Edição 728 | Ano IV


São Paulo / SP
Economia mundial segue atenta à Europa, mas EUA e China também preocupam


A economia mundial, que na realidade ainda não se recuperou da recessão de 2009, continua pendente da solução da crise europeia, mas também exige atenção aos EUA e aos países emergentes, que apresentam sinais preocupantes, disseram economistas reunidos no sul da França. "Não foram feitas ainda as reformas necessárias para esboçar uma recuperação e por isso as mesmas causas continuam produzindo os mesmos efeitos", disse à AFP Olivier Pastré, professor universitário e membro do círculo de economistas que organiza anualmente debates em Aix-en-Provence. Nos últimos meses, o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou suas previsões tanto para alta como para a baixa. A próxima projeção será pior, advertiu na sexta-feira a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde. "As perspectivas atuais são mais preocupantes", afirmou.


Segundo Lagarde, os investimentos, o emprego e a produção têm se deteriorado e não só na Europa ou nos EUA, mas também em muitos países cruciais como Brasil, China e Índia". Para o economista Anton Brender, a piora da preocupação deprime a demanda em grande parte da economia mundial e a crise do euro desacelera perigosamente o crescimento nos Estados Unidos e nos países emergentes. "Esta situação atual é particularmente preocupante, uma vez que se o motor da economia norte-americana parar, seria muito difícil voltar a fazê-lo arrancar novamente, devido principalmente ao déficit público dos Estados Unidos", explica Brender. "O problema passaria então de uma grande recessão para uma nova grande depressão", completa.


A solução, em sua opinião, seria a suavização das medidas de austeridade impostas aos governos europeus, que matam qualquer chance de recuperação.
Contudo, os economistas presentes em Aix se mostraram divididos quanto ao futuro da zona do euro. De acordo com Olivier Pastré, a União Europeia nunca demonstrou tantos sinais de avanço como agora. Para Christian Stoffaës, os mercados financeiros constataram que haviam subestimado o apego ao euro dos europeus.


Já para Nouriel Roubini, os esforços realizados até o momento pela zona do euro não bastam. "Caso não seja adotada uma 'bazuca' financeira contra a especulação nas próximas semanas, Itália e Espanha perderão seu acesso aos mercados devido ao aumento das taxas de juros que têm que pagar por sua dívida, o que complicaria ainda mais a situação", afirma. O FMI deixou claro que a recuperação da economia norte-americana segue "apática e submetida a riscos altos" devido às tensões financeiras da zona do euro e aos problemas orçamentários nos Estados Unidos.


Quanto à China, a segunda queda das taxas juros em um mês, anunciada esta semana, gera temores de uma desaceleração maior que a prevista.
"A desaceleração do crescimento das potências emergentes é conjuntural e estrutural, já que é más fácil sair da absoluta pobreza que superar a situação atual, criando uma classe média e uma economia sólidas", disse Pastré.
(Agence France Presse / AFP)




São Paulo / SP
Brasil é 3º em ranking mundial de seguros
O Brasil foi o país com o terceiro maior crescimento na indústria de seguros de vida em 2011. Rússia e Emirados Árabes ficaram à frente no ranking formado por 147 nações. Esses países representam 99% do mercado, segundo o grupo Swiss Re. Em prêmios, o Brasil foi o 14º, com soma total de US$ 41 bilhões (R$ 83,45 bilhões). Nesse quesito, os EUA lideram. Lá o mercado de seguros movimentou a cifra de US$ 538 bilhões (R$ 1,09 trilhão).




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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
IGP-M avança na primeira prévia do mês
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,95%, no primeiro decêndio do mês de julho. Para o mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de 0,68%. O primeiro decêndio do IGP-M de julho compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 30 do mês de junho.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 1,25%, no primeiro decêndio de julho. No mesmo período do mês de junho, a taxa foi de 0,64%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais avançou de 0,05% para 0,80%. Contribuiu para este movimento o subgrupo combustíveis, cuja taxa passou de -0,20% para 5,24%. No estágio dos Bens Intermediários, a taxa de variação passou de 1,07% para 1,52%. A principal contribuição para esta aceleração partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que passou de 0,44% para 2,65%. 


O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 1,41%. No mês anterior, a taxa foi de 0,76%. Os itens que mais influenciaram a trajetória deste grupo foram: soja (em grão) (2,35% para 9,00%), milho (em grão) (-3,54% para -0,42%) e bovinos (-0,83% para 0,01%). Com taxas em sentido descendente, destacam-se: leite in natura (0,87% para -3,19%), minério de ferro (3,39% para 1,77%) e café (em grão) (1,36% para -2,55%). 


O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou, no primeiro decêndio de julho, taxa de variação de 0,19%, repetindo o resultado apurado no mês anterior. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (0,32% para 0,61%), Transportes (-0,73% para -0,42%), Habitação (0,17% para 0,25%) e Educação, Leitura e Recreação (0,09% para 0,12%). Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: frutas (-3,13% para -0,24%), automóvel novo (-3,24% para -1,89%), aparelho de TV (-5,00% para -0,20%) e passagem aérea (-7,41% para 2,12%), respectivamente. 


Já no sentido descendente, as contribuições partiram dos grupos: Vestuário (1,14% para 0,04%), Despesas Diversas (2,09% para 0,35%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,36%) e Comunicação (0,09% para 0,00%). Os itens que contribuíram para estes movimentos foram: roupas (1,33% para -0,10%), cigarros (4,47% para -0,44%), salão de beleza (0,57% para -0,40%) e mensalidade para TV por assinatura (1,02% para 0,00%), respectivamente. 


O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no primeiro decêndio de julho, taxa de 0,79%. No primeiro decêndio de junho, a taxa foi de 1,99%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,44%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,32%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 1,12%, no primeiro decêndio de julho. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 3,61%. (Fonte: Assessoria de Imprensa FGV)




Da redação - São Paulo / SP
RESUMO DA SEMANA - 2 a 6 de julho de 2012
IPC-S recua na última semana de junho - O IPC-S de 30 de junho de 2012 apresentou variação de 0,11%, 0,05 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 2,83%, no ano e 5,37%, nos últimos 12 meses.
  
Confiança do Comércio aumenta queda no trimestre - O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getulio Vargas evoluiu desfavoravelmente em junho: a variação interanual do Indicador Trimestral ficou em -3,7%, contra -2,4% no trimestre findo em maio.

Confiança da Construção tem 3ª queda consecutiva - Pelo terceiro mês consecutivo, o Índice de Confiança da Construção (ICST) da Fundação Getulio Vargas apresentou queda em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em junho, a queda do Indicador Trimestral chegou a 9,5%, o pior resultado desde dezembro de 2011 (-9,9%).

IGP-DI recua em junho - O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,69%, em junho, taxa inferior à registrada em maio, de 0,91%. Em junho de 2011, a variação foi de -0,13%. A variação acumulada em 2012, até junho, é de 3,59%. Em 12 meses, o IGP-DI registra alta de 5,66%. Os três componentes do IGP-DI apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de maio para junho: IPA, de 0,91% para 0,89%, IPC, de 0,52% para 0,11%, e INCC, de 1,88% para 0,73%.

IPC-C1 desacelera no mês de junho - O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de junho apresentou variação de 0,41%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 5,82%, nos últimos 12 meses. Em junho, o IPC-BR registrou variação de 0,11%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 5,37%, nível abaixo do registrado pelo IPC-C1.

Agricultura
Em junho, IBGE prevê safra de grãos 0,3% maior que a estimada para maio - A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas (caroço de algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale) indica produção da ordem de 160,7 milhões de toneladas, superando em 0,4% a safra obtida em 2011 (160,1 milhões de toneladas), e 0,3% maior que a estimativa de maio (160,3 milhões de toneladas). A área a ser colhida em 2012, de 49,4 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 1,6% frente à área colhida em 2011, mas é 0,9% menor que a estimada no mês anterior.

Índices de Preços ao Consumidor
IPC da Fipe registra variação de 0,23% na última quadrissemana de junho - Na quarta quadrissemana de junho de 2012, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,23% na cidade de São Paulo, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O índice apresenta leve alta em relação aos resultados da terceira quadrissemana do mês (0,21%). Nas sete classes de despesas que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,03%), Alimentação (1,03%), Transportes (-0,73%), Despesas Pessoais (0,48%), Saúde (0,57%), Vestuário (-0,17%) e Educação (0,11%).

ICV: alimentos ainda pressionam a inflação - Ainda que em ritmo menos intenso, a Alimentação – com alta de 0,46% - continuou a ser o grupo de despesas que mais contribuiu para a alta de 0,23% registrada em junho pelo Índice do Custo de Vida (ICV). A taxa do mês representa um recuo de 0,20p.p. em relação à apurada em maio (0,43%). Além dos alimentos, também os grupos Despesas Pessoais (2,20%) e Habitação (0,36%) pressionaram o ICV, em junho e os três, em conjunto, contribuíram com 0,31 p.p. para a taxa do mês.

Preço da Cesta Básica cai só em 3 capitais - Apenas três das 17 capitais onde o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica apresentaram redução no valor do conjunto dos produtos alimentícios essenciais: Salvador (-6,59), Recife (-3,53%) e Goiânia (-0,96%). Nas outras 14 localidades, o valor da cesta subiu, com as maiores altas apuradas no Rio de Janeiro (3,79%), em Porto Alegre (2,87%) e Curitiba (2,62%).
  
IPCA de junho fica em 0,08% - O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apontou variação de 0,08% em junho, apresentando uma forte desaceleração em relação à taxa de 0,36% registrada no mês de maio. Com o resultado de junho, o menor desde agosto de 2010 (0,04%), o primeiro semestre do ano fechou em 2,32%, bem abaixo dos 3,87% relativos ao primeiro semestre de 2011. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 4,92%.

INPC variou 0,26% em junho - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,26% em junho, bem abaixo do resultado de 0,55% de maio. Com isso, o primeiro semestre do ano fechou em 2,56%, também abaixo da taxa de 3,70% relativa ao primeiro semestre de 2011. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 4,90%, próximo dos doze meses imediatamente anteriores (4,86%). Em junho de 2011, o INPC havia ficado em 0,22%.

Indústria
Produção Industrial recua 0,9% em maio - A produção industrial recuou 0,9% na passagem de abril para maio, na série livre de influências sazonais, terceiro resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação, acumulando nesse período perda de 2,0%. Frente a igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou queda de 4,3% em maio de 2012, nono resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o de maior amplitude desde setembro de 2009 (-7,6%). Assim, o setor industrial acumulou perda de 3,4% nos cinco primeiros meses de 2012.

Produção Industrial - Regional cai em seis dos 14 locais em maio - Em maio de 2012, já descontadas as influências sazonais, os índices regionais da produção industrial apontaram variação negativa em seis dos 14 locais pesquisados. As perdas mais acentuadas forem registradas por Espírito Santo (-7,2%) e Pernambuco (-4,0%). Os demais resultados negativos foram observados no Amazonas (-2,8%), Minas Gerais (-1,5%), São Paulo (-1,5%) e Região Nordeste (-0,8%). Por outro lado, Goiás (6,5%), Pará (4,9%) e Ceará (2,9%) assinalaram as taxas positivas mais elevadas, enquanto Paraná (1,5%), Rio Grande do Sul (1,3%), Rio de Janeiro (1,1%), Santa Catarina (0,9%) e Bahia (0,3%) apontaram avanços mais moderados.

Setor Externo
Balança Comercial registrou superávit de US$ 807 milhões, em junho - A balança comercial do mês de junho registrou superávit de US$ 807 milhões, valor 81,8% inferior ao registrado em junho de 2011, quando apresentou saldo de US$ 4,430 bilhões. No mês, as exportações alcançaram o valor de US$ 19,354 bilhões, números 8,3% menores em relação a maio. Já as importações totalizaram US$ 18,547 bilhões, quantia 0,7% maiores que os apurados em maio de 2012.

Economia Internacional
Taxa de desemprego se mantém estável nos EUA, em junho - No mês de junho, a taxa de desemprego nos Estados Unidos registrou a marca de 8,2%, permanecendo estável na comparação com o mês anterior, segundo o Departamento de Trabalho americano. O emprego no setor privado aumentou em junho, com 84 mil novos postos de trabalho, enquanto analistas apostavam na criação de 100 mil novos empregos. 
(Fonte: Assessoria de Imprensa FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


ABERTURA
- Londres / Inglaterra - O índice geral da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, subia na abertura desta segunda-feira 7,12 pontos (0,13%), para 5.669,75. O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu hoje em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 98,61, avariação de US$ 0,42 frente ao fechamento da jornada anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu os trabalhos desta segunda-feira, dia 9/7, com tendências estáveis e subia nos primeiros compassos da negociação 0,03%, para 6.412. O euro abriu hoje ligeiramente em alta no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,2294, frente a US$ 1,2275 da sessão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2377.
- Madri / Espanha - O principal índice da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu hoje em leve baixa de 0,03%, pendente da reunião do Eurogrupo em Bruxelas na qual se acertarão os detalhes do empréstimo para os bancos espanhóis. 
- Paris / França - O índice de referência da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu o pregão de hoje, dia 9/7, em baixa de 0,14%, aos 3.164,38 pontos, frente aos 3.168,79 do fechamento da sexta-feira passada, quando caiu 1,88%. 
- Roma / Itália - O índice seletivo FTSE-MIB da Bolsa de valores de Milão abriu o pregão de hoje, dia 9/7, em baixa de 0,19%, aos 14.249,32 pontos. O índice geral FTSE Italia All Share retrocedia outro 0,19%, para 14.670,12 pontos.


FECHAMENTO
Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham em baixa com EUA e China
Assim como na sexta-feira, os mercados asiáticos apresentaram fracos resultados nos pregões desta segunda-feira, dia 9/7. Os investidores da região reagiram com pessimismo aos números do emprego nos Estados Unidos e também mostraram temores em relação ao crescimento da economia chinesa.
- Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, que registrou a maior perda porcentual diária em mais de um mês. O Hang Seng caiu 1,88% e terminou aos 19.428,09 pontos. Entre as 49 blue chips, 45 terminaram no campo negativo. O setor imobiliário sucumbiu à realização de lucros.
- Pelos mesmos motivos, as Bolsas da China também tiveram baixa acentuada. O Xangai Composto perdeu 2,4% e terminou aos 2.170,81 pontos. O Shenzhen Composto recuou 2,2%, aos 914,21 pontos. Destaque negativo para o setor bancário, que sofreu com o recente corte nos juros.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé encerrou o dia em baixa, na trilha dos declínios regionais. Além dos dados decepcionantes de emprego nos EUA, o humor dos investidores foi afetado pela expectativa de um PIB fraco na China no segundo trimestre. O índice Taiwan Weighted caiu 0,80%, aos 7.309,96 pontos.
- A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, também fechou em baixa, com investidores vendendo ações dos setores de tecnologia, automotivo e de refinarias. O índice Kospi retrocedeu 1,19%, aos 1.836,13 pontos.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney fechou no vermelho, também prejudicada pelos dados de emprego dos EUA e pelas preocupações sobre a situação na Europa e o baixo crescimento chinês. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,95%, aos 4.118,27 pontos. A queda nos preços das commodities derrubou o setor de mineração.
- A Bolsa de Manila, nas Filipinas, também apresentou fortes perdas, no embalo dos demais mercados regionais. O PSEi caiu 1,9% e encerrou aos 5.263,74 pontos, com todos os subíndices no vermelho e pesado volume de negociações. 


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INDÚSTRIA


Da redação - São Paulo / SP
Fabricante de helicópteros mira Brasil e outros mercados para compensar EUA
A Sikorsky Aircraft, fabricante de helicópteros da United Technologies , anunciou ontem, dia 8/7, que tem grandes reservas de pedidos internacionais e vê boas oportunidades em países como Brasil, Índia, Turquia, China e México. Mick Maurer, que assumiu como presidente da empresa em 1º de julho, afirmou que as receitas devem ficar estagnadas durante alguns anos, devido ao corte de gastos militares nos Estados Unidos e o fato de que vários grandes encomendas do exterior não devem ser entregues até 2014. "Vamos ficar praticamente estagnados nos próximos dois anos e depois voltaremos a crescer, conforme alguns mercados militares internacionais comecem a aparecer para nós", afirmou Maurer à Reuters em uma entrevista na véspera do Farnborough Airshow.


O antecessor de Maurer, Jeff Pino, afirmou a investidores em março que esperava queda de receitas próximas de 5% em 2012, após crescimento de 10%, para US$ 7,4 bilhões (R$ 15,06 bilhões), em 2011. A Sikorsky está a caminho de finalizar um contrato para entregar diferentes modelos de seu popular helicóptero Black Hawk para o Exército, Marinha e Força Aérea dos EUA, um importante acordo que deve facilitar várias outras vendas internacionais, disse Maurer. Ele afirmou que a empresa teve outras grandes encomendas de Austrália, Taiwan e Arábia Saudita, entre outros países, mas que as entregas não devem ocorrer antes de 2014.


Maurer disse que a empresa controladora, que está vendendo várias outras unidades, continua compromissada com a Sikorsky, apesar do anunciado corte de gastos dos EUA com Defesa. Ele afirmou que não há planos para a venda da fabricante de helicópteros. "Não há nada no horizonte que eu creia que possa mudar isso", disse, afirmando que a Sikorsky se diversificou fortemente nos últimos anos para conseguir compensar um esperado corte de gastos dos EUA com o setor de Defesa. As vendas comerciais e de peças correspondem a cerca de 30% das receitas anuais da empresa, enquanto as militares somam 70%. (Agência Reuters)




São Paulo / SP
Imposto maior adia expansão da Heineken
Quarta maior cervejaria do País e terceira do mundo, a holandesa Heineken está adiando seus investimentos. A decisão, que é seguida por outras empresas do setor de bebidas frias, está relacionada à determinação do governo federal de aumentar a carga tributária da indústria. O novo aumento nos impostos prevê um porcentual mais alto do que o aplicado em 2011 (cerca de 20,8%, contra 17% do ano passado), com vigência a partir de outubro. As empresas, porém, esperam reverter a resolução, embora o decreto já tenha sido publicado no Diário Oficial. "O setor de bebidas é muito sensível a preço. No ano passado, quando houve o reajuste nos impostos, tivemos que repassar os custos aos valores finais, o que culminou em uma queda de 2% no volume vendido de cervejas no ano passado (dados do instituto Nielsen)", diz o vice-presidente de Relações Corporativas da Heineken Brasil, Paulo Macedo.


Ele explica que, além do novo aumento, o volume vendido pode ser prejudicado também pela desaceleração da economia e pelo aumento do custo de produção por causa do dólar (60% do custo das cervejarias são na moeda, por causa da importação de matérias-primas). "Neste ano, os preços dos itens já estão em elevação, porque precisamos repassar nosso custo em dólar. Mas estamos dentro do limite. Se houver novo aumento na tributação vai haver novo repasse. Nos produtos da Heineken, com certeza. E isso prejudica venda em volumes", afirma, lembrando que, até maio, o volume vendido de cerveja no País já caiu 1,6% ante o mesmo período do ano passado. "Isso acende um sinal vermelho para todas as empresas do setor."


Macedo, que também é presidente da Associação Nacional da Indústria da Cerveja (CervBrasil), não cita o montante que a companhia havia separado para aportar durante este ano, mas os investimentos fazem parte dos R$ 7,9 bilhões de todo o setor de bebidas frias. Um exemplo é a ampliação de uma linha de produção em Araraquara (SP) - que começará suas atividades em agosto. A obra teve início em setembro de 2011 e recebeu aporte, na época, R$ 30 milhões. "Hoje estamos todos inseguros com o futuro. Posso dizer que temos, atualmente, capacidade suficiente para a demanda. Então, não existe aumento de capacidade produtiva para 2012", declara o executivo. A CervBrasil reúne as quatro maiores cervejarias do País (Ambev, Petrópolis, Schincariol e Heineken).


Entretanto, Macedo tem cartas na manga para quando o mercado der sinais de melhora. "No momento em que acharmos que o Brasil está pronto queremos trazer, por exemplo, a nossa sidra. Não é a sidra que encontramos no Brasil, que segue a linha de espumante. Ela é uma bebida próxima da cerveja (near beer), produzida com maçã e malte", diz. Segundo ele, a bebida representa hoje 10% do volume de vendas na Heineken em países como Inglaterra e França, tem graduação alcoólica igual a da cerveja e proporciona margens maiores, por ser de um valor mais alto. "A sidra pode tirar alguns consumidores de ice, por exemplo", destaca o vice-presidente.


Expansão - A Heineken chegou ao Brasil em maio de 2010, por meio da compra da divisão de cervejas da Femsa e herdou da companhia mexicana as marcas Kaiser e Bavaria. Hoje, é a quarta maior cervejaria do País, com participação de 8,64% (dados da Nielsen de maio). Em entrevista recente ao Estado, o presidente da empresa, Chris Barrow, disse que "não gosta de ainda estar no quarto lugar". Para expandir mais rapidamente sua atuação no País, a Heineken chegou a entrar na disputa pela Schincariol em 2011, que acabou sendo vendida para a japonesa Kirin.


Questionado sobre o interesse da empresa no Grupo Petrópolis, o único com 100% capital nacional, Macedo afirma que "a Heineken está aberta para aquisições." "Tudo depende de alguns fatores: se a matriz vai determinar o Brasil como foco de aquisições; o preço do ‘alvo’, que hoje achamos que os valores disponíveis no mercado estão superinflacionados por conta do potencial do crescimento da cerveja no País e o cenário macro, que hoje não está muito favorável."


Apesar de um ambiente adverso, a empresa segue confiante após dois anos de atuação no País. "Esse período foi de segmentação da atuação da Heineken no mercado nacional", diz Macedo. A Kaiser ganhou uma nova identidade visual, nova fórmula, e centrou sua atuação em algumas de regiões do Sul, Norte, Nordeste, Centro Oeste e Manaus (AM) e para os consumidores das classes C e D. "Antes a marca não tinha foco e a tiramos das capitais. Não ‘matamos’ a marca, porque aqui ela vende 7 milhões de hectolitros/ano, mais do que o mercado inteiro de Portugal, por exemplo (6 milhões de hectolitros/ano)", explica o vice-presidente, informando que, há dois anos, a participação da Kaiser era de 4,7% em 2011 e agora está em 5%.


Já a Bavaria, que tem 2,5% de participação, segue com foco no público do mundo sertanejo e nas principais cidades do interior de São Paulo, Paraná, Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo. A Heineken pega "carona" no crescimento do segmento premium, que ainda é de 5% do volume total de cervejas vendidos no Brasil, contra 15% na Argentina, 16% na Venezuela e 35% na Inglaterra. "Entre 1999 e 2010 vendíamos 6 milhões de litros de Heineken por ano. No primeiro ano de Heineken Brasil, o volume cresceu 117%. Em 2011, a expansão foi de 87% e neste ano já estamos apresentando crescimento acima de 70%", destaca Macedo. (Agência Estado)


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AGROBUSINESS


São Paulo / SP
Marfrig ampliará produção de aves em Amparo
O Grupo Marfrig anunciou na última sexta-feira, dia 6/7, por meio de nota, que aumentará a produção da unidade da Seara Foods em Amparo (SP) em 50 mil aves/dia, elevando para 270 mil aves/dia o volume atual produzido, equivalente a sua capacidade máxima atual. A decisão, segundo a empresa, é decorrente do decreto do Governo do Estado de São Paulo de conceder crédito sobre o Imposto sobre a Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS).


No último dia 2/7, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou decreto que permitiu aos abatedouros de aves do Estado crédito de ICMS equivalente a 5% do valor das vendas para outros Estados e para o exterior de carne e demais produtos resultantes do abate de aves (frescos, resfriados, congelados, salgados, secos, temperados ou defumados para conservação, desde que não enlatados ou cozidos). A medida vale até 31 de dezembro deste ano. "Com esta medida, o Governo do Estado de São Paulo posicionou temporariamente a competitividade fiscal da avicultura paulista próxima aos outros grandes Estados produtores do País", disse o diretor operacional (COO) da Seara Foods Brasil, Ivo Dreher, na nota.


Voltada para exportações, os itens produzidos na unidade de Amparo/SP acessam os mercados do Japão e de outros países da Ásia e da Europa, por meio do Porto de Santos. Com investimentos adicionais, a unidade pode processar até 320 mil aves/dia. Além de Amparo, a Seara Foods atua no Estado de São Paulo com outra unidade de processamento de aves em Nuporanga, que opera atualmente à plena capacidade de 160 mil aves/dia e exporta mais de 90% da sua produção para países do Oriente Médio, Ásia e Europa. "Como o incentivo é temporário e a nossa cadeia de produção é complexa, envolvendo mais de 650 produtores rurais de aves e 6.500 funcionários diretos apenas nestas duas unidades no Estado de São Paulo, consideramos que a elevação de 50 mil aves/dia é adequada para aproveitar a oportunidade sem causar impactos ou demanda de investimentos significativos na cadeia produtiva", declarou o diretor de operações de Aves da Seara Foods Brasil, Roberto Mulbert, também em comunicado. O Estado de São Paulo representou 22% da produção de aves e 28% da produção de alimentos industrializados da Seara Foods no Brasil no primeiro trimestre deste ano. (Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP
Frango, boi e suíno: uma fraca evolução de preços neste ano
Até ontem, pelo menos, apenas o frango vivo havia retornado ao valor registrado no primeiro dia de negócios de 2012, R$1,90/kg. Assim, a evolução no ano é, por enquanto, igual a “zero”. Neste caso, menos mal que o boi em pé, cuja cotação atual – R$93,00/arroba – corresponde a 92% do preço registrado no início do ano, ou seja, é 8% menor. No momento, porém, quem permanece em pior situação é o suíno vivo: cotado nos últimos dias por R$37,00-38,00/arroba, o produto recebe um valor nominal que corresponde a 63% do valor de abertura do ano – redução de 37%. Mas... “devagar com o andor”, porque as aparências enganam. Pois quem, neste ano, sofreu menos perdas em relação a idêntico período do ano passado foi o suíno: redução de 3% considerados os preços médios de um e outro período. Já o boi vivo apresenta redução de 4,6%, enquanto o índice de queda maior recai sobre o frango: aproximadamente 6% a menos, em valores nominais. 




Da redação - São Paulo / SP
Índice de preços das carnes, da FAO, sofre novo recuo 
Pelo segundo mês consecutivo, o índice de preços relativo às carnes da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) apresentou redução. Em junho passado recuou para 173,6 pontos (2002/2004 = 100), valor que representa queda de 1,3% sobre o mês anterior e de 2,5% sobre o mesmo mês do ano passado. Conforme a FAO, caíram os preços de todas as carnes negociadas internacionalmente (bovina, suína, de frango e ovina). As justificativas são, de um lado, a redução generalizada das importações e, do outro, problemas cambiais em países considerados grandes exportadores. De toda forma – ressalva a FAO – o preço médio alcançado nos primeiros seis meses do ano ficou 1% acima do registrado em idêntico período de 2011, desempenho sustentado pelas altas cotações da carne bovina.
Como mostra o gráfico abaixo, depois de permanecer em alta entre, aproximadamente, meados de 2010 e os primeiros meses de 2011, o preço médio das carnes passou a apresentar relativa estabilização, ao contrário do que ocorreu, por exemplo, com os preços dos cereais, em recuo quase contínuo nos últimos 12 meses. Note-se, no entanto, que em junho de 2010 carnes e cereais registravam a mesma evolução de preços, em absoluto descompasso nos últimos dois anos. Tanto que, em junho último, as carnes registraram variação de 14% sobre junho de 2010, enquanto o aumento de preços dos cereais ficou em 46%. 


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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP
Grupo americano compra Cedepe Business School de Recife
A Laureate, grupo americano do setor de educação, adquiriu a Cedepe Business School, rede de ensino superior do Recife que acabou de obter autorização do Ministério da Educação (MEC) para oferecer cursos de graduação. O valor da transação não foi divulgado. Esta é a 11ª compra da empresa no País, que já era dona da Universidade Anhembi Morumbi, BSP - Business School São Paulo, Centro Universitário IBMR, ESADE - Escola Superior de Administração, Direito e Economia, Centro Universitário do Norte (Uninorte), Universidade Salvador (Unifacs), Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), Universidade Potiguar (UnP), Faculdade dos Guararapes (FG) e Faculdade Unida da Paraíba (UNPB). Como novo integrante da Laureate, o Cedepe se junta às principais escolas de negócios do mundo, como a francesa ESCE (Ecole Supérieure du Commerce Extérieur), a americana Walden University, a britânica University of Liverpool e a suíça Glion Institute of Higher Education. O grupo já investiu mais de R$ 1 bilhão no Brasil e tem como foco as regiões Norte e Nordeste. (Agência Estado)


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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP
Brasil deve formar 65 mil jovens na área de TI em 2012
Pelo menos 65 mil jovens deverão concluir cursos de graduação e profissionalizantes na área de TI em 2012 no Brasil, o que pode ser um alento para reduzir o déficit de mão de obra do setor no País. A previsão é do segundo volume do estudo “Software e Serviços de TI: A Indústria Brasileira em Perspectiva”, que será aprenstando ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), na próxima quarta-feira (10/07), em Brasília.


Do número total, 35 mil são da graduação e os 30 mil restantes de cursos profissionalizantes na área de software e serviços de TI, revela o estudo realizado pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex). O levantamento foi conduzido por uma equipe de pesquisadores do Observatório Softex, área de estudos e pesquisas da entidade, com o objetivo de traçar uma radiografia sobre o setor de software e serviços de TI no Brasil.
Pelos dados apurados, os cursos técnicos profissionalizantes de nível médio registraram em 2010 um total de 140 mil estudantes matriculados em áreas de interesse elevado para o setor, pertencentes ao eixo Informação e Comunicação da classificação de cursos adotada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/ MEC).


Em relação aos cursos de graduação em áreas essenciais para o setor, o Observatório estima que 35 mil alunos irão se formar em 2012. No que se refere à pós-graduação, de 1996 a 2009, houve um crescimento significativo no número de cursos oferecidos na área de Ciência da Computação. Foram mais de 10 mil pós-graduados no período, gerando competências em diferentes áreas.


Falta de talentos - Segundo o estudo, a falta de mão de obra em TI não deve ser percebida como uma questão puramente quantitativa. Respostas ao desafio da escassez que considerem apenas o aumento na oferta de cursos podem estar fadadas ao insucesso. Um dos motivos diz respeito ao fato de a demanda por cursos da área ter se mantido relativamente estável ao longo dos anos, a despeito da ampliação no número de cursos ofertados e do crescimento na quantidade de vagas colocadas à disposição dos candidatos.
Outros fatores precisam ser endereçados são: a má qualidade da formação; a baixa produtividade do setor; os desajustes entre o perfil de mão de obra requerido pelo empresário e as competências do egresso.  Há também desencontros entre as expectativas do profissional e do empresário no que diz respeito à remuneração e às condições de trabalho, além de questões envolvendo a localização do egresso e das companhias. “O setor de software e serviços de TI está muito concentrado em alguns poucos municípios. Os formandos encontram-se espalhados pelo território nacional. A mobilidade da força de trabalho ainda é pequena. Isso faz com que tenha gente sobrando de um lado e gente faltando de outro”, explica Virgínia Duarte, gerente do Observatório Softex.




Nova Iorque / EUA
Yahoo! e Facebook fecham acordo e encerram disputa
A empresa de internet Yahoo! e a rede social Facebook chegaram a um acordo para pôr fim a uma disputa de patentes entre as duas companhias que vinha perturbando o Vale do Silício. O acordo prevê uma expansão das parcerias entre as duas empresas, iniciadas antes do litígio sobre patentes, e não envolve qualquer pagamento. Em comunicado, as duas companhias informaram nesta sexta-feira que o acordo "lançará uma nova divulgação de parceria, estendendo e ampliando os acordos de distribuição e resolvendo todas as demandas pendentes de patentes entre as empresas". O acordo era esperado desde que Ross Levinson assumiu interinamente como presidente executivo do Yahoo!, em maio deste ano. O processo contra o Facebook foi movido pelo Yahoo! em março, quando a companhia era comandada pelo então presidente executivo Scott Thompson. Segundo o Yahoo!, o site de rede social havia infringido dez das patentes do Yahoo! relacionadas com relacionamento social online e publicidade. O processo foi apontado como um dos fatores que pesaram na oferta pública inicial de ações do Facebook. (Agência Dow Jones)

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


São Paulo / SP
Pluna suspende de todos os voos por tempo indeterminado
A Pluna Líneas Aéreas Uruguayas confirmou, por meio de nota publicada em sua página na internet, a suspensão de todos os seus voos por tempo indeterminado em função de a situação econômico-financeira da empresa tornar impossível a garantia de uma operação adequada. Os voos foram suspensos ao meio-dia da última sexta-feira, dia 6/7, no horário de Brasília. Os passageiros no Brasil podem entrar em contato com a Pluna pelo telefone (11) 3711- 9158, segundo a companhia. Segundo o comunicado, com data de quinta-feira, dia 5/7, a companhia, que também tem operações no Brasil, "destinará todos os seus recursos disponíveis para contatar os passageiros afetados por essas circunstâncias de modo a buscar a melhor solução possível".


O governo do Uruguai decidiu ontem liquidar a Pluna, conforme informações da imprensa do país. A decisão foi anunciada após uma reunião entre os ministros uruguaios Fernando Lorenzo, da Economia, e Enrique Pintado, dos Transportes, com o vice-presidente Danilo Astori e líderes políticos do país. A Pluna tem uma frota de 13 aviões que conectam Montevidéu a cidades de Argentina, Brasil e Chile. No País, a companhia mantinha voos para Rio, Brasília, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Florianópolis e Foz do Iguaçu. A Pluna ainda não decidiu como ressarcirá os passageiros afetados. O sindicato dos funcionários da companhia fez uma paralisação na quarta e na quinta-feira em defesa dos empregos, o que obrigou o cancelamento de 60 voos.


No Brasil, a Agência Nacional Civil (Anac) havia informado na quarta-feira, dia 4/7, a intensificação do monitoramento da prestação de assistência aos passageiros atendidos pela Pluna, em todos os aeroportos que a empresa opera. A companhia uruguaia havia interrompido os serviços no último dia 3, e a previsão inicial era de retomar as operações a partir do meio-dia de hoje. "A situação econômico-financeira da empresa torna impossível garantir uma operação adequada", informou a companhia no comunicado. Segundo fontes ouvidas pelo Búsqueda, o presidente José Mujica, ao ser consultado a respeito da crise por que passava a Pluna, teria declarado que "que não é partidário de continuar perdendo dinheiro" na empresa. O governo pode tentar recuperar parte do dinheiro investido na companhia vendendo ativos, como seus aviões. O Estado uruguaio é o único administrador da Pluna desde meados de junho, quando o fundo de investimento que detinha 75% da companhia abandonou sua participação após se negar a capitalizá-la.


A Pluna registrou prejuízo de mais de US$ 100 milhões entre 2007 e 2012 em razão da queda da demanda de passageiros, consequência da desaceleração das economias da região, do alto preço do combustível e de problemas de tráfego aéreo. O governo buscou em vão um novo sócio para a problemática companhia. A empresa era insolvente e sua situação atual está muito comprometida. Não se pode financiar a operação, não há liquidez, e nesta situação (a Pluna) não pode continuar voando, disse à agência de notícias Reuters uma fonte do Poder Executivo que não quis se identificar. 


O Conselho de Ministros do Uruguai deve elaborar na segunda-feira um projeto de lei com um chamado aos interessados para criar uma nova companhia aérea com participação estatal. "Não temos como continuar voando. Não há norma que permita ao governo colocar dinheiro dentro da empresa. A única maneira era com a capitalização do setor privado e o Estado colocando a sua parte", disse a fonte do governo. (Agência Estado)


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TELECOM


Da redação - Brasília / DF
Portaria traz incentivos para captação de investimentos para telecom
O Ministério das Comunicações publicou na última sexta-feira, dia 6/7, no Diário Oficial da União, a portaria que estabelece regras para aprovação dos projetos de investimentos considerados como prioritários em infraestrutura nos setores de telecomunicação e radiodifusão. Segundo a portaria, poderão ser considerados prioritários projetos para implantação, ampliação ou modernização de redes de banda larga ou implantação de infraestrutura de rede para radiodifusão digital. Os investimentos também deverão contribuir para a redução das diferenças regionais, especialmente na Amazônia, no Nordeste e no Centro-Oeste.


As regras atendem à exigência de um decreto que foi publicado no final do ano passado que regulamenta o procedimento para empresas captarem recursos destinados a empreendimentos considerados prioritários com desconto no Imposto de Renda. Por meio do benefício, as empresas responsáveis pelos projetos poderão emitir debêntures (títulos privados) para captar recursos, pagando menos imposto. Pessoas físicas e não residentes no país terão imposto zerado e as empresas nacionais pagarão 15% sobre o rendimento desses papéis, em vez de 34% sobre o lucro líquido normalmente cobrado nesse tipo de transação.


As empresas que quiserem apresentar projetos ao Ministério das Comunicações deverão constituir uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), que poderá assumir a forma de companhia aberta. A aprovação do projeto como prioritário será feita por ato do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e terá validade a partir de sua publicação no Diário Oficial da União.
(Fonte: Agência Brasil) 


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Romain Jerome lança relógio em comemoração aos 125 anos da Estátua da Liberdade
A Estátua da Liberdade celebra 125 anos e a Maison Relojoeira Romain Jerome lança um novo relógio para comemorar esta data. (LEIA NA ÍNTEGRA)




Da redação - São Paulo / SP
Rolls-Royce de 1912 é vendido por R$ 15 milhões
O "Corgi", um Rolls-Royce "Silver Ghost" fabricado em 1912 pela londrina Barker & Co. foi vendido por 4,7 milhões de libras... (LEIA NA ÍNTEGRA)



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