Edição 718 | Ano IV


Da redação - Brasília / DF
Moeda brasileira avança como moeda do comércio globalizado


Ao completar a maioridade, tendo no currículo a façanha de superar a inflação e impulsionar a economia nos últimos 18 anos, o real aos poucos alça voo internacional. A moeda brasileira pleiteia agora a entrada na lista das unidades de valor nacionais da cesta monetária do Fundo Monetário Internacional (FMI), conhecida como Direitos Especiais de Saque (SDR, na sigla em inglês). O País negocia no âmbito dos Brics (grupo integrado também por Rússia, Índia, China e África do Sul) e do G-20 (as maiores economias) a abertura da SDR a moedas emergentes para substituir o dólar na condição de papel de pagamento universal comercial globalizado. Nesse sentido, o país deu dois passos consistentes na semana. Firmou um acordo com a China eliminando a necessidade de contratação de swap (permuta de crédito) nas transações de bilaterais até R$ 60 bilhões, que na prática retira o dólar do caminho do comércio entre chineses e brasileiros, valendo apenas o yuan e o real como moedas de troca. O segundo passo foi o socorro de US$ 10 bilhões concedidos ao FMI , o segundo neste valor em menos de dois anos.
A solução brasileira para a inflação funcionou primeiro fora do país
As ações dão fôlego à proposta feita pelo ministro Guido Mantega (Fazenda) em novembro de 2010. Na ocasião, durante a reunião do G-20, grupo formado pelas maiores economia do globo, Mantega aproveitou os holofotes do anúncio do primeiro empréstimo bilionário para sugerir o uso da SDR como moeda internacional. A ideia soou um tanto ousada: retirar do dólar o poder de intermediar o comércio mundial.


Perda de valor
A crise nos países desenvolvidos, com a moeda americana perdendo valor em meio à liquidez incentivada pelo governo Obama para impulsionar o consumo e os solavancos financeiros da Europa, é vista como positiva para o real e o yuan entrarem na SDR. A justificativa é de moeda brasileira está fortalecida pela resistência à crise internacional e a chinesa pelo fôlego de sua economia. Assim, podem reforçar o sistema global de pagamentos.
A proposta começa a soar como possível num momento no qual o Euro balança sem conseguir tirar a Europa da turbulência em seu sistema bancário e o dólar patina junto com o fraco desempenho da economia americana.
Resta saber se o Brasil terá força até 2015 para mudar o critério de moedas “livremente utilizáveis” definido pelo FMI em 2000, em ação apontada como decidida pelas atuais moedas de referência para não para barrar os emergentes e não perder influência no mercado global.


Ajuda dos hermanos
A chave para entrar na SDR, contudo, pode estar nos critérios “amplamente utilizada” e “amplamente negociada”, adotados pelo FMI no final do ano passado. É neste ponto que o Mercosul pode ajudar o real. A liberação para transações com moeda local dentro do bloco econômico, formalizado no final de 2008, pode elevar a classificação de “negociada” e “utilizada” do real fora das fronteiras nacionais. Restrito ainda a Brasil e Argentina, o fluxo livre de pagamento em reais pode render créditos para a moeda brasileira alegar capacidade de circulação internacional ao FMI.
O governo brasileiro já tem, inclusive, a conta da evolução do emprego do real no território argentino. Segundo o Banco Central, as transações em reais atingiram 4.973 operações em 2011. Volume superior às 3.410 do ano anterior e quatro vezes maior que as 1.193 de 2009. Em dinheiro, as transações somaram R$ 1,64 bilhão no ano passado, contra R$ 1,26 bilhão em 2010 e R$ 453,5 milhões, em 2009.
O crescimento do uso de moeda própria no comércio exterior para pagamento em outros países ganhar novos contornos a partir do acordo firmado com a China. Por meio dele, o Brasil se aproxima de Pequim, mostrando afinamento diplomático e comercial ao FMI. E sinaliza ao fundo que o argumento aceito em 2000 para introduzir o euro na SDR, de que França e Alemanha são a musculatura econômica para segurar o bloco, vale para o real e o yuan: fortes separadamente e unidas comercialmente. (Fonte: Agência Brasil)




Assumpção / Paraguai
Mercosul quer paraguai fora
A América do Sul reforçou no domingo um cerco diplomático ao Paraguai que pode golpear a economia do país em protesto pelo impeachment do presidente Fernando Lugo, enquanto o novo governo que o substituiu tenta obter o reconhecimento da região. A pressão dos países sul-americanos sobre o substituto de Lugo no poder, o ex-vice-presidente Federico Franco, aumentou com a decisão do Mercosul de suspender a participação do Paraguai de uma cúpula e com a interrupção do envio de petróleo da Venezuela, o maior fornecedor do Paraguai.Venezuela, Argentina e Equador retiraram seus embaixadores do Paraguai após a destituição de Lugo em um julgamento político relâmpago no Congresso, que foi considerado na América do Sul como uma quebra da ordem institucional. O novo governo paraguaio nega com veemência a acusação.


O Brasil chamou o embaixador em Assunção de volta para consultas e uma alta fonte do governo brasileiro disse que há um consenso para aplicar sanções ao Paraguai e "transformar este novo governo em um pária".
Uruguai, Colômbia e Chile também chamaram seus embaixadores para consultas, mostrando seu mal-estar pela queda de Lugo.
O senador Miguel Abdón Saguier, aliado do novo presidente Franco, considerou "grave e arbitrária" a decisão do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de interromper o envio de petróleo e disse à Reuters que o novo governo resistirá a "está espécie de Tríplice Aliança do século 19", em alusão à guerra de 1870 em que os Exércitos de Brasil, Argentina e Uruguai devastaram o Paraguai.
A pressão da região é bastante perigosa para a pobre economia do Paraguai, que depende dos portos de seus vizinhos Argentina, Brasil e Uruguai para o transporte e o abastecimento, além das exportações.


O Paraguai também pode enfrentar sanções dos organismos regionais dos quais participa, como a União das Nações Sul-Americanas (Unasul).  Lugo, que foi deposto num impeachment, disse que o governo liderado por Franco é falso e que não vai colaborar com ele. Também anunciou que vai comparecer à reunião do Mercosul esta semana em Mendoza, na Argentina, para explicar a situação. Os representantes do novo governo paraguaio não poderão comparecer, já que o Mercosul suspendeu a participação do país por considerar que foi quebrada a ordem institucional, segundo informou em nota a chancelaria da Argentina, que ocupa a presidência rotativa do bloco.
As ruas de Assunção estiveram semi desertas no domingo de sol de inverno, exceto em frente à sede do canal estatal de TV, onde manifestantes pediam a "restituição" de Lugo. O sossego que reinava na capital foi destacado pelo novo governo, que considera a mudança de comando totalmente legítima.


Muitos cidadãos expressaram indiferença com a situação política, apesar de alguns terem reprovado a forma como Lugo foi destituído, mas também sem poupar críticas ao ex-bispo católico. "Lugo era um inútil, mas o Congresso foi uma piada, eram os sujos falando do imundo", disse Benjamín Aguayo, um estudante de 18 anos. O Congresso paraguaio decidiu na última quinta-feira abrir processo de impeachment contra Lugo sob a acusação de que ele não teria cumprido adequadamente suas funções por conta de um episódio em que 17 sem-terras foram mortos num confronto com a polícia do país. No dia seguinte, o Senado do país aprovou por ampla maioria a destituição de Lugo e deu posse ao então vice-presidente. (Agência Reuters)




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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
RESUMO DA SEMANA - 18 a 22 de junho de 2012
IPC-S recua na segunda semana do mês - O IPC-S de 15 de junho de 2012 apresentou variação de 0,28%, 0,15 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação. Este foi o menor resultado desde a quarta semana de fevereiro de 2012, quando o índice registrou taxa de 0,24%.

Indústria sinaliza aumento da eficiência produtiva em 2012 - A Sondagem de Investimentos realizada em abril e maio de 2012 constatou que o principal motivo apontado pelas empresas para a realização de investimentos produtivos é o aumento da eficiência produtiva, citado por 35% das empresas, proporção superior aos 33% apurados no ano anterior e similar à observada em 2009 (36%).

IGP-M registra desaceleração na segunda prévia de junho - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou, no segundo decêndio de junho, variação de 0,63%. Em maio, no mesmo período de apuração, a taxa foi de 1,00%.

ICI recua na prévia do mês -  O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da Sondagem Industrial de junho de 2012 sinaliza um recuo de 0,5% em junho de 2012 em relação ao resultado final do mês anterior. Ao passar de 103,4 para 102,9 pontos, o ICI interromperia a sequência de pequenos avanços registrados desde o início do ano.

Indicadores Financeiros
IPC da Fipe registra variação de 0,25% na segunda quadrissemana de junho - Na segunda quadrissemana de junho de 2012, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,25% na cidade de São Paulo, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O índice apresenta leve recuo em relação aos resultados da última apuração (0,28%). Nas sete classes de despesas que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,19%), Alimentação (0,99%), Transportes (-0,46%), Despesas Pessoais (0,27%), Saúde (0,38%), Vestuário (-0,35%) e Educação (0,05%). (Fonte: Fipe)

IPCA-15 de junho fica em 0,18% e IPCA-E em 1,12% - O Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) teve variação de 0,18%, em junho, bem abaixo da taxa de 0,51% de maio. Com isto, a variação do IPCA-E (acumulado do IPCA 15) no segundo trimestre ficou em 1,12%, abaixo do mesmo trimestre de 2011 (1,71%), fechando o primeiro semestre de 2012 com 2,58%, abaixo do resultado de igual período do ano anterior (4,10%). Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,00%, abaixo dos doze meses anteriores (5,05%). Em junho de 2011, a taxa havia ficado em 0,23%.
(Fonte: IBGE)

Mercado de Trabalho
PME: em maio, desocupação foi de 5,8% - A taxa de desocupação foi estimada em 5,8%, registrando uma variação não significativa de -0,2 ponto percentual frente a abril de 2012 (6,0%). Em comparação com maio do ano passado (6,4%), recuou 0,6 ponto percentual. A população desocupada (1,4 milhão de pessoas) apresentou estabilidade em relação ao mês anterior e queda de 7,1% frente a maio de 2011 (menos 107 mil pessoas nessa condição). A população ocupada (23 milhões) aumentou 1,2% em comparação a abril. No confronto com maio de 2011, ocorreu aumento de 2,5% nessa estimativa (mais 554 mil ocupados). (Fonte: IBGE)

Setor Externo
I - Balanço de pagamentos - O balanço de pagamentos registrou superávit de US$1,1 bilhão em maio. A conta financeira apresentou superávit de US$3,9 bilhões, com destaque para o ingresso líquido de US$3,7 bilhões em investimentos estrangeiros diretos (IED). O déficit em transações correntes atingiu US$3,5 bilhões em maio e US$50,9 bilhões nos últimos doze meses, equivalente a 2,11% do PIB. Nos cinco primeiros meses de 2012, o déficit em transações correntes somou US$21 bilhões, patamar inferior ao registrado no mesmo período de 2011, US$22,6 bilhões.
II - Reservas internacionais - As reservas internacionais atingiram US$372,4 bilhões em maio, redução de US$1,9 bilhão em relação ao estoque apurado para o mês anterior. No período, a autoridade monetária efetuou compras líquidas de US$63 milhões no mercado doméstico de câmbio à vista. A remuneração das reservas atingiu US$380 milhões, enquanto as demais operações externas, relacionadas principalmente a variações de preços e de paridades, reduziram o estoque em US$2,3 bilhões.
III - Dívida externa – A posição estimada da dívida externa total em maio de 2012 totalizou US$298,2 bilhões, decréscimo de US$3 bilhões em relação ao estoque oficial de março. A dívida de longo prazo alcançou US$264,1 bilhões, redução de US$2,9 bilhões, enquanto a de curto prazo manteve-se praticamente estável, passando de US$34,2 bilhões para US$34,1 bilhões.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)




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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


Nova Iorque / EUA
CEO da Nasdaq diz que 'arrogância prejudicou IPO do Facebook
Robert Greifeld, CEO da Nasdaq OMX, disse ontem, dia 24/6, que a "arrogância" e o "excesso de confiança" entre os funcionários da bolsa de valores eletrônica contribuíram para os problemas com a oferta pública inicial (IPO) do Facebook no mês passado. Em uma conferência de diretores corporativos na Escola de Direito da Universidade de Stanford, Greifeld afirmou que a Nasdaq havia testado seus sistemas exaustivamente antes da IPO de 18 de maio, simulando maiores volumes de negociações do que realmente ocorreram. Porém, a Nasdaq estava despreparada para o crescente número de pedidos de cancelamento nas horas que antecederam a estreia do Facebook.
Os problemas da Nasdaq causaram um atraso de 30 minutos no início da negociação do Facebook. Quando as ações foram abertas, os investidores disseram que tiveram dificuldades para completar e cancelar os pedidos.
Ao todo, investidores e instituições financeiras alegaram prejuízos de mais de US$ 500 milhões em ações do Facebook que não queriam comprar, não podiam vender ou tiveram de aceitar de volta de clientes irritados.
Para analistas, a falha na IPO feriu a confiança dos investidores no mercado acionário. Na sexta-feira, os papéis do Facebook eram negociados a US$ 33,02, queda de 13% da IPO de US$ 38. Greifeld disse que o sistema de pedidos da Nasdaq havia trabalhado com sucesso 480 IPOs nos últimos cinco anos, mas não estava preparado para as correntes cruzadas em torno da IPO do Facebook, uma das maiores de todos os tempos. "O teste não deu conta do crescente volume de cancelamentos que poderiam entrar," justificou. (Agência Dow Jones)




HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


ABERTURA
- Londres / Inglaterra - O índice geral da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu nesta segunda-feira, dia 25/6, em baixa de 15,05 pontos (0,27%), aos 5.498,64.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu hoje em baixa de 0,89%, aos 6.207 pontos.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu nesta segunda-feira em baixa de 48,70 pontos (0,71%), aos 6.827, ao mesmo tempo em que o Índice Geral da Bolsa de Madri retrocedia 0,75%.
- Roma / Itália - O índice geral da Bolsa de valores de Milão, o FTSE All Share, abriu o dia de hoje em baixa de 0,44%, aos 14.547 pontos. Por problemas técnicos, o mercado de Milão não comunicou a abertura do seletivo FTSE MIB. 
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris registrou, o CAC-40, abriu o pregão de hoje, dia 25/6, em baixa de 0,54%, aos 3.074,10 pontos




FECHAMENTO - Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia têm baixa com temores sobre Europa
A maioria dos mercados asiáticos iniciou a semana em baixa. Hoje, dia 25/6, as bolsas da região foram influenciadas, principalmente, pelas incertezas sobre a capacidade de a União Europeia encontrar soluções para o problema da dívida soberana.
- Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, com os investidores andando de lado antes da reunião de cúpula da UE na quinta e na sexta-feira. O Hang Seng perdeu 0,5% e terminou aos 18.897,45 pontos. O segmento de recursos naturais foi o mais atingido.
- Além do fator europeu, as Bolsas da China ficaram no campo negativo pelo quarto pregão seguido, novamente devido às persistentes preocupações com a desaceleração da economia doméstica. O Xangai Composto caiu 1,6% e terminou aos 2.224,11 pontos. O Shenzhen Composto perdeu 2,5%, aos 919,40 pontos. Destaque negativo também para o setor de recursos naturais,
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em baixa, com investidores realizando lucros diante da redução das expectativa de que a cúpula da UE trará soluções para a crise. O índice Taiwan Weighted caiu 0,77%, aos 7.166,38 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou no vermelho após uma forte queda de 4,2% nas ações da Samsung arrastar o mercado para baixo. Analistas projetam redução dos lucros da companhia no segundo semestre devido a uma recuperação mais lenta na indústria de chips e à demanda morna para eletrônicos por conta da crise na UE. O índice Kospi caiu 1,19%, aos 1.825,38 pontos.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney seguiu a tendência e encerrou o dia em baixa, na menor pontuação de três semanas, com os investidores permanecendo de lado à espera da reunião da UE. O índice S&P/ASX 200 retrocedeu 0,50%, aos 4.027,81 pontos. O setor de mineração foi o mais fraco.
- Já a Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou em alta, com o sentimento investidor estimulado pelos ganhos em Wall Street na sexta-feira. O PSEi ganhou 0,9% e encerrou aos 5.167,20 pontos, com moderado volume de negociações. 




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MERCADO FINANCEIRO


Berna / Suíça
BIS vê desaceleração acentuada no Brasil
O Banco Internacional de Compensação (BIS), o banco dos bancos centrais, alerta que as economias emergentes recentemente começaram a sentir mais fortemente os efeitos de um "crescimento desequilibrado" e não serão poupadas pela desaceleração econômica global. Segundo o banco, os emergentes fizeram 75% do crescimento mundial nos últimos cinco anos marcados pela crise e sua desaceleraçao assim tem um impacto ainda maior. Em relatorio anual, o BIS nota que que as economias do Brasil e da Índia "desaceleraram acentuadamente", principalmente nos setores agrícola e manufatureiro.
A atividade na China também "enfraqueceu significativamente", embora isso tenha refletido parcialmente uma resposta a medidas para colocar o crescimento em níveis mais sustentáveis. A sinalização é de que a crise está realmente chegando nos emergentes e seus governos precisam fazer o dever de casa, por exemplo, reformas estruturais para melhorar a produtividade da economia.


Desenvolvidos - Na cena internacional, a avaliação em geral é de que os países desenvolvidos vão ter crescimento medíocre pelos próximos cinco a dez anos. Na área do euro, a produção parece contrair novamente e nos EUA os indicadores são mais fracos do que o esperado. O crescimento do emprego diminuiu de ritmo na economia americana. Para o BIS, nas economias em rápida expansão dos emergentes, os BCs enfrentam "escolhas difíceis", com ameaças sobre a estabilidade monetária e financeira em vários emergentes.
O banco sugere que os responsáveis da política monetária precisam continuar a se esforçar para encontrar a boa dosagem, mas admite que a tarefa é complicada por conta de um crescimento com sinais de perda de fôlego e pela política monetária excepcionalmente flexível dos países ricos.
Presente na Suíça desde quinta-feira, dia 21/6, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, avisou por seu assessor que não falaria com a imprensa. "A desaceleração na China está nos preocupando muito porque exportamos muito para eles, e quando eles caem, nós tambem caímos", afirmou por sua vez o diretor do BC da Mongólia, Bataa Jalsrai.  (Agência Reuters)


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INDÚSTRIA


Nova Iorque / EUA
AB InBev está perto de comprar a dona da Corona Extra
A AB InBev está perto de um acordo para comprar os 50% que ainda não tem do Grupo Modelo, empresa mexicana dona da cerveja Corona Extra, segundo o jornal "Wall Street Journal" no domingo, dia 24/6. De acordo com a publicação, que atribui a informação a pessoas ligadas às negociações, a AB Inbev terá de desembolsar mais de US$ 10 bilhões se quiser comprar a totalidade das ações do grupo Modelo, maior cervejaria do México. Dona da brasileira Ambev, a belga AB InBev se tornou a maior cervejaria do mundo em 2008, depois de comprar a norte-americana Anheuser-Busch. Nessa operação, herdou 50% das ações do grupo Modelo. Se comprar o controle do grupo, a AB InBev adicionará a Corona Extra a seu portfólio de marcas, que inclui Leffe, Budweiser, Stella Artois, Skol, Brahma, Antarctica e Bohemia. (Agência EFE)




Nova Iorque / EUA
Sony e Panasonic fecham acordo para TV com tecnologia OLED
Sony e Panasonic informaram hoje, dia 25/6, que concordaram em se unir para desenvolver a próxima geração de telas planas e módulos para TVs e monitores de grande porte. As duas empresas disseram que vão unir esforços para estabelecer a tecnologia até 2013, para produzir televisores de tela plana em massa, usando uma avançada tecnologia de diodos emissores de luz orgânicos. As telas OLED (Organic Light-Emitting Diode) são mais brilhantes e consomem menos energia, mas a tecnologia precisa de mais investimento para ser preparada para uma produção em massa. Sony e Panasonic são concorrentes há anos no mercado de TV. A nova aliança é a primeira desse tipo e ocorre à medida que as duas empresas sentem a pressão da competição global. As fabricantes de TV sul-coreanas Samsung e LG estão entre as primeiras do mundo a ter começado a produção em massa televisores de tela plana usando tecnologia OLED. Elas já anunciaram que iriam apresentar uma televisão OLED de 55 polegadas ainda este ano. (Agência Dow Jones)




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AGROBUSINESS


Da redação - Rio de Janeiro / RJ (ESPECIAL RIO+20)
CNA destaca potencial brasileiro para a produção de peixes
O Brasil tem potencial para ampliar sua produção de peixes, mas para alcançar esse objetivo é preciso superar diversas dificuldades, inclusive em relação à regularização dos produtores, afirmou na última sexta-feira, 22/6, em palestra no Espaço AgroBrasil, liderado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), no Pier Mauá, o assessor da Comissão Nacional de Aquicultura da entidade, João Carlos de Carli. Citou que essa condição gera insegurança jurídica e dificulta o acesso às linhas de crédito, durante evento organizado pela CNA para debater o potencial da aquicultura brasileira no âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).
Entre as dificuldades enfrentadas pelo setor, mencionou a falta de tecnologia de produção para espécies nativas e de mão de obra especializada, o que eleva o risco da atividade. Também lembrou que faltam foco e continuidade nas políticas de desenvolvimento, condição que amplia o quadro de insegurança jurídica. A falta de foco, especialmente na pesquisa, também foi apontada pelo chefe geral da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Pesca, Carlos Magno, e pelo vice-presidente da Comissão, Eduardo Ono. Magno lembrou que foram aprovados 750 trabalhos para apresentação na Aquaciência, que acontece no começo de julho, em Palmas, no Tocantins. A maioria desses trabalhos, afirmou, têm focos distintos.
Além desses problemas, o assessor da comissão citou que a pequena escala de produção é uma das características dessa atividade, o que reduz a competitividade nacional. O País tem 12% da água doce do mundo. Um debate aprofundado sobre o uso da água, como forma de atender aos interesses do País, foi sugerido pelo chefe da Assessoria de Assuntos Estratégicos e Relações Institucionais do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Luis Sabanay. “Precisamos encontrar uma forma de aproveitar bem esses recursos e contribuir para a propulsão do País”, afirmou.
O debate realizado após o encontro foi mediado pelo chefe do Departamento de Relações com o Governo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Antonio Alves Junior. Ele citou a forte demanda por alimentos no mundo e disse que a tendência é de consumo aquecido, passado o período atual de crise internacional. Ono lembrou que um crescimento “explosivo” na atividade pode ser prejudicial. A presidente da Comissão Nacional de Aquicultura da CNA, Miyuki Hyashida, também participou do debate. (Fonte: Assessoria de Comunicação da CNA)




Da redação - Rio de Janeiro / RJ (ESPECIAL RIO+20)
Vantagens da bioenergia para o desenvolvimento rural
As vantagens da bioenergia para o desenvolvimento rural e brasileiro foram abordadas durante seminário, na última sexta-feira, 22/6, no espaço AgroBrasil, liderado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), no Pier Mauá, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A apresentação da Itaipu Binacional sobre a produção de biogás no Condomínio Agroenergia em Ajuricaba/RS, que deu autonomia energética aos produtores rurais a partir dos dejetos da produção agropecuária, virou referência no País em energia sustentável.
“Produzir energia através dos excedentes da produção com o clima tropical como o brasileiro é uma vantagem competitiva que poucos países têm disponível no mundo”, disse o Superintendente de Energias Renováveis da empresa, Cícero Bley Jr. Segundo ele, o País tem condições de transformar resíduos/dejetos em energia com baixo custo e gerar desenvolvimento rural para algumas regiões.


O projeto do Condomínio de Agroenergia, em Ajuricaba, no Rio Grande do Sul, foi o modelo apresentado pela Itaipu. Um grupo de mais de 30 agricultores familiares, voltados principalmente à pecuária leiteira, suinocultura e cultivo de milho foram beneficiados com a produção de energia elétrica a partir do biogás, com dejetos da agropecuária das propriedades.
“A instalação de biodigestores e de alguns quilômetros de gasodutos entre as propriedades, com uma microcentral termoelétrica a biogás, foi a infraestrutura necessária para promover autonomia elétrica para esse núcleo rural”, disse Bley. O biogás gerado ainda pode ser utilizado para outros fins, como aquecimento de água e armazenamento de leite, com o objetivo de aumentar a eficiência da produção dos agricultores.


O professor da Universidade Federal de Viçosa (MG), Aziz da Silva, falou sobre os avanços do programa brasileiro com biodiesel. “O País conseguiu implantar cerca de 60 unidades espalhadas em várias regiões. O biodiesel tem se baseado na cultura da soja, porque é uma cadeia mais organizada, mas temos inúmeras outras que estão sendo trabalhadas”, referindo-se à mamona, palma, amendoim e girassol, entre outras. No entanto, segundo o palestrante, ainda falta distribuir melhor os recursos de pesquisa. “Temos capacidade para produzir muito mais e, ainda, incluir mais outras 100 mil famílias que já fazem parte da produção de biodiesel”, destacou Aziz.


O seminário foi encerrado com o palestrante da UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Luiz do Amaral, que lembrou a capacidade do etanol de reduzir em cerca de 90% os gases de efeito estufa, em todo o ciclo da produção, comparado à gasolina. “O ciclo do etanol de cana-de-açúcar é um instrumento para a economia de baixo carbono. A energia e a bioeletricidade ainda substituem o petróleo e seus derivados, a exemplo das novas embalagens plásticas feitas com o bagaço da cana”, disse.




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SETOR AUTOMOTIVO


Paris / França
Carlos Ghosn, CEO da Nissan, nega boatos sobre renúncia
O executivo-chefe da Nissan Motor, o brasileiro Carlos Ghosn, de 58 anos, negou nesta sexta-feira relatos divulgados pela imprensa de que ele estuda deixar o cargo antes do início do próximo plano de negócios da empresa, em 2017. Na quinta-feira, a Bloomberg noticiou a possível saída de Ghosn. "Ghosn disse que este é o último plano de negócios de médio prazo que ele vai executar", disse Koji Okuda, porta-voz da empresa. "Precisamos nos preparar para a sua possível partida dentro de um período de até cinco anos", completou. Nesta sexta-feira, no entanto, o executivo desmentiu os boatos. "Falar sobre renúncia daqui a cinco anos francamente não é um tópico atual no momento", comentou Ghons em uma entrevista para a Reuters. Ele comanda a Nissan desde 2001. "Quando se é CEO, é preciso ter duas condições. Primeiro, os acionistas precisam confiar em você e querer que você lidere a companhia. Segundo, é preciso sentir motivação para executar o trabalho. Então, enquanto você tiver esses dois fatores, você continua no cargo. E hoje existem os dois fatores", disse. Ghosn, que também tem cidadania francesa, repetiu que gostaria que a Nissan fosse liderada por um japonês quando ele deixar o cargo. Ele afirmou que tanto a Nissan quanto sua parceira francesa Renault têm um amplo número de executivos talentosos que podem ser escolhidos para sucedê-lo. (Agência Dow Jones)




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COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo / SP
Exportação cai para o Mercosul, mas cresce para os EUA
O barulho maior vem da Europa, mas os dados mostram que os problemas mais relevantes para o Brasil no comércio exterior estão no Mercosul. Neste ano, as vendas para o bloco sul-americano estão caindo em ritmo mais forte do que as exportações para a União Europeia. De janeiro a maio, o Brasil vendeu para Argentina, Paraguai e Uruguai 10,3% menos que no mesmo período de 2011. É o pior resultado entre os quatro principais destinos das exportações. O bloco europeu, em grave crise, cortou as compras do Brasil em 5,1% no período.
O aumento da demanda de China e EUA está compensando a queda das exportações para os dois blocos. O que mais surpreende é a forte recuperação das vendas para os EUA, que crescem 27,5% em 2012. A queda no Mercosul é especialmente preocupante, pois a região é a principal importadora de industrializados do Brasil. No ano passado, os três países consumiram US$ 25 bilhões em manufaturas brasileiras, 27% do total exportado por nós.
Neste ano, até maio, a total venda de manufaturados do Brasil sobe 5,2%, mas recua 9,5% para o Mercosul.
Além da desaceleração econômica do bloco, as vendas para o Mercosul caem, principalmente, por causa do aumento das barreiras comerciais na Argentina.
Em meio à crise europeia e ao esfriamento da demanda doméstica, é mais um fator que puxa nosso crescimento brasileiro para baixo. A aposta mediana do mercado é que o Brasil cresça 2,3% em 2012. A indústria, que desde 2011 tem desempenho pífio, é o setor mais prejudicado, já que 90% do que o Mercosul compra de nós é manufatura. "O protecionismo argentino se intensificou e a economia do país está muito fragilizada. As exportações vão cair ainda mais neste ano", diz Roberto Giannetti, diretor de comércio exterior da Fiesp.


RETOMADA AMERICANA - O forte aumento das vendas para os EUA em 2012 é puxado pela alta de 70% na exportação de petróleo, mas também houve crescimento expressivo em itens como laminados, aviões, carros e transformadores. Segundo José Augusto de Castro, da Associação de Comércio Exterior do Brasil, o país foi beneficiado pela decisão política dos EUA de diversificar seus fornecedores de petróleo. O item já representa mais de um quarto da demanda americana por produtos brasileiros.
Para Gabriel Rico, presidente da Câmara de Comércio Brasil-EUA, a alta também reflete uma recomposição dos estoques das empresas americanas, devido à retomada da economia do país.
Passado esse efeito, diz ele, o crescimento das vendas para os EUA tendem a perder fôlego. "A economia está se recuperando, mas é gradual."
A secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, diz que esse é um ano difícil por causa da crise externa. Até maio, o total das nossas exportações sobe apenas 3,4%, e a expectativa não é de melhora. Em 2011, o crescimento total foi de 27% ante 2010. "Se conseguirmos crescer 3% em 2012, ou mesmo manter o valor exportado no ano passado, já será um resultado bastante positivo", diz ela.




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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - Rio de Janeiro / RJ (ESPECIAL RIO+20)
Entidades propõem pacto mundial da economia digital pela sustentabilidade
Durante o encerramento da Rio+20, dia 22/6, na Arena da Barra, no Rio de Janeiro, a Camara-e.net, o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), a Fiesp, a Federação Interamericana dos Advogados (FIA) e a Imprensa Oficial assinam uma carta de intenções do que pretendem ver transformado no primeiro pacto mundial da economia digital pela sustentabilidade. Um dos principais objetivos é a criação de métricas específicas para o setor, capazes de mostrarem os impactos positivos da economia digital no uso sustentável dos recursos naturais e na eficiência energética.
Essas métricadas avaliariam o grau de desmaterialização dos processos e, consequentemente, da economia; o incremento da utilização de documentos digitais; a eficiência energética por meio da redução do uso de combustíveis; o uso eficiente de insumos como papel e tinta e a melhoria da mobilidade urbana, entre outras metas compactudas por essas entidades.
“Se as empresas deixarem de imprimir contratos para que eles sejam assinados por meio de certificados digitais e deixarem de enviá-los por motoboy, vários processos são desmaterializados, evitando impacto no trânsito e na natureza”, exemplifica Ludovino Lopes, presidente da Camara-e.net. “No setor público, qualquer ação vira um processo de muitas páginas. Por isso é tão importante a participação da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo na assinatura do pacto. Eles estão muito adiantados na desmaterialização dos processos e servem como exemplo de sucesso a ser seguido pelas demais autarquias de governo”, completa, Ludovino.
O ITI, autarquia federal vinculada à Casa Civil da Presidência da República, também assinou um acordo com a Camara-e.net para financiar as ações necessárias ao desenvolvimento das métricas. E a FIA, por sua vez, assinou um termo de cooperação para a criação de um fórum privilegiado para a troca de conhecimento sobre a ec




Da redação - São Paulo / SP
Comprova.com investe R$ 1 milhão em solução de cobrança via SMS para bancos
A Comprova.com, especializada em certificação digital, avançou em sua estratégia para oferecer ao mercado uma solução que permite envio e recebimento de mensagem pelo celular para formalizar notificações, cobranças e outras informações com o mesmo valor jurídico de uma carta registrada. A companhia investiu 1 milhão de reais e consumiu seis meses para desenvolver a tecnologia, que é baseada no modelo software como serviço (SaaS) e fica hospedada no data center da IBM, em Hortolândia (SP). “Com a melhoria da distribuição de renda no País, aumentou-se, por exemplo, o acesso ao crédito consignado e ao microcrédito. Queremos garantir a segurança jurídica na transformação de processos de formalização em transações eletrônicas com valor legal. Essa é a proposta da tecnologia”, explica Marcos Nader, presidente da Comprova.com.


Nader aponta que o Brasil tem uma população economicamente ativa que não é usuária da internet, mas que conta com um celular, e a solução da Comprova.com nesse cenário tem alcance maior do que o e-mail. “Não é preciso ter um smartphone ou um dispositivo mais avançado, basta um celular simples”, observa.  De acordo com ele, por parte das empresas há ainda maior efetividade na cobrança. “O e-mail Comprova chega a reduzir a inadimplência em 20% a 25%. Esperamos que o SMS ofereça um ganho ainda maior.”
O executivo diz, por enquanto, que não há bancos usando a solução, que foi lançada durante o Ciab 2012, feira de tecnologia para bancos, que acaba hoje, em São Paulo, mas que em conversas informais com instituições financeiras identificou-se que é possível ganhar terreno com ela. “Tudo o que criamos é resultado de uma demanda de mercado. Nossos usuários já observavam ganhos com o e-mail, mas ainda tinham base de clientes que não possuíam conta de correio eletrônico. Diante desse desafio, pensamos no SMS como alternativa”, detalha.


A solução, prossegue, tem forte apelo em diversas indústrias que precisam realizar cobranças e possibilita redução de custos de cerca de 90%, além da eliminação de papel. “Destaco que uma das vantagens de contar com a solução na nuvem, é a digitalização de todo o processo e em casos de compliance está tudo registrado no ambiente”, finaliza.




Londres / Inglaterra (Jean Pierre /sourteaux, correspondente i-press.biz)
Sage compra 75% do controle da brasileira Folhamatic
A britânica Sage acaba de adquirir 75% do controle da fornecedora brasileira de software fiscal e contábil Folhamatic. Os 25% restantes ficarão com o fundador e CEO da companhia nacional, Mauricio Frizzarin. O negócio foi fechado por 125 milhões de libras. Localizada em Americana, interior de São Paulo, a Folhamatic fornece software para o segmento de pequenas e médias empresas (PME) e conta com uma base de 46 mil clientes, dos quais 13 mil são escritórios de contabilidades.  A compra do controle da empresa brasileira faz parte da estratégia da Sage para expandir os negócios no País. A companhia opera aqui desde 2007, quando adquiriu a XRT, fornecedora de software para gestão de tesouraria. Guy Berruyer, CEO da Sage, afirma que a aquisição permite avançar rapidamente no mercado local. A Folhamatic tem um modelo de receita baseado em assinatura de seus software. No ano passado, gerou um volume de negócios de 42 milhões de libras, com EBITA (lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 6,5 milhões de libras.




Da redação - São Paulo / SP
Finnet e Tasaméricas trazem rede Swift para o Brasil
A Finnet, empresa brasileira de transmissão de dados em operações financeiras, e a Tasaméricas, subsidiária brasileira do grupo italiano TAS, especializado no desenvolvimento de software para o sistema financeiro, uniram-se e fundaram a TasFinnet, por meio da qual trarão a rede Swift (Society for Wordwide Interbank Financial Telecomunication) para o País e América Latina. A nova companhia será um bureau de serviços da Swift para a transmissão de mensagens financeiras e terá operação no Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Uruguai e Paraguai. A previsão é que até o final de 2012 mais de 70 empresas e instituições financeiras já sejam clientes, de acordo com a organização.
A rede Swift foi criada e administrada por quase 9 mil instituições bancárias em todo o mundo, mas em solo nacional não fisgou o setor corporativo em razão do custo de implementação. “Vamos permitir que as corporações brasileiras possam se comunicar com suas matrizes e filiais fora do País, além dos bancos, de forma rápida, segura e automatizada. Por estarmos em um modelo de bureau, o acesso será mais barato e a implementação mais curta”, afirma Marcos Bonfá, diretor da Finnet.
Segundo Afonso Christiano Netto, diretor-presidente da Tasaméricas, a companhia também atuará com sistemas de reconciliação de pagamento, por meio dos quais as instituições financeiras e empresas poderão reduzir riscos e custo operacional automatizando a reconciliação das mensagens de pagamento e de operações no mercado de capitais. A empresa vai oficializar o ingresso no mercado durante a Conferência Regional da América Latina realizada pela Swift, de 25 a 26 de junho, no Rio de Janeiro. Na ocasião, a TasFinnet vai apresentar ainda as vantagens da transmissão de dados financeiros via Swift para companhias e bancos.




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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


São Paulo / SP
Latam será a maior aérea em passageiros e carga na América do Sul
O grupo Latam, oficialmente formado nesta sexta-feira, 22, pela conclusão da fusão da TAM com a chilena LAN, será a maior companhia aérea da América do Sul em número de passageiros e em carga transportada, segundo Enrique Cueto, representante da família controladora da LAN e presidente-executivo da nova empresa. "A Latam nasce entre as dez maiores companhias aéreas do mundo", disse. A união das companhias, que dá origem à Latam Airlines, foi concluída após a operação de fechamento de capital da TAM, encerrada na manhã de hoje. As empresas informam que seguirão operando com suas marcas atuais. "O cliente continua voando com LAN ou TAM como faz até hoje", explica um comunicado conjunto.


Cueto ressaltou que a Latam lidera o transporte de carga entre a América do Sul e os Estados Unidos, além de ser a maior transportadora de carga aérea da América do Sul. Ele disse que os mercados dos Estados Unidos e da Europa são os mais importantes para a Latam, seja no transporte de passageiros como no de carga. De acordo com comunicado divulgado pelo grupo, na oferta pública de permuta de ações 99,9% dos acionistas da TAM que participaram do processo concordaram com o cancelamento do registro de companhia aberta. Essas ações, somadas às dos acionistas controladores da TAM, representam 95,9% do total.


A previsão de sinergias é de US$ 170 milhões a US$ 200 milhões para os primeiros 12 meses da união, chegando a US$ 600 milhões a US$ 700 milhões no quarto ano, após concluída a associação. A Latam calcula que os custos no âmbito da operação serão de cerca de US$ 170 milhões a US$ 200 milhões, sendo a maior parte no primeiro ano da união. "Aproximadamente 60% do total de sinergias potenciais devem vir dos incrementos de receita nos negócios de passageiros e de cargas, fruto da associação, e as reduções de custo gerariam os 40% restantes", explica o comunicado.


A Latam Airlines soma aproximadamente 51 mil funcionários, 150 destinos em 22 países e transporte de cargas para 169 destinos em 27 países. Paulatinamente, a companhia oferecerá "uma maior conectividade, melhores itinerários e frequências" e diminuição no tempo de conexão. "As duas empresas reafirmam sua liderança na região e, com a união, fortalecem seu potencial competitivo globalmente, em uma indústria marcada pela tendência de os operadores unirem forças por meio da consolidação de suas empresas e
operações", diz a nota. (Agência Estado)




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ENERGIA


Da redação - Porto Alegre / RS
Casca de arroz é usada para gerar energia em usina do RS
Localizada no extremo oeste do RS, a cidade de São Borja faz fronteira com a Argentina, tem pouco mais de 61 mil habitantes e é uma das maiores produtoras nacionais de arroz. Não é pra menos: são beneficiados, por ano, cerca de 10 milhões de sacos do grão, cada um com 50 quilos, segundo dados da Agência de Desenvolvimento Polo RS. Dessa produção intensa, sobram as cascas. Sem aproveitamento e valor comercial, elas sempre ocuparam espaço nos aterros de lixo e significavam um grande passivo ambiental para a cidade – ou seja, quando atividades econômicas que causam danos ao meio ambiente devem ser “compensadas” com determinadas ações.


Agora, vão gerar energia na Usina Termelétrica de São Borja, inaugurada oficialmente no mês passado. Para operar na capacidade plena, 85 mil MWh/ano, a Usina demandará 96 mil toneladas anuais de cascas de arroz. As cinzas geradas na queima serão destinadas a indústrias de cimento, fertilizantes e borracha. Cerca de 10% da energia gerada deverá ser destinada aos gastos da própria usina. Os outros 90% serão comercializados para a rede pública.


Cenário no Brasil - Biomassa são materiais orgânicos a partir dos quais é possível obter energia. Restos de alimento, madeira, esterco e resíduos da agricultura, como as cascas de arroz de São Borja, são alguns exemplos.
O Brasil é líder mundial em capacidade instalada para geração de energia por biomassa. Nos últimos cinco anos, foi o terceiro país que cresceu mais rápido nesse quesito – que é o potencial total de produção do país, não a produção em si. A conclusão é da edição de 2011 do relatório Who’s Winning The Clean Energy Race? (Quem Está Ganhando a Corrida da Energia Limpa?), do Pew Environment Group. Entre os países do G20, o Brasil aparece em sexto lugar entre os que mais investem em energia limpa, com 8 bilhões de dólares. Como economia emergente, está atrás apenas da China.




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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Adidas e Porsche fazem parceria premiada
Duas marcas alemãs conhecidas, Adidas e Porsche, se uniram para lançar uma nova linha dedicadas aos homens esportivos, batizada de Adidas Porsche Design Sport Line. (LEIA NA ÍNTEGRA)




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Reportagem ESPECIAL


Maceió / AL
Festas de São João movimentam a economia e o turismo


por Carlos Madeiro*


São João movimenta R$ 300 milhões só nas 2 maiores festas do Nordeste
De festa de rua a uma indústria que fatura milhões e atrai turistas de todo o país. Assim pode ser descrita a mudança nas festas de São João no Nordeste. Embalados pelo bom momento econômico da região, os festejos juninos do interior surpreendem com suas estruturas grandiosas, patrocínios das maiores empresas do país e hotéis lotados de turistas.
(LEIA NA ÍNTEGRA)





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