Edição 693 | Ano IV

Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Brasil perde em inovação e não cresce como outros Brics
 

O Brasil não tem um plano de inovação para manter o ritmo de crescimento em relação a Rússia, Índia e China, os países que formam os Brics, avalia o economista Marcos Troyjo, diretor do Bric-Lab, o laboratório de pesquisa sobre os Brics da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. Segundo Troyjo, o Brasil precisa fazer uma “leitura melhor do mundo” e investir, pelo menos, 2,5% do seu PIB em pesquisas científicas. “O desafio que os Brics enfrentam como grupo é manter o ritmo da inovação. O Brasil está crescendo menos que os outros países do grupo em termos de inovação e tecnologia. O país tem todas as condições financeiras e vontade política para isso, mas não tem um plano. E para ter um plano é preciso fazer uma boa leitura do mundo. Não acho que o Brasil faça uma boa leitura do mundo”, afirmou. Troyjo participou do seminário “Brazil Innovation: A revolution for the 21st century” (Inovação no Brasil: Uma revolução para o século 21), semana passada, no Rio de Janeiro, promovido pela revista britânica "The Economist". Participaram investidores, empresários, membros de governos, universidades e organizações sem fins lucrativos para analisar os novos modelos de negócios, inovação e empreendedorismo.
O Brasil, segundo analisou o economista, não poderá tornar-se uma sociedade tecnológica se mantiver investimentos de apenas 1% do PIB em desenvolvimento científico. “O lado ruim disso tudo é que o Brasil poderá ter uma performance abaixo da esperada para outros países dos Brics. A inovação não é uma questão só de querer, mas de haver mecanismos de incentivo”, declarou.
Troyjo, no entanto, citou iniciativas que considera ser “interessantes” como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) iniciado no governo Lula, mas destacou que essa é apenas uma forma de compensar as demandas do passado no presente. “Isso é correr atrás do tempo e não olhar para o futuro. O Brasil tem de passar de uma sociedade criativa para uma sociedade inovadora”, disse.
Questionado sobre qual o papel que os Brics deverão desempenhar na governança global, Troyjo ainda se mostra cético. “Vejo hoje que o mundo vive um vácuo de liderança e não acho que nenhum país dos Brics tenha esse perfil de liderança”.
Já o editor da revista "The Economist" para as Américas, Michael Reid, afirmou não haver dúvida de que tanto China quanto Brasil vão se tornar países desenvolvidos até 2050, mas será algo que não ocorrerá de forma linear. “Dependerá muito, sobretudo no caso da China, que tem um regime político autoritário. Ela terá de ceder à pressão política e social para se abrir. Já no caso do Brasil, o desafio será de investir mais em educação e em infraestrutura, além de reformar o sistema político para que tenha um Estado mais eficiente com menor carga tributária”, disse Reid. (Fonte: Agência UOL)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia caem com preocupações sobre Grécia
As Bolsas da Ásia fecharam em baixa hoje dia 14/5, à exceção de Sydney, uma vez que os investidores ponderaram os esforços da China de impulsionar sua economia com as atuais preocupações políticas na Europa, onde os esforços de se formar um governo de coalizão fracassaram e já se espera a saída do país da zona do euro. A decisão de China de reduzir a taxa de depósito compulsório dos bancos, tomada sábado, falhou em estimular os investidores.
- As Bolsas da China encerraram novamente em queda. Os investidores colocaram foco nos sinais que mostram que a recuperação econômica do país continua fraca, apesar do último movimento do banco central chinês, que reduziu a taxa de depósito compulsório dos bancos. O índice Xangai Composto recuou 0,6% e terminou aos 2.380,73 pontos - na semana passada, o índice acumulou queda de 2,3%. O índice Shenzhen Composto caiu 0,5% e finalizou aos 956,19 pontos. O yuan cedeu ante o dólar depois de o banco central conduzir a moeda chinesa para baixa via taxa diária de referência. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,3215 yuans, de 6,3106 yuans sexta-feira. A taxa de paridade central dólar-yuan foi fixada em 6,3040 yuans, de 6,2952 yuans sexta-feira, seguindo o fortalecimento da moeda americana no Ocidente.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em baixa, no menor volume desde 20 de janeiro, com os investidores preocupados com a proposta do governo de aplicar um imposto sobre ganhos de capital. O índice Taiwan Weighted caiu 0,33% e encerrou aos 7.377,18 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul também fechou no vermelho. O índice Kospi recuou 0,18% e terminou aos 1.913,73 pontos. Compras feitas por investidores institucionais no fim do pregão evitaram perdas maiores, segundo analistas.
- Já a Bolsa de Sydney, na Austrália, fechou em alta após o BC da China informar, no sábado, que cortará a taxa do depósito compulsório dos bancos. O índice S&P/ASX 200 avançou 0,28% e encerrou aos 4.297,00 pontos.
- A Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou em queda, novamente por causa da realização de lucros dos investidores nas blue chips, em meio à incerteza política na Europa. O índice PSE caiu 1,4% e terminou aos 5.083,62 pontos.
- A Bolsa de Cingapura terminou em baixa após fortes perdas nos mercados europeus. O índice Straits Times caiu 0,7% e fechou aos 2.864,12 pontos, menor fechamento desde 20 de janeiro.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, teve baixa de 1,5% e terminou aos 4.053,06 pontos, com o fraco desempenho em Wall Street após o fechamento negativo do índice Dow Jones Futuro.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, recuou 2,1% e encerrou aos 1.165,51 pontos, pressionado, além da questão política na Grécia, pela desvalorização do Bath e recente movimento de vendas dos investidores estrangeiros.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, perdeu 0,6% e fechou aos 1.575,08 pontos, acompanhando a fraca abertura dos mercados europeus.
Análise - O setor financeiro liderou a baixa na Bolsa de Hong Kong, mesmo com o banco central da China tendo baixado a taxa de compulsório para os bancos. O índice Hang Seng caiu 1,2% e fechou aos 19.735,04 pontos.


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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Pequenos investidores não sairão da poupança tão cedo, mas há boas alternativas
Os pequenos investidores não sairão correndo da caderneta de poupança apenas por conta da mudança na rentabilidade que entrou em vigor no último dia 4, na opinião de especialistas em investimentos. Isto porque a  poupança é uma aplicação que está atrelada à cultura da população e levará um bom tempo para que os pequenos poupadores comecem a procurar outras opções. “No Brasil, quando a criança nasce, é comum que os pais abram uma caderneta de poupança para ela”, afirma o diretor da AZ Investimentos, Ricardo Zeno. “Já nos Estados Unidos é diferente. As pessoas praticamente nascem investindo em ações”, completa.
Isso porque há muito tempo a taxa de juros dos EUA é praticamente zero, o que torna os títulos de renda fixa pouco atrativos. “Lá as pessoas precisam buscar alternativas para os investimentos”, ressalta Zeno. Entretanto, é importante lembrar que por aqui também existem diversas alternativas à caderneta de poupança que oferecem risco muito parecido e devem ser analisadas, pois podem garantir uma rentabilidade bem mais atrativa – especialmente no longo prazo.“Sou a favor da quebra de paradigmas. Se for para conseguir um melhor resultado, se o investidor se sente insatisfeito com a rentabilidade da poupança ou de outra aplicação, ele deve procurar alternativas”, afirma Zeno.

Alternativas à caderneta - Entre os investimentos que oferecem risco tão baixo quanto a caderneta de poupança, estão os títulos do Tesouro Direto, o CDB (Certificado de Depósito Bancário) e as LCI (Letras de Crédito Imobiliário).
No caso do Tesouro, a chance de calote é muito pequena, já que eles são títulos de dívida do Governo - e por isso, os mais seguros do país. No caso do CDB e da LCI, assim como na poupança, o investidor tem a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para aplicações de até R$ 70 mil, em caso de quebra da instituição.
Assim, com investimentos de risco parecido, é importante comparar e analisar a melhor opção. “É preciso olhar algumas questões, como o prazo do investimento, por conta da incidência de Imposto de Renda”, explica Zeno. Quanto mais tempo ficar com o dinheiro aplicado, menor será a alíquota cobrada – a taxa varia de 22,5% (para aplicações de até 6 meses) a 15% para investimentos superiores a 2 anos, sempre sobre a rentabilidade.
Entre os exemplos citados, a vantagem da LCI é justamente a isenção do IR, assim como a caderneta de poupança. Já no CDB e o Tesouro há incidência de imposto, por isso esta conta deve entrar na análise do investimento.
Os fundos de investimentos também podem ser uma boa alternativa, mas neste caso é preciso se atentar para outro ponto importante: a taxa de administração, que também impacta diretamente no resultado final da aplicação. Para se ter uma ideia, um levantamento da XP Investimentos mostrou que a diferença entre a taxa de administração de um fundo DI de um grande banco e de uma gestora independente pode chegar a 1.400%, o que impacta diretamente na rentabilidade.

E a Bolsa? - Para o analista da Leme Investimentos, João Pedro Brugger, a mudança na remuneração da poupança e a conseqüente continuidade na redução dos juros não deve fazer com que os investidores enxerguem imediatamente a bolsa de valores como uma opção.
“Não acho que seja algo que vá mudar de uma hora para outra. As pessoas até podem começar a se interessar mais pelo mercado acionário, mas isso leva um tempo e ocorre de forma mais gradativa. Elas primeiro vão olhar para outros títulos de renda fixa mais arriscados, para aos poucos começarem a pensar em bolsa”, afirma. (Agência InfoMoney)


São Paulo / SP
Lucro do BTG cresce 139,6% e vai a R$ 786 milhões no 1º trimestre
O BTG Pactual anunciou lucro líquido de R$ 786 milhões no primeiro trimestre de 2012, alta de 139,6% ante igual período do ano passado, quando registrou lucro de R$ 328 milhões. O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 35% no período ante 18% em igual intervalo de 2011. A carteira de crédito expandida do banco encerrou março em R$ 21,473 bilhões, alta de 109% na mesma base de comparação. O BTG encerrou março com ativos totais de R$ 134,164 bilhões, 16,5% maior do frente ao trimestre encerrado em 31 de março de 2011. O índice de Basileia do banco ficou em 16%, ante 17% nos três primeiros meses do ano passado e 18% em 31 de dezembro de 2011. Este é o primeiro balanço que o BTB divulga após abrir o capital. O banco de André Esteves estreou na bolsa no dia 26 de abril depois de captar R$ 3,7 bilhões em seu lançamento de ações.
(Agência Estado)

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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Fibria tem prejuízo de R$10 milhões no 1o trimestre
A produtora de celulose Fibria encerrou o primeiro trimestre com prejuízo líquido de R$ 10 milhões, revertendo um ganho de R$ 389 milhões obtido no mesmo período do ano passado. Segundo a empresa, a variação em relação aos mesmos meses de 2011 deve-se, em grande parte, à queda na receita líquida e resultado de operações descontinuadas obtido naquele trimestre.
Em relação ao quarto trimestre do ano passado, contudo, a companhia reduziu o prejuízo, visto que nos três últimos meses de 2011 as perdas totalizaram R$ 358 milhões. "A redução do prejuízo se deu em função principalmente do melhor resultado financeiro, por sua vez, explicado pela desvalorização do dólar em relação ao real de 3% em comparação com a valorização de 1% verificada no trimestre anterior", explicou a companhia.
Analistas consultados pela Reuters não tinham uma linha de estimativas comuns para a companhia, sendo que as quatro previsões iam de prejuízo de R$ 79 milhões a lucro de R$ 443 milhões.
O Ebitda -sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização- foi de R$ 377 milhões, queda de 38% em relação ao primeiro trimestre do ano passado e de 3% ante o quarto trimestre de 2011.
O indicador ficou abaixo das estimativas dos analistas, de R$ 407 milhões.
A receita líquida, por sua vez, foi de R$ 1,274 bilhão, queda de 18% na comparação anual e de 9% na comparação trimestral. O resultado ficou pouco abaixo das estimativas, de R$ 1,296 bilhão.
No primeiro trimestre, a Fibria produziu 1,332 milhão de toneladas de celulose e vendeu 1,313 milhão de toneladas, aumentos em relação ao mesmo trimestre do ano passado de 1% e 4%, respectivamente. A dívida bruta da Fibria apresentou crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado e queda de 3% ante o quarto trimestre, totalizando R$ 11,031 bilhões. A dívida líquida, por sua vez, ficou em R$ 8,965 bilhões, aumento de 13% na comparação anual e queda de 5% na relação trimestral. A relação entre dívida líquida e Ebitda ficou em 4,3 vezes, contra 2,9 vezes no primeiro trimestre do ano passado e 4,8% no quarto trimestre. (Agência Reuters)

São Paulo / SP
Confecções brasileiras elevam importação de peças do Peru
'Hecho en Perú' ou 'Fabricado no Peru'- é frase cada vez mais comum nas etiquetas de roupas brasileiras. E isso poderá aumentar muito se, como previsto, peças confeccionadas no país vizinho em algodão de alta qualidade começarem a chegar às prateleiras de grandes redes de varejo, como Pão de Açúcar, Walmart e Carrefour. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), as importações de confecções peruanas cresceram 57,5% em 2011, alcançando US$ 102 milhões.
As projeções indicam que o negócio poderá crescer 400% nos próximos quatro anos, alcançando US$ 500 milhões de dólares, apesar das medidas protecionistas do Brasil. "Estamos simplesmente acompanhando o crescimento da demanda brasileira", disse o adido comercial do Peru em São Paulo, Antonio Castillo.
Dezenas de marcas brasileiras - a exemplo de Richards, Ellus ou Brooksfield - atravessam os Andes atrás do algodão peruano de fibra extra longa. Há um acordo comercial que permite importá-lo sem impostos."Além de oferecer algodão e lã de alpaca de alta qualidade, o Peru tem essa grande vantagem comercial de entrar no Brasil sem alíquotas", disse Luis Melo, gerente comercial da Richards. "São produtos caros, mas não têm impostos."
A indústria têxtil peruana já produz roupas para marcas internacionais como Lacoste, Armani Exchange, Calvin Klein, Donna Karan ou Guess.
A demanda brasileira contribuiu para que o Peru aumentasse em 27% suas exportações têxteis em 2011, alcançando quase US$ 2 bilhões, apesar da redução nas exportações para os EUA, o maior mercado. Por enquanto, o Peru não tira o sono da indústria têxtil brasileira como a China, Bangladesh ou o Vietnã, porque seus preços são o dobro dos concorrentes asiáticos, e o volume do comércio é relativamente pequeno.
Em 2011, a indústria nacional perdeu cerca de 13 mil postos de trabalho por causa da concorrência com os produtos chineses. "O dano que o comércio com o Peru está causando à indústria nacional é marginal em comparação à China", comentou Fernando Pimentel, diretor da Abit. "Ele nos preocupa porque cresceu de forma marcante. Mas o volume ainda não faz com que haja uma destruição bestial da cadeia produtiva brasileira."
O executivo descartou a possibilidade de rever o acordo comercial com o Peru, a exemplo do que aconteceu neste ano com um tratado semelhante que levou a uma disparada nas importações de veículos mexicanos. Embora o Brasil ocupe hoje o quarto lugar entre os destinos das confecções peruanas, autoridades e analistas preveem que em breve substituirá a Venezuela como segundo maior comprador. (Agência Reuters)


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Kepler Weber divulga resultados do primeiro trimestre de 2012
Neste primeiro trimestre de 2012, a Kepler Weber apresentou um lucro líquido de R$ 3,4 milhões, em forte elevação comparado com o prejuízo de R$ 3,2 milhões do mesmo período de 2011. Este resultado atípico no primeiro trimestre é devido ao nível excepcional da carteira de pedidos formada no final de 2011. O crescimento ímpar do agronegócio e em particular o recorde de produção de grãos combinado com o déficit de armazenagem agrícola, impulsionaram a demanda por produtos e soluções Kepler Weber. “Esse crescimento do agronegócio esta em linha com as previsões do Governo Federal e do setor e a Kepler Weber vem se preparando e se estruturando para atender esse aumento da demanda desde 2009”, explica o diretor presidente da empresa, Anastácio Fernandes Filho.
De acordo com o executivo, o ligeiro decréscimo da produção brasileira de grãos previsto para a safra 2011/2012 não deverá impactar os investimentos em equipamentos agrícolas. “A demanda por grãos e o preço das commodities agrícolas continuam bem orientados a nível mundial e o Governo Federal, através do Plano Brasil Maior, reiterou seu apoio aos investimentos estendendo o programa Finame PSI até o final de 2013, com redução das taxas de juros em 1 ponto percentual”, destaca Fernandes Filho. “As condições estão reunidas para manutenção da demanda por soluções de armazenagem. Esta demanda se materializa tradicionalmente no segundo semestre quando se concentram os volumes de entrega”, completa o executivo.
A receita líquida da Kepler Weber atingiu R$ 97,7 milhões neste primeiro trimestre, ou seja, 61% maior que no mesmo período de 2011 enquanto que o lucro bruto cresceu mais de 100%, chegando a R$ 20,2 milhões. “A recuperação do volume de entregas e das margens unitárias foram os responsáveis pela ampliação da lucratividade obtida”, avalia o diretor presidente.
O resultado do EBITDA foi de R$ 10,1 milhões, com margem de 10,4%, ante R$ 1,2 milhão obtido em 2011, com margem de 1,9%.
Em paralelo, a Kepler Weber, que investe constantemente na modernização do seu parque industrial e na melhoria de seus processos, inaugurou recentemente o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento – CETEK, único do gênero na América Latina, voltado para inovação, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. “Nosso objetivo é antecipar as demandas do mercado com soluções inovadoras e diferenciadas em armazenagem de grãos. O CETEK nasce como um centro de excelência que ambiciona participar ativamente do aumento da competitividade do produtor brasileiro no cenário mundial” disse Olivier Colas, diretor vice-presidente da Kepler Weber. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Kepler Weber)


Da redação - Porto Alegre / RS
Novo preço mínimo do trigo gera incertezas
O trigo pão passa a R$ 30,06 a saca, - o equivalente a cerca de US$ 260 a tonelada – que hoje está acima dos preços praticados no comércio internacional. Na Argentina, a cotação do trigo neste momento está entre US$ 239 e US$ 249 a tonelada. “Temos um preço mínimo para o trigo padrão um pouco acima do mercado internacional. O que é um indicativo, pelo menos para este momento, que o governo terá que aportar recursos para acionar seus instrumentos de apoio a comercialização, especialmente o Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), que vem sendo utilizado com bastante intensidade”, diz o agrônomo da Emater, Ataídes Jacobsen. Até este momento, em relação à safra passada, já foram comercializadas 1,5 milhão de toneladas beneficiadas por esse programa de apoio a comercialização.
Entretanto, Jacobsen salienta que para o trigo receber os R$ 30,06 ele terá que obter uma força de glúten de 220W - quando antes era 180 W. E esse trigo que os gaúchos colheram no ano passado, com 180 ou mais de W, eles tinham o preço de R$28,62. Jacobsen destaca que se nesta safra eles colherem o mesmo trigo, ou seja, não atingindo 220 ou mais W, o preço que vão receber é R$ 25,02. “Para a situação do Rio Grande do Sul, salva alguma alteração que ocorrer, a proposta de preço anunciada nesta semana, não nos parece muito boa. Porque, segundo os dados de serviço classificação e certificação da Emater, apenas 33% do trigo colhido no ano passado teve 220 W ou mais de força de glúten. Então, se continuarmos com esse mesmo padrão, a maior parte da nossa safra será comercializada com preço inferior ao do ano passado, ou seja, de R$ 28,60 para R$ 25,00 a saca”, explica, apontando que “houve talvez, um certo descuido com relação a esta situação. Mas nos parece que há uma boa vontade por parte do Mapa, no sentido de eventualmente corrigir essa distorção”.
Jacobsen enfatiza que, para a realidade apurada até este momento, para a triticultura gaúcha, a medida de preço mínimo ficou aquém do esperado.
Levantamento da nova safra - A Emater ainda não realizou levantamento acerca da primeira intenção de plantio de trigo no Rio Grande do Sul, mas segundo informações colhidas junto a agentes de mercados no setor de sementes e insumos de, a área ocupada com o cereal no Estado deverá aumentar. Em abril, a Conab indicava acréscimo de 10% na área cultivada no Estado. Diferentemente do que está ocorrendo no Paraná, onde houve redução no cultivo de trigo, principalmente porque o estado tem outra opção - o milho safrinha – que ganhou mais espaço, uma vez que os agricultores não ficaram satisfeitos com os resultados da safra passada -, os gaúchos tendem a ampliar o cultivo também pelo resultado de 2011, onde obteve-se rendimento recorde de 2.941 kg/ha. A área que o cereal ocupou foi de 932.360 hectares, com uma produção de 2.741.716 milhões de t.


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SETOR AUTOMOTIVO

Pequim / China

Fabricante chinesa de caminhões nega acordo para fábrica no PE
A fabricante de caminhões chinesa SAG (Shaanxi Automobile Group) negou nesta semana a existência de um acordo com o governo de Pernambuco para a construção de uma fábrica da marca Shacman no Estado. "A fábrica ainda está em negociação", disse, por telefone, a responsável pelos negócios da SAG na América Latina, Wei Xinjuan. Ela se negou a dar detalhes sobre o projeto. O anúncio da fábrica havia sido feito na quarta-feira pelo governador Eduardo Campos (PSB), via assessoria. A unidade seria instalada em Caruaru (136 km de Recife) até o ano que vem, com um investimento de R$ 1 bilhão e geração de até mil empregos diretos. Fundada há cerca de 40 anos e especializada principalmente em caminhões militares, a SAG é a 24ª maior empresa chinesa do segmento de máquinas e motores. No Brasil, a empresa fabricaria veículos pesados e ultrapesados. (Agência Reuters)


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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP

MercadoLivre cresce 38,6% no primeiro trimestre
O MercadoLivre registrou crescimento de 38,6% no volume de transações por meio de seus serviços no primeiro trimestre de 2012, comparado ao mesmo período de 2011. O total chegou a R$ 1,321 bilhão, enquanto no mesmo período de 2011 foi de R$ 954 milhões. Os consumidores negociaram 15 milhões de produtos no trimestre de janeiro a março, considerando-se os 13 países onde a empresa opera [Argentina, Brasil, México, Uruguai, Colômbia, Venezuela, Chile, Equador, Peru, Costa Rica, República Dominicana, Panamá e Portugal]. Isso significa salto de 38,1% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
A expansão de usuários também foi significativa: atualmente são 69,5 milhões de usuários da plataforma, sendo que 3,6 milhões de novos cadastros foram verificados no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 36,6% quando comparado ao mesmo período de 2011.


Nova Iorque  / EUA
Twitter adquire empresa de marketing e busca de "desertores"
O Twitter adquiriu a RestEngine, companhia com apenas dois anos e de existência que ajudou desenvolvedores de aplicativos sociais a enviar e-mails a partir de um gráfico social dos usuários. O anúncio foi feito pela própria RestEngine.
A companhia irá aplicar suas habilidades com e-mails e know-how de automação de marketing em uma escala muito maior com o Twitter, diz texto no site da companhia. Os termos e valor da aquisição não foram divulgados, e o serviço de microblog não forneceu outras informações a respeito dos planos em relação à empresa. Entretanto, assim como todas as outras companhias online, o Twitter precisa lucrar com seus usuários se quiser continuar crescendo.
A plataforma da RestEngine permite ao Twitter segmentar, direcionar e filtrar seus usuários baseado em atividades sociais, transacionais e de marketing via e-mail. O recurso também pode ser utilizado para se aproximar daqueles que perderam o interesse na rede social, de acordo com o site da empresa recém-adquirida.
Segundo o portal CBSnews, o Twitter espera arrecadar R$ 250 milhões este ano. Com seis anos de idade, completados em março, a rede social possui mais de 140 milhões de usuários que compartilham 340 milhões de mensagens diariamente – um bilhão de tuítes a cada três dias. (Agência IDG News Service)

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Rio de Janeiro / RJ
Lucro líquido da TAM recua 21,7%, para R$ 100,9 milhões
A companhia aérea TAM encerrou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 100,9 milhões, ante R$ 128,8 milhões obtidos no mesmo período do ano passado. A companhia lançou na quinta-feiran passada, dia 12
/5, uma oferta pública de permuta de ações que resultará na absorção da empresa brasileira pela chilena LAN, no último passo para a criação de uma das maiores empresas aéreas do mundo. Não foi possível estabelecer uma previsão para o resultado final da companhia, visto que três analistas consultados pela Reuters previram lucro de R$ 41 milhões a R$ 129 milhões. Um previu prejuízo de R$ 41 milhões.
O Ebitdar (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e leasing de aeronaves) totalizou R$ 298,2 milhões, ante R$ 380,5 milhões obtidos entre janeiro e março de 2011.
O resultado ficou abaixo da previsão média dos analistas, que era de um Ebitdar de R$ 400 milhões. Já a receita líquida da maior companhia aérea do Brasil foi de R$ 3,228 bilhões, alta de 6,1% na comparação anual e levemente acima da previsão de R$ 3,207 bilhões. No primeiro trimestre, o yield da companhia (indicador do preço das tarifas) mostrou acréscimo de 2,7% ante os mesmos meses de 2011 e queda de 11,6% em relação ao quarto trimestre do ano passado.
A TAM informou ainda que a receita por assento por quilômetro, o chamado Rask, mostrou incremento de 2,2% no primeiro trimestre em relação aos mesmos meses de 2011 e queda de 10% ante o quarto trimestre, para 16,3 centavos de real. Já o custo por passageiro (Cask), registrou aumento de 6,8% ante o primeiro trimestre de 2011 e recuo de 1,1% ante o quarto trimestre, para 16,4 centavos de real. Porém, quando se exclui custos com combustível, o Cask subiu 2% na comparação anual e teve queda de 3,4% sobre o quarto trimestre de 2011. (Agência Estado)



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TURISMO e GASTRONOMIA

Rio de Janeiro / RJ
Governo pressiona e hotéis devem reduzir diárias em 20% na Rio+20
Após pressão do Palácio do Planalto, o setor hoteleiro do Rio de Janeiro se comprometeu a reduzir em pelo menos 20% os preços das diárias cobradas para o período da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O evento ocorrerá entre 13 e 22 de junho. O recuo foi resultado de uma reunião realizada na sexta-feira passada, dia 13
/5, entre dirigentes da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (Abih) e os ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil); José Eduardo Cardozo (Justiça); Antônio Patriota (Relações Exteriores); e Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União); e o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Flávio Dino.
Dino informou que os hoteleiros devem entregar uma proposta formal ao governo ainda hoje. "A negociação será encerrada na segunda-feira. Temos expectativa de ultrapassar os 20% [de redução]. Queremos chegar a 30% dos preços antes praticados", disse após o encontro. Levantamento da Embratur aponta que os hotéis estavam cobrando diárias entre R$ 500 e R$ 1,8 mil para o período da Rio+20. Também ficou combinado que a rede hoteleira e a empresa contratada pelo Ministério das Relações Exteriores para intermediar a hospedagem de delegações internacionais não poderão mais vender pacotes fechados. O governo recebeu reclamações de que os hotéis só estavam aceitando hóspedes pelo período mínimo de sete dias.
O presidente da Embratur disse ainda que o desconto de pelo menos 20% nas tarifas também valerá para aqueles que já reservaram a hospedagem. "É retroativo para os contratos já efetuados, isso é um ponto já negociado."
A ação do governo foi motivada pelo anúncio do Parlamento Europeu e da Câmara dos Deputados brasileira de que não participariam da Rio+20 em virtude dos altos valores cobrados pelos hotéis. Outras delegações também informaram que reduziram o número de representantes de suas comitivas.
Flávio Dino defendeu a atitude do governo como uma postura de negociação, e não como uma "posição intervencionista". "Não tabelamos preço de mercado de nenhuma empresa, porque seria inconstitucional. Agora, diante de um abuso, o governo entra em campo propondo uma negociação. Foi isso que foi corretamente feito e, até aqui, muito bem sucedido", disse. (Agência Valor)

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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
A Força do Branding Musical
Não é mais novidade que os comerciais de margarina não abrem mão da fumaça saindo do bule do café pela manhã para que recordemos o aroma mais enraizado da infância: o café sendo preparado e a família ao redor da mesa. Parece que conseguimos sentir o cheiro! A sensação de bem-estar é imediata. Automaticamente, criamos associações positivas com aquela marca. (LEIA na íntegra)




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