Edição 690 | Ano IV

Da redação - São Paulo / SP
Investidores estrangeiros estão deixando o Brasil
 
Os investidores estrangeiros que aplicam em ações estão deixando o Brasil. É o que mostra o índice MSCI Brazil, compilado pelo Morgan Stanley, que reúne papéis de empresas brasileiras. Recentemente, o indicador caiu para o menor patamar desde 2006. O índice mostra que os estrangeiros tiraram US$ 869 milhões que tinham em fundos de ações do País desde o começo deste ano, segundo dados levantados pela Bloomberg. Segundo a agência de notícias, o Brasil foi o único emergente que teve saída de recursos no ano.
Os resgates coincidem com a baixa de juros do Brasil, acentuada neste ano. Desde que a presidenta Dilma Rousseff começou a pedir a redução dos juros aos bancos brasileiros o JPMorgan Chase & Co, por exemplo, está aconselhando seus clientes a reduzir suas posições em ações brasileiras, diz a Bloomberg.
Os dados do fluxo cambial divulgados pelo Banco Central ontem, dia 9/5, também indicam a retirada dos estrangeiros. No início de maio, o fluxo ficou negativo em US$ 1,787 bilhão, sendo que a saída de moeda se deu exclusivamente pela conta financeira, que foi negativa em US$ 2,439 bilhões.
O objetivo do governo com a redução dos juros é aquecer a economia brasileira e, ao mesmo tempo, tentar conter a entrada de dólares no Brasil, o que contribui para conter a alta do real, explica Alexandre Chaia, professor de finanças do Ínsper. Desde julho do ano passado, o Banco Central cortou os juros em 3,5 pontos percentuais, de 12,5% a 9% ao ano. As expectativas do mercado são de um juro de 8% ao ano ainda em 2012. O professor alerta, entretanto, que além da baixa dos juros o governo também colocou barreiras para a entrada de investidores de fora, como a elevação do imposto de operações financeiras (IOF). “As medidas são prejudiciais porque aumentam a aversão a investimentos no Brasil,” diz.

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP

IPC-C1 registra alta em abril
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de abril apresentou variação de 0,59%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 4,84%, nos últimos 12 meses. Em abril, o IPC-BR registrou variação de 0,52%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 5,05%, nível acima do registrado pelo IPC-C1. Três das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Despesas Diversas (0,27% para 4,06%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,77% para 1,34%) e Comunicação (-0,34% para 0,13%). Contribuíram para estas acelerações os itens: cigarros (0,00% para 9,66%), medicamentos em geral (0,31% para 2,01%) e tarifa de telefone residencial (-1,07% para 0,20%), nesta ordem.
Em contrapartida, os grupos: Habitação (0,72% para 0,41%), Alimentação (0,62% para 0,44%), Educação, Leitura e Recreação (0,75% para 0,33%), Vestuário (0,59% para 0,37%) e Transportes (0,13% para 0,07%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. As principais influências partiram dos itens: taxa de água e esgoto residencial (1,68% para 0,00%), frutas (4,65% para -1,57%), passagem aérea (3,21% para -12,82%), calçados (0,77% para 0,04%) e tarifa de ônibus urbano (0,10% para 0,00%), respectivamente. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Nova Iorque / EUA
Investidores criticam roadshow do Facebook
O roadshow para apresentar aos investidores dos EUA o IPO (oferta inicial de ações) tão esperado do Facebook, previsto ainda para este mês, tem provocado algumas críticas das pessoas que compareceram às apresentações. A insatisfação se dava especialmente diante da postura vista como não séria do presidente da empresa de tecnologia, Mark Zuckerberg. No primeiro dia, em Nova Iorque, o tempo para responder as questões foi considerado pequeno pelos presentes. O foco foi em um vídeo de 30 minutos que quase todos haviam assistido antecipadamente e informações já amplamente divulgadas sobre a saúde da empresa.
Além disso, alguns avaliavam como "imatura" a postura Zuckerberg. Investidores presentes disseram que ele teria agido como "estrela de rock", se atrasando para a apresentação. Um de seus assessores informou que o jovem bilionário estava no banheiro. Ao chegar, Zuckerberg vestia jeans, moletom e tênis no hotel Sheraton de Nova Iorque, diante de um público vestido com terno e gravata, em um contraste já conhecido entre o Silicon Valley e Wall Street.
Ontem, em Boston, no segundo dia do road show, Zuckerberg sequer compareceu à apresentação, deixando o comando nas mãos de sua diretora de operações, Sheryl Sandberg, que seria uma espécie de "primeira-ministra" do Facebook. Junto com ela, estava David Ebersman, diretor financeiro.
Apesar dos questionamentos dos 200 presentes à apresentação no Hotel Four Seasons de Boston, não foi dada uma explicação oficial para a ausência de Zuckerberg, que foi estudante na Universidade Harvard, localizada na vizinha Cambridge.

A compra - No road show, os investidores têm insistido em perguntas sobre a viabilidade dos atuais anúncios publicitários na rede social e também sobre a aquisição do Instagram, por US$ 1 bilhão. Apesar de popular, o aplicativo de fotos ainda não gera receitas. Em Nova York, Zuckerberg afirmou que compraria novamente se fosse necessário. O preço das ações no IPO devem ficar entre US$ 28 e US$ 35. Caso obtenha sucesso, o Facebook terá um valor de mercado entre US$ 77 bilhões e US$ 96 bilhões. Ao todo, a empresa espera levantar US$ 10,6 bilhões. O bilionário Warren Buffett já descartou comprar ações do Facebook, em entrevista à CNN. Não é nada contra empresas. A decisão se deve à sua oposição de comprar papéis em IPO. A noção de comprar algo onde há comissões (para os bancos envolvidos no IPO), publicidade e com o vendedor escolhendo o momento da venda não pode ser considerada o melhor investimento do mundo", disse.
(Agência Estado)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:

ABERTURA
- Londres / Inglaterra - O indicador principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu o pregão desta quinta-feira com avanço de 0,31%, aos 5.547,37 pontos.
- Frankfurt / Alemanha - O índice principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, iniciou o pregão desta quinta-feira com alta de 0,9%, aos 6.530 pontos.
- Roma / Itália - O principal índice da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, iniciou o pregão desta quinta-feira com avanço de 1,11%, aos 13.925,10 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share subia 1,12%, aos 14.975,30 pontos.
- Madri / Espanha - O índice principal da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, iniciou o pregão desta quinta-feira com avanço de 1,39%, aos 6.907 pontos.
- Paris / França - O índice prncipal da Bolsa de Paris CAC 40 subia 0,56%, a 3.136,13 pontos.

FECHAMENTO
Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia caem com fracas importações da China 
As Bolsas da Ásia fecharam em queda após a divulgação de dados da balança comercial da China, que mostraram pequeno crescimento das importações, o que indica enfraquecimento da demanda doméstica. Novas preocupações sobre a crise da dívida soberana da zona do euro também contribuíram para afetar o sentimento do investidor.
- A Bolsa de Hong Kong recuou pela sexta sessão seguida. O índice Hang Seng cedeu 0,5% e fechou aos 20.227,28 pontos.
- A Bolsa de Xangai, na China, encerrou estável. A decepção inicial com os fracos dados do comércio internacional deu lugar a expectativas de novas medidas de flexibilização por parte de Pequim para impulsionar uma economia em desaceleração. O índice Xangai Composto terminou aos 2.410,23 pontos, após tombar 1,7% na sessão anterior. Por sua vez, o índice Shenzhen Composto recuperou 0,4% e finalizou aos 966,66 pontos. O yuan desvalorizou-se ante o dólar depois de o banco central conduzir a moeda a baixa por meio da taxa de referência diária e os dados das transações em abril virem abaixo do esperado. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,3140 yuans, de 6,3097 yuans. A taxa de paridade central dólar-yuan foi fixada em 6,2941 yuans, de 6,2865 yuans.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em alta impulsionada por ganhos de companhias financeiras, mas com volume baixo de negócios - indicando que investidores estão cautelosos com os dados não muito favoráveis do comércio da China e com as instabilidades na zona do euro. O índice Taiwan Weighted avançou 0,11% e encerrou aos 7.484,01 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul encerrou o dia em baixa, com as reiteradas preocupações com a Grécia e a informação de que as importações na China, em abril, cresceram menos do que o esperado. O índice Kospi recuou 0,27%, aos 1.944,93 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, fechou no azul. O índice S&P/ASX 200 avançou 0,48% e terminou aos 4.295,55 pontos, a maior alta desde 1º de maio.
- Por sua vez, a Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou em queda, no embalo das perdas nos mercados externos em meio às incertezas políticas na Europa. O índice PSE caiu 0,44% e terminou aos 5.192,10 pontos, com pesado volume de negociações.
- A Bolsa de Cingapura terminou estável, com o índice Straits Times fechando aos 2.903,60 pontos, reforçado por ganhos de papéis de bancos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, subiu 0,1% e encerrou aos 4.133,63 pontos, com procura por papéis baratos, principalmente os relacionados a commodities.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, cedeu 1,4% e terminou aos 1.190,65 pontos, com ações dos setores de energia, petroquímico e bancário liderando as perdas.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, teve alta de 0,2% e encerrou aos 1.588,06 pontos, apoiado por ganhos em pesos pesados que tiveram recentes desvalorizações.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa tem mais um dia de perdas por Grécia e Espanha
A Bovespa teve mais um dia de perdas no pregão de ontem, dia 9/5, em meio a incertezas políticas na Grécia e a temores sobre a saúde financeira de bancos na Espanha.
- O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, fechou em queda de 0,96%, a 59.786 pontos, no menor patamar desde meados de janeiro. Na mínima, o índice caiu a 59.198 pontos.
- O giro financeiro do pregão somou R$ 6,84 bilhões.
Análise 1 - "A Bolsa continua seguindo o que acontece lá fora, bem sensível às notícias sobre Grécia e também sobre o sistema bancário espanhol", disse Gustavo Mendonça, economista na Oren Investimentos.
Após uma abertura em forte queda, os mercados se recuperaram parcialmente com a notícia de que a zona do euro concordou em manter uma parcela de 5,2 bilhões de euros para socorro à Grécia. Além disso, o esquerdista grego Alexis Tsipras, que defendia romper o acordo, disse que não conseguiu formar governo.
"O mercado entendeu a notícia [sobre Alexis Tsipras] como menos negativa, mas ainda é algo ruim, porque a Grécia continua sem governo e deve precisar de novas eleições", disse Mendonça. "As incertezas e o clima de aversão ao risco continuam fortes."
A Espanha também ficou no foco dos investidores. Fontes ouvidas pela Reuters disseram que a Espanha exigirá que os bancos reservem mais 35 bilhões de euros para lidar com empréstimos de liquidação duvidosa. No final da tarde, o BFA e o Bankia pediram uma nacionalização parcial como forma de limpar seus balanços.
Na cena doméstica, investidores também repercutiram o avanço maior do que o esperado do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que subiu 0,64% em abril, após alta de 0,21% em março. Foi a maior elevação mensal desde abril de 2011.

Análise 2 - Dentre as ações mais negociadas, a preferencial (que dá preferência no pagamento de dividendos) da Vale caiu 0,38%, a R$ 39,22. A preferencial da Petrobras recuou 0,49%, a R$ 20,16. OGX caiu 2,71%, a R$ 13,30.
A ação da BM&FBovespa caiu 3,96%, a R$ 10,18, e foi a segunda maior contribuição para a queda do Ibovespa.
A Bolsa divulga seu resultado do primeiro trimestre na quinta-feira, após o fechamento do mercado. Analistas estimam que a BM&FBovespa reporte lucro líquido 4,3% maior frente a 2011.
A empresa de comércio eletrônico B2W, que chegou a cair mais de 6% durante o pregão, fechou em queda de 5,26%, a R$ 7,21. A companhia voltou a frustrar o mercado, com prejuízo líquido de 42,8 milhões de reais no primeiro trimestre. As maiores baixas do Ibovespa foram Rossi e Gol, com queda de 6,74% e 5,33%, respectivamente. Na outra ponta, as principais altas foram Vanguarda Agro e MMX, com alta de 13,51% e 3,99%, respectivamente.



Nova Iorque / EUA
Zona do euro mantém alerta e Bolsas americanas caem
As Bolsas de Valores americanas fecharam em baixa os pregões de ontem, dia 9/5, com os investidores preocupados com os problemas na zona do euro. As notícias de que a Grécia receberá sua última parcela do resgate contribuíram para reduzir um pouco as perdas no final da sessão.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova Iorque, recuou 0,75%, para 12.835 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,67%, para 1.354 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,39%, para 2.934 pontos.
Análise - Na tarde desta quarta-feira, o Comitê do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF, na sigla em inglês) concordou em desembolsar 5,2 bilhões de euros à Grécia. A decisão ocorreu apesar da oposição de alguns integrantes da zona do euro e do resultado das eleições no país.
A notícia fez com que o Nasdaq ficasse temporariamente em terreno positivo e o S&P beirasse o equilíbrio.
A turbulência na Europa conduziu os recuos em Wall Street, com mais investidores se protegendo contra potenciais perdas adicionais. O Dow Jones caiu pelo sexto pregão seguido, e o S&P atingiu mínimas de dois meses antes de reduzir os recuos.
"É um mercado muito difícil de negociar. Estou avisando meus clientes para apenas assegurarem a cobertura no caminho até julho porque nós estamos para ver alguma volatilidade elevada como a de hoje por algum tempo", afirmou o diretor de operações de negócios ativos e derivativos da Charles Schwab em Austin, Texas.



Londres / Inglaterra
Bolsas europeias recuam por temores com Grécia e Espanha

O principal índice europeu de ações, o FTSEurofirst, terminou o pregão de ontem, dia 9/5, em baixa, com crescentes incertezas políticas na Grécia e preocupações com o sistema bancário espanhol.
- O indicador que reúne as principais ações da Europa caiu 0,30%, a 1.014 pontos. Apesar de fechar no vermelho, o FTSEurofirst se recuperou da mínima da sessão, quando caiu aos 1.003 pontos.
- Em Londres, o índice Financial Times caiu 0,44%, a 5.530 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX, na contramão, subiu 0,47 %, para 6.475 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 cedeu 0,20%, a 3.118 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib desvalorizou-se 1,18%, para 13.771 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 recuou 2,77%, a 6.812 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 registrou baixa de 0,81%, para 5.218 pontos.
Análise - Na Espanha, o principal índice de ações caiu 2,77%. Fontes ouvidas pela Reuters disseram que o país ibérico exigirá que os bancos reservem mais 35 bilhões de euros para lidar com empréstimos de liquidação duvidosa.
"Há temores de que o que aconteceu com a Grécia ocorra na Espanha", disse o operador Adrian Redmond, da JN Financial, em Londres.


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MERCADO FINANCEIRO


Da redação - São Paulo / SP

Brasil é o país dos bancos de primeira linha
Após atritos entre os bancos e o governo, o vice-presidente executivo da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Wilson Roberto Levorato, afirmou há pouco, durante seminário de inclusão financeira em Brasília, que o Brasil "é a bola da vez". "Hoje o Brasil é o astro de tudo que participamos. Há mudanças na distribuição de renda, uma redução violenta do desemprego e a inclusão de 63 milhões de brasileiros que passaram a consumir", disse. "Temos uma mudança da realidade brasileira", completou. Ele destacou ainda que a rede de atendimento bancário cresceu mais de 50% nos últimos anos, e que o números de correspondentes bancários aumentou em mais de 67%. "O Brasil era o país do futebol, mas hoje é o país de bancos de primeira linha", disse. "O Brasil tem que ter orgulho dos seus bancos". Levorato ainda elogiou o trabalho do Banco Central como agente regulador. "Temos a melhor regulação do mundo, não fomos afetados por nenhuma crise de subprime", declarou. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Febraban)


São Paulo / SP
Bradesco e Itaú vão cortar taxas de juros
Os dois maiores bancos privados brasileiros, Itaú e Bradesco, preparam novas reduções das taxas de juros cobradas de empresas e pessoas físicas. No dia seguinte à eclosão de nova polêmica entre o governo e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), ambos procuraram demonstrar convergência com a agenda da presidente Dilma Rousseff para baixar o custo do dinheiro no País. "Revisamos nossas taxas de juros de empréstimos, fizemos ajustes e somos competitivos. Continuaremos ajustando à medida que a Selic (taxa básica de juros) caia", afirmou ao Estado o presidente do Itaú, Roberto Setubal. O banco prepara uma nova rodada de queda de taxas de juros. As duas próximas áreas que devem ser contempladas são financiamento de automóveis e crédito pessoal.
"Nós compartilhamos as preocupações da presidente Dilma com a estrutura de juros do País. Às vezes existem cobranças, que absorvemos com naturalidade. Estamos trabalhando, analisando as opções e caminhos", disse ao Estado o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi. "Nosso esforço está endereçado na meta de reduzir o peso da estrutura do custo de capital para consumo e investimentos."
Há exatamente três semanas, os dois bancos anunciaram, no mesmo dia, cortes de taxas de juros em algumas modalidades de financiamento. O processo foi detonado no início de agosto pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal.
Aos poucos, os bancos privados aderiram ao movimento. Mas, até agora, o BB e a Caixa já implementaram três reduções, enquanto os privados fizeram apenas um comunicado. Alguns analistas observaram também que os bancos privados foram menos agressivos do que os públicos em seus cortes.
O tom de Setubal, ontem, foi mais suave do que o adotado na sequência do primeiro corte do banco. "Estamos procurando expandir a oferta de crédito para acelerar e fortalecer a recuperação da economia. A inadimplência vai se reduzir com a queda dos juros e a recuperação da economia", afirmou ontem.
Há três semanas, ele afirmara que o Itaú Unibanco "gostaria de poder reduzir mais as taxas". "Mas, neste momento, identificamos um cenário de inadimplência mais elevado que o normal. É desejável diminuí-la para que tenhamos juros mais baixos."

A poupança - O Itaú prepara uma campanha publicitária para ir ao ar a partir do próximo fim de semana sobre a caderneta de poupança. A ideia é dizer que a tradicional aplicação financeira continua sendo uma ótima opção de investimento. "A solução que o governo deu para o rendimento da poupança foi tecnicamente adequada e bem recebida pelos poupadores. Vamos fazer campanhas para ajudar a população entender as novas regras."
Trabuco também elogiou as mudanças adotadas pelo governo. "As novas regras na poupança são corajosas e coerentes com esse cenário de união e esforço pela redução dos juros e ampliação do crédito", afirmou. "O melhor é que a poupança mantém-se como investimento seguro, rentável e com liquidez."
Trabuco foi um dos banqueiros que ligaram ontem para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para desfazer o mal-entendido criado após um relatório do economista-chefe da Febraban, Rubens Sardenberg.
Em um texto em que analisava o potencial efeito dos juros mais baixos sobre a oferta de crédito, Sardenberg escreveu que "você pode levar um cavalo até a beira do rio, mas não conseguirá obrigá-lo a beber água".
A frase foi recebida com estranheza no governo e os bancos correram para explicar que não era uma provocação, mas apenas uma análise técnica que não expressava a opinião do setor sobre a agenda de Dilma.
Desde o início do processo, os bancos têm sido cautelosos nas declarações públicas sobre as demandas do governo. O único que destoou no processo foi o presidente da Febraban, Murilo Portugal, que, após uma reunião com autoridades em Brasília, disse que a bola estava com o governo. Ele se referia às propostas apresentadas pela entidade para permitir uma queda sustentada dos juros bancários no País. (Agência Estado)

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INDÚSTRIA


Tóquio / Japão
Sony registra perda de R$ 11 bilhões no ano fiscal de 2011
A gigante da eletrônica Sony perdeu 456,7 bilhões de ienes (R$ 11 bilhões) no recém-concluído ano fiscal de 2011, o que representa seu quarto exercício consecutivo no vermelho. As perdas da companhia, que recentemente nomeou como presidente Kazuo Hirai, são 75% maiores que as registradas no ano anterior, quando o prejuízo foi de 259,6 bilhões de ienes (R$ 6,38 bilhões).
Para este ano fiscal, que termina em 31 de março de 2013, o grupo japonês espera deixar para trás os números vermelhos e obter um lucro líquido de 30 bilhões de ienes (R$ 735 milhões). (Agência EFE)


Rio de Janeiro / RJ
Vale liminar que suspende cobrança de R$ 24 bilhões
A Vale obteve ontem, dia 9/5, liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) suspendendo a cobrança pelo governo de R$ 24 bilhões em impostos de controladas e coligadas da empresa no exterior. A decisão, do ministro Marco Aurélio Mello, terá de ser analisada pelo plenário da Corte. No documento, Mello assinala que a Vale alega que "a obrigação de solver tal quantia poderá quebrar a normalidade dos negócios, além de dificultar a obtenção de crédito no mercado de capitais". A mineradora também afirmou que como consequência, "deixará de investir nas exportações, no meio ambiente e na criação de novos empregos, causando, por outro lado, declínio da arrecadação tributária dela proveniente, de R$ 10 bilhões em 2011".
Em 3 de maio, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou recurso da Fazenda Nacional e cancelou uma decisão que suspendia cobranças de tributos sobre lucros de controladas e coligadas da mineradora no exterior.
A decisão cancelou uma medida cautelar obtida pela Vale em 14 de março, segundo comunicado da mineradora divulgado nesta quinta-feira.
A maior produtora de minério de ferro do mundo trava na Justiça uma disputa contra a Fazenda Nacional, em processos que poderiam resultar em cobrança total de cerca de R$ 30 bilhões. (Agência Reuters)


Rio de Janeiro / RJ
MMX, de Eike Batista, lucra R$ 49,3 milhões no 1º trimestre
Chuvas e preço do minério de ferro pressionaram para baixo os resultados da MMX no primeiro trimestre, informou a mineradora controlada pelo bilionário Eike Batista. A companhia encerrou o período com lucro líquido de R$ 49,3 milhões, queda de 23% em relação ao obtido no mesmo período de 2011.
No período, o alto volume de chuvas registrado em Minas Gerais, que teve impacto na produção do sistema Sudeste em janeiro, o baixo nível do Rio Paraguai, que compromete a navegação das barcaças que transportam a produção da MMX em Corumbá, e a queda dos preços do minério de ferro influenciaram no balanço da companhia.
A geração de caixa medida pelo pelo Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 4,2 milhões, queda de 90% no comparativo anual. "No início deste ano, as operações e vendas da MMX foram bastante afetadas pelos fenômenos naturais, principalmente fortes chuvas, que interferiram em nossa atividade industrial", destacou a MMX no balanço.
"Esses aspectos afetaram não somente a MMX, mas toda a indústria de mineração em Minas Gerais e já estamos trabalhando para reverter a perda de produção ao longo de 2012", acrescentou. As vendas de minério no período chegaram a 1,4 milhão de toneladas, um recuo de 13% na comparação anual. A receita bruta da MMX também registrou queda de 13%, para R$ 169,7 milhões entre janeiro e março. (Agência Reuters)


Brasília / DF
Cade aprova por unanimidade compra da Mabel pela PepsiCo
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou por unanimidade na tarde de ontem, dia 9/5, a compra da fabricante brasileira de biscoitos Mabel pela PepsiCo, anunciada em novembro passado.
A aprovação ocorreu em bloco, procedimento adotado pelo Cade para deliberar sobre diversos processos de uma única vez, sem discussão em plenário.
Na ocasião da aquisição, a empresa norte-americana não informou o valor a ser pago pela companhia, cujas marcas incluem Mabel, Elbi's, Kelly e Skinny.
O Brasil responde pelo quarto maior mercado da PepsiCo no mundo. Com a operação, a companhia terá 12 mil funcionários e 19 fábricas no país.
(Agência Reuters)

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AGROBUSINESS


Da redação - Ribeirão Preto / SP
Em balanço final, Agrishow alcança R$ 2,15 bilhões em vendas
A Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), que aconteceu na semana passada em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), registrou R$ 2,15 bilhões em vendas e 152 mil visitantes, segundo balanço final. Na última sexta-feira, dia 4/5, o pré-balanço da feira já indicava movimentação superior a R$ 2 bilhões, 13% a mais que o volume de vendas realizado em 2011 de R$ 1,7 bilhão. O número de visitantes, no entanto, ainda era de aproximadamente 130 mil e estava abaixo do previsto por considerar o fluxo de pessoas somente até a tarde de quinta-feira, dia 3/5, véspera do encerramento da Agrishow. Para 2013, o evento já tem data definida. Será entre 29 de abril e 3 maio. A organização afirmou que devem ser implemantadas melhorias definitivas no local da feira (rodovia Antônio Duarte Nogueira, km 321), já que neste ano foi oficializada a concessão da área de exposição pelo governo do Estado por mais 30 anos.
 

Da redação - São Paulo / SP
As tendências do frango brasileiro na visão do Outlook 2022 da FIESP
Em seu inédito Brasil Outlook, em que traça as tendências do agronegócio brasileiro até 2022, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) observa que após crescer a uma média de 6,3% ao ano entre 2002 e 2011, passando de 7,5 milhões de toneladas para 13 milhões de toneladas (resultado alavancado por um crescimento de 10% ao ano nas exportações e de 4,9% ao ano no consumo doméstico), a produção brasileira de carne de frango deve, doravante, apresentar substancial redução no ritmo de evolução da produção.
As projeções, tomando por base o que deve ser registrado em 2012 – perto de 13,5 milhões de toneladas – são de uma expansão pouco superior a 2,2% ao ano, o que significa chegar a 2022 com produção da ordem de 16,8 milhões de toneladas.
Igualmente significativa deve ser a perda de ritmo de evolução das exportações. As projeções da FIESP sugerem que os 10% ao ano dos últimos 10 anos serão substituídos por algo em torno de 3,4% nos próximos 10 anos. Dessa forma, o volume de 4,2 milhões de toneladas previsto para 2012 subiria para pouco mais de 5,9 milhões de toneladas em 2022.
A partir das projeções acima, observa-se que a participação das exportações na produção global deve subir de pouco mais de 31% neste ano para pouco mais de 35% dentro de uma década. E isso quer dizer que os índices de evolução do consumo interno serão ainda menores que os da exportação. Nas projeções da FIESP, o volume consumido internamente deve passar de 9,265 milhões de toneladas neste ano para 10,896 milhões de toneladas em 2022. E isso corresponde a uma expansão não muito superior a 1,6% ao ano.
E uma vez que esse índice de expansão corresponde ao consumo global, o consumo per capita passa a apresentar índices de evolução bem mais inferiores. Pelos volumes projetados, de pouco mais de meio por cento ao ano. Assim, se neste ano forem consumidos 47,481 kg per capita de carne de frango, daqui a 10 anos ele estará em 50,729 kg per capita.
São números que o empresariado precisa avaliar antes de decidir-se pelo aumento da produção. Que pode transformar-se em aventura. Ou desventura.

Da redação - São Paulo / SP
Multinacional italiana do café firma o pé no Brasil
Cesare Noseda, novo diretor-geral da multinacional italiana Lavazza no Brasil, chega ao Brasil com a missão de enraizar ainda mais os negócios da empresa por aqui. Ele deve trazer a rede de cafeteria "Lavazza Espression" e levar o café, hoje basicamente restrito a restaurantes, hotéis e escritórios, às donas de casa. A Lavazza é a única multinacional do setor a promover a torra de café no Brasil. Outras empresas, como a Nespresso e a Starbucks, também vendem café brasileiro, mas ele é torrado no exterior. O país está dando - e vai continuar a dar - um passo adiante no volume e na qualidade do café que consome. O mercado de cafés especiais cresce de 15% a 20% ao ano, devido ao crescimento populacional e à elevação de renda. Isso é bom não só para o Brasil, mas também para os produtores, diz Noseda.

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SETOR AUTOMOTIVO


Tóquio / Japão
Toyota prevê triplicar lucro com recuperação
A Toyota prevê triplicar o lucro operacional neste ano para mais de US$ 12,5 bilhões, à medida que a montadora japonesa recupera o espaço que perdeu em mercados dos Estados Unidos à China. O resultado, contudo, ainda ficaria abaixo da metade do que ganhava antes da crise financeira global.
O lucro operacional mais que quintuplicou entre janeiro e março, para US$ 3 bilhões, após todos os centros de produção terem se recuperado do terremoto no Japão e das enchentes na Tailândia, que custaram à Toyota cerca de 400 mil carros em produção perdida, quase nove semanas de vendas nos EUA. A companhia prevê um lucro operacional de 1 trilhão de ienes (US$ 12,54 bilhões), em linha com as estimativas do mercado, e quer cortar mais custos mais compensar a valorização da moeda japonesa. Executivos disseram também ter retomado a guerra contra o desperdício. As vendas nos mercados emergentes foram em linha com os planos da montadora, inclusive na China, onde as vendas de janeiro a abril iam em direção à meta de 1 milhão de veículos vendidos para o fechado do ano. Para o atual ano, a Toyota prevê um lucro líquido de 760 bilhões de ienes, o melhor em cinco anos. (Agência Reuters)


Nova Iorque / EUA
GM quer vender operação na França para reduzir perdas
A General Motors anunciou ontem, dia 9/5, a intenção de vender uma unidade na França que emprega cerca de mil pessoas, na mais recente iniciativa da montadora norte-americana para conter as perdas em suas operações na Europa. A GM informou ter contratado consultores para prospectar potenciais compradores para sua unidade de transmissão em Estrasburgo, onde são produzidas transmissões de seis marchas para mercados em grande parte fora da Europa. (Agência Dow Jones)

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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP
Cade deve votar compra das Casas Bahia no meio do ano
A compra da Casas Bahia pelo Pão de Açúcar deve ser votada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) em junho ou até meados de julho deste ano, disse nesta quarta-feira o relator do caso no órgão antitruste, conselheiro Marcos Paulo Veríssimo. Segundo o relator, a demora na conclusão da análise deve-se, principalmente, à escassez de informações sobre o mercado onde atuam as empresas. "É um setor com poucas informações. As informações são escassas sobre padrões de mercado ou preços", disse Veríssimo a jornalistas após reunião do plenário do Cade.
A compra da Casas Bahia pelo Pão de Açúcar foi anunciada em dezembro de 2009. (Agência Reuters)


Da redação - Porto Alegre / RS
Carmen Steffens revitaliza loja no Iguatemi Caxias
Quem passa em frente a Carmen Steffens do Iguatemi Caxias já confere o novo visual da loja. Mais confortável e com design ainda mais sofisticado, a grife recebe clientes nesta quinta-feira, 10 de maio, às 18h, para coquetel de reinauguração do espaço com layout totalmente novo.
O espaço de 81 metros prima pela iluminação sofisticada e design moderno. A disposição dos produtos também merece destaque no projeto arquitetônico. O novo layout permite melhor circulação dos consumidores e visualização de todos os produtos.  Tudo isso para suprir a expectativa de boas vendas, nos próximos meses. A grife espera um incremento de 40% a mais nas vendas, depois da reformulação. “A ideia é deixar nossa loja ainda mais receptiva e agradável, sem esquecer o luxo presente no universo Carmen Steffens”, frisa a gerente Cláudia Rajaro. (Fonte: Assessoria de Imprensa Iguatemi Caxias do Sul)


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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - Porto Alegre / RS
Altus Sistemas recebe aprovação de R$ 51,8 milhões do BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou mais um projeto no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de Petróleo e Gás Natural (BNDES P&G). Trata-se da operação da Altus, empresa de TI que fabrica de painéis de controle e automação, no valor de R$ 51,8 milhões.
Os recursos financiarão a expansão da capacidade produtiva e fornecerão capital de giro para a empresa de São Leopoldo/RS. A companhia também receberá aporte de capital por parte da BNDESPar.
O apoio do BNDES equivale a 70% do investimento total previsto no plano de negócios da empresa.  A Altus firmou recentemente contrato com a Petrobras para o fornecimento da solução de controle e automação das oito primeiras plataformas para operação em larga escala no pré-sal. 
O Programa BNDES P&G é voltado para empresas de todos os portes que integrem ou venham a integrar a cadeia de fornecedores de bens e serviços ao setor de óleo e gás e prevê condições especiais, inclusive para as micro, pequenas e médias empresas, que respondem por  cerca de 85% do universo de firmas atuantes nesse setor.
Com orçamento de bilhões de reais e vigência até 31 de dezembro de 2015, o BNDES P&G tem como objetivo buscar soluções para alguns dos entraves à competitividade e ao desenvolvimento do setor, entre eles a dificuldade de acesso ao crédito, o elevado custo de capital e o acesso à tecnologia de ponta.


Da redação - Manaus / AM (Sandra Marttel, sucursal i-press.biz)
Rede social criada por brasileiros atrai investidores estrangeiros
Uma novidade tecnológica criada em Manaus roubou a atenção do mundo digital ontem, dia 9/5. A Ingresse, primeira rede social de ingressos do País, recebeu aporte de um grupo de investidores estrangeiros, entre os quais está a badalada incubadora 500 Startups, do Vale do Silício (EUA). "É engraçado sermos os únicos brasileiros da nova lista de empresas que eles apostaram, mas é ainda mais engraçado que ficamos em Manaus", diverte-se Gabriel Benarrós, 23 anos, um dos fundadores do site.
A escolha fez o Ingresse ser mencionado em reportagens dos principais veículos estrangeiros que escrevem sobre tecnologia, como TechCrunch, All Things Digital e Business Insider. Nada mal para um site lançado em janeiro passado, numa cidade fora dos tradicionais polos tecnológicos brasileiros, como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife ou Campinas.
A empresa não divulga o total do aporte, por ter assinado acordos de confidencialidade, mas afirma que é superior a US$ 1 milhão, ou quase R$ 2 milhões. "Conseguimos uma negociação muito boa, que avaliou a bem o valor da empresa", afirma Benarrós, que, graças a esses termos generosos, continua como sócio majoritário na companhia. O investimento inclui, além da 500 Startups, investidores americanos e brasileiros, que também não podem ser revelados.
A Ingresse é uma plataforma onde o organizador de um evento pode fazer desde a digulgação até o controle de entrada no show ou festa (através de um aplicativo de celular). Mas, sobre isso, o site adiciona uma "camada social", que permite aos usuários ver amigos que vão aos eventos, por exemplo. Mas, segundo Benarrós, o que chamou a atenção dos investidores foi principalmente o time envolvido no projeto, não apenas a proposta do site. Nascido em Manaus, o empreendedor estudou na universidade de Stanford, no coração do Vale do Silício. No ano passado, um professor viu o projeto e, acredite, convenceu Benarrós a largar o curso. "É uma coisa bem Stanford", diz, sem conter o riso. "O cara viu o projeto e falou: cara, sai daqui e vai tocar esse negócio."
Ele então voltou para Manaus e montou um time que incluía nomes como o francês Sébastien Robaszkiewicz, que já tinha fundado quatro empresas tecnológicas, Karan Verma, um desenvolverdor indiano, e Megan Lin, americana que cuida das finanças. Mesmo com o time global, a empresa é brasileira e continuará sendo sediada na capital amazonense, embora deva abrir um escritório em São Paulo.
Para Benarrós, estar em Manaus trouxe mais vantagens que empecilhos. "A gente conseguiu fazer mais experiências e errar, o que é o propósito de qualquer startup. Em São Paulo seria mais perigoso, as pessoas têm outro padrão de exigência e o risco de ser engolido por um concorrente seria grande", conta. "Aqui, conseguimos rapidamente ter acesso a produtores de shows e rádios, o que talvez não tivesse acontecido no Sudeste."
Nas primeiras semanas no ar, o site já vendeu mais de 2 mil ingressos, número considerado bom pelos fundadores. A média diária de visitas é de 2 mil acessos. O Ingresse ganha comissão na venda dos tíquetes, que pode ser cobrada do usuário ou paga pelo organizador do evento.
"Acho que é um recado bacana para os fundadores de empresas digitais do resto do País", reflete Benarrós. "Claro que faz todo sentido estar no Sudeste, é a escolha óbvia e traz muitas oportunidades. Mas tem reigões onde o potencial também é grande e você não tem tanto risco de ser engolido por concorrentes", diz.


Uberlândia / SP

Peixoto atualiza parque tecnológico para ampliar em 30% a capacidade operacional da empresa
O Grupo Peixoto, de Uberlândia/MG, acaba de fechar um contrato com a Core Technologies, parceira de negócios da IBM para o Triângulo Mineiro. Em fase de implantação, o projeto vai renovar a infraestrutura tecnológica do parque de servidores da empresa. A demanda do cliente baseava-se na necessidade de atualização de seu ambiente de TI. Com a intenção de criar uma estrutura redundante para a plataforma Risc (Power), consolidar máquinas X86 físicas migrando-as para o ambiente virtualizado e disponibilizar estrutura para o software de análise de dados (Business Analytics) recém-adquirido, a Core Technologies desenhou uma solução totalmente customizada, que consistiu na aquisição de dois servidores IBM Power P720, que oferecem altíssimo desempenho e confiabilidade para aplicações de missão crítica, dois servidores System x3650, que possuem ampla capacidade de memória e armazenamento e proporcionam economia de energia elétrica, e uma solução de armazenamento em fita TS3200.
Com a nova estrutura, o cliente poderá implementar novos sistemas sem a preocupação com possíveis situações de sobrecarga, pois a solução ganha em flexibilidade e escalabilidade. Além disso, passará a dispor de maior performance. A estrutura foi totalmente preparada para ampliar em até 30% a capacidade operacional do cliente nos próximos três anos. Dessa forma, o projeto atenderá sua demanda de crescimento sem tornar necessária mais uma expansão do sistema. A Core Technologies é parceira da IBM desde 2005, com matriz em São Paulo. A filial em Uberlândia existe desde 2011. A empresa fornece software, hardware e serviços e possui grande expertise em implementação de infraestrutura de datacenter com foco em consolidação, virtualização e armazenamento de dados. (Fonte: Assessoria de Imprensa - In Press Brodeur)


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Dolce & Gabbana lança edição limitada de bicicletas
Pensando em um estilo de vida cada vez mais saudável, os designers italianos de renome Domenico Dolce e Stefano Gabbana, da grife Dolce & Gabbana, fizeram uso de seus instintos artísticos para criar a edição limitada de bicicletas “Animaler”. (LEIA na íntegra)


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MÍDIA e MKT


Da redação - Porto Alegre / RS

La Provence investe em comunicação
Nova apresentação, já na loja, agora no site. A marca La Provence investiu em 2011 na aproximação com o cliente e abriu show-room na Rua Anita Garibaldi, 926. No slogan de trabalho, um novo estilo, um novo conceito: "sentir-se bem é essencial". A frase é mantra de trabalho e não poderia estar fora das peças demarketing, O site, agora também reorganizado com um upgrade de tecnologia, serviços e portfólio, foi lançado ao público nesta semana. O objetivo é atender profissionais voltados para área de interiores e consumidor. O site integra uma gama de ações estratégicas organizada pela La Provence desde 2009 que envolvem gestão, Recursos Humanos e marketing. O resultado nos últimos três anos foi a ascensão comercial.
Com maior volume de vendas e aprimoramento nas linhas de produtos, a empresa vai inaugurar uma nova planta de produção. A atual fábrica será transferida para Cachoeirinha nos próximos meses. (Fonte: WH Comunicação)


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Reportagem ESPECIAL


Da redação - São Paulo / SP
Produtos orgânicos estão muito além dos alimentos
Beneficiando a saúde do consumidor e o meio-ambiente, os orgânicos são produzidos ou cultivados sem o uso de agrotóxicos ou hormônios e adubos artificiais, além de obedecerem a uma série de outros requisitos, como as relações de trabalho justas na cadeia produtiva

A Bio Brazil Fair, maior evento de negócios do setor, reunirá de 23 a 27 de maio em São Paulo centenas de empresas e produtos com o selo orgânico, e a diversidade não se concentra apenas em alimentos e bebidas. Produtos a base de componentes naturais, extraídos de forma sustentável ou cultivados sob preceitos ecológicos também ganham mercado em outros segmentos. (LEIA na íntegra)




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