Edição 696 | Ano IV

Paris / França
Preço do petróleo ainda põe em risco a economia global
 

Os preços do petróleo continuam a ser uma ameaça à recuperação econômica global, ainda muito frágil, apesar de um recente declínio, disse o economista-chefe da Agência Internacional de Energia (AIE) ontem, dia 16/5. Ele acrescentou que a AIE está pronta para liberar suas reservas petrolíferas de emergência, se necessário. O Brent do Mar do Norte atingiu 128 dólares o barril em março, caindo gradualmente desde então, quando arrefeceram as tensões no Oriente Médio e houve o aumento da oferta de petróleo. "Os preços atuais estão demasiadamente elevados para o atual contexto econômico, e representam um risco sério", disse o economista-chefe da AIE, Fatih Birol, durante o Fórum Global de Energia e Meio Ambiente 2012 da Reuters. "A recuperação econômica está em jogo especialmente na Europa, EUA, Japão e China", disse ele. "Estou preocupado com a Europa e estou também muito preocupado que estes preços elevados golpeiem uma recuperação econômica ainda lenta e hesitante na América", disse ele. Birol confirmou que a agência com sede em Paris, que aconselha 28 países industrializados em questões energéticas, estava pronta para liberar reservas estratégicas de petróleo, se necessário. Os mercados de petróleo estão em alerta para uma possível liberação de reservas depois da notícia em março de que os EUA haviam mantido conversações com os britânicos e os franceses sobre o assunto. Em um ano eleitoral, o governo dos EUA está disposto a baixar os preços dos combustíveis. (Agência Reuters)


Da redação - Brasília / DF
Ocupação em empresas cresceu 6,5% em 2010
O total de pessoal ocupado no país aumentou 6,5% entre 2009 e 2010. Segundo o Cadastro Central de Empresas, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais 3 milhões de pessoas passaram a trabalhar em 2010, aumentando para 49,73 milhões a força de trabalho das empresas e outras organizações brasileiras. O número assalariados cresceu 6,9% - 2,8 milhões de empregados, em números absolutos. As empresas de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas responderam por 22,1% do total do pessoal ocupado e por 18,7% dos assalariados, em 2010. As indústrias de transformação foram o segundo principal empregador do país naquele ano, respondendo por 17,4% do pessoal ocupado e por 18,6% dos assalariados. Sob a ótica do porte das empresas, as grandes empresas concentravam 35,6% do pessoal ocupado e 42,9% dos assalariados, enquanto as micro respondiam por 26,5% e 14,6%, respectivamente. A pesquisa do IBGE mostra que o número de empresas e outras organizações cresceu menos que o de empregados, entre 2009 e 2010. O crescimento foi de 5,8%, ou seja 280,7 mil a mais, totalizando, em 2010, 5,13 milhões de empresas, órgãos de administração pública e entidades sem fins lucrativos. As microempresas respondem por 4,1 milhões, ou 88,5% desse total. (Agência Brasil)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP

IPC-Fipe cai para 0,48% na 2ª prévia, abaixo do previsto
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) recuou para 0,48% na segunda quadrissemana de maio. Na semana anterior, a taxa, que indica a inflação na cidade de São Paulo, foi de 0,55%; no mesmo período de abril, registrou 0,24%. O índice ficou abaixo das projeções de 26 instituições do mercado financeiro ouvidas pela AE, que iam de 0,50% a 0,61%, com mediana em 0,55%. Mesmo recuando, novamente o item Despesas Pessoais foi o que exerceu maior pressão, com quase 50% de contribuição. Destaque ainda para o grupo Saúde. Três grupos tiveram alta entre a primeira e a segunda quadrissemana: Saúde, que veio de 1,00% para 1,19%; Transportes, que passou de 0,17% para 0,23% entre os dois períodos; e Educação, passando de 0,04% para 0,07%. Os demais grupos recuaram entre os dois levantamentos: Despesas Pessoais (2,48% para 2,05%), Alimentação (0,42% para 0,30%), Vestuário (0,74% para 0,73%) e Habitação (0,03% para 0,01%).

Confira as variações de cada item que compõe o IPC-Fipe nesta segunda quadrissemana do mês:

Habitação: 0,01%
Alimentação: 0,30%
Transportes: 0,23%
Despesas Pessoais: 2,05%
Saúde: 1,19%
Vestuário: 0,73%
Educação: 0,07%
Índice Geral: 0,48%
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Fipe)

Da redação - São Paulo / SP
ICE avança na América Latina entre janeiro e abril
A Sondagem da América Latina - elaborada em parceria entre o Instituto alemão Ifo e a FGV - registrou avanço do Índice de Clima Econômico (ICE), de 5,0 para 5,2 pontos, entre janeiro e abril de 2012. O Índice da Situação Atual (ISA) registrou um pequeno recuo, mas continua na zona favorável e acima da média dos últimos dez anos. O Índice de Expectativas (IE), embora se mantenha abaixo da média histórica e numa zona de avaliação desfavorável, registrou aumento de 0,6 pontos percentuais. A região permanece na fase de declínio do ciclo econômico.
Em âmbito mundial, o ICE passou de 4,6 para 5,3 pontos. Essa melhora é devida principalmente ao IE, que aumentou de 4,6 para 5,8 pontos. Já o ISA, embora tenha registrado um pequeno aumento, continua na zona de avaliação desfavorável. Com esses resultados, o mundo saiu da fase de recessão e passou para a de recuperação.
Nos Estados Unidos, desemprego, déficit publico e falta de confiança nas políticas do governo são os principais problemas apontados pelos especialistas. Essas questões, no entanto, não impediram que os índices registrassem melhoras que mantiveram a economia na fase de recuperação. O crescimento econômico esperado para 2012 é de 2,3%. Na zona do euro e na União Européia os índices mostraram o ínício de uma recuperação econômica. O peso da economia alemã, que passa da fase de declínio no ciclo econômico para a fase de boom, influencia esse resultado. O crescimento esperado para ambas as regiões é de 0,3%.
No grupo dos BRICs, exceto a China, todos os países estão com o ICE favorável. O maior índice é o do Brasil, com 6,2 pontos,  igual ao de janeiro de 2012. Houve queda no ISA (6,3 para 5,6 pontos), que foi compensada pela melhora no IE (6,0 para 6,7 pontos).
O ICE desfavorável da China deve ser qualificado. Na tabela abaixo foram selecionados o que os especialistas consideram como “problemas econômicos muito importantes” enfrentados pelos países no momento atual. O índice vai de 51 à 100 pontos e quanto maior o índice maior a gravidade do problema.
A China, apesar do ICE desfavorável, registra apenas a inflação como um problema como grave.

Resultado dos países da América Latina - O quadro abaixo mostra as fases do ciclo econômico dos países latinos analisados. Apenas o Equador melhora de posição na fase do ciclo. O Chile, embora tenha se mantido na fase de declínio, registrou um expressivo aumento do ICE (1,3 pontos percentuais) devido a melhora no ISA (7,0 para 7,6 pontos) e do IE (2,7 para 4,7 pontos). Depois do Chile, os maiores aumentos em pontos percentuais do ICE são o do Peru (6,4 para 7,2 pontos) e do México (4,1 para 4,8 pontos).
No outro extremo, Argentina e Paraguai sofreram quedas acentuadas do ICE. No entanto, existem diferenças no comportamento dos índices. Na Argentina, a queda do ICE de 4,7 para 3,4 pontos foi puxada pela deterioração nas expectativas e da avaliação da situação atual. No Paraguai, houve melhora nas expectativas, embora ainda desfavoráveis, mas uma piora substancial no ISA (5,0 para 2,1 pontos). Logo, enquanto na Argentina a perspectiva é de recessão, no Paraguai é possível uma recuperação se forem mantidas as tendências da sondagem de abril. A direção das setas no quadro do ciclo econômico mostra que os três países que estão na fase de boom registram avaliações distintas: Colômbia (índices permanecem iguais); Peru (todos os índices melhoram) e Brasil (ISA piora e o IE melhora).

Os principais problemas apontados pelos especialistas nos países da América do Sul foram:

1 - Argentina: inflação, falta de confiança nas políticas do governo e falta de competitividade
2 - Bolívia: falta de confiança nas políticas do governo.
3 - Chile: falta de mão de obra qualificada.
4 - Colômbia: falta de competitividade.
5 - Equador: falta de confiança nas políticas do governo e falta de competitividade.
6 - Paraguai: falta de confiança nas políticas do governo, falta de competitividade e de mão de obra qualificada, desemprego e escassez de capital.
7 - Peru: falta de mão de obra qualificada.
8 - Uruguai: barreiras às exportações, inflação, falta de competitividade e de mão de obra qualificada.
9 - Venezuela: inflação, falta de confiança nas políticas do governo, falta de competitividade e de mão de obra qualificada, barreira às exportações e déficit público.
10 - Brasil: falta de competitividade e de mão de obra qualificada.
Competitividade é o problema que parece ser comum a maior parte dos países da região.

Ranking dos países - A Colômbia continua galgando posições no Ranking de Clima Econômico e ficou em primeiro lugar. O Brasil permaneceu em sexto lugar.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


Da redação - São Paulo / SP
Inflação semanal fica em 0,55%
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,55% na segunda quadrissemana de maio, abaixo do registrado na sondagem anterior, do último dia 7/5, informou nesta quarta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na quadrissemana anterior, o indicador atingiu 0,57%.
Das oito classes de despesas que compõem o IPC-S, cinco apresentaram queda na comparação com a leitura anterior. Uma delas, a de Comunicação, foi o principal resultado para baixo, de -0,01%, na primeira quadrissemana, para -0,21% na sondagem encerrada no dia 15 e divulgada nesta quarta-feira. Duas classes registram aumento do IPC-S e uma, a de Alimentação, permaneceu estável, em 0,53%.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia se recuperam, mas receio com Grécia permanece
As bolsas de valores asiáticas tiveram uma leve recuperação nesta quinta-feira, dia 17/5, após o movimento de venda na véspera, mas investidores viram poucos motivos para correr riscos em meio à crescente turbulência na Grécia e temores de que outras economias em crise da zona do euro sejam contaminadas.
- O índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 0,23% às 8h(horário de Brasília) em uma breve recuperação, após ter caído mais de 3% - a maior queda diária em seis meses- e atingido o nível mais baixo em quatro meses na quarta-feira. O índice recuou cerca de 8% até agora no mês de maio.
- O índice Nikkei, do Japão, subiu 0,86%.
- A bolsa de Cingapura teve queda de 0,30%, a 2.822 pontos.

- Enquanto a Bolsa de Taiwan subiu 1,69%.
- A bolsa de Hong Kong caiu 0,31%.
- O índice referencial de Xangai avançou 1,39%.
- E a Bolsa de Sydney recuou 0,19%.

Análise - Na quarta-feira, notícias de que alguns bancos gregos tinham necessidade emergencial de financiamento desferiram um novo golpe para o sentimento de risco, que já está baixo por preocupações com o lento crescimento econômico na China, o frágil mercado de trabalho dos EUA e uma inesperada perda do JPMorgan Chase. "Maio é tipicamente um mês de adormecimento para os mercados, quando os investidores normalmente se aproveitam do ditado 'venda em maio e vá embora', mas todos os fatores negativos se juntaram para criar o momento de vender ativos arriscados indiscriminadamente", disse o gerente-geral Bob Takai, da divisão de energia da Sumitomo, acrescentando que os mercados provavelmente continuarão deprimidos pelos próximos dois ou três trimestres.
O Banco Central Europeu informou ter parado de fornecer recursos a alguns bancos gregos que não foram recapitalizados de forma bem sucedida.




ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa cai pelo sétimo dia seguido; dólar se mantém estável
A Bovespa encerrou os negócios do pregão de ontem, dia 16/5, no vermelho, após muita volatilidade, com seu principal índice amargando o sétimo pregão seguido de queda. A turbulência política na Grécia acentuando temores sobre o futuro da zona do euro azedou o humor dos investidores. 

- O Ibovespa, índice que reúne as principais ações da Bolsa, fechou em queda de 0,62%, a 55.887 pontos. 
- O giro financeiro foi de R$ 8,8 bilhões.
- O dólar comercial terminou o dia estável a R$ 2,002. Na mínima, moeda americana foi cotada a R$ 1,988 e na máxima chegou a valer R$ 2,009. Com isso, acumula alta de 4,98% no mês e de 7,12% no ano.
Análise - A queda da Bolsa só não foi mais acentuada graças ao bom desempenho das ações da Petrobras. A preferencial (que dá preferência no pagamento do dividendos) da estatal subiu 3,03% e vale R$ 19,05.
A Petrobras divulgou ontem o balanço do primeiro trimestre do ano. O lucro da companhia foi de R$ 9,214 bilhões entre janeiro e março de 2012, queda de 16,1% frente ao resultado do mesmo período da ano anterior, quando chegou a R$ 10,985 bilhões. A maior alta do Ibovespa ficou por conta da empresa de comércio eletrônico B2W, que viu sua ação valorizada em 7,22% a R$ 12,11.
Na outra ponta, a maior queda do índice ficou por conta das ações do frigorifico JBS, que caíram 8,08% e valem R$ 6,14. O maior produtor global de carne bovina divulgou seu balanço nesta quarta-feira com lucro líquido de R$ 116,1 milhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 21% na comparação com o registrado em igual de 2011.


Análise sobre o cenário externo - A divulgação da ata do Fed na tarde de ontem não alterou o quadro do mercado. "A ata não trouxe novidade. Os Estados Unidos continuam em um processo de recuperação lenta e frágil", avalia o sócio-diretor da AZ Investimentos, Ricardo Zeno. "A volatilidade está muito alta. É um mercado de muito giro por causa da aversão ao risco." A situação da Grécia ganha contornos cada vez mais preocupantes, minando a tentativa de recuperação dos mercados financeiros nesta quarta-feira. A notícia que pesou sobre os mercados foi a de que o BCE (Banco Central Europeu) vai paralisar algumas operações monetárias com bancos da Grécia. O BCE só conduz operações de refinanciamento com bancos solventes.
Segundo relato da "Dow Jones", fontes próximas do assunto disseram à "Reuters" que quatro bancos gregos estariam funcionando com um capital patrimonial líquido negativo, e por isso não poderiam receber liquidez do BCE. Essa notícia impediu o restabelecimento do apetite por risco, apesar de bons indicadores econômicos divulgados nos EUA.



Nova Iorque / EUA
Europa derruba Bolsas americanas pelo 4º pregão seguido
Os principais índices das Bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam a sessão inconstante nos pregões de ontem, dia 16/5, em baixa, com o S&P 500 recuando pelo quarto pregão seguido enquanto investidores se preocupam com o futuro da Grécia como membro da zona do euro.
- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,26%, para 12.598 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,44%, para 1.324 pontos.
- E o termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,68%, para 2.874 pontos.
Análise 1 - Ganhos no início da sessão foram revertidos após o Banco Central Europeu (BCE) dizer que havia parado de prover liquidez a alguns bancos gregos que não haviam sido capitalizados.
A iniciativa do BCE gerou certa confusão no mercado, elevando a volatilidade, já que investidores têm reagido rapidamente quando o assunto é a Grécia.
"Todos os olhos estão voltados para a Europa: o que vai acontecer na Grécia, qual será a reação ao que quer que aconteça. Então os dados do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) não tiveram grande impacto sobre o mercado", disse o diretor de administração do Wedbush Morgan, Stephen Massocca. Investidores não foram convencidos pela ata da mais recente reunião do Fed. O documento revelou que os membros do órgão não fecharam as portas a uma nova rodada de estímulos à economia dos EUA, que está crescendo em ritmo moderado.

Análise 2 - Preocupações com o futuro político e financeiro da Grécia, combinadas com desordem política na zona do euro, geraram perdas no mercado nas últimas semanas, levando o índice-termômetro S&P 500 a uma baixa acumulada de 5,9% desde o final de março.
A chanceler alemã, Angela Merkel, tentou apaziguar os temores de investidores na terça-feira ao dizer que a Grécia continuará na zona do euro. Os comentários de Merkel ajudaram a gerar liquidações no pré-abertura.
Pesquisas de opinião na Grécia mostram que a esquerda, que se opõe aos termos de um resgate internacional ao país, provavelmente vencerá as novas eleições, a serem realizadas em 17 de junho. Os gregos, com medo da desvalorização cambial que se seguiria a uma saída da zona do euro, retiraram pelo menos 700 milhões de euros de bancos do país na segunda-feira.



Londres / Inglaterra
Bolsas europeias têm queda por ações de bancos e zona do euro
Os papéis do setor bancário levaram os principais índices acionários da Europa a fecharem em baixa nos pregões de ontem, dia 16/5,com a confiança dos investidores permanecendo em xeque por dúvidas sobre a estabilidade da zona do euro.
- Segundo números preliminares, o índice FTSEurofirst 300 , que reúne as principais ações europeias, fechou em queda de 0,49%, aos 992 pontos. Foi o terceiro dia seguido de perdas, oscilando em torno da pontuação mínima em 4 meses e meio e com queda acumulada superior a 10% neste ano.
- Em Londres, o índice Financial Times caiu 0,6%, a 5.405 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX recuou 0,26%, para 6.384 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 teve alta de 0,31%, a 3.048 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib desvalorizou-se 0,21%, para 13.283 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 recuou 1,33%, a 6.611 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 registrou queda de 1,88%, para 4.890 pontos.
Análise - As negociações foram impactadas no fim do pregão desta quarta-feira com a informação, segundo fontes do Banco Central Europeu (BCE), de que a instituição interrompeu suas operações monetária com alguns bancos gregos que não conseguiram se recapitalizar com sucesso, suscitando mais preocupações sobre a possibilidade de a Grécia deixar a zona do euro.
O economista para zona do euro do BNP Paribas, Clemente de Lucia, afirmou que a chance de Atenas deixar o bloco monetário continental era maior do que há 12 meses. Quantificar os custos dessa saída seria difícil, acrescentou.
De Lucia declarou que o custo seria certamente menor do que há um ano, com as empresas tendo adotado desde então medidas para reduzir sua exposição, mas se isso ocorrer poderia levar a uma unidade fiscal maior para se proteger de qualquer efeito de contágio.
O índice que reúne os papéis do setor bancário voltou a cair nesta quarta-feira, chegando a 18% de perdas acumuladas nos últimos três meses, com o ressurgimento das preocupações sobre a situação na zona do euro.
As ações do banco espanhol Bankia desabaram mais de 10% depois da divulgação de seus resultados trimestrais, aumentando os temores sobre a extensão das perdas no banco, recentemente nacionalizado.




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MERCADO FINANCEIRO


Da redação - São Paulo/ SP
Bradesco reduz taxa de administração de fundos de investimento
O Bradesco anunciou ontem a tarde, dia 16/5, a redução da taxa de administração de quatro fundos de investimento e a diminuição do valor mínimo de ingresso em dez. Os novos valores de ingresso entram em vigor na próxima semana. Já as novas taxas de administração irão valer a partir de 1º de junho.
Na segunda-feira, dia 14/5, o banco já havia anunciado a redução de taxas de juros do cheque especial, do rotativo do cartão de crédito e para a utilização do limite do crédito especial. Além da diminuição das taxas da linha de consignados para aposentados. O banco informou que as medidas atendem ao novo cenário de juros mais baixos na economia. Serão beneficiados com a diminuição na taxa de administração clientes que investem nos seguintes fundos: Bradesco FIC Curto Prazo (de 3% para 1,80%), Bradesco Prime FIC Curto Prazo (de 3% para 1,60%), Bradesco Prime FIC Referenciado DI (de 2% para 1,60%) e Bradesco Prime FIC Renda Fixa (de 2% para 1,60%). Em alguns dos dez fundos que tiveram a aplicação mínima reduzida, agora é possível iniciar uma aplicação com aporte mínimo de R$ 1.000. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Bradesco)


São Paulo / SP
Juros de cheque especial recuaram até 56% em abril
Os cortes nos juros promovidos por bancos públicos em abril foram seguidos pelas instituições privadas e provocaram uma redução generalizada nas taxas das operações de crédito ao consumidor e à pessoa jurídica, mostra pesquisa divulgada ontem,
dia 16/5, pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac). As reduções para o cheque especial, por exemplo, vão de 0,16% a 56,12% do valor das taxas anuais. Mas, mesmo com grande parte da concorrência aderindo ao processo de redução dos juros, algumas taxas foram elevadas entre as duas datas de coleta dos valores comparados na pesquisa - 30 de março e 30 de abril.
"Por conta da forte competição que se iniciou com o anúncio de redução de juros pelos bancos públicos, houve quedas de juros nas operações de crédito nas principais instituições financeiras", afirma a Anefac, em nota distribuída à imprensa.
A pesquisa refere-se às taxas médias cobradas em cada modalidade de crédito e avaliou os juros oferecidos por seis instituições: Banco do Brasil, Caixa, Itaú, Bradesco, Santander e HSBC. No caso do cheque especial, a maior redução foi verificada na Caixa, onde os juros do cheque especial baixaram de 151,54% para 66,50% ao ano (uma redução de 56,12%), chegando à menor taxa entre os bancos analisados. A menor queda (-0,16%) foi registrada no HSBC, que levou sua taxa anual de 217,98% em março para 217,63% em abril. O Santander foi o único banco que aumentou os juros do cheque especial, de 224,62% para 225,68% (uma alta de 0,47%).
A Caixa também promoveu a maior redução nos juros de empréstimo pessoal (queda de 18,62%), o que levou sua taxa de 31,68% para 25,78% ao ano. Entre os bancos privados, o maior corte foi feito pelo Itaú - de 62,15% para 55,91% ao ano (recuo de 10,04%). Os cortes de juros da linha CDC Financiamento de Veículos não foram observados em todas as seis instituições consultadas. O HSBC elevou essa taxa de 21,41% para 23,58% ao ano. Nesse tipo de operação, porém, quem detém a maior taxa é a Caixa: 24,16%, ante 24,31% em março.
A linha de crédito de CDC-Bens Diversos para pessoa física teve cortes no Banco do Brasil (de 29,23% para 23,73% ao ano), Caixa (de 101,68% para 99,63%) e Bradesco (de 47,98% para 38,96%). Santander (de 52,69% para 56,99% ao ano) e HSBC (de 62,33% para 64,97%) aumentaram os juros nesse tipo de operação. O Itaú não teve suas taxas de CDC-Bens Diversos informadas.
Pessoa jurídica - Nas operações para empresas, houve cortes de todos os seis bancos para a linha de capital de giro e as maiores reduções foram registradas pela Caixa (de 23,43% para 13,62% ao ano) e HSBC (de 34,65% para 20,13%). No caso de desconto de duplicatas, enquanto a Caixa promoveu o maior corte (de 33,70% para 30,76% ao ano), o HSBC elevou os juros nesse tipo de operação de 33,70%para 35,91% ao ano.
O HSBC também aumentou as cobranças em conta garantida, de 176,66% para 180,65% ao ano, e foi seguido do Bradesco, que elevou as taxas de 54,65% para 55,55% ao ano. Nessa linha de crédito, o maior corte foi feito pelo Banco do Brasil, que rebaixou os juros de 91,42% para 80% ao ano. (Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP
Caixa promove leilão de joias em São Paulo
A Caixa Econômica Federal promove nos dias 21 e 22, na Agência Sé, em São Paulo/SP, leilão de joias de contratos de penhor vencidos há mais de 30 dias.
Estão relacionados 7.340 lotes que serão vendidos pelo maior lance. O menor deles, com lance mínimo de R$ 63, é composto por uma pulseira de ouro. Já o maior lote, um colar de ouro branco com diamantes, tem lance mínimo de R$ 55.524. Os titulares dos objetos penhorados poderão recuperar suas peças em qualquer agência da Caixa, por meio de equipamentos disponíveis nas salas de autoatendimento, até a terça-feira (22), durante o horário bancário.
O cronograma - As joias ficarão expostas nos dois dias, das 10h às 15h, na agência Sé, localizada à Praça da Sé, 111, 2º andar. Os lances poderão ser feitos das 8h às 20h, nos caixas eletrônicos de qualquer agência.
O resultado das ofertas será divulgado mês passado, dia 23/4, até as 12h, no átrio da agência Sé e no site da instituição.
O pagamento - sinal ou total - deverá ser efetuado na quarta-feira, também na agência Sé. As joias só poderão ser retiradas após a quitação total do bem.
Para participar, é necessário efetuar cadastro em agência da Caixa que trabalhe com penhor de joias, mediante apresentação de original e cópia de documento de identidade, CPF e comprovante de residência. Os lances serão feitos com o uso de senha fornecida durante o cadastramento. A Caixa disponibilizou em seu site edital e catálogo dos objetos, na opção download - venda de joias. (Assessoria de Imprensa da Caixa)

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INDÚSTRIA


Tóquio / Japão
Toshiba encerra produção de televisores no Japão
A Toshiba anunciou nesta quinta-feira, dia 17/5, que encerrou sua produção de televisores no Japão, como parte da estratégia para recuperar esse deficitário segmento, que no ano fiscal de 2011 registrou perdas de 488 milhões de euros.
O grupo abandonou a fabricação local de televisores com a cessação das atividades de produção na planta de Fukaya, situada na província de Saitama, ao norte de Tóquio, precisou uma fonte da Toshiba à agência "Kyodo".
A Toshiba teve de enfrentar no último ano fiscal um forte retrocesso nas vendas de seus aparelhos no Japão, no momento em que enfrenta a dura concorrência de empresas como as sul-coreanas LG e Samsung, o que se soma a um iene forte que diminuiu seu lucro no exterior.
A previsão é que a companhia siga produzindo televisores em suas fábricas na Indonésia, China, Polônia e Egito.
A fábrica de Fukaya, que começou suas operações em 1965, será mantida como base de desenvolvimento, planejamento e serviços pós-venda, enquanto os trabalhadores serão recolocados em outros centros da Toshiba.
No ano fiscal de 2011, a empresa lucrou 73,7 bilhões de ienes (720 milhões de euros), número 46,5% menor que o de 2010, enquanto suas vendas retrocederam 4,6%, a 6,1 trilhões de ienes (59,6 bilhões de euros).
A Toshiba atribuiu esta forte redução à apreciação do iene, ao impacto do terremoto de março do ano passado no Japão e às inundações ocorridas na Tailândia no fim do ano, assim como ao enfraquecimento dos mercados europeu e americano.
A queda das vendas de televisores, a forte concorrência e a apreciação do iene afetaram também outros gigantes japoneses da eletrônica, como a Sony e a Panasonic, que reconheceram a necessidade de reestruturar um setor que no último ano fiscal gerou grandes perdas. Nesta mesma linha, a Hitachi deverá abandonar sua produção doméstica de televisores de tela plana no final de setembro, levando-a a outros pontos da Ásia, como China ou Taiwan, a fim de reduzir custos. (Agência EFE)


São Paulo / SP
Ambev investirá R$ 160 mi em Tecnologia da Informação
A fabricante de bebidas Ambev planeja investir R$ 160 milhões na área de Tecnologia da Informação (TI) entre 2012 e 2013. Segundo a empresa, os recursos serão utilizados na aquisição de softwares e equipamentos, além de gastos médios mensais com a manutenção das operações de TI e comunicações.
Os aportes em tecnologia tem por objetivo facilitar o processo de integração de unidades da companhia na América Latina. "Atualmente, a Ambev usa um sistema de gestão empresarial (SAP) que é o mesmo adotado na República Dominicana, na Guatemala e no Peru. A meta é adotar em todas as unidades latino-americanas a mesma versão do software usada na matriz", explica o diretor de TI da Ambev, Sergio Vezza, no comunicado divulgado ontem, dia 16/5. Além da integração, os recursos também serão usados para reformular a rede de computadores para uso interno. A companhia tem hoje 41 mil funcionários, sendo 30 mil no Brasil. Para atender a demanda interna, a rede conta com 10 mil terminais, usados por 29 mil profissionais, em 220 unidades. (Agência Estado)

Chicago / EUA
Tyson Foods quer ampliar produção de frango no País
A companhia norte-americana de carnes Tyson Foods divulgou na quarta-feira para investidores que deseja expandir a produção nos seus três principais mercados fora dos Estados Unidos até 2014. No Brasil, pretende ampliar a produção em 50%. Na China, onde a Tyson atualmente produz cerca de 2 milhões de aves por semana, deve processar 3 milhões por semana, afirmaram executivos na Conferência do Campo para o Mercado da BMO Capital, em Nova York. Na Índia, o objetivo é aumentar a produção em 60%. Executivos não alteraram suas projeções para o processamento no México, onde a companhia atualmente abate cerca de 2,7 milhões de frangos por semana.No último ano fiscal, a Tyson processou um total de 42,3 milhões de aves por semana. (Agência Dow Jones)


São Paulo / SP
Cervejaria Petrópolis é alvo pela 2ª vez de operação contra sonegação
Pela segunda vez, a cervejaria Petrópolis é alvo de uma operação de combate à sonegação fiscal. Oitenta fiscais da Secretaria da Fazenda de São Paulo, promotores do Minsitério Público do Estado de São Paulo e policiais militares e civis fazem nesta quarta-feira a operação Czar na fábrica de Boituva da cervejaria, no interior de São Paulo. Os agentes do fisco estadual identificaram crimes contra ordem tributária, além de outros ilícitos supostamente cometidos por empresas que fazem parte do grupo, que opera no segmento de bebidas e é responsável pelas marcas Crystal, Itaipava, Lokal e Petra.
Neste momento os policiais cumprem mandados de busca e apreensão na cervejaria Crystal e em distribuidores do grupo. De acordo com a assessoria de imprensa da cervejaria, o grupo deve emitir uma nota o assunto. Neste momento, segundo a assessoria, advogados da empresa estão reunidos com os fiscais da Fazenda. Em junho de 2005, dirigentes da cervejaria, além de representantes de distribuidoras de bebidas foram alvo da Operação Cevada, feitla pela Receita Federal e Polícia Federal, para investigar sonegação cerca de R$ 1 bilhão em impostos federais e estaduais.

Os R$ 600 MILHÕES - De acordo com a Secretaria da Fazenda, esta operação deflagrada hoje aponta que a as empresas do grupo teriam deixado de recolher mais de R$ 600 milhões de impostos estaduais entre 2006 e 2011.
A operação pretende reunir evidências que "permitirão comprovar as irregularidades e identificar os responsáveis" dos crimes. De acordo com as investigações, a principal empresa paulista da Petrópolis estaria sonegando o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) por meio de operações simuladas de transferências de bebidas entre o estabelecimento paulista e uma de suas filiais, localizada em outro Estado. (Agência Folha)

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AGROBUSINESS


Da redação - Brasília / DF
Monsoy apresenta evolução genética da lavoura de soja na Agrobrasília 2012
Durante a feira agrícola, que acontece em Brasília (DF), marca apresentará o processo de evolução da genética Monsoy e do plantio de soja, com projeções de cultivo e mercado para até 2030 O agricultor que visitar a Agrobrasília 2012, que acontece a partir de hoje, até 19 de maio, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci (BR 251), em Brasília (DF), vai ter a oportunidade de conhecer, no estande da Monsoy, a evolução genética das sementes de soja Monsoy, as formas de cultivos da cultura usados no Brasil nas últimas décadas e a utilização de recursos naturais na lavoura.
Durante a feira, a Monsoy apresentará um panorama da evolução da soja em três tempos: o passado (1990-1991), presente (2011-2012) e o futuro, com projeções para 2030. O agricultor terá um painel comparativo e o que esperar no futuro, com divulgações, informações e curiosidades sobre tecnologia, produtividade brasileira, ciclo, insetos-pragas, controle e prevenção de plantas daninhas, inseticidas utilizados, área, entre outros. “O crescimento da população urbana saltou de 110 milhões na década de 90 para quase 170 milhões em 2011. Mostraremos para os agricultores como a Monsoy vem acompanhando esse progresso e como estamos preparados com o melhor germoplasma e as melhores tecnologias no campo para o desenvolvimento de soluções sustentáveis que agreguem rentabilidade ao produtor”, comenta Eduardo Navarro, gerente Comercial da Monsoy.
Os sojicultores também poderão entender como era o cenário da produção na época em que o uso da biotecnologia convencional produzia apenas um saco de soja em 250m², comparando-o aos dias de hoje, onde a quantidade necessária é de apenas 143m², graças aos avanços da genética e da tecnologia. “No futuro, estimamos que este número chegue a 117m², devido ao alto grau de investimento e planejamento na cultura. Nossas projeções são as melhores em todos os níveis. A diminuição do ciclo atual de cultivo que é de 120 a 125 nos dias de hoje, passará para 110 a 115 nos próximos anos”, completa Navarro.
Com o avanço da produção brasileira no decorrer dos anos, devido às práticas adequadas de plantio e a utilização de práticas agronômicas corretas, a produtividade brasileira saiu dos 15,4 mil tolenadas para 75,4 mil toneladas nos dias atuais. “Antes, cada agricultor alimentava 33 brasileiros, hoje esse número subiu para 38. Temos uso ideal de manejo, o que possibilita o potencial aumento de produtividade. Com a evolução tecnológica constante de maquinários, pulverizadores, colheitadeiras e os meios de comunicação, as projeções para 2030 são de 140 sc/ha ante a 70 sc/ha na atual safra, considerando as tecnologias para soja disponíveis hoje no mercado”, relata  Rafael de Toni, representante de Licenciamento de Monsoy. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Monsoy - CDI Comunicação Corporativa)


Da redação - São Paulo / SP
Algodão: indicador sobe com alta do dólar
As cotações do algodão em pluma voltaram a subir no Brasil, influenciadas pelo ligeiro aumento da demanda industrial e da ação da taxa de câmbio sobre as expectativas de agentes, conforme indicam pesquisadores do Cepea. Entre 8 e 15 de maio, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento em 8 dias subiu 0,79%, fechando a terça-feira a R$ 1,6279/lp. No mês, o Indicador acumula alta de 1,95%. Diante do dólar mais valorizado, vendedores estão mais firmes, resistindo aos pedidos de compradores. Além disso, no momento, tem sido mais vantajoso fechar contratos para exportação do que negociar no mercado interno. Ao mesmo tempo, indústrias mostram maior necessidade de aquisição imediata de pluma e observam que a taxa de câmbio segue firme. Com isso, retomaram as compras e têm aceitado os valores pedidos. Compradores demonstram interesse por contratos antecipados, mas vendedores não querem fixar preços.


Da redação - Florianópolis / SC
Crise da Suinocultura: Representatividades se unem para auxiliar o setor
Para unir forças, a Associação Catarinense de Criadores de Suínos e a Associação dos Municípios do Alto Uruguai Catarinense reuniram as principais representatividades da região. A preocupação com a suinocultura é unânime entre os municípios. “As crises estão freqüentes e isso traz prejuízos não apenas para os produtores, mas para toda a economia”, descreve o presidente da Amauc, Aldair Rigo. Os prefeitos da Região do Alto Uruguai Catarinense, maior produtora de suínos do país, afirmam que os incentivos em âmbito municipal são conquistados, mas é preciso mais um apoio maior. “Nos últimos anos, observamos uma realidade triste na produção de suínos, o que está em nossas mãos conseguimos desenvolver através de incentivos nas propriedades, mas vai além, todos os governos precisam ajudar”, destaca o prefeito de Concórdia, João Girardi. A união entre as representatividades visa o fortalecimento do setor e a sensibilização do governo. “Um exemplo claro da crise pode ser visto em Xavantina, capital per capita de suínos, em que a maioria é produtor independente. Por lá, as dificuldades são tantas que toda a economia sentirá os efeitos da falta de rentabilidade da suinocultura”, acrescenta o prefeito de Xavantina, Ari Parizotto. Com a reunião, as representatividades elaboraram um documento solicitando novamente ao governo, depois de um ano, ações emergenciais e futuras.

Ações emergenciais:
- Milho modalidade PEP (Prêmio de Escoamento de Produção) no valor de R$ 8,00/Saca SC
- Isenção do ICMS Interestadual (60 dias para leitões até 30kg).
- Ações a curto e médio prazo
- Incentivo para a construção de silos para armazenagem de grãos, com juros subsidiados pelo governo, com apoio das prefeituras através de associações comunitárias ou núcleo de suinocultores;
- Acompanhamento do plantel e produção de suínos no estado para que não haja excesso produção;
- Manter estoque permanente de milho no estado para que possa atender a demanda;
- Incentivar o consumo da carne suína nos órgãos estaduais e nos municípios.

E maior atenção e aprovação dos projetos:
- Projeto de Lei, nº 8.023/2010, de autoria da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, onde dispõe sobre a Integração Vertical na agropecuária e estabelece condições, obrigações e responsabilidades nas relações contratuais entre produtores integrados e agroindústrias integradoras.
- Projeto de Lei do Senado, nº 330/2011, de autoria da Senadora Ana Amélia, que trata da Integração Vertical na agropecuária. Esses dispositivos têm como objetivo regular e normatizar a relação entre produtores integrados e agroindústrias. A aprovação desse PLS, assim como do PL 8.023/2010, trará benefícios para toda a cadeia produtiva, aumentando a eficiência das relações contratuais e promovendo ainda mais o Brasil como referência na suinocultura mundial.
- Projeto de Lei, nº 7.416/2010, de autoria do Senador Valdir Raupp, que trata da inclusão da carne suína na pauta de produtos amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), evitando, assim, que a volatilidade do preço dos insumos possa inviabilizar a produção de suínos (como o milho, por exemplo, que saiu de R$15,00/saca 60kg para R$32,00/saca 60kg em algumas regiões do País).
- Outro assunto abordado durante o encontro com os prefeitos foi o SUASA - Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária. Uma parceria que está sendo constituída com a AMAUC, projeto que já está em andamento e caminha a passos largos. De acordo Roberto Kurtz Pereira - Secretário Executivo AMAUC, os municípios tem muito interesse na proposta. “ O SUASA será uma forma de fortalecer as pequenas agroindústrias e esta parceria com a ACCS irá contribuir com o processo” finaliza. (Fonte: Assessoria de Imprensa da ACCS)


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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP
Brasil deverá ter 20% do faturamento mundial da Mapfre
O Brasil deve ser responsável este ano pelo porcentual recorde de 20% do faturamento global do grupo Mapfre, maior seguradora da Espanha e uma das maiores da Europa. A expectativa é de que as operações no mercado brasileiro fechem 2012 com receitas totais de 5 bilhões de euros, de acordo com o presidente da empresa no Brasil, Wilson Toneto. A Mapfre está investindo cerca de US$ 130 milhões no Brasil para abrir uma operadora de saúde, uma administradora de consórcios e um datacenter, que será o terceiro no mundo do grupo espanhol e vai cuidar do processamento de dados de parte das operações da América Latina. Só nesse centro de dados serão investidos US$ 100 milhões, com sede em Alphaville (SP).
O presidente mundial da Mapfre, Antonio Huertas, que tomou posse este ano, escolheu o Brasil para fazer sua primeira viagem internacional, onde teve encontro com a imprensa nesta quarta-feira para anunciar os investimentos. Em 2011, o grupo Mapfre faturou 23 bilhões de euros, 15% acima do obtido no ano anterior, com o avanço puxado pelas operações internacionais. Mais de 60% do faturamento veio dos negócios fora da Espanha. Huertas disse que esse porcentual deve aumentar e que a seguradora pode iniciar operações em outros países, mas a prioridade de novos investimentos é o Brasil e alguns poucos mercados, como os Estados Unidos.
A Mapfre está no Brasil desde 1992, quando adquiriu a Vera Cruz Seguradora. Depois comprou parte da empresa de previdência da Nossa Caixa e em 2010, fez uma joint venture com o Banco do Brasil para atuar em vários segmentos, como veículos. A operação criou uma das maiores seguradoras da América Latina e ajudou o Brasil a aumentar o peso dentro dos resultados mundiais do grupo, presente em 47 países. Com o início da operação na área de saúde, previsto para o começo de 2013, a Mapfre passa a operar em todos os ramos do mercado de seguros no Brasil. Tanto a operadora quanto a administradora de consórcios terão capital acima do mínimo exigido pelos reguladores. No caso dessa última empresa, por exemplo, o Banco Central exige cerca de R$ 7,5 milhões, mas o grupo está trazendo R$ 25 milhões e espera a aprovação do BC para os próximos dias. (Agência Estado)

Da redação - São Paulo / SP
Faturamento do varejo sobe 3,5% no Dia das Mães
O faturamento do comércio no Dia das Mães subiu 3,5% neste ano em relação ao mesmo período de 2011, segundo informou ontem, dia 16/5, a Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).
De acordo com a instituição, o cartão de crédito foi o meio mais utilizado pelos paulistanos para o pagamento das compras (63%), seguido por pagamento à vista (31%), vendas à prestação (4%) e cheque pré-datado (2%).
Neste ano, metade dos comerciantes pesquisados pela Fecomercio não realizou promoções específicas para a data e 68% do total não investiram em ações publicitárias. De acordo com a pesquisa da instituição, 56% dos comerciantes afirmaram que o estoque para a data estavam iguais aos do ano passado, ao passo que 35% disseram que estava maior. Em relação a contratações temporárias, 71% das empresas consultadas afirmaram não ter contratado funcionários extra. No ano passado, 75% das empresas contrataram funcionários temporários para atender a demanda. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Fecomércio/SP)


Da redação - Porto Alegre / RS
Divina Promo assina eventos da Melnick Even
É da Divina Promo a organização e produção de três eventos da Melnick Even no mês de maio. A construtora realiza a primeira visita guiada no empreendimento Viva Vida Clube Moinho, no bairro São João. No SPOT Cidade Baixa ocorre a entrega das áreas comuns e no Petrópolis, a obra finalizada do Arte Luxury.  A construtora e incorporadora é referência em construções de alto padrão no Rio Grande do Sul. A primeira visita guiada ao empreendimento do bairro São José, no dia 19 de maio, levará os visitantes ao interior do moderno projeto do Viva Vida Clube Moinho. Os visitantes conhecerão a estrutura do local que oferece piscina, brinquedoteca, sala de jogos e fitness, churrasqueira, salão de festas e playground. Os proprietários do SPOT Cidade Baixa serão recebidos na cobertura do prédio localizado no coração de um dos bairros mais boêmios de Porto Alegre. O evento que terá como um dos cenários o Parque da Redenção, na noite do dia 22 de maio, deve reunir mais de 300 pessoas. Já, no Arte Luxury, obra de alto padrão no bairro Petrópolis, um coquetel, no dia 24 de maio, para mais de 100 convidados vai marcar a entrega das suítes.  A Divina Promo é focada na criação e produção de eventos corporativos para lançamento, posicionamento e divulgação de marcas. A agência reúne experiência, inovação e formato único. Com um núcleo voltado exclusivamente para o mercado de luxo e marcas Premium, tem no grupo de trabalho profissionais com mais de 15 anos de experiência. (Fonte: Fabulosa Ideia Assessoria)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP
Cooperativas exportaram 27% mais frango no primeiro quadrimestre do ano
Dados da SECEX/MDIC indicam que no primeiro quadrimestre de 2012 as cooperativas brasileiras exportaram perto de 121 mil toneladas de carne de frango, volume que correspondeu a um aumento de 26,9% sobre as 95.377 toneladas exportadas no mesmo período de 2011. O aumento observado foi determinado, apenas, pelos cortes de frango, cujo volume no quadrimestre aumentou quase 40%, subindo de 71 mil/t para 99,3 mil/t. Em outras palavras, houve recuo dos demais itens, em especial da carne de frango salgada.
Apesar, porém, do significativo aumento no embarque de cortes, o preço do produto sofreu grande recuo – de 15% em relação ao primeiro quadrimestre de 2011. Mas, neste caso, a queda não foi isolada, afetou também, ainda que em menor escala, os outros três itens exportados. Em decorrência, o preço médio geral apresentou redução de 15,4%. Em função do menor preço médio, o resultado financeiro obtido pelas cooperativas com a exportação de carne de frango, embora positivo, não correspondeu ao maior volume embarcado, pois apenas os cortes registraram aumento (de cerca de 19%) na receita. Assim, ainda que o volume por elas exportado tenha aumentado quase 27%, o incremento da receita cambial foi de apenas 7,3%.
Com esses números – correspondentes a pouco mais de 9% do volume e da receita cambial da carne de frango no período – as cooperativas tiveram desempenho acima da média, já que o volume global exportado pelo Brasil aumentou 3,72% e a receita cambial total ficou negativa, recuando quase meio por cento no quadrimestre. Ainda assim, administradores de cooperativas começam a ser questionados quanto à opção pela introdução [das cooperativas] na produção, abate, comercialização e exportação de carne de frango. Neste caso cooperados lembram que a opção foi determinada pela intenção de agregar valor a matérias-primas agrícolas, especialmente milho e soja – o que não vem ocorrendo: com as quedas de preço (interno e externo), o frango não obtém a rentabilidade necessária e, bem ao contrário, chega a afetar o resultado obtido com as commodities agrícolas.


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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP
Pirataria de software no Brasil cai, mas ainda representa 53% do consumo
Junto à Colômbia, o Brasil é o país com a menor taxa de pirataria de software da América Latina: 53%, de acordo com a Business Software Alliance (BSA), associação que defende a indústria do setor. O índice atual representa uma queda de 11 pontos percentuais na comparação com seis anos atrás, mas ainda é maior que a média global, de 42%. Em outras palavras, isso significa que, a cada cem programas adquiridos ou baixados em território nacional, 53 são obtidos ilegalmente. Em termos de arrecadação o software licenciado também perde para o pirata, por ter respondido por 2,53 bilhões de dólares em 2011, ante 2,84 bilhões de seu “concorrente”.
É preciso ressaltar que o montante calculado para o software pirata não considera o quanto de dinheiro ele gerou, mas quanto a indústria deixou de ganhar por causa dele. Segundo Frank Caramuru, diretor da BSA no Brasil, a expectativa é que a proporção se inverta em até três anos. “Um dos motivos para a queda não ser maior é a propagação da Internet no País. No entanto, desde 2007 o desempenho tem sido muito bom”, avalia. “Quanto menor for a taxa de pirataria, mais difícil fica nosso trabalho para reduzi-la ainda mais.”
A estratégia da BSA para avançar em seu objetivo se apoia sobre medidas de fiscalização, punição e educação. As duas primeiras valem principalmente para as empresas que preferem não pagar pelos softwares que utilizam e para as pessoas que copiam programas protegidos por direito intelectual e os comercializam. A educação, por sua vez, tem os usuários finais como público-alvo. O estudo conclui 46% dos usuários brasileiros de computadores consomem softwares piratas – 7% disseram que o fazem sempre e 9%, frequentemente. Pessoas com até 44 anos respondem por 79% do bolo, indica que, por serem mais familiarizados com tecnologia, preferem não gastar com ela quando possível.

Pronto para usar - Um dos fatores apontados pela BSA para a queda da taxa de pirataria é a elevação nas vendas de computadores que vêm com softwares como Windows e Office pré-instalados. “Máquinas cruas “caixa-branca”, que frequentemente são um vetor de pirataria, representaram uma fatia reduzida de mercado (16,8%, contra 17,3% em 2010). Contrabalanceando esse efeito positivo na pirataria, houve um aumento da participação de mercados emergentes.”
Outro fator, lembrado por Caramuru, é o crescimento do segmento de dispositivos móveis, como tablets e smartphones, que também vêm com o sistema operacional instalado. Além disso, contam com populares lojas de aplicativos, de modo que poucos recorrem à plataformas alternativas, que por vezes recorrem à oferta de programas proprietários sem a devida autorização.
Assim, por conta do lançamento do eminente lançamento do Windows 8, que contará com uma loja oficial de softwares, o otimismo da indústria tende a aumentar. “Sem dúvida nenhuma vai ser muito positivo para reduzir a pirataria”, disse Caramuru. “A computação em nuvem é outro ponto que tem ajudado.”
Para os próximos anos o maior problema para as empresas de softwares deverá continuar sendo a China. Ela está próxima de superar os Estados Unidos em valor pirateado – em 2011 ele foi de 8,9 bilhões de dólares – embora tenha um mercado quinze vezes menor. Sua taxa de pirataria é de 77%, maior que o dos outros membros do BRICS, como Índia e Rússia (63%) e África do Sul (35%).


São Paulo / SP
Como Zuckerberg expulsou Saverin da rede social
O blog Business Insider levantou grande parte da história por trás do filme A Rede Social, que retrata a criação do Facebook e todos os conflitos gerados a partir dele. Em especial, o desentendimento e a expulsão do brasileiro Eduardo Saverin do empreendimento de Mark Zuckerberg em uma série de ações eticamente discutíveis. O site teve acesso a e-mails trocados entre o advogado e o atual CEO do Facebook, em que Zuckerberg pede por formas "indolores" e imperceptíveis de reduzir a participação de Saverin no negócio. Resumidamente, a história é a retratada no filme: amigos de Harvard criam o TheFacebook.com; Zuckerberg pede um primeiro investimento para Eduardo Saverin (o brasileiro rico de Harvard), que coloca US$ 15 mil no site; o site logo se torna muito popular; Zuckerberg e equipe vão para a região do Vale do Silício; Saverin fica em Nova York para levantar fundos para a então startup.
Irritado com a demora de Saverin e com problemas logísticos, que exigiam maior presença do cofundador, Zuckerberg se articula com Sean Parker, investidor conhecido por ser cofundador do Napster. Começa a tramar um plano para reduzir a participação do brasileiro e assim ganhar autonomia para tocar os negócios ao seu gosto.
Zuckerberg cria uma empresa em Delaware (manobra necessária para receber investimentos), transfere o TheFacebook.com e toda a propriedade intelectual e, na abertura para investimentos, torna a participação de Saverin quase nula e se garante como diretor. Era a demissão indireta do brasileiro. Fatias. A divisão da empresa antes se dava entre Zuckerberg (65%), Saverin (30%) e Moskovitz (5%). Após dar o seu jeitinho, Zuckerberg conseguiu obter autorização de Saverin para aumentar o número de ações da empresa, diluindo a participação do brasileiro de 30% para 24% e, após a entrada de Sean Parker, 10%. Zuckerberg ficou com 40%; Moskovitz, com 16%; o investidor Peter Thiel, 9%; e ainda sobraram 20% para futuros empregados.
"No que diz respeito ao Eduardo, eu acho que é tranquilo pedir sua permissão para aumentar o número de ações da empresa. Especialmente, se fizermos isso enquanto levantamos o dinheiro. Provavelmente é menos ok dizer para ele quem está ganhando as ações (Thiel e Parker), porque ele pode ter uma reação adversa inicialmente", escreveu Zuckerberg ao seu advogado. Em outra mensagem, ele falou para Moskovitz: "Ele se ferrou. Deveria ter criado a empresa, obtido financiamento e bolado um modelo de negócio. Ele falhou nas três. Agora que eu não vou voltar para Harvard não preciso me preocupar em ser espancado por capangas brasileiros." (Agências Estado e Reuters)


Da redação - São Paulo / SP
IBM Brasil realiza mudanças na diretoria da empresa
A IBM anuncia hoje a nomeação de novos líderes em sua organização executiva. As seguintes mudanças já estão em vigor: Tomaz Oliveira assume a função de Vice-Presidente de General Business (GB), Canais (Business Partners Organization - BPO) e Inside Sales (Organização anteriormente chamada de ibm.com). Após sete anos na Lenovo, onde exerceu diversas posições de lidença (foi Gerente Geral Brasil e América Latina e, nos últimos dois anos, Vice-Presidente Mundial de Canais), Tomaz retorna à IBM onde ingressou em 1994 e permaneceu até 2005.
Pedro Almeida é o novo Vice-Presidente de Vendas para a EBX. Pedro era Diretor de Smarter Cities da IBM Brasil e assume a nova função para coordenar todas as atividades relacionadas à parceria do Grupo EBX e IBM. Gustavo Rabelo substitui Pedro Almeida na liderança de Smarter Cities, área que tem como objetivo promover o uso da tecnologia para ajudar empresas e governos a aumentarem a eficiência de seus processos de negócios em benefício do maior bem-estar da sociedade. Gustavo liderava a área de Relações Governamentais da IBM Brasil, função que acumulará temporariamente até ser anunciado o novo executivo líder da área. Ana Paula Assis, que atuava como diretora de conta na área de Serviços de TI, assume a diretoria da divisão de Software da IBM Brasil, com o desafio de liderar uma das áreas mais estratégicas para o crescimento da companhia.
(Fonte: Assessoria de imprensa da IBM - In Press Brodeur)


Da redação - Rio de Janeiro / RJ

Brasil tem 33% das moradias com internet
O Brasil ocupa a 63ª posição no ranking de 154 países que mais têm domicílios com acesso à internet, segundo novo mapa da inclusão digital divulgado nesta quarta-feira pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). De acordo com o levantamento, 33% das moradias brasileiras contam com acesso à rede munidial. O país fica atrás do vizinho Uruguai (57ª) e do Chile (53ª), e à frente do México (89ª), África do Sul (108ª) e Índia (126ª). Os quatro primeiros países com mais moradias com acesso à rede mundial são Suécia, Islândia, Dinamarca e Holanda. Lá, mais de 90% dos domicílios têm acesso à internet. A Suécia, melhor colocada, tem 97% das casas com internet. Ainda não há comparativo do Brasil no ranking porque os dados foram coletados pela primeira vez no Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo o responsável pelo levantamento, o pesquisador Marcelo Neri, o Brasil está em cima da média mundial de acesso à rede mundial. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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TELECOM

Da redação - São Paulo / SP
Lucro líquido da Oi e cresce 272% em relação ao de 2011
A Oi S.A, nova denominação social da Brasil Telecom desde março de 2012, totalizou lucro líquido de R$ 346 milhões no primeiro trimestre de 2012, 145,4% superior ao obtido no último trimestre [outubro a dezembro de 2011], que somou R$ 141 milhões. Comparado aos resultados do primeiro trimestre do ano passado, o aumento foi de 272%, quando registrou R$ 93 milhões. Os investimentos totalizaram R$ 1 bilhão, 31,6% acima dos realizados no primeiro trimestre de 2011.  A receita líquida, de R$ 6,8 milhões, apresentou queda de 2,2% em relação ao trimestre anterior, que foi de R$ 6,9 milhões. No ano, caiu um pouco menos, 1,9%, com R$ 6,9 milhões, sobre o primeiro trimestre de 2011. O desempenho da receita líquida, na avaliação de Alex Zornig, diretor de Finanças da Oi, tem relação estreita com a política comercial mais agressiva, alinhada ao plano estratégico de longo prazo e à expectativa de que a retomada da trajetória de crescimento segue apoiada na melhoria dos indicadores operacionais.

Custos e despesas operacionais recuaram 3,2%. O total neste primeiro trimestre do ano foi de R$ 4,8 bilhões, contra os R$ 4,9 bilhões no mesmo período de 2011. Em relação ao trimestre passado, a queda foi ainda maior, de 6,5%, quando contabilizaram R$ 5,1 bilhões.
Não por acaso, segundo o executivo, o Ebitda [lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações] apresentou crescimento em relação ao trimestre anterior e também ao igual período de 2011. O incremento de 9,5%, com 2 bilhões de reais, foi em comparação ao trimestre anterior [que totalizou 1,8 bilhões de reais]. No ano, o aumento foi de 1,4%, relacionado ao igual período de 2011. A margem do Ebitda foi de 29, 6%.
Entre os destaques dos resultados –, envolvendo as categorias Residencial, Mobilidade Pessoal e Empresarial/Corporativo –, relacionados ao mesmo período do ano anterior, o maior crescimento foi em Mobilidade Pessoal, no pós-pago, com 19,5% de incremento, com 5,57 milhões de novos assinantes. Esse resultado, segundo a Oi, é fruto da estratégia focada em segmentos de alto valor.

Além disso, segundo Francisco Valim, presidente da Oi, contribuíram para o cenário favorável, o fortalecimento dos canais, com a abertura de mais dez lojas em adição às 60 próprias, e a melhoria da gestão das franquias com mudanças no modelo de comissionamento [ assegurando melhor alinhamento de incentivos para vendas]. “Fechamos com Lojas Bahia e também com Ponto Frio”, avisa Valim. A TV Paga vem logo a seguir, com 16,1%, somando à base 396 mil assinaturas, bem perto do desempenho da Banda Larga Fixa, que registrou vantagem de 15,4%, totalizando 4,6 milhões de novos usuários [ambos na categoria Mobilidade Pessoal].
Em relação ao trimestre passado, o melhor desempenho ficou por conta da TV Paga, com 12,8% de aumento. Linhas fixas em serviço registraram queda, de 1,6%, totalizando 12,8 milhões de novas assinaturas, contra as 13,9 milhões do primeiro trimestre de 2011. Contudo, sofreu desaceleração de perda, comparadas ao período imediatamente anterior.

No total, as Unidades Geradoras de Receita (UGRs- clientes) somaram 70,8 milhões no primeiro trimestre de 2012, contra 69,7 milhões no anterior, representando incremento de 1,6%. No ano, o aumento foi maior, registrou 7,2%, contra os 66 milhões em igual período de 2011.
Pela primeira vez, segundo Zornig, houve estabilidade da base de clientes residenciais, revertendo tendência histórica de queda. “Isso graças à combinação da desaceleração da queda da base de clientes de telefonia fixa, aceleração do crescimento da banda larga e de TV Paga.” Registros apontam 17,8 milhões no último trimestre de 2011 e 17, 8 milhões no primeiro trimestre deste ano.
Entre as estratégias da companhia para melhorar resultados estão a de fidelização que combina telefonia fixa com Banda Larga, TV Paga e Mobilidade, além do fortalecimento dos canais de vendas e reposicionamento de ofertas.

O foco continua no aumento da base de residências, comenta Zornig, com mais de um produto, que totalizou 6,2 milhões. Os produtos Oi Conta Total, com a oferta para o Natal de 2011 com preços atrativos, incluindo planos de dados para o celular e Velox 3G impulsionaram resultados, na avaliação da operadora. “Hoje, já são 48% de residências com mais de um produto da Oi. Até o final de 2013 vamos bater 60%”, afirma o diretor de Finanças. Valim destaca ainda que vender produtos de maneira conjunta é muito mais vantajoso. “É mais barato também para instalar e para operar.” Ações como oferecer, em todos os planos, bônus de minutos ilimitados para Oi Móvel e Oi Fixo fizeram com que as adições líquidas do Oi Conta Total no trimestre apresentassem desempenho 5,4% superior ao último trimestre de 2011, conquistando 1,6 milhão de clientes ativos.

A Oi atingiu 5,2 milhões de clientes do Oi Velox (Residencial + Empresarial / Corporativo) ao final de março deste ano. A companhia vem ampliando sua base com estratégia focada nos serviços convergentes e oferece amplo portfólio de serviços de acesso à internet, incluindo Banda Larga Fixa (Oi Velox) e móvel (Oi Velox 3G) e Oi WiFi.
No segmento de Mobilidade Pessoal, as adições brutas continuam crescendo, totalizando 5,5 milhões neste trimestre. Em linha com a estratégia de crescimento com rentabilidade da base de clientes de telefonia móvel, as desconexões do trimestre totalizaram 4,7 milhões de usuários. Outro registro importante do trimestre são os 44,1 milhões de usuários pertencentes ao segmento de Mobilidade Pessoal e 2,3 milhões ao segmento Corporativo. A base de clientes móveis (Mobilidade Pessoal + Empresarial / Corporativo) apresentou adições brutas de 5,8 milhões de usuários, com desempenho expressivo e adições líquidas de 985 milhões clientes, totalizando 46,5 milhões de usuários ao final deste primeiro trimestre, com crescimento de 2,2% e 12,1% no comparativo anual.

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TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação - São Paulo / SP
Coco Bambu JK: um passeio por delícias
Depois de um ano e meio estudando as regiões de São Paulo, conversando com corretores, imobiliárias e profissionais do setor, o bairro nobre do Itaim Bibi recebeu a inauguração do reverenciado restaurante Coco Bambu JK.
A casa, que já é conhecida pelo tradicional cardápio de frutos do mar em capitais como Salvador, Brasília, Teresina e Fortaleza, promete ser o maior restaurante de São Paulo com até 500 lugares nos próximos meses. “As pessoas que não conhecem o nome Coco Bambu chegam ao restaurante, primeiro, impressionados com a estrutura e a arquitetura rústica em madeira, mas logo depois se surpreendem com o nosso menu”, garante o cearense Ronald Aguiar, um dos sócios do negócio.
O carro-chefe e campeão de vendas da casa é o Camarão Internacional. O prato principal de camarão é servido sobre um cremoso arroz com ervilhas e presunto, envolvidos em molho branco, gratinados com mussarela e batata palha. O prato farto pode servir até três pessoas, como a maioria dos outros menus do cardápio. Todos os frutos do mar são trazidos diretamente do Ceará.
A entrada de destaque é o Camarão Crocante, que vem empanado com coco acompanhado de um adocicado mango chutney. Já a sobremesa fica por conta da Tapioquinha, deliciosa massa cearense recheada com cocada cremosa decorada em calda de chocolate. Todas as criações da gourmet Daniela Barreira podem ser acompanhadas com Caipifrutas servidas em quengas de coco e outros belíssimos adornos tropicais, a exclusiva é a de sabor de banana. Para quem preferir um bom vinho, a casa ainda apresenta uma adega climatizada com 170 rótulos e cerca de 3 mil garrafas.
O Coco Bambu JK foi erguido em um espaço de 2 mil metros quadrados com 360 lugares disponíveis atualmente, ocupando o antigo espaço do T. G. Fridays. O estabelecimento abriga quatro pavimentos com amplos salões, mezanino com espaço para eventos e uma belíssima varanda com capacidade para 120 lugares, um dos charmes da casa. O restaurante também foi pensado para atender perfeitamente portadores de mobilidade reduzida tanto na ocasião de direcioná-los a mesa quanto no acesso a outros pisos, proporcionado pela construção de um elevador panorâmico e de banheiros adaptados.
Gerenciada em São Paulo pelos sócios cearenses Arthur Moraes, Ronald Aguiar e Leonardo Correa, a casa funciona com 180 funcionários e pensa em expandir o número e o formato de atendimento para garantir a qualidade do nome Coco Bambu, idealizado há 22 anos pelo engenheiro civil Afrânio Barreira e sua esposa, a administradora e gourmet Daniela Barreira. “Nós seguimos uma regra básica: bom atendimento, preço justo e boa comida. Com isso garantimos o sucesso do Coco Bambu”, explica o sócio Moraes.

SERVIÇO:
Endereço: Av. Antônio Joaquim de Moura Andrade, 737
Bairro: Itaim Bibi
Horário de funcionamento:
De segunda a quarta-feira das 11h30 às 15h / 18h a 00h;
Quinta-Feira das 11h30 às 15h / 17h30 a 01h;
Sexta-feira, sábado e feriados: 11h30 às 02h (sem intervalo);
Domingo das 11h30 às 12h (sem intervalo).


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