Edição 733 | Ano IV

Da redação - São Paulo / SP
Acabou? The Economist avalia como assustador o cenário de crédito brasileiro


A revista britânica The Economist publicou uma reportagem na qual analisa o “boom” de crédito pelo qual o mercado brasileiro vem passando nos últimos anos. De acordo com a publicação, o cenário de crédito no Brasil pode estar atingindo seu topo. A publicação, inclusive, adjetivou a situação atual como “assustadora”. Segunda a análise, a proporção do crédito no PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro praticamente dobrou nos últimos 10 anos. A expansão foi impulsionada pela facilidade ao crédito imobiliário, sendo que os preços dos imóveis nas grandes cidades mais do que dobrou nos últimos cinco anos. A indústria automobilística também fez parte desse boom, com a facilidade dos financiamentos, a cada ano que passa as vendas de carros atingem novos recordes. A grande questão, que justifica o uso do termo assustador é que a expansão de crédito foi acompanhada pelo aumento da inadimplência. A revista cita o nível de 6% - para atrasos superiores a 90 dias – que acaba de bater recorde histórico.
O governo, por sua vez, ao invés de trabalhar para reduzir o crédito, está incentivando seu uso. Em 2009, quando a recessão global desanimou os consumidores brasileiros, as políticas do governo aturam no sentido de reduzir os impostos sobre vendas e as taxas de juros para reavivar a demanda.
Agora, com a economia desaquecendo novamente, já que cresceu apenas 2,7% em 2011 e a expectativa é de que o crescimento seja ainda menor em 2012, o governo vai adotar a mesma estratégia. A revista ainda cita a queda de juros anunciada na última quarta-feira pelo Copom, que levou a Selic a 8% - a taxa estava a 12,5% em agosto do ano passado – sendo que novos cortes já são esperados.
Lembrando que as reduções de juros fazem com que os bancos públicos cortem suas margens e emprestem mais dinheiro. E os bancos privados acabam sendo pressionados a fazer o mesmo. A revista, entretanto, pontua que a freada na expansão do crédito não é motivo para pânico.
Enquanto a mercado de trabalho se mantiver forte, a maior parte dos brasileiros que possui empréstimos serão capazes de pagar suas contas sem grandes dificuldades, mesmo em clima desaceleração econômica. “O desemprego está perto de uma de suas menores taxas e a massa salarial ainda esta em crescimento, embora mais lentamente do que antes”, avalia a revista. (Fonte: Agência InfoMoney e revista The Economist)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
IPC-S avança na segunda semana do mês
O IPC-S de 15 de julho de 2012 apresentou variação de 0,22%, 0,03 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. 
Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. O principal destaque partiu do grupo Alimentação (0,84% para 0,96%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa de variação passou de 8,54% para 12,29%. 
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (-0,54% para -0,46%), Despesas Diversas (0,01% para 0,34%), Comunicação (0,03% para 0,12%) e Habitação (0,13% para 0,16%). Para cada uma destas classes de despesa destacam-se os itens: automóvel novo (-3,20% para -1,92%), tarifa postal (4,86% para 6,91%), tarifa de telefone residencial (0,12% para 0,38%) e mão de obra para reparos em residência (0,77% para 1,16%), respectivamente. 
Em sentido contrário a tendência do índice, os grupos Vestuário (-0,06% para -0,50%), Educação, Leitura e Recreação (0,23% para 0,16%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,36% para 0,31%) registraram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: roupas (-0,33% para -0,61%), passagem aérea (-1,56% para -2,46%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,13% para -0,06%), respectivamente. 
A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até o dia 22.07.2012, será divulgada no dia 23.07.2012. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


ABERTURA
- Londres / Inglaterra - O índice geral da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu nesta segunda-feira, dia 16/7, em baixa de 16,37 pontos (0,29%), aos 5.649,76. O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu hoje em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 102,55, alta de US$ 0,15 dólares frente ao fechamento da sexta-feira. 
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX-30 da A Bolsa de Frankfurt abriu o pregão de hoje, em leve baixa de 0,08%, aos 6.551 pontos. O euro abriu hoje em leve baixa no mercado de divisas de Frankfurt, cotrado a US$ 1,2241, frente a US$ 1,2244 da jornada anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2185. 
- Roma / Itália - O índice seletivo FTSE MIB da Bolsa de Valores de Milão abriu hoje em baixa de 0,30%, aos 13.673,36 pontos. Por sua vez, o índice geral FTSE Italia All-Share perdia 0,23% e ficava nos 14.638,01 pontos. 
- Paris / França - O índice de referência da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu o pregão desta segunda-feira, dia 16/7, em baixa de 0,32%, aos 3.170,59 pontos, frente aos 3.180,81 do fechamento da sexta-feira, quando subiu 1,46%. 


FECHAMENTO
Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia sofrem com balanços semestrais
A maioria dos mercados asiáticos fechou no campo positivo nesta segunda-feira, mas com ganhos limitados por causa dos alertas sobre balanços semestrais de empresas chinesas. Os investidores seguiram andando de lado, em parte por causa do feriado no Japão e também pela falta de otimismo. Já as bolsas chinesas apresentaram forte queda.
- A Bolsa de Hong Kong teve ligeira alta, no embalo do rali de sexta-feira em Wall Street. As preocupações sobre os resultados do primeiro semestre das empresas chinesas, contudo, limitaram os ganhos. O Hang Seng subiu apenas 0,15% e terminou aos 19.121,34 pontos.
- Já as Bolsas da China tiveram fortes perdas, com o pior resultado em mais de três anos. Alertas sobre o lucro de empresas blue chip aumentaram as preocupações sobre as perspectivas da economia doméstica. O Xangai Composto recuou 1,7% e terminou aos 2.147,96 pontos, no pior fechamento desde 13 de março de 2009. O Shenzhen Composto desabou 3,6%, aos 889,10 pontos.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em baixa, com a perspectiva de um terceiro trimestre fraco para as fábricas locais de PCs tirando a confiança dos investidores. O índice Taiwan Weighted recuou 0,20%, aos 7.090,04 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul encerrou em leve alta, com analistas prevendo que o mercado pode avançar um pouco mais com algumas medidas positivas, como a revisão da política monetária do Banco Central Europeu. O índice Kospi subiu 0,27%, aos 1.817,79 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, não conseguiu manter a forte alta registrada no início do dia. O índice S&P/ASX 200 subiu 0,56%, aos 4.105.10 pontos. Investidores continuam preocupados com os desafios do crescimento global.
- Na Bolsa de Manila, nas Filipinas, com os investidores interessados em blue chips. O PSEi subiu 1,6% e encerrou aos 5.297,99 pontos, com moderado volume de negociações. 


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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Taxa de juros de 8% incentiva busca por aplicação mais ousada e barata
Com o juro básico cada vez menor, agora em 8% ao ano, os investidores acostumados à renda fixa precisam pesquisar aplicações com custos menores para manter a rentabilidade de antes. Por causa das taxas de administração e do Imposto de Renda, são poucos os fundos de renda fixa atrelados à Selic que pagam hoje, descontados os custos, mais do que a poupança. Isso ocorre apesar da redução da rentabilidade da caderneta para depósitos feitos a partir de 4 de maio. A taxa de administração dos fundos é cobrada anualmente e incide sobre todo o patrimônio, não apenas sobre o rendimento. Já o IR é cobrado sobre os ganhos. O imposto também come boa parte da rentabilidade de outras opções de investimento, como CDB (Certificado de Depósito Bancário) e LFT (Letra Financeira do Tesouro).


Faça simulações - "O investidor sempre procura a aplicação mais vantajosa, mas, especialmente para pequenas quantias, é preciso avaliar se a diferença de rendimento entre as alternativas compensa o esforço", diz Erasmo Vieira, consultor da Planilhar Planejamento Financeiro. O ganho líquido mensal dos fundos de renda fixa com taxa de administração a partir de 1,5% ao ano sempre perde do oferecido pela poupança, segundo cálculos da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). Nas alternativas com taxa de 1% ao ano, compensa apenas o retorno das aplicações com mais de dois anos, pois a alíquota de IR a partir desse período é a mínima (15%). E somente os fundos com taxa de administração de 0,5% ao ano - concedida, normalmente, em aplicações acima de R$ 50 mil - oferecem ganho sempre igual ou superior ao da poupança. (Agência Folha)


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Produção industrial recua cinco anos
A indústria voltou ao nível de cinco anos atrás, e as projeções para 2012 são de queda na produção das fábricas brasileiras. Em maio de 2012, a produção da indústria medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi idêntica a de agosto de 2007, e inferior a de outubro de 2007. A comparação, referente à indústria de transformação, elimina as influências sazonais. "É um indicador chocante, há alguma coisa de muito errado na nossa indústria", diz Fernando Rocha, sócio e economista-chefe da JGP, gestora de recursos no Rio de Janeiro. Para 2012, as projeções da produção industrial de sete instituições consultadas pela reportagem, incluindo os departamentos econômicos dos dois maiores bancos privados, Itaú e Bradesco, indicam quedas que variam de menos 0,5% a menos 2,2%.
"Houve uma grande piora da indústria no último trimestre do ano passado, aí começou a melhorar, mas o problema é que despencou de novo", diz Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), no Rio. Nos dados do IBGE, 95% do índice correspondem à indústria de transformação, a atividade manufatureira propriamente dita, e os outros 5% referem-se à indústria extrativa. Sílvia nota que a queda da indústria da transformação acelerou-se até maio. No primeiro trimestre, ela caiu 0,7% ante o último trimestre de 2011, na série livre de influências sazonais. Já no trimestre de março a maio, a queda em relação a dezembro, janeiro e fevereiro atingiu 1,5%. A difusão da queda pelos setores industriais, que havia caído no início do ano, também voltou a aumentar a partir de março. (Agência Estado)


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Plano para "revigorar" suco de laranja avança
Espremida pela queda contínua do demanda mundial de suco de laranja na última década, a Associação Nacional dos Fabricantes de Sucos Cítricos (CitrusBR) detalhou ontem os próximos passos da estratégia em curso para revigorar a commodity e reconquistar os consumidores. Após deflagrar nas mídias sociais, em 2011, a campanha "I Feel Orange", que conta com o apoio da Apex-Brasil, a CitrusBR anunciou que está em andamento uma pesquisa em dez mercados cujos resultados servirão de base para o lançamento de uma nova e ampliada campanha global para estancar a sangria.
A partir de investimentos iniciais de US$ 1 milhão, o diagnóstico da situação nos dez mercados escolhidos (Japão, EUA, Reino Unido, França, Rússia, Polônia, Alemanha e China) está à cargo da agência ConcretoBrasil e conta com a participação da gigante sueca de embalagens Tetra Pak, que tem um dos maiores bancos de dados sobre bebidas do mundo. Os resultados deverão ser apresentados em setembro ou outubro.
Segundo Christian Lohbauer, presidente da CitrusBR, é melhor focar a pesquisa em países nos quais a demanda é mais forte - ainda que esteja em queda - porque, teoricamente, o trabalho de reconquista de consumidores tende a dar melhores resultados no curto prazo do que em mercados não tradicionais. A CitrusBR reúne as três grandes empresas de suco de laranja do país (Citrosuco /Citrovita, Cutrale e Louis Dreyfus Commodities), que dominam as exportações globais. Com o diagnóstico do perfil do consumo nos mercados escolhidos em mãos, a indústria deverá fomentar ações coordenadas de marketing genérico institucional referenciados em cases de sucesso como o "Got Milk?", que conteve a queda do consumo de leite nos EUA, ou o "Juan Valdez Café", que conferiu um novo - e melhor - status para o café colombiano.


Nova Iorque / EUA
Cai previsões de produtividade do milho nos Estados Unidos
O banco de investimentos Goldman Sachs diminuiu as previsões para a produtividade do milho norte-americano pela segunda vez em menos de duas semanas, para 143,5 bushels por acre, ante projeção anterior de 153,5 bushels por acre, e aumentou as previsões dos preços do milho, soja e trigo devido à seca no Meio-Oeste do país. A pior seca dos últimos 25 anos no Meio-Oeste dos EUA está causando mais dano que o previsto, com o Departamento de Agricultura norte-americano (USDA) cortando as estimativas para o que deveria ser uma colheita recorde. "O clima no Meio-Oeste dos Estados Unidos encerrou o mês de junho mais quente e seco do que o esperado, com a previsão meteorológica para julho apontando para temperaturas acima do normal, e mais importante, chuvas abaixo da média", disse o Goldman em nota para seu
As previsões atualizadas do banco sobre a produtividade das lavouras está abaixo da projeção do USDA de 146 bushels por acre. O departamento diminuiu suas previsões na última quarta-feira, dia 11/7, usando como justificativa a seca no Meio-Oeste. "Nossa previsão atualizada é de 16,5 bushels por acre a menos do que acreditamos que seria o rendimento da safra em condições normais do clima nesse verão", disse o banco. "Utilizando essa métrica, essa seria a segunda maior perda de produtividade desde 1950, se excluirmos os anos de 1983 e 1993, quando ocorreram grandes inundações”.
O Goldman também previu um déficit na balança do milho dos EUA em 2012/13 pelo terceiro ano consecutivo. O banco aumentou suas projeções de três, seis e doze meses para os preços dos futuros do milho cotados na bolsa de Chicago para US$ 6,90 por bushel, ante US$ 6,30 anteriormente. Para o trigo cotado na CBOT, o Goldman aumentou sua previsão de preços para os três períodos, indo de US$ 7,15 para US$ 7,70 por bushel. Para a soja na bolsa de Chicago, o banco de investimentos aumentou as previsões dos preços para três e seis meses passando de US$ 15,50 por bushel para US$ 16,25. (Agência Reuters)


Da redação - São Paulo / SP
Indústrias de soja na China elevam compras em leilões do governo
Esmagadoras de soja na China aumentaram suas compras nos leilões semanais do governo para os maiores níveis vistos desde o final de 2010, após os preços em Chicago atingirem recordes recentemente. O maior interesse nas reservas de soja do Estado acontece com esmagadoras tentando evitar uma possível escassez doméstica do grão nos próximos meses, após o clima ter reduzido a oferta da América do Sul. Uma queda na produção do Brasil e da Argentina, segundo e terceiro maiores exportadores mundiais, quer dizer que as esmagadoras serão capazes de obter somente cerca de 6 milhões de toneladas de soja para setembro e outubro.
Esmagadoras precisam de pelo menos 10 milhões de toneladas durante a temporada pico de consumo.
Segundo analistas, o governo planejou vender entre 2 e 3 milhões de toneladas de estoques de soja, uma parte de colheitas antigas.
Esmagadoras das províncias de Hebei e Shandong compraram 382.975 toneladas de soja ao preço médio de 4.005 iuan (US$ 630) por tonelada.
O preço médio ficou 11% mais baixo em comparação ao valor da soja importada oferecida nos portos, e 20% mais baixo que os preços negociados na bolsa de Chicago, onde a cotação atingiu um recorde recentemente, com temores sobre o impacto de uma seca para a safra dos EUA.
As vendas desde dezembro de 2010 não haviam atraído quase nenhum comprador até maio deste ano, quando os preços dos produtos importados aumentaram em decorrência da seca na América do Sul. As vendas da úlima quinta-feira, dia 12/7, levaram o total de vendas do governo desde 2010 para 1,16 milhão de toneladas. (Fonte: Agência Reuters)


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SETOR AUTOMOTIVO


Londres / Inglaterra
Jaguar Land Rover negocia para ter fábrica no Brasil
A Tata Motors está negociando com autoridades do Brasil para ter uma fábrica no país e montar o jipe 4x4 de luxo Freelander, da Jaguar Land Rover, noticiou nesta segunda-feira o Financial Times. Assim que garantir que poderá produzir um número suficiente de veículos, a Jaguar vai buscar a construção de uma fábrica no Brasil, que está a caminho de se tornar o terceiro maior mercado automotivo do mundo, segundo o jornal. "Pensamos sobre ter uma fábrica ou uma linha de montagem, mas é preciso uma massa crítica de volume. Além disso, estamos em negociações com o governo sobre como esse passo pode ser dado por uma companhia pequena como a nossa", afirmou o presidente-executivo da Jaguar, Ralf Speth, ao Financial Times. A marca britânica de luxo, que a indiana Tata comprou por US$ 2,3 bilhões em 2008, produz a maioria de seus carros em três fábricas na Inglaterra. A expansão da Jaguar Land Rover fora da Inglaterra ajudou a Tata diante de um mercado automotivo doméstico que cresceu apenas 2,2% no último ano financeiro. (Agência Reuters)


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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação - São Paulo / SP
iPad é produzido no Brasil, mas os preços não diminuem
Mesmo o iPad sendo fabricado no Brasil com incentivos financeiros, como isenção ou redução do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) Pis e Cofins, a Apple não repassou a redução dos custos dos produtos aos consumidores. Os modelos da segunda e terceira geração do iPad já podem ser encontrados nas lojas virtuais da Apple, Walmart e Americanas, por preços que variam de R$ 1.549 a R$ 1.999 dependendo da versão. Os aparelhos que são fabricados na fábrica da Foxconn em Jundiaí, no interior de São Paulo, têm o mesmo preço dos fabricados na China. Procurada, a Apple informou que não irá comentar sobre o preço e a fabricação dos produtos no Brasil.


Repasse de preços - De acordo com o MCTI (Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação) a Apple ou qualquer outra empresa que passe a produzir no Brasil não é obrigada a tabelar o preço dos produtos ou repassar as isenções fiscais para os consumidores. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, para que a empresa seja beneficiada com incentivos fiscais da Lei da Informática ou Lei do Bem é preciso utilizar no mínimo 20% de conteúdo local em suas operações brasileiras. Além disso, as empresas também devem investir no País e na geração de empregos. (Fonte: Agência InfoMoney)


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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP
Cerca de 70% dos CEOs estão fora das redes sociais
Em tempos de boom das redes sociais, uma classe especial de executivos não parece estar muito preocupada com as novas mídias. De acordo com uma pesquisa do site CEO.com, apenas 19 dos principais executivos das 500 maiores empresas do mundo (listadas pela revista Fortune) estão no Twitter. Pior: destas, apenas nove estão ativas. Entre esses nove perfis "para valer", destaque para o de Rupert Murdoch, que entrou no Twitter em janeiro e já tem 237 mil seguidores, perto da CEO da HP, Meg Whitman, com 243 mil. O investidor Warren Buffet, um dos homens mais ricos do mundo, obteve 100 mil seguidores com apenas um post.


Outros destaques da pesquisa:
- O Linkedin é a rede preferida dos CEOs - 129 (25%) deles estão na rede para contatos profissionais
- Apenas 38 estão no Facebook, sendo que somente dois possuem mais de 500 amigos na lista
- Só 4 estão no Google+, sendo que um, obviamente, é Larry Page
- Nenhum está no Pinterest, a rede mais badalada do momento
- 70% dos top CEOs do mundo não está em qualquer rede social.

Mais detalhes no vídeo abaixo: 


http://vimeo.com/44777808



Da redação - São Paulo / SP
Diego Dzodan substitui Verdi na SAP Brasil
O argentino Diego Dzodan deverá assumir o comando da SAP no Brasil, em substituição a Luís César Verdi. Ele é diretor da companhia para México e América Central e atua na subsidiária local há cerca de cinco anos. A mudança faz parte de uma reestruturação da empresa no País, que deverá ser anunciada oficialmente na próxima semana. Fontes do mercado informam que Verdi não deixará a SAP. Ele deverá liderar uma nova área da companhia no Brasil. Usuários tradicionais da produtora alemã de software revelam que o executivo vai comandar a unidade de desenvolvimento e inovação, recém-criada no País.A área de comunicação da SAP Brasil não confirma a saída de Verdi, contudo adianta que anunciará no final da próxima semana mudanças estruturais na subsidiária. Verdi está à frente da SAP Brasil desde 2009. Antes, ocupou o cargo de vice-presidente de Vendas Corporativas para a América Latina. No comando, assumiu o compromisso de colocar a operação nacional entre as quatro maiores do mundo. Usuários SAP ouvidos pela reportagem da Computerworld acreditam que a saída de Verdi do comando da empresa não traz insegurança para o mercado. Eles informam que a filial cresceu durante a gestão atual e despertou atenção da matriz na Alemanha."A SAP está bem posicionada no mercado nacional por ter batido suas metas. Não acredito que a mudança gere impacto para os usuários", afirmou o CIO de uma grande companhia, que roda o sistema de gestão empresarial (ERP) da produtora alemã de software, que pediu para não ser identificado. 


Da redação - São Paulo / SP
Netflix começa a entender o brasileiro
“Esse é o açaí? Vou até tirar uma foto!”. Nada Antoun, Gerente Global de Comunicação do Netflix, não conteve a surpresa ao provar a iguaria, durante o café da manhã em um hotel de São Paulo. “É mais doce do que pensava”, afirma. O sabor peculiar da fruta amazônica foi provavelmente uma das mais agradáveis descobertas da executiva americana em sua primeira visita ao Brasil, na semana passada. Mas não a mais útil profissionalmente. “O público aqui prefere versões originais a dubladas, gosta muito de usar o Ipad para ver filmes, não gosta de pagar no cartão crédito online e ama o UFC [Ultimate Fighting Championship]”, diz Antoun.


Site pago, especializado em disponibilizar filmes e programas de televisão para streaming, o Netflix desembarcou no Brasil, em setembro do ano passado, como uma companhia de 26 milhões de assinantes em países de língua inglesa e receita trimestral de cerca de US$ 900 milhões. De lá para cá, trabalha para conhecer as particularidades do mercado local e luta para se adaptar a elas, nem sempre com 100% de sucesso. Algumas descobertas já resultaram em mudanças na forma de atuação no país. Segundo Antoun, os brasileiros não estão acostumados a pagar contas pela internet, “por isso, investimos em outras formas de pagamento, como boletos”. Além disso, cerca de 95% do conteúdo oferecido hoje pelo Netflix está disponível tanto na versão original quanto na dublada. “Descobrimos o que o público preferia e então, alteramos nosso serviço que disponibilizava muitas versões apenas dubladas”, diz Antoun.


O Brasil foi o primeiro país de língua estrangeira (que não o inglês) a receber o Netflix. A empresa apostou na grande participação de mercado possuída pela televisão: “O Brasil tem uma grande população que gosta muito de entretenimento”, diz Antoun. Porém, a tropicalização da plataforma encontrou algumas barreiras. Duas dificuldades que impedem o crescimento do negócio do site no Brasil são a precariedade da banda larga e a dificuldade de conseguir licenças com as redes nacionais. Antoun explica que não há problemas se a internet é lenta, porque o Netflix desenvolveu uma tecnologia que “reconhece a velocidade da banda e calibra a qualidade da imagem para que o usuário possa assistir sem buffering”. Ou seja, se a velocidade da internet é mais baixa, o Netflix também reduz a qualidade de imagem para que o espectador assista ao filme sem interrupções. Mas, é claro que assim o usuário “não aproveita ao máximo o serviço” e também precisa esperar mais tempo para o conteúdo ser totalmente carregado. Para Antoun, a infraestrutura da banda larga é algo que os brasileiros precisam discutir e demandar. “A internet ainda não está em todos os lugares. Mas, eventualmente, acredito que o Brasil vai alcançar a tecnologia que provê ao nosso sistema o melhor desempenho”.


Antoun também conta que entre os conteúdos mais assistidos pelos brasileiros estão as telenovelas. Mas, nenhuma das produções disponibilizadas pelo Netflix é nacional. “Se tentamos licenciar telenovelas brasileiras? Claro que tentamos!”, diz. A gerente global de comunicação, então vira para as duas assessoras que a acompanham e pergunta: “posso falar da Globo para ela?”. O Netflix tentou licenciar o conteúdo produzido pela Rede Globo no Brasil, mas a gigante da televisão não quer conversa.
“A Globo nos vê como competidores. Ela licencia produtos produzidos na América Latina inteira para o Netflix, menos os produzidos no Brasil”, diz Antoun. “Não licenciam nem telenovelas antigas, para eles somos uma ameaça. É uma opção”, diz a gerente com um quê de descaso, mas um quê de chateação também. Antoun acredita que a rede teme perder espectadores caso licencie suas produções para a plataforma virtual. Situações semelhantes, o Netflix teve que enfrentar nos Estados Unidos.“Só de streaming temos quatro anos de operação. Leva tempo para construir parcerias com as produtoras e distribuidoras, é tudo uma questão de relacionamento”, diz Antoun. Ela conta que quando o Netflix se interessou pela série “Mad Men”, o canal AMC não queria vender os direitos com medo de perder audiência. Mas, depois de muitas negociações, o AMC licenciou a série para o Netflix e segundo Antoun, um milhão de espectadores passaram a assistir à série pelo canal. “O Netflix tinha todas as temporadas, e às vezes as pessoas não assistiam porque não acompanhavam o enredo”, diz.


Por enquanto, o Netflix deixou de lado as tentativas de negociar com a Globo. Mas, tem estratégias para ampliar sua participação no Brasil. “A estratégia mais importante que temos que adotar no Brasil é educar, porque as pessoas não sabem como utilizar a tecnologia da melhor maneira possível”. A empresa pretende fazer ações de marketing em shoppings, mostrando como assistir aos conteúdos não só pelo computador, mas também pela televisão. Além disso, pretende diminuir o tempo entre a saída de um filme do cinema e sua disponibilização para streaming. “Jogos Mortais vai entrar no site após quatro meses de seu lançamento, esse é um recorde. O filme do Woody Allen, Para Roma, com Amor, também já é nosso”, conta Antoun. O Netflix tem outras negociações em andamento, mas Antoun não revela mais nada, o resto só saberemos em agosto quando a gerente estará de volta ao Brasil para novos anúncios. Quem sabe ela queira repetir o açaí. (Fonte: Agência IG)

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TELECOM


Da redação Brasília/DF e São Paulo/SP
Brasil começa a testar no sábado a banda larga 0800
O Brasil começou a testar no sábado passado, 14/7, o acesso gratuito à internet, conhecido como banda larga 0800. Pelo serviço oferecido pelas operadoras móveis, usuários vão poder acessar sites na web pelo celular, mesmo que não tenham nenhum plano. O projeto-piloto foi lançado na últma quinta-feira, dia 12/7, pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. 
Assim como as ligações gratuitas para telefones 0800, a conexão à internet será paga pelo site que está oferecendo o serviço, como portais do governo federal, em que o cidadão possa se informar, por exemplo, sobre ofertas de emprego, agenda cultural, horários de ônibus, concursos públicos e notícias em geral.
Os testes, que começarão oficialmente no sábado, em evento na cidade de São Sebastião (DF), próxima a Brasília. O piloto terá duração de 15 dias e contará com a participação de 80 pessoas da comunidade, selecionadas pelo governo do Distrito Federal. As prestadoras Claro, Oi, TIM e Vivo fornecerão os aparelhos de telefone celular e darão suporte técnico, financeiro e operacional ao projeto. 
Para a fase de testes, o Ministério das Comunicações criou um portal específico - bandalarga.0800.br - que poderá ser acessado gratuitamente via celular pelas pessoas selecionadas. O órgão distribuirá aos usuários um questionário para conhecer as dificuldades de navegação e a aceitação da facilidade. Após o período de testes, será definido o público-alvo, que poderá envolver pessoas que já fazem parte de programas sociais do governo federal, como o Bolsa Família. Também serão estudadas as necessárias adequações de redes e sistemas. Comprovada sua viabilidade técnica e econômica, o projeto pode evoluir para o setor privado, como bancos e sites de compra, por exemplo.


Da redação - Brasília / DF
Vendas da TIM podem ser suspensas por problemas na qualidade dos serviços
O ministro das Comunicações (MiniCom), Paulo Bernardo, informou que a TIM poderá ter a venda de seus serviços suspensos se não resolver os problemas de qualidade constatados pelos consumidores. Segundo ele, a proibição será o último recurso do governo para resolver a questão. “Não queremos prejudicar nenhuma empresa, queremos que o serviço seja vendido, que seja expandido, queremos que seja barato. Agora, a empresa tem que entregar aquilo que vender”, disse Bernardo.
O ministro disse que os problemas de qualidade do serviço da TIM têm sido constatados em seis ou sete estados. “Acho que tem que ter uma solução, esse assunto tem que ser tratado. Nós temos recebido muitas reclamações e isso é de conhecimento público”. As ações da TIM fecharam o dia de ontem com queda de 7,27%. A empresa divulgou um comunicado ao mercado informando que segue rigorosamente as orientações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em relação à qualidade do serviço. 
“Não obstante, a TIM está desenvolvendo um conjunto de projetos de infraestrutura para seguir suportando o seu crescimento e capturando as oportunidades que o mercado brasileiro oferece”, diz a nota.
Entre essas ações, a empresa cita a ampliação da rede 3G, aumento da capacidade 2G e início da implantação do 4G, além da troca de linhas alugadas por infraestrutura própria nas regiões metropolitanas. Segundo a empresa, nos últimos quatro anos foram investidos cerca de 3 bilhões de reais por ano no País, sendo que quase a totalidade é direcionada à infraestrutura.
(Fonte: Agência Brasil)


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TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação - Paris / França (Jean Pierra Sorteaux, correspondente i-press.biz)
Accor compra hotéis na América do Sul por US$275 milhões
A Accor chegou a acordo para comprar o portfólio sul-americano de hotéis da companhia mexicana Grupo Posadas por US$ 275 milhões, em estratégia para acelerar a expansão em mercados emergentes em época de crescimento discreto na Europa. O negócio acontece após a Accor ter vendido a problemática cadeia norte-americana de hotéis Motel 6 por US$ 1,9 bilhão em maio e ter fechado a compra do grupo hoteleiro australiano Mirvac. "A aquisição se justifica por um plano estratégico, fortalecendo a liderança da Accor na América Latina e afastando a Accor de seu foco na Europa", afirmaram em nota analistas da Oddo Securities. A compra inclui 15 hotéis no Brasil, Argentina e Chile. Também engloba 14 hotéis sob contrato de operação, assim como duas marcas operadas pelo Grupo Posadas na América do Sul - Ceasar Park e Ceasar Business. A Accor planeja concluir o negócio até o fim de 2012. (Fonte: Agência Reuters)


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Gucci lança tabuleiro de xadrez feito de couro
A maison italiana Gucci lançou um tabuleiro de xadrez em couro marrom escuro e claro com capa do mesmo material. (LEIA NA ÍNTEGRA)


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Reportagem ESPECIAL


Da redação - São Paulo / SP
Quer investir R$ 1 mil, R$ 10 mil ou R$ 100 mil? Veja onde é melhor
Você tem algum dinheiro sobrando, mas ainda não sabe o que fazer com ele? Pois lembre-se que investir é uma das melhores maneiras de proteger o capital das perdas com a inflação e ainda ter alguma rentabilidade.
Mas será que o valor disponível para investimentos pode influenciar no tipo de aplicação que você vai escolher? De acordo com o especialista em finanças pessoais da MoneyFit, André Massaro, a escolha da aplicação financeira depende, sim, do montante que você tem disponível para investir – entre outros fatores. (LEIA NA ÍNTEGRA)


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