Edição 741 | Ano IV


Da redação - Brasília / DF
Tombini afirma que Brasil está mais preparado contra crise


O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse hoje, dia 26/7, que a economia global está muito desafiadora para o Brasil, mas que o País está mais preparado atualmente para enfrentar os desafios. Tombini participou do evento Global Investment Conference, em Londres. Ele falou durante painel com o tema "Como administrar os atuais desafios globais", junto com o presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e o presidente do Banco Central do México, Agustín Carstens. Tombini afirmou que a economia do Brasil está se recuperando. Segundo ele, o País desfruta de mercado de crédito e de confiança. O presidente do BC disse que o impacto negativo dos problemas econômicos globais tem sido "moderado". "A economia (brasileira) está pronta para crescer 4% (em bases anuais) no segundo semestre de 2012", disse ele, acrescentando que o real mais fraco tem ajudado a impulsionar a produção doméstica. Diante da crise financeira global, Tombini acredita que o Brasil e outros países emergentes vão enfrentar uma dura competição nos próximos anos. "O ambiente global difícil no curto prazo pode ficar ainda mais difícil", alertou. Porém, ele disse que os emergentes têm espaço para implementar políticas de estímulo para enfrentar os desafios.


Nova Iorque / EUA
Moody's pode elevar Brasil mesmo sem cumprir meta fiscal
O Brasil pode não cumprir sua meta de superávit fiscal neste ano e ainda assim continuar rumo a um upgrade de seu rating, afirmou ontem a atrde, dia 25/7, o analista sênior da agência de classificação de risco Moody's Mauro Leos. A possibilidade levantaria questões sobre sua estratégia fiscal, mas não prejudicaria necessariamente as classificações de crédito do país em meio a taxas de juros recuando para mínimas históricas, completou o analista, durante entrevista. "Nós não nos surpreenderíamos se eles (o Brasil) não forem capazes de alcançar seu superávit fiscal", disse Leos, destacando que ainda não está claro se a economia brasileira, após uma recente desaceleração, atingiu seu ponto mais baixo. "Isso não significa necessariamente que alteraremos a perspectiva sobre o rating", adicionou.
Taxas de juros mais baixas, ao reduzir os custos da dívida, fazem com que a relação entre dívida e Produto Interno Bruto (PIB) caia mesmo que o superávit primário recue em 1 ponto percentual do PIB, explicou Leos.
A Moody's atualmente classifica o Brasil como "Baa2" com perspectiva positiva, o que implica a possibilidade de um upgrade de crédito nos próximos meses. A meta de superávit primário brasileiro é de quase R$ 140 bilhões neste ano, ou cerca de 3,1% do PIB.
Mas dados desanimadores nos últimos meses levaram economistas a revisar para baixo suas projeções de crescimento econômico, para até 1,5% neste ano, reforçando especulações de que a meta fiscal do governo corre riscos.
Leos disse que não vê indicações de que a presidente Dilma Rousseff planeja realizar grandes gastos para apoiar a economia, mesmo enquanto funcionários públicos e parlamentares da oposição elevam a pressão por aumentos salariais, emendas e outros aumentos de custos. Ainda assim, a Moody's planeja emitir uma avaliação mais complexa sobre a resposta brasileira a pressões econômicas e orçamentárias após reunir-se com autoridades do governo, mais tarde neste ano. "Nesse momento, é muito importante visitar o país e ouvir o que autoridades do governo têm a dizer -que é o que devemos fazer de agora até o final do ano", completou Leos. (Agência Reuters) 


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
INCC-M desacelera em julho
O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em julho, taxa de variação de 0,85%, abaixo do resultado do mês anterior, de 1,31%. A variação acumulada em 2012, até julho, é de 5,87%. Em 12 meses, o INCC-M registra alta de 7,31%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,63%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,30%. O índice referente a Mão de Obra registrou variação de 1,05%.  No mês anterior, a taxa foi de 2,28%. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


ABERTURA
- Londres / Inglaterra - O principal índice da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, iniciou a sessão desta quinta-feira, dia 26/7, com a perda de 0,04%, aos 5.496,05 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu hoje em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e às 3h de Brasília valia US$ 103,90, US$ 0,48 menos que no fechamento da sessão anterior. 
- Frankfurt / Alemanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu o pregão de hoje com queda de 0,55%, aos 6.370 pontos. O euro subiu hoje na abertura do mercado de divisas de Frankfurt e às 3h de Brasília era cotado a US$ 1,2143, frente aos US$ 1,2121 das últimas movimentações de ontem. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,2134. 
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu o pregão desta quinta-feira com a perda de 0,23%, aos 5.991 pontos.
- Roma / Itália - O indicador principal da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, iniciou a sessão de hoje, dia 26/7, com queda de 0,18%, aos 12.484,05 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All-Share abriu com baixa de 0,32%, aos 13.494,80 pontos.
- Paris / França - O principal indicador da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, iniciou a sessão desta quinta-feira com alta de 0,12%, aos 3.085,5 pontos. 


FECHAMENTO
Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia apresentam sinais mistos
Os mercados asiáticos encerraram os pregões sem tendência definida nos pregões de hoje, dia 26/7.
- A Bolsa de Hong Kong fechou praticamente estável. A presença de investidores em busca de ofertas de ocasião acabou ofuscada pelo nervosismo da temporada de balanços. O Hang Seng subiu apenas 0,1% e terminou aos 18.892,79 pontos, após declínio de 3,9% entre segunda e quarta-feira. As imobiliárias lideraram a recuperação entre as blue chips, após as recentes correções.
- Já as Bolsas da China fecharam no pior nível em mais de três anos, derrubadas pelas preocupações dos investidores sobre a desaceleração da economia doméstica em meio à crise da dívida da zona do euro. O Xangai Composto perdeu 0,5% e terminou aos 2.126,00 pontos, o pior fechamento desde 9 de março de 2009. O Shenzhen Composto recuou 0,8%, aos 880,76 pontos.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, encerrou o dia em leve queda, após sessão instável. O índice Taiwan Weighted recuou 0,12%, aos 6.970,69 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou em alta com várias ações relacionadas à China superando o mercado amplo após Changsha, capital da província de Hunan, anunciar um plano para desenvolver sua infraestrutura e indústria com investimentos de US$ 130,7 bilhões. O índice Kospi subiu 0,74%, aos 1.782,47 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, fechou em alta, mas com volume baixo de negócios. O índice S&P/ASX 200 avançou 0,58%, aos 4.147,73 pontos.
- Em nova sessão instável, a Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou em ligeira queda, com o mercado consolidando os ganhos antes dos balanços do segundo trimestre. O PSEi perdeu 0,2% e encerrou aos 5.152,56 pontos. 


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Ibovespa fecha praticamente estável
O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) fechou nesta quarta-feira em leve baixa de 0,06%, aos 52.607 pontos.
No mercado cambial, o real subiu 0,29% frente ao dólar, moeda que fechou com uma cotação de R$ 2,036 para compra e R$ 2,038 para venda na taxa de câmbio comercial. 


Nova Iorque / EUA
Dow Jones fecha em alta de 0,47%
O índice Dow Jones Industrial da Bolsa de Nova York fechou nesta quarta-feira em alta de 0,47%, aos 12.676,05 pontos, graças aos resultados da Caterpillar e da Boeing.


Análise - Segundo dados provisórios, o seletivo S&P 500 caiu 0,03%, até 1.337,89 unidades, e o índice composto da bolsa eletrônica Nasdaq retrocedeu 0,31%, até 2,854,24. As perdas do Nasdaq aconteceram em um dia no qual um dos seus principais componentes, a Apple, caiu 4,32% após decepcionar Wall Street com seus resultados, e isso apesar ter aumentado seu lucro trimestral em 20,7%.
Por outro lado, a alta do Dow Jones foi impulsionada entre outras pela aeronáutica Boeing (2,78%), que anunciou que no primeiro semestre ganhou 23,7% mais anualizado, ao mesmo tempo em que revelou que a companhia aérea Aeromexico lhe comprará 100 aviões por US$ 11 bilhões. Também se destacaram nesse índice as ascensões da operadora de telefonia AT&T (2,02%), da tecnológica Cisco (1,98 %) e do fabricante de maquinaria pesada Caterpillar (1,44%), esta última após revelar que no segundo trimestre lucrou 67%. Um terço dos integrantes desse índice acabou em baixa, capitaneados pelas tecnológicas Hewlett-Packard (-1,14%) e Microsoft (-1,1%), arrastadas também pela queda da Apple. Em outros mercados, o petróleo do Texas subiu para US$ 88,97, o ouro avançou até US$ 1.612,7 a onça, o dólar perdia terreno perante o euro (cotado a US$ 1,2156) e a rentabilidade da dívida pública americana a dez anos progredia para 1,39%.


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MERCADO FINANCEIRO


Barcelona / Espanha
Santander lucra 8,8% menos na América Latina no primeiro semestre
O Banco Santander lucrou 2,24 bilhões de euros na América Latina entre janeiro e junho de 2012, 8,8% menos do que no mesmo período de 2011. A região representa 50% do lucro do grupo, sendo o Brasil responsável por 26% desse total. O Santander publicou nesta quinta-feira os resultados do primeiro semestre do ano, período no qual o grupo registrou lucro líquido de 1,704 bilhão de euros, o que representa 51% menos que um ano atrás. Segundo as informações encaminhadas à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV), o resultado no Brasil caiu 16,6%, até 1,152 bilhão de euros, mas seguiu sendo o melhor do banco espanhol na América Latina.
A inadimplência registrada pelo grupo na região latino-americana alcançou 5,14% no final de junho, contra 4,2% de um ano atrás. No Brasil, o percentual é ainda maior, de 6,51%. Por fim, a carteira de crédito do Santander na América Latina alcançou 141,115 bilhões de euros, valor 6,8% maior do que no ano passado, enquanto os depósitos caíram 1,7%, a 136,183 bilhões de euros.  (Agência EFE)


Nova Iorque / EUA
Com encargo de tarifas, Visa tem prejuízo de US$ 1,8 bilhão
A operadora de cartões Visa divulgou ontem, dia 25/7, prejuízo líquido de US$ 1,8 bilhão no seu terceiro trimestre fiscal, em função de um encargo de US$ 4,1 bilhão relacionado a uma disputa judicial sobre as tarifas em transações com cartões de crédito. Mas o lucro ajustado da companhia avançou para US$ 1,1 bilhão (US$ 1,56 por ação), uma alta de 9% na comparação com o mesmo período do ano passado, de US$ 1 bilhão (US$ 1,43 por ação). A receita avançou 10%, para US$ 2,56 bilhões. Analistas ouvidos pela Thomson Reuters esperavam lucro de US$ 1,45 por ação e receita de US$ 2,52 bilhões. O encargo com o litígio, que já havia sido revelado pela companhia no começo deste mês, foi contabilizado para que a Visa possa pagar sua parte em um acordo que deve encerrar diversos processos abertos desde 2005 contra ela e outras operadoras de cartões, como a MasterCard, sobre tarifas que os comerciantes pagam toda vez que um cliente faz uma compra com cartão de crédito. Maior operadora de cartões do mundo, a Visa informou que processou 13,1 bilhões de transações no seu terceiro trimestre fiscal, uma alta de 1% na comparação com o mesmo período do ano passado. O volume dessas transações, em dólares, cresceu 6%, para US$ 979 bilhões. A companhia elevou sua previsão de lucro ajustado para 2012, e agora espera um resultado perto da faixa inferior dos US$ 20,00. A diretoria da Visa também aprovou um novo programa de recompra de ações de US$ 1 bilhão, que vai durar até julho de 2013. (Agência Dow Jones)


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INDÚSTRIA


Brasília / DF
Hitachi pretende investir US$ 300 milhões no Brasil até 2015
O presidente da Hitachi Brasil, Hiroaki Nakanishi, anunciou ontem a tarde, dia 25/7, que a empresa pretende investir US$ 300 milhões no Brasil até 2015. O comunicado foi feito em entrevista à imprensa, após reunião de 30 minutos no gabinete do presidente da República em exercício, Michel Temer. "Tivemos uma conversa criativa com o presidente (Temer) e demonstramos nossas intenções firmes de estender todos os nossos negócios no Brasil em diferentes tipos de atividades", afirmou Nakanishi. "Eu me sinto muito estimulado a investir no Brasil". De acordo com Nakanishi, alguns dos planos ainda não estão claros, mas ele destacou as áreas de transporte - ferrovias, monotrilhos, metrô - como promissoras. "O nosso entendimento é o de que o Brasil possui várias atividades em infraestrutura social. O primeiro alvo na área de transporte é São Paulo", disse Nakanishi, lembrando que a empresa também conta com operações em Manaus.
Segundo a Agência Estado apurou, Temer demonstrou otimismo com o desempenho da economia brasileira, enfatizando que o País conta com fundamentos sólidos para atrair investimentos. Os japoneses, por sua vez, teriam sinalizado interesse em participar do projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV) que deverá ligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. A Hitachi emprega atualmente mil pessoas, número que poderia ser triplicado ou até quadruplicado com os novos investimentos, segundo Nakanishi.
Questionado se não estava otimismo demais com a economia brasileira, Nakanishi respondeu, aos risos: "Eu não me importo com isso. O Brasil tem regras muito rígidas, essa é a minha crença." De acordo com a página oficial da empresa no Brasil, a Hitachi já forneceu para o Brasil turbinas hidráulicas, geradores e transformadores, além de trens e locomotivas para cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Comunicado oficial da empresa divulgado ontem, dia 25/7, diz que a Hitachi aumentará as vendas em equipamentos de ar-condicionado, maquinário de construção e outros negócios, colaborar com parceiros locais e tomar "outras ações para expandir os negócios e operações no Brasil". "O grupo Hitachi vai contribuir para o desenvolvimento do Brasil e a criação de uma sociedade mais sustentável", encerra o comunicado. (Agência Estado)


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Vale registra lucro 58,7% menor no 2º trimestre
O lucro líquido da Vale no segundo trimestre do ano atingiu US$ 2,662 bilhões (R$ 5,3 bilhões), uma queda de 58,7% em relação a igual período do ano passado. Já ao Ebitda ajustado (lucros antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ficou em US$ 5,119 bilhões no período, um recuo de 43,6%, na mesma comparação. A receita operacional no intervalo entre abril e junho somou US$ 12,15 bilhões, queda de 20,8% na relação anual.
Apesar da mudança do modelo contábil para IFRS, o mercado continua acompanhando o resultado da mineradora pelo US GAAP. O preço mais baixo do minério de ferro no segundo trimestre do ano foi o grande responsável pelo recuo do resultado da companhia. Entre abril e junho deste ano o preço do minério no mercado à vista (spot) na China foi menor do que o registrado em igual período de 2011. Por outro lado, a companhia conseguiu recuperar os seus níveis normais de produção entre abril e junho. Nos três primeiros meses do ano a empresa foi afetada pelo forte período de chuvas que atingiu as suas principais operações.
A produção de minério de ferro da Vale no segundo trimestre do ano atingiu 80,542 milhões de toneladas, uma recuperação de 15,1% em relação ao intervalo entre janeiro e março deste ano. De acordo com a Vale, a produção de abril a junho foi recorde para um segundo trimestre. O foco do mercado no resultado da Vale nesse trimestre está nas perspectivas para o preço global do minério de ferro, insumo carro-chefe da companhia. Além disso, se espera que a companhia atualize o mercado sobre o acordo fechado com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) sobre a cobrança da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), os royalties da mineração e também em relação ao marco regulatório do setor, que ainda não foi enviado para votação no Congresso Nacional. Esses devem ser os principais pontos abordados pelos analistas nas teleconferências marcadas para hoje, dia 26/7, às 10h e 12h.


Da redação - São Paulo / SP
Chefe doa US$ 3 milhões do seu bolso a empregados
O presidente da fabricante de computadores Lenovo, Yang Yuanqing, doou mais de US$ 3 milhões do bônus a que tem direito aos 10 mil empregados mais mal remunerados da empresa, o que dá US$ 300 para cada, informa o site da Forbes. Esse valor corresponde a quanto aumentou o bônus do presidente neste ano, em comparação com o ano passado. O lucro da Lenovo no ano passado aumentou 73%. A remuneração de Yuanqing somou US$ 14 milhões, segundo a Forbes.


São Paulo / SP
Cielo apura lucro de R$ 548,9 milhões no 2º trimestre
A Cielo, empresa que faz cadastramento de lojistas e captura de transações para bandeiras de cartões de crédito, anunciou ontem, dia 25/7, lucro líquido de R$ 548,9 milhões no segundo trimestre deste ano, elevação de 29,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. Ante o primeiro trimestre, foi registrada queda de 3,1%. O volume de transações com cartões em seus terminais cresceu 22,9%. Nas máquinas que fazem a leitura dessas operações (chamadas de POS) foram capturados R$ 93,1 bilhões em transações com cartões de crédito e débito de abril a junho deste ano. O destaque foram as transações com plásticos de crédito, que subiram 17,5% em volume. No débito, a alta foi de 16,7%. A Cielo registrou Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 705,1 milhões entre abril e junho, alta de 20,7% em relação ao segundo trimestre de 2011. A receita líquida da companhia avançou 28,3% e ficou em R$ 1,261 bilhão no segundo trimestre deste ano. (Agência Estado)


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Avicultura brasileira pede apoio ao Mapa para conter escalada do custo de produção
Os diretores da União Brasileira de Avicultura (UBABEF), Ricardo Santin, Ariel Mendes e José Perboyre, junto com os presidentes das agroindústrias produtoras e exportadoras associadas reuniram-se no dia 24/7, com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Caio Rocha, e com o coordenador de Cereais e Culturas Anuais do ministério, Silvio Farnese.  O encontro aconteceu na sede da UBABEF, em São Paulo. Na oportunidade em que também estiveram presentes o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS), Pedro de Camargo Neto, e o vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (SINDIRAÇÕES), Ariovaldo Zani, os representantes do setor avícola apresentaram ao secretário os impactos da alta de preços dos insumos e um pedido formal de intervenção do governo federal contra a escalada do custo de produção.
Segundo levantamento, encomendado pela UBABEF ao Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), de janeiro a julho deste ano a soja acumulou alta em reais em torno de 74% nas cotações do grão, e o milho, em plena safra, registra aumento de 37% nos preços.  Mesmo após a data final do levantamento, houve registro de elevação dos insumos.
De acordo com os dados do Icone, vários motivos levaram à situação atual do mercado de insumos.  Um deles é que a estiagem nos EUA elevou as cotações de milho e soja.  Também a seca no Sul do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, reduziu drasticamente a oferta dos grãos nos polos produtores avícolas brasileiros.
Além disso, os preços de farelo de soja e milho têm acompanhado as cotações da Bolsa de Chicago (CBOT), agravado com valorização maior em reais por conta de desvalorização da moeda brasileira.  Soma-se a isto o fato de que a exportação de farelo de soja este ano (janeiro a julho) está mais alta do que ano passado, embora produção de soja tenha caído. Segundo o levantamento e previsões feitas com base nos dados do MDIC, a exportação de soja em grão poderá ser 25% mais alta entre janeiro e julho deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Em contraposição, a produção da oleaginosa registrou queda de 12% na safra 2011/12.   "O mercado brasileiro de grãos está atrelado à Bolsa de Chicago. Neste contexto, os preços têm subido desde o início do ano, com o mercado doméstico respondendo na mesma direção. Além disso, os dados acenam que as exportações de grãos deste mês serão muito maior que o mesmo período do ano passado", explica o diretor de Mercados da UBABEF, Ricardo Santin.


Efeitos sociais - De acordo com Santin, a elevação descontrolada dos custos de produção somada à queda na receita das exportações de frangos, amplia o cenário crítico enfrentado pelo setor avícola brasileiro - em junho houve redução na receita de 21,25% no comparativo com o mesmo período do ano passado. "Mantidas estas condições, será inviável produzir sem repassar os custos nos preços finais ao consumidor. É algo que temos evitado de todas as formas, já que os produtos avícolas se consagraram com uma das fontes para a segurança alimentar brasileira", explica.
As consequências deste cenário não se restringem ao aumento dos preços. Com uma eventual queda no consumo interno em decorrência do aumento dos preços é provável que as empresas de todo o país necessitem reduzir o volume de produção já que, neste contexto, não cobrirão os custos.  
Também estão nas contas do setor os efeitos sociais que o prolongamento das altas nos insumos pode causar na cadeia produtiva da avicultura brasileira. "A avicultura gera 3,5 milhões de empregos diretos e indiretos. Mais de 300 mil são somente no âmbito das agroindústrias, segundo dados do IBGE. Com a queda produção, as demissões serão inevitáveis", ressalta o diretor de Produção da UBABEF, Ariel Antônio Mendes.
No cenário atual, as vendas internas de grãos tornaram-se menos competitivas, o que acabou sendo agravado pela estiagem corrente nos Estados Unidos.  Com volumes recordes de milho e soja sendo exportados pelos portos brasileiros, a preocupação da cadeia produtiva é com a escassez de insumos no período de entressafra. "Não faz sentido um dos maiores produtores de milho e soja do mundo correr risco de desabastecimento interno destes produtos. Antes de fomentar as exportações, é preciso garantir que a demanda interna seja plenamente atendida. É uma questão de segurança alimentar da nação", destaca Ariel Mendes.


Os pleitos da avicultura - No pedido formal entregue ao secretário Caio Rocha, a UBABEF solicita uma série de medidas emergenciais de estímulo ao abastecimento interno de milho e soja. No caso do milho, foi solicitada a realização urgente de Prêmio de Escoamento de Produção (PEP) para as regiões produtoras do setor avícola mais afetadas pelas altas do insumo, além de leilões dos estoques reguladores. Os representantes da UBABEF pleitearam ainda a ampliação da venda a balcão para produtores, estendendo a medida também para as agroindústrias, assim como o incremento dos mecanismos de manutenção do plantio da próxima safra do grão.
Já para soja, a cadeia avícola pleiteou o monitoramento dos níveis de exportação, a facilitação da importação de soja para manutenção do consumo interno e a priorização do abastecimento interno. Também foi solicitado ao secretário Caio Rocha apoio na obtenção de crédito emergencial para custeio e capital de giro das agroindústrias, frente aos aumentos nos custos de produção. "O secretário se mostrou bastante sensibilizado pela situação das empresas e se comprometeu a analisar os pleitos da cadeia produtiva. Temos certeza de que, em breve, contaremos com medidas efetivas do MAPA para amenizar os efeitos das elevações dos custos de produção", concluiu Ricardo Santin. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Ubabef)


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SETOR AUTOMOTIVO


Tóquio / Japão
Toyota retoma liderança mundial
A montadora japonesa Toyota vendeu quase cinco milhões de veículos no primeiro semestre do ano, um recorde que permite à empresa recuperar a liderança mundial, superando General Motors e Volkswagen. A Toyota vendeu 4,97 milhões de unidades a suas concessionárias em todo o mundo entre janeiro e junho, segundo números divulgados hoje, dia 26/7. A alemã Volkswagen anunciou a venda de 4,45 milhões de veículos durante o mesmo período (+8,9%) e a americana General Motors 4,67 milhões (+3%), segundo a imprensa japonesa. O resultado da Toyota representa uma alta de 33,7% em ritmo anual. (Agence Fance Presse / AFP)


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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação - São Paulo / SP
Natura lucra 14,3% mais no 2º trimestre
A Natura registrou lucro líquido de R$ 215,1 milhões no segundo trimestre, crescimento de 14,3% sobre o mesmo período de 2011 e em linha com as projeções do mercado. A média das estimativas de seis analistas coletadas pela Reuters indicava lucro líquido de R$ 214,5 milhões para a companhia de cosméticos. No acumulado do semestre até junho, a evolução do lucro foi de 8,3%, para R$ 366,6 milhões. Entre abril e junho, a receita líquida somou R$ 1,61 bilhão, alta de 15,4% na comparação anual. No semestre, essa linha ficou em R$ 2,9 bilhões, alta de 13,6%. A Natura informou também que o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 391,6 milhões no trimestre passado, crescimento anual de 19,7%. No primeiro semestre, houve aumento de 12,2%, para R$ 663,7 milhões. Também ontem, dia 25/7, a Natura informou que seu Conselho de Administração aprovou o pagamento de dividendos referentes ao primeiro semestre, no valor de R$ 327 milhões. Serão distribuídos ainda R$ 36,5 milhões em juros sobre capital para o período de janeiro a 25 de julho.
O montante representa uma distribuição líquida de R$ 0,834 por ação, que será pago em 15/8 para os acionistas com base na companhia em 31/7.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Natura e Agência Reuters) 


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP
Produtores de carne driblam dívidas e restrição russa
Diante da crise na Europa e do embargo da Rússia, as exportações de carne se encontram em um momento delicado. Apesar de estáveis, com a venda de 458.933 toneladas por mês e lucro de US$ 2,184 bilhões de janeiro a maio deste ano, a variação do preço médio sofreu leve queda de 0,24%. A crise na Europa afeta e muito este setor. E se o preço da carne bovina se mantém estável, o mesmo não ocorre com a proteína suína, que teve queda de 14,4% em seu preço médio, no primeiro semestre de 2012. Com o aumento do dólar e o real desvalorizado, os exportadores ficam mais otimistas com o mercado internacional. "A alta do dólar, que poderia ser um fator prejudicial, ajuda quanto à competitividade no setor", pondera o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto. Por outro lado, os insumos agrícolas, como adubos e herbicidas importados, devem ficar mais caros, o que pode acarretar em prejuízos para os produtores.
Além disso, os frigoríficos brasileiros contabilizam excessivas dívidas em dólar, que estão acima do patamar esperado. O endividamento gira em torno de 3 a 4 vezes maior que o Ebitda (na sigla em inglês, "lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização") das empresas. "De três anos para cá, a dívida aumentou consideravelmente, pois essas empresas fizeram muitas aquisições após a abertura de capital. Os resultados, mais fracos que os esperados, também contribuíram. O ciclo brasileiro é favorável e deve permanecer assim por mais um ou dois anos", disse Cauê Pinheiro, analista de investimentos da SLW Consultoria. O JBS apresentou dívida líquida de US$ 14 bilhões no primeiro trimestre de 2012, enquanto o Mafrig deve US$ 8,5 bilhões, e o Minerva, US$ 1,5 bilhão.
A influência do embargo russo ao Brasil - Devido ao embargo russo a alguns Estados, apenas quatro plantas no Brasil estão operando o embarque da carne suína: duas em Santa Catarina, uma em Goiás e outra em Minas Gerais. Estão em situação irregular, segundo as normas aduaneiras da Federação Russa, o Rio Grande do Sul, o Paraná e o Mato Grosso do Sul. Há mais de um ano rejeitando o comércio de carne destas três origens, o fim da restrição parece estar próximo. Prevista para 23 de julho, a vinda de uma "missão russa", com uma comissão do serviço sanitário do país europeu, irá reavaliar as condições que determinam o bloqueio nessas regiões. A vigência destas regras se iniciou em 2012 e inclui, entre os países que têm restrições à carne brasileira, Bielorrússia e Cazaquistão.
Para o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do Rio Grande do Sul (SIPS-RS), Rogério Kerber, com a retomada da venda aos russos a situação deverá melhorar consideravelmente: "A expectativa em decorrência do que foi trabalhado no período é de que não haja mais restrições para retomar o embarque nesses Estados", explicou Kerber. Por enquanto, a alternativa dos exportadores embargados foi buscar outros mercados, em busca de compensações. Destinos como Hong Kong e Ucrânia tiveram crescimento expressivo na exportação suína, o que minimizou as dívidas em dólar e aumentou a receita dos suinocultores. (Agência Reuters) 


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TI, WEB e e-COMMERCE


São Francisco / EUA
Google, eBay, Amazon e Facebook se unem em associação
Google, a Amazon.com, o eBay, o Facebook e outras grandes companhias do segmento de Internet estão formando uma associação para lidar com questões políticas e regulatórias em Washington, disse uma pessoa próxima ao grupo na tarde de ontem, dia 25/7. A associação, que iniciará as atividades em setembro, atuará como uma voz unificada das principais companhias da Internet, disse o presidente Michael Beckerman, ex-conselheiro para o Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos Deputados dos EUA. Beckerman não identificou os membros da associação ou discutiu quais os temas nos quais o grupo irá se focar. Mas uma fonte confirmou que os membros líderes eram Google, Amazon, eBay e Facebook.
As empresas de Internet têm feito lobby, recentemente, em questões como o alívio nas restrições de visto para contratar engenheiros de outros países, repatriação de receitas, privacidade, cybersegurança e taxação sobre as vendas das empresas de Internet. "Queremos educar (os legisladores) sobre o impacto da Internet em seus distritos congressionais", disse Beckerman.
O Google e o Facebook têm aumentado os gastos com lobby. Google, principal ferramenta de buscas do mundo, aumentou o gasto com lobby federal em 90% ano a ano, gastando US$ 3,92 milhões no segundo trimestre com lobby no Congresso, na Casa Branca e em outras várias agências do governo federal, de acordo com arquivamentos sobre lobby.
O Facebook aumentou seus gastos com lobby federal em 200% no segundo trimestre, gastando US$ 960 mil em questões que incluem privacidade online e reforma na imigração. EBay gastou US$ 400,6 mil em lobby no segundo trimestre, alta de 10% ante o mesmo período de 2011. Seus esforços de lobby estão focados em pirataria e falsificação, poluição do ar e repatriação de receitas. Já a Amazon gastou US$ 690 mil no segundo trimestre, alta de 25% ante mesmo período de 2011. Seus lobistas trabalharam em questões como taxas sobre vendas, privacidade e publicidade.


São Francisco / EUA
Amazon corteja desenvolvedores de softwares
A Amazon concentrou seus negócios apenas em consumidores durante boa parte de sua existência. Agora ela tem uma nova obsessão: desenvolvedoras. A maior rede de comércio online do mundo está dando mais atenção às suas relações com desenvolvedores de aplicativos à medida que seu Kindle Fire - e potencialmente outros aparelhos portáteis - disputam com a Apple e o Google. Jogos e aplicativos cumprem um papel importante nesse sentido, então a Amazon está gastando muitos recursos com o objetivo de cortejar essa importante comunidade. A Amazon vê o Fire como uma maneira de elevar as vendas de seu repertório de conteúdo online -- de livros a séries de televisão, passando por música. Mas analistas dizem que a empresa também tem em mira o mercado de rápida expansão de aplicativos e jogos para celulares, aumentando a competição com as operadoras de plataformas Apple, Google, Microsoft e Facebook. A Amazon montou uma equipe, supervisionada por Aaron Rubenson, que trabalha diretamente com desenvolvedores para criar, testar, lançar e anunciar aplicativos e jogos para o Fire. A Amazon começou a contratar membros dessa equipe antes de lançar o Fire em setembro, mas os esforços de recrutamento aceleraram desde então, de acordo com uma fonte próxima à estratégia da empresa para desenvolvedores que não tem autorização para falar publicamente. Uma porta-voz da Amazon se negou a comentar. (Agência Reuters) 


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TELECOM


Madri / Espanha
Espanhola Telefónica cancela dividendos por lucro menor
A espanhola Telefónica, que controla no Brasil o grupo Telefônica Vivo, divulgou ontem, dia 25/7, que teve lucro líquido de 1,33 bilhão de euros no segundo trimestre deste ano, uma queda de 14% na comparação com o lucro no mesmo período do ano passado. A receita avançou 0,1% no período, para 15,47 bilhões de euros. Segunda maior companhia da Espanha em termos de valor de mercado, a Telefónica informou também que já não espera um crescimento significativo da receita este ano. Anteriormente, a estimativa era de que a receita aumentaria pelo menos 1%. A companhia revelou ainda que vai cancelar o pagamento de todos os dividendos restantes deste ano, assim como os programas de recompra de ações. Com as medidas, a Telefónica espera agora reduzir sua dívida para menos de 2,35 vezes o lucro operacional este ano, ante uma meta anterior de 2,5 vezes. Isso mantendo as despesas operacionais praticamente inalteradas em relação ao ano passado. A unidade do grupo na Espanha teve uma queda de 13% na receita do segundo trimestre, comparada com uma redução de 6% na divisão europeia como um todo. Na América Latina, a situação é bem melhor, mas a Telefónica ainda enfrenta desafios. A receita na região aumentou 6%, para 7,45 bilhões de euros, mas a margem operacional recuou para 35,8%, de 37,6% no mesmo período do ano passado. (Agência Dow Jones)


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TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação - São Paulo / SP
La Brasserie Erick Jacquin
Depois de sete anos ocupando o mesmo endereço em Higienópolis, aLa Brasserie, do chef francês Erick Jacquin, ganhou novos ares. Agora, localizado no movimentado bairro do Itaim, Jacquin recebe seus fiéis clientes para sua deliciosa foie gras passada na chapa acompanhada de pera caramelada.
O novo salão, igualmente confortável e discreto, recebe os comensais em um clima natural, uma vez que ele é integrado diretamente a um pequeno jardim com fonte. Mas há ainda outras opções de acomodações, que podem agradar a todos. O que agrada também é o cardápio, que contém o Menu Déjeuner Club, uma espécie de almoço executivo, servido de segunda a sexta-feira, pratos tradicionais, como o caneloni de lagostins, com creme de parmesão e vinho rouge, ou ainda o cordeiro assado por seis horas, com ragu de lentilha de Puy, e um menu de família, servido aos finais de semana, com porções ideais para as crianças. A casa ainda conta com um menu de sobremesas, que inclui uma degustação completa. Os pratos podem ser harmonizados com uma das diversas opções de vinhos oferecidas em taças ou garrafas.

Serviço
Rua Pedroso Alvarenga, 1088 – Itaim
11 3826-5409


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Cessna lança novos modelos de aeronaves
Extremamente versátil, o Cessna Skylane funciona tanto como um simples veículo de locomoção quanto como um utilitário esportivo para os finais de semana, combinando potência, performance e velocidade. (LEIA NA ÍNTEGRA)


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MÍDIA e MKT


Da redação - São Paulo / SP
‘Perdi meu amor na balada’ pode render multa de até R$ 6,5 milhões à Nokia
A campanha da Nokia para divulgar o celular 808 Pure View – “Perdi meu amor na balada” – continua a causar polêmica. O Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, informou nesta terça-feira, 24, ter identificado indícios de violação do Código de Defesa do Consumidor (CDC) na propaganda. “Foi instaurado procedimento de investigação e, ao final, a empresa poderá ser autuada em multa que pode chegar a R$ 6,5 milhões.”



Entenda a campanha “Perdi meu amor na balada” - O motivo está no fato de a campanha, composta por três vídeos publicados no YouTube, não ter esclarecido desde o início que a história do apaixonado Daniel era fictícia. No dia 10 de julho, surgiu no site um vídeo em que o rapaz afirmava estar perdidamente apaixonado por uma garota que ele conheceu numa casa noturna. Mas ele havia perdido o telefone de Fernanda, e o apelo no YouTube e no Facebook era sua tentativa de encontrá-la. O primeiro filme foi compartilhado milhares de vezes em redes sociais por usuários comovidos com o “amor” do rapaz. Apenas no terceiro vídeo revelou-se que tudo se tratava de uma campanha da Nokia. O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) também abriu um processo ético contra a campanha da fabricante de celulares. A entidade recebeu reclamações de dez consumidores que se sentiram enganados. O julgamento, do qual 180 pessoas ligadas ao setor publicitário participam, pode ocorrer em 30 dias. No caso do Conar, não se aplica multa às empresas anunciantes. A punição, em geral, está relacionada à retirada da campanha do ar. Como a “Perdi meu amor na balada” já foi veiculada nas redes sociais, as discussões e o resultado do julgamento ficariam como exemplo para a análise de futuras campanhas publicitárias similares. O Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária diz que todo anunciante deve deixar claro para o consumidor que as peças publicitárias divulgadas ao público são publicidade. O mesmo diz o Código de Defesa do Consumidor, como lembra o diretor executivo da Fundação Procon-SP, Paulo Arthur Góes: “A comunicação de natureza  publicitária  deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal”. A Nokia, por meio de sua assessoria de imprensa, diz que não foi notificada formalmente por nenhuma entidade e, por isso, não vai se pronunciar.


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Reportagem ESPECIAL

São Paulo / SP
Crise faz milionários trocarem banco por conselheiro particular
A crise financeira tem aumentado a procura de milionários brasileiros por serviços independentes de gestão de fortunas. São uma espécie de personal trainers das aplicações, dão dicas especialmente pensadas para o perfil de cada cliente. Segundo pesquisa do Instituto Fractal, a busca por esses serviços quase dobrou em um ano. (LEIA NA ÍNTEGRA)



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