Edição 694 | Ano IV

São Paulo | SP
O redescobrimento do Brasil pelos portugueses
 
Desta vez eles não chegaram em caravelas - mas teriam lotado as 13 naus comandadas por Pedro Álvares Cabral 512 anos atrás. No ano passado, o governo brasileiro concedeu 1.599 autorizações de trabalho para portugueses - o dobro do ano anterior e coincidentemente um número muito próximo do que desembarcou aqui, de uma só vez, no dia 22 de abril. O crescimento só não foi maior do que o de vistos concedidos a haitianos. Essa nova onda de migração tem trazido para o Brasil empresários, investidores e executivos super qualificados, que estão fugindo de uma economia em colapso, com uma taxa de desemprego que chegou a 15% no início do ano. Isso explica por que o sotaque português tem se tornado cada vez mais frequente nas reuniões de negócios por aqui. O empresário lisboeta Henrique Freire, de 44 anos, já não estranha mais quando esbarra, por acaso, em um conterrâneo, seja num restaurante ou num encontro com investidores. Ele chegou ao Brasil em outubro do ano passado para inaugurar em São Paulo a operação de uma das maiores redes de fast food de Portugal, a hamburgueria H3.
Sócio da empresa desde 2010, Freire fez carreira no mercado financeiro, como executivo de fusões e aquisições de grandes consultorias, como a KPMG. Assim que entrou no negócio, recebeu a missão de internacionalizar a rede - já que em Portugal não havia mais para onde ir. "O Brasil foi a alternativa óbvia", diz o empresário. "Em pouco tempo, devemos ser maiores no território brasileiro do que somos em Portugal."
No país de origem, a H3 (fundada em 2007 por um publicitário, um advogado e um consultor imobiliário) tem 38 unidades - uma a mais que o Burger King. No Brasil, já foram inauguradas duas lanchonetes, ambas em shoppings de São Paulo, no Morumbi e no Vila Olímpia. Para trabalhar atrás do balcão, os portugueses repatriaram 10 funcionários, filhos de brasileiros que nasceram em Portugal. Outras cinco unidades devem abrir as portas nos próximos dois meses, sempre em praças de alimentação de shoppings, uma das características da rede. Com essas sete unidades em operação, a H3 deve chegar ao fim deste ano com um faturamento de R$ 20 milhões. Nas contas de Freire, há espaço para mais 100 lanchonetes da rede no País.

O entusiasmo - É natural que os portugueses estejam empolgados com o mercado brasileiro, afinal deixaram um país com 10,6 milhões de habitantes, em crise, para explorar um mercado com 190 milhões de consumidores, em crescimento. Nem mesmo os entraves burocráticos e fiscais parecem desanimá-los. "É um mercado um bocadinho difícil, é verdade, mas cheio de oportunidades", diz Freire. Ele conta que quando chegou ao Brasil tinha a expectativa de abrir a empresa em uma semana, mas teve de esperar dois meses para conseguir o registro.
A H3 é uma marca portuguesa que estendeu sua operação para o Brasil. Mas há também exemplos de investidores que vieram para iniciar um negócio do zero. É o caso da recém-chegada StokArea, uma companhia que guarda móveis e outros objetos para empresas e pessoas físicas. Ela vem para concorrer com a Guarde Aqui, dona de três armazéns em São Paulo, e desde o ano passado controlada pelo megainvestidor americano Sam Zell. Os portugueses da StokArea não dão detalhes da operação.
Hoje, 600 companhias com capital português atuam no território brasileiro, segundo a Embaixada de Portugal. Algumas já estão estabelecidas no País há quase 40 anos, como o Grupo Espírito Santo, ou vieram para cá na década de 90, como o banco Banif e a Portugal Telecom, dona da Oi. Depois das grandes corporações, agora a predominância é de empresas pequenas e médias. "É uma nova onda de migração", diz Manoel Tavares de Almeida Filho, presidente da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil e do banco Luso Brasileiro. "Estão chegando consultorias, auditorias, empresas de eventos, atividades que abrigam profissionais muito bem qualificados mas que não estão tendo oportunidade em Portugal."
Um caso emblemático é o da consultoria americana de inovação Strategos, que tem em Lisboa um de seus escritórios mais antigos. Desde 2000, os consultores portugueses prestam serviços pontuais (e à distância) para empresas brasileiras, mas nunca haviam se interessado em abrir uma filial no Brasil.
A situação mudou no ano passado. Sem conseguir dar resultados para a matriz, em Chicago, o escritório português praticamente se mudou para São Paulo - com clientes como a Fiat, a InterCement, da Camargo Corrêa, e a Faber Castell. "Não há o que fazer em Portugal se as empresas estão concentradas em cortar custos e não sobra dinheiro e disposição para pensar o futuro e inovar, que é o que oferecemos", diz Miguel Cardoso Pinto. Ele comanda o escritório de São Paulo, com mais três portugueses, um espanhol e cinco brasileiros. Na Strategos de Lisboa restaram apenas três consultores.

Os conselhos - Quem chegou ao Brasil um pouco antes, acaba servindo de conselheiro para os que estão pensando em se aventurar nestas terras. Graciano Garcia estudou em São Paulo na década de 80 e voltou há dois anos para lançar a Fitout, uma desenvolvedora de shoppings brasileira criada por três investidores portugueses. "Já conheço tanto a capital paulista quanto conheço Lisboa", diz, quase sem sotaque.
Praticamente toda semana, ele recebe telefonemas de portugueses que querem ganhar dinheiro no Brasil. "Eles chegam muito entusiasmados, acham que vão rapidamente se instalar por aqui e fechar negócios, mas desconhecem a cultura brasileira", afirma o executivo. A primeira lição que ele costuma dar aos conterrâneos é a de que um "sim" no Brasil nem sempre é mesmo um "sim". "Em Portugal, se um empresário não quer fazer negócio ele deixa isso bem claro já na primeira reunião. O brasileiro não sabe dizer não e passa uma falsa impressão de que ficou interessado."
O diretor executivo da Fitout e sua equipe de três portugueses aprenderam isso na marra negociando terrenos para construção de shoppings. O projeto mais avançado, na cidade catarinense de Itajaí, só foi aprovado há três meses. "Falar a mesma língua e ter uma história em comum nos dá a falsa sensação de chegar em casa", diz Garcia. "Quando na verdade chegamos num mercado desconhecido."
(Agência Estado)


Nova Iorque | EUA
Coty retira oferta de US$ 10,7 bilhões para comprar Avon
A empresa de cosméticos Coty retirou sua oferta de US$ 10,7 bilhões para aquisição da Avon no final da tarde de ontemn, dia 14/5, afirmando que a maior companhia de venda direta de cosméticos do mundo não cumpriu o prazo para iniciar discussão sobre um acordo proposto em março. O anúncio fazia as ações da Avon despencarem 13% antes da abertura dos mercados hoje, dia 15/5.
Na semana passada, a Coty havia elevado sua oferta não solicitada, que tinha o apoio financeiro de grupos como a Berkshire Hathaway, do bilionário Warren Buffett, para US$ 24,75 por ação. Anteriormente, a oferta era de US$ 23,25. A Avon tinha até ontem para responder ao aumento da proposta. (Agência Reuters)

Brasília | DF

Brasil mira Argentina e dificulta entrada de perecíveis
De olho na Argentina, o governo brasileiro decidiu ontem a tarde, dia 14/5, lançar mão do licenciamento não automático para cerca de 10 produtos não perecíveis importados, informou à Reuters uma alta fonte do governo. O foco da medida, que cria a necessidade de autorização prévia para importações - com demora de até 60 dias para sair -, é retaliar ações protecionistas da Argentina, em mais uma rodada na difícil disputa comercial entre os dois vizinhos, acrescentou a fonte, que pediu para não ser identificadas.
A lista inclui maçãs, batatas, farinha de trigo, uvas passas, queijos e vinhos, que até agora tinham a autorização de entrada da autoridade de indústria e comércio imediata. Com o licenciamento não automático, o Brasil tem até 60 dias para autorizar o ingresso dos produtos, o que pode tornar inviável a exportação de alguns desses produtos para o Brasil.
Oficialmente, a medida vale para produtos perecíveis de qualquer país que deseje vender para o Brasil. Mas, segundo uma das fontes, os produtos perecíveis escolhidos, ao lado dos automóveis, chegam a cerca de 70% da pauta de comércio entre o Brasil e Argentina. "Nenhum produto da lista leva à possibilidade de desabastecimento do mercado brasileiro", afirmou à Reuters essa fonte.
A decisão foi tomada em conjunto pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) com o Itamaraty. Não haverá anúncio formal. Procurado, o MDIC não comentou as medidas. Além das dificuldades de negociação com a Argentina, que tem criado barreiras para produtos brasileiros, outra fonte afirmou à Reuters que a queda nas exportações brasileiras ao país vizinho pesou na decisão. Em abril, as exportações brasileiras para a Argentina caíram 27%, na medida diária, na comparação com o mesmo mês de 2011. (Agência Folha e Reuters)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Da redação - São Paulo | SP

Ação do Groupon dispara 20% antes de divulgação de balanço
A ação do Groupon disparou mais de 20% com investidores desmontando as apostas pessimistas. A maior empresa de promoções na internet divulga na desta segunda-feira os resultados do primeiro trimestre. Os ganhos são impulsionados por "proteção contra perdas e antecipação de que os resultados não serão tão terríveis", disse o analista Jeff Houston, do Barrington Research.
"Esse deve ser o primeiro trimestre em que o Groupon registra lucro em base pro-forma", adicionou. "Se isso acontecer, será um marco importante para a empresa". Às 14h58, a ação do Groupon tinha alta de 21,2%, a R$ 12,08. Ainda assim, o papel registra queda acumulada de mais de 50% até agora neste ano.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Bovespa)



HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


Tóquio | Japão

Bolsas da Ásia fecham distintas, otimistas sobre Europa
As Bolsas da Ásia tiveram fechamentos diversos, uma vez que os temores sobre a saída da Grécia da zona do euro foram encobertos pela expansão da Alemanha no primeiro trimestre mais do que era esperado, enquanto a França evitou entrar em recessão.
- A Bolsa de Hong Kong interrompeu oito sessões consecutivas de queda e fechou em alta, apoiada por ganhos em companhias de navegação e o peso pesado do setor bancário HSBC, mas os investidores continuaram de lado à espera de dados da Europa e dos EUA. O índice Hang Seng subiu 0,8% e terminou aos 19.894,31 pontos.
- As Bolsas da China tiveram nova queda, no embalo da maioria dos mercados regionais. As preocupações sobre a saída da Grécia da zona do euro e suas potenciais ramificações no sistema financeiro da Europa pesaram no sentimento dos investidores. O índice Xangai Composto recuou 0,3% e terminou aos 2.374,84 pontos, o pior fechamento desde 19 de abril. O índice Shenzhen Composto caiu 0,1% e finalizou aos 955,40 pontos. O yuan subiu ante o dólar uma vez que grande bancos locais foram atrás da moeda após fortes vendas na sessão da manhã, e também com o fortalecimento do euro ante o dólar beneficiou outras moedas sensíveis ao risco. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,3182 yuans, de 6,3215 yuans ontem. A taxa de paridade central dólar-yuan foi fixada em 6,3110 yuans, de 6,3040 yuans na véspera.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou em alta sustentada por caçadores de pechinchas e compras financiadas pelo governo - numa tentativa de reativar a confiança no mercado. O índice Taiwan Weighted avançou 0,25% e terminou aos 7.395,64 pontos.
- A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, encerrou o dia no vermelho, diante dos temores de que a Grécia deixe a zona do euro. O índice Kospi recuou 0,77% e encerrou aos 1.898,96 pontos.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney fechou na menor pontuação em cinco semanas, com os mercados globais aumentando a aversão ao risco diante da situação na Grécia. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,71% e terminou aos 4.266,28 pontos.
- Já a Bolsa de Manila, nas Filipinas, despencou com o fator Grécia. O índice PSE caiu 2,1% e terminou aos 4.977,45 pontos, estendendo para 5% as perdas nos últimos cinco pregões.
- A Bolsa de Cingapura terminou em alta, ajudada por procura por barganhas após números melhores do que o esperado das economias da Europa. O índice Straits Times subiu 0,4% e fechou aos 2.876,70 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, cedeu 0,2% e fechou aos 4.045,64 pontos, com fundos estrangeiros se desfazendo de papéis relacionados a commodities por temor quanto ao crescimento global.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, teve alta de 1,6% e encerrou aos 1.184,55 pontos, com compras de papéis em oferta após recentes baixas.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, recuou 0,9% e terminou aos 1.561,07 pontos, acompanhando as perdas em alguns mercados asiáticos.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo | SP
Com piora externa a Bovespa desaba
O principal índice da Bolsa paulista fechou o pregão de ontem, dia 14/5, com a maior queda em quase oito meses e atingiu o menor patamar de fechamento do ano, com temor sobre o impacto de eventual saída da Grécia da zona do euro para a crise da região.
- O Ibovespa fechou em queda de 3,21%, a 57.539 pontos. Esse é o menor patamar de fechamento desde 29 de dezembro, de 56.754 pontos. Foi também a maior queda diária desde 22 de setembro, quando caiu 4,83%. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,32 bilhões.
- O dólar, por sua vez, disparou 1,73% e fechou a R$ 1,99 (leia mais abaixo).

Análise - "Na Europa, além da Grécia em si, o que preocupa é o possível contágio da situação grega para outros países como Espanha", afirmou Marc Sauerman, que ajuda a gerir R$ 650 milhões na JMalucelli Investimentos.
O presidente grego dará continuidade aos esforços para formar um governo de coalizão na terça-feira, na tentativa de evitar novas eleições no país, após o pleito inconclusivo realizado no último dia 6.
No entanto, o partido radical de esquerda Syriza disse que manterá posição contra o resgate internacional.
Também na terça-feira, a chanceler alemã, Angela Merkel, se reunirá com o novo presidente da França, François Hollande, crítico das políticas de austeridade defendidas por Merkel e defensor de medidas expansionistas para lidar com a crise.
No fim de semana, o partido de Merkel sofreu "amarga" derrota em eleição em um Estado crucial para os rumos políticos da Alemanha.
"A política europeia não é mais tão clara como era antes das eleições na França, agora você tem a Merkel de um lado e Hollande do outro, e ainda não está claro para os investidores qual vai ser a posição do Hollande", disse Sauerman. "Essa será uma semana de alta volatilidade, com tendência de queda."
Pela manhã, o dado de produção industrial na Europa mostrou recuo inesperado em março, em mais um sinal de que a recessão na zona do euro pode não ser tão branda como esperada. Investidores aguardam agora o PIB do primeiro trimestre da região, que será divulgado na terça-feira.
O clima de elevada aversão ao risco levou investidores a fugirem dos mercados acionários no mundo todo. Nos Estados Unidos, o Dow Jones recuou 0,98%. Mais cedo, o principal índice dos mercados europeus fechou em baixa de 1,79%.
No Ibovespa, o dia foi de perdas generalizadas, com apenas dois --Ambev e Souza Cruz-- dos 68 ativos que compõem o índice fechando no campo positivo.
Entre as blue chips, a preferencial da Vale recuou 1,68%, a R$ 37,36, enquanto a preferencial da Petrobras caiu 2,22%, a R$ 18,90 reais. OGX teve queda de 3,97%, a R$ 13,05 reais.
A ação da Brookfield derreteu na sessão e fechou em queda de 14,87%, a R$ 4,18. Esse é o menor preço desde julho de 2009, após a incorporadora ter reportado queda de 94% no lucro do primeiro trimestre, com revisão de custos de obras.
PDG Realty foi a segunda maior baixa da sessão, com queda de 10,15%, a R$ 4,07. Na última sexta-feira, a companhia informou a renúncia de dois diretores.


Análise sobre a alta do DÓLAR - A moeda americana chegou a superar a linha dos R$ 2,00 ontem, pela primeira vez desde o começo de julho de 2009. O ministro Guido Mantega afirmou na tarde desta segunda-feira (14) que o aumento do preço do dólar não preocupa o governo. Segundo o ministro, "o dólar alto beneficia a economia brasileira porque dá mais competitividade para os produtos brasileiros. A indústria brasileira pode competir melhor com os importados que ficam mais caro e pode exportar mais barato."
Ele disse ainda que a moeda vai flutuar de acordo com o mercado e que o governo "nunca estabeleceu nenhum parâmetro para o dólar".
A moeda americana que já operava em firme alta em função da piora de humor externo, tomou mais fôlego depois que o ministro falou que valorização da moeda americana beneficia a economia e não preocupa o governo.
Segundo operadores, o mercado repercutia o impasse político na Grécia, gerando maior aversão ao risco e detonando compras da moeda norte-americana, com investidores com medo de ficar sem dólares.
O movimento de alta ainda foi impulsionado por especulações. O receio do mercado agora é que o Banco Central possa entrar no mercado vendendo dólares de alguma forma, para evitar uma valorização excessiva da moeda. "O movimento de alta começou com o cenário ruim lá fora e houve um efeito manada, todo mundo quer comprar, não quer ficar sem dólar", disse o gerente de câmbio da Fair Corretora, Mário Battistel.
Para ele, o dólar pode até subir um pouco mais, mas esse receio de que o BC atue para conter a alta pode limitar a alta da moeda. Ele destacou que, logo depois de atingir R$ 2, o dólar já havia voltado ao patamar de R$ 1,99. "Tem essa possibilidade [do BC vender dólar], talvez não no pronto, mas no mercado futuro, usando um swap cambial. Talvez até o medo que ele entre pode segurar um pouco a moeda", afirmou o gerente.
Um operador de câmbio, que prefere não ser identificado, ainda destacou a piora generalizada vista nos mercados, o que pode ter se somado a um movimento especulativo. "O mercado internacional está todo em queda, todas as bolsas na europa fecharam com quedas acentuadas. Temos o problema da Grécia que a cada dia se complica mais politicamente. Tudo está assustando o mercado e podemos adicionar o resto aos especuladores de plantão", afirmou.



Nova Iorque | EUA
Bolsas americanas caem por zona do euro e economia chinesa
As Bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em baixa nos pregões de ontem, dia 14/5, com investidores tendo de lidar com pioras na situação política na zona do euro e com a possibilidade de que a economia chinesa esteja sofrendo uma desaceleração maior do que a prevista.
- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,98%, para 12.695 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 1,11%, para 1.338 pontos.
- E o termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,06%, para 2.902 pontos.
- O S&P 500 fechou em baixa pelo quarto pregão nos últimos cinco, atingindo ontem seu menor nível desde fevereiro, incentivando temores de uma futura correção do mercado.
Análise 1 - Papéis mais sensíveis às condições macroeconômicas, incluindo os de empresas do setor bancário e energético, lideraram o declínio. A ação da Exxon Mobil recuou 1,2%, para US$ 82,12. Já o índice petrolífero NYSEArca perdeu 1,8%.
Um canal de TV estatal na Grécia noticiou que o presidente do país continuará a negociar a formação de um governo de coalizão, embora o líder socialista Evangelos Venizelos tenha dito nesta segunda-feira que não se mostrava otimista a respeito dessa possibilidade.
"As pessoas estão começando a perder a paciência --você viu o que aconteceu na Grécia e em outras regiões ao longo da Europa, em termos de eleitores sendo frustrados", disse o diretor administrativo do ICAP Equities, Ken Polcari.
Ações do setor bancário foram pressionadas pelo JPMorgan Chase, que anunciou a saída de um executivo de alto escalão após a companhia sofrer perdas de negócios que podem alcançar US$ 3 bilhões ou mais. O papel do JPMorgan caiu 3,2%, para US$ 35,79, após recuar 9% na sexta-feira.

Análise 2 - O índice KBW, que mede a performance de bancos no mercado, teve desvalorização de 2,6%. Somando-se às correntes políticas instáveis na Europa, o partido Democrata Cristão, da chanceler alemã Angela Merkel, sofreu uma derrota esmagadora no domingo, que pode encorajar a oposição a intensificar os ataques sobre suas políticas de austeridade.
Merkel disse nesta segunda-feira que a derrota foi um atraso amargo, mas que não alteraria sua visão de como conseguir crescimento.
Preocupações sobre a profundidade da desaceleração da economia chinesa também têm atormentado investidores há vários meses. A decisão da China no sábado de reduzir a quantidade de dinheiro que bancos têm de manter como reservas, normalmente vista como uma manobra para incentivar o crescimento, sugeriu que o país pode estar enfrentando dificuldades mais significativas.
Os três principais índices acionários dos Estados Unidos reduziram as perdas após o fechamento dos mercados europeus, mas as liquidações se aceleraram próximo do final do pregão, empurrando o S&P 500 para baixo de 1.340 pontos, um importante nível de suporte técnico.



Londres | Inglaterra
Bolsas europeias fecham no menor nível em 4 meses e meio
As principais Bolsas europeias fecharam com o menor nível em quatro meses e meio nos pregões de ontem, dia 14/5. A incerteza política na Grécia alimentando as perspectivas de uma saída do país da zona do euro, em meio ainda a preocupações com a economia chinesa, levaram os investidores a um amplo movimento de liquidação.
- O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou em queda de 1,79%, aos 1.004 pontos. Foi o menor nível de encerramento do índice pelo menos desde 30 de dezembro último. Já o índice de volatilidade Euro STOXX 50, principal medidor de ansiedade entre os investidores da região, saltou quase 12%.
- Em Londres, o índice Financial Times caiu 1,97%, a 5.465 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX recuou 1,94%, para 6.451 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 teve baixa de 2,29%, a 3.057 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib desvalorizou-se 2,74%, para 13.660 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 recuou 2,66%, a 6.809 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 registrou queda de 1,94%, para 5.078 pontos.
Análise - No Brasil, a Bovespa segue em baixa. Por volta das 14h30, o Ibovespa, índice que reúne as principais ações da Bolsa, registrava queda de 1,96%, aos 58.278 pontos. O dólar também refletiu as preocupações com a Grécia e abriu a semana em alta. Por volta das 14h30, a moeda americana subia 2,04% e valia R$ 1,996. "Sem sinais positivos reais a serem extraídos do cenário econômico global, enquanto a crise do euro cresce a cada dia, os investidores estão de saída", afirmou o chefe de derivativos da Interactive Investor, Mike McCudden.
"Algumas ações estão, inclusive, começando a parecer muito baratas, mas investidores seguem a adotar uma aproximação para liquidação, até que a tempestade tenha passado", acrescentou.



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MERCADO FINANCEIRO



São Paulo | RS

Bradesco anuncia nova rodada de redução de juros
O Bradesco anunciou ontem a tarde, dia 14/5, mais uma redução das taxas de juros para os clientes. A nova tabela de cobrança entra em vigor a partir da próxima semana. O banco não informou o dia em que as novas taxas estarão disponíveis. As novas tarifas, no entanto, só são válidas para clientes que aderirem a modalidade Conta Fácil e recebem salário pelo banco.
Para esses clientes, a taxa do cheque especial teve redução de 8,90% para 4,70%. O rotativo do cartão de crédito foi reduzido para 4,70%.
Houve queda também na taxa cobrada para utilização do limite do crédito especial, que passou de 7,31% para 4,70%. Além dos clientes da Conta Fácil, as linhas de consignado para aposentados foram contempladas com queda nos juros, que passaram para 2,10% no máximo, segundo o banco. Para o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, a tendência de redução da taxa de juros da economia abre novas perspectivas para o país, resultando em benefícios para toda a sociedade.
QUEDA DE JUROS - A Caixa e o Banco do Brasil deram início, em abril, a uma onda de cortes nos juros oferecidos no crédito a consumidores e empresas. O movimento, que atendeu a um chamado do governo, buscava forçar a concorrência no setor e induzir mais bancos a praticar taxas menores.
Desde então, os principais bancos do país aderiram ao esforço e já anunciaram a diminuição das taxas de juros em diferentes linhas de créditos. (Agência Folha)

Da redação - Porto Alegre | RS

Lucro do Banrisul cresce 1,5% no primeiro trimestre
O Banrisul lucrou R$ 214 milhões no primeiro trimestre deste ano, valor 1,47% maior do que o registrado em igual período de 2011. O crescimento das despesas do banco impediu que o resultado do Banrisul fosse superior. Os gastos da instituição cresceram 40% em 12 meses, para R$ 400,8 milhões. Os itens que apresentaram maior variação foram despesas com pessoal, serviços de terceiros e provisões para ações judiciais. A inadimplência acima de 90 dias atingiu 3,02%, com crescimento de 0,35 ponto percentual em 12 meses e de 0,26 ponto percentual no trimestre. Com isso, as despesas com provisão para devedores duvidosos alcançaram R$ 167,1 milhões, 20,7% maior do que um ano antes.
A carteira de crédito teve expansão de 18,75% em 12 meses e de 4,46% em relação a dezembro, totalizando R$ 21,3 bilhões.  (Fonte: Assessoria de Imprensa do Banrisul e Agência Valor)


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INDÚSTRIA

São Paulo | SP

Brasil Foods reforça produção de queijo com investimento de R$ 4 milhões
A Brasil Foods anunciou ontem, dia 14/5, um investimento de R$ 4 milhões na construção e instalação de um entreposto de coleta e resfriamento de leite, para reforçar a produção dos queijos Sadia e Santa Rosa/Elegê produzidos na unidade de Terenos, no Mato Grosso do Sul. O investimento será feito no município de Glória de Dourados, no centro da maior bacia leiteira do Estado. Os recursos se somam a R$ 40 milhões a serem investidos na unidade de lácteos da companhia de Carambeí, no Paraná, de acordo com anúncio feito no início do mês.
O novo investimento faz parte da estratégia da empresa de reforçar a produção de queijos. "Além da farta produção de matéria-prima, Glória de Dourados oferece uma logística privilegiada", afirmou Fábio Medeiros, vice-presidente da unidade de lácteos da BRF, em nota. A estimativa é de que 120 mil litros de leite sejam entregues por dia na unidade de Mato Grosso do Sul. A planta da BRF em Terenos produz cerca de 400 toneladas por mês de queijo. "A previsão é atingir 600 toneladas por mês ainda no primeiro semestre", afirmou Medeiros.
Os itens são comercializados sob as marcas Sadia e Santa Rosa/Elegê, e atendem as demandas do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. "Esta planta (em Terenos) reforça a presença da BRF no Centro-Oeste, onde a companhia mantém em Itumbiara, Goiás, outra unidade de queijos", ressaltou Medeiros.
Em novembro de 2011, a BRF adquiriu a Heloísa Lácteos, fabricante de queijos no Mato Grosso do Sul, por R$ 122,5 milhões. No início deste mês, a Batavo, que faz parte da divisão de lácteos da BRF, anunciou investimentos em novos produtos, com o intuito de aumentar sua participação no segmento, com um investimento de R$ 3 milhões. O vice-presidente da unidade de lácteos da BRF disse anteriormente que o mercado está em ampla expansão, tendo crescido cerca de 10% em média nos últimos dois anos. (Agência Reuters)


São Paulo | SP

Fibria espera vender Projeto Losango até fim do ano
A produtora de celulose Fibria espera concluir a venda de terras no Rio Grande do Sul até o fim deste ano e está analisando propostas pelos ativos florestais.
O presidente da companhia, Marcelo Castelli, afirmou que a empresa mantém a posição sobre o projeto para uma nova linha de produção em Três Lagoas (MS), cuja ampliação está prevista para 2014. Em maio do ano passado, a empresa informou que estudava vender os ativos florestais do Projeto Losango - plano que não foi levado adiante para uma fábrica da antiga VCP, que junto com a Aracruz deu origem à Fibria. A operação se insere na estratégia de redução da dívida bruta da companhia, que no primeiro trimestre deste ano somava R$ 11 bilhões, alta de 8% sobre um ano antes.
Sobre o Projeto Losango, a empresa afirmou que o processo está em andamento e que já está comparando propostas, sem dar mais detalhes.
Sobre Três Lagoas, Castelli também evitou dar muitos detalhes. "Nossa posição não está alterada quanto a Três Lagoas. A premissa da companhia é estar preparada. Temos toda a engenharia básica e conceitual em andamento, mas não estamos vendo ainda fundamentos e cenários mais consistentes a médio prazo para tomar uma decisão", disse o executivo, em teleconferência com analistas sobre os resultados do primeiro trimestre. Em fevereiro, Castelli havia informado que a empresa iria tomar uma decisão sobre a construção de uma nova linha de produção de celulose até setembro ou outubro, com base no cenário mundial para o insumo.

O cenário econômico - Apesar da crise na Europa, a empresa está otimista com a demanda por celulose naquele mercado. "A perspectiva é boa. As ordens de compras confirmam que o mercado europeu continua de forma positiva. A gente entende que não tem estoque no mundo inteiro e a demanda devido à produção de papel continua boa", afirmou o diretor comercial da Fibria, Henri Philippe Van Keer. A empresa registrou vendas de 1,313 milhão de toneladas de celulose no primeiro trimestre deste ano, sendo que a Europa respondeu por 44% do total.
Sobre a Ásia, que respondeu por 28% das vendas, o diretor também se mostrou otimista. "A queda que os economistas veem em relação à Ásia, a gente entende que é relativo a redução de investimentos. Em relação ao consumo, a gente não sente essa redução. Inclusive temos clientes globais confirmando encomendas."
Mais cedo, a Fibria informou que registrou prejuízo líquido de US$ 10 milhões nos três primeiros meses do ano, revertendo um lucro de US$ 389 milhões obtido no mesmo período do ano passado. Segundo a empresa, a variação em relação aos mesmos meses de 2011 deve-se, em grande parte, à queda na receita líquida e resultado de operações descontinuadas. Às 14h45, o papel da Fibria operava em queda de 1,18%, a US$ 14,28, enquanto o Ibovespa, índice de principais ações da Bolsa paulista caía 1,90%.  (Agência Reuters)


Tóquio | Japão
Sony e Panasonic irão se unir para produzir televisores OEL
A Sony e a Panasonic estão em processo de negociações para produzir conjuntamente televisões de tecnologia de eletroluminescência orgânica (OEL, na sigla em inglês) de grandes dimensões, disse o jornal diário de negócios Nikkei.
A colaboração marcaria a primeira ocasião em que os dois rivais se unem num negócio do escopo delas, disse o jornal. As companhias, que têm como meta comercializar TVs OEL até o ano fiscal de 2015, estão colaborando com a esperança de reduzir o período de desenvolvimento por meio do compartilhamento de tecnologias, de acordo com o Nikkei. A tecnologia OEL, que consome menos energia e oferece imagens mais nítidas, deve substituir os displays LCD como a tecnologia dominante em televisões e outros aparelhos, disse o jornal. A Samsung e a LG planejam lançar televisores OEL de 55 polegadas ainda neste ano, informa o jornal. (Agência Reuters)


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AGROBUSINESS


Da redação - Porto Alegre | RS
JBS inicia pagamento de débitos da Doux Frangosul com criadores
O plano da empresa é reativar até o dia 20 de junho os frigoríficos de aves de Montenegro e Passo Fundo (RS), que estão parados desde o início de abril por falta de animais para abate. Depois de anunciar na semana retrasada o arrendamento das operações da Doux Frangosul por dez anos, com opção de compra, a JBS informou que começou a pagar na sexta-feira (11) a primeira parcela dos débitos acumulados pela multinacional francesa com os criadores integrados de aves e suínos. Em audiência na quinta-feira passada (10) com o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, o presidente da empresa, Wesley Batista, disse que serão depositados R$ 12 milhões nas contas dos criadores, informou, em nota, o Palácio Piratini. Conforme o comunicado, a empresa vai liquidar o passivo com os 1,5 mil integrados em três parcelas mensais até julho, totalizando R$ 33,2 milhões. Na semana retrasada, na sede da Doux Frangosul, em Montenegro (RS), Batista informou que a empresa devia mais R$ 20 milhões para prestadores de serviços, que também serão pagos em 60 dias.
Outros planos - A JBS informou ainda, de acordo com o governo gaúcho, que 850 mil pintos foram entregues aos criadores para alojamento na quinta-feira (10). O plano da empresa é reativar até o dia 20 de junho os frigoríficos de aves de Montenegro e Passo Fundo (RS), que estão parados desde o início de abril por falta de animais para abate. A planta de Caarapó (MS), que vem operando em apenas um turno, deverá entrar em ritmo normal de operação no início do mês que vem. (Fonte: Assessoria de Imprensa da JBS)


Da redação - São Paulo | SP

Agronegócio impulsiona vendas no interior
As vendas nas cidades médias e pequenas cresceram 13,3% no ano passado. Nas capitais, a expansão foi de 7,8%. "O avanço do agronegócio está entre as principais causas do aumento do poder de compra", diz a analista de mercado da Nielsen, Mariana Andrade. IPC - Com isso, as cidades maiores vêm perdendo participação no Índice de Potencial de Consumo (IPC), que passou de 35% para 33% entre 2010 e 2011. Na outra ponta, cidades interioranas abocanham fatia maior do faturamento total do setor, com participação de 48%.
Localidades - Na divisão por localidades, o destaque nas vendas das cidades do interior ficou com a Região Centro-Oeste, que apresentou expansão de 25%, seguida da região Sudeste, com 16,1% entre 2010 e 2011. "Há uma desconcentração do consumo nas capitais e um crescimento mais acelerado nas pequenas e médias cidades. Esse fenômeno já vinha ocorrendo, mas no ano passado ficou mais evidente", afirma Mariana.
Consumo qualitativo - A pesquisa também mostrou tratar-se de um crescimento de consumo qualitativo. Ou seja, os moradores das cidades menores começam a optar por categorias de produtos mais sofisticados. Destacam-se as vendas de pratos semiprontos, molhos especiais, sorvetes, queijos cremosos, geleias e cereais em barra. O estudo foi apresentado na última semana durante a Feira da Associação Paulista de Supermercados (Apas).


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SETOR AUTOMOTIVO


Da redação - Brasília | DF
Anfavea quer que governo pressione bancos a liberar crédito
A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) quer que o governo pressione os bancos a liberar crédito para a compra de automóveis mais facilmente. Segundo o presidente da entidade, Cledorvino Belini, os fabricantes estão com estoque de veículos nos pátios e as vendas estão em queda, o que ele atribui à dificuldade dos consumidores em conseguirem financiamentos.
"O problema hoje é que os bancos estão sendo muito rigorosos na aprovação das fichas de crédito. [Queremos que o governo] pressione as instituições bancárias para flexibilizar o crédito", afirmou, após reunião com o ministro Guido Mantega (Fazenda). Segundo Belini, a situação é pior no mercado de caminhões, cuja produção caiu e as montadoras estão com estoques para até 50 dias de vendas. Apesar disso, ele afirmou estar otimista de que, com a queda dos juros anunciada por alguns bancos, o mercado voltará a se aquecer. "Na medida em que a conjuntura melhora, baixa a inadimplência e consequentemente vai ter maior aprovação [de crédito]", completou.  (Fontes: Assessoria de Imprensa da Anfavea e Agência Brasil)


Da redação - São Paulo | SP
Vendas de carros importados recuam 28,1% em um ano
As empresas filiadas à Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) encerraram abril com 11.917 carros emplacados no Brasil, número 12,8% inferior ao de março, que teve 13.666 vendas. Na comparação anual a queda foi mais drástica, de 28,1%: em abril de 2011 as marcas da Abeiva venderam 16.573 veículos importados. Os dados foram anunciados ontem a atrde, dia 14/5, em São Paulo (SP). Na leitura da associação, a culpa é do IPI elevado para modelos que vêm de fora do eixo Mercosul-México, em vigência desde dezembro de 2011. "Os primeiros sinais da influência da alta do IPI começam a aparecer", diz Flavio Padovan, presidente da entidade. "Registramos queda de 12,8% em abril, enquanto o mercado anotou desaceleração de 13,8%. Mas na comparação anual a queda foi de 28,1% para a Abeiva e 10,3% no setor automotivo em geral".
O quadro tende a piorar, segundo Padovan, porque os estoques de importados sem repasse do IPI devem se esgotar entre maio e junho, forçando as empresas a aumentarem os preços ao consumidor.
O dado do quadrimestre também é desfavorável às importadoras. Com 47.380 unidades, elas perderam 9,2% ante as 52.161 emplacadas entre janeiro e abril de 2011. É um valor maior que os 3,1% da queda geral do mercado.
A participação de mercado - cujo percentual relativamente baixo vem sendo usado como argumento da Abeiva para mostrar que o IPI elevado é desnecessário - também sinaliza retração: foi de 4,87% no mês passado, contra 6,07% em abril de 2011. Comparando os quadrimestres, a participação recuou de 4,96% para 4,66%.
No entanto, o número de concessionárias cresceu entre janeiro e abril, de 848 pontos de venda para 882 - ressalvando que se tratam de contratos firmados em 2011. Segundo a Abeiva, cerca de 35 mil pessoas trabalham para as marcas filiadas em todo o Brasil.

QUAIS SÃO AS MARCAS:
Aston Martin (Inglaterra)
Audi (Alemanha)
Bentley (Inglaterra)
BMW (Alemanha)
Chang'an (China)
Chery (China)
Chrysler (Estados Unidos)
CN Auto (China)
Dodge (EUA)
Effa (China)
Ferrari (Itália)
Haima (China)
JAC Motors (China)
Jaguar (Inglaterra)
Jeep (EUA)
Kia (Coréia do Sul)
Lamborghini (Itália)
Land Rover (Inglaterra)
Lifan (China)
Maserati (Itália)
Mini (Inglaterra)
Porsche (Alemanha)
SsangYong (Coréia do Sul)
Suzuki (Japão)
Volvo (Suécia)
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Abeiva)



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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo | SP
Magazine Luiza tem prejuízo de R$ 40,7 milhões
A varejista Magazine Luiza registrou prejuízo líquido de R$ 40,7 milhões no primeiro trimestre, ante lucro de R$ 12,3 milhões registrados um ano antes.
Segundo a empresa, o resultado foi "influenciado pelos custos e despesas extraordinárias, bem como pelos créditos fiscais não aproveitados". A receita líquida da companhia cresceu 27,5 %, para R$ 1,8 bilhão, na mesma base de comparação. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 9,3 milhões no período, um recuo de 88,9% ante os R$ 84 milhões registrados um ano antes. A margem Ebitda recuou de 5,9% por cento para 0,5%. (Agência Reuters)

São Paulo | SP
MRV tem lucro menor e abaixo do previsto
A construtora e incorporadora MRV Engenharia teve queda de 23,9% no lucro líquido do primeiro trimestre na comparação anual, abaixo das expectativas do mercado. A empresa reportou ontem a tarde, dia 14/5, que teve lucro de r$ 116 milhões de janeiro a março, contra R$ 153 milhões um ano antes e expectativa média de analistas consultados pela Reuters de ganho de R$ 186,9 milhões. "O primeiro trimestre de 2012 foi um período de muitos desafios e resultados financeiros inferiores ao padrão e expectativas de nossa companhia", disse a administração da MRV.
Ao mesmo tempo, a MRV reafirmou a meta de margem Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) entre 24% e 28% em 2012, depois dos 19% vistos nos primeiro trimestre. "Acreditamos que nossa operação balanceada, nossos controles e cultura de custos nos colocarão de volta aos patamares de rentabilidade anteriores no devido tempo", segundo a companhia.
No trimestre, a MRV reconheceu custos adicionais referentes a contrapartidas a prefeituras e autoridades. As provisões para manutenção de imóveis alcançaram R$ 163 milhões no fim de março, "proporcionalmente acima da média da indústria", segundo a construtora. Por outro lado, a companhia reduziu seu consumo de caixa, manteve o ritmo de crescimento da produção e terminou março com o maior banco de terrenos de sua história.
A queima de caixa no primeiro trimestre na operação de imóveis residenciais ficou em R$ 109 milhões, abaixo da média trimestral de R$ 141 milhões em 2011. Quando considerado o dispêndio por unidade produzida, o valor caiu para R$ 11 mil de janeiro a março, praticamente metade dos R$ 21 mil reais observados em 2010.
A receita líquida da MRV nos três meses até março foi de R$ 1 bilhão, alta de 25,5% sobre igual período do ano anterior. Mas o custo dos imóveis vendidos cresceu em ritmo mais acelerado, com expansão de 34,7%, para R$ 737 milhões, na mesma base de comparação. O Ebitda totalizou R$ 191 milhões de janeiro a março, abaixo dos R$ 201 milhões um ano antes.
A MRV já havia divulgado, em 17 de abril, queda nas vendas e nos lançamentos no primeiro trimestreAs vendas contratadas de janeiro a março, de R$ 815 milhões, equivalem a 16,3% do ponto médio da meta traçada pela MRV para 2012, de R$ 4,5 bilhões a R$ 5,5 bilhões - projeção reafirmada na divulgação do balanço.
Para a MRV, "o mercado imobiliário continua aquecido no segmento econômico, com oferta inferior à demanda e disponibilidade de crédito de qualidade para os nossos clientes". Na visão da empresa, os fundamentos "possibilitam a elevação de preços". O banco de terrenos da empresa estava em R$ 18,3 bilhões no encerramento de março, contra R$ 17 bilhões em dezembro último.  (Agência Reuters)


São Paulo | SP
Casino informa Abilio Diniz que irá controlar Pão de Açúcar
Antecipando-se ao prazo previsto, o Casino informou o empresário Abilio Diniz que assumirá o comando do Grupo Pão de Açúcar. O Casino comprou o controle do Grupo Pão de Açúcar em 2006, mas o comando só seria transferido em 22 de junho de 2012. Pelo acordo, o comunicado poderia ser feito até oito dias antes desta data, tempo necessário para a convocação de assembleia geral.
A troca do comando ocorrerá nesta data por meio de uma mudança societária na Wilkes, holding que controla o Grupo Pão de Açúcar.
Hoje, o controle da Wilkes está nas mãos de Abilio Diniz, que tem pouco mais da metade das ações. Pelo acordo, Abilio tem preferência para vender um lote de ações ao Casino até o dia 22 de agosto. Caso não queira exercer esse direito, o grupo francês poderá adquirir somente uma ação com direito a voto, assumindo o controle da Wilkes.
Ontem, o grupo francês disse ter informado o exercício de compra a Abilio Diniz e ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Consultado, Diniz negou ter recebido a notificação do Casino e disse que só irá comentar após ter acesso aos documentos. O Casino informou ainda que, no dia 22 de junho, Jean Charles Nauori, presidente do grupo francês, irá assumir a presidência da Wilkes em substituição a Abilio Diniz, algo que só poderá ocorrer após assembleia geral.
Disse ainda que, nesta data, haverá uma alteração no conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar. Hoje, cada lado tem cinco conselheiros, além de quatro independentes. Após a mudança, serão sete representes do Casino, três da família Diniz, e quatro independentes indicados em conjunto.

A proposta de Klein - Por meio de sua assessoria, o Grupo Pão de Açúcar informou que, até o momento, não recebeu proposta de compra de Michel Klein.
No final de semana, havia rumores de que a família Klein faria uma oferta de R$ 7 bilhões a Abilio Diniz para adquirir a participação do Grupo Pão de Açúcar na Viavarejo, empresa criada no final de 2009 a partir da junção da Casas Bahia (fundada pelos Klein), PontoFrio e Nova.com, que já pertenciam ao Grupo Pão de Açúcar. A assessoria de Michel Klein também negou qualquer negociação envolvendo Viavarejo.



Da redação - Porto Alegre | RS
MPEs estarão na BITS IT South America 2012
Uma das maiores feiras de Tecnologia da Informação e Comunicação do mundo volta a capital gaúcha este ano. Entre os dias 15 e 17 de maio, a BITS IT South America reúne empreendedores, CIOs, gerentes, coordenadores de projetos, técnicos, e outros tantos envolvidos em digital business. O Sebrae/RS, através do projeto Desenvolver as empresas de Software do Vale do Sinos e da Serra, apoia a participação de 12 micro e pequenas empresas em um estande coletivo de 144 metros quadrados. O evento ocorre no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre, das 14 às 21h.
A versão sul-americana da CeBIT surgiu em decorrência da necessidade de um evento nacional que agregue novidades, tecnologia e comunicação, pois o mercado sul-americano tem forte interesse em se modernizar, mas com nível de qualidade que se equipare com o de empresas de outros continentes. “É uma grande oportunidade para quem procura por visibilidade, resultados e aprendizado, por isso estamos ajudando os pequenos negócios do setor a participarem do evento a exemplo de 2011”, acrescenta o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS, Vitor Augusto Koch.
Durante três dias, a feira proporciona a possibilidades de negócios e conhecimento, com entrada franca. 'Temos boas expectativas. Hoje praticamente não se tem mais feiras de TI, elas são todas setoriais; então esperamos um grande número de visitantes. Acho que o mais interessante é que a feira oportuniza as empresas gerar bons negócios e, mais importante, efetivar parcerias com outros empresas', destaca a coordenadora estadual da Indústria do Sebrae/RS, Débora Chagas.
Além do estande coletivo, o Sebrae terá um espaço que será utilizado para realizar atendimentos do Programa Agentes Locais de Inovação – ALI e como apoio para as empresas expositoras e para os empreendedores de outros estados que virão em missão empresarial. “Teremos participantes do Paraná (37), Espírito Santo (5), Alagoas (9) e DF (3)”, cita a gestora.
Sobre a BITS - A BITS é promovida pela Deutsche Messe AG - realizadora da CeBIT e maior promotora de feiras do mundo - por meio de sua subsidiária no Brasil, a Hannover Fairs Sulamerica, e pela Federação e Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS/CIERGS) em cooperação com a SOFTSUL – Associação Sul-riograndense de Apoio ao Desenvolvimento de Software. Em 2011, a BITS contou com a participação de 215 expositores, de 20 países e recebeu a visita de 10.571 profissionais do setor.
MPEs apoiadas pelo Sebrae/RS - Cruzeiro Informática Ltda (Caxias do Sul), Decisão Organizações e Informática Ltda (Caxias do Sul), Integrasul Soluções em Informática Ltda (Caxias do Sul), KSC Soluções (Novo Hamburgo), Projetec Informática (Novo Hamburgo), E - Projeti Tecnologia (São Leopoldo), Neteye (São Leopoldo), Taugor Corporation Tecnologia da Informação Ltda (São Leopoldo), Vision Gestão e Tecnologia Ltda (São Leopoldo), Confluência (São Leopoldo), Organisys (Bento Gonçalves), Rkruger Tecnologia da Informação Ltda (Canoas).


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TI, WEB e e-COMMERCE


São Francisco | EUA
Intel e DineroMail firmam parceria para segurança em pagamentos online
A Intel Corporation e a DineroMail se uniram para melhorar a segurança e a experiência de pagamento do consumidor para compras online. A colaboração combinará o conhecimento especializado de DineroMail no processamento de pagamentos e comércio com a tecnologia da Intel baseada em silício e segurança baseada em chips. De acordo com as companhias, a aliança terá como objetivo fornecer mais opções para um processo seguro e simples de check-out online para comerciantes e consumidores finais que utilizem ultrabooks e futuras gerações de PCs com a tecnologia Intel. “A colaboração com a Intel oferecerá uma maior segurança e compras mais rápidas, com um simples clique”, afirma Juan Pablo Bruzzo, coCEO da DineroMail. “O comércio online é um aspecto-chave para a Intel e por meio dessa aliança com a DineroMailqueremos oferecer aos consumidores a possibilidade de uma experiência segura de comércio eletrônico”, completa.  (Agência EFE)


Da redação - São Paulo | SP
Receita de TIC no Brasil cresce 10,9% em 2011, para US$ 197 bilhões
O mercado brasileiro de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) gerou uma receita de US$ 197 bilhões em 2011, com crescimento de 10,9% sobre os negócios movimentados no ano anterior. Desse total, a indústria de TI respondeu por 102,6 bilhões, de dólares com incremento de 11,3% e Telecom por 94 bilhões de dólares, com expansão de 10,4%, em comparação com o faturamento de 2011. Os dados constam de relatório da IDC encomendado pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) e divulgado ontem, dia 14/5.
A pesquisa mostra que o setor de TI tem peso significativo na economia do País, tendo respondido por 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado. A Brasscom destaca que a indústria é essencial para a competitividade e produtividade da economia nacional por contribuir para o aumento de eficiência dos mais diversos segmentos.
Com as compras de TI aquecidas, o segmento cresce a taxas que são pelo menos o dobro da expansão do PIB, com projeção de 9% para 2012. Porém, o presidente da Brasscom, Antonio Gil, observa que o setor enfrenta desafios para sua plena expansão no País, como custos competitivos, qualificação profissional, melhoria da infraestrutura e fomento de inovação nacional, contemplados no Plano Brasil Maior. “O governo federal inseriu TIC na agenda de desenvolvimento nacional, fornecendo as condições para que o mercado atinja nos próximos dez anos a representação de 6% a 7% do PIB, observada em países desenvolvidos”, diz. Ele acredita que o Brasil tem capacidade para se tornar um dos quatro principais centros de TI até 2022 e gerar faturamento de US$ 210 bilhões, mais que o dobro dos US$ 102,5 bilhões reportado no ano passado.
A maior fatia do faturamento total de TI, provém do segmento TI In-House (41,6 bilhões de dólares), que é a tecnologia desenvolvida pelo governo e por empresas de outros setores da economia. Hardware vem na segunda posição com grande expressão, 29,9 bilhões de dólares. Em seguida, aparecem serviços (14,7 bilhões de dólares), software (6,18 bilhões de dólares) e Business Process Outsourcing (5,6 bilhões de dólares). O estudo contempla apenas o mercado interno, sem contabilizar exportações e operações internacionais.


Da redação - São Paulo | SP
Arcon contrata diretor de produtos
Cristiano Pimenta é o novo líder da área de Produtos da Arcon, empresa especializada em serviços gerenciados de segurança. Com 20 anos de experiência na área de tecnologia e segurança da informação, o executivo teve passagens por empresas como Módulo e Telefonica|Vivo. Como diretor de Produtos, cargo fundamental para a estratégia de crescimento da Arcon, de acordo com a companhia, seu desafio será promover o desenvolvimento de produtos inovadores, com o objetivo de atender a um mercado cada vez mais exigente. O executivo é graduado em Tecnologia da Informação pela Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina) e pós-graduado em Gestão de Pessoas pela Fundação Dom Cabral de Minas Gerais.


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ENERGIA


Rio de Janeiro | RJ
MPX, de Eike, tem prejuízo de R$ 77,5 milhões
A MPX, braço de energia elétrica do grupo EBX, do empresário Eike Batista, teve prejuízo de R$ 77,5 milhões no primeiro trimestre de 2012, um aumento de 34,3% contra o prejuízo de R$ 57,7 milhões registrado há um ano. "Este valor foi impactado pelas despesas operacionais e montagem da estrutura de operação e implantação das usinas, além do desenvolvimento do projeto integrado de mineração na Colômbia", informou a empresa em nota. A receita operacional líquida da empresa cresceu 86,7%, para R$ 75,7 milhões, com o aumento do volume de energia vendida pela MPX Comercializadora e pelo resultado da subsidiária MPX Amapari, que controla a UTE Serra do Navio, uma parceria 51%/49% entre a MPX e a Eletronorte.
A empresa informou que certificou 5,2 bilhões de toneladas de carvão mineral na mina subterrânea de San Juan, localizada na região de La Guarija, na Colômbia. Os recursos riscados, quando comprovados, serão incorporados às reservas provadas de 672 milhões de toneladas. As reservas provadas atuais já garantem uma produção de média superior a 25 milhões de toneladas anuais por 20 anos, disse a MPX em nota. A MPX vai investir US$ 5,5 bilhões no projeto na Colômbia para atingir produção de 28 milhões de toneladas anuais, incluindo a implantação de porto, ferrovia e mina. A empresa está em pleno processo de obtenção de licenciamento ambiental para iniciar a construção de seu projeto de mineração integrado em 2013. O início de produção da mina subterrânea de San Juan está previsto para o começo de 2017.


Belo Horizonte | MG
Lucro da Cemig cresceu 20% no 1º trimestre
A estatal Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) divulgou ontem a atrde, dia 14/5, lucro líquido de R$ 631 milhões no primeiro trimestre de 2012, resultado 20% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. A companhia divulgou Ebitda (geração de caixa antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) de R$ 1,4 bilhão, 11% acima do resultado dos três primeiros meses de 2011. Segundo o diretor de Finanças e Relações com Investidores da estatal, Luiz Fernando Rolla, os novos resultados da empresa reforçam as estratégias traçadas de crescimento, com novas aquisições e novos projetos. A empresa encerrou o trimestre passado com R$ 2,2 bilhões em caixa, valor que, segundo o dirigente, possibilita à Cemig executar seu plano diretor, manter a política de dividendos e a gestão da dívida, além dos investimentos.
"Os excelentes resultados que agora apresentamos demonstram que continuamos agregando valor, de forma contínua e sustentável, a todos nossos acionistas e demais partes interessadas", disse o diretor.



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TURISMO e GASTRONOMIA


Rio de Janeiro | RJ
Associação de hotéis diz que Rio tem 5ª diária mais cara do mundo
O presidente da ABIH-Rio (Associação Brasileira da Indústrias de Hotéis do Rio), Alfredo Lopes, rebateu as críticas com relação ao aumento das diárias dos hotéis para a Rio+20. Lopes criticou em especial pesquisa recente, feita pelo site Hoteis.com, que mostrou que o Rio está em segundo lugar no ranking das diárias mais caras do mundo. Segundo ele, o site comparou períodos de baixa temporada em outros lugares com valores de alta temporada no Brasil, o que teria causado erro de avaliação. O presidente da entidade informou que pediu aos hotéis do Rio que fazem parte de redes internacionais para comparar as tarifas cobradas na cidade com outras ao redor do mundo. Segundo ele, a pesquisa mostrou que o Rio está entre os cinco destinos mais caros do mundo, e não entre os dois mais caros. Ele afirmou que as diárias para a Rio+20 estão abaixo das cobradas durante o Réveillon e o carnaval na cidade. Lopes justificou parte dos aumentos das diárias à corrida imobiliária que ocorre no Rio de Janeiro, além dos altos custos que incidem sobre a atividade hoteleira, como custo de energia elétrica e encargos trabalhistas.  (Agência Folha)


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MERCADO DE LUXO


Da redação - Rio de Janeiro | RJ
Amazônia ajuda Brasil a ganhar espaço no "novo luxo"
Um novo conceito de luxo está sendo valorizado mundo afora, e o Brasil ganha espaço com isso. Essa ideia de luxo inclui cultura, artes, práticas sustentáveis e valorização das características regionais, como produtos da Amazônia feitos por comunidades locais. (LEIA na íntegra)





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