Edição 712 | Ano IV


Da redação - São Paulo / SP
Mercado reduz estimativa de crescimento da economia e de inflação no ano


O mercado voltou a reduzir a previsão do Produto Interno (PIB) em 2012, de 2,72% para 2,53%, e manteve a perspectiva para a Selic neste ano em 8% após a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), mostrou relatório Focus do Banco Central, ontem dia 11/6. Na sexta-feira, o BC voltou a indicar por meio da ata que deve fazer novos cortes na taxa básica de juros do país com "parcimônia". A redução da Selic, hoje em 8,50% ao ano, faz parte de uma política mais ampla do governo para estimular a economia brasileira diante dos sinais de que ela deve crescer neste ano perto de 3%, bem abaixo da projeção inicial de 4,5%. Os analistas também estão menos otimistas com 2013. A projeção para o PIB do próximo ano caiu para 4,3% depois de ter se mantido em 4,5% por duas semanas consecutivas.
Uma das atividades mais afetadas pela desaceleração da atividade econômica, a produção industrial, também foi ajustada para baixo. A mediana das projeções dos economistas para 2012 agora está em apenas 1%, ante crescimento de 1,15% estimado na semana passada. Há quatro semanas, a projeção era de 1,94%. Para 2013, a estimativa passou de 4,25% para 4,20%. Neste caso, ainda há uma expectativa positiva, pois há quatro semanas a projeção era de 3,95%. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação do país, acompanhou a expectativa de desaceleração econômica. Os analistas agora esperam que o índice feche o ano em 5,03%, ante 5,15% na semana passada. Há quatros semanas, a mediana das projeções estava em 5,22%. Para 2013, a expectativa seguiu a mesma das últimas semanas, em 5,60%. A mediana das projeções para o IPCA em 12 meses também foi mantida, em 5,50%. Os analistas Top 5 - os que mais acertam as previsões - também reduziram sua projeção de médio prazo para o IPCA em 2012, de 5,24% para 5,02%, e em 2013, de 5,85% para 5,50%.






Rio de Janeiro / RJ
Aumenta participação de fonte renovável de energia no Brasil
As fontes renováveis aumentaram na geração de energia elétrica brasileira entre 2010 e 2011, de 86,3% para 88,8%, segundo dados preliminares da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) referentes ao Balanço Energético Nacional 2012. O resultado destaca ainda mais a posição do Brasil no segmento em relação ao mundo. Em 2009, a matriz elétrica mundial registrava apenas 19,5% de fontes renováveis.
De acordo com a EPE, o aumento foi provocado principalmente pelo crescimento da oferta de geração hidrelétrica no país, da ordem de 6,3%, devido às chuvas ocorridas no ano passado. A energia eólica também contribuiu para uma melhor performance, apesar de ter um peso menor na matriz energética total, saindo de uma geração de 2.177 gigawatts-hora em 2010 para 2.704 GW-h em 2011 --aumento de 24,2%.
Por outro lado, as energias não renováveis como gás natural e derivados de petróleo caíram 28,1% e 10,4%, respectivamente, na geração de energia elétrica. A EPE destacou que apesar da melhora da matriz renovável na geração elétrica, a matriz energética brasileira praticamente não foi alterada de um ano para outro, principalmente pela queda da energia gerada por biomassa. Em 2011, a energia por biomassa a partir da cana-de-açúcar caiu 9,2%, enquanto o peso do petróleo e derivados na matriz aumentou 3,4% e a geração por carvão mineral e derivados cresceu 5,4%. Mesmo assim, a EPE destacou que a presença de renováveis manteve-se em patamar considerado elevado, de 44,1%, acima da média mundial de 13,3%, segundo a AIE (Agência Internacional de Energia). (Agência Folha)






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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
IGP-M recua na primeira prévia do mês
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,68%, no primeiro decêndio do mês de junho. Para o mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de 0,89%. O primeiro decêndio do IGP-M de junho compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 31 do mês de maio. 
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,64%, no primeiro decêndio de junho. No mesmo período do mês de maio, a taxa foi de 1,15%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais recuou de 0,88% para 0,05%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 2,16% para 0,04%. No estágio dos Bens Intermediários, a taxa de variação passou de 1,52% para 1,07%. A principal contribuição para esta desaceleração partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 1,90% para 1,14%. 
O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 0,76%. No mês anterior, a taxa foi de 0,96%. Os itens que mais influenciaram a trajetória deste grupo foram: soja (em grão) (7,74% para 2,35%), algodão (em caroço) (3,64% para 0,52%) e bovinos (-0,31% para -0,83%). Com taxas em sentido ascendente, destacam-se: milho (em grão) (-6,06% para -3,54%), minério de ferro (2,31% para 3,39%) e mandioca (aipim) (-4,73% para 3,09%). 
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou, no primeiro decêndio de junho, taxa de variação de 0,19%. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,29%. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação. O principal destaque foi o grupo Transportes (0,13% para -0,73%). Nesta classe de despesa, a maior contribuição partiu do item automóvel novo (-0,38% para -3,24%). 
Também foram computados aumentos menores nas taxas de variação de outras quatro classes de despesa: Saúde e Cuidados Pessoais (0,97% para 0,53%), Habitação (0,29% para 0,17%), Educação, Leitura e Recreação (0,17% para 0,09%) e Despesas Diversas (2,15% para 2,09%). Contribuíram destacadamente para a trajetória de desaceleração desses grupos os itens: medicamentos em geral (2,30% para 0,82%), tarifa de eletricidade residencial (0,88% para 0,16%), passagem aérea (-5,46% para -7,41%) e cigarros (5,46% para 4,47%), respectivamente. 
Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (-0,40% para 1,14%), Alimentação (0,17% para 0,32%) e Comunicação (-0,20% para 0,09%). Nestas classes de despesa, as principais contribuições partiram dos itens: roupas (-0,41% para 1,33%), hortaliças e legumes (-1,51% para 5,62%) e tarifa de telefone residencial (-0,42% para -0,14%), respectivamente. 
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no primeiro decêndio de junho, taxa de 1,99%. No primeiro decêndio de maio, a taxa foi de 0,61%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,32%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,33%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 3,61%, no primeiro decêndio de junho. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 0,88%. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)




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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


ABERTURA
- Londres / Inglaterra - O indicador principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, iniciou a sessão desta terça-feira com avanço de 0,31%, aos 6.054,55 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em julho abriu o dia de hoje em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e às 3h de Brasília valia US$ 97,35, US$ 0,65 menos que no fechamento da sessão anterior.  
- Frankfurt / Alemanha - O indicador principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, iniciou o pregão desta terça-feira com alta de apenas 0,05%, aos 6.144 pontos. O euro abriu hoje em baixa no mercado de divisas de Frankfurt e às 3h de Brasília era cotado a US$ 1,2497, frente aos US$ 1,2511 da sessão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,2544. 
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, iniciou a sessão desta terça-feira com alta de 0,84%, aos 6.571 pontos. 
- Roma / Itália - O índice principal da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, iniciou o pregão desta terça-feira com queda de 0,25%, aos 13.038,47 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share descia 0,22%, aos 14.016,09 pontos. 
- Paris / França- O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu a sessão desta terça-feira com uma alta de apenas 0,04%, aos 3.044,00 pontos. 





FECHAMENTO
Tóquio / Japão - Bolsas da Ásia caem com fraco otimismo sobre Espanha
O otimismo sobre o fim da crise da dívida da Espanha perdeu força e derrubou os mercados asiáticos nos pregões de hoje, dia 12/6, após o forte rali da véspera. Apenas a Austrália terminou no território positivo, mas com ganhos limitados. Não houve negociações nas Filipinas por ser feriado.
- Na Bolsa de Hong Kong, os investidores também mostraram preocupações com as eleições de domingo na Grécia, que podem definir o futuro do país na zona do euro. O Hang Seng caiu 0,4% e terminou aos 18.872,56 pontos.
- As Bolsas da China seguiram o embalo dos demais mercados regionais. O Xangai Composto recuou 0,7% e terminou aos 2.289,79 pontos. O Shenzhen Composto perdeu 0,4%, aos 942,18 pontos. As siderúrgicas lideraram o declínio por causa das perspectivas negativas sobre a demanda por metais industriais.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé encerrou o dia em baixa com o fator Espanha. O índice Taiwan Weighted caiu 0,68%, aos 7.072,08 pontos. As ações do setor de tecnologia, em sua maioria, recuaram.
- A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, também fechou negativa. O índice Kospi caiu 0,66%, aos 1.854,74 pontos. Construtoras ficaram entre as maiores perdedoras.
- Na Austrália, após o feriado da segunda-feira, a Bolsa de Sydney teve leve alta, mas com os investidores ainda cautelosos e com dúvidas sobre a eficácia do resgate aos bancos da Espanha. O índice ASX S&P/200 subiu 0,23%, aos 4.072,88 pontos. 




ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Entusiasmo com Espanha esfria e Bovespa cai 0,79%
Em mais um pregão volátil, a Bovespa encerrou os negócios em queda no pregão de ontem, dia 11/6.
- O Ibovespa recuou 0,79%, a 54.001 pontos. Na máxima do dia, no entanto, o índice chegou a subir 1,78%, a 55.400 pontos. 
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 5,42 bilhões.


Análise 1 - O principal índice da Bolsa paulista foi pressionado pelo recuo das blue chips, depois que o pacote de resgate da União Europeia aos bancos da Espanha surtiu pouco efeito em eliminar receios sobre a crise no bloco. "Os mercados compraram a expectativa da blindagem dos bancos, mas ainda existem muitas incertezas associadas ao anúncio do resgate dos bancos na Espanha", disse o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos. "Também permanece muita preocupação com as eleições da Grécia no fim de semana."
Os principais mercados acionários tiveram um entusiasmo inicial após o anúncio de que os ministros das Finanças da zona do euro aprovaram no final de semana um pacote de 100 bilhões de euros para os bancos da Espanha.
Mas o otimismo logo cedeu lugar às dúvidas sobre como será feito o resgate, além dos temores com as eleições na Grécia, que devem determinar o futuro do país na zona do euro, esfriando o ânimo dos mercados e levando Bolsas ao vermelho.


Análise 2 - Na Bolsa paulista, o tombo das blue chips pesou no Ibovespa, com destaque para OGX, que caiu 7,4%, a R$ 9,39, seguida pela preferencial da Petrobras, que recuou 2,6%, a R$ 18,39, refletindo também o recuo dos preços de petróleo no mercado internacional.
Ainda entre as ações mais negociadas, a preferencial da Vale recuou 1,18%, a R$ 36,89, após os dados acima do esperado de exportação da China não serem suficientes para sustentar a alta que o papel marcou no início dos negócios.
A TAM reduziu as perdas nos ajustes finais do pregão e fechou em queda de 2,1%, a R$ 41,51, após ter chegado a cair mais de 10% no início da tarde. O movimento antecede a oferta de permuta para fechamento de capital da companhia, com leilão marcado para terça-feira.
Na outra ponta, Gafisa subiu 8,47%, a R$ 2,69, ainda refletindo o anúncio da semana passada de emissão de ações para compra dos 20% de participação que ainda não detém na Alphaville Urbanismo.
Segundo analistas, a proposta foi vista pelo mercado como positiva, já que o preço fixado para a emissão das ações é de R$ 5,11, que indica prêmio sobre o valor de mercado, também indicaria diluição menor que a esperada para os acionistas da companhia.
Para o analista Eduardo Dias, da corretora Omar Camargo, o cenário externo deve continuar pesando na Bovespa e impondo volatilidade aos negócios na bolsa local. "Para os atuais níveis de taxas de juros no Brasil, se não houvesse fatores exógenos, a bolsa estaria melhor. Mas com toda essa polêmica no cenário internacional, o mercado local também sofre."




Nova Iorque / EUA
Pacote de ajuda a bancos espanhóis derruba Bolsas americanas
Os principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em baixa nos pregões de ontem, dia 11/6, já que o pacote de ajuda da Europa a bancos espanhóis teve pouco efeito para aliviar as preocupações de investidores com as finanças da região e a desaceleração da economia mundial.
- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 1,14%, para 12.411 pontos. 
- O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 1,26%, para 1.308 pontos. 
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,70%, para 2.809 pontos.


Análise - O mercado teve alta no início do pregão, mas o rali foi rapidamente contido, ampliando perdas próximo ao fechamento.
Os yields (rendimentos) de títulos da dívida do governo espanhol subiram, após um resgate de até 100 bilhões de euros (US$ 125 bilhões) ao sistema bancário do país não conseguir atenuar os temores de que Madri terá de se afastar dos mercados de financiamento, forçada a buscar ajuda externa.
"Eles [espanhóis] estão se endividando cada vez mais, e não estão tomando medidas para ajudar o crescimento", disse o chefe de alocação de ativos do ING Investment Management, Paul Zemsky.
A ação do banco espanhol Santander negociada na Bolsa de Nova York recuou 3,1%, para US$ 5,92. O enfraquecimento do setor financeiro da Europa acabou refletido nos EUA, onde o índice específico da área no S&P caiu 1,9% e obteve a pior performance entre os setores.
O papel do Morgan Stanley, que recentemente tem funcionado como um barômetro das preocupações com a Europa devido a percepções da exposição do banco de investimentos ao risco da região, teve desvalorização de 2,5%, para US$ 13,37.
Os yields de bônus espanhóis com prazo de vencimento de dez anos fecharam em alta de 6,5%, após uma alta no início da sessão dissipar-se rapidamente. Alguns investidores preocuparam-se com a chance de a nova dívida reduzir a importância de atuais credores na estrutura de capital, o que aumentaria o risco para os compradores de títulos do país.




Londres / Inglaterra
Bolsas europeias reduzem ganhos no fim do pregão
As ações europeias fecharam estáveis os pregões de onte,. dia 11/6, com arrefecimento de parte do alívio com o plano de resgate aos bancos da Espanha e com investidores começando a mirar a endividada Itália.
- O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou em alta de 0,07%, aos 982 pontos, depois de atingir 1.001 pontos em meio ao curto entusiasmo pelo acordo de 100 bilhões de euros de resgate para recapitalizar bancos espanhóis.
- Em Londres, o índice Financial Times caiu 0,05%, a 5.432 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX ganhou 0,17%, para 6.141 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 recuou 0,29%, a 3.042 pontos. Em Milão, o índice Ftse/Mib desvalorizou-se 2,79%, para 13.070 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 teve baixa de 0,54%, a 6.516 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 perdeu 0,32%, para 4.514 pontos.
Análise - "O auxílio à Espanha é uma correção boa no curto prazo, não uma solução no longo prazo", avaliou o gerente da Glendevon King, Nicola Marinelli. "Nesse ambiente de curas de curto prazo, haverá períodos de ralis e pânico", completou. Entre os principais índices, o de pior desempenho foi o italiano FTSE MIB, com queda superior a 2%, com operadores locais citando preocupações de que Roma fique sob pressão no mercado da dívida.




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INDÚSTRIA


Rio de Janeiro / RJ
GE investe US$ 32 milhões na ampliação de unidade Macaé
A GE Oil & Gas anunciou ontem a tarde, dia 11/6, ter investido US$ 32 milhões na ampliação da unidade de Macaé, cidade litorânea no Norte Fluminense que é base da exploração petrolífera na Bacia de Campos. Na unidade, a divisão de petróleo e gás da GE atende às empresas nas área de perfuração e subsea (equipamentos submarinos, como árvores de Natal, cabeças de poços e conexões, por exemplo), em serviços de manutenção, operação de equipamentos, inspeção e instalação. O presidente da GE Oil & Gas para a América Latina, João Geraldo Ferreira, afirmou, em entrevista coletiva, que a companhia, apesar da crise financeira global que "atinge a dinâmica do mercado", não modificará seus planos de investimentos para regiões com potencial, como a América Latina e a Austrália. No Brasil, a GE mantém a estratégia de crescimento, disse ele. "O investimento em Macaé faz parte dessa estratégia. O pré-sal trouxe para o Brasil um potencial expressivo de negócios na cadeia produtiva de petróleo e gás. A GE, em resposta às demandas do mercado, amplia sua atuação para atender à clientela de forma ainda mais ágil e completa", disse Ferreira.




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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Produção de safrinha deve ficar em 36,667 milhões de toneladas em 2012
A segunda safra brasileira de milho, a safrinha, deverá totalizar 36,667 milhões de toneladas em 2012, com aumento de 60,6% na comparação com o total colhido no ano passado, de 22,837 milhões de toneladas. A projeção faz parte de levantamento divulgado nesta sexta-feira (8) por Safras & Mercado.
O levantamento indica um crescimento de área de 26,5%, passando de 5,351 milhões para 6,767 milhões de hectares. A produtividade média deverá pular de 4.267 para 5.418 quilos por hectare. SAFRAS prevê aumento na safra em todos os estados produtores.
Principal produtor nacional, o Mato Grosso deverá colher 13,904 milhões de toneladas na atual temporada, contra 7,306 milhões do ano passado. No Paraná, a produção deverá saltar de 7,160 milhões para 11,058 milhões de toneladas. No Mato Grosso do Sul, a projeção é de uma safra de 5,994 milhões de toneladas, contra 3,538 milhões de 2011.
A produção brasileira de milho deverá totalizar 71,949 milhões de toneladas na temporada 2011/12, com aumento de 29% na comparação com a safra anterior, que ficou em 55,768 milhões de toneladas. SAFRAS & Mercado indica ainda aumento de 19,5% na área plantada, que passou de 12,359 milhões para 14,763 milhões de hectares. A produtividade média está projetada em 4.873 quilos por hectare, contra 4.512 quilos de 2010/11.
SAFRAS projeta uma primeira safra da região Centro-Sul de 28,814 milhões de toneladas. A segunda safra, ou safrinha, está indicada em 36,667 milhões de toneladas. Para a região Norte/Nordeste, a previsão de SAFRAS é de uma produção de 6,467 milhões de toneladas.
"O número de produção de safrinha recorde e gigantesco é consenso no Brasil. Desde a estimativa próxima a 33 milhões de toneladas indicadas pela Conab até a de 36,7 milhões de toneladas indicadas por Safras & Mercado, a situação pode ser considerada a mesma, sobre oferta elevada internamente no segundo semestre. E isto nos leva apenas a um caminho inevitável e obrigatório; condicionar o mercado a exportação como única forma de reduzir excedentes", explica o analista de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari.
Segundo ele, as chances de um grave problema na safrinha 2012 estão basicamente eliminadas ou bastante reduzidas e se condicionam a lavouras de parte do Paraná e Sul do Mato Grosso do Sul. Neste ponto, o fator “clima” para a formação do preço interno baseado na safrinha perde bastante força a partir de agora. "Em outras palavras, o Brasil tem agora uma safra entre 71 e 72 milhões de toneladas para encontrar demanda.", conclui.




Ribeirão Preto / SP
Cutrale demite 73, mas federação descarta 'onda de desligamentos'
A Cutrale, uma das maiores produtoras de suco de laranja do mundo, anunciou a demissão de 73 funcionários em duas fábricas no interior paulista. São 36 trabalhadores da unidade localizada em Taquaritinga e 37 da fábrica instalada em Itápolis. Apesar das baixas, o diretor da Fetiasp (Federação dos Trabalhadores em Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo), João Agostinho Pereira, nega que haja uma "onda de demissões" no setor, que atualmente passa por uma crise. "É um fato isolado. Não temos mais informações de desligamentos. O momento é difícil para o mercado da laranja, mas não existem outras notícias de demissões", disse.


Em nota, a Cutrale informou que trata-se de uma decisão baseada na atual situação do mercado citrícola, com previsão de nova safra elevada da fruta.
Cita ainda os altos níveis de estoques de suco - decorrentes da safra recorde do ano passado - e a retração do consumo mundial do produto.
"Em compensação, as unidades de Araraquara, Colina, Conchal e Uchoa terão acréscimo médio de mão de obra de aproximadamente 20%, em comparação com o quadro de colaboradores da safra anterior", diz a nota.
A empresa afirma também que vai transferir alguns trabalhadores das duas unidades onde houve demissões para outras fábricas, "contribuindo para reduzir o número de desligamentos". Nas duas fábricas, existem hoje 123 trabalhadores, incluindo os 73 que estão cumprindo aviso-prévio. São 43 em Taquaritinga e 80 em Itápolis.


A reunião - Hoje, dia 12/6, a CitrusBR (Associação Nacional dos Fabricantes de Sucos Cítricos), que agrega as grandes empresas exportadoras, e representantes de produtores de laranja participam de uma reunião na Secretaria de Estado da Agricultura, em São Paulo. O objetivo é fechar uma pauta de reivindicação e apresentar ao governo federal, que poderá intervir para amenizar os prejuízos no campo. Uma das alternativas é a prorrogação da LEC (Linha Especial de Crédito), lançada em 2011 para garantir, financiando a estocagem de suco, o escoamento da supersafra deste ano.
Não é descartada, também, uma possível participação da Conab na compra da fruta. (Agência Folha)




Da redação - São Paulo / SP
Quatro reajustes em 10 dias e o melhor preço do ano do mercado de ovo
O ovo encerrou a semana que passou exatamente como começou: com reajuste de preço – o que significa dizer que já obteve quatro altas em menos de duas semanas: uma no último dia de maio; as outras três nos primeiros nove dias de junho. O melhor, porém, é que deixou para trás as boas cotações alcançadas entre março e abril, no período de Quaresma, e registra agora o melhor preço de 2012: média de R$52,00 a caixa do produto branco do tipo extra.
Por enquanto, porém, a média mensal de junho corrente não é muito diferente da registrada um ano atrás: R$48,08/caixa em junho de 2011 contra R$49,86/caixa atualmente, o que corresponde a uma variação anual de apenas 3,7% - inferior, portanto, à inflação acumulada no período.
É interessante observar que as altas registradas só estão sendo obtidas porque a oferta vem se mantendo aquém da demanda que, neste mês, cresce em função das festas juninas. Mesmo assim, os preços continuam sendo extremamente discutidos, porquanto os compradores insistem estar sendo difícil repassar as altas para o consumidor. Porém, considerado o preço mais recente (R$52,00/caixa, R$1,73/dúzia) e o praticado há um ano na mesma data (R$49,00/caixa, R$1,63/dúzia), conclui-se que a resistência não passa de “conversa pra boi dormir”. Pois dificilmente o consumidor deixará de adquirir o produto por conta de uma alta de apenas dez centavos no espaço de um ano.




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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP
Varejo vê aumento de até 4,5% em vendas no Dia dos Namorados
A CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) prevê crescimento de 4,5% nas vendas do varejo para este Dia dos Namorados, na comparação com o mesmo período do ano passado. O número é calculado com base na estimativa de consultas feitas ao banco de dados do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) para compras no cheque ou crediário.
Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Júnior, o estímulo de políticas econômicas convergentes, que combinam afrouxamento monetário com desonerações de tributos ao consumo, devem influenciar positivamente as vendas neste ano. Ainda que a atividade econômica esteja abaixo que gostaríamos, há um otimismo grande por parte do varejo para o movimento nas lojas , diz.
Segundo sondagem da Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), os lojistas paulistanos esperam um movimento 3,35% superior ao de 2011. Os comerciantes de bens duráveis esperam faturar 1,2% a mais, e os de bens semiduráveis, 4%, na terceira data mais importante para o comércio.
O brasileiro deve gastar em torno de R$ 75 com o presente do Dia dos Namorados, segundo estimativa da CNDL com o SPC. De acordo com a sondagem feita pela Fecomercio-SP, o valor médio de cada presente comprado pelos paulistanos deve ser de R$ 64,29. Mas cerca de 67% dos entrevistados afirmam que desembolsaram ou vão desembolsar mais de R$ 70 com o presente.
Calçados, roupas e acessórios foram apontados como os bens preferidos pelos casais, tanto para presentear o companheiro como para ganhar.
Segundo o levantamento, 40,8% dos paulistanos que vão presentear o companheiro na data deixaram para ir às compras na véspera do dia 12.
Um quarto dos entrevistados (25,6%) afirmaram que não comprarão presentes porque estão sem condições financeiras ou endividados.
(Agência Valor)




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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília/DF e São Paulo/SP 
Exportações do agronegócio brasileiro batem recorde em maio
O agronegócio brasileiro conseguiu, em maio, seu melhor resultado em exportações, com vendas de US$ 10,26 bilhões. O valor é 21,2% maior que o resultado de maio ano passado e supera o recorde anterior, que tinha sido conquistado em agosto de 2011, de US$ 9,84 bilhões. Com a redução de 14,1% nas importações, que ficaram em US$ 1,34 bilhão, o saldo comercial do setor fechou maio em US$ 8,92 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses, as exportações brasileiras do agronegócio cresceram 17,9%, chegando a US$ 97,4 bilhões. As importações aumentaram 13,9% e fecharam em US$ 17,4 bilhões, resultando em saldo comercial, entre junho de 2011 e maio de 2012, de US$ 80 bilhões, de acordo com Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura.
Segundo relatório produzido pela secretaria, “o recorde das exportações do agronegócio em maio foi obtido, principalmente, em função da ampliação das exportações do complexo soja”, que aumentou suas vendas em US$ 1,52 bilhão e respondeu por cerca de 90% do incremento total das exportações do agronegócio, que foi US$ 1,79 bilhões. Sozinho, o complexo soja exportou US$ 4,9 bilhões, equivalente a 47,7% dos embarques feitos em maio.
O segundo setor que mais vendeu para o exterior foi o de carnes, com US$ 1,45 bilhão; seguido pelo complexo sucroalcooleiro (açúcar e etanol), com US$ 1,08 bilhão; produtos florestais, com US$ 771 milhões; e café, com US$ 495 milhões. Juntos, os cinco produtos mais vendidos tiveram participação de 84,7% no valor total das vendas do agronegócio. Os dois últimos apresentaram redução nas vendas em relação a maio de 2011, de 8,6% e 30,6%, respectivamente.
A China, maior comprador dos produtos do agronegócio brasileiro, aumentou suas compras em 57,8% na comparação de maio de 2011 com o mesmo mês deste ano, com US$ 3,4 bilhões em compras. Em seguida, mas com valores bem menores, aparecem os Países Baixos (US$ 537,6 milhões), Estados Unidos (US$ 530,8 milhões) e a Rússia (US$ 419,9 milhões). Além da China, os países que mais se destacaram pelo aumento das importações de produtos do agronegócio brasileiro, no mês de maio, foram o Egito (189%), Vietnã (96,7%), a Venezuela (62,4%), Coreia do Sul (53,5%) e Argélia (53%).




Da redação - São Paulo / SP
Exportações de etanol por Minas Gerais crescem cerca de 400% em 2012
A receita das exportações mineiras de etanol, no acumulado de janeiro a maio de 2012, alcançou US$ 16,9 milhões, cifra 398%  superior à registrada em idêntico período do ano passado, informa o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Segundo a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), este resultado se deve principalmente ao aumento dos embarques:  14,2 mil toneladas, ou volume 353% superior ao dos cinco primeiros meses de 2011.
Além disso, de acordo com o superintendente de Política e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez, o etanol teve valorização no mercado internacional. “A cotação média nos cinco meses analisados foi de US$ 1,2 mil a tonelada, valor 10% superior na comparação com o mesmo período do ano passado.”
Albanez explica que 99% do etanol exportado por Minas nesses cinco meses foram destinados aos Estados Unidos. “Esse resultado já reflete a decisão do governo americano de eliminar as barreiras tarifárias ao etanol brasileiro a partir deste ano”, ressalta.  O crescimento da venda de etanol por Minas Gerais supera a média nacional. As exportações brasileiras do produto, nos cinco primeiros meses do ano, foram de US$ 361,5 milhões. Um aumento de 33,2% em relação ao ano passado. 


Vendas externas de ettanol em MG (janeiro/maio):


US$ 16,9 milhões (+398%)
Embarques:  14,2 mil/t (+353%)
Preço médio: US$ 1,2 mil/t (+10%)
(Fonte: Assessoria de Imprensa da SEAPA MG - SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO DE MINAS GERAIS)






Brasília / DF
Importações superam exportações nas primeiras semanas de junho
A importações superaram as exportações nas duas primeiras semanas de junho e o resultado da balança comercial ficou negativo em US$ 325 milhões. As informações foram divulgadas ontem, dia 11/6, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O superavit comercial é resultante das exportações de US$ 5,01 bilhões e importações de US$ 5,33 bilhões. A primeira semana teve apenas um dia útil.
No ano, o saldo positivo é de US$ 5,94 bilhões, resultado 43,4% menor do que no mesmo período de 2011 (US$ 10,48 bilhões). As exportações somam US$ 102,87 bilhões, as importações, U$S 96,93 bilhões. A balança comercial é o resultado do comércio entre os países, a relação entre as exportações e importações. Se o resultado é positivo, é registrado superavit e significa que o país vendeu mais produtos ou serviços do que comprou. No caso de resultado negativo (quando as importações são maiores do que as exportações) é registrado deficit.






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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP
Brasil tem mais de 82 milhões de usuários de internet
O número de pessoas com acesso à internet no Brasil chegou a 82,4 milhões no primeiro trimestre de 2012, segundo pesquisa do Ibope, em parceria com a Nielsen Online, divulgada ontem, dia 11/6. O número representa um aumento de 5% ante o primeiro trimestre de 2011, quando o levantamento calculou que 78,2 milhões de pessoas tinham acesso à internet no Brasil.
Se considerados os dados recolhidos pelo censo demográfico realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pesquisa do Ibope indica que aproximadamente 43% dos brasileiros têm acesso à rede.




São Paulo / SP
Sites de venda de ingressos cobram até 20% de taxa de conveniência
A cada cinco ingressos comprados pela internet, o brasileiro gasta o equivalente a um novo bilhete somente em taxa de conveniência. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), os sites chegam a cobrar 20% do preço do ticket pela conveniência da aquisição online – o que não inclui a entrega. A prática, considerada abusiva pela Fundação Procon, já rendeu multas milionárias às empresas, que alegam ser custoso manter uma infraestrutura que garanta a comodidade ao cliente.
Para o Procon-SP, a situação é outra. "A taxa remunera uma conveniência que não existe", diz o diretor de fiscalização do órgão, Renan Ferraciolli. Para ele, a cobrança só se justifica quando a compra é realizada em meio não presencial, como internet ou telefone, e os ingressos são recebidos em casa. "Hoje o cliente paga pelo simples fato de usar um desses canais de venda, o que não faz sentido, já que é algo inerente ao serviço prestado por essas empresas", afirma. Nos últimos dez anos, a fundação aplicou um total de R$ 4,6 milhões em multas às companhias que vendem tickets online - sendo as taxas abusivas uma das principais irregularidades. A maioria dos sites, contudo, está recorrendo na Justiça e apenas uma pequena parte deste valor foi paga até agora.


Práticas do mercado - A cobrança porcentual é um dos principais itens de questionamento. "O serviço é o mesmo independentemente do tipo de acomodação, então não faz sentido cobrar valores diferentes", destaca Ferraciolli. Pesquisa da Proteste, realizada em março deste ano, aponta que as taxas variam de 15% a 20% do preço do bilhete. Tickets for Fun e Ingressocerto.com possuem as cobranças mais elevadas, enquanto Ingresso Fácil e Ingresso.com aparecem na outra ponta. A Ingresso Rápido, por sua vez, pratica 18%.
O professor universitário Hely Costa Júnior, de 33 anos, teve um gasto extra de R$ 115,20 ao comprar quatro bilhetes para o show da Marisa Monte pela Ingresso Rápido. A meia-entrada saiu por R$ 160 e sobre cada uma foi acrescida uma taxa de conveniência de R$ 28,80, totalizando R$ 755,20.
"Como moro em Belo Horizonte e o show será realizado em São Paulo, tive de comprar pelo site", conta Júnior. Para reduzir os custos, o mineiro optou por retirar os tickets em uma loja física, já que a entrega via Sedex ainda exigiria o desembolso de cerca de R$ 30. "A internet é um facilitador, mas acabo pagando muito mais caro", diz.
Questionada sobre o modelo de venda, a Ingresso Rápido afirmou que a taxa de conveniência é cobrada em função da "comodidade e do conforto" que o cliente tem ao adquirir o ingresso sem sair de casa. Segundo a empresa, a forma de cobrança "varia conforme negociação com o produtor do evento". O site ainda destacou que o consumidor sempre pode optar pela compra na bilheteria oficial, sem a incidência de tarifas.


Legislação - Os custos de entrega, que se somam aos de conveniência, oneram ainda mais o consumidor, destaca o Procon-SP. Alguns sites chegam a cobrar até mesmo quando o cliente opta por retirar os ingressos em pontos físicos. "Essas taxas são lesivas, infundadas e elevadíssimas e chegam a se equiparar ao valor de um ingresso", ressalta Ferraciolli. Para o órgão, o correto seria haver uma única taxa relativa à entrega, que poderia variar de acordo com a distância.
Em março deste ano, a entidade e o Ministério Público se reuniram com as empresas do setor, mas não houve avanços nas negociações. Um novo encontro deve ser realizado em breve, mas ainda não há data marcada. "Se (os sites) continuarem lesando o consumidor, o Legislativo vai acabar se ocupando disso mais cedo ou mais tarde", prevê Ferraciolli.
O Estado do Rio de Janeiro saiu na frente e conta, desde dezembro do ano passado, com uma lei específica para a taxa de conveniência. O texto determina que ela deve ser fixa para qualquer ingresso e espetáculo e cobrada por compra, independentemente da quantidade de bilhetes adquiridos. Apesar de a nova legislação ser considerada um avanço na defesa do consumidor, a Proteste alerta que as regras não estão sendo cumpridas e que a cobrança porcentual ainda é praticada.
Procurada pela reportagem, a Tickets for Fun afirma que a cobrança de 20% é um padrão adotado pelo mercado no País, com exceção do Rio de Janeiro. A empresa afirma que a comodidade implica custos, como a manutenção de uma estrutura de call center e a constante atualização dos serviços de venda e distribuição de tickets. Ingressocerto.com e Ingresso Fácil não retornaram o pedido de entrevista do Estado. Já a ingresso.com não foi encontrada para comentar o assunto.


Loja                  Taxa de conveniência
Ingresso Fácil   15% sobre o valor do ingresso
Ingresso Rápido   18% sobre o valor do ingresso
Ingresso.com   15% sobre o valor do ingresso
Ingressocerto.com  20% sobre o valor do ingresso
Tickets for Fun   20% sobre o valor do ingresso
(Agência Estado) 




Nova Iorque / EUA
Roubo de senhas prejudica confiança na rede social LinkedIn
O silêncio do LinkedIn sobre a extensão da quebra de segurança que expôs as senhas de milhões de usuários manchou a reputação da rede social entre alguns profissionais e pode atrasar o crescimento dela, caso essa violação tenha sido mais grave do que o divulgado. Vários dias após o roubo ter sido divulgado, o site, com mais de 160 milhões de membros, informa que ainda precisa avaliar a proporção do caso.
Alguns especialistas em segurança cibernética dizem que o LinkedIn não tinha proteção adequada. Por exemplo, eles apontaram que o LinkedIn não tem um diretor de informação ou diretor de segurança da informação.
Esses especialistas alertam que a empresa pode descobrir mais violações de informações nos próximos dias, enquanto estiver tentando descobrir o que aconteceu.
O LinkedIn contratou especialistas forenses para dar assistência, já que os engenheiros da empresa e o FBI (polícia federal dos EUA) tentam descobrir como mais de 6 milhões de senhas apareceram em sites ilegais frequentados por hackers.
O porta-voz da companhia, Hani Durzy, disse que o LinkedIn invalidou as senhas roubadas, apesar de não saber se qualquer outra informação foi roubada das contas. "Vem mais pela frente", disse Jeffrey Carr, presidente da empresa de segurança Taia Global. "Enquanto eles não souberem o que aconteceu aqui, há uma grande chance de que o caso tenha sido maior do que o imaginado inicialmente."


O aviso - Clientes cujas senhas foram roubadas ainda estavam sendo avisados pelo LinkedIn na sexta-feira, dias depois de a violação ter vindo à tona. Laura DiDio, analista da consultoria Itic, disse que a notificação não foi rápida o suficiente. "Estou com raiva", afirmou. "Assim que houve a suspeita de violação, eles deveriam ter cuidado disso imediatamente." (Agência Reuters)




São Francisco / EUA
Oracle vai entregar a nuvem mais abrangente do mundo
O CEO da Oracle, Larry Ellison, declarou, durante webcast realizado nesta semana, que a empresa está pronta para oferecer "a nuvem mais abrangente de todo o planeta". "Tem sido uma longa jornada", disse Ellison sobre o Oracle Public Cloud, que engloba a suíte Oracle Fusion Applications, entregue tanto no modelo software como serviço (SaaS) como plataforma como serviço (PaaS) e inclui o Java Cloud Service e o Database Cloud Service. A tecnologia agrega ainda o Oracle Social Network, ferramenta de colaboração para empresas.
O Oracle Public Cloud foi anunciado pela primeira vez durante o Oracle OpenWorld, maior evento da empresa, em outubro, e agora a fabricante amadureceu o modelo. De acordo com Ellison, a solução será cobrada por usuário e por mês. Mas ainda não ficou claro se todos os componentes estão disponíveis a partir de agora.
"Tomamos a decisão de reconstruir todas as nossas aplicações para operar na nuvem há quase sete anos", afirmou Ellison sobre a linha Fusion Applications, que também está disponível no modelo on premise. "Esse trabalho consumiu sete anos, envolveu milhares de pessoas e demandou investimento de bilhões de dólares. Tudo isso para fazer a transição de um provedor de aplicações on premise para um provedor de aplicativos na nuvem”, ressaltou.
Segundo o CEO, a Oracle está se estruturando para oferecer cem diferentes aplicações em nuvem. Entre elas, enterprise resource planning (ERP), customer relationship management (CRM), Human Capital Management (HCM) e outros softwares.
Ellison destacou os diferenciais da oferta de cloud da Oracle em compração com SAP e Salesforce.com. Segurança é o atrativo, afirmou. Além disso, prosseguiu, ela é inteiramente baseada em padrões da indústria, ao contrário da concorrência. “O banco de dados de um cliente não é misturado com o de outros", acrescentou. "É uma grande diferença entre a nossa nuvem e a de outros no mercado." Os clientes também terão suas próprias máquinas virtuais. A nuvem da Oracle oferece ainda uma gama de recursos de rede social.
O CEO da Oracle aproveitou o momento para alfinetar a SAP. “Eles não vão ter nada ‘para valer’ na nuvem até 2020”, afirmou. O comentário gerou reação da rival. “Como de costume, a Oracle está mais preocupada com os concorrentes”, disse a companhia em um comunicado enviado por e-mail.
A fabricante alemã de software disse ainda que construir um negócio rentável de nuvem depende de escala. “Com 17 milhões de usuários, a SAP SuccessFactors [companhia recém-adquirida] tem a maior base de usuários em nuvem. A SAP conta com uma suíte completa de ERP na cloud, o Business ByDesign, e muitas outras aplicações”, respondeu.
Ao que tudo indica, no entanto, Ellison estava se referindo ao ERP Business Suite, que, embora a fabricante alemã tivesse planos de comercializá-lo na nuvem, não colocou a ideia em prática. No lugar, a companhia anunciou recentemente o ByDesign, para empresas menores.
O que Ellison não citou, no entanto, foi que muitos clientes do Fusion Applications irão escolher a opção na nuvem devido aos obstáculos técnicos envolvidos para executá-lo dentro de casa. (Agência IDG NEWS SERVICE)




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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Pequim / China
Companhias aéreas devem lucrar US$ 400 mi na América Latina
A Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo) melhou a sua estimativa de lucro para as companhias aéreas da América Latina. As companhias da região deverão registrar lucro de US$ 400 milhões este ano, ante uma previsão de US$ 300 milhões em março. "Empresas aéreas estão em 'situação frágil', diz associação mundial do setor. Segundo a Iata, que realiza em Pequim sua 68ª conferência anual, a melhora está relacionada as medidas de restruturação promovidas pelas companhias brasileiras, com redução de capacidade (ou seja, menos oferta de assentos e de voos) e um aumento no preço das passagens. Só a Gol demitiu cerca de 1.000 funcionários e cortou 20% dos voos. No ano passado, as companhias latino-americanas lucraram US$ 300 milhões, sendo que as brasileiras TAM e Gol tiveram prejuízo de mais de R$ 1 bilhão (R$ 710 milhões da Gol e R$ 335 milhões da TAM). Câmbio e aumento do preço do combustível estão entre as explicações para as perdas das companhias brasileiras. (Agência Folha)




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ENERGIA


Rio de Janeiro / RJ
Eike quer trazer para o Brasil energia inédita no país
O empresário Eike Batista anunciou ontem, dia 11/6, que a sua empresa de energia elétrica, MPX, estuda começar a produzir energia elétrica a partir de células combustíveis, uma tecnologia inédita no país. O anúncio foi feito durante o lançamento do programa Rio Capital da Energia, do governo do Estado do Rio de Janeiro. O empresário disse que a primeira planta piloto deverá ter 3 megawatts e será instalada no Estado.
As células combustíveis são obtidas por reação química em vez de combustão. Os componentes mais utilizados são oxigênio e hidrogênio, que não produzem gás carbônico, mas pode ser usado também etanol, gás natural, biodiesel, biogás, entre outros. A MPX estaria inclusive procurando parceiros para implantar o negócio, que já vem sendo utilizado em pequena escala na Europa e nos Estados Unidos.
A empresa pretende utilizar gás natural e biogás no lugar de hidrogênio por ser mais eficiente, segundo a assessoria da MPX. Os componentes produzem gás carbônico, mas em menor proporção que outros combustíveis.
"A tecnologia se destaca pela baixa emissão de CO2, 40% inferior em relação aos sistemas convencionais de pequeno porte, e pela elevada eficiência energética (aproximadamente 56%) principalmente quando comparada a geradores diesel", explicou a MPX em nota. Segundo especialistas, a energia gerada por células combustíveis ainda é considerada cara em relação a outras matrizes energéticas, principalmente as que usam hidrogênio. (Agência Folha)




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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Audi lança piano para comemorar centenário
Um piano feito pela Audi. Pode parecer estranho, mas essa é de fato a mais nova produção da marca alemã. (LEIA NA ÍNTEGRA)






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