Edição 739 | Ano IV


Da redação - Brasília / DF
Dívida Pública Federal soma R$ 1,97 trilhão em junho


A Dívida Pública Federal (DPF) somou R$ 1,970 trilhão em junho deste ano, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Tesouro Nacional. O volume representa uma alta de 2,53% na comparação com maio. O resultado foi influenciado pela apropriação de juros, no valor de R$ 14,45 bilhões, e de emissões que somaram R$ 34,22 bilhões. Já a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) somou R$ 1,881 trilhão em junho, o que representa um crescimento de 2,65% no estoque na comparação com maio. O volume sofreu impacto dos juros no valor de R$ 13,76 bilhões e da emissão líquida no valor de R$ 34,77 bilhões. Com relação à Dívida Pública Federal externa (DPFe), o saldo em junho foi de R$ 89,05 bilhões, um leve acréscimo de 0,16% sobre o estoque verificado no mês anterior.


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
IPC-S avançou em cinco das sete capitais
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) avançou em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na terceira quadrissemana de julho, encerrada no dia 22. O IPC-S do período ficou em 0,28%, 0,06 ponto porcentual acima do registrado na leitura anterior (0,22%). Da segunda para a terceira quadrissemana de julho o IPC-S registrou aceleração de preços em São Paulo (de 0,17% para 0,26%), Rio de Janeiro (de 0,49% para 0,54%), Belo Horizonte (de 0,15% para 0,25%), Porto Alegre (de 0,09% para 0,23%) e Recife (de -003% para 0,03%). Em Salvador e Brasília, houve desaceleração de preços no período. O IPC-S na capital baiana passou de 0,22% para 0,21% na divulgação atual. Em Brasília, o índice passou de 0,29% para 0,16%. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


ABERTURA
Londres / Inglaterra
Principais bolsas europeias estáveis ou em alta
As principais bolsas europeias, que na véspera sofreram fortes quedas, incluindo a de Madri, que perdeu mais de 5% durante a sessão, abriram os pregões de hoje, dia 24/7, em alta ou estáveis, em um mercado frágil após a decisão da Moody's de colocar em perspectiva negativa três países europeus.
A Moody's anunciou ontem que colocou a dívida da Alemanha - a maior economia europeia - da Holanda e de Luxemburgo em perspectiva negativa, o que indica que em breve poderia degradar sua classificação de crédito. Segundo a agência, estes três países, que atualmente contam com a maior classificação possível (Triplo A) estão ameaçados pela situação na Eurozona.
- A Bolsa de Londres começou o dia com o índice FTSE-100 ganhando 0,38%.
- O índice CAC 40 da bolsa de Paris estava em alta de 0,42% nas primeiras transações, depois de cair quase 3% na segunda-feira.
- O Dax de Frankfurt estava em equilíbrio, a +0,02%, depois de ceder mais de 3% na segunda-feira.
- Em Madri, o índice Ibex-35, que na segunda-feira fechou em baixa de 1,1%, depois de perder mais de 5% durante a sessão, subia 0,40% no início do dia.


FECHAMENTO
Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham sem tendência definida
Os mercados asiáticos apresentaram resultados mistos nos pregões de hoje, dia 24/7. 
- A Bolsa de Hong Kong teve a sessão da manhã cancelada devido à forte chuva e ventos provocados por um tufão que atingiu a cidade. Na abertura, tentou recuperar o tempo perdido e fechou em queda. O Hang Seng deslizou 0,8% e terminou aos 18.903,20 pontos.
- Já as Bolsas da China encerraram em alta,após atingir na véspera a pior pontuação de 2012. A melhoria na atividade industrial nacional, com a alta do CPI em julho, aliviou os temores de um pouso forçado para a economia doméstica. O Xangai Composto subiu 0,2% e terminou aos 2.146,59 pontos. O Shenzhen Composto ganhou 0,8%, aos 893,61 pontos.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé encerrou o dia em queda, com as preocupações sobre a situação da dívida da Europa tirando a confiança dos investidores. O índice Taiwan Weighted recuou 0,29%, aos 7.008,35 pontos.
- A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, fechou em alta, com os ganhos em blue chips dando sustentação ao mercado, apesar das preocupações com a zona do euro. O índice Kospi avançou 0,25%, aos 1.793,93 pontos.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney mostrou resistência às notícias vindas da Europa e fechou em leve alta, ajudada pela divulgação do PMI da China, que avançou em julho. O índice S&P/ASX 200 subiu apenas 0,10%, aos 4.133,23 pontos.
- A Bolsa de Manila, nas Filipinas, foi beneficiada pela presença de investidores em busca de ofertas de ocasião, após as recentes perdas. O PSEi ganhou 0,4% e encerrou aos 5.159,74 pontos, com moderado volume de negociações. 


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Ibovespa volta a cair por temor com Espanha e Grécia
A Bovespa reduziu as perdas na hora final do pregão, mas não escapou de outra queda no pregão de ontem, dia 23/7, com investidores temerosos com a perspectiva de que a Espanha precise pedir um resgate soberano integral e de que a Grécia venha a deixar a zona do euro.
- O Ibovespa recuou 2,14 por cento, a 53.033 pontos, marcando o segundo pregão seguido de baixa. Na mínima intradia, o índice chegou a cair 3,66 por cento, a 52.212 pontos. 
- O giro financeiro do pregão foi de 5,4 bilhões de reais.


Análise 1 - A preocupação com o futuro dos países europeus voltou a afugentar investidores das bolsas e motivar a busca por ativos mais seguros, como os títulos do Tesouro norte-americano.
"Vimos uma fuga de risco muito grande hoje", disse um operador de uma corretora paulista que pediu para não ser identificado. "Depois de uma realização no mercado na sexta-feira, hoje predominou aquele sentimento de que a situação da Espanha pode ser pior do que se imaginava."
A notícia de que a região espanhola da Múrcia estaria pronta para seguir os passos de Valência e pedir socorro financeiro do governo central assustou o mercado. Segundo a imprensa local, mais 6 regiões estariam prestes a fazer o mesmo.
A preocupação com a capacidade da Espanha honrar suas dívidas voltou à tona, após os rendimentos dos títulos da dívida espanhola de 10 anos chegarem a 7,596 por cento, nível mais alto desde a criação do euro, em 1999.
O futuro da Grécia na zona do euro também voltou a preocupar, após reportagem veiculada na revista alemã Der Spiegel, no fim de semana, ter afirmado que o Fundo Monetário Internacional (FMI) poderia deixar de apoiar o país. A notícia foi refutada pelo fundo nesta segunda-feira.
O temor de que uma saída da Grécia da zona do euro resulte na ruptura desordenada do bloco fez os mercados acionários amargarem fortes perdas no segundo trimestre. No Brasil, o Ibovespa acumulou queda de 23 por cento desde meados de março, quando atingiu o maior patamar do ano.


Análise 2 - A economia doméstica também preocupa. "O investidor está mais cauteloso com o Brasil", disse o economista Gustavo Mendonça, da Oren Investimentos. "O país desacelerou muito forte e as perspectivas de longo prazo pioraram muito." Dentre as blue chips, a preferencial da Vale caiu 2,64 por cento, a 36,88 reais, e a da Petrobras teve queda de 1,15 por cento, a 18,96 reais. OGX perdeu 3,67 por cento, a 5,25 reais.
Bradesco caiu 4,78 por cento, a 29,07 reais, após o resultado do segundo maior banco privado brasileiro ter desapontado o mercado. A instituição reduziu a previsão de crescimento do crédito em 2012.
Quinze dos 67 ativos do Ibovespa fecharam em alta, liderados por LLX, empresa do grupo de Eike Batista, que saltou 12,12 por cento, a 2,59 reais. Fora do índice, a CCX, também de Eike, subiu 11,24 por cento, a 4,75 reais.
Após o fechamento do pregão, a agência de classificação Moody's anunciou que reduziu a perspectiva do rating da Alemanha, estável para negativa, citando crescentes incertezas sobre a crise de dívida na zona do euro.


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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Caixa reduz juro e amplia prazo para compra de material de construção
A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira a redução das taxas de juros e a ampliação do prazo do Construcard - linha de financiamento para compra de materiais de construção. Com a nova redução, a taxa mínima do Construcard passa de 1,96% para 1,40% ao mês, e a máxima, de 2,35% para 1,85% ao mês, dependendo do prazo escolhido pelo cliente. Antes limitado a 60 meses, o prazo de pagamento do produto foi estendido para até 96 meses, com opção de seis meses de carência para execução da obras.
As alterações no Construcard ocorrem em meio ao fraco desempenho das vendas de materiais de construção no País. Os resultados ruins fizeram com que as associações que representam o varejo e a indústria de materiais diminuíssem suas projeções de crescimento das vendas para 2012.
Segundo essas entidades, o principal entrave estava nas condições de crédito pouco atrativas para famílias comprarem materiais para obras residenciais. "Vamos dar às famílias condições muito mais atrativas para construir ou reformar sua casa", afirmou em nota o presidente da Caixa, Jorge Hereda.
Segundo a Caixa, o Construcard atendeu a 1,2 milhão de famílias nos últimos cinco anos, com volume de financiamentos de cerca de R$ 15 bilhões nesse período. Para 2012, a Caixa ainda dispõe de R$ 5 bilhões para esta linha de crédito. A linha de crédito é disponibilizada por meio de um cartão magnético exclusivo para utilização em lojas de materiais de construção conveniadas. Além da compra de material de construção em geral, o Construcard também se destina à aquisição de móveis embutidos e sistemas de aquecimento solar.
(Agência Estado)


São Paulo / SP
Lucro do Itaú cai 3% no segundo trimestre para R$ 3,3 bilhões
O Itaú Unibanco anunciou lucro líquido de R$ 3,3 bilhões no segundo trimestre do ano, queda de 8,2% ante o mesmo período do ano passado e de 3% na comparação com o primeiro trimestre de 2012. Com esse resultado a instituição financeira acumula no primeiro semestre lucro líquido de R$ 6,7 bilhões, queda de 5,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
As operações de crédito totais, incluindo avais e fianças, fecharam junho em R$ 413,4 bilhões, expansão de 14,8%. Em ativos totais, o Itaú encerrou junho em R$ 888,8 bilhões, crescimento de 12% em 12 meses. O patrimônio líquido ficou em R$ 75,6 bilhões, 14,5% maior que no mesmo semestre do ano passado.
O banco também anunciou lucro recorrente de R$ 3,585 bilhões no segundo trimestre, expansão de 8% em 12 meses. A diferença entre os dois lucros ocorre por conta de alguns eventos extraordinários. Um deles é a venda da participação de 18,9% que o Itaú tinha no Banco Português de Investimento, feita em abril. Esta transação impactou negativamente o resultado em R$ 205 milhões, líquido de impostos, e positivamente o patrimônio líquido em R$ 106 milhões, de acordo com o demonstrativo de resultados.
Entre outros pontos não recorrentes está a provisão que o banco fez para causas na Justiça questionando planos econômicos do passado e ajuste a valor de mercado da participação que o Itaú tinha no Banco Português de Investimento.
O Itaú registrou retorno sobre o patrimônio líquido anualizado de 17,9%, abaixo dos 22,2% do segundo trimestre do ano passado. O retorno sobre o lucro recorrente foi de 19,4%, ao passo que era de 20,4% no segundo trimestre de 2011.


A inadimplência - A taxa de inadimplência do Itaú subiu no segundo trimestre ante o primeiro, puxada pelo aumento de calotes na pessoa física. Na pessoa jurídica, os calotes caíram. O banco encerrou junho com taxa total de 5,2%, considerando os atrasos acima de 90 dias, ante 5,1% no período anterior.
Na pessoa física, a inadimplência saltou de 6,7% no primeiro trimestre para 7,3% no segundo. Já na pessoa jurídica, caiu de 3,7% para 3,5% na mesma base de comparação. As taxas de inadimplência de prazos mais curtos (de 15 a 90 dias de atraso) caíram no segundo trimestre, para 4,5%, ante 4,8% no período anterior, com recuo tanto na pessoa física como jurídica.
As despesas com provisão para devedores duvidosos ficaram em R$ 6 bilhões, estáveis ante o primeiro trimestre. Na comparação com os meses de abril a junho de 2011, houve alta de 17% nas despesas com PDD. O Itaú destaca, no demonstrativo de resultados, que esse nível de provisionamento é atribuído, principalmente, à alta inadimplência verificada nas carteiras de veículos, ao aumento das carteiras de crédito pessoal (principalmente crediário parcelado e cheque especial) e de pequenas e médias empresas. (Agência Estado)


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Gaúcha Comil investe em fábrica de ônibus urbanos em São Paulo
A Comil, terceira maior produtora de ônibus do País, vai construir uma fábrica em Lorena/SP, no Vale do Paraíba, um investimento de R$ 110 milhões. O grupo, de capital 100% brasileiro, tem sede em Erechim/RS, onde produz veículos rodoviários, urbanos e micro-ônibus. A nova unidade será exclusiva para ônibus urbanos e ficará pronta no segundo semestre de 2013. Deve gerar 500 empregos diretos e mil indiretos, segundo o diretor-geral da Comil, Silvio Calegaro. A capacidade de produção será de 20 veículos ao dia, a mesma da fábrica gaúcha.
Deoclécio Corradi, presidente do conselho da companhia, afirma que a produção dos urbanos será concentrada na nova fábrica, o que também abrirá espaço para ampliar as linhas de montagem dos demais produtos na fábrica de Erechim, que opera perto do limite da capacidade. No ano passado, o grupo vendeu 4,1 mil ônibus, ante 3,6 mil em 2010. Para este ano, a previsão é de repetir os números de 2011, ou ficar um pouco abaixo. Assim como ocorreu no segmento de caminhões, a mudança da tecnologia dos motores para o chamado Euro 5 (menos poluente) também levou a uma antecipação de compra de ônibus por parte dos frotistas.
Calegaro diz que Lorena foi escolhida por estar próxima aos três maiores centros consumidores urbanos do País: São Paulo, Rio e Minas Gerais, que concentram 60% das vendas da marca. "Nossos maiores fornecedores também estão na região", diz. A empresa recebe chassis de empresas como Mercedes-Benz e MAN e produz as carrocerias. A fábrica de Erechim, antes chamada de Incasel, foi adquirida em 1985 pela família Corradi e emprega cerca de 3 mil pessoas. O grupo faturou R$ 550 milhões em 2011, 25% com exportação.
O anúncio oficial da nova unidade será feito nesta terça-feira ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O presidente da Investe São Paulo (agência de investimento do governo do governo do Estado), Luciano Almeida, lembra que São Paulo quase perdeu a fábrica para Minas Gerais, que chegou a anunciar o projeto. Segundo ele, uma das razões de apresentar Lorena aos investidores é a estratégia de descentralização interna. A Comil será a maior empresa da cidade, cujo índice de desenvolvimento não está entre os maiores do Estado. "O impacto na economia local será grande."


Novos projetos - A Comil será a quarta fabricante de veículos a se instalar em São Paulo até o fim de 2013. Em 9 de agosto será inaugurada em Sorocaba a nova fábrica da japonesa Toyota - que já tem unidade em Indaiatuba. A filial vai produzir o compacto Etios e terá capacidade para 70 mil unidades ao ano. O investimento é de US$ 600 milhões e serão gerados 1,5 mil empregos. Em setembro, a coreana Hyundai inicia a produção de sua primeira fábrica exclusiva no Brasil, em Piracicaba, embora a cerimônia de inauguração só vá ocorrer na primeira quinzena de novembro. Com capacidade para 150 mil unidades ao ano e investimento também de US$ 600 milhões, vai produzir inicialmente o compacto HB20. Já foram contratados 1,2 mil funcionários e até o fim do ano a meta é ter entre 1,8 mil e 2 mil trabalhadores.
No fim de 2013 também entrará em operação a linha de montagem da chinesa Chery, em Jacareí. O investimento é de US$ 400 milhões para uma capacidade inicial de 50 mil carros ao ano. Almeida calcula que as novas fábricas e a ampliação das atuais, como a da Volkswagen, vão ajudar São Paulo a recuperar participação na produção nacional de veículos. "Devemos aumentar nossa participação para 48% a 50%." Hoje, o Estado, que nos anos 90 respondia por 74,8% da produção, participa com 42,4%. (Agência Estado)




Da redação - São Paulo / SP
General Brands anuncia fusão com dona de indústria de polpas
A General Brands, fabricante dos refrescos em pó Camp, anunciou hoje fusão com a Nutrimarcas, dona da indústria de polpa de frutas ICP Fazenda Maísa, de Mossoró, no Rio Grande do Norte. As duas empresas vão investir cerca de R$ 30 milhões para a instalação de uma fábrica de sucos no local.
Com a operação, a General Brands vai entrar no mercado de água de coco. Segundo Isael Pinto, presidente da companhia, o plano é lançar duas marcas: a Top Coco e a Camp Coco — esta última com preços menores. O lançamento da Camp Coco está previsto para setembro, em embalagens de 1 litro e 200 ml. Além de atender o mercado interno, a empresa pretende exportar os produtos para Japão, Estados Unidos e África.
Antes da fusão, 35% da polpa utilizada na produção dos sucos Camp tinha que ser comprada no Nordeste e, eventualmente, a General Brands enfrentava problemas como a falta de produto. A união permitirá à empresa aumentar suas exportações e “resolver definitivamente o problema da matéria-prima polpa de fruta para a produção de sucos”, diz o comunicado. A Fazenda Maísa processa 20 toneladas de polpa de fruta por hora, resultando em 2,5 toneladas de polpa de frutas condensadas, prontas para a produção de sucos.
A unidade em Mossoró será a primeira da General Brands no Nordeste, contribuindo para a descentralização da distribuição dos produtos da empresa. A partir de agora, a Fazenda Maísa fabricará, além da polpa de fruta, produtos como néctar, refresco em pó, gelatinas e gomas de mascar para as regiões Norte e Nordeste. A companhia tem também uma fábrica no Centro-Oeste, em Campo Grande/MS, e uma planta industrial em Guarulhos/SP, que atende as regiões Sul e Sudeste. Com a fusão, a General Brands pretende chegar a 2016 com um faturamento de R$ 600 milhões, diz Pinto. Para este ano, a expectativa é atingir a cifra de R$ 200 milhões.


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Chuva deve chegar mais cedo este ano e plantio de soja pode ser antecipado
O período chuvoso em Mato Grosso deve iniciar em setembro e se esta previsão se confirmar os produtores rurais já devem colocar as máquinas no campo logo no final do vazio sanitário, em 15 de setembro. Segundo o coordenador da comissão de Gestão da Produção da Aprosoja, Naildo Lopes, as chuvas antecipadas favorecem o plantio mais cedo da soja e também a segunda safra de milho.  A previsão do Somar, instituto de meteorologia, aponta para um mês de agosto seco em toda a região Centro-Oeste, com pancadas isoladas. Em setembro, a chuva deve chegar mais cedo. No Sul do estado, as chuvas serão mais fortes e frequentes, com acumulados de até 100 milímetros, já no Norte os acumulados devem ser de cerca de 50 milímetros e o tempo deverá ficar mais seco. 
A chuva prevista para o mês de setembro será parecida com a de verão, segundo o meteorologista Celso Oliveira. “São pancadas no fim do dia e não chuva fraca durante vários dias seguidos”, explicou. Assim, o solo fica úmido, dando condições para os agricultores iniciarem o plantio. Porém, este clima mais úmido e quente favorece a sobrevivência do fungo da ferrugem asiática, o que deve deixar o produtor rural em alerta. De acordo com o meteorologista da Somar, a próxima safra deverá passar pela mesma situação encontrada na safra de 2009/10. “Naquela época a instalação, desenvolvimento e colheita da soja foram muito bons, já que não foram registradas grandes invernadas, que são períodos de muita chuva e pouca insolação. O único problema é que a ferrugem ‘explodiu’ por causa das chuvas registradas no inverno”, explicou Celso Oliveira.Naildo Lopes ressalta que os produtores rurais precisam tomar cuidado para não deixar planta guaxa (tiguera) nas áreas de lavoura e também nas margens das rodovias. “Essas plantas se tornam hospedeiras do fungo e podem proliferar a doença quando a safra for iniciada".
(Fonte: Assessoria de Comunicação da APROSOJA)


Da redação - São Paulo / SP
Com recorde histórico, pintainhas de postura têm 8% de aumento no 1º semestre 
Em junho passado, conforme levantamento da UBABEF, o alojamento interno de pintainhas de postura somou 7,458 milhões de cabeças, 76,32% delas sendo futuras produtoras de ovos brancos. Representando aumento de pouco mais de 1% sobre o mês anterior, maio de 2012, e de mais de 13% sobre o mesmo mês do ano passado, junho de 2011, o total registrado no encerramento do primeiro semestre também correspondeu ao maior volume mensal já alojado em toda a história do setor. Em função do último resultado, o volume acumulado no primeiro semestre de 2012, pouco superior a 42 milhões de cabeças, apresentou incremento de 8%. Já o acumulado em 12 meses (82,670 milhões de cabeças) é 3,81% maior que o alcançado em idêntico período anterior.






Da redação - São Paulo / SP
Alojamento de pintos de corte sinaliza reversão da produção de carne de frango 
As últimas informações do setor relativas à produção mensal de pintos de corte (maio de 2012) sinalizam reversão e ascensão da curva de produção de carne de frango, cujos dados mais recentes vêm sendo apenas estimativos.
Analisada a produção de pintos de corte dos últimos 12 meses sob o prisma do volume diário (um indicador mais eficiente do que a produção mensal, já que os meses têm números diferentes de dias e, na atualidade, a produção de um único dia é bastante significativa), observa-se que a menor produção diária foi registrada em março passado, voltando a aumentar nos dois meses subsequentes.
Esses resultados transpostos para um mês e meio depois (ou 45 dias, média adotada como tempo de criação do frango) sugerem que a menor produção de carne de frango dos últimos 12 meses ocorreu em maio passado, voltando a se expandir em junho e, novamente, em julho corrente. É verdade, neste último caso, que a maior parte do que vem sendo abatido nesta segunda quinzena de julho corresponde a pintos alojados na primeira quinzena de junho – cujo volume é ainda desconhecido. Mas, quase com certeza, a produção de pintos de corte de junho passado não deve ter sido inferior (pelo menos pela média diária) à de maio, pois, então, a avicultura ainda não havia chegado à crise que ora afeta profundamente o setor. Assim, mesmo se mantendo, para junho, produção de pintos de corte idêntica à de maio, tem-se, em julho corrente, volume de carne de frango muito próximo do apontado pelo gráfico abaixo.
Notar, adicionalmente, que o volume projetado já supera o registrado em agosto e setembro de 2011, ocasião em que o frango viveu um de seus melhores momentos do ano que passou.


Nova Iorque / EUA
JAB compra Peet's Coffee & Tea por US$ 1 bilhão
A Torrefadora e revendedora de café e chá norte-americana Peet''s Coffee & Tea concordou em fechar o capital por meio da aquisição de quase US$ 1 bilhão feita pelo grupo de investimento alemão Joh. A. Benckiser (JAB). Pelo acordo, a atual gestão continuará no comando, o quadro de funcionários será mantido e a empresa seguirá com suas unidades na Baía de San Francisco, no Estado da Califórnia (EUA). A aquisição deve ser concluída em até três meses. (Agência Dow Jones)


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SETOR AUTOMOTIVO


Da redação - São Paulo / SP
Fiat faz contratações para aumentar produção no Brasil
Para aumentar a produção em 150 carros por dia, a Fiat informou que vai contratar 600 trabalhadores para as áreas de prensas, funilaria e pintura de sua fábrica em Betim, em Minas Gerais. Segundo a montadora, as contratações também permitirão eliminar alguns gargalos da unidade, a maior do grupo italiano no mundo. Em nota, a Fiat diz que o nível diário de produção em Betim subirá de 3 mil unidades para 3,15 mil carros de passeio e utilitários leves, com o quadro de pessoal passando para 19,2 mil funcionários após as contratações. “Esperamos que esta seja a primeira etapa do processo de contratação de novos trabalhadores. Tudo dependerá do comportamento do mercado nos próximos meses”, diz, em nota enviada à imprensa, o presidente da Fiat para a América Latina, Cledorvino Belini. A iniciativa da Fiat segue a retomada do mercado após as medidas de estímulo lançadas pelo governo em maio, que incluíram o corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros. Líder nas vendas de automóveis e comerciais leves, a Fiat respondeu por 22,2% dos carros emplacados no primeiro semestre.


São Paulo / SP
General Motors dispensa funcionários em São José dos Campos
A unidade da General Motors em São José dos Campos, interior do estado, dispensou todos os funcionários na madrugada de hoje, dia 24/7. A fábrica está fechada e não é permitida a entrada de nenhum trabalhador. Cerca de 300 funcionários estão na porta da empresa.O fechamento ocorre em meio a negociações entre a empresa e o Sindicato dos Metalúrgicos sobre o destino dos cerca de 1.500 trabalhadores da linha de produção conhecida como MVA (Montagem de Veículos Automotores), que pode ser desativada pela empresa.
Em nota, a GM informou que a decidiu dispensar os trabalhadores - sob licença remunerada - porque temia que a fábrica fosse invadida. Na unidade de São José dos Campos são produzidos os modelos Corsa hatchback, Meriva, Zafira e Classic.
O sindicato preparava uma nova assembleia para esta terça-feira. Os sindicalistas iriam informar os funcionários de uma suposta decisão da fábrica em demitir os trabalhadores do MVA, via telegrama, no próximo fim de semana. Procurada, a fabricante não confirmou as demissões. "A GM do Brasil decidiu suspender a produção hoje, dia 24/7, no Complexo Industrial de São José dos Campos, que tem oito fábricas.
A decisão tem como objetivo proteger a integridade física dos colaboradores enquanto continuam as discussões com os representantes sindicais em relação à viabilidade de uma das fábricas do Complexo, onde são produzidos Corsa hatchback, Meriva, Zafira e Classic. Nova reunião com a participação de integrantes do governo, o Sindicato e a GM do Brasil já está marcada para amanhã, dia 25 de julho. A empresa considerou as fortes evidências- nas últimas horas e dias - de mobilizações internas no Complexo e entende que o momento atual é delicado e prefere não expor seus empregados a eventuais incitações e provocações comuns. Assim, em nome da segurança de todos, a GM concedeu licença remunerada a todos os empregados. A empresa recomenda que todos permaneçam tranquilos em suas casas ao lado de seus familiares e aguardem novas instruções". (Agência OGlobo)


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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação - São Paulo / SP
Primeiro mês de JK Iguatemi
A inauguração do shopping JK Iguatemi, na região da Vila Olímpia, em São Paulo, deu o que falar. As colunas sociais, os portais de notícias e boa parte da mídia comentaram este grande acontecimento paulistano. As portas do shopping foram abertas há cerca de um mês. Como o Black Card adiantou, lojas como Gucci, IWC, Jaeger-LeCoultre, Lanvin, Miu Miu, Osklen, Panerai, Prada, Sephora, Tory Burch e Van Cleef & Arpels eram esperadas. Destas, apenas Prada e Gucci devem abrir suas portas em breve. Mais dez lojas estão em projeto de finalização para inauguração.
O espaço gastronômico conta com 31 opções, que incluem Lá da Venda, da chef Heloisa Bacellar, Forneria San Paolo e General Prime Burger. O restaurante Tre Bicchieri deve começar a receber clientes também em breve.
Serviços de beleza e bem estar também são oferecidos no JK Iguatemi. Além da Sephora, uma loja MAC, uma Chanel Make Up e um salão Studio W encontram-se no shopping. As comodidas não terminam por aí. Como cortesia, o shopping oferece a clientes fiéis o Lounge One, em que participantes do programa de fidelidade One, podem usufruir de serviços exclusivos durante o funcionamento do centro comercial. Ainda existe o serviço de carregadores de sacolas, guarda volumes, embalagens para presentes e o exclusivo serviço de concierge, com atendimento especializado. O cinema Cinépolis oferece oito salas. Uma delas com tecnologia IMAX e outra 4DX, a primeira da América do Sul, que oferece efeitos e sensações sincronizados ao filme. O shopping JK Iguatemi fica na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 2041.


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Lucro líquido do Grupo Pão de Açúcar cresce 179% no 2º trimestre
O Grupo Pão de Açúcar registrou lucro líquido de R$ 255 milhões no segundo trimestre de 2012, um crescimento de 179% sobre os R$ 91 milhões do mesmo período de 2011. Na comparação semestral, o lucro líquido consolidado no primeiro semestre de 2012 alcançou RS 421 milhões, expansão de 88,5% ante os R$ 223 milhões dos seis primeiros meses do ano passado.
Os resultados foram divulgados pela companhia na noite desta sexta-feira e correspondem aos do balanço consolidado, que considera os números do segmento alimentar do grupo (varejo e atacado) e do segmento não alimentar (Ponto Frio, Casas Bahia e comércio eletrônico). O critério de lucro líquido é o atribuível aos acionistas, base para a distribuição de dividendos. A receita líquida de vendas no segundo trimestre de 2012 alcançou R$ 12,037 bilhões, aumento de 6,8% ante os R$ 11,270 bilhões do segundo trimestre do ano passado.
O lucro bruto obtido no segundo trimestre deste ano foi de R$ 3,241 bilhões, alta de 8,5% ante os R$ 2,987 do mesmo período de 2011. As despesas operacionais cresceram 4,6% no segundo trimestre de 2012, para R$ 2,453 bilhões, comparadas aos R$ 2,346 bilhões do mesmo período de 2011. A empresa teve R$ 787 milhões de lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) no segundo trimestre de 2012, resultado 22,8% superior aos R$ 641 milhões do mesmo período de 2011.
O resultado corresponde a 6,5% da receita líquida de vendas apurada no segundo trimestre deste ano, de R$ 12,037 bilhões. No mesmo período do ano passado, o Ebitda havia ficado em 5,7% da receita líquida de vendas. O lucro operacional antes dos resultados financeiros e impostos (Ebit) ficou em R$ 599 milhões no segundo trimestre deste ano (5% da receita líquida de vendas), uma expansão de 21,9% sobre os R$ 491 milhões do mesmo período de 2011 (4,4% da receita líquida de vendas).
O custo das mercadorias vendidas pelo Grupo Pão de Açúcar no segundo trimestre deste ano foi de R$ 8,797 bilhões, alta de 6,2% sobre o custo apurado no mesmo período do ano passado (R$ 8,282 bilhões). A dívida financeira líquida do Grupo caiu 15,3% no segundo trimestre deste ano, para R$ 285 milhões, ante R$ 336 milhões no segundo trimestre de 2011. As demonstrações contábeis divulgadas pelo Grupo seguem o padrão IFRS. 


Nova Iorque / EUA
Dólar faz lucro do McDonald's cair 4,5%, para US$ 1,35 bilhão
O lucro líquido do McDonald’s Corp. caiu 4,5% no segundo trimestre deste ano, para US$ 1,35 bilhão, de US$ 1,41 bilhão no mesmo período do ano passado. Os ganhos por ação, que refletem o pagamento de dividendos preferenciais, foram de US$1,32 por ação, em comparação com US$ 1,35 por ação pagos um ano antes. A arrecadação cresceu 0,2%, para US$ 6,92 bilhões. Analistas ouvidos pela Thomson Reuters esperavam lucro de US$ 1,37 por ação e receita de US$ 6,94 bilhões. A margem operacional caiu de 31,7% no segundo trimestre do ano passado, para 31,2% em igual trimestre deste ano. Os resultados foram influenciados pelo dólar forte, que enfraqueceu a receita, apesar das vendas mais fortes do que o esperado. O McDonald''s - maior cadeia mundial de fast-food - conseguiu expandir mais rapidamente suas vendas do que seus competidores, com a eficiência de suas vastas operações e menu cada vez mais diverso. Mas o crescimento de suas vendas globais desacelerou nos últimos meses por causa das medidas de austeridade na Europa, desaceleração do crescimento na China e aumento da competição nos EUA, o que pressionou seus resultados. (Agência Dow Jones)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP
Comércio entre Brasil e Argentina se recupera após disputas
As exportações brasileiras à Argentina começaram a dar sinais de recuperação em julho, anunciou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), após as duas maiores economias da América do Sul concordarem em virar a página a respeito de uma série de disputas comerciais. Segundo a pasta, as exportações do país à Argentina atingiram uma média de 72,4 milhões de dólares por dia útil durante as três primeiras semanas de julho, valor 10,4 por cento acima da média no mesmo período em junho. "As coisas estão se normalizando", disse à Reuters uma fonte do Mdic em Brasília. "O inventário de produtos barrados nas aduanas está reduzindo. As coisas estão fluindo. Existe boa vontade da parte da Argentina para normalizar o fluxo comercial", adicionou.
As exportações à Argentina, terceiro maior parceiro comercial do Brasil, após China e Estados Unidos, recuaram 34 por cento em base anualizada em junho após Buenos Aires impor barreiras às importações para deter a redução do superávit comercial e esfriar a demanda de dólares.
O Brasil respondeu eliminando as licenças automáticas para dezenas de produtos, como maçãs, batatas e vinhos, o que reduziu em 30 por cento as exportações argentinas ao maior mercado da América Latina em junho.
Ambos os países acordaram uma trégua em junho durante uma cúpula do Mercosul na cidade de Mendoza, na Argentina.
A secretária de Comércio Exterior do Brasil, Tatiana Prazeres, se reuniu nesta segunda-feira em Brasília com sua colega argentina, Beatriz Paglieri, para monitorar o fluxo comercial. Segundo nota divulgada nesta segunda-feira pelo Mdic, Prazeres disse que os resultados eram positivos e espera que o fluxo comercial "apresente um crescimento nos próximos meses". O intercâmbio comercial entre Brasil e Argentina foi de 39,684 bilhões de dólares em 2011, com um saldo de 5,803 bilhões de dólares favorável ao Brasil.
(Fonte: Agência Reuters)


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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP
Empresa lança fundo de US$ 130 milhões para investir em startups brasileiras
A empresa de venture capital (capital de risco, em tradução livre) Redpoint e-ventures anunciou nesta segunda-feira que concluiu a captação de um fundo de US$ 130 milhões destinado a startups de internet brasileiras. Entre os patrocinadores do produto investidores fundos do Vale do Silício. Parte desse valor já está comprometida com cinco companhias, nas quais a Redpoint e-ventures tem participação minoritária.
Segundo Anderson Thees, sócio-fundador da Redpoint e-ventures, o objetivo é identificar oportunidades e construir junto com os empreendedores modelos de negócios que não existem no Brasil. “Vamos também ajudar a empresa a conseguir uma nova rodada de investimentos, pois temos acesso preferencial ou próximo de investidores que possam fazer novos aportes”, afirmou o empresário.
Uma parte não revelada do montante total do fundo já foi destinada a cinco empresas: Viajanet (de viagens), Grupo Xangô (startup que investe em tecnologia online para consumidores de internet), 55Social (com foco em redes sociais), Shoes4you (loja que vende sapatos e acessórios femininos) e Sophie & Juliete (de joias). Apesar de ressaltar que a companhia não trabalha com metas, Thees diz acreditar que haverá um novo investimento em outra startup até o final do ano. A empresa mantém o foco nas companhias brasileiras que visam o mercado mundial.
A Redpoint e-ventures tem até 2017 para concluir os investimentos captados por esse fundo, mas o empresário afirma que o ciclo de aportes pode ser encerrado em um tempo menor. Atualmente, a empresa investe em 1% a 2% de todas as startups que são analisadas. “O fator mais determinante na hora de escolher em quem investir é a paixão, a persistência do empreendedor”, afirma Thees.
Já Yann de Vries, o outro sócio-fundador da empresa, ressalta também o comprometimento a longo prazo. “É preciso comprometimento para superar todas as barreiras que a startup encontrar pelo caminho e não desistir no meio”, afirma. “É um jogo global. As empresas competem com companhias globais, e têm que fazer as coisas muito rapidamente. Se esperar muito, outra pessoa vai surgir com a ideia”, complementa De Vries. Em termos globais, a empresa tem sob sua gestão US$ 4 bilhões em ativos, e um portfólio de 180 empresas, entre elas Netflix e Groupon. (Fonte: Agência IG)


Nova Iorque / EUA
Dez tecnologias que causaram revolução nas empresas
É muito raro encontrarmos uma tecnologia verdadeiramente disruptiva capaz de fazer repensar completamente a forma como trabalhamos. Acabam mesmo por mudar os modelos  de suporte ao ambiente de negócios. Mas olhando para trás, podemos encontrar pelo menos dez exemplos claros dessas tecnologias. Talvez não sejam todas muito perceptíveis ou notórias, mas ainda são essenciais hoje. 


Revolucionaram o ambiente empresarial para sempre:


1 – LAMP: é a sigla que abrange as principais tecnologias de código aberto para desenvolvimento e suporte na Internet: Linux, Apache, MySQL e PHP. Com uma abordagem, as LAMP reduziram a dependência de uso das plataformas .NET, da Microsoft e software da Oracle. Ao mesmo tempo diminuem os custos no desenvolvimento de novos projetos.


2 – Salesforce.com: trouxe um importante componente competitivo para a indústria de TIC quando estreou, em 1999, os seus sistemas de CRM executados em centros de dados instalados localmente. Os tempos mudaram e agora a empresa tem 100 mil clientes em todo o mundo e processa, em apenas três meses, mais de 45 bilhões de transações. O segredo desta mudança revolucionária é fornecer um produto escalável, capaz de permitir uma visão global sobre os dados do cliente.


3 – Adobe PDF: pode parecer pouco relevante e minúscula, como se não agregasse valor ao negócio. E não é realmente central na infraestrutura de TI de uma empresa. Tudo isso é absolutamente verdade. Mas é também uma das aplicações mais disseminadas no mundo, profundamente entranhada na história das TI. Existem atualmente mais de 150 milhões de documentos PDF na Web.


4 – Bluetooth: imagine conectar o celular ao sistema handsfree instalado no automóvel, sem cabos. O Bluetooth veio suportar essa possibilidade e muitas outras que hoje parecem mais que habituais. Mas era impensável há poucos anos atrás, quando a tecnologia ainda não estava difundida.


5 – Wi-Fi: definitivamente um dos maiores avanços na história das telecomunicações, tanto corporativas  como no setor doméstico.


6 – eImpressão: a HP, a Google, a Canon … Hoje, as companhias de impressão oferecem soluções ou serviços de impressão, através de cloud computing: trata-se da capacidade de imprimir documentos enviando o arquivo por email e a distância. É um avanço em termos de conveniência e simplicidade.


7 – VPN (Virtual Private Network):  são também um passo importante para o trabalho em colaboração e a segurança das comunicações telemáticas dentro da empresa. A possibilidade de trabalhar em casa ou em qualquer lugar com segurança e sabendo como menor risco de as suas comunicações serem interceptadas, é fascinante.


8 – Processadores de múltiplos núcleos (multi-core): houve uma altura na qual os processadores só conseguiam tratar uma tarefa de cada vez, um processo de cada vez. Ou dito de outra forma: se um vídeo em alta definição estivesse rodando devia-se evitar a todo custo a tentação de abrir o Word ou um documento Excel. Graças aos avanços introduzidos pela Intel e pela AMD, os processadores de múltiplos núcleos permitem executar várias tarefas de forma simultânea e com grande desempenho. Hooray!


9 – Amazon Web Services:  foi pioneira no armazenamento e processamento de dados em cloud computing, introduzindo a gestão de dados segundo o modelo. Abriu caminho para muitos outros fornecedores – como a Oracle e a HP –,  e para armazenamento em cloud privada – como o Dropbox e o Google Drive.


10 – Google Docs: a possibilidade de os usuários poderem escrever documentos, editá-los e partilhar apresentações através da Internet – tendo os seus registos disponíveis em qualquer lugar, a qualquer hora – foi uma mudança monumental na forma de trabalhar. Tão grande foi a mudança que a Microsoft foi forçada a colocar o Office na nuvem. 
(Fonte: Agência CIO)




Da redação - São Paulo / SP
Apenas 21% dos data centers ativos operam com altos índices de eficiência 
IBM Global Data Center Study 2012, realizado em parceria com a IDC, indica que data centers estratégicos dedicam mais de 50% dos seus recursos a novos projetos. Apenas um em cada cinco data centers ativos funciona no mais alto nível operacional e de eficiência e, portanto, pode ser considerado estratégico para os negócios. Essa foi a principal constatação do Global Data Center Study 2012, conduzido pela divisão de consultoria da IBM em parceria com a IDC. A pesquisa ouviu 365 executivos de TI de empresas de sete países (Brasil, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, China e Índia) sobre as principais medidas de eficiência de um centro de dados, como operações de instalação e gestão, sistemas, armazenamento, rede, aplicativos, direcionadores de negócios, orçamento e governança. 
Os resultados traçam um panorama do atual estado dos data centers em operação em todo o mundo e revelam que muitas empresas estão integrando novas soluções e tecnologias para modernizar e evoluir suas organizações – a maioria busca caminhos para garantir níveis adequados de eficiência e redução de custos, de forma alinhada aos objetivos de negócios. 
O estudo também permitiu estabelecer quatro estágios que descrevem a evolução típica de um centro de dados em termos de eficiência, disponibilidade e flexibilidade: Básico, Consolidado, Disponível e Estratégico. De acordo com os entrevistados, 17% dos centros de dados ativos encontram-se no nível Básico, 32% no Consolidado, 30% no Disponível e apenas 21% são Estratégicos. 
  
- Básico: ambiente relativamente estável e mantido a partir de objetivos de curto prazo, com infraestrutura autônoma como norma; 


- Consolidado: virtualização de servidor e consolidação de site são usados para reduzir consideravelmente o número de sistemas e instalações e, assim, reduzir os custos de capital. Tecnologias de servidor e armazenamento são bem utilizadas e discussões para melhorar a disponibilidade por meio da mobilidade da máquina virtual (VM) começam a entrar em pauta;

- Disponível: a infraestrutura de TI é tratada como um recurso geral que pode ser alocado e livremente dimensionado para atender às mudanças de cargas de trabalho e para garantir uptimee performance, proporcionando altas taxas de utilização; 


- Estratégico: a adoção generalizada de ferramentas de automação reduz a complexidade manual do data center e garante os requisitos de disponibilidade e dinamismo de aplicativos e dados. Instrumentação e métricas são amplamente utilizadas para possibilitar a conformidade com governanças políticas.
  
Os data centers que operam no nível mais alto de eficiência são capazes de direcionar iniciativas estratégicas ao alocar 50% a mais de seus orçamentos de TI para novos projetos em relação àqueles que funcionam no nível de eficiência mais baixo, que destinam apenas 35%. Além disso, são mais eficientes – aproveitam 2,5 vezes mais o trabalho dos profissionais dedicados, com média de 27 servidores por administrador, o que acontece apenas em 6% dos data centers básicos. “Organizações com data centers Estratégicos estão melhor preparadas para aproveitar as oportunidades de mercado a partir de um maior alinhamento com os objetivos de negócios,” 
afirma Flávio Duarte, gerente de serviços de Data Center da IBM Brasil. “Para atingir os mais altos níveis de eficiência os data centers devem reavaliar continuamente o seu desempenho e rever seus investimentos em ferramentas, tecnologias e governança de acordo com as necessidades do negócio”, completa. 
  
Segundo a pesquisa, quase todos os data centers Estratégicos apresentaram crescimento nos últimos dois anos e mais de 80% deles deverão se expandir durante os próximos dois anos. Em contrapartida, mais de 60% dos data centers Básicos não sofreram mudanças ou investimentos nos últimos dois anos, mas mais da metade dos entrevistados mencionou planos de atualizá-los nos próximos dois anos. A consolidação por meio da virtualização é o primeiro passo para gerar a eficiência máxima ao data center. De acordo com a pesquisa, 48% dos data centers considerados Estratégicos possuem servidores virtualizados, em comparação aos menos eficientes, com taxas de 27%. Além disso, 93% dos centros de dados mais modernos utilizam a virtualização para armazenamento. (Fonte: Assessoria de Imprensa - In Press Brodeur) 


Da redação - Porto Alegre / RS
Regional RS da Assespro é ISO 9001:2008
Foram 12 meses de preparação. Agora a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação Regional RS (Assespro-RS) comemora a conquista da certificação ISO 9001:2008, juntamente com a Consultoria Pro Training, e auditoria pelo organismo certificador RINA, da Itália. O Programa de Certificação ISO foi implantado na Assespro-RS em 2010 e já certificou 12 empresas. Em 2012 foi a vez de, além de incentivar as associadas, também participar. “A ideia é incentivar as empresas a assumirem os processos de qualidade e, para isso, decidimos, ainda, aderir ao programa. A utilização garante o total controle dos processos, independente de quem realiza a operação”, assegura Rose Garcia, assessora executiva da regional. A Assespro está com inscrições abertas para nova turma de certificação no segundo semestre.
Mudar uma realidade - Impulsionar as associadas para melhores resultados é a missão do Programa de Certificação ISO, criado na Entidade para melhorar o atual cenário. “Os índices atuais mostram a existência de cerca de oito mil empresas com ISO 9001 no Brasil, das quais, apenas 70 são da área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). A hora é agora de mudar esta realidade”, afirma o presidente da regional RS, Reges Bronzatti. Segundo Osvaldo Rivaroli, consultor da Pro Training o ideal seria ter, no mínimo duas mil empresas certificadas,  levando em consideração o mercado deste segmento “O cliente de TI sabe valorizar a ISO porque sua empresa já foi cobrada para ter ou tem a certificação. Trata-se de um setor jovem, onde muitos técnicos se tornaram empresários e irão se profissionalizar na gestão”, finaliza Osvaldo Rivaroli.
Certificadas - Nas edições passada, já conquistaram a certificação por meio do Programa a Informatize, de Novo Hamburgo, JME Informática, Latin Tec, Sidicom, ADVN, Marca Sistemas e Criterium, de Porto Alegre e Cittá, sediada no Município de Marau.  Em 2012, além da Assespro-RS, receberam a Certificação ISO a Diretiva Soluções, com sede em São Borja/RS,  a Cia Companhia Salux e a Sollução Informática, de Porto Alegre. Também participaram e estão em processo de conclusão da certificação, a Advanced IT, de Porto Alegre, e a Pitrez Informática, de Novo Hamburgo. O método utilizado, de consultoria em grupo, é de baixo custo e prima pela transferência das ações aos gestores e colaboradores dos empreendimentos participantes, de forma adaptada as suas características. (Fonte: Assecom - Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)

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TELECOM


São Paulo / SP
Proibição de vendas atinge 64% do mercado da TIM e Claro é afetada em 29%
Impedida a partir desde otem, dia 23/7, de vender novos chips em 18 Estados e no Distrito Federal, a TIM é a operadora mais afetada pela proibição da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Somadas, essas regiões respondem por 63,73% das linhas da operadora em junho (no mês passado a empresa totalizou 68,87 milhões de linhas ativas em todo o país, segundo dados da Anatel).
As maiores perdas da TIM devem se concentrar em Minas Gerais e Paraná: com 6,7 milhões e 6,9 milhões de  linhas, respectivamente, os Estados respondem por 19,7% do mercado da operadora. Os Estados onde a Claro está proibida de vender novos chips (São Paulo, Santa Catarina e Sergipe) respondem por 28,85% de suas linhas ativas em junho. O maior público-alvo da empresa encontra-se em São Paulo: de cada dez linhas da Claro no país, quatro são paulistas (25,54%).
Já a Oi deve sentir menor impacto em suas vendas. A empresa não pode vender chips no Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Roraima e Rio Grande do Sul, mas esses Estados representam apenas 5,75% das linhas ativas da empresa. A maior perda deve acontecer no mercado gaúcho, que responde por 4,29% das linhas da Oi.


As três operadoras terão o prazo de um mês para apresentar um ''Plano de Ação de Melhoria'' em seus serviços para os próximos dois anos. O conteúdo será analisado e, dependendo do que apresentarem, poderão retomar as vendas. Caso descumpram a medida cautelar, que impede a oferta de serviços de voz e dados para novos clientes, elas podem ser multadas em R$ 200 mil por dia. A decisão da Anatel, anunciada na semana passada, teve como base uma análise nacional dos últimos 12 meses, que usou como indicadores os problemas com rede, interrupção de chamadas e má qualidade no atendimento.


Liminar - Nesta segunda, a Justiça Federal de Brasília negou o pedido de liminar da operadora TIM, que tentou invalidar a suspensão de vendas.
Tales Krauss Queiroz, juiz federal substituto da 4ª vara, afirmou que não estão presentes requisitos legais para a concessão da liminar. “De dois anos para cá, é pública e notória a piora na qualidade dos serviços de telefonia celular do país. Há uma sensação generalizada por parte dos usuários de que a qualidade caiu: são interrupções do serviço, chamadas não completadas, queda das ligações, falhas na qualidade dos sinais e, na internet móvel, deficiências de conexão e velocidade”, afirma a decisão. “A Anatel detectou que o repentino crescimento da telefonia celular não foi acompanhado de um aumento da capacidade de rede para atender à nova demanda. Não foram construídas novas antenas na mesma proporção do aumento de tráfego. Houve um descasamento e um descolamento entre a demanda e a infraestrutura. Em linguagem popular, o que se conclui é que foi dado um passo maior que a perna”, continuou o juiz. 


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TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação - São Paulo / SP
Grupo Four Seasons abre novo hotel na África
A companhia de hotéis cinco estrelas Four Seasons Hotels Inc., conhecida por oferecer acomodações de alto padrão em alguns dos destinos mais desejados do mundo, como Bora Bora, na Polinésia Francesa, conta agora com um novo endereço na África Subsaariana. O Four Seasons Safari Lodge Serengeti está localizado no centro de Serengeti, dentro dos limites do Parque Nacional da Tanzânia, cuja área mede mais de 14.000 km² e é considerada patrimônio mundial da Unesco. Esta nova empreitada é considerada uma grande oportunidade para a companhia, já que não existe nenhuma outra propriedade de luxo com essas proporções. Segundo o presidente da companhia hoteleira, Kathleen Taylor, a intenção era expandir significativamente o magnífico cenário daquela região africana, oferecendo aventuras e experiências ao ar livre para seus clientes. O Four Season oferecerá uma praia privada e um safári exclusivo na reserva de Ngorongoro. O resort dispõe de 5 vilas, 60 quartos de luxo e 12 suítes, todos eles com vistas espetaculares da natureza. A arquitetura da propriedade foi projetada com um estilo africano contemporâneo, que se funde à beleza natural do lugar. Mas a principal acomodação é uma bela casa de dois andares, que oferece opções de refeições com mesas ao ar livre, uma piscina com borda infinita e um SPA.


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Bvlgari apresenta relógio multifacetado
Bvlgari Octo é o mais novo lançamento da marca, um relógio de pulso que terá duas versões de caixa: em ouro rosa 18 quilates ou em aço inoxidável, ambas com 41,5 mm de diâmetro. (LEIA NA ÍNTEGRA)




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