucro líquido do BTG sobe 165%
O BTG Pactual apresentou lucro líquido de R$ 822 milhões no segundo trimestre deste ano, montante 165% superior ao registrado no mesmo intervalo do ano passado. Quando comparado ao primeiro trimestre, a alta foi de 4,58%. No semestre, o lucro foi de R$ 1,6 bilhão, mais que o dobro do registrado há um ano, de R$ 639 milhões. "Os resultados do segundo trimestre foram muito positivos, apesar do ambiente econômico desafiador no qual operamos durante todo o período", avalia André Esteves, CEO do BTG, no relatório das demonstrações financeiras do banco.
O retorno sobre o patrimônio líquido anualizado (ROAE) ficou em 30,4% no período ante 16,3% em igual intervalo de 2011. De janeiro a junho, o ROAE foi de 30,8%. O patrimônio líquido somou R$ 12,3 bilhões ao final de junho, montante 59,1%, na mesma base de comparação. A carteira de crédito expandida do banco totalizou R$ 24,754 bilhões em junho, crescimento de 53,2% ante 12 meses. Ante o primeiro trimestre, a alta foi de 15,3% estimulada pela "demanda sustentada" dos clientes corporativos no Brasil, segundo relatório do banco. O BTG encerrou junho com ativos totais de R$ 136,9 bilhões, volume 23,44% superior quando comparado ao montante visto em junho de 2011, de R$ 110,9 bilhões.
Trata-se do segundo trimestre que o BTG Pactual revela seus números para o mercado após abrir o seu capital na Bolsa, em abril último. O banco de André Esteves captou quase R$ 3,7 bilhões na maior oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da BM&FBovespa desde 2009, quando o Santander levantou R$ 14 bilhões. (Agência Estado)

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INDÚSTRIA

Buenos Aires / Argentina
YPF divulga lucro de US$ 456 milhões no 1º semestre
A petrolífera estatal argentina YPF registrou lucro de 2,1 bilhões de pesos (equivalente a US$ 456 milhões) nos primeiros seis meses do ano. Ao anunciar o resultado, no início da noite de sexta-feira, dia 10/8, a companhia não divulgou comparação com o primeiro semestre do ano passado.
O governo argentino retomou o controle da YPF em maio, ao expropriar a fatia majoritária da petrolífera espanhola Repsol em meio a uma disputa referente à falta de investimentos em produção. (Agência Dow Jones)


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AGROBUSINESS

Da redação - São Paulo / SP
Mercado do boi gordo menos ofertado
Nos valores menores os negócios travam, o que fez encurtar as escalas dos frigoríficos, mas estas ainda estão confortáveis na maior parte dos casos. Atendem entre cinco e seis dias, em média. Por outro lado, em São Paulo começam a aparecer negócios acima da referência, de R$90,00/@, à vista, o que corrobora com o cenário de escalas menores. Algumas empresas mantêm a pressão de baixa em São Paulo e se abastecem nas praças vizinhas. Isto aumenta a demanda nestas regiões. Associando a compra de animais por frigoríficos paulistas, a oferta de animais de pasto tem diminuído. Com isto, houve valorização no Mato Grosso do Sul e em Goiás, mesmo com a maior saída de animais confinados neste último. No mercado atacadista de carne com osso houve reajuste. Os relatos foram de que as vendas têm fluído melhor. O boi casado de animais castrados é negociado por R$6,01/kg.
(Fonte: Scot Consultoria)

Da redação - Brasília / DF
Produção da cana em Mato Grosso deve crescer 22% na safra 2012/13
A produção de cana-de-açúcar em Mato Grosso na safra 2012/13 deve ser 22,30% superior em relação a anterior (2011/12), atingindo aproximadamente 16 mil toneladas, segundo o novo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A área destinada à cultura é de 235,430 mil hectares (+ 6,97%) e, produtividade prevista de 68.337 kg/ha (+14,30% em relação à 2011). A expansão da lavoura é o principal destaque da Companhia. Isto porque, nacionalmente, a produção total da cana moída para a referida safra é de 596,63 milhões de toneladas, aumento de 6,5% em relação à anterior, que foi de 560,36 milhões de toneladas. A produtividade prevista é de 69.963 kg/ha (+4,30%) e, a área destinada à cultura é de 8,5 milhões de hectares (+2,10%).
Da produção mato-grossense, a estimativa é que 12,3 mil toneladas de cana-de-açúcar seja transformada em etanol, 20,99% a mais do que o destinado na safra anterior. Já outras 3,7 mil toneladas devem virar açúcar, incremento de 26,91% em relação a destinação da safra anterior. No cenário nacional, a previsão de esmagamento de cana para a produção de açúcar é equivalente a 50,42% da previsão de moagem, de 596,65 milhões de toneladas, correspondendo a 300,82 milhões de toneladas (incremento de 8,85% em relação à safra de 2011/12). Já a produção de etanol é estimada em 23,49 bilhões de litros, 3,21% maior que a produção da safra 2011/12. Deste total, 9,21 bilhões de litros serão de etanol anidro e 14,28 bilhões de litros serão de etanol hidratado. O referido levantamento foi realizado entre os dias 2 a 14 de julho.


Da redação - São Paulo / SP
Conab alerta para safra menor
Fatores como o La Niña puxaram para baixo o desempenho das lavouras de soja pelo Brasil e provocaram uma perda na ordem de 8,93 milhões de toneladas em 2011/12 frente à safra anterior. Levantamento de safra divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta para uma produção em 66,4 milhões de toneladas, resultado 11,8% menor em relação a 2010/11. O Centro-Oeste do país, segundo a estatal, foi a região que menos sofreu com a estiagem. Conforme a Conab, a produção dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás está estimada em 34,84 milhões de toneladas, ou 2,7% maior à obtida um ano antes. Nesta região a área cresceu 6%, enquanto a produtividade pode se tornar 3,1% abaixo da obtida em 2011/12, devido as estiagens, "sobretudo no estado de Mato Grosso do Sul", cita a Conab. Mato Grosso mantém-se na primeira posição nacional, com uma safra de soja estimada em 21,79 milhões de toneladas.
Por outro lado, o Sul brasileiro perdeu 35% e deve encerrar a temporada com uma safra em 18,56 milhões de toneladas. No Rio Grande do Sul (-43,8%), incidiu a maior baixa, passando de 11,62 milhões de toneladas colhidas na safra anterior, para 6,53 milhões na atual. "O clima desfavoreceu a soja. Uma janela de cultivo cada vez mais apertada, pois temos que colocar duas culturas dentro de um período chuvoso, pode resultar em perdas de algumas culturas", lembra Cleber Noronha, analista de mercado do Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea). (Fonte: Assessoria de Imprensa da AGRODEBATE)

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SETOR AUTOMOTIVO

Nova Déli / Índia
Honda compra participação restante em montadora na Índia
A japonesa Honda comprou uma participação de 3% que ainda não possuía em sua unidade de automóveis indiana de uma empresa local, em um negócio avaliado em 1,8 bilhão de rúpias (US$ 32,5 milhões), encerrando uma parceria de mais de 16 anos. Usha International, parte do grupo indiano Shriram, disse em comunicado na sexta-feira que vendeu a fatia de 3,16%, cerca de 18 milhões de ações, da joint venture para a parceira japonesa por 100 rúpias por ação, incluindo uma taxa de não-concorrência. No ano passado, a Honda vendeu sua fatia de 26% na maior fabricante local de veículos de duas rodas para o parceiro Hero Group. A japonesa decidiu se concentrar nos negócios do setor por conta própria no país. (Agência Reuters)

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SERVIÇOS e VAREJO

Da redação - Porto Alegre  / RS
Bella Gula é premiada pela Revista PEGN
Reconhecida pela revista Pequenas Empresas Grandes Negócios (PEGN), a Bella Gula está entre as dez melhores franquias do Brasil, pelo 7º ano  desde que começou a participar da seleção. A conquista foi dada em duas categorias no Prêmio Melhores Franquias 2012 e levou ainda o 4º lugar no quesito satisfação dos franqueados. Para a Diretora de Marketing da Bella Gula, Taís Soares, a rede está em festa pela avaliação nacional. "Estarmos entre as melhores redes de franquia do Brasil é orgulho não apenas para a Bella Gula, mas para os gaúchos", afirma Tais. "Afinal, a Bella Gula é daqui”. 
(Fonte: FR Comunicação)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - Brasília / DF
Governo federal gastou R$ 337,9 milhões com compra de tablets no 1º semestre
Dos 852,6 milhões de reais gastos pelo governo federal com a compra de bens e serviços de Tecnologia da Informação no primeiro semestre de 2012, através de 1222 licitações públicas, 337,9 milhões de reais (45%) foram direcionados à aquisição de tablets. Os dados são do Ministério do Planejamento. Parte desses recursos foram usados pelo Ministério da Educação na aquisição de quase 600 mil tablets para professores da rede pública de ensino (entre 150 milhões e 180 milhões de reais). O restante, por áreas administrativas da União. As compras de tablets e os contratos de serviços de licença pelo uso de software foram os bens e serviços mais adquiridos pela administração pública federal nos seis primeiros meses deste ano. As compras de bens representaram 87%, cerca de  R$ 745 milhões, e as de serviços 13%,  com R$ 107,6 milhões. A aquisição de serviços e licença pelo uso de software somaram R$ 31,1 milhões (29%).
De janeiro a junho de 2012, o Ministério da Educação foi o órgão da administração federal que mais realizou compras de TI, respondendo por 59% dessas contratações, cerca de R$ 499,3 milhões. Regionalmente, os órgãos federais que mais contrataram bens e serviços estão concentrados no Centro-Oeste, totalizando gastos da ordem de R$ 565,4 milhões (66%). Os órgãos do Distrito Federal respondem pela quase totalidade das compras nessa região, atingindo o valor de R$ 547,1 milhões.

Evolução - Em relação a 2007, a compra de bens e serviços de TI em 2012 cresceram 25%. Nesse período, o pregão eletrônico foi a modalidade mais utilizada, gerando uma economia média de 19%, cerca de R$ 83 milhões, nas contratações. Em 2012, o pregão eletrônico já  responde por 99,3% das licitações dessas compras, proporcionado uma economia de R$ 332,9 milhões (28%). “Este número demonstra o quanto o pregão eletrônico se transformou em instrumento hegemônico para as aquisições de TI”, comemora Souza.
Os dados do Comprasnet indicam ainda uma evolução no número de fornecedores, passando de 6.887, em 2007, para  7.983, em 2012. Nesse período, entre as micro e pequenas empresas, a evolução foi de 30%. Neste ano, esses fornecedores representaram 73% (5.847) do total de participantes nas licitações de bens e serviços de TI. Os dados foram extraídos do Portal de Compras do Governo Federal (Comprasnet), gerenciado pela secretaria de logística e tecnologia da informação (SLTI), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). (Fontes: Assessoria de Comunicação Ministério do Planejamento e ComputerWorld)

Da redação - São Paulo / SP
SAP espera que área de inovação cresça 70% a mais do que toda a empresa
Crescer 70% a mais do que o faturamento total da SAP na América Latina. Esse é o objetivo da recém-criada área de inovação da subsidiária da fabricante alemã. O ex-presidente da companhia Luís César Verdi, e agora vice-presidente sênior de Vendas de Inovação da companhia na região, promete estratégia agressiva para que a nova unidade alcance essa meta.
De acordo com Verdi, a área reúne cinco categorias de produtos: aplicações funcionais (como CRM, solução de talentos etc), analytics, mobilidade, cloud computing, banco de dados e tecnologia. A plataforma de gestão empresarial (ERP), que até pouco tempo era carro-chefe da SAP, é tratada de forma separada e não faz parte do segmento de inovação.
“Há quase três anos, nossa principal fonte de receita não vem mais de ERP. Sendo assim, estamos confiantes de que vamos atingir a meta na área de inovação. Que já vem mostrando bons resultados”, afirma Verdi.
O executivo considera que o desafio maior da nova área é conquistar o mesmo sucesso obtido com o ERP SAP. “Em médias e grandes empresas já temos ampla presença em sistema de gestão. Buscamos o mesmo com as demais famílias de produtos”, assinala. Verdi lembra que a fórmula do sucesso não é a mesma para todas as linhas de soluções, mas que até então a estratégia adotada está dando certo. “O software de computação em memória Hana é o produto de mais crescimento na SAP”, afirma, sem, no entanto, indicar números sobre o desempenho da tecnologia no mercado.
Para ele, das cinco categorias de negócios, a de que maior potencial de crescimento é a de aplicações funcionais. Em seguida está analyticis e depois banco de dados e tecnologia. Curiosamente, mobilidade e cloud computing são as últimas. Ele explica porque as duas estão na lanterna.  Contratos de cloud computing, diz Verdi, diferentemente dos on premise, são pagos por mês e o cálculo do  faturamento é realizado de outra forma. “Participação de nuvem na receita no ano passado era praticamente nula. Para o ano que vem esperamos forte crescimento”, destaca. “Mobilidade tem potencial de expansão nos negócios, podendo saltar até 100% nos próximos meses. Para se ter ideia, o crescimento em receita foi de 113% no segundo trimestre de 2011 em comparação com igual período deste ano”, contabiliza. 
Atualmente, a SAP tem mais de 50 aplicações móveis para o universo de soluções da empresa e Verdi afirma que a cada trimestre dezenas de tecnologias são lançadas com o objetivo de facilitar o dia a dia e ampliar a produtividade dos clientes corporativos. “Diria que em dois anos nenhuma empresa deixará de ter uma estratégia móvel”, analisa. Em evento realizado hoje (9/8) para parceiros e clientes, a fabricante alemã realizou uma pesquisa em tempo real sobre a presença de uma estratégia móvel nos negócios. Dos participantes, 46% disseram que já tinham. “A busca de competitividade tem sido um apelo forte da mobilidade. Por isso, as organizações não estão ignorando essa onda”, explica. (Fonte: ComputerWorld)

São Francisco / EUA
John Byrne assume comando das vendas mundiais da AMD
A AMD anunciou a promoção de John Byrne como novo vice-presidente sênior e Chief Sales Officer da companhia. Antes de ocupar a função – na qual passa a se reportar ao presidente e CEO da companhia, Rory Read –, o executivo era diretor-geral de contas globais da fabricante de chips. No novo cargo, Byrne tem a missão de assegurar que as vendas mundiais da AMD estejam alinhadas às necessidades dos clientes e reforçar a adoção de tecnologias inovadoras desenvolvidas pela AMD. Byrne tem mais de 24 anos de experiência na indústria de TI e ingressou na AMD em 2007, tendo ocupado diversos cargos. Em fevereiro de 2012, ele foi promovido a vice-presidente de contas globais da fabricante de chips. (Agência EFE)

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA

São Paulo / SP
TAM registra prejuízo de R$ 928,1 milhões
A TAM registrou prejuízo líquido de R$ 928,124 milhões no segundo trimestre deste ano, ante lucro de R$ 60,264 milhões obtido no mesmo período de 2011. O Ebitdar (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização somado ao valor dos custos operacionais com arrendamento mercantil de aeronaves e com arrendamento suplementar de aeronaves) somou R$ 29,692 milhões entre abril e junho, uma queda de 89,6% na comparação com o mesmo trimestre de 2011. Já o Ebitda (que não inclui os custos com o arrendamento dos aviões) foi negativo em R$ 93,632 milhões, ante um resultado positivo de R$ 195,488 milhões obtido no segundo trimestre do ano passado. As receitas totais foram de R$ 3,231 bilhões, 5,8% acima dos R$ 3,053 bilhões obtidos entre abril e junho de 2011. O resultado operacional foi negativo em R$ 284,2 milhões, comparado aos ganhos de R$ 8,8 milhões no segundo trimestre de 2011. Segundo a empresa, o resultado operacional foi impactado pela queda no lucro da Multiplus, resultante de mudanças contábeis no reconhecimento dessas receitas realizadas no primeiro trimestre de 2012 e de despesas mais elevadas com combustíveis.
O resultado não operacional reflete uma perda cambial de R$ 845,9 milhões e um resultado negativo nas operações de derivativos para proteger as despesas com combustível no valor de R$ 93,6 milhões, resultante da desvalorização do real e da queda no preço dos combustíveis no mercado internacional em comparação a 31 de Março. Os dados foram divulgados no balanço da Latam, empresa formada pela fusão da TAM e a chilena LAN, processo concluído no último mês de junho. (Agência Estado)

Santiago / Chile
Latam anuncia lucro líquido de US$ 49,7 milhões
A holding Latam Airlines Group anunciou que obteve um lucro líquido de US$ 49,7 milhões no segundo trimestre do ano, comparável a um lucro de US$ 15,9 milhões no mesmo período de 2011. A empresa, formada com a fusão entre a LAN Chile e a brasileira TAM, é a maior companhia aérea da América latina e a maior do mundo em capitalização de mercado. Em seu primeiro informe de resultados de trimestre, a Latam, criada em 22 de junho, consolida os resultados da LAN e da TAM apenas para os últimos oito dias de junho.
A receita alcançou US$ 1,6 bilhão no segundo trimestre, de US$ 1,3 bilhão no mesmo período de 2011. O lucro antes de impostos, juros, depreciações, amortizações e custos com aluguel (Ebitdar) ficou em US$ 188,3 milhões no segundo trimestre, com queda de 6% em comparação com o mesmo período de 2011. Analistas consultados pela Dow Jones previam para o segundo trimestre deste ano um lucro líquido de US$ 11,7 milhões. (Agência Dow Jones)

São Paulo / SP
Sabesp tem queda de 38,9% no lucro
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) obteve lucro líquido de R$ 292,8 milhões no segundo trimestre de 2012, queda de 38,9% ante o mesmo período do ano passado. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 798,4 milhões, alta de 3% na comparação entre o mesmo trimestre. A margem Ebitda recuou 0,8 ponto porcentual, para 32,3%. A receita operacional líquida da companhia foi de R$ 2,475 bilhões, alta de 5,8%. A Sabesp informou em seu balanço que os resultados foram impactados por variações cambiais sobre empréstimos e financiamentos, com desvalorização do real frente ao dólar e ao iene. Desconsiderando o efeito dessa variação cambial e dos respectivos impostos, o lucro líquido no segundo trimestre teria sido de R$ 478,7 milhões, o que representaria um crescimento de 11,2%, apontou a companhia. (Agência Estado)


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ENERGIA

Rio de Janeiro / RJ
Lucro da Light soma R$ 39,8 milhões e recua 12,3%
A Light fechou o segundo trimestre com um lucro líquido de R$ 39,8 milhões, resultado 12,3% inferior aos R$ 45,3 milhões do mesmo período do ano passado. Segundo balanço divulgado pela companhia nesta sexta-feira, a queda refletiu, principalmente, o aumento das despesas financeiras.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) alcançou R$ 255,8 milhões, 6,2% acima do registrado no segundo trimestre de 2011. A receita líquida totalizou R$ 1,635 bilhão, uma alta de 12,1% frente o mesmo período do ano passado. (Agência Estado)

São Paulo / SP
Cesp lucra 11,5% mais e soma R$ 80,9 milhões 
A Companhia Energética de São Paulo (Cesp) registrou lucro líquido de R$ 80,9 milhões no segundo trimestre, alta de 11,5% em relação ao apurado em igual período do ano passado, conforme balanço divulgado nesta sexta-feira.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado ficou em R$ 640 milhões, o que representa um crescimento de 35,68% ante os R$ 471,7 milhões de Ebitda ajustado no segundo trimestre de 2011. A receita operacional somou R$ 984,8 milhões entre abril e junho, ganho de 22,7% em relação ao mesmo período de 2011. Segundo a geradora paulista, a expansão resulta do aumento nas quantidades e nos preços na venda de energia no ambiente de contratação livre, que alcançaram R$ 458,3 milhões, e da atualização dos preços de venda de energia no ambiente de contratação regulada, que registrou R$ 525,6 milhões.
Os custos e despesas operacionais aumentaram 1% e ficaram em R$ 445,7 milhões, refletindo o aumento em encargos de uso do sistema de transmissão e compensação financeira pela utilização de recursos hídricos, em contraposição com a redução nas rubricas pessoal, material e serviço de terceiros. Já o resultado financeiro ficou negativo em R$ 251,7 milhões, com forte influência das variações cambiais líquidas, que alcançaram R$ 137,4 milhões negativo, em decorrência da desvalorização de 10,9% do real frente ao dólar, verificada no segundo trimestre de 2012, ante receita de R$ 48,2 milhões no mesmo período de 2011. (Agência Estado)

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MERCADO DE LUXO

Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Receita da Richemont cresce graças ao mercado chinês
Johann Rupert, diretor executivo da Compagnie Financière Richemont disse que os consumidores chineses são a principal força motriz por trás do crescimento das marcas do Grupo. (LEIA NA ÍNTEGRA)

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AGENDA i-press.biz


Da redação - Blumenau / SC
Febratex 2012 irá reunir o que há de melhor em tecnologia têxtil em um único local

De 14 a 17 de agosto de 2012, a cidade de Blumenau, em Santa Catarina, será novamente palco para a exposição do que existe de mais moderno em tecnologia e novidades para o setor têxtil durante mais uma edição da FEBRATEX - Feira Brasileira para a Indústria Têxtil. "Este ano estaremos utilizando 100% do espaço do Parque Vila Germânica/PROEB. Estamos comemorando também a chegada de novos clientes internacionais", ressalta o diretor-presidente do grupo FCEM, Hélvio Roberto Pompeo Madeira, lembrando que desde a última edição, muitos expositores estão participando pessoalmente do evento. "Até 2010 muitas marcas estrangeiras participavam através dos seus representantes", explica. Conforme o diretor, a área disponível para esta edição, um total de 24 mil metros quadrados, já estava totalmente comercializada seis meses antes do evento. A feira reunirá 400 estandes com mais de 1900 marcas representadas e continuará realizando os já tradicionais eventos paralelos, entre os quais estão o Seminário Tecnológico promovido pela ABTT (Associação Brasileira de Técnicos Têxteis) e o Brasil Fashion Designers voltado para os três estados do Sul do país: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. 

HOMENAGENS - Este ano, assim como ocorreu em 2010, a FCEM irá homenagear expositores e parceiros com o Troféu Egon Deustschendorf. A cerimônia de entrega será no dia 16 de agosto, a partir das 20h30, na sala VIP da feira, localizada no mezanino do setor 3. "Desde a última edição este prêmio têm tido especial importância para nós da FCEM. Para que a Febratex se tornasse a maior feira das Américas do segmento têxtil, além de muito empenho e dedicação, precisamos contar com o apoio de muitas pessoas que acreditaram no sucesso do empreendimento. Portanto é uma honra reconhecer a importância delas na concretização desta história", explicou Pompeo, idealizador da premiação. No total foram desenvolvidas seis unidades do troféu, com as quais serão homenageados os seguintes expositores: Carmelo, Erhardt + Leimer, Gobbi, Lectra, Reta Importadora e Tecnosuisse.

AÇÃO SOCIAL - Como nas duas últimas edições, a organização vai novamente sugerir aos visitantes da mostra a doação de dois quilos de alimentos não perecíveis. O total arrecadado será dividido entre três entidades da região. "Nas duas últimas edições da Febratex, em 2008 e 2010, conseguimos arrecadar cerca de 10,5 toneladas de alimentos", explicou o diretor de marketing do grupo FCEM, Hélvio Madeira Jr."É um trabalho feito com muita seriedade e carinho. A Febratex torna-se uma ponte, mobilizando o público, empresas expositoras e organização do evento em prol de uma única causa.Todos os participantes encararam com grande simpatia a ação realizada em 2008 e em 2010 e com certeza iremos repetir o sucesso das edições anteriores", complementou Júnior. A ação irá beneficiar três entidades credenciadas: a Apae Blumenau, a Casa de Apoio - Associação de Pais e Portadores de Mielomeningocele e Neoplasia e a Ablucan - Associação Blumenauense na Luta contra o Câncer. 

ÚLTIMA EDIÇÃO - Em 2010, aFebratex recebeu mais de 87 mil visitantes e foram arrecadados durante os quatro dias do evento mais de 4,5 toneladas de alimentos não-perecíveis doados pelos visitantes. No que se refere aos eventos paralelos, mais de 590 pessoas prestigiaram a final do Brasil Fashion Designers Sul, no Teatro Carlos Gomes. O Seminário Tecnológico, promovido pela ABTT (Associação Brasileira de Técnicos Têxteis) e que acontecerá novamente este ano, também teve excelentes resultados. As palestras e os desfiles de moda realizados noespaço paralelo à Febratex se mantiveram com uma excelente lotação durante todo o evento.
(Fonte: LKNews Imagen e Mídia)


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