Edição 686 | Ano IV

Da redação - Brasília / DF
Empresários aprovam novas regras da poupança

Em reunião com a presidente Dilma ontem, dia 3/5, um grupo de 26 empresários apoiou a mudança na remuneração da poupança anunciada pelo governo. O ministro Guido Mantega (Fazenda) informou que, a partir de amanhã, a caderneta será remunerada pela TR (Taxa Referencial) mais 70% da Selic nos casos em que a taxa estiver abaixo de 8,5% ao ano.
"A presidente pediu a opinião dos presentes e todos apoiaram como uma medida correta para que o país tenha juros mais baixos", afirmou o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.
O presidente da CNI, Robson Andrade, também disse que a mudança foi elogiada por todos os empresários - incluindo os banqueiros. Embora tenha dito que a presidente não fez nenhum apelo aos bancos, ele admitiu que houve, por parte de Dilma, "uma colocação de que o Brasil vai continuar trabalhando para baixar as taxas de juros".
O encontro contou com a presença de Pedro Moreira Salles (Itaú-Unibanco), Luis Carlos Trabucco (Bradesco) e André Esteves (BTG Pactual). Nos últimos dias, a presidente Dilma iniciou uma ofensiva contra os juros elevados praticados pelos bancos privados ao determinar que os públicos baixassem suas taxas. E subiu mais o tom em pronunciamento na segunda-feira, quando atacou diretamente os banqueiros.
O presidente da CNI, Robson Andrade, reconheceu que a busca por juros menores não poderá ser feita apenas por bancos oficiais e afirmou que os demais estão reagindo por conta do temor da concorrência. "Se você não tem concorrência, não tem necessidade de buscar maior eficiência, mais produtividade nem redução de preço. E a medida que os bancos têm essa concorrência, isso faz com que busquem também reduzir os juros. Isso é normal em qualquer setor."
Skaf, disse ainda que os banqueiros se mostraram dispostos a reduzir os spreads: "Eles concordaramm que é importante que haja uma redução nos juros, nao só da Taxa Básica, mas dos spreads também".
No encontro, os empresários aproveitaram para sugerir à presidente que o governo dê mais flexibilidade ao crédito, em função de "uma certa dificuldade" enfrentada pelo varejo. Uma das ideias é aumentar o número de prestações para o consumidor. Quanto ao câmbio, eles manifestaram à presidente a preocupação com o real sobrevalorizado e pediram atenção do governo. Entre outras reivindicações, o grupo pediu apoio para baixar o custo da energia e reduzir a carga tributária. (Fonte: Agências Brasil e Folha)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
Confiança de Serviços registra queda em abril
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas apresenta queda de 4,8% em abril de 2012, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, ao passar de 135,3 para 128,8 pontos. O resultado apresenta um recuo frente ao observado em março, quando a taxa interanual ficou em -1,0%. A piora na comparação interanual do ICS foi influenciada, sobretudo, pelas avaliações dos empresários em relação ao momento presente: em abril, o ISA-S registra queda interanual de 8,3%, contra 2,7% em março. O indicador apresenta  seu   pior resultado desde  outubro de  2009,  quando  a  queda interanual chegou  a -8,7%. Na mesma base de comparação, o Índice de Expectativas (IE-S) também apresenta piora, ainda que bem mais suave: de 0,3% em março para -1,9% em abril, ao passar de 148,9 para 146,0 pontos.
O índice que mede as expectativas continua com os resultados bem mais favoráveis que os observados na avaliação do momento presente, o que pode ser reflexo de uma percepção de melhora gradual no nível de atividade econômica nos próximos meses.
O quesito que mede a percepção dos empresários do setor sobre a demanda atual foi o que mais contribuiu para a queda do ISA-S entre os meses de abril deste ano e abril de 2011: o indicador recuou 9,2% ao passar de 114,7 para 104,2 pontos. Das 2.846 empresas consultadas, 20,2% avaliam a demanda atual como forte contra 26,2%  há um ano atrás; enquanto 16,0% a consideram fraca (contra 11,5%).
Ainda na comparação interanual, os indicadores do nível de demanda para os próximos três meses e do ambiente dos negócios nos seis meses seguintes influenciaram na mesma proporção a queda do IE-S. No caso da demanda prevista, a proporção de empresas prevendo crescimento passou de 51,8%  em abril de 2011 para 49,2%  em abril de 2012, enquanto a parcela das que esperam queda passou de 3,5% para 3,7% do total.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Rio de Janeiro / RJ
BTG Pactual lança fundo de US$ 1 bilhão para investimentos na África
André Esteves, presidente do banco de investimentos BTG Pactual, anunciou nesta quinta-feira a criação de um fundo de private equity de US$ 1 bilhão (R$ 1,9 bilhão) voltado exclusivamente a investimentos na África. "Este será o maior fundo já levantado no Brasil com foco específico no continente aficano. A criação deste private equity é uma demonstração da enorme confiança que os investidores brasieliros têm na África," afirmou o executivo durante o seminário “Investindo na África, oportunidades, desafios e instrumentos para cooperação econômica” realizado nesta quinta-feira, pelo BNDES, no Rio de Janeiro.
Segundo o executivo, a expectativa é de que o fundo atinja seu captação máxima em 6 meses a um ano. Os investimentos deverão ser feitos prioritariamente nos setores de infraestrutura, energia e agricultura, que são "as vocações naturais da África", afirmou Esteves.
Apesar do anuncio do lançamento ter sido feito hoje, ele disse que já tem indicativos de interesse de investidores nacionais e estrangeiros e confirmou que o BTG Pactual colocará recursos próprios no fundo.


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:

- Londres / Ingçaterra - O indicador principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu o pregão desta sexta-feira com queda de 0,33%, aos 5.747,58 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em junho abriu nesta sexta-feira em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e às 3h13 de Brasília valia US$ 116,18, US$ 0,10 mais que no fechamento da sessão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O índice principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, iniciou a sessão desta sexta-feira com queda de 0,3%, aos 6.674 pontos. O euro abriu nesta sexta-feira com tendência estável no mercado de divisas de Frankfurt e às 3h de Brasília era cotado a US$ 1,3150, frente aos US$ 1,3151 da sessão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,3123.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, iniciou a sessão desta sexta-feira com avanço de 0,68%, aos 6.898 pontos.
- Roma / Itália -  O índice principal da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, iniciou o pregão desta sexta-feira com a perda de 0,39%, aos 14.063,36 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, iniciou o pregão desta sexta-feira com queda de 0,28%, aos 3.214,44 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share descia 0,32%, aos 15.133,09 pontos.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa fecha em queda pressionada por Petrobras
A Bovespa acompanhou os mercados internacionais e fechou em queda o pregão de ontem, dia 3/5. Nos Estados Unidos, o dado fraco de atividade do setor de serviços pressionou o mercado. Na Europa, a sinalização do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, de que não estuda novo afrouxamento da política monetária do bloco, desanimaram os investidores.
- Após cinco dias em alta, dólar cai para R$ 1,912
- O Ibovespa fechou em baixa de 0,51%, aos 62.104 pontos, após oscilar entre a mínima de 61.731 pontos e a máxima de 62.782 pontos.
- O volume financeiro somou R$ 6,773 bilhões.
Análise - As ações da Petrobras, TIM e ações de produtoras de commodities lideraram as perdas, enquanto as construtoras concentraram os ganhos.
Entre as mais negociadas, a preferencial (que garante prioridade no recebimento dos dividendos) da Petrobras perdeu 2,72%, para R$ 21,40. A preferencial da Vale também fechou em baixa de 0,62%, a R$ 41,54, enquanto o papel ordinário (que dá direito a voto) da OGX recuou 1,78%, para R$ 13,75.
A lista de maiores baixas trouxe Marfrig, queda de 6,43%, a R$ 9,59, seguida de TIM, que perdeu 5,83%, a R$ 10,65 e a preferêncial da Gerdau Metalúrgica, desvalorização de 3,66%, a R$ 22,63.
Na outra ponta, entre as maiores altas do Ibovespa figuraram apenas construtoras: Gafisa, com ganho de 7,62%, a R$ 3,95, PDG Realty, alta de 6,36%, para R$ 5,01 e MRV com valorização de 5,57%, a R$ 12,30.



Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA recuam a espera de relatório sobre empregos
As principais bolsas americanas fecharam em baixa nos pregões de ontem, dia 4/5, derrubados por dados econômicos mistos que aumentaram a insegurança em relação à recuperação econômica.
- O índice Dow Jones recuou 0,47%, para 13.206 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,77%, para 1.391 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,16%, para 3.024 pontos.
Análise 1 - Dados que mostraram crescimento mais lento do que o previsto no setor de serviços ditaram o ritmo do mercado no pregão desta quinta-feira. O setor de varejo derrubou as Bolsas de valores do país após as ações de várias redes varejistas, incluindo a Target e a Gap, caírem com as vendas das empresas em abril se mostrando abaixo das estimativas de analistas.
As expectativas do mercado para o relatório de empregos a ser divulgado na sexta-feira caíram nesta semana. Operadores agora suspeitam que a economia gerou entre 125 mil e 150 mil postos de trabalho em abril.
Ainda assim, o S&P 500 continua flertando com novas máximas em quatro anos, embora tenha tido dificuldades para superar a resistência no nível de 1.400 pontos.

Análise 2 - O chefe de negociações envolvendo ações do RBC Capital Management, Ryan Larson, disse que reações mudas às recentes evidências de fraqueza econômica sugerem que investidores estão contando com mais estímulos monetários do Federal Reserve (banco central norte-americano) se os dados piorarem. "Você volta para o adágio que diz que 'números ruins são bons números'", disse, referindo-se à mais recente mudança na percepção do mercado de dados desencorajadores. "Os investidores acreditam que [o presidente do Fed, Ben] Bernanke e seus funcionários terão de intervir na situação".


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias anulam ganhos no fim com dados dos EUA
As ações europeias anularam ganhos no fim do pregão de ontem, dia 3/5, levando a um fechamento praticamente estável. Dados fracos dos Estados Unidos e a redução das expectativas de novas medidas do Banco Central Europeu alimentaram as perspectivas de mais enfraquecimento no mercado.
- O índice europeu de ações FTSEurofirst fechou com alta de 0,07%, a 1.044 pontos.
- Em Londres, o índice Financial Times subiu 0,15%, a 5.766 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX perdeu 0,24%, para 6.694 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 teve leve queda de 0,09%, a 3.223 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib caiu 0,67%, para 14.118 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 teve valorização de 0,29%, a 6.851 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 perdeu 0,08%, para 5.179 pontos.
Análise - O FTSEurofirst chegou a subir 1% durante as negociações, impulsionado por resultados acima do esperado como os da BMW.
Porém, o índice de serviços dos EUA abaixo das expectativas, e comentários do Banco Central Europeu sinalizando que não considera cortar os juros neste mês, provocaram uma reviravolta no mercado. "O fato de que isso não foi nem discutido decepcionou o mercado um pouco", afirmou o diretor de operações da Goodbody Stockbrokers em Dublin, Martin Tormey.



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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF
Renda da poupança mudará com Selic e regra vale a partir de hoje
As regras de remuneração da caderneta de poupança, a mais tradicional e popular aplicação financeira do país, vão mudar a partir de hoje, dia 4/5. O novo modelo vale apenas para novos depósitos e novas contas. As que já existem até hoje seguem com o cálculo de seus rendimentos sem modificações. A nova regra terá um gatilho, a ser acionado sempre que a taxa básica de juros do Banco Central, a Selic, for igual ou inferior a 8,5% ao ano - hoje ela está em 9%.

Neste caso, as novas cadernetas de poupança e novos depósitos terão seus rendimentos calculados com base em 70% da Selic, acrescidos da TR (Taxa Referencial). Enquanto a taxa do BC estiver acima de 8,5%, nada muda, inclusive para as novas poupanças, que continuam a ter uma correção de 6,17% ao ano mais TR como prevê o modelo atual.
Ou seja, até 29 e 30 de maio, quando o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) se reúne para decidir a nova taxa de juros, todos os depósitos da poupança, velhos e novos, seguem a correção atual.

Se o BC reduzir os juros no final de maio para 8,5%, como é a expectativa do Palácio do Planalto, os novos depósitos passam a seguir a nova sistemática.
Exemplo: um poupador que tem, hoje, uma caderneta com saldo de R$ 50 mil não terá sua remuneração alterada. Mas, se ele fizer um depósito de R$ 10 mil amanhã, esse dinheiro fica sujeito à nova regra. Será corrigido por 70% da Selic sempre que o BC fixar os juros básicos num valor igual ou menor do que 8,5%.
Pelos cálculos da equipe econômica, com base nas novas regras, quando a Selic cair para 8,5%, a nova poupança terá uma correção de 6,2% ao ano. Se cair para 8%, o rendimento será de 5,6%. Se for reduzida para 6%, os novos depósitos ou contas contas da poupança terão correção de 4,2%.
A nova regra entra em vigor hoje por meio de medida provisória e foi uma decisão da presidente Dilma Rousseff para liberar o Banco Central a seguir reduzindo a taxa de juros básica - aquela que serve como referência para todo o mercado financeiro.
Dilma decidiu baixar a medida nesta semana, conforme antecipou a Folha ontem, depois de uma reunião com o ministro da Fazenda Guido Mantega e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, há duas semanas.
Seu discurso de 1° de Maio, quando atacou duramente os juros elevados dos bancos privados, fez parte da estratégia para preparar o terreno para mudar a poupança com o menor desgaste político possível.
Com o ataque, a presidente buscou evitar a mesma crítica sofrida pelo ex-presidente Lula quando tentou adotar medida semelhante. Na época, ele foi acusado de prejudicar os pequenos poupadores sem mexer com os banqueiros privados.

O governo acredita que conseguirá convencer o Congresso e a população da necessidade da medida sob o argumento de que, sem ela, os juros do BC não poderiam ser mais reduzidos, ficando estacionados em 9% ao ano.
Nas contas da equipe econômica, uma taxa de juros de 8,5% já começa a provocar fuga de recursos de aplicações como fundos de investimentos para poupança, causando desequilíbrios para o sistema financeiro e dificuldades para o Tesouro Nacional refinanciar a dívida pública da União.
As simulações feitas pela equipe econômica mostram, por exemplo, que com as regras atuais, quando a taxa de juros do BC estiver em 8,5%, a poupança renderá 6,4%. O rendimento é mais atrativo do que o de uma aplicação de renda fixa com taxa de administração baixa (0,5%) e sujeita à cobrança do Imposto de Renda, que pagaria cerca de 6%.

Além disso, a presidente Dilma vai argumentar que nada muda para quem tem depósito na poupança até hoje, não havendo perdas para esses poupadores nem quebra de contratos. Ou seja, nas palavras de um técnico, o governo não vai "garfar" dinheiro de quem tem conta hoje. Já as novas contas e os novos depósitos deixarão de ter a garantia do rendimento fixo de 6,17% ao ano e vão sofrer correções abaixo deste percentual sempre que a Selic cair abaixo de 8% ao ano, de acordo com as contas de técnicos do governo.


Da redação - Brasília / DF
Banco do Brasil anunciará novos cortes de juros nesta sexta
O Banco do Brasil anunciará novos cortes de juros nesta sexta-feira, dia 4/5, informou a instituição hoje, durante a apresentação de seus resultados referentes ao primeiro trimestre. As reduções vão contemplar empréstimos para pessoas físicas. O crédito para micro e pequenas empresas não entrará nos novos cortes, segundo Alexandre Abreu, vice-presidente de Negócios de Varejo do BB. Dando continuidade às alterações, o banco planeja anunciar na próxima semana reduções nas taxas de administração de seus fundos de investimentos. Além disso, estuda reduzir a aplicação mínima para investir em um fundo, a exemplo do que a Caixa Econômica Federal fez recentemente .
Os novos cortes fazem parte do programa Bom para todos, apresentado pela instituição em 5 de abril. Entre as medidas já efetuadas, o BB cortou taxas para crédito consignado, financiamento de veículos, cheque especial e também em créditos para micro e pequenas empresas. Segundo o vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores do BB, Ivan Monteiro, desde o início do programa, o volume diário de empréstimos concedidos para financiamento de veículos passou de R$ 11 milhões para R$ 30 milhões.
"Houve muita procura pelo programa. Os clientes de fora do banco passaram a vir para o banco. O desembolso médio diário para pessoa física aumentou quase 50% em relação ao mês anterior, passando de R$ 190 milhões para R$ 290 milhões", afirmou Monteiro. No entanto, o BB ainda avalia o impacto da política de redução de juros sobre as contas do banco. "Ainda é cedo para analisar. O banco vai esperar 90 dias para ter ideia do que o programa vai representar para o resultado final do BB", disse.
A ideia do BB, segundo Abreu, é compensar a queda dos juros com o aumento do volume de negócios. "Os negócios acontecem mais rápido do que previsto. O bom pagador é atraído pelos juros mais baixos e, com isso, diminui o risco de inadimplência", afirmou.
Outra novidade que o banco pretende lançar ainda neste semestre é a Letra de Crédito Imobiliário, que seria anunciada ainda no primeiro trimestre, mas foi adiada. Hoje, o BB já possui Letras de Crédito Agrícola, voltadas ao investidor do segmento de alta renda, e Letras Financeiras, destinadas ao investidor institucional. O novo produto será segmentado para os investidores estilo - com renda igual ou acima de R$ 6 mil - e private.
Nesta quinta-feira, o BB anunciou um lucro de R$ 2,502 bilhões no primeiro trimestre de 2012, queda de 14,7% na comparação com igual período de 2011. A redução do resultado se deve ao aumento das provisões para devedores duvidosos, segundo a instituição.


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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
BG aceita vender 60,1% da Comgás para a Cosan por R$ 3,4 bilhões
A BG anunciou na tarde de ontem, dia 3/5, a assinatura de um memorando de entendimento para a venda de participação de 60,1% detida na Comgás para a Cosan, por R$ 3,4 bilhões (US$ 1,8 bilhão). Segundo a empresa, a transação deve estar finalizada até o final deste ano. Em comunicado, a BG informa que o negócio depende da aprovação de entidade reguladora e do consentimento de sócio. A Shell detém outros 18,11% da Comgás. "Esse memorando de entendimento é outro passo importante da nossa racionalização de portfólio e do programa de diversificação de financiamento", diz o presidente do BG Group, Frank Chapman, em comunicado. Segundo ele, o acordo faz parte dos planos de liberar US$ 5 bilhões em capital nos próximos dois anos por meio de desinvestimentos estratégicos. (Agência Estado)


Da redação - Sâo Paulo / SP
Siemens investe R$ 50 milhões em nova fábrica
A alemã Siemens anunciou ontem, dia 3/5, a construção de nova fábrica de equipamentos de diagnóstico por imagem no Brasil. Localizada em Joinville (SC), a unidade está em obras e tem previsão de inauguração no início do segundo semestre deste ano. De acordo com Armando Correa Lopes Junior, vice-presidente da divisão de cuidados com a saúde da companhia, o investimento de R$ 50 milhões permitirá a produção no país de tomógrafos, equipamentos de raio-x digitais e equipamentos de ressonância magnética de alta resolução. A produção e raio-x analógico também será transferida de São Paulo para a nova fábrica.
De acordo com o executivo, o investimento faz parte da estratégia de longo prazo da companhia, de ampliar a produção local. O Brasil é hoje o sexto principal mercado de produtos para a área de saúde no mundo e a perspectiva é de que se torne em breve o quinto maior, afirma Lopes Junior. “As vendas no país crescem a taxas de dois dígitos ano, por causa da ascensão da classe C, melhora do nível de emprego e maior acesso a planos de saúde”, diz.
Vem também ao encontro do desejo do governo federal de reduzir o déficit em balança comercial de equipamentos para a área de saúde. A produção local, diz o executivo, não permitirá a redução de custos, mas garantirá aos clientes da Siemens a possibilidade de compra de equipamentos com dinheiro mais barato do Finame. Algumas licitações públicas também permitem a compra de equipamentos de saúde com alto índice de nacionalização, de modo geral acima de 60%, por preços até 25% superiores ao de similares importados.
Segundo Lopes Junior, o mercado de equipamentos de diagnóstico por imagem no qual a Siemens atua movimenta anualmente cerca de R$ 1,5 bilhão por ano, no Brasil. Até agora, a Siemens fabricava apenas equipamentos de raio-x analógicos, em sua unidade no bairro da Lapa, em São Paulo, que continuará como base de serviços técnicos.
Efeito dominó - Companhias concorrentes, como GE e Phillips, já fabricam equipamentos de diagnóstico por imagem no Brasil. A Phillips inaugurou a sua em 2008. A GE, em particular, já produz em Contagem (MG) equipamento de raio-x (digitais e analógicos), mamógrafos e tomógrafos, e está em fase final de homologação e capacitação para produzir também equipamentos de ressonância magnética e PET/CT, estes usados para identificar metástase e doenças neurológicas. A Toshiba também inaugura sua fábrica no Brasil neste ano. (Fonte: Agência IG)

Nova Iorque / EUA
Kraft lucra US$ 813 mi no 1º trimestre, alta de 1,8%
O lucro da companhia norte-americana de alimentos Kraft Food subiu 1,8% no primeiro trimestre do ano, impulsionado por preços mais altos que ajudaram a aumentar a receita, embora os custos de insumos também tenham subido e pressionado as margens. A Kraft registrou lucro de US$ 813 milhões no trimestre, ou 46 cents por ação, mais do que os US$ 799 milhões, ou 45 cents por ação, obtidos no mesmo momento do ano anterior.
Excluindo custos com cisões, integrações e outros itens, o lucro operacional aumentou de 52 cents para 57 cents. A receita cresceu 4,1%, para US$ 13,09 bilhões. A receita orgânica - excluindo desinvestimentos, aquisições e oscilações do câmbio - aumentou 6,5%, puxada pela elevação dos preços. A margem bruta diminuiu de 36,9% para 35,6%, pois os custos dos insumos subiram 6,2%.
Os resultados superaram as expectativas do mercado. Analistas consultados pela Thomson Reuters previam lucro de 56 cents por ação e receita de US$ 13,05 bilhões.
A companhia, fabricante do queijo Kraft, das carnes Oscar Mayer e das nozes Planters, foi capaz de elevar com sucesso os preços da maioria de seus alimentos embalados. Nos últimos meses, a Kraft deu continuidade ao processo de redução de custos em marcas mais vendidas e descartou novos produtos, o que compensou parte da fraqueza no mercado de alimentos de modo geral.
A Kraft Foods caminha rumo a uma grande cisão neste ano, quando vai criar uma companhia global de lanches e petiscos, chamada Mondelez International, e se concentrar em produtos alimentícios para o varejo na América do Norte, mantendo o nome Kraft.
O lucro operacional dos negócios da Kraft na América do Norte recuou 4%, enquanto a receita orgânica aumentou 3%. Na Europa, o lucro operacional subiu 25% e a receita orgânica, 7,2%.
A companhia reafirmou suas perspectivas para o ano. Há pouco, as ações da Kraft caíam 0,28% na NYSE, para US$ 39,59. Valorizaram-se 17% nos últimos 12 meses. (Agência Dow Jones)


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
John Deere comemora seus 175 anos de história no Agrishow
No ano em que comemora seus 175 anos de história, desde a produção pelo ferreiro John Deere de um arado de aço autolimpante que permitiu que muitos agricultores nos Estados Unidos aumentassem suas colheitas, a John Deere apresenta na feira de Ribeirão Preto (SP) uma série de novos produtos, desenvolvidos, como no passado, com o objetivo de elevar a produtividade, solucionar problemas e facilitar a vida dos agricultores. Mantida desde o início da história da empresa, a ligação da John Deere com os agricultores fez a empresa investir constantemente em tecnologia para procurar e oferecer soluções para elevar a produtividade em todo o mundo, mantendo sempre o respeito ao meio ambiente.
A expansão da linha de tratores, com lançamento de oito modelos na feira e a presença de equipamentos de alta potência, como o 9460R, são destaques do estande da John Deere no Agrishow 2012. A colheitadeira de grãos S680 é outro novo produto que representa inovação e garante ganhos de produtividade para os agricultores. O pulverizador 4730, que hoje é vendido no Brasil, começa a ser produzido no país, na fábrica de Catalão, em Goiás, ainda no mês de maio. A fábrica recebeu investimentos de 60 milhões de reais para receber a nova linha de produção. O estande mostra ainda o distribuidor autopropelido 4940 DRY BOX para aplicação de fertilizantes e calcáreo sólidos, que aumenta o portfólio de produtos John Deere no Brasil.
A preocupação com a procura das melhores soluções tecnológicas para os agricultores leva a John Deere a manter uma política de grandes investimentos em pesquisa em todo o mundo, inclusive com centros de pesquisa próprios. O Brasil vai receber agora o Centro Latino-Americano de Inovação Tecnológica (LATIC), que será instalado em Indaiatuba (SP), onde também está começando a funcionar o Escritório Regional para a América Latina da empresa. A John Deere tem como objetivo levar em frente um trabalho conjunto de pesquisa com várias universidades da América Latina, através de seu Projeto “Parceiros da Tecnologia”. Neste projeto, entre outras ações, a John Deere tem feito doações de equipamentos fora de uso para que os estudantes tenham mais oportunidades de contato direto com as máquinas agrícolas. (Fonte: CDI Comunicação Corporativa)


Da redação - São Paulo / SP
Mês mais curto determina recuo nos embarques de carne de frango
Considerando-se que o período foi “10% mais curto” (março de 2012: 22 dias úteis; abril de 2012: 20 dias úteis), não foi de todo ruim o desempenho das exportações brasileiras de carne de frango no quarto mês do ano. Pois em abril, conforme a SECEX/MDIC, o volume de produto in natura exportado recuou pouco mais de 11,12% em relação ao mês anterior, somando 298,504 toneladas – o que, diga-se de passagem, correspondeu ao segundo maior volume de 2012. E se, no volume, houve certa equidade com o mês anterior, o mesmo ocorreu com o preço médio do produto, que também recuou, mas pouco mais de meio por cento. Os dois desempenhos, claro, se refletiram na receita cambial do mês, que recuou 11,65% em valores nominais, mas apenas 2,82% em valores reais (isto é, levando em conta que abril foi “10% mais curto”). Comparativamente ao mesmo mês do ano passado, houve avanço no volume embarcado. Mas muito tímido, de apenas 3,11%. Como, adicionalmente, o preço médio apresentou queda de 5,13%, a receita cambial também terminou negativa, com redução de 2,18%. Os embarques de carne de frango in natura acumulados no primeiro quadrimestre vão pouco além de 1,185 milhões de toneladas e são 1,88% maiores que os registrados no mesmo período de 2011.


Da redação - Belo Horizonte / MG
Os destaques da produção de leite mineira
Com produção de 8,4 bilhões de litros de leite por ano (27,3% do total nacional) e 7,4 milhões de fêmeas (5,4 milhões de cabeças em lactação, o maior plantel do Brasil), Minas Gerais tem uma cadeia leiteira que gera 1 milhão de empregos. Cerca de 70% dos produtores são pequenos, mas respondem por 30% da produção estadual.
O potencial do Brasil – e de Minas – na pecuária leiteira é enorme. O mercado interno nacional cresceu muito nos últimos dois anos. Em 2010, o consumo per capita era de 147 litros e este ano deve esbarrar nos 170 litros, mesmo assim aquém do recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), de 180 litros/ano. Nos países do Cone Sul, o consumo médio anual é de 200 litros por pessoa, a metade dos campeões mundiais, os dinamarqueses, com 400 litros. Temos, portanto, muito campo a ser explorado no mercado doméstico.
O País pode ainda avançar muito mais no mercado externo. Entre os grandes produtores mundiais, apenas o Brasil tem espaço para ampliar a atividade, ao contrário da Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos e Europa, que já estão no limite da produção. Mas para que o Brasil torne-se líder do mercado lácteo internacional precisa quebrar barreiras, tanto tarifárias quanto sanitárias, impostas pelos Estados Unidos, União Europeia e Rússia, entre outros.
Há dois anos, o país exportava entre 3% e 5% do que produzia de lácteos e o setor acreditava que haveria crescimento de 20% até 2015, meta ainda a ser alcançada. O real forte reduziu a competitividade brasileira. Além disso, há mercados pouco explorados, como os da Ásia e do Oriente Médio.
O principal exemplo é a China. Segundo dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), em 2010 a produção chinesa de leite foi 36,036 bilhões de litros. Naquele mesmo ano, o consumo foi 41 bilhões de litros, com estimativa de crescimento de 8% em 2011. Trata-se, portanto, de um mercado monumental, que ainda tem muito para crescer.


Da redação - Sâo Paulo / SP
Produção de leite no Agreste pernambucano cai 40% por ceca e praga
A desaceleração e motivou a realização de uma audiência pública da Comissão de Agricultura, Pecuária e Política Rural em Itaíba, maior bacia leiteira do Estado. Segundo os pecuaristas, a praga da cochonilha destruiu 70% da palma. O fato, somado à seca, deixou os animais sem alimentação e sem água. De acordo com o coordenador do Programa de Distribuição da Palma do Instituto de Pesquisas de Pernambuco (IPA), Djalma Cordeiro, a planta orelha de elefante não é atingida pela praga da cochonilha. "Fizemos experimentos em quatro municípios. Descobrimos que a cochonilha não prejudicou o plantio desse tipo de palma, que se adaptou bem à região". Contudo, a produção em grande escala da vegetação é um grande desafio.
O prefeito de Itaíba, Marivaldo Bispo, anunciou a compra de cem caminhões com unidades da vegetação. O gestor solicitará ao secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Ranílson Ramos, a aquisição de carros-pipas.


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SETOR AUTOMOTIVO


Washington / EUA
GM alcança lucro de US$ 1 bilhão no primeiro trimestre
A empresa automotiva General Motors anunciou ontem a tarde, dia 3/5, um lucro líquido de US$ 1 bilhão no primeiro trimestre do ano, 69% menor que o dado do mesmo período de 2011. O lucro entre janeiro e março é menor que os US$ 3,2 bilhões do mesmo período de 2011, embora o retrocesso tenha sido inferior ao previsto pelos analistas.
A forte demanda por veículos na América do Norte e na China e as menores perdas no debilitado mercado europeu foram as razões que amorteceram a queda em termos líquidos. A renda da GM no primeiro trimestre de 2012 aumentou 4,4% até somar US$ 37,8 bilhões, o que permitiu que o lucro operacional por atividade ordinária aumentasse 35% até US$ 1,69 bilhão.
Os bons resultados na América do Norte, onde o lucro (antes do pagamento de impostos) aumentou 31%, até os US$ 1,7 milhão, permitiram salvar o andamento do primeiro trimestre da GM.
A maior fabricante de automóveis dos EUA perdeu US$ 256 milhões na Europa (antes de pagar impostos) onde também deve absorver uma carga de US$ 590 milhões relacionados com as pensões. Isto contrasta com o lucro operacional de US$ 5 milhões que a GM, proprietária da Opel no Velho Continente, obteve nos três primeiros meses de 2011 na Europa.
No lucro em operações internacionais, onde a China é incluída, o resultado positivo se reduziu levemente até US$ 529 milhões. A China é um mercado vital para o primeiro fabricante mundial de automóveis, onde continua aumentando as vendas. Na América do Sul, a GM obteve um lucro operacional de US$ 83 milhões, abaixo dos US$ 90 milhões do ano anterior.
O presidente da GM, Dan Akerson, disse nesta quinta-feira que a empresa "começou a fazer diferença na América do Sul com novos produtos, embora a Europa continue sendo um assunto pendente, onde continuaremos trabalhando tanto em aumentar a renda como nas oportunidades até alcançar níveis competitivos de lucro"
Em unidades vendidas, a China foi o primeiro mercado para a GM no primeiro trimestre do ano, ao registrar um aumento de 8,7%, até superar as 745 mil unidades, enquanto nos Estados Unidos o dado avançou 2,7% anualizado ao se situar em 608 mil unidades. A União Europeia, onde as vendas caíram 12% até 271.711 unidades, continua sendo a pedra no sapato para GM, embora por enquanto a direção da empresa de Detroit tenha negado tomar medidas drásticas com a Opel. (Agência EFE)


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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação - São Paulo / SP

Marisa Lojas tem lucro de R$ 400 mil no 1º trimestre
A Marisa Lojas fechou o primeiro trimestre com lucro líquido de 400 mil reais, bem abaixo do ganho de R$ 36 milhões apurado no mesmo período em 2011.
De janeiro a março, a geração de caixa operacional medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 53,2 milhões, queda anual de 29,2%. (Fonte: Reuters)


Da redação - Porto Alegre / RS

Giro pelo Rio Grande reúne dirigentes sindicais em Caxias do Sul
Quais são os desafios dos empresários gaúchos? De que forma é possível melhorar investimentos e otimizar recursos dentro dos negócios? Essas foram algumas das questões que permearam os debates do Giro pelo Rio Grande, evento promovido pelo Sistema Fecomércio-RS ontem, dia 3/5, em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha. Um café da manhã entre dirigentes de sindicatos e a diretoria da Fecomércio-RS iniciou o dia, que teve ainda uma apresentação sobre a Fecomércio-RS, Sesc e Senac. "Precisamos nos antecipar aos desafios que estão por vir”, disse o presidente do Sistema Fecomércio-RS, Zildo De Marchi, durante a abertura desta edição do Giro pelo Rio Grande. De Marchi conversou com mais de 60 integrantes de sindicatos da região, integrada por Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Nova Prata, Vacaria, Farroupilha, Gramado e Lagoa Vermelha. Ele destacou que o fluxo de informações exige de empresários a busca por constante atualização, e o Giro pelo Rio Grande tem por meta auxiliar com informações técnicas e atualizadas.
          Esse foi o segundo encontro do Giro pelo Rio Grande, que buscou reunir sindicatos e empresas em torno de um debate que contemplasse os desafios e as necessidades dessas cidades. Para De Marchi, a iniciativa levará a um fortalecimento das ações do Sistema Fecomércio-RS. “Com esta troca de conhecimentos, os empresários e sindicatos poderão ter mais segurança para a sua tomada de decisão.”

Painel técnico traz avaliação econômica, política e tributária do Estado       Em reunião com a participação de mais 250 empresários de Caxias do Sul e dos municípios de Bento Gonçalves, Nova Prata, Vacaria, Farroupilha, Gramado e Lagoa Vermelha, ocorreram os painéis técnicos do Giro pelo Rio Grande, de ontem, dia 3/5. Coordenou o debate “Os Desafios do Rio Grande do Sul” o vice-presidente da Fecomércio-RS Luiz Carlos Bohn, que fez as interferências nas falas do economista Marcelo Portugal, do tributarista Rafael Borin e do cientista político Rodrigo Giacomet.
Conforme explicou Bohn, a escolha por Caxias do Sul como cenário desse novo debate técnico se deve a sua forte economia. “Atuando aqui, junto com os empresários e os seus sindicatos para disseminar conhecimentos e informações técnicas, conseguiremos buscar o maior desenvolvimento dos negócios”, destacou.
Na sequência, o economista Marcelo Portugal comentou que não adianta expandir a força de trabalho com pessoas que não tenham produtividade, por isso há a necessidade de se investir em conhecimento e tecnologia de ponta. “Nossa receita cresceu mais do que a arrecadação. Só que gastos em custeio cresceram desproporcionalmente. O Poder Executivo está perdendo participação em investimentos, ou seja, temos que redirecionar ganhos de arrecadação para investimento e criar mecanismos que facilitem esses investimentos”, alertou o economista.
Na questão tributária, o consultor da Fecomércio-RS Rafael Borin trouxe algumas ideias para a eficiência da carga tributária, com maior  justiça fiscal e competitividade do Rio Grande do Sul frente a outros Estados. “O setor empresarial gaúcho precisa desenvolver a questão tributária mais justa, pois não temos uma legislação com benefícios fiscais, o que nos faz perder em competitividade com outros Estados”, explicou Borin. Ele ainda avaliou que é urgente a questão de uma justiça fiscal, que estabeleça o tratamento favorecido para os comerciantes optantes pelo Simples
No fim dos debates, o consultor político da Fecomércio-RS Rodrigo Giacomet  fez uma avaliação do Brasil e, nessa análise, demonstrou que no país o setor público possui salários acima da média nacional, considerando as empresas privadas, além de gerar uma estabilidade funcional. “O meio público desconhece a diferença da eficiência de serviços prestados no setor privado em relação ao setor público”, alertou. Como exemplo, Giacomet contou que uma obra do governo federal custa ao menos 60% a mais do que se fosse realizada por uma empresa privada. No Estado e nos municípios essa diferença é um pouco menor.
Após o almoço, o encontro teve a participação de empresários e sindicatos em reuniões setoriais que aconteceram durante toda  a tarde. Depois da etapa do Giro em Caxias do Sul estão marcados novos encontros para 2012.  O projeto deve ter ao menos cinco reuniões no interior, com as cidades de Lajeado e Santa Maria já confirmadas. (Fonte: Assessoria de Comunicação Sistema Fecomércio/RS)

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TI, WEB e e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA

Lucro líquido do LinkedIn sobe 138% no trimestre
O LinkedIn, maior rede social profissional do mundo, encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de US$ 5 milhões, ou US$ 0,04 por ação, ante o ganho de US$ 2,1 milhões registrado no intervalo correspondente de 2011.
A receita líquida no período foi de US$ 188,5 milhões, o que representou uma alta de 101% se comparada aos US$ 93,9 milhões apurados um ano antes. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) atingiu a cifra de US$ 38,1 milhões, ou 20% da receita. No exercício anterior, esse índice foi de US$ 13,3 milhões, ou 14% das vendas.
Entre janeiro e março, o faturamento da divisão de serviços de seleção e contratação cresceu 121%, para US$ 102,6 milhões, representando 54% da receita total da companhia. A receita dos serviços de marketing, por sua vez, totalizou US$ 48 milhões, desempenho 73% superior em relação ao ano passado. Já os serviços de assinaturas premium cresceu 91%, para US$ 37,9 milhões. “Crescemos acima de 100% pelo sétimo trimestre consecutivo e permanecemos focados em investir em nossa plataforma tecnológica e de produtos, assim como na expansão de nossos negócios em novos mercados internacionais e segmentos de clientes”, afirmou Steve Sordello, executivo-chefe financeiro do LinkedIn.
Para o segundo trimestre, a previsão do LinkedIn é alcançar uma receita em torno de US$ 210 milhões e US$ 215 milhões, e Ebitda ajustado entre US$ 40 milhões e US$ 42 milhões. Já para o ano de 2012, a companhia ampliou sua projeção de receitas para a faixa de US$ 880 milhões a US$ 900 milhões, contra uma estimativa anterior em torno de US$ 840 milhões a US$ 860 milhões.
SlideShare - O LinkedIn também anunciou hoje a aquisição da SlideShare, serviço de compartilhamento de arquivos de apresentação e conteúdos profissionais. A transação está avaliada em cerca de US$ 118,75 milhões, sendo que 45% do acordo será pago em dinheiro e os 55% restantes em ações ordinárias do LinkedIn. A expectativa é de que o negócio seja concluído ainda no segundo trimestre. Criado em outubro de 2006, o SlideShare tem hoje cerca de 29 milhões de usuários únicos e hospeda aproximadamente 7,4 milhões de arquivos de apresentações. “Apresentações são uma das principais formas para os profissionais compartilharem suas experiências e conhecimentos, o que auxilia a configurar sua identidade profissional”, afirmou em comunicado Jeff Weiner, executivo-chefe do LinkedIn. (Agência Reuters)

Da redação - São Paulo / SP
Softtek vai ampliar centro de desenvolvimento no Brasil
A Softtek, prestadora de serviços de TI mexicana, vai aumentar a estrutura do seu Global Delivery Center (Centro de Desenvolvimento Global ou GDC, na sigla em inglês), localizado em São Paulo. A unidade será ampliada em mais de 30% nos próximos dois anos. O objetivo é desenvolver, no GDC, produtos segmentados por vertentes tecnológicas, como mobilidade, que posteriormente possam ser oferecidos a empresas de diferentes setores da economia, além de ampliar sua capacidade em serviços de suporte e manutenção. A Softtek prevê a contratação de 300 funcionários no Brasil até 2013, dos quais 100 já estão sendo incorporados – atualmente a companhia conta com 1,2 mil funcionários no país. Entre os objetivos da companhia está o fortalecimento de sua atuação no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Recentemente, a Softtek anunciou a integração com a LPJ IT Consulting, empresa de origem mineira, referência na prestação de serviços de consultoria SAP. 


Helsinki / Finlândia
Nokia vai investir em tablets e smartphones híbridos
A Nokia apresentou ontem a tarde, dia 3/5, estratégias de investimento em novos mercados, que incluem tablets e smartphones híbridos. Em entrevista ao "Financial Times", Jorma Olilla, ex-presidente da empresa, declarou que, a partir de hoje, seu cargo será ocupado por Risto Siilasmaa. Apesar das mudanças, Olilla não deu uma data para os lançamentos da Nokia no mercado de tablets.
Após perder seu posto de líder na produção de celulares para a Samsung, a Nokia segue sob pressão de seus acionistas. A companhia finlandesa fechou o primeiro trimestre deste ano com prejuízo ligeiramente maior que o esperado, de 0,08 euro por ação - ante expectativa média de 0,07 euro de analistas consultados pela Reuters. "Estou confiante de que a Nokia conta com a equipe certa, a estratégia certa e, agora cada vez mais, com os produtos certos no mercado para que possamos nos sair bem desse período de transição", disse Siilasmaa a jornalistas. Nos últimos cinco anos, os investidores viram uma queda de 90% em suas participações na empresa. "A situação da Nokia e da Nokia Siemens Network é quase catastrófica", disse o acionista Pekka Jaakkola, na reunião em Helsinque. Olilla, que deixará seu posto concluindo 27 anos de serviços à empresa, reconheceu que a Nokia reagiu devagar demais à revolução dos smartphones, mas disse que a combinação de novos produtos e serviços pode ajudá-la.  (Agência Reuters)

Da redação - São Paulo / SP
Rodopa reduz gastos e produz menos lixo eletrônico com solução IBM
O Frigorífico Rodopa, dono da marca Tatuibi e reconhecido nacional e internacionalmente no ramo da produção de carne bovina, fechou contrato com a IBM Brasil para a renovação do parque tecnológico localizado em Santa Fé do Sul, interior do estado de São Paulo. Um dos objetivos do projeto era encontrar a estrutura de hardware mais adequada e eficiente para suportar o novo ERP, que é responsável por armazenar, processar e organizar informações geradas nos processos organizacionais, permitindo a integração de todas as áreas de uma empresa.
Implementado pela Visual Systems Informática de São José do Rio Preto, parceira de negócios da IBM Brasil, o projeto já proporciona algumas melhorias ao ambiente de TI da empresa, como significativa redução de gastos com eletricidade e menor produção de lixo eletrônico. Esses benefícios estão alinhados com o conceito de Smarter Planet da IBM, que consiste no desenvolvimento de tecnologias que contribuam para aumentar a eficiência das empresas e, ao mesmo tempo, ajudar o mundo a funcionar melhor e com menos desperdício de recursos naturais.
A solução de hardware foi desenhada com 02 Chassis Blade H, 4 lâminas System x Intel e uma lâmina Power cada um, e 2 sistemas de armazenamento de dados DS3500. Além disso, para minimizar os riscos e retomar o funcionamento da operação no menor tempo possível em caso de queda de energia ou algum outro tipo de desastre natural foi desenvolvido um site backup com uma arquitetura completamente redundante, o que proporciona um parque mais robusto e capaz de operar virtualmente sob diversas circunstâncias.
De acordo com Paulo Figueira, Gestor de TI da Rodopa, a nova estrutura de TI é um diferencial da companhia. “A Rodopa tem hoje um ambiente moderno e completo, com equipamentos com alto nível de processamento e que acompanha nosso ritmo de crescimento, já que pode ser expandido conforme nossa demanda. Outro ponto de destaque é a forma como o parque foi disposto, nos permitindo operar mesmo se um servidor ou um dos sites parar de funcionar, sem gerar impacto ao cliente”, declara.
Todo esse ambiente conta ainda com o sistema de segurança ISS/Proventia da IBM, que oferece proteção das portas de proteção e de rede sem comprometer a largura de banda ou disponibilidade, proporcionando confiabilidade no acesso aos dados. O ISS/Proventia combate uma variedade de ameaças de uma única vez, evitando acesso não autorizado, ataques de rede e códigos maliciosos. (Fonte: Assessoria de Imprensa - In Press Brodeur)

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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA


Rio de Janeiro / RJ

Gol tem prejuízo líquido de R$ 41,4 milhões no 1º trimestre
A Gol Linhas Aéreas encerrou o primeiro trimestre com prejuízo líquido de R$ 41,4 milhões, revertendo um lucro líquido de R$ 69,4 milhões no mesmo intervalo do ano passado. Entre janeiro e março, a empresa foi afetada por um cenário de pressão nos custos operacionais, notadamente o custo de combustível, queda do real frente ao dólar e despesas com tarifas aeroportuárias nos principais aeroportos do Brasil. "Adicionalmente, o resultado do período foi impactado pelas despesas com resultado financeiro de R$ 23,2 milhões e R$ 25,5 milhões de imposto de renda", afirmou a empresa em comunicado.
Analistas consultados pela Reuters não tinham uma linha de estimativas comuns para a companhia. Seis analistas previram prejuízos que iam de R$ 2,4 milhões a R$ 127 milhões, enquanto um esperava lucro de R$ 32 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e leasing de aeronaves (Ebitdar,a na sigla em inglês) foi de R$ 267,9 milhões no período, queda de 24,2% ante o primeiro trimestre do ano passado.
Os custos e despesas operacionais subiram 22,6% na comparação anual, para R$ 2,158 bilhões. A receita líquida da companhia no primeiro trimestre foi de R$ 2,166 bilhões, alta de 14,3% em comparação ao primeiro trimestre de 2011. (Agência Reuters)


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ENERGIA


Da redação - Brasília / DF
BNDES financiará estudo para produzir biocombustível na África
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou financiamento de R$ 6,5 milhões para estudo técnico de avaliação de viabilidade de produção de biocombustíveis nos países membros da UEMOA (União Econômica e Monetária do Oeste Africano). O anúncio foi feito nesta quinta-feira durante o seminário "Investindo na África: Oportunidades, Desafios e Instrumentos para Cooperação Econômica", na sede do BNDES, no Rio de Janeiro.
De acordo com o banco, os trabalhos serão conduzidos pelo consórcio BAIN-MMSO, formado pela consultoria BAIN Brasil LTDA e o escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados. Os recursos serão provenientes do BNDES-FEP (Fundo de Estruturação de Projetos do banco).
O financiamento permitirá levantamento de todo o território de Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali, Níger e Togo, bem como as condições ambientais, sociais, de mercado, de infraestrutura, de marco regulatório e de estrutura tributária nestes países. O levantamento permitirá uma visão mais apurada sobre esse mercado, para este setor, na avaliação do banco, o que pode aprimorar gestão de negócios na área.
Os investimentos -  presidente do BNDES, Luciano Coutinho, também defendeu a mobilização do empresariado nacional em prol de investimentos em projetos na África. Durante seu discurso, Coutinho afirmou que o continente africano é "repleto de oportunidades" para as companhias brasileiras. "E não são investimentos sem retorno", disse.
O economista admitiu, porém, que os projetos no continente africano carecem de capital de giro para um desenvolvimento eficiente. "Este é o grande desafio, o déficit de funding", disse. Mas sinalizou que o Brasil poderia contribuir para resolver o problema. "Vou conversar com o ministro Guido Mantega a respeito", afirmou. Sobre potencial de crescimento do continente africano, Coutinho lembrou que a região crescia a taxas de 6% antes da crise global em 2008. "Projetamos crescimento de 5,5% este ano" disse, acrescentando que o continente africano tem potencial de crescimento econômico de 5% ao ano. (Agência Valor)


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MERCADO DE LUXO


Da redação - Paris / França (Jean-Pierre Sorteaux, correspondente i-press.biz)
Bilionário australiano anuncia construção de novo Titanic
Um dos homens mais ricos da Austrália encomendou a uma empresa estatal chinesa que construísse uma versão do Titanic nos moldes do século XXI. (LEIA na íntegra)




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