Edição 679 | Ano IV

São Paulo / SP
Empresas brasileiras preenchem 20 dos 30 maiores prejuízos em 2011

A fabricante mexicana de cimento Cemex teve o maior prejuízo na América Latina em 2011 dentre as empresas de capital aberto, segundo levantamento elaborado pela consultoria Economática e divulgado hoje. A companhia teve perda de US$ 1,371 bilhão no ano passado. (Veja tabela abaixo)  Apesar de não ter liderado o ranking, o Brasil preenche 20 das 30 primeiras colocações, sendo a Gafisa a empresa com o pior desempenho em 2011. Na terceira posição, a companhia do setor da construção civil registrou prejuízo de US$ 503,715 milhões. Ela foi seguida por Fibria (prejuízo de US$ 465,200 milhões) e Gol (US$ 400,649 milhões). Entre as dez primeiras colocadas, apenas as duas primeiras não são brasileiras: a chilena Vapores, do setor de transporte marítimo, foi a segunda colocada, com US$ 1,249 bilhão. (Agência Estado)





Washington / EUA
Economia precisa voltar a crescer em 3 anos

O FMI (Fundo Monetário Internacional) deu neste sábado a mensagem final das suas reuniões anuais de primavera, alertando que é "fundamental" que o mundo retome seu crescimento normal em dois a três anos. O presidente do Comitê Monetário e Financeiro Internacional (IMFC), Tharman Shanmugaratnam, disse que sem a volta da atividade econômica, nem as medidas de austeridade nos países desenvolvidos serão capazes de criar desenvolvimento de forma sustentada. "Houve um grande consenso em nossas discussões sobre a necessidade de fazer o possível para alcançar a consolidação fiscal, particularmente nas economias avançadas, e isto se aplica aos EUA e à Europa", disse Shanmugaratnam durante uma coletiva de imprensa na sede da instituição, em Washington. Mas, disse, não apenas em termos de ajuste fiscal. "É fundamental retomar o crescimento normal no médio prazo, em outras palavras, em dois ou três anos. Quanto mais cedo, melhor. Se não voltarmos ao nível normal de crescimento, se a economia global não voltar a crescer perto do seu potencial, o crescimento sustentado tampouco será possível."
A mensagem do presidente do IMFC sintetiza as conclusões das discussões que tiveram lugar esta semana no encontro de primavera do FMI e do Banco Mundial. No comunicado final do encontro, o FMI reforça sua avaliação de que a economia global está se recuperando "gradualmente", mas a situação ainda é frágil. Ao mesmo tempo, o Fundo recomenda que os países evitem "políticas fiscais excessivamente contracionárias".

A hora de Washington - A lógica do FMI é basicamente a de que se a dose de austeridade for muito grande, o remédio pode matar o paciente. Só reformas estruturais podem evitar um recrudescimento da crise. "Na zona do euro, progresso continuado para garantir a sustentabilidade da dívida, assegurar a estabilidade financeira e realizar reformas estruturais ousadas será crucial para elevar a confiança e a produtividade, facilitando o reequilíbrio dentro da união monetária, promovendo crescimento equilibrado e forte", diz a declaração final.
Questionado se as sociedades dos países avançados têm consciência do grau de mudanças e reformas necessários segundo a fórmula do FMI, Tharman S. disse que os países que sentaram à mesa nesta semana estão decididos a resolver os probelmas de longo prazo.
"Tenho hoje, muito mais do que há três, quatro anos atrás, um sentimento de que entre os países avançados há uma resolução muito grande no sentido de chegar ao coração de problemas como competitividade, parcimônia, reconstrução de balanços domésticos e públicos", disse o presidente do IMFC.
"Para ser franco, é politicamente muito corajoso, porque há grande expectativa que se retorne para o que era antes. É preciso uma coragem política tremenda para começar a mudar o rumo das coisas e pintar uma visão que leve a um futuro melhor."
Durante a coletiva, a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, disse que o encontro criou uma "hora de Washington", cujo dinamismo --espera-- impulsione avanços nestes temas.
Ela rebateu insinuações, comuns nos corredores do FMI em Washington, de que os US$ 430 bilhões arrecadados junto aos países-membros do Fundo nos últimos dois dias seja, na prática, um "Fundo europeu", utilizado para conter a crise europeia.
"O que foi lembrado claramente é que, primeiro, estes empréstimos bilaterais não formam um pote ou cofre especial com o rótulo de 'União Europeia'. São para todos os membros do Fundo", disse Lagarde. "Princípio número dois; eles precisam ser usados sob os termos rígidos, exatos, equalitários, não-discriminatórios e requeridos por todos os nossos programas, incluindo a condicionalidade, acompanhamento e revisão dos empréstimos que foram feitos."

Os países emergentes  - Apesar de o encontro ter centrado suas preocupações nos países europeus, onde poderia estar o epicentro de uma nova crise do euro, a declaração final também faz recomendações para os países em desenvolvimento. Para estes, a preocupação são os efeitos de uma desaceleração mundial e de uma forte entrada de capital financeiro volátil - com sua saída subsequente se houver mais incertezas. A declaração final afirma que os emergentes precisam encontrar "o equilíbrio certo entre atenuar os riscos de desaceleração com políticas apropriadas de apoiar o crescimento e controlar pressões inflacionárias" e manter sob observação o rápido crescimento do crédito.
A declaração também fala em buscar maior flexibilidade cambial, por cuja falta a China tem sofrido críticas. Durante a coletiva, Tharman S. disse que é consenso entre todos os países do FMI que "estamos caminhando para isso", no que poderia ser uma alusão às medidas recentes de ampliação da banda de variação cambial chinesa. "Também concordamos que o fluxo de capital às vezes pode ser um problema", disse. "O Fundo mudou seu pensamento do que são ferramentas sensatas dos governos dos países emergentes para conter a volatilidade criada pelos fluxos de capital. Houve um reconhecimento que em alguns momentos de grave volatilidade, alguma forma de controle de capitais é sensato."  (Agência BBC Brasil)



_______________________
INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - Brasília / DF
Real é a moeda que mais se desvaloriza no G-20
Há sinais de que o governo brasileiro pode, afinal, estar vencendo algumas batalhas importantes na "guerra cambial" anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Desde o fim de fevereiro, quando o governo intensificou a estratégia para desvalorizar o real, a moeda brasileira foi, disparada, a que mais se depreciou não só no G-20, grupo das economias mais importantes do mundo, mas também em relação a outras nações relevantes. De 28 de fevereiro até a última sexta-feira, o real perdeu 9,5% do valor. A segunda maior queda nesse período foi a da rupia indiana, com 5,79%. Austrália e África do Sul, por sua vez, tiveram desvalorizações de, respectivamente, 3,89% e 3,82%. Chile e Colômbia, de 1,76% e 0,26%.
Mesmo tomando-se períodos um pouco mais longos, o real se destaca pela depreciação a partir de 2011 (com oscilações). Desde o dia 3 de novembro, a moeda brasileira caiu 8,5%, sofrendo também a maior desvalorização naquele grupo de nações do G-20 e outros países relevantes.
Levantamento da gestora de recursos JGP mostra que, enquanto o real se desvalorizou 11% desde o início de 2011 (até a última segunda-feira), um grupo de países exportadores de commodities, como o Brasil, teve uma queda média das suas moedas de apenas 1% no período. O grupo inclui países como Austrália e África do Sul. (Agência Brasil)



__________________
MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:

- Londres / Inglaterra - O indicador principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, iniciou o pregão desta segunda-feira em queda de 0,64%, aos 5.735,22 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em junho abriu nesta segunda-feira em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e às 3h02 de Brasília valia US$ 118,69, US$ 0,07 menos que no fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu o pregão desta segunda-feira com perda de 1,23%, aos 6.666 pontos. O euro abriu nesta segunda-feira em baixa no mercado de divisas de Frankfurt e às 3h de Brasília era cotado a US$ 1,3188, frente aos US$ 1,3208 da sessão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3192.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu a sessão desta segunda-feira com a perda de 0,96%, aos 3.157,85 pontos. 
- Roma / Itália - O principal indicador da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, iniciou o pregão desta segunda-feira com queda de 1,82%, aos 14.139,43 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share retrocedia 1,60%, aos 15.182,24 pontos.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu o pregão desta segunda-feira com queda de 2,52%, aos 6.862 pontos.


Tóquio / Japão
Bolsa de Tóquio cai 0,20%, com ligeira alta do iene 
A Bolsa de Tóquio fechou em queda, em virtude de uma ligeira alta no iene que apagou os ganhos de ações como as da Toyota Motor e Sony, em meio a um mercado morno antes de reuniões importantes de política monetária por parte dos bancos do Japão e dos EUA. Além disso, as empresas divulgarão seus balanços nesta semana.
- O índice Nikkei caiu 19,19 pontos, ou, 0,20%, e terminou aos 9.542,17 pontos, seguindo as perdas de sexta-feira, que foram de 0,30%. O volume de negociações manteve-se fraco, em cerca de 1,5 bilhão de ações.
Análise 1 - O Nikkei abriu o pregão em alta, seguindo os ganhos modestos dos índices Dow Jones e Standard & Poor's, em Nova York, na sexta-feira. Notícias no fim de semana de que o Fundo Monetário Internacional (FMI) havia concordado em aumentar a capacidade de empréstimo para combater a crise da dívida soberana na zona do euro também elevaram o sentimento inicial do investidor.
Entretanto, no fim da manhã, o índice tornou-se negativo com a venda do euro em resposta à incerteza política depois que o presidente francês, Nicolas Sarkozy, terminou o primeiro turno das eleições presidenciais um pouco atrás do socialista François Hollande.
O estrategista-chefe da Oksan Online Securities, Yoshihiro Ito, disse que o mercado está com sua atenção voltada para um anúncio sobre o relaxamento da política monetária, o que não deve gerar compras agressivas. “A atenção está muito mais nas versões corporativas a partir da divulgação de seus ganhos no final desta semana”, disse Ito.
O iene um pouco mais forte prejudicou os exportadores. As ações da Toyota Motor caíram 0,90% e as da Sony recuaram 0,70%.

Análise 2 - Segundo especialistas, os investidores não estão com pressa em tomar posições agressivas à frente das decisões desta semana de política monetária pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) e do Banco do Japão, bem como, antes do feriado prolongado da próxima semana.
O sentimento do mercado de baixa global acelerou as compras defensivas em papéis de empresas farmacêuticas e de telecomunicações. As ações da Takeda Pharmaceutical subiram 2,0% e as do Softbank avançaram 0,90%.
A Yakult Honsha subiu 12%, depois que um relatório da Nikkei divulgado na semana passada disse que a gigante francesa do segmento de alimentação Danone negocia aumentar sua participação na fabricante japonesa de bebidas lácteas de 20% para 28%.



___________________
MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Bradesco tem lucro líquido de R$ 2,79 bilhões no 1º trimestre
O Bradesco encerrou o primeiro trimestre com lucro ligeiramente maior que o registrado um ano antes e um pouco abaixo do esperado pelo mercado, apesar de um crescimento de 20% nas provisões para dívidas de difícil recuperação. O segundo maior banco privado do Brasil registrou lucro líquido de R$ 2,793 bilhões no primeiro trimestre, crescimento de 3,4% ante igual período de 2011. Sobre os três últimos meses do ano passado, houve crescimento de 2,5%.
Analistas consultados pela Reuters esperavam lucro líquido de primeiro trimestre de R$ 2,853 bilhões para o Bradesco, em meio a um crescimento lento da economia no período e expectativas de aumento de despesas maiores com provisões pelo setor.
O banco informou que a carteira de crédito no primeiro trimestre cresceu 14,6% no comparativo anual, para R$ 350,83 bilhões, impulsionado por incrementos de 17% nos empréstimos à pessoa jurídica e de 9,4% para pessoa física.
Mas as provisões para devedores duvidosos vieram num ritmo mais acelerado que o crescimento da carteira, avançando 20% sobre um ano antes, para R$ 20,12 bilhões. No quarto trimestre, o volume de provisões havia sido de R$ 19,54 bilhões.
Enquanto isso, o índice de inadimplência de operações de financiamento vencidas há mais de 90 dias foi de 4,1% no trimestre passado, ante 3,9% no quarto trimestre de 2011 e 3,6% entre janeiro e março do ano passado.
O Bradesco fechou o trimestre com ativos totais de R$ 789,55 bilhões, alta de 17% sobre os três primeiros meses de 2011. Já o retorno sobre patrimônio líquido médio anualizado fechou em 21,4%, ante 24,2% no primeiro trimestre do ano passado. (Agência Reuters)


Brasília / DF
Caixa reduz taxa de administração de fundos de investimento ligados ao varejo
Em nova ofensiva, a Caixa Econômica Federal anunciou há pouco o corte nas taxas de administração de alguns fundos de investimento ligados ao varejo. Em nota, o banco estatal diz que não basta cortar os juros na concessão de crédito, "é necessário também oferecer condições atrativas de aplicação, que resultem em menores custos para os clientes e, portanto, em melhores rentabilidades para suas aplicações em fundos de investimento."
A partir de hoje, dia 23/4, as taxas de administração dos fundos "CAIXA AZULFIC RF Longo Prazo" caem de 3,00% para 1,50% ao ano. No "CAIXA FIC Clássico RF Longo Prazo", de 1,85% para 1,40% ao ano. O banco também reduziu o valor de aplicação inicial de R$ 1 mil para R$ 100,00 nestes fundos.
A instituição informou ainda que, "atenta ao novo patamar de juro real" lançou dois novos fundos de varejo com taxa de administração reduzida para clientes com conta salário na instituição: o "Caixa FIC Relacionamento Personal RF LP" e o "Caixa FIC Relacionamento Ideal RF LP" que possuem taxas de administração de 0,7% e 1,00% ao ano e aplicação mínima de R$ 20 mil e R$ 1 mil, respectivamente. A Caixa informou que pretende incrementar a captação nestes fundos em mais de R$ 1 bi somente neste ano.  (Agência Estado)


São Paulo / SP
Itaú firma contrato para transferir fatia do Banco BPI
O Itaú Unibanco informou nesta sexta-feira que, por meio de sua controlada IPI - Itaúsa Portugal Investimentos, celebrou contrato visando à transferência da totalidade da participação de 18,87% no capital social do Banco BPI (Banco Português de Investimento) à espanhola Caixabank, integrante do Grupo La Caixa. O valor do negócio é de cerca de 93 milhões de euros.
Conforme o Itaú, a transação resultará em impacto de aproximadamente R$ 100 milhões positivos no patrimônio líquido consolidado e um efeito negativo, não recorrente, de aproximadamente R$ 200 milhões no lucro líquido contábil. Esses efeitos serão registrados no 2º trimestre de 2012.
"A venda ao Grupo La Caixa, atualmente o maior acionista do BPI e instituição com forte presença na Península Ibérica, nos permite ter confiança de que essa operação é a melhor alternativa para a continuidade dos negócios do BPI", diz o comunicado do Itaú. "Ao longo de vinte anos de associação, o Itaú Unibanco tem desfrutado de excelente relacionamento com a administração do Grupo La Caixa", acrescenta o banco, na nota.
O banco diz ainda que "a associação entre o Itaú Unibanco e o BPI foi especialmente relevante para o Conglomerado Itaú Unibanco construir, a partir de Portugal, a base necessária ao lançamento da operação europeia dedicada ao segmento de Corporate & Investment Banking (segmento Itaú BBA), com foco no apoio à atividade cross-border de empresas europeias e latino-americanas, que hoje está consolidada e conta com representantes em Lisboa, Londres, Madrid, Frankfurt e Paris". O Itaú ressalta ainda que a venda está condicionada à prévia autorização do Banco de Portugal. (Agênca Estado)


__________
INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Kraft faz acordo com Costa Coffee para cafés individuais
A companhia norte-americana de alimentos Kraft Foods anunciou nesta sexta-feira um novo acordo com a Costa Coffee, segunda maior rede de cafeterias do mundo, para disponibilizar as bebidas mais populares da Costa no Reino Unido, por meio do sistema de cafés individuais Tassimo. Os clientes poderão comprar café sob demanda, durante qualquer hora do dia ou da noite.
"Estamos ampliando nossos esforços para ganhar o segmento de café sob demanda no varejo e este novo acordo com a Costa é um exemplo disso", afirmou o presidente da Kraft Foods Europe, Hubert Weber. "O Tassimo é o sistema de cafés individuais mais fácil, mais rápido e mais barato, uma forma perfeita de levar a cafeteria favorita do Reino Unido às casas e escritórios britânicos." O valor do acordo não foi divulgado. (Agênca Estado)

Paris / França
Danone oferece US$ 11 bilhões por unidade infantil da Pfizer
A Companhia francesa de alimentos Danone ofereceu US$ 11 bilhões pela unidade de alimentos infantis da norte-americana Pfizer, de acordo com o site de notícias francês WanSquare. A notícia vem à tona alguns dias depois de a Nestlé fazer oferta de pelo menos US$ 9 bilhões, segundo fontes. O site diz ainda que diversos executivos da Danone atualmente estão em Nova York para fechar um acordo, mas não revelou as fontes. A Danone não quis comentar os rumores. (Agência Dow Jones)


Zurique / Alemanha
Nestlé diz que 2012 será um ano desafiador
A companhia suíça de alimentos Nestlé disse que 2012 será um "ano desafiador". Ainda assim, a companhia manteve sua perspectiva de aumentar a receita com as vendas em todos os principais mercados, graças à inovação realizada em setores-chave e, também, à sua rápida expansão nos mercados emergentes. A Nestlé, dona das marcas Nescafé e Kit Kat, disse que o ambiente de negócios nos países desenvolvidos foi fraco, em contraste com os dinâmicos emergentes. No primeiro trimestre de 2012, a empresa registrou um aumento de 5,6% nas vendas, passando de 20,26 bilhões de francos suíços (US$ 22,28 bilhões) para 21,39 bilhões de francos suíços (US$ 23,4 bilhões). Analistas previam 21,43 bilhões de francos suíços (US$ 23,5 bilhões) em vendas. Em volume, no entanto, o crescimento das vendas foi considerado fraco: 2,8%, ante 4,9% no mesmo período do ano anterior.
O crescimento das vendas foi registrado principalmente na Ásia, Oceania e África, segunda maior região em receita para a companhia suíça. Já na Europa e na América do Norte a crise econômica reduziu o poder de consumo das famílias e prejudicou os fabricantes de alimentos, afetados ainda pela disparada nos preços da commodities. Na Europa, o crescimento orgânico das vendas ficou em 2,3%.
Excluindo o impacto de aquisições e flutuações cambiais, as vendas saltaram 7,2%, acima da meta inalterada de longo prazo da empresa, entre 5% e 6%. A Nestlé ainda manteve as projeções de melhorar o lucro por ação, considerando câmbio constante. "Como era esperado, 2012 já se confirma como um ano difícil", disse o executivo-chefe da companhia, Paul Bulcke. "Em muitos mercados desenvolvidos, onde a confiança do consumidor é baixa, o ambiente de negócios está enfraquecido, enquanto na maioria dos emergentes as condições se mantêm dinâmicas e ricas no que diz respeito ao crescimento de oportunidades." Desde o início do ano, se as ações se valorizaram 5,9%. (Agência Dow Jones)


_____________   
AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Produção de rosas cresce no País
No primeiro trimestre de 2012, o crescimento da produção nacional no Brasil foi de 15%. As vendas no setor acompanharam este ritmo, motivada, principalmente, pelo varejo. Arranjos bem trabalhados, simples, com cores fortes ou delicadas. A beleza das rosas chama atenção em qualquer lugar... Isso sem contar o perfume natural. É por motivos assim que elas conquistam cada vez mais espaço no dia a dia das famílias brasileiras. Segundo informações da Hórtica Consultoria e Treinamento, elas representam 30% de todo o consumo de flor de corte no Brasil.

Produção - Dados da Cooperflora - Cooperativa dos Floricultores - informam que de janeiro a março deste ano, houve um aumento de 15% na produção de rosas, frente ao mesmo período de 2011. A Rosas Reijers confirma essa realidade, com crescimento de 10% no corte de seus mais de 50 tipos de rosas. "Temos uma grande variedade de produtos e um sistema de produção sustentável. Com o uso de novas tecnologias e boas estratégias, estamos preparados para impulsionar, a qualquer momento, nossa produção e acompanhar a demanda de mercado", declarou Roberto Reijers, sócio diretor da empresa, que possui mais de 1 milhão de roseiras.

Vendas - De acordo com levantamento da Hórtica, em 2011 foram comercializadas mais de 285 milhões de unidades de rosas. O principal fator para este resultado é a maior oferta das flores em supermercados, o que proporciona rosas frescas todos os dias. Alinhado a isso também está o preço acessível, a alta qualidade dos produtos, a preocupação com jardinagem, decoração e arquitetura de modo geral. "De fato, as vendas no varejo deram um novo rumo para os negócios, sendo os supermercado grandes parceiros nesta questão. As flores estão mais acessíveis aos clientes, sendo adquiridos pelo consumidor final em datas comemorativas ou não. Uma nova cultura à respeito das rosas está em formação", opinou Reijers, afirmando que o varejo é responsável por 25% das vendas da empresa.

Produção por Estados - São Paulo é carro-chefe com tudo o que se relaciona a floricultura. Em termos de produção, consumo e mercado, a cidade responde por 60 a 70% de tudo o que acontece no segmento de rosas. Porém, com o mercado aquecido, outros pólos importantes começam a surgir e a se consolidar. O Ceará é um forte exemplo disso. O Estado tem se destacado nos últimos anos e já garantiu espaço na produção de rosas para o mercado interno e exportação. Já Minas Gerais tem esboçado uma recuperação na roseicultura nacional. "Em Minas temos um clima mais ameno, devido as altas altitudes, o que nos permitem produzir uma rosa de botões grandes, cores intensas, excelente qualidade e a poucos quilômetros do grande mercado distribuidor de São Paulo. Já o clima do Ceará facilita uma produção contínua ao longo do ano, abastecendo os mercados do Norte e Nordeste com produtos frescos", afirmou Reijers.

Sobre a Rosas Reijers - Com duas fazendas em atividade (Itapeva, MG, e São Benedito, CE), a Rosas Reijers é considerada a maior produtora de rosas do País. São mais de 30 anos de atuação, com mais de 50 tipos de rosas - em diversas cores, formas, perfumes, tamanhos etc. No total, são 46 hectares de área produtiva que abastecem todo o território nacional, incluindo exportação para a Holanda. As rosas são cultivadas em sistema de substrato, e na safra alta, são colhidos ao dia, aproximadamente 170 mil botões. A Rosas Reijers é certificada pela MPS - Método de Produção Sustentável -, com 98,8 pontos - a maior nota entre 4.100 produtores inscritos em todo o mundo (50 países). Pertence ao Grupo Reijers, que tem ainda outras fazendas em Andradas, MG, Holambra, SP, e Ubajara, CE.


Da redação - São Paulo / SP
No segundo mês do ano a segunda maior oferta interna de carne de frango da história
A infeliz combinação entre aumento exacerbado da produção (+10,63% em relação ao mesmo mês do ano passado) e redução das exportações (-5,03%) resultou em significativo aumento da oferta interna de carne de frango em fevereiro de 2012. Assim, considerados os números da APINCO (produção de pouco mais de 1,050 milhões de toneladas) e da SECEX/MDIC (exportação de pouco mais de 281 mil toneladas), a disponibilidade interna de carne de frango do segundo mês do ano ficou próxima das 770 mil toneladas, aumentando quase 18% em relação a fevereiro de 2011.
É verdade que, em relação ao mês anterior, janeiro de 2012, houve um recuo de quase 7%. Não se pode esquecer, entretanto, que fevereiro é mês mais curto – neste ano, de 29 dias. E isso considerado, o que se disponibilizou no decorrer do mês foi praticamente o mesmo volume do mês anterior, com uma diferença a menos que não passa de meio por cento. Dessa forma, se a oferta interna registrada na abertura do ano foi considerada recorde histórico, a do mês de fevereiro deve ser caracterizada como a segunda maior de todos os tempos.

_________________
SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Mercedes de R$ 423 millões chega com blindagem de fábrica
A Mercedes decidiu ampliar seu foco de atuação no Brasil. A divisão de automóveis da marca vai investir no mercado de veículos de passeio blindados, nicho pouco explorado pelas montadoras. "A demanda crescente por carros com proteção balística e a proximidade de grandes eventos, como a Copa do Mundo e a Olimpíada, motivaram a decisão", afirma Markus Rubembauer, diretor mundial de blindados da montadora.
O executivo veio ao país para apresentar o sedã E500 Guard V8 (408 cv). O veículo já sai protegido de fábrica e suporta até tiros de revólver.44 -calibre máximo permitido pelo Exército.  O modelo tem quase cinco metros de comprimento e traz suspensão e freios reforçados para suportar os 300 quilos de peso extra proporcionados pela "armadura" que envolve a cabine.
De acordo com a Mercedes, uma das vantagens do E500 Guard em relação aos blindados não originais está na montagem. As chapas de aço e as camadas adicionais de vidro balístico são instaladas durante o processo de produção, o que evita adaptações e pontos sem proteção.
O E500 Guard é montado no México e chega ao Brasil isento de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Mesmo assim, custa R$ 423 mil. A expectativa é que 100 unidades do blindado sejam vendidas por ano, o que representa um quinto das vendas do Classe E no Brasil.
Em um rápido teste, o blindado de 2.245 kg mostrou agilidade e equilíbrio em manobras de simulação de fuga, mesmo com um dos pneus vazio. O E500 estará nas lojas a partir de junho. Outras marcas de luxo também disponibilizam versões blindadas de fábrica, mas só por encomenda. Do pedido à entrega, são quase seis meses. O utilitário BMW X5 50i, por exemplo, sai por R$ 469 mil. Já o preço do Audi A8 Security passa dos R$ 2 milhões. (Agência Folha)


Da redação - São Paulo / SP
Concept Style Coupé, da Mercedes
Concept Style Coupé, ou CSC, da Mercedes, é um modelo esportivo de quatro portas baseado no Classe A. Ele será apresentado a partir do dia 23 deste mês no Auto China 2012. Verdadeiramente provocativo e masculino, como a própria marca o descreve, ele possui traços definidos e agressivos, que integram superfícies côncavas e convexas. Lateralmente, três linhas proeminentes dão estrutura ao veículo em conjunto aos espelhos retrovisores externos com ondulações. A grade dianteira possui um desenho em formato de diamante que torna o carro um modelo inconfundível nas ruas do mundo todo. Os faróis dianteiros demonstram a verdadeira agressividade, eles nos remetem a um animal predador; em standby eles brilham em vermelho. O teto panorâmico cria um interior iluminado e arejado. Já a traseira do veículo completa as características de vanguarda, graças ao estreitamento do farol e suas pontas afiadas.
O interior possui superfícies esculpidas. O painel, de fibra de carbono, abrange toda a largura, dando elegância e um estilo particularmente cool, característico de modelos coupé. O painel de instrumentos do veículo aparecem em dois tubos que se iluminam. Uma onda central sai do painel segue pelo console e segue para os bancos traseiros. O estofamento possui uma inusitada combinação de verde com cinza. Seu motor 2.0L proporciona 211 cavalos de potência, combinado com o sistema de movimentação eficiente 4MATIC na quatro rodas e uma caixa de transmissão dupla de embreagem automática.


________________
SERVIÇOS e VAREJO


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
BR Malls vai às compras e investe em outlets
Com um impressionante histórico de 35 aquisições em apenas cinco anos de existência, a BR Malls, que ocupa a liderança do setor de shopping centers no Brasil, ainda tem fôlego de sobra para ir ao mercado em busca de novas oportunidades de negócios. Na empresa, que tem uma equipe dedicada exclusivamente à análise de operações de m&a, a ordem é seguir investindo na compra de empreendimentos em todo o território nacional. “Não temos a intenção de desacelerar, porque ainda há muito mercado para conquistar. Queremos manter o ritmo de operações de compra de centros comerciais”, diz a diretora de fusões e aquisições da empresa, Marina Fontoura.
O histórico do crescimento da BR Malls reforça a reputação do grupo de ser agressivo na aquisição de concorrentes. De uma empresa familiar com quatro centros comerciais, o grupo saltou para a liderança do mercado, com participação em 46 shoppings espalhados pelas cinco regiões do Brasil, que totalizam 1.466,3 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL).
E, embora detenha, juntamente com o segundo e o terceiro colocados no ranking do setor, quase 25% de participação do mercado, a BR Malls acredita que ainda há espaço para elevar seu market share. De acordo com Marina, mercados mais maduros como Estados Unidos e Canadá apresentam taxas de concentração de até 50% do setor nas mãos de um único grupo. Não por acaso, a executiva revela que analisa oportunidades em todas as regiões do País, sem restrições de classe social.“Avaliamos empreendimentos tanto em grandes centros quanto em cidades menores. E, apesar de termos uma preferência por negócios voltados para a classe B, estamos abertos a investir em todos os segmentos”, diz.

Investimentos em outlets - A prova disso é o anúncio recente de criação de uma joint venture com o grupo Simon, maior desenvolvedor e proprietário de outlets no mundo, com mais de 70 centros de compras espalhados por diversos países. Em um período de cinco a sete anos, a BR Malls planeja lançar 12 outlets no Brasil, com investimentos previstos de R$ 1,5 bilhão. “Não existem outlets no País; queremos desenvolver este segmento”, diz Marina.  A favor dos planos da empresa para 2012, estão as previsões de cenário econômico com que a BR Malls trabalha, revela a executiva. Segundo Marina, o grupo aposta em um ano com redução da taxa de juros e aumento no consumo das famílias. “Os três primeiros meses do ano que, sazonalmente, são mais fracos, já apresentaram um bom resultado. Diante desse cenário, estamos confiantes em um desempenho favorável da economia em 2012 e também em 2013”, afirma.
 
Aumento no consumo - Analista de investimentos do setor de consumo na corretora Coin Valores, Sandra Peres avalia que a prévia das vendas do varejo no primeiro trimestre foi, de fato, bastante positiva. “O mercado de shopping centers apresenta um crescimento consistente, com taxas de ocupação bem altas. Neste contexto, minha avaliação é que a BR Malls seguirá com um desempenho bastante favorável neste ano”. Para a liderança da BR Malls, finalista do Prêmio Negócio do Ano iG/Insper – 2012, receber um prêmio pelas aquisições já realizadas seria o reconhecimento de um trabalho que faz parte do DNA do grupo. “Ao longo dos últimos anos, desenvolvemos uma grande expertise na prospecção de negócios e na integração desses empreendimentos à companhia.

_________________   
COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Brasília / DF
MDIC organiza missão empresarial à Líbia em busca de oportunidades de negócios
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) vai organizar uma missão empresarial à Líbia no segundo semestre deste ano para identificar oportunidades de investimentos e negócios para as empresas brasileiras no país africano. A proposta da viagem foi feita pelo ministro Fernando Pimentel em resposta ao convite do vice-primeiro-ministro da Líbia, Omar Aldelkarim, que esteve no MDIC na manhã de hoje em busca de parcerias e recursos para a reconstrução de seu país.
A visita da delegação da Líbia ao Brasil é a primeira de alto nível desde a queda do ditador Muamar Kadhafi e o estabelecimento do novo governo, em 2011. “Além das obras de infraestrutura, temos de descobrir oportunidades para empresas de outros setores se instalarem na Líbia”, disse Pimentel. O ministro também mencionou a possibilidade de intercâmbio entre universitários e pesquisadores da área de petróleo e gás.
A Líbia tem a nona maior reserva de petróleo do mundo, com  46 bilhões de barris certificados, e a 20ª reserva mundial de gás natural. Essas reservas podem dobrar caso sejam confirmadas as projeções oficiais. Além desse setor, Aldelkarim fez menção a oportunidades em turismo, pesca e comércio.
“Queremos a ajuda do Brasil para desenvolver nossa economia”, disse o vice-primeiro-ministro líbio, que está no Brasil para a reunião da Parceria sobre Governos Abertos. “Durante a ditadura, não houve investimento no setor de energia, por exemplo. Nosso litoral, de 1,7 mil quilômetros, também oferece grandes possibilidades para o turismo e a indústria pesqueira”, afirmou.
A missão empresarial deve ocorrer depois das eleições gerais líbias, marcadas para junho, e do Ramadã, o mês sagrado do islamismo, que este ano ocorre entre meados de julho e meados de agosto. O comércio entre os dois países passou de US$ 70 milhões, em 2003, para US$ 1,7 bilhão, em 2008, tendo sofrido queda a partir da crise econômica de 2009 e da Primavera Árabe. No ano passado, a corrente de comércio foi de US$ 102,64 milhões.
Hoje, há quatro empresas brasileiras (Petrobras, Odebrecht, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão) com atuação na Líbia. Sua carteira de projetos era de US$ 4 bilhões considerando-se aqueles em execução até março de 2011. A Líbia também tem investimentos no Brasil: o Banco ABC, em São Paulo, e fazendas na Bahia. (Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MDIC)

___________________
TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP
Amazon Web Services traz loja online de app para o Brasil
Brasileiros poderão desfrutar de produtos e serviços da Amazon Web Services. A empresa anuncia a chegada do AWS Marketplace, loja online em que os clientes poderão encontrar, comparar e começar a usar imediatamente software e serviços de diversos fabricantes de software e serviços. Segundo a companhia, o novo canal permite a vendedores de software atingir centenas de milhares de clientes da AWS com a parte de cobrança e distribuição automatizada. São módulos de software pré-configurados e, como os demais serviços da AWS, os clientes só pagam pelo que usar, seja por hora ou por mês.
O AWS Marketplace vai oferecer software comerciais e também de tecnologia e negócios gratuitos, incluindo softwares de infraestrutura – base de dados e servidores de aplicações, ferramentas para desenvolvedores e aplicações de negócios de marcas conhecidas, como 10gen, CA, Canonical, Couchbase, Check Point Software, IBM, Microsoft, SAP e Zend, assim como soluções de código aberto, como o MediaWiki, Wordpress e Drupal.
De acordo com a Amazon, o conceito da loja online é trazer a mesma experiência de facilidade, confiança e segurança que os consumidores têm ao usarem o site Amazon.com, tornando mais fáceis os processos de busca e compra de software na plataforma da AWS. “Assim, tudo fica mais fácil para o cliente da AWS, que encontra diversos fornecedores de software em um só lugar, contratando em poucos cliques, pagando apenas pelo que usam.”
O AWS Marketplace está sendo lançado com 15 categorias de produtos em três grupos, com categorias adicionais em processo como infraestrutura de software, ferramentas de desenvolvimento e software de negócio.


Da redação - São Paulo / SP
Servidores web sofrem mais 116,3% de ataques no primeiro trimestre
As notificações sobre ataques a servidores Web cresceram 116,3% no primeiro em relação ao trimestre anterior e 182,1% em relação ao mesmo período de 2011, segundo balanço divulgado hoje pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), um dos braços do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).
“Estes ataques, que exploram falhas de programação em scripts e aplicações adicionadas aos ambientes Web ou desenvolvidas localmente nas organizações, tem tido aumento constante desde 2007”, destaca Cristine Hoepers, analista de segurança do CERT.br. Os atacantes hospedam nesses sites páginas falsas de instituições financeiras, cavalos de Tróia, ferramentas utilizadas em ataques a outros servidores Web e scripts para envio de spam ou scam.
No total, incluindo todos os tipos de incidentes, o número total de notificações foi pouco maior que 87 mil, o que corresponde a um aumento de quase 8% em relação ao trimestre anterior e a uma queda de quase 4% em relação ao mesmo trimestre de 2011.
As notificações referentes a varreduras reduziram 29,2% em relação ao trimestre anterior, mas aumentaram 8,7% em relação ao primeiro trimestre de 2011. As notificações de varreduras SMTP (25/TCP) continuam em destaque, atingindo 25,6% do total, no trimestre anterior elas atingiram 41,6% do total. A maior parte das reclamações se refere a computadores brasileiros, conectados via banda larga, que tentaram identificar relays abertos fora do Brasil, com o intuito de posteriormente enviar SPAM.
Os serviços que podem sofrer ataques de força bruta continuam sendo visados: SSH (22/TCP) corresponde a 18,7% das notificações de varreduras do primeiro trimestre de 2012; RDP (3389/TCP) tem sido visado desde o terceiro trimestre de 2011, correspondendo agora a 17,7% das notificações do primeiro trimestre de 2012; TELNET (23/TCP) e FTP (21/TCP) ainda têm sido visados e correspondem, respectivamente, a 6,1% e 2,1% das notificações de varreduras do primeiro trimestre de 2012.
Já as notificações de atividades relacionadas com propagação de worms e bots (categoria worm) totalizaram 13.614 incidentes. Praticamente o mesmo número de notificações do trimestre anterior, que foi de 13.741, e quatro vezes mais em relação ao primeiro trimestre de 2011.
Cuidados com as páginas falsas - Ainda segundo o CERT.br, as notificações relacionadas a tentativas de fraudes apresentaram crescimento de 31,2% no primeiro trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior e de 29,3% em relação ao mesmo período de 2011. Houve um aumento de 51,2% no número de notificações de páginas falsas de bancos e sites de comércio eletrônico (phishing clássico), comparado ao quarto trimestre de 2011. E os ataques de phishing clássico continuam representando mais da metade das notificações desta categoria. As notificações sobre cavalos de Tróia, utilizados para furtar informações e credenciais, por sua vez, representaram cresceram 7,9% em relação ao quarto trimestre de 2011 e representaram 36,6% das notificações de tentativas de fraudes.
Nos primeiros três meses de 2012 o CERT.br observou um crescimento de 81,7% no número de notificações de páginas falsas que não envolvem bancos ou comércio eletrônico, em relação ao último trimestre de 2011. Já em comparação com o primeiro trimestre de 2011 o número de notificações recebidas foi quase sete vezes maior.


________
TELECOM


Nova Iorque / EUA
Nokia tem prejuízo e demite diretor de vendas
A Nokia reportou queda de vendas e de renda no primeiro trimestre, sugerindo dificuldades na comercialização tanto de celulares mais baratos quando de smartphones com Symbian e Windows Phone. A fabricante finlandesa arrecadou 7,4 bilhões de euros (18,3 bilhões de reais), baixa de 29% em relação ao mesmo período de 2011, e teve prejuízo de 1,3 bilhão de euros, ante o lucro de 439 milhões no primeiro trimestre do ano passado.
A notícia surge após uma difícil semana para a empresa. Em 11/04 ela reduziu suas expectativas por causa do desempenho insatisfatório observado, inclusive no que se refere aos dispositivos baratos bastante vendidos em mercados em ascensão, como China, Índia, África e Oriente Médio.
Embora a Nokia tenha progredido em 2011, admitiu em comunicado que enfrentou obstáculos maiores do que os esperados, graças à alta competitividade do setor. Por conta dos resultados, a agência Moody’s reduziu seu rating, classificando a situação da companhia como preocupante. Ela, porém, retrucou, e disse que embora seu caixa tenha ficado 24% menor na comparação com março de 2011, ainda possui 4,9 bilhões de euros guardados.
Números e demissões - No total, 82,7 milhões de celulares foram comercializados até abril, sendo 11,9 milhões de smartphones. No primeiro trimestre de 2011, os números foram de, respectivamente, 108,5 e 24,5 milhões.
Quanto aos smartphones da linha Lumia, que têm o Windows Phone como SO, foram mais de dois milhões de unidades entregues. Desde novembro de 2011, quando os modelos 710 e 800 foram lançados, o ritmo das vendas vem subindo. “Dobrar o número de Lumias distribuídos de um trimestre para o outro é um passo respeitável”, afirmou o CEO Stephen Elop. Segundo o executivo, o resultado foi muito bom em mercados como o americano, mas deixou a desejar no Reino Unido, por exemplo.
Para elevar a popularidade do Windows Phone, a ideia é expandir a distribuição, aumentar o investimento em publicidade e introduzir novos produtos. A Nokia começou a utilizá-lo depois que chegou ao mercado e deve se envolver no desenvolvimento das futuras versões, o que poderá ajudá-la a criar aparelhos melhores no futuro. Elop também anunciou que o plano de reestruturação da empresa continuará e mais gastos serão cortados. Em junho, por exemplo, o diretor de vendas, Colin Giles, sairá e Niklas Savander, diretor de mercados, assumirá também suas funções. (Agência IDG News Service)


________________
MERCADO DE LUXO


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Artesãs da Rocinha abrem loja em shopping de luxo do mercado carioca
A Cooperativa de Trabalho Artesanal e de Costura da Rocinha (Coopa-Roca) inaugura em meados de maio sua primeira loja e estreia na venda diretamente para o consumidor.  (LEIA na íntegra)


Da redação - São Paulo / SP
Marca suíça aposta em design de nova série de celulares
Conhecida por lançar uma série de relógios sofisticados, a marca suíça Tag Heuer lança a série de telefones móveis de alto padrão denominada “Manufacture”. São seis novos celulares em cores vibrantes e variadas. Os aparelhos custam entre US$ 8 mil a US$ 25 mil. O contraste vem com o couro de largato. (LEIA na íntegra)


________________
SUSTENTABILIDADE


Da redação - São Paulo / SP
Rubens Ometto, da Cosan, é segundo maior bilionário verde do mundo
O brasileiro Rubens Ometto, presidente da sucroalcooleira Cosan, é o segundo maior "bilionário verde" do mundo no ranking de 2012 da Forbes. Com uma fortuna estimada em US$ 1,9 bilhão (R$ 3,6 bilhões) pela revista, o executivo subiu três posições em relação à classificação do ano passado e está atrás apenas de Aloys Wooben, da Alemanha, que conquistou o primeiro lugar com a empresa Enercon, fabricante de turbinas eólicas. A lista completa de bilionários verdes tem 1.226 nomes, segundo a Forbes. São pessoas cujas fortunas vieram de empresas de tecnologia limpa ou de energia renovável, ainda que parcialmente. Entre os dez maiores bilionários verdes do mundo, Ometto é o único representante da América Latina. Além disso, sua fonte de riqueza verde, a Cosan, é a única companhia sucroalcooleira, produtora de açúcar e etanol, entre as dez primeiras.

Os maiores bilionários verdes do mundo:

1 - Aloys Wobben (Alemanha) / US$ 2,3 bilhões / Enercon (turbinas eólicas) -  US$ 2,3 bilhões
2 - Rubens Ometto (Brasil) / US$ 1,9 billhão / Cosan (sucroalcooleira) -     US$ 2,7 billhões
3 - Zhu Gongshan (China) / US$ 1,4 bilhão / GCL Poly Energy (solar) - US$1,7 bilhão
4 - Elon Musk (EUA) / US$ 1,2 bilhão / Tesla, Solar City - US$ 2 bilhões
5 - Fan Zhaoxia (China) / US$1 bilhão / Beijing Jing (tecnologia solar) - US$ 1 bilhão
6 - Christy Walton (EUA) / US$ 570 milhões / First Solar - US$ 24,8 bilhões
7 - Adi Godrej (India) / US$ 480 milhões / preservação ambiental - US$ 2,9 bilhões
8 - Jamshyd Godrej (India) / US$ 480 millhões / preservação ambiental -      US$ 2,9 bilhões
9 - Vinod Khosla (EUA) / US$ 350 milhões / Kior, Amyris, startups - US$ 1,3 bilhão
10 - Rishad Naoroji (India) / US$ 240 milhões / preservação ambiental - US$ 1,4 bilhão

*Os valores são baseados nos preços das ações das companhias em 18 de abril ou são uma estimativa da Forbes  (Fonte: Revista Forbes)


__________________________
AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


ERRATA - Nota publicada dia 20 de abril de 2012.
Palestra de Gestão Urbana - Ambiental com entrada franca
(LEIA na íntegra)





---------------------------------------------------------------------------------------------------------
i-press.biz - Copyright © 2008 / 2011 - Todos os direitos reservados