Edição 742 | Ano IV


Da redação - São Paulo / SP
Empresariado brasileiro está otimista com PIB


Os empresários brasileiros estão otimistas em relação ao crescimento do PIB em 2012. Segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), 62,7% dos empresários acreditam que o PIB será superior a 2,3% em 2012. A pesquisa foi feita com 53 empresas de capital aberto que representam 50% do valor de mercado das companhias listadas na Bolsa de valores (cerca de US$ 1,3 trilhão). Presidente da Abrasca, Antonio Castro destaca ainda, como notícia positiva, a projeção de elevação de investimentos próprios feita por 46,3% dos empresários. “Isso mostra que as empresas estão confiantes no cenário futuro”, afirma Castro. O executivo pondera, entretanto, que a pesquisa reflete a elite empresarial do Brasil. “São empresas que têm custo de capital mais baixo que a média, o que se reflete na capacidade de investimento”. As empresas ouvidas pela Abrasca também se mostram confiantes em relação ao volume de vendas: 61,9% acreditam que haverá um aumento das vendas. Apesar do otimismo em relação ao PIB, as empresas com capital em bolsa mostram-se bastante céticas em relação à estabilidade de preços. Entre as 53 companhias, 68,6% projetam uma inflação superior a 5% e nenhuma empresa aposta em uma taxa inferior a este patamar. Segundo Castro, essa foi a grande surpresa da pesquisa. “Imaginávamos que haveria uma predominância dos que acreditavam em alta, mas esse nível nos surpreendeu, até porque a indicação do não caminha nessa direção”. Por outro lado, acrescenta castro, os empresários apostam na estabilidade dos juros em um patamar médio de 7,5% (70%), contra 24% que esperam uma elevação da Selic até o final do ano. A visão quanto ao Ibovespa também não é otimista. Cerca de 60% das empresas acreditam em estabilidade, considerando um patamar entre 54 mil e 60 mil pontos. “E há mais companhias apostando em queda (22%), que na alta (18%)”, afirma. (Fonte: Agência IG)




Da redação - Brasília / DF
Ambiente global pode ficar ainda pior
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta quinta-feira que o ambiente global está difícil e pode ficar ainda mais. Tombini disse ainda que as economias de mercado emergentes têm a capacidades de adotar políticas contracíclicas. "O difícil ambiente (global) pode ficar pior", disse Tombini durante conferência de investimento antes da Olimpíada em Londres entre representantes de bancos centrais e políticos. "Uma coisa que é diferente nesse momento em que falamos é que as economias do mercado emergente têm a capacidade de adotar políticas contracíclicas", completou ele. Para o presidente do BC, o Brasil está mais preparado para lidar com contágios de decisões de política monetária de outros países. "O Brasil está hoje mais preparado para lidar com contágios de política monetária de outros lugares em comparação com o que estava no começo de 2011, quando nós tivemos entradas de fluxos de capital muito intensas", afirmou Tombini durante conferência de investimento antes da Olimpíada em Londres entre representantes de bancos centrais e políticos.
Tombini afirmou ainda que a economia do Brasil está se recuperando. Segundo ele, o País desfruta de mercado de crédito e de confiança. O presidente do BC disse que o impacto negativo dos problemas econômicos globais tem sido "moderado". "A economia (brasileira) está pronta para crescer 4% (em bases anuais) no segundo semestre de 2012", disse ele, acrescentando que o real mais fraco tem ajudado a impulsionar a produção doméstica. Na quarta-feira, o presidente do BC disse à Reuters que o ciclo de cortes na taxa básica de juros brasileira, que já dura 11 meses, significa que a economia está melhor preparada para choques externos do que no ano passado e que deve alcançar um crescimento de 2,5% em 2012. (Fontes: Agências Brasil e Reuters)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
Confiança da indústria cai 0,5% em julho
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 0,5% em julho na comparação com junho, informou na manhã desta sexta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Essa é a segunda queda consecutiva do indicador na série com ajuste sazonal. Em junho ante maio, ele já havia recuado 0,2%. O índice passou de 103,2 pontos registrados no mês passado para 102,7 neste mês. Desde julho de 2011, o ICI segue abaixo da média dos últimos cinco anos, de 105,8 pontos. Na comparação entre julho deste ano com o mesmo mês de 2011, o ICI recuou 2%, sem ajuste sazonal. Em junho, na mesma base de comparação, o índice havia caído 3,5%, também sem ajuste sazonal. O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) da indústria apresentou leve recuo, ao passar de 83,8% em junho para 83,7% em julho.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)
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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


ABERTURA
- Londres/Inglaterra - O indicador principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, iniciou as movimentações desta sexta-feira com alta de 0,34%, aos 5.592,36 pontos.
- Berlim/Alemanha - O principal índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta sexta-feira com alta de 0,26%, aos 6.600,24 pontos. 
- Paris/França - O indicador principal da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, iniciou o pregão desta sexta-feira com avanço de 0,37%, aos 3.219,09 pontos.
- Roma/Itália - O principal índice da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, abriu o pregão desta sexta-feira com alta de 0,92%, aos 13.332,15 pontos. 
- Madri/Espanha - O principal índice da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu o pregão desta sexta-feira com ganho de 0,61%, aos 6.409 pontos. 


FECHAMENTO
Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia têm alta com declaração do BCE
À exceção da China, os mercados asiáticos encerraram em forte alta nos pregões de hoje, dia 27/7. As declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, de que fará o que for necessário para “preservar o euro”, trouxeram otimismo aos investidores da região sobre a solução dos problemas na zona do euro.
- Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, que seguiu o embalo de Wall Street e dos mercados europeus. O Hang Seng avançou 2,0% e terminou aos 19.274,96 pontos - na semana, contudo, o índice acumulou queda de 1,9%.
- Já a Bolsa de Xangai, na China, fechou estável, com a ausência de novos sinais sobre a economia doméstica. O Xangai Composto subiu apenas 0,1% e terminou aos 2.128,76 pontos, o pior fechamento desde 9 de março de 2009 - na semana, o índice teve perda de 1,8%. O Shenzhen Composto recuou 0,5%, aos 876,26 pontos.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, encerrou o dia no azul, no rastro dos mercados regionais. O índice Taiwan Weighted subiu 2,21%, aos 7.124,49 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou em alta, com empresas de tecnologia liderando o mercado geral após a Samsung Electronics relatar fortes ganhos no segundo trimestre. O índice Kospi subiu 2,62%, aos 1.829,16 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, fechou no campo positivo após as boas notícias vindas da zona do euro. O índice S&P/ASX 200 avançou 1,50%, aos 4.209,77 pontos.
- A decisão do banco central local de cortar a taxa de juros alavancou a Bolsa de Manila, nas Filipinas. O PSEi ganhou 1,3% e encerrou aos 5.219,55 pontos, com pesado volume de negociações.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Bovespa é a quarta pior Bolsa do mundo e só ganha de países em crise
O desempenho da Bolsa brasileira neste ano está entre os piores do mundo, superando apenas o de Espanha, Itália e Grécia, países que vivem uma grave crise econômica. Para especialistas, a principal explicação para esse resultado está na fuga de investidores estrangeiros da Bolsa. A BM&FBovespa apresentou desvalorização em dólar de 15,3% desde o começo do ano até o último dia 24, segundo um ranking da revista britânica "The Economist". O ranking reúne 45 Bolsas do mundo todo.
O pior resultado no ano, segundo esse ranking, é o da Bolsa da Espanha, que teve desvalorização de 34%. A Bolsa da Itália acumula queda de 22,6% no ano e a da Grécia, de 19,3%. O resultado da BM&F Bovespa é o pior entre os Brics, sigla que reúne países em desenvolvimento. Além do Brasil, o grupo é formado por Rússia (cuja Bolsa teve desvalorização de 4,6%), Índia (alta de 3,1%) e China (que tem duas Bolsas: uma que teve valorização de 1,2% e outra que registrou queda acumulada de 4,3% no ano).


Análise 1 - Um dos motivos para o mau desempenho, segundo analistas, é que a crise fez com que investidores estrangeiros abandonassem países emergentes. Só em junho, os estrangeiros retiraram R$ 740,54 milhões da BM&FBovespa. "O investidor estrangeiro tem uma participação muito grande na Bolsa brasileira e ainda vê o Brasil como um país de risco elevado", diz o professor de finanças pessoais da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) Mário Amigo.


Mudanças deixam investidor pouco confiante - Para os analistas, as mudanças feitas pelo governo na tributação de alguns investimentos aumentaram essa percepção de risco por parte do investidor. Neste ano, o governo mudou  duas vezes as regras de cobrança de IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) sobre aplicações de capital estrangeiro em renda fixa. Novas mudanças podem acontecer em breve. "Com tantas mudanças, o investidor se sente pouco confiante", diz Amigo. A desvalorização do real frente ao dólar no primeiro semestre também explica, em parte, o resultado negativo da Bolsa brasileira na comparação com outros países.


Análise 2 - Mesmo considerando-se a variação em reais, o desempenho da BM&FBovespa está entre os piores. Levantamento feito pelo economista Alex Agostini, da Austin Rating, mostra que, em reais, a Bovespa ocupa o 75º lugar entre 92 Bolsas do mundo. A desvalorização, em reais, foi de 7,25%. Em moedas locais, a maior valorização foi da Venezuela, de 110,81%; o pior resultado foi o da Bolsa do Chipre, com desvalorização de 62,65%, O professor de finanças do Insper Michael Viriato Araújo diz, porém, que a própria composição do Índice Ibovespa afeta os resultados de rankings desse tipo. O Ibovespa mede o desempenho das principais ações negociadas na BM&F Bovespa e é usado como referência nos rankings. As chamadas blue chips, que são as ações de grandes empresas e facilmente negociadas, têm grande participação nesse índice. E são justamente elas (Petrobras, Vale e OGX, por exemplo) que têm apresentado maus resultados recentemente. "Se analisarmos só empresas que pagam dividendos ou as small caps, por exemplo, o resultado é melhor", afirma. Os dividendos são a parte do lucro que as empresas distribuem para seus acionistas. As small caps são ações de segunda linha e com pouca liquidez (difíceis de vender) –geralmente de empresas de pequeno ou médio porte.


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MERCADO FINANCEIRO


Da redação - São Paulo / SP
Gastos dos bancos com proteção contra inadimplentes crescem 37% no semestre
As despesas dos três maiores bancos privados brasileiros (Itaú Unibanco, Santander e Bradesco) com provisões para devedores duvidosos subiu 37% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o ano passado, segundo levantamento da agência de risco Austin Rating. Juntos, os três tiveram despesas contábeis - ou seja, tiveram que provisionar recursos - no total de R$ 24,4 bilhões para se proteger dos calotes esperados no período, bem mais do que os R$ 17,8 bilhões dos primeiros seis meses do ano passado.
Essas despesas acompanham o nível de inadimplência e foram as vilãs dos resultados dos três bancos de janeiro a junho. Os bancos admitem que têm culpa, ao dizer que a situação atual é consequência da falta de seletividade que tiveram na concessão de crédito, sobretudo no final de 2010 e no início do ano passado, quando as perspectivas eram melhores para a economia brasileira. Só depois que o problema já havia sido criado que decidiram se conter, desacelerar os empréstimos e ser mais seletivos nas concessões.
"Quando exergamos a inadimplência, começamos a mudar, mas leva um período para acabar o ciclo das carteiras de crédito," disse Marcial Portela, presidente do Santander, em conferência com jornalistas. Em outra mostra de reconhecimento da culpa dos bancos para o aumento da inadimplência no Brasil, Portela disse que a situação atual é consequência do endividamento acima do razoável em famílias que não tinham práticas financeiras e passaram a ter. "E os bancos têm parte de responsabilidade nisso pelo aumento da concessão do crédito," reforçou.
Rogério Calderón, diretor de controladoria do Itaú, e Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Bradesco, também afirmaram que suas instituições concederam crédito sem muitas restrições em períodos anteriores.
Como resultado de tudo isso - e também da queda dos juros e da desaceleração do País -, o Santander viu seu lucro cair 4,3% nos primeiros seis meses do ano, para R$ 3,230 bilhões, e seus gastos com provisões somaram R$ 7,783 bilhões no período. Já o Itaú Unibanco teve uma queda de 5,6% no seu resultado líquido final, para R$ 6,7 bilhões, queda de 5,6%. As despesas com os potenciais inadimplentes subiram de R$ 6,9 bilhões para R$ 9,7 bilhões. O Bradesco, por sua vez, foi exceção e teve lucro levemente superior no semestre, de R$ 5,6 bilhões, 2,5% acima do resultado dos primeiros seis meses de 2011.
Após o estrago, os bancos estão reduzindo suas projeções de provisões para devedores duvidosos para os próximos trimestres, afirmando que já vêm concedendo crédito com maior seletividade e que o índice de calotes deve cair de agora em diante. Portela, do Santander, disse que o índice de calotes está no pico, e deve baixar de agora em diante. Segundo ele, as carteiras de crédito com "maiores problemas" já estão no final de seus ciclos.
Calderón, do Itaú, por sua vez, disse em teleconferência com jornalistas que o banco também vem substituindo seus créditos de maior risco por carteiras com menor inadimplência e, com isso, pode reduzir suas perspectivas para despesas com inadimplentes para o terceiro e o quarto trimestres deste ano.
O mesmo discurso foi usado por Trabuco, do Bradesco, em teleconferência com jornalistas na segunda-feira. "Essa redução (da inadimplência) pode ter impacto nas despesas com provisões nos próximos trimestres," disse.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Febraban)


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INDÚSTRIA


Da redação - Porto Alegre / RS
Manitowoc entrega os primeiros guindastes montados em solo brasileiro


Executivos das empresas Servi-sá Auto Guindaste Locação e Lauer Engenharia Máquinas e Serviços estiveram em Passo Fundo nesta quinta-feira, dia 26 de julho, para receber as primeiras encomendas. Às 8h30, os executivos participaram de um café da manhã com a diretoria da Manitowoc e, às 9h30, em uma breve cerimônia, receberam oficialmente os guindastes ‘Grove RT765E-2’ para terrenos acidentados. As unidades fazem parte das oito já finalizadas e 100% montadas na fábrica de Passo Fundo (RS) e que aguardam, apenas, a auditoria final para serem liberadas. O transporte para o Rio de Janeiro será rodoviário, trajeto que deve ser percorrido em cinco dias já que o caminhão só pode trafegar durante o dia. Os dois guindastes serão utilizados na duplicação da Comperj/RJ. 
De acordo com o diretor-geral da Manitowoc no Brasil, Mauro Nunes, depois de finalizada a montagem, os guindastes passam por uma série de testes, além de uma auditoria com duração de 50 horas. “Uma equipe de engenheiros da Manitowoc vêm para o Brasil para orientar e realizar os testes. É como uma validação da operação brasileira para verificar se os produtos estão nos padrões da empresa”, explica Nunes. O executivo lembra ainda o significado destas entregas para todos os envolvidos. “É uma superação, um aprendizado para toda a equipe da Manitowoc no Brasil. Agora, sim, podemos dizer que concretizamos esta primeira etapa”, conclui Nunes.
Até dezembro de 2012 a unidade deve finalizar a produção dos primeiros 44 guindastes montados em solo brasileiro. Quando a fábrica atingir sua capacidade total, o que deve se dar por volta de 2017, a Manitowoc estará produzindo no Brasil cerca de 300 guindastes por ano. Em abril, a produção começou com os guindastes denominados RT”s, modelos 765, 880 e 890, com capacidades de 60 t, 70 t e 80 t, respectivamente. A partir de janeiro de 2013 serão adicionados a linha destes guindastes os modelos 530 e 540, de 25 t e 30 t. Em junho de 2013 a Manitowoc deve iniciar em Passo Fundo a produção dos ‘guindastes torres’, denominados no Brasil de GRUAS, com previsão de 100 unidades por ano. Serão produzidos os modelos Mci 85, MC 125 e MC 175.


Sobre a fábrica - A unidade de Passo Fundo foi construída em menos de um ano e é resultado de um investimento de mais de US $ 75 milhões no mercado latino-americano. A fábrica está instalada em um terreno de 450.000 metros quadrados e possui uma área construída de 30.000 metros quadrados seguindo um modelo de sustentabilidade que faz uso eficiente de energia em suas áreas administrativas e de produção, reutiliza a água da chuva para a sua canalização e tem suas próprias estações de tratamento de águas residuais. 
Sobre a Empresa Manitowoc - Fundada em 1902, a Manitowoc Company, Inc. é uma multi-indústria, fabricante de bens de capital com mais de 115 unidades entre fábricas, distribuição e centros de atendimento em 25 países. A empresa é reconhecida mundialmente como uma fabricante pioneira e inovadora de guindastes sobre esteiras, guindastes de torre e guindastes móveis para a indústria de construção pesada, que são complementados por um grupo de líderes do setor de serviços de suporte ao produto. Além disso, a Manitowoc é um dos principais fabricantes mundiais de equipamentos para foodservice comercial, que inclui 25 marcas líderes de mercado. Em 2011, o faturamento da Manitowoc chegou a US$ 3,7 bilhões sendo mais da metade dessas receitas geradas fora dos Estados Unidos.  (Fonte: LKNews Imagem e Mídia) 


Nova Iorque / EUA
Lucro da Merck no 2º trimestre supera previsões
A Merck teve lucro acima das previsões apesar do impacto negativo do dólar valorizado no segundo trimestre, com forte crescimento nas vendas de vacinas e tratamentos contra diabetes e HIV. A segunda maior farmacêutica dos EUA lucrou US$ 1,79 bilhão, ou US$ 0,58 por ação, ante US$ 2,02 bilhões, ou US$ US$ 0,65 por ação, no mesmo período do ano passado. Excluindo itens extraordinários, o lucro foi de US$ 1,05 por ação. Analistas previam em média US$ 1,01 por ação. As vendas subiram 1%, para US$ 12,31 bilhões, acima da estimativas de Wall Street, de US$ 12,15 bilhões. (Agência Reuters)


Da redação - Porto Alegre / RS
Dália Alimentos está entre as melhores empresas de aves e suínos do Brasil
Quinta é a posição da Dália Alimentos no ranking das melhores empresas do agronegócio do Brasil, por pontos obtidos nos segmentos suínos e aves, conforme publicação na edição especial da Revista Exame, Maiores e Melhores. Segundo a revista, para a classificação foram utilizados os conceitos de excelência empresarial, quais sejam: crescimento das vendas, liderança de mercado, liquidez corrente, liquidez geral, rentabilidade e riqueza por empregado.  No quesito rentabilidade, foram  atribuídos pontos  apenas às empresas que obtiveram lucro. As empresas também foram pontuadas pelo quesito Transparência (um dos valores expressos da Dália), ou seja, as que enviaram seus balanços à FIPECAFI, com apresentação de Parecer emitido por Auditores Independentes. 
Ainda de acordo com a Revista Exame, as melhores empresas são as que despontam pela sua transparência, (um dos seis valores praticados pela Dália, junto com a honestidade, fidelidade, cooperação, empreendedorismo e valorização das pessoas) pelo sucesso obtido na condução de seus negócios e pelo resultado auferido na disputa de mercado com as concorrentes no ano de 2011.
Em 2011, A Dália atingiu o expressivo faturamento de R$ 505.229.849,00, do que resultou um lucro líquido de 16.543.505,65, ou 3,71% sobre o faturamento líquido.  Do lucro líquido, foram distribuídos R$ 5.416.912,02 aos associados e R$ 823.723,37 aos funcionários, como Participação nos Lucros e Resultados. Esta publicação, sem dúvidas, serve para ratificar o trabalho desenvolvido pela Dália Alimentos ao longo dos anos, que consiste na utilização do capital físico construído pelo capital humano para conquistar o capital financeiro, a ser utilizado em benefício do próprio capital humano. 
De fato, o grande objetivo da Dália Alimentos é, com a constante atualização dos recursos humanos, produzir alimentos saudáveis, oriundos de animais sadios, criados com tratamento humanitário, com rastreabilidade, em granjas que respeitam o meio ambiente, sob a coordenação de uma empresa socialmente responsável. Aos 65 anos de sua fundação, o objetivo se concretiza e, com ele, o reconhecimento oficial da Revista Exame, edição Melhores & Maiores. Essa conquista se estende a todos os membros da Dália Alimentos: Diretoria, Conselheiros, Associados e Funcionários.         
(Fonte: Assessoria de Imprensa Dália Alimentos)


Nova Iorque / EUA
Demanda forte eleva lucro da Hershey em 4,4%
A companhia norte-americana de doces Hershey lucrou US$ 135,7 milhões no segundo trimestre, ou 59 cents por ação, 4,4% mais do que os US$ 130 milhões obtidos no mesmo momento do ano passado, ou 56 cents por ação. Excluindo impactos relacionados a aquisições e outros itens, o lucro aumentou de 56 cents por ação para 66 cents por ação. A receita com vendas aumentou 6,7%, para US$ 1,41 bilhão. Analistas esperavam lucro de 61 cents por ação, com receita de US$ 1,42 bilhões. A margem bruta aumentou de 42,6% para 43,7%. A companhia afirmou que seus produtos de chocolates e doces tiveram boa demanda, mesmo com preços mais altos, o que ajudou a elevar as margens de lucro no segundo trimestre. Isso fez com que a companhia aumentasse sua perspectiva para os resultados do ano. A companhia agora espera ver lucro ajustado de 12% a 14%. A perspectiva para a receita permaneceu igual, com crescimento de 7% a 9%. No ano passado, a Hershey começou a subir os preços de seus produtos, em média 9,7%, reagindo a um aumento dos custos de insumos na ocasião. (Agência Dow Jones)


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Seca se agrava nos EUA e Brasil vai se tornar maior produtor de soja do mundo


Os produtores brasileiros de soja estão vivendo um momento de euforia com o agravamento daquela que já é considerada a pior seca dos Estados Unidos nos últimos 50 anos. Com as reiteradas previsões o Departamento de Agricultura dos EUA de que a safra 2012/2013 pode registrar uma quebra também histórica, o preço da soja disparou no mercado internacional. No Porto de Paranaguá, por exemplo, a saca de 60 quilos rompeu a barreira dos R$ 80 na quinta-feira, um aumento de quase 100% em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto nos EUA já se fala em queda de mais de10% naquela que era esperada a maior safra da história – 87 milhões de toneladas -, no Brasil pouca gente duvida de que o país vai assumir, pela primeira vez, a liderança mundial na produção de soja. Os produtores brasileiros, que se preparam agora para iniciar o plantio estão revendo suas estratégias e fazendo o que no setor se chama de substituição de culturas. Ou seja, deixarão de plantar outras commodities agrícolas, como o algodão, por exemplo, para abrir espaço no campo para a soja.Outra cultura que também está sendo afetada pela seca americana, onde mais de 1,3 mil condados já decretaram situação de emergência por conta da seca, é o milho. No Brasil os agricultores também estão plantando  milho de olho no aumento dos preços internacionais, que tem crescido, mas ainda não acompanham o ritmo acelerado da Soja.




Só no estado do Paraná, a previsão é de que o volume de soja produzido seja 37% maior. “Isso é obviamente substituição de cultura”, diz Milton Rego, da Case IH, braço agrícola do Grupo Fiat, e vice-presidente da Anfavea, a associação brasileira dos fabricantes de veículos e máquinas agrícolas.
Com base nessa mudança, que está acontecendo de forma rápida e na mesma proporção que a crise se agrava nos Estados Unidos, o Ministério da Agricultura já revisou suas estimativas para a safra 2012/2013, que estava em torno de 77 milhões de toneladas. Agora o governo já trabalha com a expectativa de que sejam colhidas mais de 82 milhões de toneladas de soja no país na safra que começa agora. Como reflexo direto dessa explosão de demanda e consequentemente, de preço, muitos agricultores estão vendendo sua produção antes mesmo de elas serem até mesmo plantadas. As traders, as grandes empresas que comercializam a soja mundialmente, estão optando por pagar pela produção de forma adiantada para se proteger de eventuais aumentos da saca. “Os produtores estão enchendo os bolsos, nunca estiveram tão bem”, diz Sávio Pereira, da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura.
Com dinheiro farto no campo, os preços das terras dispararam nas regiões produtoras. Ainda não há um índice homogêneo dessa valorização, principalmente porque há grandes variações de preços em diferentes regiões do país. “Estamos vivendo um bom momento no mercado de soja. Quem consegue rentabilidade, tem capital para investimento”, diz Cléber Noronha, analista do Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária. “Mesmo que o solo não seja o mais favorável, ainda assim é muito rentável devido ao elevado preço da commodity”, diz Cléber Noronha. O analista explica que com o preço da soja recorde, as terras também se valorizaram. “O valor da terra é indexado ao preço da soja em sacas”.


Para Alex Lopes, analista da Scot Consultoria, apesar do otimismo, negócios dificilmente vão ocorrer nesse momento e a valorização das terras é ainda é artificial. Segundo ele, o mercado de commodities é muito líquido e o de terras demora entre seis meses e um ano para obter uma valorização real. “A alta nos preços é pontual e é preciso ponderar isso”, diz. “Os pedidos de negócio aumentam, mas devido aos altos valores não se concretizam e não viram referência”. Para ele, estados como Maranhão, Piauí e Tocantins têm atraído o interesse de investidores porque possuem preços de terra menores e mão de obra mais barata, mas “o código florestal ainda provoca receio nos produtores e atravanca negócios. As terras mais caras estão no Mato Grosso que é o maior produtor de grãos”. Municípios como Sorriso e Lucas do Rio Verde, ambos no Mato Grosso, são os que apresentam os maiores preços. “Em Sorriso, o hectare custa em média R$13 mil”, diz Lopes. Já no Piauí, o mesmo hectare pode ser comprado com R$ 4 mil.
Ao mesmo tempo em que as terras começam a se valorizar, o mercado de maquinário agrícola começa também a se aquecer e já começa a acreditar que os maus resultados do primeiro semestre possam ser anulados ao longo do ano. Nos seis primeiros meses de 2012, indústria de máquinas agrícolas registrou queda de 3,9% em relação a 2011. Para a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), haverá uma leve recuperação e serão vendidas, até o final desse ano, 65 mil máquinas, o mesmo desempenho do ano passado. Em algumas regiões, como no Mato Grosso do Sul, a estimativa é de que o aumento nas vendas chegue a 20% nesse segundo semestre.


Carne mais cara - Enquanto agricultores comemoram os preços recordes, avicultores e suinocultores brasileiros já se preparam para enfrentar uma crise também recorde. Com praticamente toda a alimentação desses animais é quase toda feita com rações à base de soja e milho, o aumento no preço das commodities reflete-se diretamente no custo de produção. “Cerca de 80% do custo de uma ave ou um porco é gasto em farelo de soja e milho”, diz Sávio Pereira, do Ministério da Agricultura. O farelo de soja, por exemplo, subiu 100% em relação ao ano passado. Segundo a Associação Paulista de Avicultura (APA), no setor avícola isso deve gerar uma queda de 15 % da produção. Situação ainda pior será vivida pelos suinocultores. Na avicultura dois meses são suficientes para ajustar o mercado, pois um frango pode ser comercializado em cerca de 40 dias. Um porco, no entanto, exige do produtor no mínimo um ano de confinamento e, além disso, a carne suína já enfrentava excesso de oferta e desvalorização. A alta no preço das rações só tornou o cenário mais preocupante para o setor. “Em estados como Santa Catarina, o governo está pensando em adotar medidas como prorrogação de dívidas, subsídios agrícolas e venda de estoque público de grãos”, diz Pereira.
(Fonte: Mayara Teixeira, da Agência IG)


Da redação - São Paulo / SP
Custo das matérias-primas se torna preocupação mundial
Semana passada, ao comentar matéria na qual se levantou o risco de o Brasil vir a perder a liderança na produção avícola em decorrência da crise (preços e abastecimento) das matérias-primas, leitor do AviSite observou que essa realidade não é só nossa, “todos os paises estão sofrendo e sofrerão com os aumentos dos insumos”, só restando reduzir a oferta. Efetivamente a crise é mundial, não apenas brasileira. Mas, para o avicultor brasileiro apresenta alguns ingredientes adicionais perversos. Por exemplo, se agrava (pois não é nova) em momento de recessão do consumo – nem o boi, em plena entressafra da carne, garante a sustentação dos preços.
A crise das matérias-primas – foi dito – não é nova: começou na segunda metade de 2010, com o aumento significativo dos preços do milho. Não chegou a ser notada porque, com a valorização do boi e da carne bovina, o frango e sua carne também obtiveram notável valorização. Que, entretanto, cessou com o retrocesso de preços da carne bovina. O pior, no entanto, é que nem mesmo essa temporária valorização serviu para tornar o frango lucrativo. O preço subiu, mas o custo subiu concomitantemente. Com isso, a atual explosão de preços do farelo de soja e do milho, pega a avicultura totalmente desprevenida.
Somatória de tudo: tanto quanto evitar que o preço do frango continue despencando, é preciso ganhar condições para repassar os custos ao produto final. Ou seja: são dois degraus a conquistar a um só tempo. E isso solicita redução do ritmo produtivo a um nível bem mais significativo que em situações anteriores, q uando tudo se resumia a desequilíbrios entre oferta e procura. Mas, voltando ao título desta análise, o custo das matérias-primas tornou-se preocupação mundial, inclusive da indústria de rações. E quem se manifesta a respeito é a entidade representativa da classe, a Federação Internacional da Indústria de Rações (IFIF, na sigla em inglês), para quem a situação está se tornando dramática. Porém, consciente de que no momento não há muito a fazer – pois a disponibilidade mundial é escassa – a executiva-chefe da IFIF, Alexandra de Athaide, apela aos governos de todo o mundo para que suspendam o uso de grãos na produção de biocombustíveis.
Nesse cenário, o Brasil é, pode-se dizer, uma exceção, pois não enfrenta problemas de disponibilidade e colhe, neste instante, a maior safra de milho de sua história. O desafio é concorrer com quem tem moeda mais forte e poder econômico maior.  Para enfrentar situação do gênero, só mesmo uma ação oficial. Que, se demorar, pode ser tardia e inútil.


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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
BMW do Brasil é campeã mundial em venda de moto da marca
Em um momento de queda acentuada no mercado de veículos importados no Brasil, a montadora BMW Motorrad informou ontem, dia 26/7, que uma concessionária de São Paulo conquistou a liderança no ranking mundial de vendas de motos da marca alemã, no primeiro semestre deste ano. E não foi só isso: das dez concessionárias que mais venderam motos BMW em todo o mundo, cinco delas estão instaladas no Brasil. A montadora fechou o primeiro semestre com 3.335 unidades comercializadas no País, o que representa crescimento de 76,5% em relação a igual período de 2011. "Hoje, o mercado nacional já é o quinto para a marca em nível mundial e está representado no ranking por cinco revendas", disse a BMW, em nota. A concessionária campeã em volume de vendas na primeira metade deste ano foi a Caltabiano, localizada na capital paulista, com 598 unidades comercializadas. A loja liderou o ranking pela segunda vez - foi a campeã no ano passado. As outras concessionárias nacionais ranqueadas são Autokraft, no Rio de Janeiro, que ocupa a terceira colocação com 400 motos emplacadas; Eurobike, em São Paulo, com 341 vendas e posicionada em quarto lugar; Power Motorrad, também na capital paulista, na sétima colocação com 316 motos comercializadas; e Euroville, em Belo Horizonte, que com 235 vendas ficou na décima posição da lista. A Itália é o país com mais concessionárias líderes em venda depois do Brasil, com duas lojas. A BMW Roma, na capital italiana, ocupa a segunda posição do ranking com 453 vendas no primeiro semestre e a Milano, em Milão, aparece em quinto, com 337 motos negociadas. (Agência Estado)


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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação - São Paulo / SP
Brasil tem quarto Big Mac mais caro do mundo
O Brasil tem o quarto Big Mac mais caro do mundo, segundo o mais recente índice divulgado nesta quinta-feira pela revista britânica "The Economist". O sanduíche feito no Brasil sai a US$ 4,94 e só é mais barato do que aquele feito na Venezuela (US$ 7,92), na Noruega (US$ 7,06) e na Suíça (US$ 6,56).
Esta é a mesma posição ocupada pelo Brasil no último levantamento divulgado em janeiro. A diferença, que era de 35% (US$ 5,68 contra US$ 4,20), despencou para 14% (US$ 4,94 contra US$ 4,33) com a recente desvalorização do real. O índice Big Mac é calculado pela revista com base no preço do sanduíche nos Estados Unidos (US$ 4,33) em comparação com os outros países para calcular a sobrevalorização ou desvalorização de cada moeda. Como o sanduíche leva os mesmos ingredientes em todos os lugares em que é vendido, a revista considera seu preço como uma boa medida para calcular o poder de compra de cada moeda.


Veja o ranking com preços de julho de 2012:


1º - Venezuela - US$ 7,92
2º - Noruega - US$ 7,06
3º - Suíça - US$ 6,56
4º - Brasil - US$ 4,94
5º - Austrália - US$ 4,68
6º - Zona do Euro - US$ 4,34
7º - Reino Unido - US$ 4,16
8º - Argentina - US$ 4,16
9º - Japão - US$ 4,09
10º - Nova Zelândia - US$ 4
11º - Canada - US$ 3,82
12º - Hungria - US$ 3,48
13º - México - US$ 2,70
14º - Indonesia - US$ 2,55
15º - China - US$ 2,45
16º - África do Sul - US$ 2,36
17º - Russia - US$ 2,29
18º - Hong Kong - US$ 2,13
(Fonte: Agência IG)




Nova Iorque / EUA
Lucro da Starbucks sobe 19% no 3º trimestre fiscal
A rede de cafeterias norte-americana Starbucks anunciou nesta quinta-feira um lucro de US$ 333,1 milhões, ou US$ 0,43 por ação, no terceiro trimestre fiscal, encerrado em 1º de julho. O resultado é 19% maior do que os US$ 279,1 milhões, ou US$ 0,36 por ação, registrados no mesmo período do ano passado. Segundo a companhia, o aumento é resultado da expansão das margens de lucro e do fortalecimento de suas vendas no mercado asiático.
A receita líquida avançou 13%, para US$ 3,3 bilhões. Já a margem operacional subiu de 13,7% para 14,9%. Analistas consultados pela agência Thomson Reuters previam lucro de US$ 0,45 por ação e uma receita na casa dos US$ 3,33 bilhões. As vendas cresceram 6% no último trimestre. Na região América (Estados Unidos, Canadá e América Latina), esse aumento foi de 7%, enquanto na China e na Ásia Pacífico as vendas avançaram 12%. Na Europa, as vendas permaneceram estáveis. Os resultados ficaram abaixo do esperado. Agora, a Starbucks espera um lucro de US$ 0,44 a US$ 0,45 por ação no quarto trimestre fiscal, abaixo da projeção anterior, de US$ 0,46 a US$ 0,47 por ação. "Reduzimos nossas expectativas, refletindo as dificuldades decorrentes da crise econômica internacional enfrentadas pelas revendedoras", disse o diretor financeiro da companhia, Troy Alstead. Para o ano fiscal 2013, a Starbucks prevê um lucro entre US$ 2,04 e US$ 2,14 por ação, valores bem abaixo das projeções de analistas ouvidos pela Thomson Reuters, que esperam um lucro por ação de US$ 2,28. A Starbucks tem procurado descentralizar seus negócios dos Estados Unidos com o objetivo de se tornar uma potência global no ramo de cafeterias. (Agência Dow Jone)


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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP
Facebook perde US$ 157 milhões no segundo trimestre
Em sua primeira divulgação de resultado como empresa de capital aberto, o Facebook apresentou também o primeiro prejuízo em sua trajetória. A rede social saiu de um lucro de US$ 240 milhões registrado, no segundo trimestre de 2011, para um prejuízo de US$ 157 milhões no mesmo período deste ano. Com o resultado, as ações da companhia chegaram a cair mais de 13% no pós-mercado, mas apresentaram uma leve recuperação e às 17h30 eram negociadas a US$ 24,74, queda de 7,84%.
O desempenho da companhia no segundo trimestre de 2012 foi muito afetado pelo aumento nos custos. Em um ano, os gastos da companhia passaram de US$ 488 milhões para US$ 1,9 bilhão, alta de quase três vezes. A receita do Facebook cresceu 32%, para US$ 1,18 bilhão no segundo trimestre de 2012. O número de usuários também teve uma expansão.
O número de usuários ativos por mês chegou a 955 milhões no trimestre encerrado em 30 de junho de 2012 - 29% a mais do que no mesmo período do ano passado. No segmento móvel, a alta foi de 67%, para 543 milhões.
O lucro diluído por ação, fora do modelo de contabilidade GAAP, foi de US$ 0,12, em linha com o mesmo trimestre do ano anterior e idêntico à média de estimativas de analistas consultados pela Factset Research. No modelo GAAP, o lucro transforma-se em prejuízo de US$ 0,08 por ação, ante ganho de US$ 0,11 por papel um ano antes.
Zynga - No dia 25/7, as ações do Facebook já tinham apresentado queda, depois da divulgação de um fraco resultado da criadora de jogos Zynga. A companhia, que responde por cerca de 12% da receita do Facebook, registrou um prejuízo líquido de US$ 22,8 milhões de dólares entre abril e junho, contra um lucro de US$ 1,4 milhão 12 meses antes. As receitas subiram 10,4% no mesmo período, em bases anuais, atingindo US$ 291,5 milhões.
A Zynga decidiu também cortar suas estimativas para o resto de 2012. Agora, a meta é atingir um resultado líquido de US$ 0,04 a US$ 0,09 por ação, com receita de assinantes entre US$ 1,15 bilhão a US$ 1,23 bilhão. Em abril, a expectativa era de US$ 0,23 a US$ 0,29 em lucro por ação e de US$ 1,43 bilhão a US$ 1,5 bilhão em pedidos. (Agência Valor)


Da redação - São Paulo / SP
Empresas do Paraná ganham agilidade e reduzem custos com tecnologia IBM 
O interior do Paraná é um dos focos da estratégia de expansão regional da IBM Brasil, que tem como principal objetivo reforçar a presença da empresa em mercados com alto potencial de negócios. Por meio de uma parceria desenvolvida com a AMM Paraná, as soluções da IBM estão sendo implementadas em empresas de todos os portes do interior paranaense, garantindo ganhos em performance, segurança e redução de custos para essas organizações.  A Romagnole Produtos Elétricos S.A, empresa especializada na implementação de redes de energia e telefonia, com sede em Mandaguari, no Paraná, e a Prati-Donaduzzi, companhia que produz medicamentos na área hospitalar, localizada em Toledo, no mesmo Estado, são dois exemplos de empresas da região que investiram em tecnologia IBM. Em conjunto com a AMM Paraná, foram desenvolvidas soluções específicas para a necessidade de cada uma das empresas. 
Para a Prati-Donaduzi o desafio foi buscar recursos que pudessem suportar o crescimento das demandas da empresa, substituindo a infraestrutura que dava suporte ao ERP SAP por uma tecnologia moderna, de maior performance e confiabilidade. Assim, foram implementados dois IBM Power 740 rodando Linux Suse Novell com Banco de Dados IBM DB2, conectados a um storage IBM DS4700 já instalado. Já na Romagnole, o objetivo era suportar o crescimento da empresa, gerindo e provendo a informação de maneira rápida e segura para a geração de negócios e tomada de decisões. Para isso, foram adquiridos dois servidores Power 740 Express, com 16-cores, e virtualização Power VM, utilizando Oracle RAC e solução de Backup IBM TSM – Tivoli Storage Managment.
“Desde o desenho da arquitetura até a entrega da solução, tudo foi executado de acordo com nossas necessidades”, comenta Clayton Soares, gerente de sistemas da Romagnole. Já Odair Mantelatto, gerente de TI da Prati-Donaduzzi, destaca que o aumento da demanda por informações mais rápidas sinalizou a necessidade de se adquirir um equipamento mais robusto. “A solução nos permitirá a tomada de decisões de forma mais ágil, contribuindo para continuarmos a trabalhar sempre nos parâmetros propostos em nossa missão, com qualidade e confiabilidade em todos os processos e produtos”, finaliza. (Fonte: Assessoria de Imprensa - In Press Brodeur)


Da redação - Porto Alegre / RS
Comitê Setorial de Informática tem nova diretoria
Há cinco anos colaborando com a qualidade das empresas gaúchas de tecnologia, o Comitê Setorial de Informática, vinculado ao Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP), apresentou sua nova diretoria. Luciano Pitrez assume como Presidente, enquanto Jorge Antonio Branco é o Coordenador Geral. O Comitê manterá coordenadorias lideradas por: Letícia Polydoro, na Comunicação, Eduardo Feix, de Avaliação, Felipe Nardi, com as Certificações, Claudio Schneider, na Capacitação e Alexandre Costa, na coordenação de qualidade. Reges Bronzatti é o Coordenador Geral Suplente e Rose Garcia a Secretária Executiva.
Comitê Setorial de Informática - O Comitê Setorial de Informática tem como objetivo disseminar as bases da Gestão da Qualidade Total na área de Tecnologia da Informação, seguindo os princípios estabelecidos pelo Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade – PGQP. Também é responsável em promover o desenvolvimento das organizações e a realização das pessoas, incentivando a participação das organizações no Sistema de Avaliação e servir como fonte de informações às empresas do setor de TI.
(Fonte: Assecom - Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


Da redação - São Paulo / SP
Westcon Group é o primeiro distribuidor global da F5 Networks
A F5 Networks, Inc. (NASDAQ: FFIV), líder global em Application Delivery Networking, nomeou o Westcon Group como seu primeiro distribuidor global. Com a expansão dessa parceria, a Westcon e a F5 Networks agora oferecem programas globais para canais de venda, provedores de serviços gerenciados (MSPs) e provedores globais de serviços de nuvem. A parceria possibilitará à F5 responder com mais eficiência às  oportunidades de mercado em todo o mundo. A parceria em escala global foi anunciada durante o Agility Summit 2012 da F5, evento para convidados e parceiros realizado de 23 a 25 de julho em Nova Iorque. “As organizações estão cada vez mais globalizadas e nossos canais precisam oferecer programas especializados em todo o mundo para satisfazer as novas exigências do mercado. Provedores de cloud computing e de serviços precisam de uma abordagem padronizada para apoiar com eficácia a usuários e empresas dos mais diversos tipos, nas mais diversas localidades. Agora vamos poder utilizar os recursos globais do Westcon Group para melhor atender às necessidades de TI e segurança de nossos clientes”, disse Dean Darwin, vice-presidente sênior da F5 para a área de parcerias.
A Westcon é um distribuidor de valor agregado das mais importantes soluções de comunicação unificada, infraestrutura de rede, data center e segurança, contando com uma rede global de revendedores especializados. Antes do acordo global a Westcon já distribuía as soluções F5 nas Américas, EMEA (Europa, Oriente Médio e África, e parte da região Ásia-Pacífico). Estendendo a parceria, a Westcon, além de passar a distribuir as soluções da F5 em outros países, estreita ainda mais o relacionamento com a F5. O acordo possibilita vendas globais aos canais da F5, que contarão com procedimentos aprimorados e novos programas.


A parceria com a Westcon oferece à F5 os recursos necessários para maior eficiência em:
- Simplificação e unificação de serviços de distribuição em escala mundial
- Desenvolvimento de programas globais para melhor atender as prioridades  dos parceiros e clientes
- Investimentos na distribuição e recursos para vendas via canais em todo o globo
Ao estender a parceria, a F5 se beneficia do alcance global da Westcon, de sua capacidade de coordenar o relacionamento entre fornecedores globais de tecnologia e revenda e, ainda, de sua expertise no atendimento a empresas que prestam serviços, incluindo cloud computing, para companhias multinacionais. Além disso, a F5 ganhará maior visibilidade em oportunidades de negócios junto a organizações que operam em escala global. “A Westcon se orgulha de trabalhar com fornecedores líderes de tecnologia, atendendo em conjunto com eles aos maiores desafios de TI trazidos por nossos parceiros de vendas. O que as organizações esperam de nós, é, principalmente, a garantia de que suas redes e soluções de conectividade sejam confiáveis e seguras, contando com nosso suporte a cada momento. É com entusiasmo que passamos agora a compartilhar nossa expertise no atendimento a mercados globais com a F5, contribuindo para que os clientes obtenham o máximo rendimento de suas avançadas soluções de segurança e entrega de aplicações em rede”, afirmou Bill Corbin, vice-presidente executivo do Westcon Group para relações globais com fabricantes. (Fonte: SHEDI – Silvia Helena Editora) 


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TELECOM


Da redação - Porto Alegre / RS
Fundação Telefônica Vivo testa atuação voluntária on-line
A Fundação Telefônica Vivo implantou, desde de ontem, dia 26/7, sua primeira experiência de voluntariado on-line no Sul do país. A idéia é obter subsídios para implementar um projeto em escala nacional em 2013, que beneficie em torno de 30 organizações não governamentais. Para a instituição, o voluntariado digital é uma tendência, na medida em que crescem as dificuldades de mobilidade urbana e as pessoas tornam-se cada vez mais conectadas. Na etapa piloto, serão ofertadas 50 vagas para colaboradores do Grupo Telefônica das mais diferentes áreas de atuação. Os inscritos serão capacitados via e-learning e poderão utilizar distintas tecnologias para desenvolver atividades como tradução de textos, desenvolvimento de sites, conteúdos para blogs e redes sociais, desenvolvimento de planilhas inteligentes, consultoria jurídica e contábil e até participação de grupos de discussão virtuais para contribuir com projetos das ONGs beneficiadas.
O projeto, que tem consultoria do IVA – Instituto Voluntários em Ação, terá duração de cinco meses e beneficiará as seguintes organizações: Associação Beneficente Dikaion, de Piraquara, região metropolitana de Curitiba; Associação Pais e Amigos do Loteamento Los Angeles, de São José, região metropolitana de Florianópolis e Centro de Promoção da Infância e Juventude – CPI Jovem, de Porto Alegre. Ao final do período, o voluntário terá liberdade para continuar colaborando com as instituições. 


Novo formato - Desenvolvido há sete anos, o programa de voluntariado da empresa passou por reformulação após a compra da Vivo pela Telefônica, no ano passado. Construída de forma colaborativa, a iniciativa envolve várias empresas do Grupo, como a própria Telefônica|Vivo, a TVA, a TGestiona, o portal Terra e a Atento, e terá ações por todo o país. O modelo de governança foi alterado para permitir a expansão geográfica do programa, dando autonomia a comitês para o desenvolvimento de planos de ações locais. Outra novidade será o uso intensivo de tecnologias que caracterizam o novo voluntariado digital e que podem potencializar ações cidadãs para a sociedade.


No ano passado, o Dia dos Voluntários Telefônica – principal ação do programa - foi realizado em 12 cidades e contou com a participação de mais de três mil colaboradores. Neste projeto, tradicionalmente, os voluntários dedicam um dia trabalho para uma instituição social, dividindo-se entre reformas de instalações e recreação com as crianças beneficiadas.
Sobre a Fundação Telefônica Vivo - A instituição atua com o fim de contribuir para o desenvolvimento social do Brasil. Criada em 1999, a Fundação Telefônica incorporou os projetos do Instituto Vivo em 2011, em função da fusão entre a Vivo e a Telefônica. A atuação é voltada para o acesso à  educação, a melhoria da qualidade educativa e a divulgação do conhecimento. Para isso, desenvolve iniciativas de combate ao trabalho infantil, estímulo ao uso das Tecnologias de Informação e Comunicação na educação e aprendizagem, de desenvolvimento local e voluntariado empresarial. O Grupo Telefônica possui, ainda, fundações em 13 países.  

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TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação - Porto Alegre  / RS
Um encontro exclusivo para apenas 50 participantes vai movimentar o Swan Tower Hotel em Novo Hamburgo, na noite de 7 de agosto, terça-feira.  Na tela, Juliette Binoche e Johnny Depp protagonizam cenas cobertas de sensualidade e de leveza em tom de fábula que conduzem a trama de Chocolate, filme dirigido por Lasse Hallström, no ano 2000. Na mesa, sob comando do chef Bruno Sarmento, desfilarão combinações inusitadas e arrasadoras como um magret de pato em molho de frutas vermelhas com lascas de chocolate harmonizado com um vinho 100% tannat produzido na região da campanha gaúcha. Aliás, todo o jantar será harmonizado com vinhos da vinícola Campos de Cima,  que fica em Itaqui, bem pertinho da Argentina.  Já no coquetel, o clima de festa será dado pela vinícola Dúnamis, trazendo drinks coloridos e atraentes, tendo o vinho como base,  para o acompanhamento de canapés e chocolates. O jornalista Roger Lerina faz os comentários sobre obra, atores, diretor e trilha sonora, na companhia do também jornalista Paulo Moreira, apresentador e produtor do programa Sessão Jazz da FM Cultura, destacando as composições de Django Reinhardt, músico que inspirou a caracterização de Johnny Depp no filme e assina muitas das músicas incluídas na trilha. O encontro reserva muitas surpresas e a participação especial dos músicos Raoni Valente (violão), Raynê Forian (teclado) e Rariel Forian (percussão).


Mesa de Cinema nº 68
Dia 7 de agosto de 2012 | terça-feira| 19h
Swan Tower – Novo Hamburgo
Av. Maurício Cardoso, 303 - NH - RS


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MERCADO DE LUXO


Da redação - Lisboa / Portugal (Maria João Freitas, correspondente i-press.biz)
Marcas portuguesas inovam no mobiliário de lux
Nos meses de abril e maio, eventos como o Salone Internazionale del Mobile (Salão Internacional do Móvel), em Milão, na Itália, e o ICFF (International Contemporary Furniture Fair), em Nova York, nos EUA, dedicados à exposição de tendências em termos de design para ambientes, mostraram o crescimento de marcas portuguesas junto ao mobiliário de luxo em vista do apelo à inovação e ao bom gosto no momento da criação de produtos.
(LEIA NA ÍNTEGRA)




Da redação - São Paulo / SP
Marcas de luxo francesas lucram com vendas em mercados emergentes
Empresas de produtos de luxo na França continuam a colher lucros com a venda dos bens de consumo mais exclusivos e com os mais elevados preços para afortunados consumidores nos mercados emergentes. A PPR e a LVMH divulgaram nesta quinta-feira forte crescimento de lucro no primeiro semestre, guiado por vendas de bens de luxo "absoluto", como relógios, joias e bolsas de mão de pele de crocodilo que podem custar até 100 mil euros. 
(LEIA NA ÍNTEGRA)



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