Edição 684 | Ano IV

Da redação - São Paulo / SP
Brasil atinge marca de R$ 500 bilhões de tributos pagos hoje
 
O Brasil atinge, por volta das 10h de hoje, dia 2/5, a marca de R$ 500 bilhões de tributos federais, estaduais e municipais pagos desde o primeiro dia deste ano, revelam dados do Impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo). Neste ano, a marca será atingida dois dias antes do que no ano passado, quando o montante foi alcançado em 4 de maio, o que comprova o crescimento da arrecadação tributária. Segundo a ACSP, com o dinheiro arrecadado seria possível construir mais de cinco milhões de postos de saúde equipados ou contratar mais de 35 milhões de professores para o ensino fundamental, por exemplo. Em todo o ano passado o painel totalizou R$ 1,5 trilhão, um recorde histórico desde a sua criação, em 2005. Segundo a projeção da ACSP, em 2012 os brasileiros deverão pagar mais de R$ 1,6 trilhão em impostos.
Impostômetro - O painel do Impostômetro foi inaugurado em 20 de abril de 2005 e está instalado no prédio da sede da ACSP. Também pela internet qualquer cidadão pode acompanhar o total de impostos pagos pelos brasileiros aos governos federal, estadual e municipal, de acordo com os estados e municípios. O sistema informa ainda o total de impostos pagos desde janeiro do ano 2000 e faz estimativas de quanto será pago até dezembro deste ano. (Fonte: Agência Infomoney)


São Paulo / SP
Ouro sobe 5% e supera o dólar como melhor aplicação de abril
O ouro subiu mais de 5% e bateu o dólar no ranking das melhores aplicações de abril. O metal precioso ganhou tanto com a oscilação do dólar, uma vez que é cotado na moeda dos Estados Unidos, como com a busca de segurança em um mês de muitas notícias negativas no exterior. O dólar teve um avanço de 4,4% em abril e, com esta alta, foi o segundo investimento com melhor retorno no mês, depois de já ter subido 6% e liderado o ranking de investimentos em março. No ano, o dólar avança 2,1%. Nesta segunda-feira, a moeda dos Estados fechou cotada a R$ 1,907, maior nivel desde 2009.
Se o mês foi bom para o dólar e para o ouro, foi ruim para bolsa de valores, que não melhorou seu desempenho em abril. Depois de um início de ano animador, com o Ibovespa se recuperando nos primeiros meses do ano e quase zerando as perdas de 2011, o mercado de ações mudou de rumo. Após já ter começado a perder forças em março, o índice continuou assim no quarto mês do ano, em que caiu 4,2%."Não foi um mês bom, pois a perspectiva global piorou bastante”, afirma o economista Pablo Spyer, diretor estatutário da Mirae Asset Securities. “A Bovespa estava nos 68 mil pontos há um meio e meio e, agora, está nos 61 mil”, completa.
O mês foi marcado por notícias negativas vindas da China. A segunda maior potência mundial registrou aumento da inflação e apresentou queda na importação, indicando que pode frear seu consumo externo. Além disso, o país informou que seu Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 8,1% no primeiro trimestre, abaixo da previsão dos analistas. Esse cenário preocupante derrubou as bolsas globais e afetou papéis como os da mineradora Vale, grande exportadora para a nação asiática."A Espanha também assustou, com o aumento dos juros dos títulos do país e dos da Itália”, ressalta Spyer. No Brasil, o ambiente econômico também está difícil, comenta Leandro Ruschel, analista da Leandro & Stormer. "Ainda não sabemos até que ponto a alta das ações no início do ano era resultado de uma real retomada da economia ou se era resultado de facilitações de crédito no País. Essa é a principal dúvida que paira nos mercados, tanto no brasileiro como no global," afirma.
Nos EUA, o que desanimou o mercado foi a frustração da expectativa de que o governo injetasse dólares na economia, acrescenta o administrador de investimentos Fábio Colombo.
Em momentos de maiores preocupações globais, ativos como dólar e os títulos do tesouro dos Estados Unidos, tendem a ser beneficiados, uma vez que são buscados como uma forma de refúgio e proteção, em detrimento de opções mais arriscadas, como a própria bolsa.
Os fundos - A decisão do Comitê de Políticas Monetárias do Banco Central de cortar a taxa básica de juros Selic em 0,75 ponto percentual contribuiu para que fundos DI e atrelados à inflação se tornassem boas aplicações no mês, assim como a poupança, que se torna vantajosa caso os juros básicos caiam abaixo de 9%. Já os fundos de renda fixa e indexados ao CDI começam a sofrer. “Por isso, a (presidenta) Dilma está forçando a Caixa Econômica a diminuir a taxa de administração desses fundos, para torná-los mais competitivos perante a poupança”, afirma Spyer.
Cautela em maio - No horizonte, mais cautela, adverte Pablo Spyer. “O cenário piorou, o mercado está mais cuidadoso e a China continua desacelerando. As ações de empresas pagadoras de dividendos devem ter performance melhor, enquanto alguns investidores podem escolher sair da bolsa e rumar para ativos de renda fixa”, ressalta.
Dados sobre o crescimento das economias da China, da Europa e dos EUA devem continuar a ser acompanhados, bem como as projeções para o PIB e a indústria do Brasil e a evolução da rolagem das dívidas da Espanha e da Itália, diz Fábio Colombo. Na opinião dele, o ouro continua sendo uma opção conservadora para diversificação.


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - Sâo Paulo / SP
Efeitos da recuperação lenta para o crescimento de 2012
O cenário econômico das últimas semanas foi dominado por dois conjuntos de dados bastante distintos. Por um lado, foi pródigo em boas notícias. Primeiro, no front da inflação, começando pela divulgação do IPCA-15 e, depois, com a confirmação do resultado surpreendente para o mês inteiro. As boas novas nessa área levaram diversos analistas a apostar mais fortemente na aceleração das reduções na taxa SELIC no restante do ano, apostas renovadas após declarações das autoridades monetárias, a serem confirmadas, ou não, no comunicado após a reunião do COPOM, em 18 de abril.

O baixo aumento do IPCA em março fez com que esse índice acumulasse variação de apenas 1,22% no primeiro trimestre (a mais baixa desde 2000). Isso permitiu que a taxa em 12 meses recuasse mais de dois pontos percentuais desde setembro passado, situando-se agora em 5,24%. Outra surpresa foi a queda de preços do grupo vestuário, que fugiu completamente do padrão sazonal segundo o qual a taxa de março é positiva pelo efeito das novas coleções e a de fevereiro, negativa, em razão das promoções típicas do período que antecede o fim do verão. O movimento de baixa do IPCA deve prosseguir em abril, tendo essa dinâmica sido em grande medida incorporada aos cenários elaborados pelo BC nos Relatório de Inflação.

Às boas notícias no que se refere à inflação no curto prazo se somaram as da manutenção do desemprego em taxas ineditamente baixas, ao lado de crescimento firme dos rendimentos de uma população ocupada que se expande continuamente. Para completar, a área fiscal acumulou resultados bastante positivos no primeiro trimestre do ano, mercê de um regime tributário em que as receitas são fortemente elásticas em relação à expansão das rendas, das vendas e das finanças. No todo, o quadro fiscal segue o padrão analisado em Boletins anteriores. O destaque continua a ser o manejo da política fiscal pelo uso dos Restos a Pagar de modo a cumprir integralmente a meta de superávit primário, objetivo que nos parece exequível a partir dos resultados recentes, calcados na pujança das receitas.

O setor externo, ainda na toada positiva, não aparenta sentir de maneira apreciável o lento crescimento nos EUA e na Europa, como se depreende dos resultados da balança comercial do primeiro trimestre deste ano. E nem mesmo se ressente da turbulência financeira por que passa o velho continente. Com efeito, apesar da redução nos ritmos de crescimento das exportações e das importações, os valores atingiram o pico da série histórica naquele trimestre. Além disso, houve aumento no valor da cesta das principais commodities de exportação em comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Nosso índice de preços das 23 principais commodities exportadas, aliás, subiu em todos os grupos entre fevereiro e março na série com ajuste sazonal, confirmando a recuperação dos preços das commodities neste ano. As perspectivas são moderadamente otimistas para o restante do ano.
As autoridades, inclusive, adotaram medidas restritivas do ingresso de certos tipos de recursos pela conta de capital. Isso tem a implicação de que as perspectivas para o déficit em transações correntes não assustam.
Por outro lado, a face ruim do quadro macro: a recuperação da atividade industrial de fevereiro e os resultados das sondagens da indústria para março confirmaram as suspeitas dos que acreditam que o nível de atividade tem cada vez menos apoio na indústria de transformação. Como vem ocorrendo há algum tempo, o dinamismo econômico vem sendo calcado em atividades como o comércio — crescentemente suprido por produtos importados —, indústria da construção e um conjunto selecionado de serviços, conjunto esse onde têm destaque os financeiros que, como o comércio e a construção, vêm sendo amplamente beneficiados pela expansão do crédito.

E é aí que surge uma primeira incerteza, pois nem tudo são flores nas perspectivas de curto e médio prazo de algumas dessas atividades. Os sinais de diminuição no ritmo de compras e aumento da inadimplência, por exemplo, colocam em dúvida a possibilidade de continuar a expansão do crédito às taxas até recentemente registradas, malgrado os esforços do governo em reforçar a oferta de crédito dos bancos oficiais e as iniciativas visando a redução dos juros ao consumidor por parte desses bancos.

Além disso, como se sabe, a demanda por bens duráveis de consumo, que alimentou boa parte do crescimento na fase que parece ter se encerrado em 2011, obedece a ciclos de compras onde a “saturação” do consumo das famílias, dadas as condições de renda e crédito, ameaça um modelo que tem precisamente na demanda interna seu principal sustentáculo. Medidas de política industrial recentemente adotadas visam precisamente canalizar para os produtores no país os benefícios dessa expansão da demanda.
Tudo isso considerado, já vem sendo aceito que não se deve esperar muito quanto à recuperação mais rápida do nível de atividade nestes meados do primeiro semestre. As expectativas se voltam então para o segundo quando, presumivelmente, experimentaremos uma expansão mais firme da indústria. Parte do moderado otimismo subjacente a esse quadro tem apoio no ativismo governamental representado pelas medidas de política industrial recém divulgadas. Ainda assim, para que 2012 termine com crescimento da ordem de 4%, como esperado pelo governo, será preciso que o crescimento no segundo semestre seja muito mais forte do que o experimentado na recuperação do começo de 2010.

Ao otimismo do primeiro trimestre contrapõe-se o receio de que o quadro inflacionário reverta no segundo semestre, sob pressão dos fortes aumentos da renda e do salário mínimo e de seus efeitos sobre uma demanda por serviços já aquecida em face de uma oferta inelástica a curto prazo. Resta por saber qual seria a reação do BC se a inflação acelerar demais, especialmente se o quadro internacional não prosseguir tão deflacionário como vem sendo desde o ano passado.

Esses comentários refletem nossa avaliação quantitativa de que a recuperação diagnosticada em edições anteriores deste Boletim progride, mas em marcha mais lenta do que antevíamos. A média móvel trimestral do nosso Indicador de Atividade Econômica (IAE), que antecipa o PIB, atingiu 0,7% em fevereiro, mas estimativas preliminares para março apontam para um valor um pouco menor. Assim, nossa previsão para o PIB do primeiro trimestre é de 0,6% sendo que a taxa acumulada em 12 meses permanecerá em 2,1% (mesmo valor de fevereiro), ante 2,7% em dezembro passado. Já nosso Indicador Mensal do Investimento (IMI), que antecipa a FBCF das Contas Nacionais Trimestrais, continua apontando para um resultado ruim no início deste ano: a série de taxas acumuladas em 12 meses mostra um recuo de 3,9% em janeiro para 2,9% em fevereiro, adicionado incerteza sobre a recuperação da oferta agregada.

Ainda com relação à tão esperada recuperação da indústria, nossos indicadores sinalizam para alguma retomada à frente, mas ainda muito modesta para justificar otimismo. O Indicador de Produção Prevista do IBRE está quase estagnado, apesar da suave melhora do Índice de Confiança da Sondagem Industrial. Isso nos levou a projetar para março uma taxa de crescimento de 0,8% para a indústria geral e para a de transformação, depois dos 1,3% de fevereiro. A boa notícia aqui é que a indústria de transformação voltará a contribuir positivamente para o PIB no primeiro trimestre deste ano, algo que não ocorria há um ano.

Contrastando com a mediocridade desse quadro, a atividade no comércio continua crescendo em ritmo acelerado. Isso se deve ao aquecimento do consumo doméstico e implica crescente vazamento das compras para o exterior, tendência dificilmente modificável pelas medidas de política industrial recém divulgadas. As sondagens do IBRE, aliás, mostram que se acelerou a recuperação da confiança empresarial em março, sendo que o maior avanço ocorreu precisamente no comércio, seguido pela construção e pelo setor de serviços. No setor de construção, em particular, o índice de confiança avançou pelo terceiro mês consecutivo em março. O mesmo comportamento caracteriza o Índice de Confiança do Consumidor, que avançou pelo segundo mês consecutivo em março e consolidou a fase de aceleração iniciada em setembro do ano passado.

Na origem desses movimentos encontra-se um mercado de trabalho estável e com níveis baixíssimos de desemprego. Apesar disso, observa-se modesta desaceleração na geração de empregos formais, onde o desempenho mais fraco foi puxado pela queda nas contratações do comércio e da agropecuária. Neste último caso, devido a claros componentes regionais: a seca na região Nordeste.

No Panorama Internacional destacamos que há pelo menos dois fatores no horizonte que podem provocar uma mudança de visão nos mercados: primeiro, a incorporação nas análises dos cenários para a atividade americana em 2013, diante de uma campanha política que promete ser carregada de ameaças fiscais; segundo, o continuado impasse na situação econômica da Espanha e de Portugal. Na China, por outro lado, depois das evidências de desaceleração, existem sinais de que a indústria voltou a se expandir em março.

E no Observatório Político analisamos o uso do apelo direto ao público por parte da presidente Dilma para lidar com o Legislativo, baseado na popularidade do chefe do Executivo, em oposição a mecanismos de barganha. O texto argumenta que privilegiar as relações diretas com o público e, ao mesmo tempo, negligenciar a relação com os partidos e o Congresso em um ambiente altamente fragmentado, como o brasileiro, pode criar animosidades crescentes entre os aliados da coalizão governamental.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)



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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:

ABERTURAS
- Londres / Inglaterra - O indicador principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu o pregão de hoje, dia 2/5, com retrocesso de 0,07%, aos 5.808,32 pontos.
- Berlim / Alemanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta quarta-feira com alta de 1,5%, aos 6.862 pontos. O euro abriu nesta quarta-feira em baixa no mercado de divisas de Frankfurt e era cotado a US$ 1,3220, frente aos US$ 1,3253 de segunda-feira. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na segunda o câmbio oficial do euro em US$ 1,3229.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, iniciou o pregão de hoje, com alta de 0,84%, aos 7.055 pontos.
- Roma / Itália - O principal índice da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, iniciou a sessão desta quarta-feira com alta de 1,36%, aos 14.790,92 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share subia 1,3%, aos 15.841,67 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, iniciou o pregão desta quarta-feira com avanço de 1,38%, aos 3.257,03 pontos.


FECHAMENTO - Tóquio / Japão
Bolsa de Tóquio sobe 0,3% com baixo volume de negócios
A Bolsa de Tóquio, no Japão, fechou em ligeira alta o pregão de hoje, da 2/5. O volume de negociações esteve morno, em meio ao feriado da semana dourada. Ações cíclicas, como Mitsui Fudosan e Tokio Marine Holdings, tiveram ganhos importantes.
- O Nikkei subiu 29,30 pontos, ou 0,3%, e terminou aos 9.380,25 pontos, após queda de 1,8% na sessão de terça-feira.
- O volume de negociações foi de apenas 1,32 bilhão de ações, o menor nível desde 5 de janeiro, com os investidores evitando fazer apostas agressivas à véspera do fechamento do mercado na quinta-feira e na sexta-feira.
Análise - Após a abertura, o índice subiu 0,5%, seguindo o forte desempenho de Wall Street, que por sua vez foi alavancada pelos dados mais fortes do que o esperado do setor manufatureiro dos EUA.
A recuperação do dólar emprestou apoio às ações japonesas na parte da manhã. Mas as flutuações no câmbio euro-iene pesaram sobre o Nikkei ao longo da sessão, empurrando o índice para o território negativo pela manhã, para depois puxá-lo de volta para o campo positivo na parte da tarde.
Durante o feriado, os players estarão de olho em uma série de eventos no exterior. Entre eles, o foco deve ficar para o payroll norte-americano, dado suscetível de ter um impacto sobre a relação dólar-iene, disse Hiroyuki Fukunaga, CEO da Investrust. Um aumento maior do que o esperado nos números do emprego dos EUA seria provavelmente uma dica para a compra de dólares, fornecendo suporte para os exportadores japoneses, completou o analista. Fumiyuki Nakanishi, diretor de investimentos e pesquisas da SMBC Friend Securities, afirmou que as eleições presidenciais na França e na Grécia, no domingo, também são fatores. Uma mudança nos líderes poderá afetar as políticas fiscais desses países e trazer incertezas para os problemas da dívida da zona do euro, avaliou ele.



ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

Nova Iorque / EUA
Índice Dow Jones registra maior alta em mais de quatro anos
Dados positivos nos EUA levaram a Bolsa de Nova Iorque a alcançar o seu nível mais alto em mais de quatro anos.
- O índice industrial Dow Jones, o principal de Wall Street, fechou nesta terça-feira em alta de 0,5%, em um dia marcado pela notícia de que o setor manufatureiro dos EUA cresceu em abril em seu melhor ritmo em dez meses.
- O Dow Jones, que agrupa 30 das maiores empresas americanas alcançou 13.279,32 pontos, o maior nível desde o final de dezembro de 2007. 
- O índice S&P 500 avançou 0,57%, até 1.405,82, enquanto o indicador da Bolsa eletrônica, a Nasdaq, avançou 0,13% para 3.050,44.
Análise - O pregão, que iniciou o dia sem um rumo claro, entrou no terreno positivo depois que o Instituto de Gestão de Fornecimento revelou que o setor manufatureiro americano cresceu em abril e acumulou 33 meses de expansão.
Esse dado fez com que quase todos os setores de Wall Street fechassem em alta no primeiro dia do mês, quando as principais Bolsas do mundo, incluindo a Bovepsa, em São Paulo, permaneceram fechadas.
Mais de dois terços dos componentes do Dow Jones terminaram o dia em terreno positivo liderados pelo produtor de alumínio Alcoa e pelo banco Bank of America (2,47% em ambos casos), a Intel (2,06%) e o banco JPMorgan Chase (1,88%).
No lado negativo desse índice destacaram-se a Cisco (-0,87%), o fabricante de máquinas Caterpillar (-0,64%) e a farmacêutica Pfizer (-0,52%).
Em outros mercados, o petróleo subiu para US$ 106,16 por barril, o ouro desceu a US$ 1.662,4 a onça, o dólar ganhava terreno frente ao euro (cotado a US$ 1,3234) e a rentabilidade da dívida pública americano a dez anos progredia para 1,94%.



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AGROBUSINESS

Da redação - Sâo Paulo / SP

Frango vivo encerra quadrimestre fortemente desvalorizado
A menos que ocorra alguma mudança nas negociações desta semana, o frango vivo comercializado no interior paulista encerra o mês cotado pelo mesmo valor vigente um ano atrás, o que deixa a impressão de que as perdas enfrentadas pelo produto não são tão gritantes quanto se apregoa. Ocorre que, há um ano, nesta data, o frango vivo já enfrentava forte desvalorização e (sem ter ainda chegado ao “fundo do poço”, o que só aconteceria entre o final de maio, início de junho), fechava abril com uma perda de quase 20% em relação aos valores alcançados 45 dias antes.
O pior, porém, é que só recentemente (ou seja, em abril corrente) a cotação do frango vivo se igualou à de 2011, registrando-se anteriormente (1º trimestre) perdas significativamente maiores em relação a idêntico período do ano passado. A realidade, irrefutável, é que o frango vivo completa os quatro primeiros meses de 2012 obtendo uma remuneração média de pouco mais de R$1,69/kg, o que significa valor 13% inferior à média de R$1,95/kg do primeiro quadrimestre de 2011.

Da redação - Porto Alegre / RS
Angus Brasil divulga resultado do julgamento de Machos de Uruguaiana
O Núcleo Angus Três Fronteiras Uruguaiana/RS, em parceria com a Associação Brasileira de Angus divulga os resultados do grande campeonato de machos de Argola da 3ª etapa do ranking nacional da associação, que aconteceu na manhã do dia 27/4, durante a Expo Outono de Uruguaiana, no Parque do Sindicato Rural da cidade. O Grande Campeão da mostra de Uruguaiana é o touro jovem, de Box 110, Carumbé Red Brigadier, de Sérgio Bastos Tellechea, da Cabanha do Posto (Uruguaiana/RS). O Reservado Grande Campeão foi o touro dois anos LC Tonel TE T 196, Box 108, de Luis Anselmo Cassol, Cabanha da Corticeira (São Borja/RS). Já, o 3º melhor Macho da exposição foi para o terneiro menor Rincon Raio TE 1875, da Cabanha Rincon Del Sarandy (Uruguaiana). Estiveram em pista machos Angus de Argolas, de 18 criatórios do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que foram julgados pelo argentino Martin Lizaso, especialista na raça angus. E amanhã, a partir das 9h, a Associação Brasileira de Angus julga as fêmeas de argola da 10ª ExpoUruguaiana. (Fonte: Assessoria de Imprensa ABA)


Da redação - Brasília / DF
Pecuaristas vão gastar R$ 15,3 milhões em vacinas em Mato Grosso
Com o maior rebanho do Brasil formado por 29,1 milhões de cabeças, os pecuaristas se preparam para vacinar o gado de zero a 24 meses, que segundo informações do Indea - Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso – é de 12,5 milhões de cabeças. Para imunizar esses animais durante a campanha de vacinação do mês de maio, os produtores vão desembolsar R$ 15,3 milhões de reais, pagando pela dose da vacina R$ 1,23 em média, tendo como base os preços praticados em março, segundo levantamento feito pelo Imea - Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária.
“O produtor paga caro para imunizar seu rebanho, mas, ele sabe que isso é a garantia para ele continuar no mercado cada dia mais competitivo e exigente e é bom lembrar, que esse custo é apenas com a compra da vacina contra aftosa, sem contar com o manejo e outras vacinas obrigatórias”, ponderou o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari.
A variação de preços é bem grande dependendo da região onde esta o produtor. Enquanto o pecuarista da região Norte comprou a dose em março a R$ 1,00, na região Nordeste o produtor desembolsou R$ 1,35, uma diferença de 35%. Os produtores do Noroeste do estado pagaram 9.7% a mais que a média geral e os que estão no Norte, 18.7% a menos. O levantamento também mostra que o preço da vacina no mês de fevereiro deste ano era de R$ 1.17 em média, ou seja, 5% menor que no mês de março. Entretanto, fazendo um comparativo do preço da dose do mês de março desde ano com o custo do ano passado, houve uma queda de 15%, onde em 2011, a vacina era vendida em média a R$ 1,45.
O lançamento oficial da campanha de vacinação contra febre aftosa de maio aconteceu sábado, dia 28 de abril (sábado), às 10 horas, no município de Jaura, no Parque de Exposições da Acrivale – Associação dos Criadores do Vale do Arinos. A campanha de vacinação contra a febre aftosa começa na próxima terça-feira, dia 1º de maio e segue até o dia 31. O pecuarista precisa comunicar que vacinou até o dia 11 de junho e deve ser feita uma unidade do Indea, A multa para o produtor que não vacinar seu gado é salgada. Para cada animal não vacinado terá que pagar 2,25 UPFs - Unidades de Padrão Fiscal – equivalente a R$ 104,10.


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SETOR AUTOMOTIVO


Detroit / EUA
Vendas de GM e Ford nos EUA ficam abaixo do esperado em abril
A General Motors e a Ford reportaram resultados menores que o esperado na venda de novos veículos nos EUA em abril, em resultado atribuído sobretudo à diminuição no número de dias de vendas na comparação com o 2011.
Apesar dos dados, a GM elevou sua previsão para a produção de veículos no ano baseada na recuperação da economia. Segundo a empresa, a indústria norte-americana deve alcançar o maior nível de vendas desde 2007.
A expectativa da montadora agora é vender entre 14 milhões e 14,5 milhões, ante previsão anterior de no máximo 14 milhões. Se alcançado, o teto da previsão representaria um avanço de 13,3% em relação aos negócios de 2011. "Apesar de alguns movimentos contrários persistentes que entram e saem do mercado -- seja a crise da dívida europeia ou alguma dúvida em relação ao preço dos combustíveis -- continuamos esperando uma melhora gradual na economia daqui pra frente", afirmou o executivo de vendas da GM, Don Johnson.
A indústria de automóveis nos Estados Unidos se recupera após um quase colapso em 2009, quando a GM e sua rival Chrysler entraram com um pedido de falência e as vendas globais caíram para 10,4 milhões de unidades. As vendas médias entre 1998 e 2007 foram de 16,7 milhões por ano.
No primeiro trimestre de 2012, o ritmo anual de vendas foi de 14,6 milhões, incentivadas pela necessidade cada vez maior pelos compradores de carros norte-americanos em substituir seus veículos mais velhos, além de outros fatores, disse Johnson.
A GM reportou um recuo de 8,2% nas vendas de veículos, enquanto a Ford registrou queda de 5%. A Toyota, por sua vez, reportou ganhos de 11,6% nas vendas, enquanto a Volkswagen afirmou que suas vendas avançaram 31,5%.
Tanto a GM quanto a Ford afirmaram que suas quedas foram resultado de três dias a menos nas vendas em abril de 2012 na comparação com o mesmo mês do ano anterior, um "capricho" do calendário que aconteceu apenas duas vezes nos últimos dez anos. Com um ajuste para os dias menores de vendas, a Ford afirmou que as vendas em abril cresceram 7%, enquanto as da GM avançaram 3%. (Agência Reuters)


Nova Iorque / EUA
Vendas da Chrysler têm alta de 20% nos Estados Unidos
A fabricante de automóveis americana Chrysler, controlada pela italiana Fiat, anunciou ontem, dia 1/5, alta de 20% nas suas vendas nos Estados Unidos em abril ante o mesmo período do ano passado. Foram vendidas 141.165 unidades. A alta nas vendas envolve todas as marcas do terceiro fabricante de automóveis dos EUA por 25 meses consecutivos e por 11 meses com uma alta de ao menos 20% em um ano. (Agence France Presse / AFP)


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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP

Vendas da Avon no Brasil caem 4% diante de maior concorrência
As vendas da Avon no Brasil encolheram 4% no primeiro trimestre deste ano, em relação a igual período do ano passado em movimento contrário ao apresentado pelo México, onde houve crescimento de 2%, e pela Venezuela, com forte expansão de 26%. A receita total na América Latina cresceu 1%, para US$ 1,138 bilhão de janeiro a março deste ano. O lucro operacional na região caiu 64%, para US$ 50 milhões. A fabricante americana de cosméticos informa em seu site que "as vendas no Brasil foram impactadas negativamente por competição crescente".
No segmento de produtos de beleza, as vendas no Brasil empataram com o apurado no primeiro trimestre de 2011. Na categoria de produtos para casa e de moda a Avon registrou "pedidos abaixo da média, devido a preços não competitivos."
A margem operacional na operação latino-americana "também foi impactada negativamente por inflação maior dos salários no Brasil, na Argentina e na Venezuela." A empresa também informou que continua investindo nas atividades diretamente associadas às suas vendedoras e líderes, no Brasil.
A América Latina, com destaque para o Brasil, é o onde a Avon mais faturou no primeiro trimestre e única região onde registrou crescimento de receita. Nos demais mercados (América do Norte, Europa, África, Ásia-Pacífico) a empresa teve queda nas vendas. A receita global da companhia caiu 2%, para US$ 2,6 bilhões, e o lucro líquido despencou 82%, para US$ 26,5 milhões. A América Latina representou quase 44%¨das vendas da Avon no primeiro trimestre. (Agência Valor)


Ribeirão Preto / SP

Rede de supermercados demite mais 220 em Araraquara
Em crise financeira, a rede de supermercados Patrezão, de Araraquara (273 km de São Paulo), demitiu mais 220 funcionários na segunda-feira, dia 30/4, e confirmou a transferência das operações de um hipermercado para o Savegnago. Com as demissões, o total de empregados dispensados nas últimas semanas chega a 410.
O acordo firmado entre os dois grupos foi assinado na útlima sexta-feira, mas só divulgado ontem, com duração de dez anos. Também prevê a recontratação de ao menos parte dos funcionários demitidos.
Segundo Geraldo Campanholo, gerente de compras do Patrezão, a medida integra um plano de reestruturação da empresa araraquarense, que viu suas contas ficarem deficitárias após a inauguração de sua maior loja --no Jardim Marivan. O Ministério Público do Trabalho investiga as demissões feitas pela rede. Segundo o órgão, demissões em massa devem ser acordadas com o sindicato que representa a categoria. Um parecer deve ser emitido pelo Ministério Público do Trabalho nesta quarta-feira. Caso se comprove irregularidades, o Patrezão pode ser obrigado a recontratar os funcionários. (Agência Folha)

Da redação - Porto Alegre / RS
Planejamento administrativo e industrial norteiam rumos da La Provence Móveis
O planejamento é indispensável na rotina da La Provence. Há três anos, as ações vêm sendo focadas com a consultoria da CAPC – assessoria para a gestão empresarial. Além dela, a administração investe consultorias especializadas em indústria moveleira, para o plano industrial. Entre os resultados estão uma nova loja repleta de atrativos modernos e uma nova fábrica com alta tecnologia.
O executivo-chefe da CAPC, Cesar Pancinha, afirma que o planejamento comercial foi um importante passo para a loja, uma vez que estava reformulando todo o seu conceito, desde a localização. “O planejamento nos permitiu colocar a nova loja em operação no momento certo, disponibilizando ao público, uma alternativa de alta qualidade, em um momento crescente de mercado”, diz o Diretor Industrial, Cleber Suttoff.
O objetivo da mudança de endereço foi situar a loja no meio do público-alvo, assim a proximidade criaria a fidelização da clientela, base para a expansão e busca de novos negócios. Outra estratégia da La Provence foi o foco na qualidade dos móveis, uma característica para destacá-la no mercado.  “Um dos fortes apoios comerciais que buscamos para esta estratégia, é a excelência dos produtos, que não se restringe apenas ao discurso. A nossa matéria-prima é diferenciada, os acessórios são de alta qualidade, pois trabalhamos características que nos diferenciam da concorrência”, explica Pancinha.
O planejamento industrial consiste na montagem dos setores, desde a engenharia aos setores de industrialização, com treinamento de todos os profissionais. “O planejamento é um controle único de produto e produção. Todo o processo é desenvolvido dentro de um padrão La Provence, implementando um programa de gestão superior de qualidade baseado na essência da empresa”, diz.
Toda essa organização visou a implantação de um novo parque fabril da loja, com layout industrial progressivo, ou seja, a fábrica irá atender conforme a demanda e a necessidade de produção. Welsch conta que a La Provence migrou do processo de marcenaria para pré-indústria e que passará, posteriormente, para indústria. Quando a fábrica atingir esse estágio, precisa estar devidamente organizada e adequada para trabalhar nesses moldes. “Trabalhamos para que no final do processo consigamos entregar aos clientes La Provence um móvel de qualidade com tecnologia, buscando uma tendência de conforto mundial, agilidade na entrega, índice de retrabalho baixo e durabilidade”, afirma. (Fonte: WH Comunicação)


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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - São Paulo / SP
Japão e Arábia Saudita continuam liderando importações mundiais de carne de frango
Projeções atualizadas do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) indicam que em 2012 Japão e Arábia Saudita repetirão o primeiro e segundo lugares ocupados há dois anos na importação de carne de frango, respondendo, juntos, por cerca de um quinto das importações mundiais do produto. Feita um retrospectiva dessas projeções com o que foi importado 10 anos atrás, constata-se que a posição dos dois países não apresentou grandes mudanças: em 2002 o Japão foi o segundo importador mundial; galgou uma posição e tornou-se líder. A Arábia Saudita era o quarto; agora é a “vice-líder”.
Mas a ascensão de posto de um e outro importador não ocorreu, exatamente, por aumento do volume importado e, sim, por redução de compras de dois líderes anteriores – Rússia, que ocupava o primeiro posto e hoje é apenas o quinto importador mundial; e China, que em 2002 foi o quarto maior importador de carne de frango e hoje sequer aparece na lista dos “dez mais” (note-se que os levantamentos do USDA não consideram “carne de frango” as patas da ave; daí a China ser considerada importador secundário).
Por sinal, a posição ocupada pelos dois atuais líderes pode se inverter no curto prazo, a Arábia Saudita passando à liderança. Isso não só porque as importações sauditas já estão muito próximas das japonesas, mas sobretudo porque essas importações mantêm constante evolução no decorrer do tempo (113% em uma década, quase 8% ao ano), enquanto as compras japonesas permanecem estáveis (perto de 13% em dez anos, menos de 1,5% ao ano).
A ressalvar, aqui, que a variação de mais de 275% nas importações da União Europeia não decorrem de aumento do volume importado. O incremento está relacionado ao aumento de países membros do bloco – 15 em 2002, atualmente, 27.


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TI, WEB e e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA

Microsoft direciona US$ 300 milhões em parceria com Barnes & Noble
A Barnes & Noble e a Microsoft estão se unindo para criar uma subsidiária que irá abrigar os negócios digitais do programa de desenvolvimento profissional College, da Mictosoft e incluir um aplicativo Nook para o Windows 8, informou o Business Insider. A Microsoft fará um investimento de US$ 300 milhões na na filial para ter uma participação de aproximadamente 17,6%. A Barnes & Noble, criadora e desenvolvedora do e-reader Nook, deterá cerca de 82,4% da subsidiária, que ainda não tem nome. No release de lançamento, as empresas se referem a ela como NewCo, e dizem que a nova empresa, uma spin off para negócios digitais da livraria, está avaliada em US$ 1,7 bilhão. "A formação da Newco e da nossa relação com a Microsoft são partes importantes de nossa estratégia para capitalizar sobre o rápido crescimento de negócios em torno do Nook, e para solidificar a nossa posição como líder no mercado emergente de conteúdo digital nos segmentos de consumo e educação", disse William Lynch, CEO da Barnes & Noble.  "A mudança para o digital está colocando as bibliotecas do mundo e as bancas de jornal na palma da mão de cada pessoa, e é o início de uma jornada que vai afetar o modo como as pessoas lêem, interagem com, e desfrutam de novas formas de conteúdo", afirmou Andy Lees, presidente da Microsoft. "Nossos ativos complementares irão acelerar a inovação da leitura através de uma ampla gama de dispositivos Windows, permitindo que as pessoas não apenas tenham acesso às histórias, mas façam parte delas. Estamos à beira de uma revolução na leitura."
A Barnes & Noble e  a Microsoft tiveram de resolver um litígio  na área de patentes para seguir em frente. A Barnes & Noble e a Newco terão uma licença de royalties sob patentes da Microsoft parao seu e-reader Nook e produtos tablet. Isso abre o caminho para as duas empresas colaborarem e chegarem a um conjunto mais amplo de clientes. Entre outras atividades, a união vai resultar no desenvolvimento de um APP do Nook, com acesso ao catálogo de e-books da Barnes & Noble, revistas e jornais, para clientes Windows 8. (Agência EFE)


Da redação - São Paulo / SP
Consultorias Quint e Kalendae anunciam fusão
A Quint, multinacional de origem holandesa de consultoria de gestão especializada em TI, e a Kalendae, empresa nacional de consultoria e treinamento para gerenciamento de serviços em TI, se unem com o objetivo de ampliar a atuação no Brasil e na América Latina. As empresas investiram cerca de 5 milhões de reais na formação da Quint Kalendae, que tem a proposta de ser uma one stop shop na área de serviços de consultoria e treinamento de TI. Como passo inicial da união, a nova companhia vai investir 3,5 milhões de reais no reposicionamento de mercado, capacitação de consultores e instrutores e branding. Faz parte dos planos da empresa dobrar o faturamento a cada três anos. “Com a fusão, o Brasil passa de sexto para terceiro principal negóicio do Grupo Quint. A atuação por meio da marca Quint Kalendae vai nos permitir investir para conquistar ainda mais mercado”, afirma Ulysses Pacheco, CEO da Quint Kalendae. “Com a união de competências e oferta de serviços especializados, pretendemos alcançar rapidamente a liderança na área de consultoria e treinamento em TI nos segmentos em que atuamos”, espera Elio Boccia, membro do conselho diretor da Quint Kalendae.
 

Da redação - Sâo Paulo / SP
Terremark quer expandir operação no Brasil
Com presença em território nacional desde 2004, a Terremark, que provê serviços de data center, quer ganhar mais peso no País. Para isso, a companhia estuda abrir um novo data center, que deverá atender a clientes locais e da América Latina. Atualmente, a Terremark, que foi comprada pela Verizon em 2011, tem um data center em Barueri/SP com 17,250 mil metros quadrados e atende a mais de 120 usuários corporativos de grande porte.
Entre eles pode estar a Amazon Web Services (AWS), que tem trancado a sete chaves a localização do seu data center em solo nacional desde o início da atuação no País neste ano. Hugo Zanon Junior, diretor da Terremark, não nega nem confirma a informação e quando questionado sobre o fato de que analistas do mercado apontaram que a Amazon teria estabelecido acordo de colocation com alguns data centers locais, entre eles a Terremark disse: “A voz do povo é a voz de Deus”. Os serviços da Amazon na Terramark não seria concorrentes, já que, no Brasil, a companhia da Verizon oferece nuvem privada, enquanto que o foco da empresa pertencente a gigante de e-commerce norte-americana Amazon é o modelo público.
Fortalecimento da operação local - Como parte da estratégia de ampliação atuação em solo nacional, a Terremark deverá lançar ainda neste ano uma série de serviços entre eles de nuvem, segurança e Managing Hosting [hospedagem gerenciada]. “A demanda tem crescido nos últimos meses. Para se ter uma ideia, o volume de tráfego que registramos todos os dias é de 20 gigabit por segundo somente no País”, diz Zanon Junior, completando que esse número deverá saltar nos próximos meses.
A companhia não revela a representatividade da operação nacional em relação à global, mas aponta que a América Latina corresponde a 75% dos negócios.
Entre os diferenciais da empresa, o executivo destaca o posicionamento neutro do ata center em relação às operadoras de telecomunicações, que possibilita mais flexibilidade de escolha para contratação de conectividade. “Também contamos com certificação Tier 3, garantindo alta disponibilidade”, observa. O fato de operar 50 data centers em todo o mundo foi apontado como destaque da atuação.


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Sonus Faber’s Flagship Follow-Up
O Aida é um gabinete de lira, deixando o aparelho com peso robusto, seu deisgn suntuoso é uma das séries de inovações tecnológicas da Sanus Faber que garante a máxima qualidade na reprodução musicar. (LEIA na íntegra)








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