Edição 736 | Ano IV


Nova Iorque / EUA
Livro Bege do Fed indica crescimento econômico modesto nos EUA


O crescimento econômico nos EUA esfriou em junho e no início de julho, e as contratações cresceram a um ritmo morno na maior parte do país, informou o Federal Reserve, banco central norte-americano, ontem, dia 18/7. "Os relatos da maioria dos 12 distritos do Federal Reserve indicam que a atividade econômica geral continuou a expandir em um ritmo modesto a moderado em junho e início de julho", explicou o banco central em seu "Livro Bege" sobre a atividade nacional. A avaliação anterior do Livro Bege do Fed sobre a economia, divulgada em 6 de julho, havia falado sobre o crescimento com um tom levemente mais otimista, descrevendo-o como "moderado".
O Livro Bege, preparado desta vez pelo Fed de Atlanta com base em informações coletadas até 9 de julho, atrai o interesse do mercado pois tem com base relatórios de empresários de costa a costa e será usado por autoridades do Fed em sua próxima reunião em 31 de julho e 1º de agosto. "Os níveis de emprego melhoraram a um ritmo morno na maioria dos distritos", informou o Fed. Em sua avaliação anterior, a autoridade monetária havia informado que as contratações estavam estáveis ou crescendo moderadamente. Muitos economistas agora acreditam que o crescimento econômico desacelerou no segundo trimestre, talvez com força. O ritmo de contratação nos Estados Unidos desacelerou bastante durante o período, assim como o crescimento da produção industrial. As vendas no varejo também enfraqueceram nos últimos meses.
O Fed indicou que as empresas ainda estão otimistas com a economia, mas algumas estão contendo as contratações devido às incertezas sobre o futuro das políticas governamentais em relação a impostos e gastos. "No geral, os distritos reportaram que seus contatos permanecem cautelosamente otimistas", disse o Fed. O banco central informou que as pressões inflacionárias parecem ser modestas, em parte devido às pressões salariais também modestas. (Agência Reuters)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
IGP-M acelera alta para 1,11% na segunda prévia de julho
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 1,11% na segunda prévia de julho, ante elevação de 0,63% no mesmo período de junho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) hoje, dia 19/7. Dentre os subíndices que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo-Mercado (IPA-M) teve alta de 1,45%, o Índice de Preços ao Consumidor-Mercado (IPC-M) avançou 0,23% e o Índice Nacional de Custo da Construção-Mercado (INCC-M) registrou elevação de 0,91%.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


ABERTURA
Londres / Inglaterra
Principais bolsas europeias abrem em alta
As principais bolsas europeias abriram em leve alta nesta quinta-feira, em um clima de certo otimismo gerado pelos resultados trimestrais promissores tanto nos Estados Unidos quanto na Europa.
- A Bolsa de Londres abriu em alta de apenas 0,05%, a 5.686,6 pontos. 
- Em Paris, o índice CAC 40 ganhava 7,63 pontos, ou seja, 0,28%, a 3.243,02 pontos.
- O Dax da Bolsa de Frankfurt subia 0,34%, a 6.706,99 pontos. 
- Em Madri, o Ibex subia 0,65%, a 6.634,30 ponto


FECHAMENTO
Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia sobem com resultados de empresas nos EUA
As ações asiáticas subiram nos pregões de hoje, dia 19/7, na medida em que fortes resultados corporativos de importantes empresas norte-americanas acalmaram temores de desaceleração nos lucros, particularmente no setor de tecnologia.
- O índice Nikkei do Japão fechou em alta de 0,79%, mas longe das máximas, uma vez que os investidores preocuparam-se de que o yen forte poderá pressionar os exportadores, como fabricantes de automóveis e de eletrônicos.
- O índice Hang Seng, de Hong Kong, avançou 1,66%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 1,66%. 
- Em Cingapura, as ações valorizaram-se 0,4%, o mercado em Taiwan subiu 1,4% e as ações australianas ganharam 2,02%.


Análise - Em Wall Street, o índice S&P 500 atingiu o maior nível desde maio, ajudado pelos resultados trimestrais da Intel e Honeywell, além dos dados de construções acima das expectativas. "Parece-me que os investidores estavam esperando números muito negativos da Intel. A projeção da Intel foi fraca, mas nada chocante, portanto há alguma cobertura de posições vendidas agora", afirmou o estrategista sênior de investimento do Mitsubishi UFJ Morgan Stanley Securities Norihiro Fujito. As ações da Samsung Electronics subiram 3,6%. Dados mostrando que o início de contruções de novas moradias nos Estados Unidos cresceu em junho no ritmo mais rápido em mais de três anos também deram suporte ao mercado, depois que uma série de relatórios recentes apontaram para sinais preocupantes de que a economia estava esfriando.




ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Bovespa sobe com Wall St após balanços corporativos nos EUA
O principal índice da Bovespa subiu no pregão de ontem, dia 18/7, seguindo o movimento de Wall Street, que foram influenciados pelos balanços corporativos dos Estados Unidos acima das expectativas, além do dado de moradias.
- O Ibovespa subiu 1,25 por cento, a 54.583 pontos. 
- O giro financeiro do pregão foi de 4,9 bilhões de reais.


Análise 1 - "Dados corporativos dos Estados Unidos tem vindo positivos. O Bank of America veio com resultado interessante. O mercado financeiro lá tem se mostrado resiliente, e isso sugere que tem espaço para recuperação na bolsa, mas ainda há preocupação com a macroeconomia", disse André Perfeito, economista na Gradual Corretora. O Bank of America teve lucro líquido de US$ 2,5 bilhões no segundo trimestre, ou US$ 0,19 por ação. Um ano antes o banco havia sofrido prejuízo de US$ 8,8 bilhões.
Segundo Perfeito, o mercado permanece nervoso e atento ao cenário externo. "Tanto que o Bernanke ontem gerou temor e euforia", disse, em referência as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), ao Senado, na véspera.
Ben Bernanke voltou a discursar ontem, dessa vez na Câmara dos Deputados, mas assim como na terça-feira, não anunciou novas medidas para incentivar a economia norte-americana. Mais cedo, o Departamento do Comércio do país informou que o ínicio de construções de novas moradias cresceu no maior ritmo em mais de três anos em junho, dando alento a uma economia que tem mostrado sinais preocupantes de esfriamento.


Análise 2 - Entre as ações do Ibovespa, a maior alta foi registrada pelas ações do Banco do Brasil, com ganhos de 6,98, a  19,47, na máxima do dia. Dessa forma, o papel anulou as perdas que acumulava na semana, passando a ter alta de 3,5%.
No setor de bancos, Itaú Unibanco teve ganhos de 2,39%, a R$ 29,59, enquanto Santander subiu 2,97, a R$ 14,55.
Construtoras também influenciaram positivamente, com Gafisa em alta de 4,72, a R$ 2,44, e PDG Realty com ganhos de 3,48%, a R$ 3,27. Entre as blue chips, a preferencial da Petrobras subiu 0,42%, a R$ 19,33, enquanto a da Vale teve leve queda de 0,36, a R$ 38,60.
Na outra ponta, as ações de telecomunicações influenciaram negativamente. A preferencial da Oi teve queda de 4,48%, a R$ 9,17, enquanto a da TIM perdeu 2,77%, a R$ 9,46.
Ainda pela tarde, notícias informavam que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) iria anunciar punições as maiores operadoras do Brasil, por reclamações de clientes. Após o fim das negociações, a Agência informou que as vendas da TIM estão suspensas em 19 estados, enquanto as da Oi foram suspensas em 5 estados.




Nova Iorque / EUA
Bolsa de NY encerra em alta forte por balanços e Fed
O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte no pregão de ontem, dia 18/7, com os principais índices zerando as perdas sofridas desde o começo de julho. Os investidores reagiram positivamente a alguns informes de resultados de empresas e continuaram a mostrar esperança de que o Federal Reserve adote novas medidas de estímulo à economia.
- O índice Dow Jones fechou em alta de 103,16 pontos (0,81%), em 12.908,70 pontos. 
- O Nasdaq encerrou com ganho de 32,56 pontos (1,12%), em 2.942,60 pontos. 
- O S&P-500 finalizou com valorização de 9,11 pontos (0,67%), em 1.372,78 pontos. O NYSE Composite fechou em alta de 36,32 pontos (0,47%), em 7.831,09 pontos.


Análise - A alta foi liderada pelas ações do setor de tecnologia, depois da divulgação dos informes de resultados da Intel e de outras empresas; as ações das indústrias também subiram, em reação ao informe de resultados da Honeywell International.
"Wall Street está dando um suspiro de alívio, porque mesmo as empresas que ficaram abaixo das previsões não ficaram muito abaixo. Até o momento, estamos nos aguentando", comentou Maris Ogg, presidente da Tower Bridge Advisors. As ações dos bancos recuaram, em reação ao balanço do Bank of America (-4,42%).
No fim da manhã, em seu segundo dia de depoimentos no Congresso dos Estados Unidos, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, disse que é "certamente possível" que venham novas medidas de estímulo à economia, se o mercado de mão-de-obra não mostrar melhoras. À tarde, o Fed divulgou o "livro bege", que registrou crescimento econômico "de modesto a moderado" no último mês e desaceleração na atividade industrial e nos gastos do consumidor.
As ações da Intel, que havia apresentado seus resultados na véspera depois do fechamento, subiram 3,27%, influenciando ações como Hewlett-Packard (+2,28%), Cisco Systems (+2,90%) e Microsoft (+2,66%). As ações da IBM, que divulgaria resultados depois do fechamento, subiram 2,50%. Também anunciaram resultados a Honeywell International (+6,67%), a EMC (+9,42%) e a VMWare (+12,17%). As ações do Facebook subiram 3,36%, depois de seis sessões consecutivas de quedas.


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MERCADO FINANCEIRO


Nova Iorque / EUA
American Express apura lucro de US$ 1,34 bilhões no 2º trimestre
A American Express divulgou na quarta-feira que teve lucro líquido de US$ 1,34 bilhão (US$ 1,15 por ação) no segundo trimestre, praticamente estável ante o lucro de US$ 1,33 bilhão (US$ 1,10 por ação) no mesmo período do ano passado. A receita após gastos com juros subiu 4,6% no período, para US$ 7,97 bilhões. Analistas ouvidos pela Thomson Reuters esperavam lucro de US$ 1,09 por ação. Por volta das 17h55 (horário de Brasília), as ações da companhia caíam 1,18% no after hours em Nova York. Os gastos dos consumidores com os cartões de crédito e débito da American Express aumentaram 6,7% no segundo trimestre, para US$ 221,6 bilhões.
Na média, os clientes da companhia gastaram US$ 3.948 no período, ante US$ 3.767 no trimestre anterior. Já os empréstimos finais concedidos pela empresa cresceram 5,2%, para US$ 52,5 bilhões. Embora o aumento nos gastos dos consumidores tenha desacelerado, a American Express continuou a se beneficiar das pequenas taxas de inadimplência e baixas contábeis. Segundo o presidente e executivo-chefe da companhia, Ken Chenault, os gastos de consumidores e empresas "permaneceram saudáveis, apesar de uma economia muito irregular". "Os gastos cresceram menos do que nos últimos trimestres, mas o aumento foi obtido em cima de uma performance muito forte no ano passado", acrescentou o executivo. (Agência Dow Jones)




São Paulo / SP
Redecard tem lucro 20,3% maior no segundo trimestre
A Redecard, empresa que faz captura de transações e o credenciamento de lojistas para bandeiras de cartões, anunciou na tarde de ontem, dia 18/7, lucro líquido de R$ 388,1 milhões no primeiro trimestre, alta de 20,3% ante o mesmo período do ano passado e de 1,8% ante os meses de janeiro a março de 2012. O crescimento do lucro ocorreu, segundo a empresa, por aumento das receitas e queda nos custos. No segundo trimestre, a Redecard destaca que teve iniciativas para melhorar sua eficiência. Foi implementado, por exemplo, um novo modelo de incentivos para credenciamento de lojistas feito pela equipe de vendas. Também houve esforços para melhorar a operação de logística dos terminais que fazem a leitura das transações (chamados de POS). Neste, que deve ser o último balanço divulgado pela Redecard, que está em processo de fechamento de capital, a empresa anunciou Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado ficou em R$ 636 milhões, crescimento de 11% em 12 meses. A margem líquida ficou em 39,3%, acima dos 36,3% do segundo período do ano passado.
A receita líquida, que vem principalmente das taxas cobradas dos lojistas por capturas de transações com cartões de crédito e débito, ficou em R$ R$ 986,9 milhões no segundo trimestre, alta de 11% ante igual período de 2011.
Pelos terminais da empresa instalados em mais de 1 milhão de lojas em todo o Brasil, foram capturados R$ 59,3 bilhões em operações de compras e pagamentos com cartões de crédito e débito, expansão de 5,9% ante o mesmo período do ano passado. O destaque foi o crescimento das operações com cartões de débito, que cresceram 15% em 12 meses. (Agência Estado)
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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
CNI aponta queda na confiança industrial em julho
A confiança do empresário da indústria caiu 2,8 pontos em julho ante junho, atingindo a marca de 53,3 pontos, informou nesta quarta-feira a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Com a queda, a maior desde julho de 2010 na comparação com o mês anterior, o indicador revela que a confiança do executivo industrial atingiu o menor patamar desde abril de 2009, quando os efeitos da crise internacional provocada pela quebra do banco norte-americano Lehman Brothers alcançaram seu auge. Em relação a igual mês do ano passado, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) registrou queda de 4,5 pontos. Mesmo com o recuo, o Icei segue em patamar que revela otimismo, já que sua contagem vai de 0 a 100 e valores acima de 50 pontos indicam condição melhor ou expectativa positiva. Abaixo desse patamar, revela falta de confiança ou pessimismo. (Agência Estado)


Rio de Janeiro / RJ
Produção de minério de ferro da Vale sobe 15% no 2º trimestre
A produção de minério de ferro da Vale no segundo trimestre do ano atingiu 80,542 milhões de toneladas, uma recuperação de 15,1% em relação a janeiro e março deste ano, quando a produção da mineradora teve um impacto negativo pelo forte período de chuvas. A Vale também divulgou em comunicado nesta quarta-feira que a produção de abril a junho foi recorde para um segundo trimestre. No mesmo período do ano passado, o volume de minério de ferro produzido ficou em 80,257 milhões de toneladas. A companhia informou ainda que a produção de minério em Carajás alcançou 27,4 milhões de toneladas no segundo trimestre, aumento de 26% sobre o trimestre anterior e alta de 5,2% em relação a igual período de 2011.
No mesmo período, a produção de pelotas atingiu 14,256 milhões de toneladas, aumento de 12,3% ante o trimestre anterior. A de carvão subiu 5%, para 2,467 milhões de toneladas; a de níquel recuou 3,6%, para 61 mil toneladas; e a de cobre caiu 4,4%, para 70 mil toneladas, na mesma base comparativa. (Agência OGlobo)
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AGROBUSINESS


Da redação - Brasília / DF
Restrição de crédito aos produtores de fumo afetará 100 mil famílias
A resolução do Banco Central, que restringe a concessão de crédito aos produtores de fumo, inviabilizará a atividade dos pequenos agricultores. Essa foi a avaliação unânime dos participantes da audiência pública realizada, na última terça-feira, dia 17/7, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), da Câmara dos Deputados, para discutir os efeitos da Resolução nº 4.107, de 28 de junho de 2012, sobre a produção brasileira de fumo. “Com essa resolução, o Governo está empurrando os fumicultores para a clandestinidade”, alertou Mesaque Kecot Veres, produtor de fumo em Irati, no Paraná, e representante da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) na audiência. Estima-se que a medida afetará em torno de 100 mil famílias envolvidas diretamente na produção de tabaco.


De acordo com a resolução do Banco Central, só será concedido crédito aos produtores de fumo inscritos no Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf), que atuam em sistema de integração com a indústria do tabaco, desde que os itens financiados não se destinem exclusivamente à cultura de fumo. Em outra exigência, a resolução estabelece que o crédito somente será concedido aos fumicultores que possuam capacidade de pagamento, a partir da receita obtida com outras culturas que não sejam o fumo. Para isso, a resolução estabelece que a receita gerada por outras atividades seja de, no mínimo, 25% da receita total da propriedade nesta safra. Para as próximas duas safras, esse percentual subirá para 35% e 45%.


De acordo com o diretor da Associação dos Fumicultores do Brasil, Romeu Schneider, a resolução do Banco Central é uma determinação do Ministério da Fazenda, que tem o objetivo de diminuir a produção de tabaco no Brasil para atender ao disposto na Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, do qual o Brasil e outros 191 países são signatários. “Mas o próprio texto da convenção reconhece que as medidas de redução do plantio de tabaco poderão afetar a estabilidade econômica dos que vivem do cultivo e do comércio desse produto e, sendo assim, os Estados deverão oferecer alternativas economicamente viáveis”, explicou Schneider.


Segundo o representante da CNA, o fumo é uma das poucas atividades agrícolas com sustentabilidade econômica. “Como que o produtor vai substituir o fumo, que traz um lucro médio de R$ 8,5 mil por hectare, enquanto o milho e o feijão, por exemplo, dão prejuízo”, questionou Mesaque Kecot Veres.
Ao fim da audiência, o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), autor do requerimento para a realização da reunião, disse que encaminhará pedido de audiência com o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, para discutir o assunto. Também participaram da audiência o assessor da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária a Abastecimento (MAPA), Sávio Rafael Pereira; o secretário de Política Agrícola da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Antoninho Rovaris e o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Fumo, Carlos Fernando Galan. (Fonte:Assessoria de Imprensa da CNA) 


Da redação - São Paulo / SP
Explosão de preços de milho e soja põe avicultura em xeque
A avicultura caminha para um impasse. Pois enquanto a remuneração recebida pelos produtores recua ou, no máximo, se mantém estável, os custos das duas matérias-primas essenciais para a produção de um frango ou de um ovo evoluem de forma explosiva. O prejuízo maior está sendo enfrentado pelo produtor de frango, cujo preço recuou no final de semana e agora se encontra 5,2% abaixo do registrado há um mês. Isto, no mínimo, pois o mercado relata algumas perdas bem maiores – caso, por exemplo, de Minas Gerais, cujos preços recebidos são agora 10% menores que os do mês passado.
Pois bem: nesse mesmo espaço de tempo o milho aumentou cerca de 35% e agora já ultrapassa o preço recorde atingido em janeiro de 2012 – R$32,50/saca – enquanto o farelo de soja (que em junho passado superou pela primeira vez a marca histórica do R$1 mil por tonelada) já vem sendo comercializado por R$1.300,00/tonelada, valorizando-se perto de 25% em apenas um mês. Ou, repetindo o já dito anteriormente, 100% em relação ao preço inicial de 2012.
Em função disso tudo, o “pacote” de milho e farelo de soja criado pelo AviSite (contendo 3 kg de milho e 1 kg de farelo de soja, aproximadamente a mesma proporção adotada na elaboração das rações para frangos) está custando agora quase R$3,00 - um valor 43% superior à média registrada em dezembro de 2011 e totalmente inverso ao percorrido pelo frango vivo que, nesse mesmo período, perdeu, nominalmente, 15% do seu preço original. Assim, por exemplo, enquanto no último dezembro o pacote correspondia a menos de 1 kg de frango vivo, neste momento solicita pelo menos 62% a mais. Menos mal para produtor de ovos que, em relação à média alcançada em dezembro de 2011, recebe atualmente um valor nominal quase 20% superior. Mesmo assim, seu poder de compra também vem se deteriorando visto que, agora, o produtor necessita de um volume de ovos pelo menos um quinto maior para adquirir o mesmo volume de milho e farelo de soja (na relação 3:1) adquirido no final do ano passado. 


Da redação - Porto Alegre / RS
Inovação na tecnologia de confinamento de gado
Uma tecnologia desenvolvida pelo naturopata e diretor da NUTRISCIENCEWORLD NUTRITION, Marcos Beraldo, consegue reduzir para 30 dias o período de permanência do gado no confinamento. Hoje, os animais permanecem em média três meses. Todos os dias, um animal confinado consome, em média, 25 quilos de ração. A ração, durante a mistura, recebe um preparado, de 340 gramas,com alguns nutrientes e minerais indispensáveis à engorda do gado. Foi nesta pequena quantidade, chamada de “núcleo”, que Beraldo passou a trabalhar.


Com a ração e o núcleo, os animais ganham, em média no Brasil, dois quilos por dia. Utilizando a tecnologia da NUTRISCIENCE,o desempenho passou para mais de 4,5kg/dia. Com isso, utilizando um sistema de frequência, na câmara de esterilização criada pelo especialista, o produto alterou a absorção de nutrientes pelo rúmen do gado, e permitiu a redução do tempo de confinamento dos animais a 1/3 do habitual. 


Conforme Beraldo, as implicações são muito grandes. "Isso representa a possibilidade de criar mais plantéis durante o ano, menor custo de ração, de funcionários… E ainda melhora a condição do gado para o abate, minimizando a possibilidade de doenças e proporcionando uma carne mais macia, e rica em proteínas, vitaminas e minerais. Praticamente um boi orgânico", afirma. Segundo ele, contabilizando todos os ganhos, além do aumento do peso e a redução no tempo de abate, a rentabilidade do produtor pode ser acrescida em 350%. O núcleo desenvolvido pela NUTRISCIENCE, não causa nenhum dano à saúde humana e não exige prazo de carência para o consumo da carne.
Os resultados do produto foram comprovados na propriedade do confinador que desafiou Beraldo a reduzir o custo diário com ração. Todos os critérios superaram as expectativas.


Desafio superado - O empresário Marcos Beraldo é um visionário. Formado em Nutrição, e especializado em naturopatia nos Estados Unidos, desenvolveu na empresa NUTRISCIENCE, sediada em Curitiba/PR, uma forma diferente de trabalhar com as vitaminas e enzimas que o corpo humano precisa. 
Beraldo desenvolveu uma câmara especial de esterilização, e utiliza a alteração na frequência destas substâncias para garantir uma maior disponibilidade de absorção dos nutrientes necessários para manter a saúde e a forma física. A ligação com o agronegócio surgiu quando o empresário recebeu um desafio do proprietário de um confinamento, que engorda por ano mais de 800 mil cabeças de gado. A meta inicial, proposta pelo criador, era reduzir em R$ 1,00 por dia na ração dos animais – o que representaria, ao final de 24 horas, uma redução de custos de R$ 800 mil. Depois de estudos e pesquisas, envolvendo as técnicas já utilizadas para a nutrição humana, mas observando as particularidades e necessidades dos ruminantes, Beraldo conseguiu mais do que o esperado. Além de reduzir os custos, ainda melhorou o ganho de peso e a sanidade do rebanho, aumentando a qualidade da carne. E o tempo de engorda nos confinamentos reduziu de 90 para 30 dias.
(Fonte: Assessoria de Comunicação da Nutriscience)


Da redação - Brasília / DF
Governo federal adia medidas contra crise na suino
Representantes dos suinocultores e deputados se encontraram com o governo para discutir ações de ajuda à crise. Já era noite quanto as reuniões terminaram e a promessa de um anúncio de novas medidas não foi cumprida.
“Se não tivermos uma intervenção imediata, nós vamos ter um problema muito sério sócioeconômico nos estados produtores”, diz Marcelo Lopes, presidente da ABCS. Os representantes do governo deixaram o prédio do ministério sem conversar com a imprensa. De acordo com os criadores e a frente parlamentar da suinocultura, houve apenas o detalhamento de uma das medidas que já havia sido divulgada na semana passada. As dívidas de custeio com vencimento até dezembro podem ter o prazo estendido para pagamento em cinco anos, dependendo da análise feita pelos técnicos do banco onde o empréstimo foi feito. A regulamentação deve sair até o fim deste mês. Uma nova reunião foi marcada para hoje, dia 19/7, às dez horas, no Ministério da Agricultura.
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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação - São Paulo / SP
MRV Engenharia lança 42% mais no 2º trimestre, mas vendas caem
Na contramão de grande parte das construtoras e incorporadoras listadas que já apresentaram dados operacionais para o segundo trimestre, a MRV Engenharia acelerou o ritmo de lançamentos no período, atingindo R$ 1,067 bilhão, alta de 42% na comparação com o mesmo período de 2011.
Na comparação com o trimestre anterior, o salto nos lançamentos foi ainda maior, de 66%. O resultado veio após os lançamentos da empresa em 2011 terem ficado praticamente inalterados sobre o ano anterior.
O desempenho também contraria os números divulgados pelas demais empresas do setor que compõem o Ibovespa, que mostraram quedas de dois dígitos no volume de lançamentos nos três meses até junho. "Estamos vendo o mercado bom, positivo e estamos vendo demanda. isso é um sinal de confiança para a empresa", disse o vice-presidente financeiro da MRV, Leonardo Corrêa.


O executivo lembrou que o trimestre foi marcado pelo "Feirão da Casa Própria", realizado pela Caixa Econômica Federal, favorecido este ano pelas rodadas de cortes nas taxas de juros. O evento, que reúne grande volume de imóveis voltados principalmente à população de baixa renda, é visto como um dos mais importantes por construtoras e incorporadoras que priorizam o segmento econômico, como a MRV. No final de junho, o presidente-executivo da construtora mineira, Rubens Menin, já havia afirmado à Reuters que a companhia estava preparada para acelerar o ritmo de lançamentos.


Na ocasião, o executivo também adiantou que a primeira metade do ano ficaria dentro do esperado pelo empresa, com o segundo trimestre compensando o desempenho do primeiro, afetado por uma maior pressão de custos. No semestre, entretanto, a MRV lançou R$ 1,71 bilhão, 5% menos em relação a um ano antes. Já as vendas contratadas somaram R$ 943 milhões entre abril e junho, queda de 3% ante igual período de 2011, mas alta de 16% sobre o primeiro trimestre. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, as vendas recuaram 2%, para R$ 1,76 bilhão, equivalentes a cerca de 35% do ponto médio e 39% do piso da estimativa para o fechado de 2012, de vendas entre R$ 4,5 bilhões e R$ 5,5 bilhões.


Quanto ao saldo a ser cumprido na segunda metade do ano, Corrêa disse que a companhia está "confortável", ressaltando que as vendas do setor tendem a se concentrar no segundo semestre, principalmente no quarto trimestre. "Para cumprir o 'guidance' de vendas vamos ter que continuar lançando", afirmou o executivo. "Não estamos desacelerando a companhia e estamos mantendo a qualidade da operação." A MRV apurou velocidade de vendas -medida pela relação de venda sobre oferta- de 19% no segundo trimestre, estável sobre o trimestre anterior, mas abaixo dos 25% vistos um ano antes. A companhia encerrou junho com banco de terrenos com potencial para 20,3 bilhões de reais em lançamentos. Ainda segundo a empresa, foram produzidas 10.349 unidades no segundo trimestre, número recorde e 23% maior ano a ano.
(Fonte: Agência Reuters)


Da redação - Porto Alegre / RS
Coordenador Acadêmico do IPGM toma posse como Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado
O Coordenador Acadêmico do Instituto de Pesquisa Gianelli Martins - IPGM, Pedro Henrique Poli de Figueiredo, assumiu o cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), nesta segunda-feira, dia 16, em Porto Alegre. A sessão especial foi realizada no Auditório Romildo Bolzan, no Palácio Flores da Cunha. O novo Conselheiro foi escolhido pelo governador Tarso Genro a partir de uma lista tríplice aprovada pelo Pleno do TCE-RS em 25 de abril deste ano.
Pedro Henrique começou o discurso de posse ressaltando a importância dos seus amigos e colegas em sua vida profissional. “A palavra amigo ganhou o mais expressivo significado para mim aqui durante esses anos”.
Ele agradeceu também ao Dr. Décio Gianelli Martins, presidente do Instituto de Pesquisa Gianelli Martins. “O Décio veio novo de Uruguaiana, construiu um dos maiores escritórios de advocacia do Estado do Rio Grande do Sul e me deu a honra de coordenar e ajudar a fundar o Instituto de Pesquisa Gianelli Martins, que, em poucos anos de existência, já é uma referência nos estudos jurídicos”, declarou.
Ao lembrar dos desafios para o Tribunal, Pedro Henrique comentou a difícil situação vivida pelos municípios e pelo Estado. Para o novo Conselheiro, o momento é o ideal para repensar a estrutura do pacto federativo. “Não é crível que a União concentre cerca de 70% dos recursos, ficando para os Estados pouco mais de 20% e para os municípios menos de10%”.  
Outro desafio é a relação com a imprensa, a qual ele comentou que a atuação deve ser livre, mas responsável. “A divulgação de supostos fatos sem a devida checagem pode levar à destruição de vidas e destinos, como ocorreu com a do deputado Ibsen Pinheiro”, lembrou. “Tentarei ser um agente em busca do bem comum; ser o ponto de convergência, entre o Direito, a moral e a justiça”. (Fonte: Assessoria de Comunicação do IPGM)
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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Brasília / DF
Superávit em julho acumula em US$ 712 milhões
A balança comercial brasileira registrou saldo positivo de US$ 89 milhões, com média diária de US$ 17,8 milhões, nos cinco dias úteis (9 a 15) da segunda semana de julho de 2012. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) totalizou US$ 7,769 bilhões, com média de US$ 1,553 bilhão por dia útil.


As exportações, no período, foram de US$ 3,929 bilhões, com média diária de US$ 785,8 milhões. Houve redução de 26,7% na comparação com a média da primeira semana do mês (US$ 1,072 bilhão). Foi verificada diminuição nas vendas das três categorias de produtos. Entre os semimanufaturados (-34,9%), as retrações mais significativas ficaram por conta de açúcar em bruto, celulose, ferro-ligas, couros e peles, ouro em forma semimanufaturada, e ferro fundido. Para os básicos (-34%), os produtos com maiores reduções de embarques foram soja em grão, petróleo em bruto, minério de ferro, farelo de soja, carne de frango, bovina e suína, e café em grão. Já entre os manufaturados (-14,6%), os destaques ficaram por conta de autopeças, automóveis, etanol, motores e geradores, veículos de carga, partes de motores para veículos, e açúcar refinado.


Já as importações, na segunda semana de julho, foram de US$ 3,840 bilhões, com um resultado médio diário de US$ 768 milhões. Na comparação com a média da primeira semana do mês (US$ 947,4 milhões), houve queda de 18,9%, com diminuição nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes, e químicos orgânicos e inorgânicos.


No Mês - Nos dez dias úteis de julho (1° a 15), as exportações somaram US$ 9,289 bilhões, com média diária de US$ 928,9 milhões. Por esse comparativo, a média diária das vendas externas foi 12,3% inferior a de julho de 2011 (US$ 1,059 bilhão).
Neste comparativo, entre os básicos (-15,4%), a retração foi devida, principalmente, ao café em grão, minério de ferro, petróleo em bruto, carne de frango, e algodão em bruto. Para os manufaturados (-10,5%), a queda é explicada em razão de açúcar refinado, pneumáticos, motores para veículos, tratores, laminados planos, papel e cartão, e calçados. Nos semimanufaturados (-5,2%), houve redução nos embarques de alumínio em bruto, açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro/aço e óleo de soja em bruto.
Em relação à média diária de junho deste ano (US$ 967,7 milhões), as exportações caíram 4%, devido à retração de básicos (-8,1%) e manufaturados (-6,3%). As vendas de semimanufaturados (22,9%), contudo, cresceram no período. 
As importações em julho chegaram a US$ 8,577 bilhões e registraram média diária de US$ 857,7 milhões. Pela média, houve queda de 5,8% na comparação com julho do ano passado (US$ 910,2 milhões). Houve recrudescimento, principalmente, nas aquisições de adubos e fertilizantes (-39,3%), siderúrgicos (-26,2%), aparelhos eletroeletrônicos (-15,9%), borracha e obras (-15,2%), instrumentos de ótica e precisão (-10,6%), plásticos e obras (-10,6%), e equipamentos mecânicos (-6,2%).
Na comparação com a média de junho de 2012 (US$ 927,4 milhões), houve retração de 7,5%, com diminuição nas despesas com adubos e fertilizantes (-38,8%), químicos orgânicos e inorgânicos (-23,7%), siderúrgicos (-21,6%), combustíveis e lubrificantes (-14,3%), equipamentos mecânicos (-12,4%), instrumentos de ótica e precisão (-10%) e borracha e obras (-8,6%).
O saldo comercial de julho está superavitário em US$ 712 milhões (média diária de US$ 71,2 milhões). O resultado diário no mês está 52,4% inferior ao de julho do ano passado (US$ 149,4 milhões) e 76,7% maior que o de junho deste ano (US$ 40,3 milhões).
A corrente de comércio, nas duas primeiras semanas do mês, alcançou US$ 17,866 bilhões (média diária de US$ 1,786 bilhão). Pela média, houve diminuição de 9,3% no comparativo com julho passado (US$ 1,969 bilhão) e queda de 5,7% na relação a abril último (US$ 1,895 bilhão).


No Ano - De janeiro à segunda semana de julho deste ano (135 dias úteis), as vendas ao exterior somaram US$ 126,503 bilhões (média diária de US$ 937,1 milhões). Na comparação com a média diária do mesmo período de 2011 (US$ 963,1 milhões), as exportações retrocederam em 2,7%. As importações foram de US$ 118.721 bilhões, com média diária de US$ 879,4 milhões. O valor está 3,6% acima da média registrada no mesmo período de 2011 (US$ 849,1 milhões). No acumulado do ano, o saldo positivo da balança comercial chega a US$ 7,782 bilhões, com média diária de US$ 57,6 milhões. No mesmo período de 2011, a média do saldo positivo era de US$ 114,1 milhões, havendo, portanto uma redução de 49,5% no resultado. A corrente de comércio somou US$ 245,224 bilhões, com média diária de US$ 1,816 bilhão. O valor é 0,2% maior que a média aferida no mesmo período no ano passado (US$ 1,812 bilhão). (Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MDIC) 
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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP
Vendas de PCs no Brasil crescem 4% no primeiro trimestre
O Brasil comercializou cerca de 4 milhões de computadores no País no primeiro trimestre de 2012, com aumento de 4% sobre os 3,6 milhões de unidades vendidas no mesmo período do ano passado. Os dados constam do estudo Brazil Quarterly PC Tracker, realizado pela IDC Brasil. Já comparado ao volume registrado no trimestre anterior, a queda das vendas de PCs no Brasil foi de 9%, ocasionada principalmente por conta das flutuações das taxas do dólar, que levaram grandes empresas ser mais cautelosas com as compras.
As projeções da IDC são de que o Brasil venderá em 2012 cerca de 15,4 milhões de computadores, com crecimento de 13% sobre o volume de 2011. “Nosso País se consolidou na terceira posição do ranking mundial em termos de consumo e concentra quase 50% do total de vendas de computadores na América Latina”, avalia Camila Santos, analista senior do mercado de computadores da IDC Brasil. Do total de máquinas vendidas entre janeiro e março, 54% foram notebooks e netbooks. Os 46% restantes foram desktops. Ainda de acordo com o estudo da IDC, 67% foram destinadas ao segmento doméstico, 27% para segmento corporativo e 6% para governo e educação.
Em relação aos ultrabooks, a IDC acredita que ainda se trata de um mercado imaturo, mas que em médio ou longo prazo pode vir a ganhar participação se os preços aplicados forem ao encontro da disposição de compra e necessidade dos usuários finais.  




Nova Iorque / EUA
Lucro da IBM cresce 5,9% no 2º trimestre
A gigante da informática IBM registrou lucro líquido de US$ 3,88 bilhões no segundo trimestre do ano, ou US$ 3,34 por ação. Trata-se de uma alta de 5,9% na comparação com o lucro líquido no mesmo período do ano passado, de US$ 3,66 bilhões (US$ 3,00 por ação). O aumento do lucro líquido foi atribuído em grande parte ao aumento da margem bruta, de 46,4% para 47,6%, e ocorreu apesar de a receita ter caído 3,3%, para US$ 25,78 bilhões.
Ao divulgar o resultado trimestral, a IBM elevou a projeção de lucro operacional para o acumulado do ano, de US$ 15,00 para US$ 15,10 por ação. (Agência Dow Jones)


Da redação - São Paulo / SP
HP oferece treinamento online grátis para jovens talentos
A HP colocou em prática o seu “Ciclo de Seminários Virtuais”, uma série de cursos entre os meses de junho e dezembro de 2012, totalmente online, dando suporte à capacitação no setor. Os cursos são direcionados aos estudantes, profissionais e aos próprios funcionários da companhia em toda a América Latina que tenham interesse no treinamento de novas tecnologias da marca. Esta iniciativa partiu da área de Recursos Humanos da HP, em resposta às crescentes exigências e desafios que os profissionais do setor enfrentam. “As temáticas apresentadas pretendem oferecer as ferramentas necessárias que podem comparar aquilo que foi aprendido em teoria com a realidade própria do mercado”, informa a fabricante. Os cursos ministrados por brasileiros são em português, mas também há treinamentos em espanhol e inglês. Entre os principais temas abordados, estão: ITIL 2011, Java 7, gerenciamento de equipes distribuídas, computação em nuvem e virtualização, .Net, desenvolvimento para a web, banco de dados Oracle, arquitetura e qualidade para o desenvolvimento de software, desenvolvimento de aplicações para iOS, entre outros. Os interessados podem se inscrever no site da HP em espanhol onde encontrarão informações completas sobre as datas de início dos cursos, materiais, fazer pesquisas e até consultar oportunidades de trabalho disponíveis.
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TELECOM


Da redação - Brasília / DF
Anatel suspende venda de chips de TIM, Oi e Claro
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou ontem a tarde, dia 18/7, a partir do dia 20/7, estará suspensa a comercialização de linhas de telefonia celular e internet em 19 estados para a operadora TIM, cinco estados para a Oi e três para a Claro. A liberação da venda dos chips está condicionada à apresentação de um plano de investimentos em até 30 dias para a Anatel, que deve tratar principalmente da qualidade da rede, completamento de chamada e diminuição de interrupção de serviços.
"Embora seja medida extrema, é importante para fazer uma arrumação do setor. Queremos que empresas deem atenção especial à qualidade da rede”, disse o presidente da Anatel, João Rezende. Ele também argumentou que o aumento do número de clientes deve ser acompanhada do aumento da qualidade dos serviços. As empresas que não cumprirem a decisão de suspensão das vendas deverão pagar multa de R$ 200 mil por dia.
Além das três operadoras punidas, Vivo, Sercomtel e CTBC terão que apresentar planos de investimentos à Anatel. "Embora extremas, medidas são necessárias para arrumar o setor." A decisão é da Superintendência de Serviços Privados da Anatel e cabe recurso ao conselho do órgão.


Suspensão por Estado - A TIM estará proibida de vender planos em 18 Estados: no Acre, em Alagoas, na Bahia, no Ceará, no Espírito Santo, em Goiás, no Maranhão, em Minas Gerais, Mato Grosso, no Pará, na Paraíba, em Pernambuco, do Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, em Rondônia e no Tocantin e no Distrito Federal. A Oi não poderá comercializar chips em cinco Estados: Amazonas, Amapá, de Mato Grosso do Sul, Roraima e do Rio Grande do Sul. A Claro fica impedida de vender novos serviços em três Estados: Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.


Ações em queda - Com a notícia de que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) iria suspender as vendas de novos planos de algumas operadoras de telefonia móvel, as ações do setor fecharam o pregão desta quarta-feira da BM&FBovespa entre as maiores quedas.


Causas dos problemas - Uma das causas que resultaram na piora da qualidade dos serviços de telefonia e internet móvel no País foi o aumento na base de clientes e o crescimento da utilização de redes sociais, por meio de dispositivos celulares, modems móveis e tablets, segundo João Rezende.
"Não somos contrários à apresentação de ofertas agressivas e as empresas têm liberdade para definir suas estratégias de mercado, mas é importante dizer que o aumento da base de clientes tem que ser acompanhado por investimentos na rede", completou. Rezende lembrou que o setor precisa de investimentos pesados para estar preparado para os grandes eventos internacionais, como a Copa do Mundo de 2014, e para a implantação da telefonia de quarta geração (4G) a partir do próximo ano.


Posicionamento - A operadora de telefonia TIM garante que adotará todas as medidas necessárias para restabelecer o quanto antes a normalidade de suas atividades. Em nota à imprensa, a empresa afirmou estar "surpresa" com a medida "tão extrema" adotada pela Anatel. "A TIM reafirma que está desenvolvendo um conjunto de projetos de infraestrutura para seguir suportando o seu crescimento e capturando as oportunidades que o mercado brasileiro oferece", afirmou o comunicado. A Oi avaliou que o parâmetro de análise da Anatel, que resultou na suspensão das vendas dos serviços da operadora em cinco Estados, "não reflete os investimentos maciços realizados em melhorias de rede". "O entendimento da Oi é que a análise está defasada em relação à evolução recente percebida na prestação dos serviços. Os dados não consideram o esforço e a concentração de investimentos realizados nos últimos 12 meses", afirmou a companhia em nota à imprensa. Para a Claro, "problemas pontuais" de atendimento no call center geraram a suspensão da venda de novas linhas móveis nos Estados de São Paulo, Santa Catarina e Sergipe, conforme determinação da Anatel. Em nota à imprensa, a empresa informou que "ações de melhorias já apresentaram resultados nos indicadores da Anatel do mês de junho". (Fontes: Agência Brasil, Agência Estado e Valor Online)
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TURISMO e GASTRONOMIA
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Da redação - São Paulo / SP
Isolda Restaurante: uma experiência sem igual
A trágica história de Tristão e Isolda rodou o mundo ao longo dos séculos. Foram diversos artistas que inspiraram suas obras ao redor da atmosfera do amor entre o nobre casal europeu. A última e mais recente delas foi brasileira, especificamente paulistana, pelos restauranteurs Eduardo Warde e Benedito de Oliveira Neto. Isolda é um restaurante com um ambiente inspirado na beleza, força e sabedoria feminina. O menu, legitimamente reconfortante, traz deliciosas criações de massas e filés, remetendo os comensais à viagem de Isolda para a cura de Tristão.
Um sistema diferente do habitual propõe uma espécie de rodízio em sequência, que acaba de uma vez por todas com a indecisão pelos diversos itens do cardápio. A cada refeição são servidas ao menos oito massas e cinco filés. Merecem destaque as opções tradicionais, como o ravióli de queijo ao molho pomodoro, o clássico espaguete ao alho e óleo e o delicioso filé à parmegiana. Mas nada como um delicioso nhoque de espinafre, ou um ravióli recheado de morango ao queijo brie acompanhado de um filé ao molho mostarda, ou o imperdível mezza luna de queijo brie, damasco e pimenta biquinho, que apresenta uma surpreendente combinação. Todas as opções são apresentadas em carrinhos, que desfilam cuidadosamente no amplo salão criado especialmente para uma circulação efetiva, que não atrapalha os clientes.
As massas são todas produzidas em um mezanino envidraçado, logo acima do bar. Do salão, é possível observar o trabalho das máquinas em polvorosa em conjunto com a movimentação intensa de pratos frescos que correm o ambiente. Durante a noite e nos finais de semana há opção de menu a la carte, com entradas, saladas e pratos principais. Merecem destaque a bruschetta de queijo brie com pesto e mel como entrada. O prato principal de destaque é o Filé Brasileiro, com filé mignon ao molho mostarda, flambado no conhaque e acompanhado de tortellis recheados com tomate seco, mozzarela e molho pesto.
Ao fundo do salão, uma parede ostenta cerca de 60 rótulos dos mais diversos vinhos, nacionais e importados, que certamente harmonizarão da melhor maneira possível com a sua escolha, com a opção de taça e meia garrafa. As sobremesas são um encanto aos olhos. Apresentadas em miniaturas, são pequenas e saborosas criações que incluem Cheesecake de Framboesa ou Goiabada, Torta de Chocolate Trufado, Bomba de Doce de Leite e Profiteroles de chocolate branco.


Serviço: 
Isolda Restaurante – Filés & Massas
Rua Oscar Freire, 187 (esquina com a Rua Peixoto Gomide)
(11) 3081.6464
(Fonte: Gestão de Luxo/FAAP, Por Raphael Calles)




Da redação - Porto Alegre / RS
Outback é ótima sugestão para comemorar Dia do Amigo
Nesta sexta-feira, dia 20 de julho, quando as pessoas se perguntarem sobre o melhor lugar para celebrar o Dia do Amigo, os restaurantes Outback estarão no topo da lista. A rede é uma ótima opção para se reunir com os amigos, degustar um bom vinho e comer pratos fartos perfeitos para compartilhar em grupo.
O cardápio está cheio de boas opções para os amigos aproveitarem em turma. Para começar uma reunião no Outback, seja durante o dia ou no jantar, uma boa pedida é a cebola dourada gigante Bloomin’ Onion® (R$ 29,90), servida com o molho Bloom. Outra opção deliciosa é o aperitivo Kookaburra Wings®, composto por sobreasas de frango empanadas com uma mistura de temperos especiais e acompanhadas do molho Blue Cheese e aipos (R$ 29,90). Outra sugestão são os aperitivos do happy hour, como Wings Ribs & Fries.
Na hora do prato principal, uma dica é pedir a Ribsand Chicken Platter – Drovers (R$ 43,75), uma generosa porção de costeleta de porco e peito de frango grelhados e regados com molho Barbecue. Ainda no prato principal, também deve agradar muito a escolha da costela defumada e grelhada Ribs on The Barbie (R$ 43,75), servida com molho Barbecue. Os dois pratos são servidos com um acompanhamento e Cinnamon Apples.
Para acompanhar a refeição e brindar com os amigos, a sugestão do Outback são os vinhos cuidadosamente escolhidos pelos proprietários.  A seleção “Proprietor’s Wine Choice” traz um rótulo espanhol, o Finca San Martin, e um rótulo argentino, o Rutini Cabernet Malbec. Uma ótima oportunidade para harmonizar com os cortes de carnes da rede.
E para fechar o encontro de comemoração do Dia do Amigo de forma doce e agradável, o Outback sugere o Chocolate Thunder from DownUnder® (R$ 20), uma montagem de Brownie com sorvete de creme que vem coberta com calda de chocolate, chantilly e rapas de chocolate. Também vale apena o Cinnamon Oblivion® (R$ 20), um sorvete de creme coberto com nozes crocantes dispostas sobre um mix de Cinnamon Apples e croutons de canela, creme de chantilly, morango e calda de caramelo.


Origem da data - Existe mais de uma teoria sobre a criação do Dia do Amigo, inclusive com datas diferentes. No Brasil, a comemoração também ocorre em 18 de abril, mas a data 20 de julho está sendo cada vez mais adotada como a oficial de calendários estaduais e municipais. A origem se deu em 1969, quando o homem pisou pela primeira vez na Lua. No dia 20 de julho, o médico argentino Enrique Ernesto Febbraro enviou cerca de quatro mil cartas em vários idiomas para comemorar a conquista espacial.

Sobre o Outback Steakhouse - Com seus cortes de carnes especiais, a rede Outback Steakhouse já está presente em 36 endereços, nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Niterói, Campinas, Goiânia, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba, Ribeirão Preto, Vitória, São José dos Campos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Florianópolis e Guarulhos. No mundo está presente em 22 países entre Europa, Américas e Ásia. O primeiro restaurante no país foi inaugurado na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, em 1997. O Outback caiu no gosto do brasileiro graças à qualidade, fartura e sabor marcante da culinária oferecida, somada à descontração no atendimento e às instalações aconchegantes.

Serviço:
Outback Steakhouse: Shopping Center Iguatemi
Endereço: Rua João Wallig, 1800, Chácara das Pedras 
Telefone: (51) 3381.6629
Horário de Funcionamento: Segunda a quinta: das 12h às 15h e das 18h às 23h30min, sexta das 12h às 15h e das 18h à 1h, sábado das 12h à 1h e domingo das 12h às 23h. Billabong Hour - de segunda a sexta, das 18h às 20h (exceto feriados).


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Porsche e McLaren podem apresentar seus próprios Shooting Brake
Para competir no mercado com o Mercedes CLS63 AMG, a Porsche e McLaren apresentarão seus próprios Shooting Brake no Paris Motor Show, que vai acontecer em setembro próximo. (LEIA NA ÍNTEGRA)


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AGENDA i-press.biz


Da redação - Porto Alegre / RS
Liderança e a busca do equilíbrio entre carreira e vida pessoal são temas de curso
O Instituto de Pesquisa Gianelli Martins (IPGM) promove o curso “Liderança com Inteligência Emocional”, ministrado pelo facilitador Wilson Calé. Com o objetivo de oferecer ferramentas que capacitem gestores, líderes e liderados na busca do equilíbrio de suas relações, o curso acontece no dia 26 de julho das 9h às 18h no IPGM (Rua Lopo Gonçalves, 555). 
Em um mundo que demanda uma rotina exaustiva e acumulativa de funções por parte dos mais variados profissionais é cada vez mais importante saber liderar e organizar. Por isso, o curso é voltado para empresários, diretores, gerentes, gestores, supervisores e demais pessoas interessadas em desenvolver seu potencial de liderança tanto na vida pessoal, quanto na profissional.
Como metodologia, o ministrante se ocupará de proferir palestras interativas, dinâmicas de grupo contextualizadas, utilização de áudio e vídeo e também exercícios práticos para a aceleração da aprendizagem. Ele é reconhecido por possuir uma didática clara, acessível e bem humorada que gera alto impacto nos indivíduos e instituições. Tudo para facilitar o entendimento do conteúdo que focará no relacionamento, na comunicação, na liderança e a sua relação com a inteligência emocional.


Facilitador - Wilson Calé, Psicoterapeuta, Educador, Palestrante e Consultor de Desenvolvimento Pessoal e Profissional, Master em PNL (Brasil e Argentina), Especializado em Dinâmica de Grupo (Berkeley-California/USA), Aperfeiçoamento de Educação em Valores Humanos (Whitefield-Karnataka/Índia), Curso Ciências da Espiritualidade (Puttaparti-Andhra Pradesh/Índia). 


Serviço:
O quê? Curso sobre liderança com inteligência emocional
Quando? 26 de julho, das 9h às 18h
Onde? Lopo Gonçalves, 555, Cidade Baixa
Como se inscrever? As inscrições via internet vão até o dia 20 de julho e podem ser feitas acessando o site da instituição (www.ipgm.org.br) . Após a data, consulte o telefone 3519.5355.  

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