Edição 725 | Ano IV



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São Paulo / SP
Brasil cai 32 posições no ranking global de eficiência de inovação


De 2011 para 2012, o Brasil perdeu 32 posições - caiu do 7° lugar para o 39° lugar - na lista de eficiência do Índice Global de Inovação, elaborado pelo Insead (instituto europeu de ensino) e pela Wipo (Organização Mundial de Propriedade Intelectual). O indicador foi divulgado ontem, dia 3/7, na Suíça. No ranking geral, que mede a produção de inovação sem distinguir as diferenças no nível de desenvolvimento econômico dos países, o Brasil caiu 11 posições, passando do 47° para o 58º lugar. O Índice Global é feito desde 2007, a partir de 82 indicadores de mercado de 142 países.


Os critérios da análise - A lista de eficiência em inovação considera quanto o país produz em inovação (os chamados "outputs") a partir de estímulos (os "inputs") dados pelo governo, pela indústria e também pelo meio acadêmico.
Dessa forma, são ponderados fatores que sustentam o ambiente de inovação, tais como educação, solidez das instituições econômicas e infraestrutura.
Para essa classificação de eficiência em inovação, são considerados também registro de patentes, receita com propriedade intelectual e exportação de alta tecnologia.


O peso na avaliação - A responsável pela queda do Brasil na lista de eficiência em inovação foi o indicador de criatividade. Nesse quesito, o país foi listado em 54º lugar (em 2011, era o 12º). A queda foi puxada pelo cenário pouco propício à criação de novos modelos de negócio e de marcas globais, na avaliação realizada pelo índice. O ambiente de negócio pouco favorável e a defasagem da educação superior podem explicar problemas na expansão de atividades criativas no Brasil, afirmam especialistas.



Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Análise | 2012 já é um ano perdido para o setor industrial
Cada vez que o IBGE divulga os resultados da produção industrial mensal os analistas procuram explicações para o novo fundo do poço. Não foi diferente para os dados divulgados ontem. A produção industrial em maio caiu 0,9% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano, a queda já é de 3,4% em comparação com o ano passado.


A novidade negativa foi a queda da produção em quase todos os segmentos, com a exceção de bens intermediários. Os setores que mais impactaram negativamente o resultado foram veículos (4,5%) e alimentos (3,4).
Produção industrial recua 4,3% e tem nona queda consecutiva, diz IBGE
Agora, além da redução da produção de bens de capital e de consumo duráveis, houve significativa queda nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis (cerca de 25% da indústria).


O governo vem tentando reagir: a redução da Selic, o controle da escalada da apreciação cambial, o Plano Brasil Maior, a desoneração da folha e a redução do IPI mostram a preocupação governamental com a indústria.
Essas medidas ainda não surtiram os efeitos esperados, e dificilmente a indústria irá se recuperar neste ano --mais um ano de estagnação industrial ou até de queda. Elas deverão surtir efeitos positivos nos meses finais de 2012.


O governo adota políticas pontuais sem atacar as questões estruturais. É preciso construir uma política industrial que articule o tripé dinâmica do mercado interno, ampliação dos investimentos em infraestrutura e tecnologia para impulsionar a produtividade da indústria, que caiu 0,9% a.a de 2000 a 2009.Competitividade deveria ser a palavra de ordem do governo. Só o câmbio não resolve.


A única perna desse tripé que está funcionando é a do mercado interno. O investimento em infraestrutura está em ritmo lento em virtude da manutenção do ajuste fiscal e de problemas de gestão do governo. Num cenário atual de crise internacional, o empresário não investe. É preciso que o governo amplie sua capacidade de investir por meio da flexibilização fiscal temporária (para induzir expectativas empresariais) e por meio da descentralização da gestão pública que parece muito centralizada na figura da presidenta.


O problema é ainda maior quando olhamos a questão tecnológica. Fala-se muito nisso, mas os resultados são inexpressivos. Não há política clara de inovação e tecnologia no Brasil. Basta olhar a situação dos centros de tecnologia e das universidades. Os sinais de longo prazo são preocupantes. A indústria brasileira está em perigo. (Fonte: Eduardo Costa Pinto, professor do Instituto de Economia da UFRJ)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
Confiança da Construção tem 3ª queda consecutiva
Pelo terceiro mês consecutivo, o Índice de Confiança da Construção (ICST) da Fundação Getulio Vargas apresentou queda em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em junho, a queda do Indicador Trimestral chegou a 9,5%, o pior resultado desde dezembro de 2011 (-9,9%).


Os segmentos que mais pressionaram para essa  piora na comparação interanual foram: Construção de Edifícios e Obras de Engenharia, com variação de -9,8%, ante -7,7%, em maio; e Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição, com operador, com variação de 3,9%, ante 6,1%, em maio. Em contrapartida, destacam-se os segmentos Preparação do Terreno, com variação de -5,8%, contra -6,2%, em maio; e Obras de Infraestrutura para Engenharia Elétrica e Telecomunicação, que se encontrava em -15,0%, em maio, e foi para -13,9%, em junho.


Ainda na comparação interanual, a piora do ICST foi influenciada  pelas avaliações do empresariado em relação ao futuro: no trimestre findo em junho, o Índice de Expectativas (IE-CST) reduziu-se em 8,6%, ante queda de 6,5%, em maio. O Índice da Situação Atual (ISA-CST) também acompanhou o movimento de retração, porém de modo mais suave,  passando de -9,3%, em maio, para -10,5%, em junho.


O quesito da pesquisa que mede a evolução recente do nível de atividade foi o que mais contribuiu para a queda do ISA-CST no trimestre findo em junho de 2012. A variação do Indicador Trimestral do quesito, foi para -10,5%, ante -7,2%, em maio. Das 701 empresas consultadas, 25,2% avaliam a situação atual como boa, na média do trimestre findo em junho, contra 33,3% no mesmo período de 2011; 16,5% a consideram ruim (contra 11,9%).


O quesito que avalia a tendência dos negócios nos próximos seis meses foi o que exerceu a maior influência na piora do IE-CST. A sua variação interanual trimestral  passou de -5,8% para -8,8%, entre maio e junho. A proporção de empresas prevendo melhora na demanda reduziu-se de 54,3%, em junho de 2011, para 43,0%, em junho atual, enquanto a parcela das que esperam piora passou de 1,3% para 3,5% do total. A percepção das empresas de construção em junho apontam um quadro de desaceleração do ritmo de crescimento atividade  para os próximos meses. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


Da redação - São Paulo / SP
Estrangeiros tiram R$ 740,5 milhões da Bovespa em junho
Os investidores estrangeiros retiraram R$ 740,536 milhões em recursos da Bovespa em junho. Estes investidores foram responsáveis por compras de R$ 68,270 bilhões e por vendas de R$ 69,010 bilhões entre os dias 1º e 29 do mês passado. No último pregão de junho, sexta-feira, eles ingressaram com R$ 44,043 milhões. 
- Naquele dia o Ibovespa teve alta de 3,23%, aos 54.354,63 pontos. No mês o índice caiu 0,25% e fechou o semestre com perda de 4,23%. 
- O giro financeiro daquele pregão foi de R$ 6,401 bilhões.
No primeiro semestre do ano, a Bovespa acumula superávit de R$ 2,174 bilhões em investimentos externos. O resultado positivo de período foi influenciado pelo forte ingresso de investimentos estrangeiros em janeiro, antes da deterioração das condições externas, quando somou R$ 7,168 bilhões. Fora este mês, apenas em abril o saldo foi positivo, mas bem menor, com R$ 473,919 milhões, sendo que o resultado ainda foi impactado pelo ingresso de R$ 1,047 bilhão relacionado à oferta pública de aquisição de ações da Confab. Em todos os outros meses houve saída de recursos.


Para o estrategista do Santander, Leonardo Milane, o movimento expressa as dúvidas quanto ao nível de atividade global, os problemas na Europa que persistem, além da desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que deve se refletir no lucro das empresas no segundo trimestre. "Politicamente o ambiente melhorou na Europa, mas as incertezas persistem. Para aumentar o fluxo de capital é preciso que haja previsão de elevação do PIB em todo o mundo para puxar o lucro das empresas, e o que se vê é os EUA com a economia fraca, a zona do euro ruim, e que deve ficar assim por, pelo menos um ano, e a China patinando, entre outros", afirmou. Para ele, com tudo isso, somado às revisões da expansão da economia brasileira, os estrangeiros não vão colocar seus investimentos no Brasil, nem nos emergentes. "Eles querem comprar no piso da expectativa de PIB e entrar quando melhorar o cenário lá fora, com previsão de aumento dos preços das commodities."


Na segunda-feira o mercado financeiro reduziu pela oitava semana consecutiva a estimativa de crescimento do PIB em 2012. De acordo com a pesquisa Focus, a mediana das previsões para a expansão da economia brasileira neste ano caiu de 2,18% para 2,05%. A produção industrial brasileira também caiu 4,3% em maio deste ano ante igual mês de 2011, e 0,9% frente a abril, na série com ajuste sazonal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Até maio, a produção industrial acumula quedas de 3,4% no ano e de 1,8% nos últimos 12 meses.


Na opinião do analista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria, no curto prazo não há expectativas de mudanças, já que as incertezas limitam o interesse dos investidores estrangeiros. "Pode ser que o cenário mude até o final do ano, mas tudo depende de como a Europa vai afastar os temores de um fato extremo, se os Estados Unidos irão fazer uma nova rodada de estímulos à economia e se a China, que já reduziu seus juros, possa fazer isso novamente."


Compradores - Em junho, os maiores compradores na Bolsa foram as instituições financeiras, com saldo positivo de R$ 701,752 milhões. De acordo com executivos de bancos, o preço atrativo de alguns papéis em meio ao fraco desempenho do mercado elevou o interesse dessas instituições por ações. Muitos desses papéis vão para os fundos de investimento dos bancos, que procuram ativos mais rentáveis por conta da queda da taxa básica de juros, a Selic. Além do maior interesse dos clientes em investimentos mais rentáveis, os bancos também estão comprando mais ações para operações de tesouraria, destacam especialistas. Com a queda dos juros, as receitas das tesourarias com títulos públicos vêm caindo e os bancos tentam compensar com ações parte dessa redução.


Ainda com saldo positivo em compras na Bovespa, aparece a categoria de empresas públicas e privadas, com R$ 138,343 milhões, seguida das pessoas físicas, com R$ 26,086 milhões; a categoria "outros", que inclui bolsa de valores, partidos políticos, sindicatos, instituições religiosas e de educação e assistência social, vem depois, com R$ 17,784 milhões. Já os investidores institucionais acompanharam o movimento dos internacionais e tiveram saldo negativo de R$ 143,426 milhões. Os estrangeiros responderam por 21,09% das compras realizadas no mês passado na Bovespa, seguidos pelos institucionais, com 16,04%. As pessoas físicas ficaram com 7,46%, as instituições financeiras, com 4,28%, as empresas públicas e privadas, 1,11%, e a categoria "outros" com 0,01%. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Bovespa)


Da redação - São Paulo / SP
Deutsche Bank eleva preço-alvo do Pão de Açúcar de R$ 75 para R$ 85
Refletindo a decisão do Casino de manter a administração atual da empresa e incluindo nos cálculos as perspectivas macroeconômicas e o cenário de juro mais baixo, o Deutsche Bank elevou hoje o preço-alvo para as ações do Pão de Açúcar, de R$ 75 para R$ 85. A recomendação, porém, permanece para manter os papéis. Como resultado dessa revisão, agora o banco alemão aumentou suas previsões para o lucro da varejista em 2% para 2012 e em 27% para o ano que vem. As perspectivas são de um resultado final em R$ 981 milhões neste ano (R$ 3,77 por papel) e em R$ 1,35 bilhão no próximo (R$ 5,20 por papel) em 2013.
Em evento realizado pelo Deutsche, chamado Conferência Global de Consumo, o diretor financeiro do Casino, Antoine d’Estaing, reafirmou a intenção da gigante francesa de manter sua estratégia de administração descentralizada.
O executivo reforçou a confiança na equipe local do Pão de Açúcar e deve se aproveitar de sua experiência para suprir as necessidades e hábitos dos consumidores brasileiros, explica o banco.
No dia 22, o Casino assumiu o controle da empresa de Abílio Diniz, concluindo um acordo que havia sido fechado em 2005. Agora, a varejista francesa possui 8 membros no conselho de administração da brasileira, de um total de 15.
O relatório, assinado pelos analistas Reinaldo Santanda e Renata Coutinho, ainda mostra as expectativas para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e a taxa média de juro em 2012 e 2013.
Para a instituição, o crescimento será de 1,9% neste ano e de 4,5% no próximo, o que deve impactar diretamente a operação do Pão de Açúcar. Além disso, a taxa média do juro de 8,5% e de 7,5%, respectivamente, elevaria o consumo.
O novo cálculo, explica o Deutsche, ainda incorpora as metas da própria empresa. O Grupo Pão de Açúcar como um todo espera ter acima de R$ 57,2 bilhões em receita bruta e de 6,4% a 7,4% de margem Ebitda, que reflete quanto da receita líquida se traduz em lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização. Os números já eram conhecidos desde a apresentação dos resultados do primeiro trimestre.




HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


Tóquio / Japão
Ações asiáticas sobem com esperanças de mais estímulo monetário
As ações asiáticas subiram para o maior nível em sete semanas nos pregões de hoje, dia 7/7, ao passo que investidores mantiveram as esperanças de mais políticas de estímulo monetário para apoiar a economia global, a começar com um corte provável da taxa de juros pelo Banco Central Europeu (BCE).
- O índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 0,47% cento, ganho liderado pelos setores de energia e materiais. As ações australianas ficaram entre os papéis com melhor desempenho, com o índice avançando 1%.
- O índice Nikkei do Japão subiu 0,41%.
- Em Cingapura, as ações subiram 0,12%.
- Enquanto o mercado em Taiwan teve ligeira alta de 0,06% cento.
- O índice referencial de Xangai fechou com queda de 0,08%. 
- O índice de Hong Kong, o Hang Seng, recuou 0,13%.


Análise - "O mercado parece estar em alta por causa de uma onda de expectativas de afrouxamento de bancos centrais, com operadores esperando amplamente ação do (banco central) chinês, do BCE e do Banco da Inglaterra", afirmou o operador do IG Markets em Melbourne Chris Weston.
Espera-se que o BCE corte sua principal taxa de refinanciamento para o recorde mínimo, abaixo de 1%, em sua reunião de política na quinta-feira.
Poucos esperam que o BCE tome outras medidas, como reativar o plano de compra de títulos do banco - uma ferramenta que poderia efetivamente diminuir os altos custos de empréstimos de países endividados.
"O BCE deve cortar sua principal taxa de refinanciamento estritamente em resposta à deterioração da economia, mas os mercados podem estar tentando conectar a estratégia de crescimento acertada por líderes europeus na semana passada para procurar uma opção de afrouxamento adicional", afirmou o estrategista sênior de investimento do Mitsubishi UFJ Morgan Stanley Securities em Tóquio, Takao Hattori.




ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Bovespa seguiu otimismo externo e teve 3ª alta seguida
A ausência de notícias ruins e a expectativa de que novas medidas de estímulo possam ser adotadas pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelo Banco da Inglaterra (BoE) contribuíram para a Bovespa encerrar em alta pelo terceiro dia seguido e de volta aos 55 mil pontos. A boa performance das blue chips - Petrobras e Vale - e das ações de siderúrgicas e de bancos também ajudaram a puxar a Bolsa para cima. Apesar dos mercados em Nova York terem fechado mais cedo, em razão do feriado do Dia da Independência na quarta-feira, a Bolsa seguiu a tendência internacional.
- O Ibovespa encerrou com valorização de 1,99%, aos 55.780,32 pontos. 
- Na mínima, o índice ficou praticamente estável aos 54.704 pontos (+0,02%) e, na máxima, 56.228 pontos (+2,81%). 
- No mês, o índice apura ganho de 2,62%. No ano, no entanto, a performance ainda é negativa, -1,72%. 
- O giro financeiro ficou em R$ 7,306 bilhões.


Análise - Um operador lembrou que há boas opções de compra no mercado. "Se você pensar no longo prazo, há boas oportunidades. Há papéis bons que apanharam muito, mas é preciso ter paciência", disse a fonte.
As ações da Petrobras fecharam em alta, acompanhando a performance do petróleo no mercado internacional. O papel ON subiu 3,91% e o PN, +3,43%. Na Nymex, o contrato de petróleo com vencimento em agosto encerrou com valorização de 4,7%, a US$ 87,66 o barril. A commodity subiu em meio às renovadas tensões sobre o Irã e à greve do setor na Noruega.
Já Vale pegou carona no preço dos metais e também nos ganhos do setor de siderurgia. A ação ON registrou valorização de 1,89% e a PNA, +1,87%. Entre as siderúrgicas, Usiminas PNA +8,32%, Gerdau Metalúrgica PN +0,90% e CSN PN, +4,50%. Os papéis reagem a rumores de que o setor conseguiu repassar um aumento de preços de 8,5% neste mês, em razão da alta do preço do dólar.
Entre os bancos, Bradesco subiu 2,57%, Itaú Unibanco avançou 2,01% e as units do Santander ganharam 0,97%. Já o lado negativo foi comandado pelo setor elétrico, que refletiu a notícia da véspera, de que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou redução média em 9,33% nos valores da contas de luz cobradas pela Eletropaulo, de acordo com o 3º Ciclo de Revisão Tarifária Periódica do setor. Com isso, o papel da empresa caiu 10%. Também tiveram performance negativa CPFL ON -3,31% e Cesp PNB -1,89 - todas foram destaque de queda do índice.


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INDÚSTRIA


Londres / Inglaterra
Nestlé toma empréstimo de US$ 8,5 bilhões para apoiar aquisição
A Nestlé assinou um empréstimo-ponte sindicalizado de US$ 8,5 bilhões para apoiar a compra, por US$ 11,85 bilhões, do negócio de nutrição infantil da Pfizer, informou hoje, dia 4/7, o Citi, coordenador da transação. O empréstimo, com vencimento de 364 dias, passou de iniciais US$ 7,4 bilhões após uma subscrição maior e deve ser refinanciado no mercado de títulos em 12 meses. O crédito dará à Nestlé liquidez suficiente até a aquisição ser aprovada no primeiro trimestre de 2013. Os bancos envolvidos na operação são Bank of America Merrill Lynch, Banco Santander, Bank of Tokyo-Mitsubishi, Barclays Bank, BNP Paribas, Citi, Credit Suisse, Deutsche Bank, Goldman Sachs, HSBC, JP Morgan, Royal Bank of Scotland, Société Générale. 
(Agência Reuters)


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AGROBUSINESS


Da redação - Brasília / DF
MT se manterá na liderança da produção de grãos até 2020
A previsão, divulgada ontem, dia 3/7, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), faz parte do estudo “Projeções do Agronegócio 2011/2012 a 2020/2021”. Segundo o material, as duas culturas devem apresentar expansão de até 20% nessa década. Produtores e entidades do setor, no entanto, acreditam que o crescimento será bem maior, porém apontam a logística estadual como grande entrave para esse cenário. Conforme o Mapa, até 2020 Mato Grosso terá uma produção de 27,1 milhões de toneladas de soja e 9,1 milhões (t) de milho.
Nessa safra 11/12 ,o Estado já alcançou 21,3 milhões de toneladas de soja, o que segundo o gestor do Núcleo Técnico da Federação Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Eduardo Godói, prova que os números projetados pelo Mapa para 2020 podem ser alcançados antes mesmo do esperado. Já a supersafra de milho estadual que esta em torno de 13,1 milhões (t), já ultrapassou as estimativas do Ministério em 43%. “Com certeza chegaremos a 2020 com uma safra bem maior”, pontua Godói.
Segundo o gestor, o Estado além de manter a liderança até a próxima década, conseguirá também um produção sustentável. “Melhor do que ser líder é liderar com sustentabilidade, e hoje Mato Grosso caminha a passos largos para isso”. Ele explica que o milho safrinha no Estado já é plantado em cerca de 1/3 do território das lavouras de soja, e essa área só não é maior, porque o Estado não possui uma logística para o escoamento do seus grão. “Nós plantamos somente em 1/3 da área de soja. Isso é quase nada. Temos condição de elevar o número de área, porém precisamos de uma logística para escoar o milho”, explica.




Da redação - São Paulo / SP
Frango: distribuição do abate inspecionado no 1º trimestre de 2012
Os resultados do levantamento do IBGE relativo ao abate de frangos sob inspeção federal, estadual ou municipal mostram que no primeiro trimestre deste ano 23 unidades federativas (22 estados + Distrito Federal) participaram do processo. Assim, conclui-se que apenas quatro (ou, mais exatamente, Amapá, Roraima, Maranhão e Rio Grande do Norte) não realizam qualquer tipo de inspeção nos frangos que abatem. Considerado o volume produzido, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais permanecem na liderança, respondendo por cerca de 79% de todo o abate inspecionado. Notar que, no Rio Grande do Sul, o número de cabeças abatidas foi quase 10% maior que o de São Paulo e, no entanto, o volume de carne produzida foi 8% menor. Isto é típico de estados que exportam grande volume de “grillers”, os galetos tipo exportação. Sem contar que os gaúchos, a exemplo dos cariocas, se destacam como tradicionais consumidores de galetos. 










Da redação - São Paulo / SP
Brasil está próximo de concluir sequenciamento do genoma da cana
O prognóstico é de Paulo Arruda, coordenador do Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética da Universidade Estadual de Campinas, entidade que, em parceria com instituições brasileiras e americanas, desenvolveu uma ferramenta que auxilia o processo de sequenciamento genético da planta, chamado de biblioteca de Cromossomo Artificial de Bactéria (BAC).
“Mapear o genoma da cana é um desafio enorme, pois ele é um dos mais complexos que existem na natureza. Por isso, acredito que a BAC deverá facilitar a vida dos diversos pesquisadores envolvidos neste trabalho. Sendo otimista, acredito que até o fim de 2012 ele estará concluído,” avalia Arruda.
Na opinião do consultor de Emissões e Tecnologia da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Alfred Szwarc, “a conclusão do sequenciamento do genoma da cana resultará no desenvolvimento de novas variedades mais produtivas e resistentes a pragas e intempéries climáticas.”


Cromossomos - Glaucia Mendes Souza, coordenadora do Programa de Pesquisa em Bioenergia da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (BION-Fapesp), instituição que financia as principais pesquisas com o genoma da cana no Brasil, incluindo a Unicamp, explica o que falta para se finalizar o sequenciamento do genoma da cana. Segundo ela, o desafio está no desenvolvimento de uma tecnologia capaz de separar as dez cópias de cromossomos da cana, diferentemente do arroz, do sorgo e até mesmo dos seres humanos, que possuem apenas um par da molécula. “Para resolver isso, estamos criando em parceria com a Microsoft Research um algoritmo que separe estas cópias. Estamos quase lá,” revela.


Parentes - Além de abrir inúmeras possibilidades para o setor no futuro, o sequenciamento do genoma da cana possibilitará enxergar também o passado da cana, e confirmar, por exemplo, uma suspeita: qual a espécie primitiva da cana, responsável pela origem do sorgo, que também influenciou o surgimento do milho, em um processo ocorrido há nove milhões de anos. 
“O milho é resultado do cruzamento de duas espécies que ainda não conseguimos identificar, mas temos evidências de que algum ancestral da cana pode ser um destes dois parentes,” afirma o Paulo Arruda.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da UNICA - UNIÃO DA INDÚSTRIA DE CANA-DE-AÇÚCAR)


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SETOR AUTOMOTIVO


Milão / Itália
Fiat vai elevar participação na Chrysler para 61,8%
A montadora italiana Fiat revelou ontem a atrde, dia 7/7, que vai elevar sua fatia na Chrysler para 61,8%, dos atuais 58,5%. A Fiat informou ao fundo fiduciário VEBA, que detém o restante da montadora norte-americana, que vai exercitar sua opção de comprar uma participação de 3,3%, o que deve ocorrer "nas próximas semanas". A Fiat não informou quanto vai pagar pelo negócio. De acordo com a companhia, o preço das ações compradas será baseado em um "múltiplo de mercado" que considera o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida, na sigla em inglês) da Chrysler nos últimos quatro trimestres menos a dívida industrial líquida.
Segundo fontes com conhecimento do assunto, o valor pago pela Fiat deve ficar entre US$ 250 milhões e US$ 300 milhões. Nos último meses, a Fiat se tornou dependente da Chrysler. No primeiro trimestre do ano, o grupo teve um lucro líquido de 379 milhões de euros, enquanto o resultado somente da Fiat foi um prejuízo líquido de 273 milhões de euros. A Chrysler respondeu por mais da metade da receita de 20,2 bilhões de euros do grupo no período.
O executivo-chefe da Fiat, Sergio Marchionne, disse que a montadora tem dinheiro para comprar inteiramente a Chrysler, mas não fará isso em breve. Ao exercitar todas as suas opções de compra, a Fiat pode elevar sua participação na montadora norte-americana para até 75,1%. Para isso a companhia italiana teria de comprar uma fatia de 3,32% a cada seis meses até 30 de junho de 2016. (Agência Dow Jones)




Da redação - São Paulo / SP
Cosan conclui a compra da Comma Oil and Chemicals
O grupo Cosan anunciou ontem, dia 7/7, que concluiu a aquisição da Comma Oil and Chemicals Limited, que pertencia a Esso Petroleum Company. A operação reforçou a estratégia da companhia de ingressar no mercado europeu de lubrificantes e especialidades automotivas. A transação, anunciada no início do ano, inclui os negócios de lubrificantes acabados, fabricação de produtos químicos automotivos e vendas para terceiros; todos os ativos da Comma situados na planta de produção, em Kent, Inglaterra; e as propriedades relacionadas à marca Comma. Segundo a Cosan, novos acordos serão assinados para permitir que a Comma continue a distribuir lubrificantes da marca Mobil através de canais específicos no Reino Unido e também para produzir e distribuir às afiliadas da ExxonMobil sua linha de produtos automotivos




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COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo / SP
Olimpíada impulsiona exportações da Miolo à Inglaterra
As vendas externas da fabricante nacional de vinhos finos Miolo Wine Group (MWG) à Inglaterra no primeiro semestre deste ano somou 339 mil garrafas, três vezes superior à quantia do mesmo período de 2011. Segundo a empresa, em nota, a escolha da vinícola como a fornecedora dos vinhos oficiais da Olimpíada de Londres 2012, a ser realizada entre os dias 27 de julho e 12 de agosto, impulsionou as exportações. "A escolha de nosso vinho para um evento internacional do porte da Olimpíada representa muito para o reconhecimento da Miolo. Entendemos que foi determinante nessa escolha o trabalho que estamos desenvolvendo na Inglaterra, atualmente o principal destino das vendas internacionais da MWG", afirmou o gerente de exportações da Miolo para Europa, Fabiano Maciel, no comunicado.
A Miolo elaborará o vinho tinto - um corte de Shiraz/Tempranillo - que será comercializado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) nos locais de realização dos jogos em garrafas PET com rótulo temático do evento. O negócio foi intermediado pela importadora inglesa Bibendum que ainda negociou com o COI o fornecimento de um vinho branco (Chenin Blanc) e um rosé (Pinotage, Shiraz and Merlot) produzidos na África do Sul. Além disso, os vinhos da Miolo Quinta do Seival Castas Portuguesas e Alísios são servidos em eventos especiais do Comitê. Em 2011, cerca de 30% do vinho exportado pela Miolo foi consumido na Inglaterra. No total das exportações do grupo, foram 320 mil garrafas para 31 países. A expectativa para 2012 é aumentar este volume para aproximadamente 600 mil garrafas. (Agência Estado)


Brasília/DF e São Paulo/SP
Multinacionais levam a melhor na briga sobre importação de calçados
O governo resolveu criar uma "lista positiva" de importadores brasileiros de solados e cabedais para fabricação de calçados, que poderão comprar esses componentes da China sem a aplicação de sobretaxa. As demais empresas passarão a pagar 182% a mais por eles a partir de hoje. A medida é resultado do fim de uma investigação sobre triangulação ou importação de componentes para mera montagem no País envolvendo calçados vindos da Indonésia e do Vietnã e partes e peças provenientes da China. Na briga entre a brasileira Vulcabrás e multinacionais como Nike, Adidas e Puma, que importam da Indonésia e do Vietnã, as estrangeiras acabaram sendo beneficiadas.
A denúncia da Associação Brasileira de Calçados (Abicalçados) era de que importadores brasileiros estavam burlando a sobretaxa de US$ 13,85 por par de sapatos importado da China. A suspeita era que as empresas estariam trazendo sapatos chineses passando pela Indonésia e pelo Vietnã ou comprando partes e peças na China para mera montagem no Brasil, o que tecnicamente é conhecido como circunvenção. Embora o processo envolvesse todos os tipos de sapatos, o foco estava nos tênis, o que colocou em lados opostos a Vulcabrás e as multinacionais, que têm parte da produção em empresas na Indonésia e Vietnã.


A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e Comércio ( MDIC), Tatiana Prazeres, antecipou ao Estado que a investigação concluiu que o aumento das importações de sapatos da Indonésia e Vietnã não tiveram relação com a aplicação da sobretaxa. "Esses países têm indústria consolidada no setor calçadista e o que eles vendem para o Brasil é porcentualmente pouco relevante quando analisamos as exportações destes países para o resto do mundo", explicou. Por isso, a sobretaxa sobre calçados chineses não será estendida para estes dois mercados. Nesse sentido, a conclusão da investigação beneficia as multinacionais com produção nesses dois países.


Montagem -  Por outro lado, o Departamento de Defesa Comercial (Decom) concluiu que a maior importadora brasileira de cabedais e solados da China, a Mega Group, estava fazendo a mera montagem no Brasil para fugir da sobretaxa aplicada sobre calçados acabados desde março de 2010 para conter a prática de dumping. O MDIC concluiu que as importações de peças superam 60% do total de componentes usados na produção e que a agregação de valor é inferior a 25% do valor da mercadoria. A Mega Group é responsável por 14% do total de partes e peças importadas da China. "O que é importante é que caso essa importadora mude de nome ou passe a importar por meio de outra empresa, nós conseguiremos aplicar a sobretaxa, porque terá uma lista positiva com os importadores que não irão pagar a sobretaxa", destacou a secretária.
Tatiana informou que a lista positiva, que deve estar publicada amanhã no Diário Oficial da União por meio de Resolução da Camex, será composta por 95 importadores, que serão monitorados. "Caso a gente verifique um aumento grande nas importações, podemos abrir de ofício uma investigação pontual para a empresa cujos números nos chamem a atenção", explicou. A Vulcabrás estará na relação e poderá importar partes e peças da China sem a sobretaxa de 182%.
A secretária destacou que o resultado da investigação é a conclusão de um dos processos mais complexos da história do Decom. Foram nove meses de investigação com onze visitas in loco na Indonésia e no Vietnã e aos dois maiores importadores de componentes no Brasil. "É um caso de muita relevância para nós", disse. A circunvenção é considerada uma prática desleal de comércio. As empresas se utilizam desse mecanismo para fugirem da sobretaxa aplicada a um produto que entra no País com preço abaixo do cobrado no mercado de origem (direito antidumping). (Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP
Mesmo com receita menor, frango mantém posição na pauta exportadora
Ainda que a receita cambial obtida pela carne de frango in natura no primeiro semestre de 2012 tenha recuado quase 3,5% em relação ao mesmo período de 2012, o produto manteve, como em meses anteriores, a quarta posição na pauta exportadora. Assim, ficou aquém, apenas, do minério de ferro, da soja em grão (que assumiu o segundo posto na pauta) e do petróleo (que, mesmo com receita superior, cedeu seu tradicional posto à soja). Mais interessante, porém, é que em relação ao primeiro semestre de 2011 a carne de frango subiu duas posições, ocupando o lugar que há um ano pertencia ao açúcar em bruto e deixando para trás o café em grão, quinto lugar no ano passado.
A despeito, porém, da ascensão, a participação do frango in natura na pauta exportadora sofreu ligeira redução. Assim, sua receita cambial, que nos seis primeiros de 2011 correspondeu a 2,91% da receita obtida pelo Brasil com todas as exportações, neste ano recuou para 2,83% do total. No entanto, mais do que a uma redução de participação propriamente dita, o decréscimo observado (de 2,5%) deveu-se ao elevado aumento de participação de outros produtos – caso da soja, especialmente, cuja participação na receita cambial brasileira aumentou quase 37%. 




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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP
Tecnologia brasileira para bancos ganha prêmio nos EUA
O Brasil venceu três dos quatro prêmios concedidos pelos organizadores do Financial Technology Insight, maior encontro de TI para o setor financeiro dos Estados Unidos, realizado em Boston. As ganhadoras foram as desenvolvedoras de software RedDrummer e PayChief. A RedDrummer voltou para o Brasil com o prêmio “The Best in Show" e "The Most Innovative Technology”. O júri considerou a apresentação do conceito “Conversations = Transations” conduzida pelo chief executive officer da companhia, André Vellozo, a mais eficiente e clara envolvendo uma solução inovadora.
Já a PayChief solução de autorização de transações para plataformas móveis, recebeu o prêmio "The Best Presentation". Mauricio Ghetler, diretor da emporesa, demonstrou no evento as facilidades de uso da solução para compras a partir de um anúncio veiculado em uma revista, transações financeiras ou acesso a informações pessoais de forma rápida e segura por smartphone. A PayChief é resultado de uma joint venture firmada entre a MGS e a RedDrummer. As duas empresas foram aos Estados Unidos para apresentar a tecnologia Brasileira com apoio da Associação para a Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex). Durante dois dias, elas tiveram a oportunidade de apresentar detalhes de suas soluções em palestras e reuniões com executivos responsáveis pela implantação de novos processos na área de Tecnologia da Informação (TI). “A conquista dessas premiações atesta a excelência e o caráter inovador das soluções brasileiras para o setor financeiro e comprova a sua aderência às demandas dos principais mercados mundiais”, avalia Djalma Petit, diretor de mercado da Softex.




Da redação - São Paulo / SP
Sony adquire empresa de games na nuvem
A Sony concordou em adquirir a Gaikai por 380 milhões de dólares, tornando-se a primeira grande companhia forte em games a abocanhar um serviço de jogos em nuvem. A Gaikai, como sua rival OnLive, faz streaming de vídeos por servidores remotos, que efetuam todo o processamento pesado antes de enviar ao usuário o áudio e o vídeo comprimidos. Isso permite que o consumidor jogue jogos complexos em dispositivos com processadores fracos, como TVs conectadas e tablets. Assim como nas maiorias das aquisições tecnológicas, a Sony e a Gaikai ainda não revelaram planos concretos após a fusão. Mas nós certamente podemos especular sobre o que irá acontecer. Aqui estão cinco possíveis resultados:


Retrocompatibilidade para sempre - Pouco antes da E3, era esperado que a Sony anunciasse uma parceria com a Gaikai que permitiria ao Playstation 3 e ao PSVita transmitir jogos para Playstation 2. Na época, o CEO da Gaikai, David Perry, negou o boato, mas agora parece provável.
Olhando para o futuro, o serviço de streaming da companhia adquirida poderia garantir a retrocompatibilidade perpétua, porque a compradora pode adicionar compatibilidade no lado do servidor, em vez de construí-lo em um hardware futuro.


O começo do fim do hardware Playstation - Os dedicados consoles de videogame não estão eminentemente condenados, mas enfrentam uma maior concorrência dos set-top boxes pequenos e de baixo custo, como a Apple TV e o Roku. A Gaikai oferece para a Sony uma rota de fuga se essas pequenas “caixas” se tornarem uma séria ameaça. Não acho que a aquisição da empresa californiana significa a morte do Playstation 4, como alguns sugeriram, mas permitirá que a japonesa ofereça um set-top box mais barato e que ainda possa jogar jogos complexos, bem como o OnLive faz atualmente.


Sem ciclo de hardware - O processamento no servidor não apenas permite que a Sony venda hardware mais barato para os consumidores. Ele também permite que ela atualize a qualidade gráfica e o poder de processamento de forma incremental, por si só, para que os usuários não tenham que reinvestir em novo hardware. Em outras palavras, é uma fuga do negócio arriscado do ciclo de consoles. Basta olhar para o Nintendo Wii U - um dispositivo interessante, mas que pode muito bem fracassar- para ver por que um plano de apoio é desejável.


Uma nova direção para o Playstation Mobile - A gigante japonesa vem tentando estabelecer uma presença móvel desde o início de 2011, quando anunciou o Playstation Suite para dispositivos Android. Desde então, a companhia não fez muita coisa com o serviço - agora apelidado de Playstation Mobile - além de oferecer um punhado de jogos originais do PlayStation.
A Gaikai permitirá que ela ofereça os mais recentes jogos de Playstation em qualquer dispositivo móvel e no PSVita. E para os jogadores que insistem em botões físicos, não é difícil imaginar a empresa vendendo um controle de Playstation que funcione com celulares Android e tablets.


Ou, a Sony estraga tudo - Embora seja divertido ser otimista, grandes aquisições nem sempre acabam bem. A Sony terá de fazer grandes investimentos nos serviços da companhia de Orange County para manter os servidores funcionando e atualizados, e terá também que fazer acordos de modo agressivo com outras empresas para que o serviço possa ser onipresente. Mas agora a Sony está lutando para retornar à lucratividade. Adquirir a Gaikai pode ser uma jogada brilhante, mas apenas se a empresa permanecer empenhada através destes tempos difíceis. (Fonte: PC WORLD/EUA)




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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Nova Iorque / EUA
Boeing prevê mercado de US$ 4,5 trilhões em 20 anos
A fabricante de aviões norte-americana Boeing pretende anunciar novas encomendas de aeronaves para passageiros na Feira Aérea Internacional de Farnborough, no Reino Unido, na próxima semana. A empresa calcula um mercado global de jatos comerciais de US$ 4,5 trilhões durante os próximos 20 anos, com base no aumento dos preços dos jatos e na contínua inflação.
Após 28 anos fora dos holofotes na feira, a Boeing apresentará o 787 Dreamliner, que entrou em serviço em outubro, depois de três anos e meio de atraso. Embora existam sinais preocupantes para as companhias aéreas diante das fracas economias da Europa e da redução do tráfego aéreo de cargas, a Boeing estima que o mundo precisará de 500 aviões além do previsto anteriormente no período de 20 anos em seguida a 2011.
"O mercado está muito mais resistente hoje do que já esteve", afirmou Randy Tinseth, vice-presidente da Boeing para aeronaves comerciais. "A indústria sem dúvidas enfrentará desafios nos próximos anos, mas está pronta para se recuperar muito rapidamente" de qualquer revés, acrescentou.


A Boeing e a Airbus - as duas maiores fabricantes de aviões do mundo - estão acelerando a produção de aeronaves pequenas e até o fim de 2014 entregarão 84 jatos de um corredor por mês (42 cada uma). Na segunda-feira a Airbus anunciou que abrirá uma linha de montagem no Alabama, EUA, para fabricar aviões A320, com entregas previstas para a partir de 2016.
A região da Ásia e do Pacífico, incluindo China e Índia, exigirá a maior parte das novas aeronaves, seguida por Europa e América do Norte. O Oriente Médio deverá precisar de 6% menos aviões do que a última estimativa da Boeing. Apesar de ser o menor mercado em quantidade de jatos, a África precisará de 900 unidades, um aumento anual de 12,5%. Jatos regionais - Uma categoria liderada pela brasileira Embraer, pela canadense Bombardier, pela russa Sukhoi Civil Aircraft e pela chinesa Commercial Aircraft Corp. of China - verão as entregas crescerem para 2.020 unidades, no valor de US$ 80 bilhões, durante 20 anos. (Agência Dow Jones)




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ENERGIA


Rio de Janeiro / RJ
Energia gerada com eucalipto abastecerá complexo petroquímico
Uma fábrica de geração de energia e de vapor industrial a partir de lascas de eucalipto abastecerá o principal complexo petroquímico da multinacional Dow no Brasil, que atualmente utiliza gás natural como fonte, informaram na segunda-feira, dia 2/7, fontes oficiais. A usina elétrica de fonte renovável será construída pela ERB Aratinga S.A. em Candeias/BA onde está situado o complexo industrial da Dow, graças a um empréstimo autorizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


O crédito de R$ 210,7 milhões ajudará a financiar a construção da unidade de cogeração de vapor e de energia elétrica da ERB Aratinga, informou hoje o BNDES em comunicado. A planta, com capacidade para gerar 125,7 megawatts de energia elétrica e 1.148 toneladas de vapor industrial ao ano, é a primeira de biomassa financiada pelo BNDES. A ERB Aratinga, subsidiária da ERB Energias Renováveis do Brasil, empresa referência na geração de energia de biomassa, considera que a futura planta é a primeira ao mundo que utilizará resíduos vegetais para abastecer uma empresa petroquímica.


A contratante da Dow investirá um total de R$ 265 milhões no projeto, que inclui a planta de geração elétrica e uma área de 9,7 mil hectares na qual serão produzidas 227,8 mil toneladas de eucalipto ao ano. "O conceito do projeto envolve, além do benefício ambiental pela substituição do gás natural por biomassa, o fortalecimento da cadeia produtiva de biomassa como combustível para a geração de energia", segundo o comunicado do BNDES.
De acordo com o governo da Bahia, a substituição do combustível reduzirá em cerca de 180 mil toneladas ao ano as emissões de dióxido de carbono da Dow em Candeias, na região metropolitana de Salvador. De acordo com o banco do fomento, o projeto também gerará benefícios econômicos para a Dow, que reduzirá seus custos com o uso de vapor industrial e a consequente eliminação do risco causado pela volatilidade do preço do gás natural.


A ERB Aratinga optou pela lasca do eucalipto como fonte de biomassa em lugar do pinheiro e do bagaço de cana-de-açúcar como fonte vegetal com fornecimento garantido nessa região da Bahia, que conta com 130 mil hectares de florestas de eucalipto destinados à produção de celulose. O Complexo Industrial de Aratu, o principal da Dow no Brasil, conta com duas fábricas e com a única unidade da empresa na América Latina que produz óxido de propileno e propilenoglicol. (Agência EFE)




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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Bell & Ross lança relógio em estilo Vintage
A linha vintage da maison relojoeira Bell & Ross acaba de ganhar mais uma peça: BR126 Sport Chronograph em aço inoxidável chega com uma caixa de 41 mm envolto por uma luneta preta, que combina harmoniosamente com a tapeçaria do dial, da mesma cor. (LEIA NA ÍNTEGRA)


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MERCADO VERDE


São Paulo / SP
Braskem faz acordo com grupo dos EUA em química verde
A petroquímica brasileira Braskem firmou acordo com o grupo norte-americano W.R. Grace & Co. para o desenvolvimento de tecnologias de processo e soluções de catalisação para produzir itens químicos a partir de fontes renováveis. O acordo foi anunciado pela empresa norte-americana e não tem um prazo de duração estabelecido previamente. A companhia não divulgou detalhes ou condições financeiras acertados entre as parceiras. "Estamos contentes por ter a oportunidade de trabalhar em cooperação com a líder mundial em plásticos verdes", destacou em nota o vice-presidente de Desenvolvimento de Novos Negócios da Grace, George Young. A Braskem produz 200 mil toneladas de polietileno (PE) fabricado a partir da cana-de-açúcar, produto chamado de PE verde. Além disso, a petroquímica brasileira converteu ao longo dos últimos anos a produção de éter metil terbutílico (MTBE, na sigla em inglês) por éter etil-terbutílico (ETBE), um bioaditivo para gasolina produzido parcialmente com etanol de cana-de-açúcar, e tem planos para construir uma fábrica de polipropileno (PP) verde também abastecida com etanol. (Agência Estado)


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Reportagem ESPECIAL


Nova Iorque / EUA
Lucro de estúdios de cinema é gerado por receitas auxiliares de filmes


por Adam Davidson


Estou tentando compreender dois fatos aparentemente inconciliáveis. Primeiro, "Homens de Preto 3" já faturou mais de US$ 550 milhões nas bilheterias de todo o mundo. Segundo, embora um representante da Columbia Pictures, a produtora do filme, tenha me dito recentemente que o filme "agora está no azul", parece que até recentemente o estúdio podia perder dinheiro com ele. Como isso é possível? (LEIA NA ÍNTEGRA)




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