Edição 699 | Ano IV

Brasília | DF
Mercado reduz PIB a 3,09% e mantém Selic em 8% em 2012
 

O mercado reduziu a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e manteve a estimativa para a Selic em 2012, de acordo com relatório Focus do Banco Central. A previsão é de que a taxa básica de juros do país encerrará 2012 a 8% ao ano, e que o PIB crescerá 3,09%, ante 3,20% no relatório da semana passada. O documento mostrou ainda que o mercado continua acreditando que o BC reduzirá a Selic dos atuais 9% ao ano para 8,50% na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em maio.
Para 2013, as contas dos agentes consultados pelo BC são de expansão de 4,50% para o PIB, ante 4,30% no último relatório. Para a Selic, o mercado reduziu sua expectativa para a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 9,50% ao ano no final de 2013.  A flexibilização da política monetária é uma das armas usadas pelo governo para estimular o crescimento econômico. Até então, o objetivo era garantir uma expansão na casa de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Entretanto, já há avaliações dentro da própria equipe econômica da presidente Dilma Rousseff de que a expansão pode ser bem mais modesta, perto de 3,2%.
Um sinal de alerta surgiu na semana passada para a economia brasileira. O BC divulgou na sexta-feira que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), desacelerou para uma alta de 0,15% no primeiro trimestre deste ano ante o anterior. Entre outubro e dezembro passados o indicador havia mostrado expansão de 0,20% sobre o trimestre imediatamente anterior.

As reduções - O governo mantém em aberto o caminho para mais reduções na Selic, ao deixar claro que o recente movimento de alta da inflação não preocupa e ao rejeitar que isso possa prejudicar o cumprimento da meta de inflação neste ano, cujo centro está estipulado em 4,5%. Em abril, o Copom reduziu a taxa em 0,75 ponto percentual, para os atuais 9% ao ano, menor nível desde abril de 2010, quando passou de 8,75% ao ano -menor patamar histórico- para 9,50%.
Para a inflação, as estimativas apontam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará este ano em 5,21%, frente aos 5,22% vistos no relatório da semana passada. Ainda segundo o Focus, a taxa de câmbio prevista pelo mercado para o fim de 2012 é de R$ 1,85 por dólar, inalterado ante a semana passada. (Agências Brasila e Reuters)


Da redação - Brasília | DF
Montadoras vão dar desconto na tabela, e carro 1.0 vai custar 10% menos
Além da redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos carros, anunciada pelo governo nesta segunda-feira, os fabricantes de veículos também vão dar descontos no preço de tabela. O corte faz parte do acordo com o governo para a redução do IPI. Os automóveis de até 1.000 cilindradas, por exemplo, terão desconto de 2,5% sobre a tabela vigente. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, somando todos os descontos (corte de impostos e redução de tabela), um carro 1.0 vai custar cerca de 10% menos em relação ao preço atual. As montadoras também vão dar descontos para outras faixas de veículos. Os carros de até 2.000 cilindradas terão 1,5% de desconto e os utilitários, 1%. Esses descontos todos de tabela vão valer até 31 de agosto, assim como o corte do IPI. O governo cortou impostos e juros de carros, reduziu impostos para financiamentos e aumentou o prazo para comprar os veículos a prazo. As medidas foram anunciadas nesta segunda-feira pelo ministro Guido Mantega (Fazenda) para tentar estimular a economia. O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos carros nacionais de até 1.000 cilindradas cai de 7% para zero. A redução vale até 31 de agosto deste ano. Em contrapartida, as fábricas de carros se comprometeram a não demitir funcionários. (Agência Brasil)


Da redação - São Paulo | SP
GM e Peugeot Citroën estudam construção de fábrica conjunta no Brasil
As multinacionais General Motors e Peugeot Citroën estudam a construção de uma fábrica conjunta no Brasil, com investimentos que podem chegar a US$ 1,2 bilhão (pouco mais de R$ 2,4 bilhões), de acordo com a revista "Veja". A decisão sobre a construção da fábrica deverá ser anunciada até o fim do mês. A publicação apontou os estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, como os favoritos para receber as instalações das empresas. Peugeot Citroën mantém instalações no país desde o fim da década de 90, em Resende, na região Sul-Fluminense. Já em Minas, há um grande mercado de autopeças para o projeto. A iniciativa partiu da aliança assinada em março passado entre a companhia americana e a francesa para uma estratégia de atuação global. O objetivo é enfrentar a concorrência com a expansão das marcas asiáticas.
A notícia não foi confirmada nem desmentida pelas duas empresas. Segundo a "Veja", a fábrica conjunta para o desenvolvimento de novos modelos permitirá as companhias uma economia anual de US$ 1 milhão. (Fonte: Agência EFE)

_______________________
INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo | SP
Prévia da confiança da Indústria sinaliza alta
A prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) sinaliza uma alta de 0,3% em maio de 2012, na comparação com o número final do mês anterior1. Com o resultado, o índice passaria a acumular um aumento de 2,9 pontos percentuais (p.p.) desde novembro do ano passado, um avanço tímido diante da queda acumulada de 13,8 p.p. entre dezembro de 2010 e novembro de 2011. Ao registrar 103,6 pontos, o ICI permaneceria pelo 11º. mês abaixo da média histórica recente, como mostra o gráfico abaixo.
De acordo com os dados preliminares, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 0,6%, ao passar para 104,6 pontos, o maior desde julho passado (107,4). O Índice de Expectativas (IE) também evoluiu positivamente na prévia, para 102,7 pontos, um aumento de 0,2%, alcançando o maior nível desde junho de 2011 (106,5). O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) atingiu 84,0% na prévia de maio, o maior nível desde julho de 2011 (84,1%), superando o mês anterior em 0,1 p.p. e a média dos últimos cinco anos em 0,2 ponto percentual.
Para a prévia de resultados da Sondagem da Indústria foram consultadas 804 empresas entre os dias 02 e 17 deste mês. O resultado final da pesquisa será divulgado no dia 28 de maio. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

____________________
MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


Tóquio | Japão
Bolsas da Ásia seguem em recuperação
Após as fortes perdas verificadas na semana passada, os mercados asiáticos seguiram em alta os pregões de hoje, 22/5. A recuperação foi liderada pelas expectativas de solução para a crise da Grécia e pela presença de investidores em busca de ofertas de ocasião. Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, onde os caçadores de barganhas fizeram o mercado fechar no campo positivo, depois de o índice cair 12 vezes nos últimos 13 pregões. A cobertura de posições estendeu os ganhos. O Hang Seng ganhou 116,83 pontos, ou 0,6%, e encerrou aos 19.039,15 pontos - desde 3 de maio, contudo, o índice acumula baixa de 10,7%.
- As Bolsas da China tiveram alta acentuada, no embalo dos ganhos nos demais mercados regionais. Os investidores depositaram novamente suas esperanças em medidas de estímulo por parte de Pequim, embora o volume de negociação sugira que a recuperação possa ser de curta duração. O Xangai Composto subiu 1,1% e terminou aos 2.373,31 pontos. O Shenzhen Composto avançou 1,5%, aos 955,70 pontos.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou em alta de 1,15%, com o índice Taiwan Weighted aos 7.274,89 pontos, apesar da incerteza gerada pela cúpula de urgência na Europa convocada para tratar da crise na Grécia, amanhã, em Bruxelas.
- A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, recuperou-se pela segunda sessão seguida. O índice Kospi subiu 1,64%, aos 1.828,69 pontos. Bancos se destacaram, enquanto que construtoras e blue chips de tecnologia recuperaram perdas.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney teve a maior alta em cinco semanas com a expectativa de que a Europa comece a resolver a crise da dívida a partir da cúpula de amanhã, além dos comentários de apoio dos líderes do G-8 e do premiê chinês Wen Jiabao. O índice S&P/ASX 200 subiu 1,16%, aos 4.121,00 pontos.
- Já nas Filipinas, a Bolsa de Manila teve ligeira alta, com a pressão por realização de lucros limitando os ganhos. O índice PSEi subiu 0,1% e terminou aos 4.958,43 pontos, com moderado volume de negociações


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo | SP
Bovespa tem maior alta em sete meses; dólar passa de R$ 2,04
Com a trégua nos mercados globais, investidores aproveitaram o forte tombo recente para sair em busca de "barganhas", o que levou a Bovespa à maior alta diária em mais de 7 meses nesta segunda-feira, após líderes das maiores economias globais se comprometerem em apoiar o crescimento da zona do euro.
- O dólar chegou à maior cotação desde 18 de maio de 2009. Descolado dos pares emergentes e da melhora de humor que pauta o mercado externo, o real foi destaque de baixa mundial ante o dólar nesta segunda-feira. Já se fala em "testar" a vontade do Banco Central (BC) de entrar ofertando moeda novamente. A autoridade monetária, porém, não atuou no mercado hoje. No fim do pregão, o dólar comercial apontava alta de 1,34%, a R$ 2,046 na venda, maior cotação de fechamento desde 18 de maio de 2009. Na máxima, a moeda foi a R$ 2,05 (+1,54%). Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar para junho tinha valorização de 1,28%, a R$ 2,053, antes do ajuste final.
- O Ibovespa fechou em alta de 3,81%, a 56.590 pontos. Foi a maior valorização diária desde 10 de outubro, quando subiu 3,96%.
- O giro financeiro foi de R$ 10,55 bilhões, inflado pelo vencimento de opções sobre ações, que girou R$ 2,99 bilhões.
Análise - "Investidores saíram em busca de barganhas, de ativos que ficaram baratos depois das fortes quedas das últimas sessões, com destaque para o movimento dos papéis da Petrobras", afirmou Luis Gustavo Pereira, estrategista na Futura Corretora.
A preferencial da companhia disparou 7,28%, a R$ 21,22, a segunda maior alta do Ibovespa. OGX subiu 7,03%, a R$ 12,34. Ainda entre as blue chips, o papel preferencial da Vale avançou 3,22%, a R$ 36,85.
O apetite por risco voltou aos mercados depois de os líderes do G8, que se reuniram no fim de semana, mostraram apoio à permanência da Grécia na zona do euro e prometerem tomar medidas para revigorar as economias do bloco.
A reunião dos ministros das finanças da França e Alemanha nesta segunda-feira, que antecede à reunião dos dirigentes do bloco europeu, também trouxe certo alívio aos mercados, segundo operadores, com a expectativa de que sejam definidas medidas para estimular a região.
Investidores também repercutiram as declarações do premiê chinês no fim de semana, que sinalizaram para a possibilidade de novos estímulos econômicos após os dados fracos do primeiro trimestre, segundo operadores.



Londres | Inglaterra
Principais Bolsas europeias sobem após sequência de quedas
As ações europeias se recuperaram neos pregões de ontem, dia 21/5, com investidores vendo oportunidade de compra após as quedas recentes que levaram o principal índice acionário da região para a mínima em cinco meses.
O mercado também mostrava certo alívio com declarações de autoridades no fim de semana, que prometeram combater os problemas financeiros globais e uma ruptura na zona do euro. O mercado ainda digere os principais resultados da reunião do G-8 (principais economias do mundo), que aconteceu no sábado e domingo.
- Em Londres, o índice FTSE subiu 0,70%, a 5.304,48 pontos.
- Em Frankfurt, o Dax recuperou 0,95%, a 6.331,04 pontos.
- O CAC 40 da Bolsa de Paris ganhou 0,64% e fechou aos 3.027,15 pontos.
- Já em Madri, o Ibex 35 perdeu 0,65%, a 6.524,00 pontos.
- O FTSE MIB da Bolsa de Milão também recuou, em queda de 0,28%, fechando aos 13.012,04 pontos.

___________________
MERCADO FINANCEIRO


Brasília | DF
BC libera R$ 18 bilhões do compulsório para financiamento de veículo
O Banco Central informou ontem no final da tarde, dia 21/5, que liberou R$ 18 bilhões do compulsório (percentual que os bancos são obrigados a deixar depositado no BC) para que os bancos realizem financiamentos para compras de automóveis. O governo anunciou nesta segunda-feira uma série de medidas para estimular o consumo, principalmente de veículos, e a aquisição de bens de capital (máquinas e equipamentos), que incluem a redução de impostos, aumento de prazos de financiamentos e corte de juros.

 
De acordo com o Banco Central, o montante representa 10% do total de crédito concedido a esse segmento. A mudança vale a partir de amanhã.
Atualmente, no total, há R$ 393 bilhões de compulsório, que é a parcela mínima dos depósitos que os bancos são obrigados a manter em reserva (sem utilizar em operações de empréstimo). "Essa medida, além de conferir maior dinamismo a um importante segmento da economia, tem como objetivo criar melhores condições para que as instituições financeiras possam adotar políticas de concessão de crédito anticíclicas, sem contudo comprometer os requisitos prudenciais", informou nota divulgada há pouco pelo BC.

 
As medidas foram anunciadas após a economia dar sinais de que o crescimento do Brasil pode ser menor do que o esperado em 2012.
A economia brasileira encolheu em março pelo terceiro mês consecutivo, e o desempenho no primeiro trimestre foi ainda mais fraco do que esperavam analistas e investidores, segundo os dados do índice de atividade econômica do Banco Central, divulgado na semana passada. O BC apurou uma expansão de apenas 0,15% no primeiro trimestre, na comparação com os últimos três meses do ano passado.

 
O mercado também reduziu a estimativa para o PIB e para a inflação oficial neste ano, segundo divulgação do boletim Focus ontem. A projeção para o PIB (a soma de todas as riquezas produzidas por um país) de 2012 foi reduzida de 3,20%, na semana passada, para 3,09% hoje. Para 2013, foi elevada de 4,30% para 4,50%.


Rio de Janeiro | RJ
BB acredita em juro menor para cumprir meta de crédito
Para garantir o objetivo de expandir sua carteira de crédito, de 18% para 20% neste ano, o Banco do Brasil aposta no aumento da participação de mercado, após a redução das taxas de juros ao consumidor incluídas no programa "Bom pra Todos". Osvaldo Cervi, diretor de mercado de capitais do BB, afirmou ontem, dia 21/5, que, nas linhas de crédito consignado e de financiamento de veículos, já houve aumento de três vezes no ritmo de desembolsos nos últimos dois meses, desde o anúncio de cortes no "spread" (diferença entre o custo de captação do dinheiro e as taxas oferecidas nos empréstimos ao consumidor). No crédito imobiliário, houve crescimento de 107% nos desembolsos em 12 meses, até o primeiro trimestre.

 
"O banco reafirmou (o objetivo, denominado no mercado de guidance), mas estamos vivendo uma realidade econômica mundial com desdobramentos nos próximos meses, e é claro que algum impacto o Brasil pode sofrer. Se não tiver surpresa importante no cenário externo, não só a meta se mantém, como podemos ser surpreendidos com um crescimento um pouco maior", disse Cervi, após participação no Rio Investors Day, evento no Copacabana Palace.
Além de taxas mais baixas, o BB aposta no tamanho de sua carteira de clientes para ganhar mercado. Cervi frisou que a clientela do banco é grande entre pessoas físicas de menor renda e pequenas e microempresas, que tendem a ser mais sensíveis à redução dos juros. "Esses clientes têm grande dificuldade de acessar crédito." A perspectiva do BB é crescer de forma sustentável. A inadimplência média do banco está em 3,2% e Cervi confia na eficiência na concessão de crédito da instituição para não ver a taxa subir. (Agência Estado)


São Paulo | SP
Itaú e Santander seguem Bradesco e cortam taxas de fundos de investimento
Os bancos Itaú e Santander anunciaram uma redução nas taxas de administração de fundos de investimento e do valor mínimo exigido para aplicações, acompanhando os cortes feitos por Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e, mais recentemente, Bradesco. No Santander, as reduções já valem a partir dessa segunda-feira tanto para novos investidores como para os antigos. O banco reduziu as taxas de administração de três fundos de investimento: o Extra Plus DI (de 3% para 2% ao ano), o Recompensa Max (de 1,9% para 1% ao ano) e o Fundo Liquidez Simples (de 3% para 2,5% ao ano).
Quatro dos fundos oferecidos pelos bancos terão a aplicação mínima reduzida. O valor cairá de R$ 1.000 para R$ 100 nos fundos Sênior DI, Supremo DI e Sênior RF. No TOP RF, passará de R$ 100 para R$ 1.

 
O presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, justificou as medidas como uma "forma de estimular o crescimento do país". No caso do Itaú, as taxas de administração de fundos de investimento de renda fixa e DI serão reduzidas a partir do dia 1 de junho e também velerá para todos os clientes. A taxa anual de administração do Uniclass DI, por exemplo, passará de 2,3% ao ano para 2%. Já os fundos Uniclass Renda Fixa e Maxi DI passarão de 1,75% para 1,60% ao ano.
Os valores mínimos para aplicação em fundos passarão, no caso do fundo Super DI, de R$ 500 para R$ 100. Outros fundos também tiveram reduções na aplicação mínima que chegam a 50%.

 
Em nota, o banco ressaltou o comprometimento com o "crescimento econômico positivo do país" e que já estava se preparando para a redução "há algum tempo". O diretor-executivo de Produtos de Investimento e Previdência do Itaú Unibanco, Osvaldo Nascimento, ressaltou que o Itaú já praticava uma política de valor global antes das reduções, ou seja, o banco considera todo o valor que o cliente tem no banco e oferece taxas administrativas mais vantajosas dependendo do volume investido. "Se você pegar o total aplicado em fundos de investimento, a nossa taxa administrativa média é de 1,15%, ou seja, nós já éramos competitivos antes da redução da Selic e dos cortes feitos pelos outros bancos", disse.  (Agência Folha)


__________
INDÚSTRIA


São Paulo | SP
Usiminas e Gerdau negam terem interesse na CSA
A venda da fatia da ThyssenKrupp na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) deverá ser uma tarefa árdua, a depender do interesse de grandes siderúrgicas nacionais como Usiminas e Gerdau. Durante uma apresentação no Rio Investors Day, o vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Usiminas, Ronald Seckelmann, foi taxativo em dizer que a CSA não está nos planos da companhia. Segundo ele, a Usiminas está concluindo um ciclo de R$ 14 bilhões em investimentos, o que é a prioridade da empresa. O diretor Financeiro da Gerdau, Harley Scardoelli, também disse que o grupo está com foco em projetos internos, como a expansão da capacidade em mineração. Nos próximos cinco anos, contou, a companhia investirá R$ 10 bilhões. Já o diretor de RI da CSN, David Salama, disse que não comenta especulações. "Somos sócios minoritários e é importante pontuar que a Vale é uma companhia de mineração, não siderúrgica", limitou-se a dizer o gerente geral de RI da Vale, Viktor Moszkowicz. (Agência Estado)

 

Rio de Janeiro | RJ
Resultado da Ambev poderá reduzir com aumento câmbio
Se a taxa de câmbio se estabilizar no patamar de R$ 2,00 no longo prazo, terá impacto negativo nos resultados da fabricante de bebidas Ambev. Segundo Lucas Lira, da área de Relações com Investidores da companhia, cerca de 40% dos custos da fabricação da cerveja são atrelados ao dólar. "A se confirmar esse patamar, o impacto do câmbio, que tem sido positivo para a empresa, será negativo", disse Lira, no Rio Investors Day, evento realizado no Rio.
No curto prazo, porém, a empresa terá tempo para se preparar. Segundo Lira, a Ambev faz hedge cambial para os próximos 12 meses, para se proteger da oscilação do dólar. No futuro, um dólar mais caro exigirá ganhos de produtividade para compensar os impactos negativos. No entanto, o executivo lembrou que a elevação de custos também pode ser compensada por uma queda nas cotações de commodities como alumínio (para latas de bebidas), cevada e açúcar.
(Agência Estado)


_____________   
AGROBUSINESS


Da redação - Belo Horizonte | MG
Torrefadoras que investem em cafés especiais ganham espaço
O aumento dos investimentos de empresas e produtores em cafés especiais em Minas Gerais, uma tendência que ganhou fôlego nos últimos três anos, tem alimentado um contínuo movimento de abertura de companhias de torrefação e moagem no Estado. Ainda que nem todas consigam sobreviver, o "saldo" é positivo e tem correspondido à expectativa mineira de se fortalecer como polo de processamento de cafés de qualidade superior. Dados da Junta Comercial do Estado apontam que, em 2008, foram constituídas 57 empresas do gênero em Minas. No mesmo ano, foram extintas 30 companhias. Em 2010, foram 58 aberturas e 30 fechamentos, e em 2011, 38 contra 22. 


A tendência perdurou no primeiro trimestre deste ano, mas com uma diferença menor. Foram abertas sete novas companhias de torrefação e moagem, e seis fecharam as portas. O Sindicato da Indústria de Café de Minas Gerais (Sindicafé-MG) não tem dados atualizados, mas informa que há seis anos havia 280 empresas no segmento no Estado, responsáveis pela comercialização de 443 diferentes marcas. Segundo Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), em todo o país há cerca de 1,2 mil torrefadoras, 450 das quais com atuação no mercado de cafés finos.
 
Almir José da Silva Filho, vice-presidente do Sindicafé-MG, observa que, ao contrário de muitas torrefadoras médias que disputam mercado com grandes grupos, as empresas que trabalham com volumes pequenos, mas de alta qualidade, têm conseguido bons resultados em nichos de mercado.
É o caso da Unique Cafés Especiais, que quer fortalecer a marca sem pulverizá-la por todo o mercado. Seus produtos estão concentrados em aproximadamente 60 pontos de venda de cafés de qualidade superior no país, entre casas especializadas, empórios e cafeterias. Eles estão sobretudo nos Estados de São Paulo e Minas, onde está a loja própria da empresa, na cidade de São Lourenço, mas também são encontrados em Brasília, no Sul e em algumas capitais de Norte e Nordeste.

 
A Unique foi criada para abastecer o mercado interno e torrar o café de alta qualidade produzido pelo grupo Sertão, da família Dias Pereira, tradicional produtora de café em Carmo de Minas, pequeno município na Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais. A região está entre as maiores produtoras de cafés de alta qualidade do Brasil.
Em 2005, a empresa fez estudos de mercado e detectou a carência de cafés torrados de alta complexidade no mercado interno. E começou a torrar parte da produção em 2007 e direcioná-la ao mercado doméstico. Helcio Carneiro Pinto Junior, diretor-comercial da Unique, faz parte da quarta geração da família, que cultivou a primeira safra de café arábica em 1912. Uma parte do clã dedica-se ao grupo Carmocoffees, que exporta o café produzido por eles e por outras fazendas da região. "Nosso foco é o cuidado, cliente a cliente, um trabalho artesanal, de altíssimo valor agregado e edições limitadas. Os maiores [grupos] estão interessados em volume, têm maior poder de barganha, mas não têm história para contar", afirma ele.

 
A Unique vende somente três blends especiais. São comercializados, em média, 2 mil quilos de café torrado por mês. Há cinco anos, quando a empresa iniciou as atividades, eram vendidos de 200 a 300 quilos mensalmente. O faturamento em 2011 foi de R$ 900 mil. E a perspectiva é crescer de 30% a 50% em 2012. A meta, segundo Helcio Carneiro, é respaldada pelo próprio mercado.

 
Para muitos produtores, o sucesso das empresas só é garantido quando o próprio cafeicultor, que conhece bem seus produtos, faz a torrefação. O novato Martins Café, que comercializa produtos especiais há seis meses, é um exemplo desse raciocínio. O proprietário e gerente-financeiro da empresa, Mariano Martins, explica que é muito difícil uma empresa ou cooperativa valorizar adequadamente o café, porque existem muitos lotes a serem analisados. Daí a escolha de torrar seus lotes especiais.

 
Martins é também da quarta geração de uma família de cafeicultores. Ele abandonou o trabalho no mercado financeiro para se dedicar à atividade. Hoje, a Fazenda Santa Margarida, em São Manuel, centro-oeste paulista, é a fornecedora da matéria-prima. Vão para a Martins Café apenas 20% dos melhores lotes produzidos na propriedade.

 
Inicialmente, a produção era "testada" pelos amigos de Martins. O produto começou a ser cada vez mais requisitado e, a partir daí, segundo ele, passou a ser encarado como mercado em potencial. Hoje o produto é comercializado em 31 pontos de venda, na capital paulista, interior de São Paulo, Paraná e Brasília. A empresa trabalha basicamente com duas linhas de produto: os cafés com especiarias (carro-chefe da empresa) e os grãos 100% arábica. A meta é conseguir comercializar 90 toneladas por ano. Sem divulgar números, Martins diz que a empresa vem crescendo a taxas de três dígitos todo mês, mas a base de comparação ainda é pequena. O que diferencia a marca, segundo Martins, é a uniformidade dos lotes. "Nós queremos que o café servido ao cliente tenha a mesma qualidade em todos os lotes". (Fonte: Assessoria de imprensa do Sindicafé-MG)


Da redação - Brasília | DF
Produção de mel ganha espaço em meio às lavouras de girassol em MT
A lavoura de girassol em Campo Novo do Parecis, a 397 km de Cuiabá, está quase pronta para ser colhida. Mas antes mesmo do fim do ciclo, a safra já está rendendo lucros. Isso porque agricultores da cidade firmaram uma parceria com apicultores para a produção de mel durante o cultivo das plantas. A atividade é fruto de um projeto entre a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e o Departamento de Agricultura Familiar da cidade.
A florada de girassol dura em média 15 dias. As abelhas têm este período para ajudar na polinização e na produção do mel. Em um hectare de girassol com cerca de 10 colmeias é possível ter em torno de 200 quilos de mel.
O engenheiro agronômico Adilson Massago explica como funciona a integração das produções. "O mel é um produto regionalizado. Os pequenos produtores retiram as colmeias da Áreas de Preservação Permanentes (App's) e colocam na cultura de girassol. Existe um fortalecimento e parceria entre grande e o pequeno produtor", disse.
Se fosse feito este modo de produção em toda a área plantada com girassol em Campo Novo do Parecis, a atividade renderia R$ 60 milhões. A conta é simples: o município tem mais de 30 mil hectares reservados para a cultura, a maior área plantada do país. Cada hectare produzindo 200 quilos daria 6 mil toneladas de mel. O quilo do produto é vendido a R$10.
Vitório Herlotz é produtor de girassol e mantém uma parceria que já dura há quatro anos com o apicultor Lúcio Nicodemos Mietto. Mais de 100 colmeias foram espalhadas pela lavoura. "Alguns dados da Embrapa mostram que aumenta em 30% a produtividade do girassol na lavoura e esse é o primeiro interesse. Sabemos que o girassol tem um grande potencial".
Segundo o técnico da Empaer, Edson Ribeiro da Silva Nunes, o modelo de produção praticado nas floradas é uma tendência mundial. Da mesma forma que nas lavouras de girassol, outras culturas estão sendo verticalizadas. "Aqui a gente tem o girassol, outros locais a laranja. Foi conversado com os produtores para que cedesse a área para o apicultor, tendo uma verticalização, o apicultor pode vender para até para a merenda escolar, aí vai ter mais renda", observou.


_________________
SETOR AUTOMOTIVO

Salvador | BA
JAC Motors troca porto de Vitória por de Salvador
A montadora chinesa JAC Motors encerrou ontem, dia 21/5, suas operações no porto de Vitória e passou a usar Salvador como base de suas importações no país. O desembarque de mil carros na Bahia foi celebrado pelas autoridades locais como o fim da 'guerra dos portos' e das importações da montadora pelo Espírito Santo, um dos Estados mais afetados pelo fim da disputa. Resolução aprovada no mês passado no Senado fixou a alíquota de ICMS em 4% para produtos importados a partir de 2013, inviabilizando a concessão de incentivos fiscais por Estados para atrair importações. A exigência do uso de portos baianos para as importações faz parte do acordo de incentivos fiscais firmado entre a Bahia e os chineses para a construção de uma fábrica em Camaçari, na região metropolitana de Salvador. "Não somos apenas um corredor de importações. Tudo está vinculado à construção da fábrica", disse Jaques Wagner (PT), governador da Bahia.
Ele elogiou a decisão do Senado e criticou Estados que concedem incentivos fiscais para importadores. "Não dá para ficar dando vantagem fiscal para quem quer ficar exportando empregos brasileiros", disse. O presidente da JAC Motors no Brasil disse que a mudança do porto atende à necessidade logística de criar uma rede de distribuição nacional, a partir da Bahia, onde a empresa passará a fabricar carros em 2014. O investimento na fábrica é de R$ 900 milhões.


_________________
SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo | SP
Cerca de 69% dos consumidores querem sacolinha de volta aos supermercados
Os supermercados deveriam voltar a distribuir gratuitamente as sacolas plásticas para o transporte de mercadorias, na avaliação de 69% dos consumidores. O levantamento foi feito pelo Datafolha nos dias 2 e 3, com 612 entrevistados na capital paulista, para a Plastivida (Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos), entidade que representa interesses da cadeia industrial do plástico e é contra o banimento das embalagens. Em janeiro deste ano, 57% dos paulistanos informaram ser a favor do fim da distribuição das sacolas. Na ocasião, foram 1.090 entrevistados nos dias 26 e 27 de janeiro. Um acordo feito entre o governo estadual e a Apas (Associação Paulista de Supermercados) permitiu o banimento das sacolinhas plásticas há dois anos. As embalagens deixaram de ser distribuídas nos supermercados do Estado desde 4 de abril. A maioria dos consumidores (75%) afirma não ter percebido diferença de preços nos supermercados após a retirada das sacolinhas. Entre os que notaram alguma mudança, 23% afirmam que houve aumento, e 2%, redução.  (Agência Folha)


___________________
TI, WEB e e-COMMERCE


Nova Iorque|EUA e Xangai|China
Alibaba recompra do Yahoo 20% de participação por US$ 7,1 bilhões
O empresário chinês da Internet Jack Ma está recomprando do Yahoo até metade de uma participação de 40% no Alibaba Group por US$ 7,1 bilhões, um negócio que deixa o líder do comércio eletrônico chinês perto de uma oferta pública inicial de ações. Pelo acordo, o Yahoo venderá metade da participação ao Alibaba por ao menos US$ 6,3 bilhões em dinheiro e até US$ 800 milhões em novas ações preferenciais da companhia chinesa. O negócio, anunciado em comunicado conjunto ontem, dia 21/5, encerra anos de especulações sobre como o Alibaba poderia ter de volta parte ou toda a participação de 40% que o Yahoo comprou por cerca de US$ 1 bilhão em 2005. (Agência Reuters)


Da redação - São Paulo | SP

Localiza Rent a Car investe em projeto de governança de dados com tecnologia IBM para otimizar e personalizar atendimento a clientes
A Localiza, maior rede de aluguel de carros da América Latina, precisava de uma solução que permitisse ter uma visão unificada de cada um de seus clientes. A empresa opera uma plataforma de negócios sinérgicos: Localiza Rent a Car, de aluguel de carros; Localiza Franchising, franqueadora da marca Localiza; Total Fleet, especializada em aluguel de frotas; e Seminovos Localiza, empresa de suporte do Grupo Localiza, responsável pela venda dos carros seminovos. O objetivo era traçar perfis individuais diferenciando suas ofertas, apoiar estratégias de vendas e otimizar processos de atendimento ao cliente final. Com base neste desafio, a empresa contratou um projeto de visão única de clientes, implementado pela MD2 com soluções IBM.
O processo garantiu ganhos expressivos na qualidade das informações tratadas com a eliminação de erros e incoerências nas bases de dados da plataforma, hoje composta por 501 agências de aluguel de carros espalhadas pela América Latina, 67 lojas de vendas de carros seminovos, além da unidade de negócios focada no aluguel e gestão de frotas.
A expertise na área de integração de dados foi primordial para que os parceiros fossem escolhidos para o projeto. “A MD2 e a IBM compreenderam nossas necessidades e nos apoiaram fortemente na entrega de uma solução íntegra que, por meio da Arquitetura Orientada a Serviços (SOA) e conceitos de Gestão de Dados Mestres (MDM), disponibiliza uma visão 360º dos nossos clientes para aplicações vitais para o negócio”, explica Gustavo Gontijo Leal, Gerente de Arquitetura de TI da Localiza. Nesse contexto, os processos de negócio suportados por sistemas como CRM Siebel e ERP SAP obtiveram ganhos significativos de eficiência e agilidade na detecção de oportunidades.
Para atender às necessidades da Localiza foram adquiridas as soluções da IBM InfoSphere QualityStage e IBM Information Service Director, que permitem, respectivamente, conformidade das informações com qualidade para os usuários de todos os setores da Localiza e fornecimento de habilidades de integração, em tempo real, de dados como um serviço. “Já vemos importantes reflexos da solução a partir do retorno dos clientes que percebem as vantagens oferecidas ao acompanharmos o histórico de relacionamento conosco”, afirma Leal. “Os próximos passos estarão focados na integração com plataformas de mobilidade e business intelligence além da consolidação de melhorias contínuas nos processos de governança de dados”, finaliza. (Fonte: Assessoria de Imprensa IBM - In Press Brodeur)
 

________________
MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo | SP
Louis Vuitton anuncia hotéis em Egito e Omã
A Louis Vuitton é marca que atende a demanda de uma camada específica da sociedade, e é hoje considerada um das melhores do mundo quando se trata de itens de luxo. (LEIA NA ÍNTEGRA)

 



---------------------------------------------------------------------------------------------------
i-press.biz - Copyright © 2008 / 2012 - Todos os direitos reservados