Edição 713 | Ano IV


Rio de Janeiro / RJ
Empresas inovadoras podem receber incentivo tributário para abrir capital


A BM&FBovespa e o governo federal estão trabalhando juntos para facilitar o acesso ao mercado de capitais brasileiro de empresas nascentes e focadas em inovação. O plano passa por criar incentivos tributários a empresas e investidores que apostem nesse segmento de maior risco. Um grupo formado há um mês por representantes da bolsa, BNDES, Finep, Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) acaba de voltar de uma viagem para conhecer os modelos adotados em sete países: Inglaterra, Espanha, Canadá, Austrália, Coreia do Sul, Polônia e China. A ideia é elaborar um relatório e levar a discussão aos participantes do mercado entre julho e agosto. "É um objetivo da bolsa que as empresas consigam acessar o mercado de capitais mais cedo. Entendemos que a barreira de entrada hoje é muito alta", diz a diretora de Desenvolvimento de Empresas da BM&FBovespa, Cristiana Pereira.


Em 2011, o valor médio das ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) foi de US$ 418 milhões, bem acima de países como Austrália (US$ 66 milhões) e Canadá (US$ 27 milhões). O valor médio no Brasil muitas vezes está bem acima do que muitas pequenas empresas precisam captar.


O objetivo da Bovespa é acelerar a transição dos estágios iniciais de capitalização - via "investidores anjo", fundos de capital semente e venture capital - para a bolsa de valores. A listagem dessas empresas na bolsa também é uma saída para que fundos de private equity e venture capital (que compram participações em pequenas empresas) possam desinvestir e aportar capital em outras novatas.


Hoje a porta de entrada na bolsa é o Bovespa Mais, segmento especial de listagem de empresas de pequeno e médio porte. Criado em 2005, porém, ele teve apenas três adesões. A criação de outro segmento de acesso não está descartada, mas segundo Cristiana não parece necessária.


As normas - Ao todo, os membros do grupo tiveram mais de 50 reuniões com reguladores, bolsas, empresas, corretoras, bancos de investimento e investidores dos países visitados. A CVM, por exemplo, deve se inspirar nas normas adotadas por seus pares para avaliar a relação custo/benefício de flexibilizar a regulação para essas companhias. "Esse segmento (inovação) já tem maior risco por natureza. Então, estamos com a balança na mão para saber qual o equilíbrio para proteger o investidor e não onerar excessivamente o acesso da empresa ao mercado", diz Cristiana.


A ABDI incluiu o plano nas discussões de política industrial do País, no sentido de atrair fontes privadas para solucionar o financiamento de longo prazo. "Como em outros países, é necessário falar de incentivos tributários ao investimento em inovação", diz Cássio Rabello da Costa, especialista em projetos da ABDI. Ele cita, entre as possibilidades, adaptar o modelo britânico do Enterprise Investment Scheme (Programa de Investimento nas Empresas), que traz incentivos fiscais a investidores em empresas em fase inicial.


A agência encomendou à Fundação Dom Cabral um estudo batizado de Dinamização do Mercado de Acesso à Bolsa no Brasil. Ele será concluído em cerca de seis meses e trará um diagnóstico com o papel de cada ator nesse processo: corretoras, fundos, bancos, investidores de varejo e institucionais. O governo acredita que o momento é propício, já que as possíveis perdas da renda fixa com a queda de juros exigirão a busca de alternativas de maior risco. Uma das apostas é que as fundações de previdência complementar de servidores públicos fomentem esse mercado, como nos EUA.
(Agência Estado)




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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
RESUMO DA SEMANA - 11 a 15 de junho de 2012
Na 1ª semana de junho, IPC-S recua em 6 capitais - O IPC-S de 07 de junho de 2012 registrou variação de 0,43%, 0,09 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa divulgada na última apuração. Seis das sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação.

IGP-M recua na primeira prévia do mês - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou, no primeiro decêndio de junho, taxa de variação de 0,68%. Em maio, no mesmo período de apuração, a taxa foi de 0,89%.

IPC-C1 registra terceira alta consecutiva - O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de maio apresentou variação de 0,78%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 5,07%, nos últimos 12 meses.

Confiança de Serviços de Pernambuco recua em maio - A confiança do Setor de Serviços de Pernambuco recuou 4,5% em maio deste ano, em comparação a maio de 2011, ao passar de 139,8 para 133,4 pontos. No mesmo período, o ICS-Brasil recuou 5,9% para 125,6 pontos.

ICI de Pernambuco registra pequeno recuo em maio - O Índice de Confiança da Indústria de Pernambuco (ICI-PE) recuou ligeiramente entre abril e maio de 2012, em 0,3%, ao passar de 118,9 para 118,6 pontos. No mesmo período e base de comparação, o ICI da Indústria de Transformação Nacional (ICI-BR) ficou praticamente estável, de 99,9 para 100,0 pontos.

IGP-10 recua em junho - O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) variou 0,73%, em junho, taxa inferior à registrada em maio, de 1,01%. Em junho de 2011, a variação foi de -0,22%. A variação acumulada em 2012, até junho, é de 2,86%. Em 12 meses, o IGP-10 registra alta de 4,90%. Os três componentes do IGP-10 apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de maio para junho: IPA, de 1,21% para 0,73%, IPC, de 0,51% para 0,33%, e INCC, de 0,86% para 1,67%.

Comércio Varejista
Em maio, IBGE prevê safra de grãos 0,1% maior que a safra recorde de 2011 - Em abril de 2012, o comércio varejista cresceu 0,8% no volume de vendas e 0,6% na receita nominal, ambas as variações com relação ao mês anterior, ajustadas sazonalmente. Nas demais comparações, obtidas das séries originais (sem ajuste), o varejo nacional obteve, em termos de volume de vendas, acréscimos da ordem de 6,0% sobre abril do ano anterior, 9,2% no acumulado do quadrimestre e 7,2% no acumulado dos últimos 12 meses.
(fonte: IBGE)

Indicadores Financeiros
IPC da Fipe registra variação de 0,28% na primeira quadrissemana de junho - Na primeira quadrissemana de junho de 2012, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,28% na cidade de São Paulo, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O índice apresenta recuo em relação aos resultados da última quadrissemana do mês passado (0,35%). Nas sete classes de despesas que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,13%), Alimentação (0,95%), Transportes (-0,19%), Despesas Pessoais (0,23%), Saúde (0,56%), Vestuário (-0,41%) e Educação (0,08%). (fonte: Fipe)

Indústria
Produção veicular avança 7,6% em maio - Em maio, a produção de veículos automotores registrou a marca de 280,8 mil unidades, números que apontam uma elevação de 7,6% na comparação com o mês anterior. Ainda em maio, o número de veículos licenciados foi de 287,5 mil, superando o número de unidades produzidas. Na comparação com abril, o número de licenciamentos aumentou 11,5%. (fonte: Anfavea)

Economia Internacional
IPP americano cai 1,0% em maio - O Índice de Preços ao Produtor (IPA) americano registrou variação de -1,0% em maio, sob ajuste sazonal, segundo o departamento de trabalho dos Estados Unidos. Em abril o índice variou -0,2%. Nos últimos 12 meses, o índice registra alta de 0,7%.

IPC dos Estados Unidos cai 0,3% - O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) americano caiu 0,3% no mês de maio, ajustado sazonalmente, informou o departamento de trabalho dos Estados Unidos. Nos últimos 12 meses, o índice aponta variação de 1,7%, excluído o ajuste sazonal.

Produção Industrial americana registra leve queda em maio - Em maio, a Produção Industrial norte americana registrou leve queda, apontando variação de -0,1% na comparação com o mês de abril, quando foi observado um aumento de 1,0%, informou o Federal Reserve. Nos Últimos 12 meses, a produção industrial acumula avanço de 4,7%.


(Fonte: Asssessoria de Imprensa da FGV)




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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


Tóquio/Japão e Londres/Inglaterra
Bolsas europeias operam sem sentido definido e os mercados asiáticos sobem
O resultado das eleições gregas influencia as principais bolsas europeias nos pregões de hoje, dia 18/6, que operam em alta, à exceção de Madri e Milão, que caem. O pleito, realizado no final de semana, foi vencido pelos conservadores do partido Nova Democracia, que defendem a permanência do país na zona do euro e acatam as medidas de austeridade defendidas pela União Europeia.
Por outro lado, o bloco da esquerda radical Syriza disse ao adversário que não ajudaria a formar governo, já que manterá sua oposição ao plano de resgate internacional grego.
- Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,41%, e, em Frankfurt, o DAX tem alta de 0,78%. 
- Em Paris, o CAC 40 avança 0,40%. 
- Em sentido contrário, o indicador Ibex 35, da bolsa de Madri, tem queda de 0,97%.
- E a Bolsa de Milão, o MIB cai 0,89%.


Mercado da Ásia
A maioria dos mercados asiáticos fechou em alta acentuada nesta segunda-feira. Os investidores mostraram otimismo com o resultado das eleições na Grécia, no domingo, onde a direita pró-euro levou a melhor e deverá formar um governo de coalizão, diminuindo os temores de que o país irá deixar a zona do euro. 
- Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 1,77%, enquanto a Bolsa de Hong Kong fechou na maior alta em mais de um mês. O Hang Seng avançou 1% e terminou aos 19.427,81 pontos, o maior fechamento desde 15 de maio. O volume de negociações, contudo, foi fraco, o que indica que os investidores estão à espera das reuniões do G-20 e do FOMC, dos EUA.
- As Bolsas da China ficaram no campo positivo. O Xangai Composto subiu 0,4% e terminou aos 2.316,05 pontos. O Shenzhen Composto ganhou 1,1%, aos 964,71 pontos. Os produtores de cimento e algumas imobiliárias lideraram o rali. A Bolsa de Taipé, em Taiwan fechou em alta, com o aumento do apetite pelo risco após a vitória conservadora na Grécia. Entretanto, os investidores ainda aguardam o desmembramento da Cúpula do G-20, que termina amanhã. O índice Taiwan Weighted subiu 1,76%, aos 7.281,50 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul também entrou na onda de otimismo e encerrou o dia no azul. O índice Kospi avançou 1,81%, aos 1.891,71 pontos. Apesar da forte alta, o volume de negócios foi baixo, o que mostra, segundo analistas, que os investidores ainda não sabem que caminho tomar.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, fechou na maior alta em mais de cinco meses após a redução da aversão ao risco decorrente da eleição grega. O índice S&P/ASX subiu 1,96%, aos 4.136,90 pontos.
- Já a Bolsa de Manila, nas Filipinas, teve acentuada recuperação. O índice PSEi avançou 2,4% e encerrou aos 5.050,41 pontos, com pesado volume de negociações. 




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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Alta do setor cafeeiro leva multinacional sueca para mais uma edição da Expocafé
A bebida café é considerada um dos gostos mais antigos e populares do Brasil. Segundo o relatório mensal do Departamento do Café, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o consumo estimado do commoditie para 2012 é de 20,4 milhões de sacas, aumento de 3,5% com relação ao ano de 2011. Esse cenário positivo é um dos fatores que fazem com que a Husqvarna, multinacional sueca líder em equipamentos para o manejo de áreas verdes, invista cada vez mais em tecnologias para o setor cafeeiro. “Em janeiro de 2012 o café correspondeu a 12,4% das exportações brasileiras do agronegócio e são em dados como esse que nos embasamos para apostar no mercado”, afirma Eloi Fernandes, vice-presidente de Vendas e Serviços da Husqvarna para a América do Sul.


Aquecendo o setor - Anualmente movimentando o setor, a Expocafé - maior feira nacional do agronegócio café chega a sua 15ª edição, na cidade de Três Pontas (MG). Entre os maquinários que serão expostos na feira, estão as soluções de alto desempenho da Husqvarna, que facilitam o processo de colheita e manejo do café, garantindo a produtividade no campo.
O Kit Café, destaque da multinacional no segmento, é composto pelos seguintes produtos: Aparador 226RJ, Motosserra T435, Atomizador 362D28, Soprador 356BTx e Podador de cerca-viva 226HD60S. “O Kit Café é a solução ideal para os produtores rurais, empresários e profissionais da área que buscam redução de custos nos processos de colheita, que pode chegar a até 50%”, finaliza Eloi. 




Da redação - Brasília / DF
Melhoramento genético precisa antever problemas da agricultura
Em Cuiabá/MT, cidade sede do Congresso Brasileiro da Soja (CBsoja), alerta de especialistas: o melhoramento genético é peça fundamental para o desenvolvimento de uma agricultura competitiva. É o que destacou o pesquisador da Emprapa Soja, Marcelo Oliveira. Ele moderou os debates no painel 'Estratégias do melhoramento genético frente às demandas atuais e futuras'. 


O pesquisador lembra que por anos o agricultor brasileiro vem sendo assistido com o aperfeiçoamento de variedades de soja - sejam estas convencionais ou mesmo transgênicas. O desafio é antever-se às demandas do futuro e por meio da pesquisa fornecer um banco de opções para gerar renda ao setor. "Por meio do melhoramento visa-se criar novas variedades que permitam atender a um futuro", ponderou o especialista, ao mencionar as necessidades da agricultura empresarial: ampliar os índices produtivos. Mas que os resultados das pesquisas cheguem de fato ao produtor rural ainda é preciso esperar em média dez anos, lembra o especialista da Embrapa. Isto tudo baseado na necessidade de se cumprir protocolos exigidos para garantir que o produto a ser futuramente utilizado seja seguro."Você tem que estar atento ao que vai acontecer daqui a 8 ou mesmo 10 anos. É pensar um possível problema. Quem gera a demanda por pesquisas de melhoramento genético é o produtor rural", mensura o pesquisador.


No Brasil, estimam-se que pelo menos 100 novas variedades de soja sejam lançadas todos os anos pelas empresas de pesquisa, conforme o pesquisador da Embrapa Soja. Cabe sempre ao produtor ter a opção de escolha, ressalva Marcelo Oliveira. Glen Hartman, pesquisador da Universidade de Illinois e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA - sigla em Inglês), lembra que o aperfeiçoamento das pesquisas tem servido para que no mundo amplie-se o potencial do setor produtivo. Somente no Brasil, por exemplo, a produção de grãos cresceu nas últimas décadas sem que houvesse a abertura de novas áreas. Entre a década de 60 até os dias atuais a produção brasileira saltou da casa de 17 milhões de toneladas para 160 milhões de toneladas. "Por meio do melhoramento genético fazemos com que as variedades novas cheguem aos produtores rurais. É o futuro com certeza, apesar de não ser recente este tema", ressalva o norte-americano. (Fonte: Assessoria de Imprensa da AGRODEBATE)




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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação - São Paulo / SP
Dono da Griletto, que começou trocando moto por açougue, chega a 100 lojas
O começo da década de 1990 foi difícil para quem tinha um negócio no Brasil. Inflação recorde, poupança confiscada, cena política instável. No bairro do Marmeleiro, em Mairinque (SP), um adolescente chamado Ricardo José Alves, que não entendia nada de carnes, trocou uma moto Honda CB 400 por um açougue. "Era uma época louca, eu vendia pelo preço de custo, para colocar logo o dinheiro no overnight [aplicação com liquidez diária, popular na época] e lucrar mais", lembra o fundador da franquia de restaurantes Griletto, que deve abrir a centésima loja em 2012.


Entre 1990 e 1997, ele chegou a comandar seis açougues no interior paulista. Mas, dali para frente, muitos consumidores começaram a comprar carne em supermercados. Até que, em 2003, uma tarde ruim fez o empresário ter uma ideia. "Era um dia de chuva e eu não vendi nada, não entrou uma alma viva para comprar meio quilo de carne moída", diz. Alves queria continuar vendendo carne, já pensava em abrir um restaurante. Teve um pensamento simples, baseado na observação elementar. "Se a chuva atrapalhava os clientes, seria melhor abrir num shopping."


Naquele ano, montou o primeiro restaurante Griletto, num shopping de Itu (até hoje, todas as unidades ficam em shoppings). "Era muito parecido com o que é atualmente, mas eu nem imaginava franquear, fiz para ter uma fonte de renda", lembra. A fórmula de pratos básicos e preços bons, porém, se saiu melhor que o esperado. O Griletto começou a se espalhar pelo interior – São Carlos, Campinas, Ribeirão Preto, Piracicaba. 


Em 2008, Alves já tinha 12 lojas. Foi quando vendeu a primeira franquia, aberta no shopping Jaraguá, em Araraquara. "Até então, tocava as coisas do meu jeito, a oportunidade fazia a ocasião", diz. "Mas, quando comecei a franquear, contratei uma consultoria [a Cherto] e passei a planejar tudo."
Hoje, o empresário tem 21 unidades próprias e 51 franqueadas. Somados os contratos já assinados, a Griletto termina o ano com 100 lojas e faturamento de R$ 112 milhões, após registrar vendas de R$ 89 milhões no ano passado. A marca se espalhou pelo país, de Curitiba a Brasília, de Belo Horizonte a Salvador. A revista "Pequenas Empresas & Grandes Negócios" acaba de eleger a rede "melhor franquia de alimentação do Brasil". 


O foco, agora, é a nova classe média e a região nordeste. "A frase é batida, mas a classe C é a bola da vez, porque quem começa a ganhar algum dinheiro quer ir pro shopping consumir", afirma Alves, que falou ao iG na ABF Expo Franchising, maior evento de franquias do País, realizada na semana passada em São Paulo.  O desafio atual do empresário é, também, uma frase batida na nova economia brasileira: está difícil encontrar mão de obra. "[Com mais emprego no País] ninguém quer trabalhar em restaurante de shopping, o pessoal considera subemprego. Em Ribeirão Preto [cidade com altos índices de desenvolvimento], a gente chega a ir na igreja, pedir pro padre anunciar a vaga na missa", conta Alves. "Não posso reclamar: se está todo mundo empregado, em contrapartida esse pessoal está consumindo também."




São Paulo / SP
Lily Safra cobra mais R$ 200 milhões do Pão de Açúcar pela venda do Ponto Frio
A bilionária Lily Safra está cobrando do Grupo Pão de Açúcar uma diferença de cerca de R$ 200 milhões relacionada à venda da rede de lojas Ponto Frio, realizada em 2009. Ela alega ter sido prejudicada pela forma como o pagamento foi feito e entrou com um pedido de arbitragem na Câmara de Comércio Internacional (CCI). Notificado ontem sobre a abertura do processo, o Pão de Açúcar fez um comunicado ao mercado no qual afirma que "o pedido apresentado por meio do requerimento é improcedente, tendo sido o contrato cumprido integralmente, o que será demonstrado ao longo do procedimento". O processo corre em segredo de Justiça.
Viúva do banqueiro Edmond Safra, morto em 1999 num incêndio criminoso em sua residência, em Mônaco, Lily é considerada dura em negociações. Semanas atrás, antes de entrar com pedido de arbitragem na CCI, Lily enviou uma notificação ao Pão de Açúcar solicitando abertura de negociações. Foi apenas uma formalidade, para obedecer uma exigência prevista no contrato, já que ela sabe que o Pão de Açúcar não reconhece sua demanda.
Formalmente, quem aparece processando o Pão de Açúcar é a Morzan Empreendimentos, empresa criada por Lily para vender o Ponto Frio três anos atrás, por R$ 824,5 milhões. Pelo acerto, 45,3% foram pagos à vista e a viúva tinha duas opções para receber o restante: em dinheiro, quatro anos depois, ou em ações, com um prêmio de 10%.
Lily escolheu a segunda opção, que envolvia uma complicada operação de troca de ações, e ao final do processo, passou a achar que recebeu menos papéis do que deveria e, além disso, parte do lote por um valor menor. Um ano e meio atrás, a viúva chegou a procurar escritório de advocacia interessada em processar o banco de investimentos e os advogados que a assessoraram na venda do Ponto Frio. Depois do Ponto Frio, o Pão de Açúcar comprou a Casas Bahia e formou a Viavarejo, maior rede de lojas especializada em eletrodomésticos do País. De acordo com o Pão de Açúcar, a Viavarejo está protegida da disputa com Lily Safra. (Agência Estado)




São Paulo / SP
Essor Seguros busca mercado de R$ 1,3 bilhões no Brasil
A Essor Seguros acaba de receber aprovação definitiva da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e vai começar a operar no Brasil. O objetivo é oferecer apólices para o mercado de construção civil, protegendo o consumidor até de falência da construtora. A previsão da seguradora é que, nos próximos três anos, tenha uma importância segurada em obras de aproximadamente R$ 1,3 bilhão.
A Essor é resultado de um joint venture entre dois grupos franceses atuantes no mercado segurador, liderado pela Mutuelle des Architectes Français Assurances e com apoio técnico do Grupo Scor Global. No Brasil, a seguradora terá sede no Rio de Janeiro. A empresa vai atuar no segmento de garantia (que garante que obras serão entregues no prazo previsto em contrato) e patrimonial (que protege o imóvel de ocorrências como incêndio e raios). No final de junho, a seguradora lançará o "seguro garantia de entrega de obra" e o "seguro garantia de danos estruturais", para o segmento residencial. São apólices que protegem o mercado de construção civil residencial da inadimplência do construtor, durante a execução do empreendimento ou pelo período de cinco anos posteriores à conclusão da obra.
Diferentemente do seguro garantia imobiliário tradicional que existe no mercado brasileiro, que protege os financiadores da obra, o produto da Essor garante que o empreendimento seja concluído e entregue ao consumidor. No caso de falência da construtora, o seguro assumirá o controle total da obra, designando um novo construtor para concluir e entregar o empreendimento aos consumidores dentro do prazo previsto.
Além disso, a seguradora promete novidades para agosto. Segundo o comunicado à imprensa, há um novo seguro em análise na Susep, também destinado ao setor de construção civil. Quem vai comandar a seguradora é o executivo Fábio Pinho, com passagens pelo grupo XL, que atua em resseguro e seguro. "A companhia chegou ao Brasil com o propósito de garantir ao consumidor as conclusões das obras de construção civil e ajudar a aprimorar a qualidade técnica das construções no Brasil", afirma o executivo na nota à imprensa. (Agência Estado)




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TI, WEB e e-COMMERCE


São Paulo / SP
Brasil é alvo de 50% das fraudes na internet na América Latina
O Brasil é hoje o principal alvo de criminosos digitais na América Latina. Em maio, o país recebeu 50,2% do total de ataques cibernéticos feitos a empresas na região. Os dados são de uma pesquisa inédita da RSA, divisão de segurança da gigante de tecnologia americana EMC, que levantou os ataques de phishing (furto de dados pessoais pela internet) ocorridos na região.


O crescimento da economia brasileira e o tamanho do mercado de internet transformaram o país na "bola da vez" para os criminosos, diz Roberto Regente, vice-presidente da RSA para América Latina e Caribe.
"O Brasil é hoje o quarto maior mercado de PCs do mundo e tem uma população muito conectada", afirma. No Brasil, os fraudadores miram preferencialmente sites de bancos e de empresas de telecomunicações.
Além disso, segundo Regente, a recente informatização de diversos serviços públicos no país abriu uma nova frente de atuação para esses agentes: o furto de informação em sites do governo.


A pesquisa mostra ainda que 40% dos golpes ocorridos na América Latina vêm de endereços registrados nos Estados Unidos. São esses computadores que remetem as informações roubadas, controlam ou hospedam os programas ilegais. Depois dos EUA, Colômbia e Reino Unido são os países que mais hospedam as fraudes, com 27% e 5% de participação no total, respectivamente.


Em alta - Com 1.427 ataques de phising em maio, o número de fraudes na América Latina cresceu 249% em relação a maio de 2011. A sofisticação dos tipos de golpe é um dos motivos que explicam o crescimento.
Na pesquisa, os especialistas da RSA identificam algumas das novas modalidades de crimes cibernéticos.
Umas das que tem se tornado mais comum é o sequestro de PCs, em que criminosos acessam a máquina de um usuário, apagam temporariamente os arquivos e entram em contato pedindo uma soma em dinheiro para devolvê-los. "A fraude deixou de ser algo artesanal e se tornou organizado e profissionalizado", diz Regente, diretor da RSA.


Os cuidados - Para não ser vítima do golpe, o usuário deve tomar alguns cuidados:
- Dar preferência a sites e aplicativos oficiais dos bancos quando for acessar serviços bancários
- Evitar o acesso por meio do navegador; se necessário, preferir sites com endereço "b.br", ou seja "seubanco.b.br"
- Nunca acessar o mobile bank quando estiver conectado a uma rede wireless pública, pois não é possível identificar a configuração de segurança. Prefira redes de dados da sua operadora
- Nunca clicar em links supostamente enviados pelo banco por e-mails. As instituições financeiras não fazem comunicação por esse meio
- Não usar buscadores como o Google para procurar o site de banco. Criminosos usam links patrocinados para direcionar clientes a sites fantasmas a fim de roubar dados bancários
- Instalar um antivírus. Alguns são capazes de bloquear o acesso a sites de phishing




Da redação  São Paulo / SP
Citrix compra Bytemobile para entregar soluções de cloud para operadoras móveis
A Citrix firmou contrato para aquisição da norte-americana Bytemobile, fornecedora de soluções para otimização de dados e vídeo para operadoras de redes móveis. O plano da Citrix com a compra é reforçar estratégia para atender mais de 130 operadoras móveis em 60 países e aumentar seu alcance na entrega de serviços na nuvem. 
Com a computação na nuvem, as operadoras móveis estão vivendo um crescimento explosivo do tráfego de rede, impulsionado pela combinação de novos dispositivos, conteúdo multimídia e redes de alta velocidade operando com as tecnologias 3G, 4G baseadas em Long Term Evolution (LTE). 
Ao integrar seus talentos com os da Bytemobile, a Citrix informa que ganha maior capacidade para oferecer soluções combinadas a essas operadoras e também ajudá-las a administrar o crescimento exponencial do tráfego de rede móvel com o melhor desempenho, visibilidade e eficiência. 
A aquisição da Bytemobile vem depois de uma parceria estratégica anunciada no início desse ano que combina a tecnologia Smart Capacity da Bytemobile com a linha NetScaler da Citrix de soluções de rede em nuvem.
Essa transação foi aprovada pelo conselho de administração de cada empresa e deve ser concluída durante o terceiro bimestre de 2012.  A aquisição está sujeita às condições habituais de fechamento, incluindo aprovação sob os termos da Lei de Melhorias Antitruste Hart-Scott-Rodino de 1976.  
Os termos da aquisição não foram divulgados. A Citrix deve promete mais detalhes da aquisição durante a apresentação dos resultados financeiros do segundo trimestre, em 30 de junho de 2012.  Ao concluir a aquisição, a Bytemobile deve formar uma nova equipe de plataformas para provedores de serviços, que fará parte do grupo de produtos Citrix Cloud Networking.




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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Rio de Janeiro / RJ
Francesa Alstom confirma interesse pelo trem-bala
O presidente da Alstom no Brasil, Philippe Delleur, afirmou que a empresa mantém forte interesse em participar do leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV) ligando Rio, São Paulo e Campinas (SP), embora ainda aguarde a definição do modelo. A afirmação ocorre no mesmo dia em que governo brasileiro publicou, no Diário Oficial da União, o decreto que cria a Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A (Etav), estatal que ficará responsável pelo trem-bala. "Somos líderes mundiais nesta área e há anos trabalhamos junto com o governo neste projeto", disse Delleur após apresentação sobre projetos de sustentabilidade da multinacional no âmbito da Rio+20. "Queremos participar."


Segundo ele, na melhor das hipóteses a implementação do trem bala só será concretizada dentro de sete a oito anos. A parte de construção civil concentrará cerca de 80% dos investimentos, disse. Às empresas de tecnologia, como a Alstom - multinacional sediada na França e fabricante de equipamentos para a área de energia e transporte -, caberia uma parte avaliada em 2 bilhões de euros. Outras empresas que atuam no segmento de trens de alta velocidade são, por exemplo, a alemã Siemens, a espanhola Talgo e a japonesa Mitsui.


O executivo afirmou que, caso participe e ganhe a concorrência, a companhia já dispõe de fábricas instaladas no Brasil e infraestrutura disponível para iniciar a produção dos equipamentos com pelo menos 60% de conteúdo local, atendendo às exigências do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Delleur defendeu um conjunto de financiamento público junto com privado, já que o valor da passagem não será suficiente para compensar os investimentos. "Investimento privado, em nenhum lugar do mundo, é suficiente para um projeto de transporte público", disse o executivo francês
Segundo ele, os desafios do projeto do TAV se concentram na construção civil. Nos 400 quilômetros que separam Rio e São Paulo e no trecho São Paulo-Campinas foi encontrada necessidade de construir 100 quilômetros de túneis e viadutos. "É um projeto muito desafiador e complexo, demanda muitos estudos e custos altos. O Brasil não pode esperar (o trem bala), precisa também investir em trens regionais", disse.


Delleur disse estar em negociação com o governo de São Paulo para a implementação de uma malha regional na área metropolitana do Estado que poderia ser construída mais rapidamente do que o trem bala, entre dois e três anos por trecho a partir do momento da decisão. Os projetos ligariam São Paulo a até quatro cidades: Jundiaí, São José dos Campos, Santos e Sorocaba. "Há uma imensa demanda reprimida esperando para virar mercado", disse.


A Alstom tem interesse em participar dos projetos concomitantemente. O custo por quilômetro dos trens regionais é cerca da metade do TAV, disse o executivo. Uma viagem de São Paulo ao aeroporto de Viracopos, em Campinas, levaria meia hora. "Não vejo grandes entraves para esse projeto (regional). Se decidirem fazer, o processo depois seria muito rápido. Já estudamos o negócio e é muito factível", afirmou. Outro interesse da empresa na área de transportes está nos VRTs, espécie de bonde amplamente difundido na Europa. Há projetos para o Rio, Cuiabá, São Paulo e Brasília. No Rio, espera-se o edital para as próximas semanas ou meses.


O executivo da Alstom disse que o sistema é complementar ao metrô e uma excelente solução especialmente para os centros urbanos, por demandar relativamente pouca intervenção de infraestrutura. A execução também levaria de dois a três anos. "No Brasil, o complicado é convencer o mercado de que esta é uma boa solução. Na Europa, isso já é claro, mas aqui, ainda é novidade. Quando sair o primeiro projeto, acredito que logo outros virão", afirmou. (Agência Estado)




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ENERGIA


Da redação - São Paulo / SP
Eletrobras pode investir até R$ 20 bilhões em energia eólica
A Eletrobrás tem em carteira projetos de geração de energia eólica que totalizam uma capacidade de geração de 5 mil megawatts (MW). Para sair do papel, o conjunto de projetos precisará de investimentos entre R$ 17,5 bilhões a R$ 20 bilhões. Esse portfólio - que corresponde a uma capacidade de geração superior à de usinas hidrelétricas como Jirau e Santo Antônio -, é composto de empreendimentos em construção e de projetos que ainda serão implementados e em estudos, disse ontem o presidente da companhia, José da Costa Carvalho Neto.
O valor total foi calculado com base em estimativas de custos feitas pelo executivo. Segundo ele, o valor necessário para a implantação de projetos de geração eólica varia entre R$ 3,5 mil e R$ 4 mil por quilowatt (kW). Como parte desses projetos ainda está em análise ou precisam de estudos de impacto ambiental, alguns podem não ser concretizados.
Apesar dos pesados investimentos previstos para geração de energia com utilização da força dos ventos, Carvalho Neto ressaltou que a prioridade da Eletrobrás continua sendo a geração hidrelétrica. “Na nossa matriz, o carro chefe é a hidrelétrica. A eólica é um complemento importante”, declarou o presidente da Eletrobrás, depois de participar da Confederação Nacional da Indústria (CNI), paralelo à Rio+20. Os planos da Eletrobrás de investir nesse segmento não se restringem ao Brasil. Em abril, a companhia assinou com a UTE/Uruguai um acordo para a construção de um conjunto de usinas eólicas no país vizinho. Os estudos para a obra devem ser concluídos no começo de julho, informou recentemente Carvalho Neto.




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TELECOM


Da redação - Brasília / DF
Sobras de faixas 4G devem ir a leilão a preços reduzidos para atrair novos investidores
Os cerca de 220 lotes de faixa de frequência para a tecnologia de quarta geração (4G) da telefonia móvel que não despertaram o interesse na licitação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), realizada esta semana, serão novamente leiloados, provavelmente até o final do ano ou o início de 2013. Para tornar o negócio mais atraente, especialmente para empresas de menor porte, uma das possibilidades que estão sendo estudadas pelo governo é a redução do preço mínimo de cada lote. “Começamos a conversar sobre isso. Temos um leilão de 3,5 GHz que tinha sido adiado, mas que retornará à discussão. Já foi aventada a possibilidade de fazermos [esse leilão] junto com os lotes de 2,5 GHz remanescentes. Certamente teremos de conversar com o TCU [Tribunal de Contas da União], porque talvez o preço mínimo tenha sido colocado em um patamar que, para pequenas empresas, tenha ficado inviável”, disse hoje (14/06) o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.


Segundo ele, o tribunal costuma autorizar reduções nos preços mínimos quando há lotes remanescentes de leilões. “Dessa forma, poderemos ter mais empresas interessadas. Vamos ter de fazer isso, mas é coisa para ser resolvida em seis ou oito meses”, acrescentou o ministro.
Dos 273 lotes oferecidos durante o leilão destinado 4G, apenas 54 foram arrematados. Dos quais, quatro têm abrangência nacional e 50 regional. Foram arrecadados 2,9 bilhões de reais, valor abaixo da expectativa da Anatel, que era de 3,8 bilhões de reais.


Apesar disso, o ministro Paulo Bernardo disse estar "muito satisfeito" com o resultado. “Não é uma questão de olhar apenas quanto entrou no caixa. Estamos no meio de uma crise mundial, mas tivemos uma empresa de capital majoritário espanhol [Vivo], que comprou um lote 1.050 bilhão de reais, com obrigações de fazer também a internet rural. Isso mostra que o Brasil é visto como um país onde vale a pena investir”, disse. “Ficamos bem contentes porque os lotes principais foram vendidos. Vamos agora ter pelo menos cinco competidores oferecendo 4G em todas as grandes cidades do Brasil. Isso é expressivo porque em poucos lugares do mundo há tantos competidores”, argumentou.


Segundo ele, praticamente metade dos municípios brasileiros será beneficiada de alguma forma. “Quem comprou o 4G ganhou a obrigação de fazê-lo nos prazos e lugares determinados e também fazer expansão do 3G [terceira geração] nas cidades onde ainda não existe o serviço, o que corresponde a aproximadamente 50% dos municípios e 20% da população. Os vencedores [desses lotes] também terão de implantar a internet rural. Com isso, queremos chegar a 70% das residências com internet em 2014.”
(Fonte: Agência Brasil) 




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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Yamaha lança edição especial de Star Motorcycles
Motocicletas cruisers já percorreram um longo caminho histórico desde o final dos anos 60, quando o espírito rebelde de jovens em choppers parece ter sido substituído por um bando de rapazes de meia-idade. (LEIA NA ÍNTEGRA)




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MERCADO VERDE


Da redação - São Paulo / SP
Quartos bolhas permitem sentir a natureza de perto
É possível viver a sensação de sentir de perto a natureza em sua essência sem perder o conforto de um alojamento de alto padrão? O designer Pierre Stephane Dumas desenhou quartos bolhas transparentes que oferecem inesquecíveis experiências ao ar livre. Estes quartos foram inspirados na vida urbana movimentada. “Esta experiência única de proximidade com a natureza é cada vez menos vivida por pessoas urbanas. Nossa demanda em termos de conforto e nossos modos de vida tendem a desmaterializar nossa relação com o meio ambiente”, diz Pierre. As casas nômades estão disponíveis para alugar ou para comprar e alguns modelos incluem salas divertidas para crianças e várias amenidades, conforme pedido do comprador. Alguns modelos têm uma base fixa que vem em duas versões: uma para projetos portáteis e outro para as bolhas transparentes fixas. Já a segunda categoria se refere às esferas montadas em um pátio ou jardim.






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