Edição 671 | Ano IV

São Paulo / SP
Febraban reconhece que spread no Brasil é elevado
 
O presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Murilo Portugal, reconheceu ontem no final da tarde, dia 10/4, que o patamar das margens cobradas pelos bancos nos empréstimos é elevado no País. "Sim, os spreads no Brasil são muito elevados em relação a outros países, em razão de os custos no País serem muito mais elevados que no exterior", disse Portugal em entrevista à Agência Estado, antes de embarcar de volta à São Paulo, no aeroporto de Brasília. Questionado sobre a recente ofensiva dos bancos públicos que reduziram os juros ao consumidor, Portugal explicou que "a Febraban tem por hábito não comentar decisões comerciais de seus membros e o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal são integrantes da Federação", disse. Apesar de não comentar, o presidente da Febraban afirmou que o setor é "a favor de aumento da concorrência e da competição". Portugal disse que a Federação ainda não tem uma estimativa sobre o impacto no spread, caso as mais de 20 propostas levadas hoje ao ministério da Fazenda sejam integralmente aprovadas e executadas. (Agência Estado)

Brasília / DF
Governo prepara plano nacional de logística
O Ministério dos Transportes e a Secretaria Especial de Portos (SEP) preparam o lançamento do Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI), que vai analisar de forma conjunta os projetos de investimento nos portos, rodovias, ferrovias e hidrovias em um horizonte até 2030. Um dos objetivos do plano é garantir maior eficiência ao sistema de transporte e, assim, reduzir custos logísticos. "Estamos conversando há dois meses com o Ministério dos Transportes para ter um Plano Nacional de Logística Integrada. Não podemos melhorar os portos sem olhar para trás, ou seja, ver o sistema de acesso terrestre aos portos, incluindo as hidrovias", disse José Leônidas Cristino, ministro da SEP.
A proposta vai reunir dois planos já existentes: o Plano Nacional de Logística de Transportes (PNLT) e o Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP). Cristino disse que o objetivo da iniciativa é garantir maior eficiência ao sistema logístico para atender ao crescimento do comércio exterior brasileiro.
A análise passa por formas de conseguir equilibrar a matriz de transporte, hoje muito concentrada nas rodovias. Cristino disse que o transporte pelas estradas representa quase 60% das cargas no país, enquanto as ferrovias respondem por 25% e a navegação de cabotagem por cerca de 13%.O restante é feito via aérea e por dutovias, disse o ministro da SEP.
Para modificar esse quadro, será preciso investir mais em outros modais além do rodoviário, como é o caso da cabotagem e das hidrovias. O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, disse que o Plano Nacional de Logística de Transportes olha cenários de médio e longo prazo e identifica o que é necessário fazer. "Parte do que precisa ser feito até 2030 já está sendo executado e está abrigado no PAC `Programa de Aceleração do Crescimento'", disse Passos. Ele acrescentou que parte das ações previstas no Plano Nacional de Logística Portuária também já está em curso.
"Esses planos são portfólios de projetos, de oportunidades, que indicam o que é preciso fazer." Passos afirmou que os planos podem envolver investimentos públicos e privados. Apenas o PNLT tem um conjunto de investimentos mapeados que somam mais de R$ 300 bilhões até 2030. O PNLP está sendo concluído e prevê investimentos de cerca de R$ 25 bilhões. Ainda não está definido o volume de investimentos no novo plano nem quando ele será lançado. Passos e Cristino participaram ontem, dia 10/4, da cerimônia de abertura da Intermodal South America, feira internacional de logística, transporte de cargas e comércio exterior, em São Paulo.


Brasília / DF
Planalto vai apoiar nova regra para ICMS no comércio eletrônico
No pacote anunciado pelo governo para aliviar o caixa de governadores, o Palácio do Planalto vai apoiar o relatório do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) sobre a PEC (proposta de emenda constitucional) que define regra de cobrança no comércio eletrônico. O peemedebista vai apresentar amanhã seu parecer na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado com a proposta de divisão dos recursos do ICMS recolhidos nas operações de e-commerce. A proporção defendida pelo peemedebista é de 40% para os Estados de origem e 60% para o destino dos produtos. Atualmente, o total da arrecadação fica com os Estados onde as empresas são sediadas.
O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), disse que a proposta é "justa", por isso tem o aval do Planalto. Se a PEC for aprovada pelo Senado, ainda precisa passar pela Câmara antes de seguir para promulgação. Além da proposta, o governo também apoia projeto de Braga que altera o indexador das dívidas dos Estados.
As duas matérias integram o pacote anunciado pela ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) com o objetivo de facilitar o apoio dos senadores à resolução que muda a alíquota de ICMS sobre importados. Braga vai propor a troca do indexador para a taxa Selic, mas a mudança não tem o apoio de parte dos governistas. O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) apresentou nesta terça-feira projeto de lei complementar com a correção das dívidas por meio do IPCA mais 3%, considerado para efeito de cálculo o contrato original.
Contrário à indexação pela Selic, Dornelles disse que o governo concede financiamentos ao setor privado com taxas de juros de até 3,5% ao ano, por isso não pode adotar critérios mais rígidos para as dívidas estaduais.
"Não há justificativa jurídica, econômica, política ou social para que o Tesouro Nacional cobre uma taxa de juros superior àquela nas dívidas contraídas por outros entes públicos", afirmou o senador. (Agência Folha)


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INDICADORES ECONÔMICOS



Da redação - São Paulo / SP
IPC-Fipe cai para 0,14% na 1ª prévia de abril
A inflação na cidade de São Paulo medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) recuou para 0,14% na primeira quadrissemana de abril, ante 0,15% no fechamento de março. No mesmo período do mês passado, a taxa apontou deflação de 0,02%. O índice ficou abaixo das projeções de 21 instituições ouvidas pela Agência Estado, que iam de 0,17% a 0,33%, com mediana em 0,22%.
A deflação do item Habitação ampliou de 0,06% para 0,12% entre o fechamento de março e o primeiro levantamento de abril. O grupo Alimentação também teve ligeira queda entre os dois períodos, de 0,47% para 0,46%. O recuo em Transportes foi mais amplo, de 0,25% para 0,15%. Saúde caiu de 0,38% para 0,36%. O grupo Vestuário teve a maior alta: de 0,18% para 0,52%. O item Despesas Pessoais saiu de deflação de 0,21% na última semana de março para variação negativa de 0,09% nesta prévia e Educação variou de 0,04% para 0,05%.


Confira as variações de cada item que compõe o IPC-Fipe:
Habitação: -0,12%
Alimentação: 0,46%
Transportes: 0,15%
Despesas Pessoais: -0,09%
Saúde: 0,36%
Vestuário: 0,52%
Educação: 0,05%
Índice Geral: 0,14%

(Fonte: Assessoria de Imprensa da Fipe)




São Paulo / SP
Consumidor vai pagar aumento no IPI de bebidas
O aumento da tributação sobre bebidas frias como refrigerante e cerveja deve diminuir a capacidade de investimento do setor. Segundo o presidente da Abir (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas), Herculano Anghinetti, a indústria não tem capacidade para absorver o aumento, que vai acabar sendo repassado para o custo "criando um círculo vicioso: aumenta o imposto que impacta no custo diminuindo a venda e com isso a capacidade de investimento".
Herculano Anghinetti esteve reunido nesta terça-feira com o secretário da receita Federal, Carlos Alberto Barreto, para discutir o assunto. Na reunião, segundo Herculano, foram discutidos os multiplicadores do cálculo que será feito para o aumento e os impactos sobre o preço final.
O setor aguarda agora uma audiência com o ministro da Fazenda, Guido mantega, para levar a proposta de um plano de investimentos de R$ 7,9 bilhões no período de um ano e com isso evitar o aumento da tributação. Segundo o presidente da Abir, em 2010 já houve esta negociação e os resultados foram muito positivos.
"Em 2010 este foi um modelo de sucesso. Na época foi feito um compromisso com o governo de não atualização deste percentual [sobre as bebidas] e a indústria se comprometeu a investir R$ 4,6 bilhões. Acabamos investindo R$ 5,4 bilhões. Tínhamos o compromisso de gerar 30 mil postos de trabalho e geramos 44 mil", afirmou.
O modelo de investimentos estaria de acordo com a desoneração da folha de pagamentos de 15 setores anunciada na semana passada pela Presidente Dilma Rousseff. Segundo o presidente Abir, a proposta de presidente é gerar novos investimentos e com isso novos postos de trabalho, o que a indústria de bebidas já vem fazendo.
Herculano afirmou também que ainda não há uma estimativa concreta sobre os impactos da tributação para o setor, segundo ele, em alguns casos o preço final pode ter acréscimo de até 3%. "Isso é uma estimativa não é o máximo, esse cálculo foi só de determinado produto, não se aplica, por exemplo, ao refrigerante de 2 litros que é o mais vendido". O governo decidiu negociar um acordo com a indústria de bebidas que vai suspender, pelo menos até junho, o aumento de tributos para o setor anunciado na semana passada.

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

São Paulo / SP
Taesa deve captar até R$ 2 bilhões com oferta de ações
A Cemig espera que a emissão de ações de sua controlada Taesa fique entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões, informou o superintendente de Relações com Investidores da estatal mineira de energia, Antônio Carlos Vélez Braga, ontem, dia 10/4. "Devemos fazer o IPO (sigla em inglês para Oferta Pública Inicial) da Taesa até junho, se tudo der certo", disse o executivo em reunião com investidores e analistas, acrescentando que a emissão será 100 por cento primária e os recursos serão destinados ao crescimento da Taesa.
A Cemig pretende ainda fechar a avaliação sobre a transferência de ativos de transmissão da antiga TBE à Taesa, conforme já anunciado, antes de realizar a oferta de ações.
"Passando a TBE para a Taesa, vamos chegar a uma RAP (Receita Anual Permitida) para a Taesa de 1,8 bilhão de reais", disse Vélez Braga. O total captado na emissão das ações da Taesa e os valores a serem recebidos do governo de Minas Gerais pelo pagamento da dívida referente à Conta de Resultados a Compensar (CRC) serão considerados para que a Cemig decida quanto fará de rolagem de dívida de curto prazo no segundo semestre deste ano.
O Grupo Cemig tem uma dívida de 4,9 bilhões de reais a vencer em 2012. Parte dessa dívida será rolada por meio de emissões no segundo semestre e parte será liquidada, segundo Vélez Braga. Ao final de dezembro de 2011, o saldo a receber da CRC era de cerca de 5,6 bilhões de reais, mas o valor pode cair no processo de renegociação.

Os investimentos - A Cemig irá investir 1,935 bilhão de reais nos seus ativos de distribuição de energia em 2012, valor bem superior ao que é normalmente aportado no segmento, mas que será feito para que haja um reconhecimento desses valores na revisão tarifária da empresa, que ocorre em 2013.
O executivo ainda acrescentou que não considera que na revisão tarifária da empresa ocorra um corte na base de remuneração. Ainda no segmento de distribuição, Vélez Braga informou que a Cemig continua interessada em aquisições, mas que as oportunidades no mercado são escassas.
"Quem tem ativo para vender, quer vender por um valor que não tem (preço-justo)", disse. No segmento de transmissão, além da participação em leilões, a Cemig também continua avaliando oportunidades de aquisições.

As concessões - O superintendente de Relações com Investidores da Cemig disse que a empresa está pouco exposta ao tema de renovação das concessões de geração que vencem a partir de 2015 e cujo destino ainda não foi definido pelo governo federal. Segundo Vélez Braga, 15 por cento da capacidade instalada atual da Cemig está exposta a esse tema. "De qualquer forma, essa energia (das concessões a vencer) nós não estamos vendendo", disse, acrescentando que a empresa vai "guardar" essa energia para o mercado regulado. (Agência Reuters)


HOJE – Fechamentos das Bolsas Asiáticas e averturas das Bolsas Europeias:

- Londres / Inglaterra: O principal indicador da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, iniciou o pregão desta quarta-feira com a perda de 0,12%, aos 5.588,81 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em maio abriu nesta quarta-feira em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e às 3h07 de Brasília era cotado a US$ 120,09, US$ 0,21 mais que no fechamento da sessão anterior.
- Berlim / Alemanha: O principal índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta quarta-feira com alta de 0,7%, aos 6.652 pontos. O euro abriu nesta quarta-feira no mercado de divisas de Frankfurt em alta e valia US$ 1,3104, frente aos US$ 1,3065 das últimas negociações de ontem. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,3114.
- Roma / Itália: O principal índice da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, abriu o pregão desta quarta-feira com alta de 0,2%, aos 14.487,99 pontos.
- Paris / França: O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, iniciou a sessão desta quarta-feira com alta de 0,12%, aos 3.213,80 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All-Share subia 0,12%, aos 15.484,80 pontos.
 

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP

Bovespa reflete temor sobre a China e fecha em queda de 1,88%
A Bovespa voltou a acusar o pessimismo internacional após a divulgação de novos dados no pregão de ontem, dia 10/4, que aumentaram as preocupações com o avanço econômico da China. O principal índice caiu ao menor nível desde janeiro.
- O Ibovespa fechou a terça-feira em baixa de 1,88%, a 61.738 pontos.
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 7,43 bilhões. Com isso, o ganho acumulado no ano encolheu para 8,78%, após ter registrado alta acumulada de mais de 20%, na máxima, em meados de março.
- O dólar subiu 0,77%, cotada a R$ 1,833 para venda, a maior cotação desde 9 de janeiro último. Durante a sessão, a moeda chegou a subir 1%, oscilando entre 1,8168 real e 1,8360 real. Nos EUA, o índice Dow Jones caiu 1,65%, enquanto o Standard & Poor's cedeu 1,71%.
Análise 1 - A China reportou superávit comercial de US$ 5,35 bilhões em março, com as exportações subindo 8,9% na comparação anual, e as importações ficando abaixo das expectativas, crescendo 5,3%.
Para o sócio-diretor da Título Corretora, Marcio Cardoso, os investidores aproveitaram os últimos dados ruins da China e dos EUA para realizar os lucros do início do ano, porém, essa realização está ocorrendo de forma mais intensa que o esperado.
"Teve números da China piores que o esperado, e havia uma expectativa com números de empregos nos EUA na semana passada que não se confirmaram, então, tem uma realização de lucros mais forte que o esperado", explicou.
Cardoso também considera que a atual tendência para a bolsa é de volatilidade. "O investidor é de curto prazo. Apesar da forte liquidez disponível, o dinheiro de longo prazo ainda não voltou", acrescentou.

Análise 2 - No Ibovespa, OGX teve a maior queda, caindo 7,26%, a R$ 13,16. A preferencial da Petrobras caiu 1,85%, a R$ 21,19, enquanto a da Vale recuou 1,1%, a R$ 40,32. PDG Realty perdeu 6,35%. No mesmo setor, Gafisa teve desvalorização de 1,71 %. A empresa divulgou pela manhã que apurou prejuízo líquido de R$ 1,029 bilhão no quarto trimestre, em meio a uma série de ajustes ocorridos em grande parte na unidade de baixa renda Tenda.
Hering perdeu 5,57% após ter informado que as vendas no primeiro trimestre de 2012 ficaram abaixo do esperado pela própria varejista, afetadas por fatores sazonais e macroeconômicos. Entre os poucos papéis em alta, destaque para Natura, com ganhos de 3,75 %, a R$ 41,50.

Nova Iorque / EUA
Bolsas americanss fecharam com as piores perdas no ano
O movimento de liquidação nas Bolsas de valores dos EUA ganhou força nos pregões de ontem, dia 10/4, com os indicadores Dow Jones e S&P 500 fechando em baixa pela quinta sessão consecutiva e antecipando o início da temporada de balanços trimestrais.
- O Dow Jones recuou 1,65%, para 12.715 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 1,71%, para 1.358 pontos.
- E o termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,83%, para 2.991 pontos.
Análise 1 - Esses declínios representaram as piores perdas do ano, com o S&P 500 registrando seu pior pregão desde 8 de dezembro.
Todos os setores do S&P 500 fecharam em forte baixa, com os setores industrial e de matérias-primas respondendo pelas piores quedas. Cerca de 80% das ações listadas na New York Stock Exchange e na Nasdaq Stock Market recuaram na sessão.
Os principais índices acionários caíram, cada um, mais de 1,5%, empurrando o S&P para um nível abaixo de sua média móvel de 50 dias de 1.372,30 pontos. Esse período é visto como um nível de suporte técnico que representa o ponto de equilíbrio entre a continuação ou a interrupção da atual tendência positiva no ano. "Cair abaixo desse nível sugere uma perda de fôlego, e ela parece ser bastante ampla", disse a técnica-chefe de mercado no MKM Partners em Greenwich (Connecticut), Katie Stockton.

Análise 2 - A especialista acrescentou que o S&P 500 pode cair para cerca de 1.350 pontos antes de atingir um novo nível de suporte (menor valor esperado para uma ação). O Nasdaq também recuou para um patamar menor que o de sua média móvel de 50 dias, fechando abaixo de 3.000 pontos pela primeira vez desde 12 de março. Preocupações sobre a dívida europeia ressurgiram nesta terça e podem ser um catalisador para novos declínios, enquanto os yields nas dívidas de maior risco da Itália e da Espanha avançaram. Com isso, ações do Banco Santander listadas nos Estados Unidos, por exemplo, caíram 3%, a US$ 6,51.
Londres / Inglaterra
Bolsas europeias caem ao menor nível em dez semanas
Uma nova onda de temor com relação aos países de maior endividamento na zona do euro levou as ações europeias ao menor nível em dez semanas nos pregões de ontem, dia 10/4.
- O índice europeu de ações fechou em queda de 2,48%, para 1.026 pontos, o mais baixo nível de fechamento desde o fim de janeiro. O indicador aponta recuo acumulado de mais de 7% desde que atingiu, em meados de março, seu maior nível em oito meses. No acumulado do ano, a alta é de 2,7%.
- Em Londres, o índice Financial Times caiu 2,24%, a 5.595 pontos. 
- Em Frankfurt, o índice DAX caiu 2,49%, para 6.606 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 3,08%, a 3.217 pontos. 
- Em Milão, o índice Ftse/Mib declinou 4,98 %, para 14.458 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 caiu 2,96 %, a 7.433 pontos. 
- Em Lisboa, o índice PSI20 desceu 1,69%, para 5.266 pontos.
Análise 1 - Os setores financeiro, automotivo, de mineração e de energia sustentaram a maior parte da liquidação que se seguiu ao feriado de Páscoa, reagindo aos fracos dados de emprego divulgados na sexta-feira nos EUA e aos que, nesta terça-feira, mostraram que a economia francesa não cresceu no primeiro trimestre.
Nos EUA, os empregadores criaram 120 mil postos de trabalho no mês passado, segundo informou o Departamento do Trabalho na sexta, no menor aumento desde outubro.
"Os investidores estão em um modo de fuga do risco, com os números sobre empregos nos EUA e a situação acerca da Espanha se tornando um pretexto para liquidação. Acredito que o mercado caia de 3% a 5% nas próximas duas semanas", afirmou o chefe d, e pesquisa do BNP Paribas Fortis Global Markets, Philippe Gijsels.
"Eu aconselharia os investidores a realizar mais alguns lucros. Se a Bolsa cai de 10% a 15%, você pode começar a comprar de novo, já que você esperaria que os bancos centrais interviessem para ajudar o mercado", completou Gijsels. "Foco em setores defensivos como o farmacêutico e o alimentício e de bebidas, e em empresas que dão altos dividendos", acrescentou a fonte.

Análise 2 - Os problemas de dívida na Europa levaram os investidores a vender papéis de bancos, com o indicador do setor STOXX Europe 600 recuando pouco mais de 4 por cento. Bancos da Itália foram uma âncora importante para o índice depois que o rendimento dos títulos do país subiu mais uma vez e levou o índice Ftse/Mib de Milão a cair quase 5%.

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Bancos foram os mais lucrativos do país em 2011
O resultado dos bancos no ano passado colocaram o setor no topo da lista de lucratividade entre as empresas brasileiras de capital aberto. O ranking elaborado pela consultoria Economatica considera os balanços consolidados de 344 grupos do país, sem Vale e Petrobras. Juntas, as duas lucraram R$ 71,1 bilhões em 2011, um crescimento de 9%.
Os lucros de 25 bancos brasileiros de capital aberto somaram R$ 49,4 bilhões. A cifra representa um avanço de 14,48% em relação ao ano anterior e 39,4% do valor total acumulado pelo grupo das companhias de capital aberto.
O setor de energia, que engloba 45 empresas, teve o segundo maior lucro acumulado. A soma alcançou R$ 17,53 bilhões, um crescimento de 2,5% na comparação com o ano anterior. O lucro total das 344 companhias de capital aberto consideradas no estudo desacelerou no último ano. A queda foi de 2,64%, para R$ 125,636 bilhões. Se considerados os resultados da Vale e da Petrobras, a soma sobe R$ 196,762 bilhões. (Agência Folha)

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INDÚSTRIA


Ribeirão Preto / SP
Leite Nilza consegue registro e deve voltar a operar neste mês
A indústria de laticínios Leite Nilza, de Ribeirão Preto (313 km de SP), conseguiu junto ao governo federal o registro no SIF (Serviço de Inspeção Federal), último requisito que faltava para voltar a operar. O registro foi concedido na última quinta-feira, dia 4/4, de acordo com Ministério da Agricultura, após análise de memoriais sanitários, autorizações de outros órgãos, plantas das estruturas do estabelecimento, entre outros pontos.
Agora, a Superintendência Federal de Agricultura no Estado de São Paulo, por meio do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal, deve conferir no local se o que foi apresentado confere com a estrutura física real do estabelecimento, segundo o ministério.
A Folha tentou entrar em contato com Sérgio Alambert, dono da holding Airex Trading, que controla a empresa, mas não conseguiu. Em entrevistas anteriores à Folha, Alambert já havia declarado que, após obter o SIF, bastaria cerca de dez dias para que a indústria voltasse a operar.
Segundo ele, esse é o período para que a empresa de embalagens de leite longa vida entregue a quantidade necessária à produção.
A produção - A ideia, segundo Alambert, é produzir 200 mil litros de leite ao dia para atender um raio de 150 km a partir de Ribeirão Preto, onde a marca ainda tem presença forte. Em seis meses, a expectativa é atingir 500 mil litros por dia de leite UHT processado. A Leite Nilza está fechada há dois anos. Desde setembro do ano passado, ela se prepara para voltar à ativa. A data inicial era dezembro, depois, foi adiada para janeiro. A empresa tem R$ 420 milhões de dívidas e sua falência foi decretada pela Justiça há um ano, após suspeitas de fraude e lavagem de dinheiro. (Agência Folha)

Nova Iorque / EUA
Alcoa surpreende mercados com lucro no 1º trimestre
A produtora de alumínio Alcoa surpreendeu os mercados ontem a tarde, dia 10/4, com o anúncio do lucro em seu primeiro trimestre fiscal, após um prejuízo no quarto trimestre de 2011. O balanço positivo é resultado de melhores condições de mercado. Os resultados, que superaram as previsões de analistas, que esperavam prejuízo, levaram a ação da empresa a uma alta de 6% na Bolsa de valores de Nova York, a US$ 9,80.
O lucro das operações continuadas no primeiro trimestre foi de US$ 94 milhões, ou US$ 0,09 por ação, comparados com um lucro de US$ 309 milhões, ou US$ 0,27 por ação, no mesmo período do ano passado.
A receita da empresa aumentou levemente, para US$ 6 bilhões, disse a Alcoa, sediada em Pittsburgh.
Analistas esperavam em média prejuízo de US$ 0,04 por ação e receita de US$ 5,77 bilhões, de acordo com dados da Thomson Reuters I/B/E/S. Os resultados da Alcoa, a primeira empresa do Dow Jones a registrar os resultados de seu primeiro trimestre, são considerados um termômetro para o resto do setor de matérias-primas. "A performance da empresa reverteu fortemente neste trimestre devido a nossas ações pró-ativas de sustentabilidade financeira. O foco em crescimento lucrativo e a estabilização dos mercados", disse o presidente-executivo Klaus Kleinfeld.
Mas ele disse, "Os desafios continuam nesta economia". A Alcoa disse que a melhora sobre o quarto trimestre foi impulsionada por fortes melhorias de produtividade em todos os seus negócios, cotações mais altas de preço do alumínio e um melhor volume e portfólio. Esses fatores foram compensados por uma cotação mais baixa da alumina e custos de insumos mais altos, disse a empresa. (Agência Reuters)

Rio de Janeiro / RJ
Vale deve investir US$ 35 bilhões em seus 20 maiores projetos
O presidente da Vale, Murilo Ferreira, afirmou ontem, dia 10/4, que os vinte maiores projetos na carteira da mineradora demandarão US$ 35 milhões nos próximos quatro anos. O valor faz parte dos US$ 48,5 bilhões que a empresa começou a investir desde o ano passado. Somente em 2011, foram investidos US$ 13,5 bilhões desse total. Ferreira explicou que o montante será aplicado em expansões e conclusões de projetos em andamento. Nesta conta não estão inclusos projetos que serão construídos do zero.
"Apenas projetos em andamento estão dentro desse montante", afirmou, durante evento com empresários, no Rio de Janeiro. Murilo ressaltou que nesta carteira não está incluso, por exemplo, o maior projeto da empresa, a mina de Serra Sul, que ficará ao lado da maior mina da Vale em operação, Carajás, no Pará. Segundo Ferreira, Serra Sul demandará US$ 19,5 bilhões de investimento e a previsão de conclusão é para 2016.
Serra Sul prevê a produção de 90 bilhões de toneladas de minério por ano. Carajás, segundo Ferreira, ultrapassou 100 bilhões de toneladas ao final do ano passado. Murilo acrescentou ainda que o investimento na mina será levado à apreciação do Conselho de Administração da Vale ainda no primeiro semestre deste ano. O objetivo é anunciar oficialmente o investimento assim que sair a aprovação do conselho.
Murilo participou de evento com empresários no Rio de Janeiro e destacou a importância da China na operação da empresa. Atualmente, 53% da receita da mineradora vêm da Ásia. Desse total, 32% vêm da China. Europa, que já foi o maior mercado da Vale, hoje responde por apenas 19% da receita.
"O desafio está apenas começando na China", afirmou Ferreira.
O executivo lembrou ainda que a China é hoje a maior consumidora mundial de fertilizantes, área na qual a empresa está investindo para ser uma das quatro maiores produtoras do mundo. A empresa investe em duas minas de potássio e fosfato, principais matérias primas para o produto.
"Estamos fazendo grande esforço para ficarmos entre os quatro maiores produtores de potássio e fosfato, através dos projeto de Carnalita, em Sergipe, e Rio Colorado, na Argentina".
Ferreira rebateu o temor de que a economia mundial irá desacelerar por conta da possibilidade de a China apresentar crescimento menor de sua economia. Ele citou o dado de consumo de minério de ferro, divulgado hoje. "A demanda por minério na China cresceu 6% no primeiro trimestre, quando todos achavam que viria abaixo. Essa é a China que nos surpreende a cada dia", afirmou.
O objetivo da Vale é pensar a demanda da China e de toda a Ásia no longo prazo, afirmou. "Não posso estar preocupado com a visão do jornal de amanhã. Temos que estar preparados para produzir os produtos que a China, o Japão e a Coreia vão precisar no futuro", disse.

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AGROBUSINESS


Ribeirão Preto / SP
Safra de cana terá aumento de 5,4%, diz Ministério da Agricultura
O Ministério da Agricultura apresentou ontem, dia 11/4, o primeiro levantamento da safra 2012/13 de cana-de-açúcar, com a previsão de que o Brasil produzirá 602,18 milhões de toneladas, 5,4% de aumento ante a temporada 2011/12 - 571,44 milhões. Na próxima quinta-feira, dia 12/4, a Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar) anunciará também as suas perspectivas para a produção em todo o centro-sul, que é a principal região produtora do país, com cerca de 90% da safra.
Os números apresentados pelo Ministério da Agricultura foram levantados pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e preveem também que a área de corte terá uma elevação, de 8.368 mil hectares para 8.567 mil hectares. Para a produção de açúcar, é estimado um crescimento de 5,34%, passando de 36,88 milhões de toneladas para 38,85 milhões. Já o etanol deve crescer de 22,86 bilhões de litros para 23,96 bilhões, 4,81%. Segundo o ministério, crescimento maior deverá ter o etanol anidro (usado para a mistura com gasolina), com incremento de 7,44% na produção. Do hidratado (destinados aos veículos flex), espera-se aumento de 30,7%.

Da redação - São Paulo / SP
Volume de vendas de frango do trimestre pode ser o menor dos últimos dois anos
Informações de mercado dão conta de que a queda na produção brasileira de pintos de corte não ficou restrita ao início do ano (vide “Pintos de corte registram fortíssima desaceleração no primeiro mês de 2012”): intensificou-se em fevereiro e março e, tudo indica, vem se estendendo a abril corrente. Com isso, a produção de carne de frango do atual trimestre tende a recuar ao menor nível dos últimos dois anos.
Não há, por ora, números concretos a respeito. Mas o próprio setor produtivo aponta que, a partir da fraca demanda das Festas e do recuo de preços em meados de dezembro de 2011, começou generalizada retração nos alojamentos, intensificada em janeiro de 2012, quando o frango se tornou oneroso para o setor.
Com o resultado de janeiro (515,5 milhões de cabeças), sabia-se de antemão que o volume do mês seguinte, fevereiro, ficaria aquém dos 500 milhões de cabeças, pois o mês é mais curto. Mas, conforme integrantes do setor, fevereiro de 2012 foi fechado com volume menor até que o do mesmo mês do ano passado (473,3 milhões de cabeças), ficando abaixo dos 470 milhões de cabeças.
Surpresa maior, porém, vem com a informação de que o volume produzido em março passado continuou inferior aos 500 milhões de pintos de corte, “recuando mais de 6% em relação a março de 2011” (526,8 milhões de cabeças). Isto, se confirmado, deve corresponder a volume da ordem de 495 milhões de pintos de corte. Que, em termos reais (isto é, levando em conta o número de dias do mês) é inferior ao que foi produzido em fevereiro (gráfico abaixo).
Quanto a abril corrente, a única informação disponível é a de que “as incubações continuam como nos meses anteriores: bastante restritas”. Mas isso só já é suficiente para antecipar que o volume do mês pode ser inferior até mesmo ao de fevereiro passado, mês de 29 dias. Simplesmente porque, embora com um dia a mais, abril tem dois feriados (Sexta-Feira da Paixão e Tiradentes) e, portanto, menos incubações. Uma vez que a produção de carne de frango do segundo trimestre do ano (abril-junho) é determinada, na maior parte, pelos pintos produzidos entre fevereiro e abril, pode-se esperar para o trimestre atual a menor produção dos últimos dois anos.

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SETOR AUTOMOTIVO


Brasília / DF
Governo define fator para abatimento de IPI automotivo
As montadoras beneficiadas pelo novo regime automotivo, que começará a valer em 2013, poderão descontar do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) o equivalente aos gastos com partes, peças e equipamentos nacionais multiplicados por um índice a ser definido periodicamente pelo governo.
Para 2013, esse indicador será de 1,3 do valor gasto, informou nesta terça-feira a secretária de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Heloísa Menezes. "Ainda vamos avaliar o multiplicador dos outros anos" disse.
A medida valerá na fabricação de veículos pelas montadoras instaladas no país. O multiplicador, segundo o ministério, será usado no cálculo de redução do IPI em até 30 pontos percentuais sobre os veículos vendidos no Brasil.
O governo deu um exemplo: se uma montadora usar R$ 1 milhão em componentes nacionais na produção dos carros, esse valor será multiplicado pelo índice de 1,3 fixado para 2013. Isso resultaria, nesse caso, em um crédito de R$ 1,3 milhão para reduzir a tributação de IPI. Caso esse valor represente o total da elevação dos 30 pontos do imposto que podem ser abatidos, a empresa conseguiria anular o adicional de IPI. Se o montante for menor, a montadora terá que pagar o restante para completar a carga do imposto.
A indústria automotiva ainda tem dúvidas sobre como será a comprovação do uso de conteúdo nacional e outros pontos operacionais, disse hoje o primeiro vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotivos (Anfavea), Luiz Moan Junior. Presente à reunião no Ministério da Fazenda, ele afirmou que as conversas devem continuar em reuniões marcadas com o governo para 25 de abril e 2 de maio.
O cálculo do multiplicador será feito, segundo a secretária do Ministério do Desenvolvimento, com base no gasto total de cada empresa com insumos nacionais na produção de veículos. Carros de uma mesma montadora podem ter taxas de conteúdo nacional diferentes, mas o desconto no IPI será o mesmo para todos os modelos da empresa, explicou Heloísa Menezes.
Em reunião no Ministério da Fazenda, representantes do Desenvolvimento fizeram "ajustes" não divulgados nas regulamentações do novo regime automotivo, que devem ser publicadas até o fim do ano. (Agência Valor Online)

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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP
BR Malls e americana Simon lançarão outlets
A BR Malls e a americana Simon Property se uniram para investir no mercado de outlets no Brasil. As duas companhias anunciaram ontem a criação de uma nova empresa, formada por meio de uma joint venture com participação igualitária entre elas. A meta é investir cerca de R$ 1,5 bilhão na construção de 12 shoppings em até sete anos, afirmou o presidente da BR Malls, Carlos Medeiros.
O primeiro empreendimento será na região metropolitana de São Paulo, com inauguração prevista para 2013, e uma área bruta locável (ABL) de cerca de 30 mil metros quadrados. O outlet é um shopping que reúne lojas de diversas marcas com produtos com desconto. Em geral, de coleções anteriores.
A BR Malls não informou a localização exata, mas o Estado apurou que será em um terreno de cerca de 100 mil metros quadrados na Rodovia Castello Branco que está em fase final de aquisição pela empresa. A BR Malls também está prospectando terrenos para outro empreendimento no Rio de Janeiro.

As negociações entre a Simon Property e a BR Malls para criar a nova empresa começaram em setembro de 2011, quando o presidente da companhia americana, David Simon, esteve no Brasil. Na ocasião, conversou com diversos executivos do setor imobiliário brasileiro para prospectar negócios no País.
O movimento de brasileiros nos shoppings americanos despertou o interesse do empresário pelo segmento no País. A Simon Property é a maior empresa do setor imobiliário no mundo e dona de cerca de 340 shoppings. A empresa possui 70 outlets, como o Woodbury Common Premium Outlet, na região de Nova York, e o Sawgrass Mills, de Miami, e o Orlando Premium Outlets, que estão entre os mais populares no país.
O brasileiro é o maior consumidor estrangeiro dos outlets nos EUA. Só na semana do feriado de 15 de novembro de 2011, a Simon informou que 3 mil brasileiros compraram no Woodbury. "O grande fluxo de brasileiros comprando nos outlets dos Estados Unidos chamou a atenção da Simon para investir no segmento no Brasil", disse Medeiros. "Enxergamos uma oportunidade de criar destinos de compras dentro do País, oferecendo marcas nacionais e internacionais com desconto."

A nova empresa vai batizar seus empreendimentos de Premium Outlet, a mesma marca que a Simon utiliza nos seus projetos nos EUA. O nome é muito parecido com o utilizado pela General Shopping no Brasil. A empresa é dona do único shopping do gênero no País, o Outlet Premium São Paulo, localizado em Itupeva, nas proximidades da capital paulista.
A empresa está investindo em um segundo outlet, na região de Brasília, que também levará o nome "Outlet Premium" e será inaugurado na metade do ano. Procurada, a General Shopping não comentou a questão.
Demanda dos lojistas. Para a BR Malls, a participação em uma empresa dedicada ao segmento de outlets é uma "extensão natural" dos negócios, disse Medeiros. A BR Malls nasceu em outubro de 2006, com a compra da Ecisa, Egec e Dacom pelo fundo GP Investimentos e pela Equity Internacional, empresa do megainvestidor americano Sam Zell. Na época de sua criação, ela tinha seis shopping centers.

A empresa ganhou musculatura com aquisições e se tornou na maior administradora de shoppings no Brasil, dona de 46 empreendimentos. "Os lojistas são os mesmos que já estão nos nossos shoppings. Eles estão multiplicando suas unidades e precisam de local para vender o que sobrar após as promoções", afirmou o executivo.
A intenção dele é construir do zero centros de compra nas regiões metropolitanas de grandes cidades para atrair clientes ávidos por descontos. Esses empreendimentos ficarão afastados das regiões centrais para não concorrer com os shoppings. (Agência Estado)


São Paulo / SP
Sara Lee compra brasileira Expresso.Coffee
A companhia norte-americana de alimentos Sara Lee Corp anunciou nesta terça-feira, 10, a compra da brasileira Expresso.Coffee, especializada na venda de café expresso para consumo fora de casa - como em pequenas empresas, por meio de máquinas ou em padarias. O valor do acordo não foi revelado. "Somar a Expresso.Coffee ao nosso portfólio reforça nossa posição de liderança nos lucrativos e acelerados mercados de São Paulo e Rio de Janeiro", comentou o executivo-chefe da Sara Lee International Beverages, Michiel Herkemij. A Expresso.Coffee cresce rapidamente, especialmente por meio da licença para vender cafés usando a marca Pilão. A companhia opera mais de mil pontos de venda em São Paulo e Rio de Janeiro, região de 19 milhões de consumidores, onde a Sara Lee já lidera o varejo por meio das marcas Pilão, Café do Ponto e Damasco. (Agência Dow Jones)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP
Desempenho das carnes na primeira semana de abril
As carnes abriram o mês de abril repetindo na primeira semana, com diferença mínima, os mesmos valores iniciais de março passado. Assim, no período (1 a 7, quatro dias uteis) a receita média diária foi pouco além dos US$66 milhões (em março, na primeira semana, ficou em US$64,6 milhões). Não seria um resultado de todo ruim não fosse o fato desse valor se encontrar 3,3% abaixo da média diária alcançada em abril do ano passado. E, aqui, o retrocesso parece ter sido causado pelas carnes suína e de frango, pois a SECEX/MDIC faz menção aos dois produtos os responsáveis principais pela redução de 20,5% enfrentada pelos básicos na primeira semana de abril.
É verdade que, em relação à média diária alcançada em março passado (US$ 60,052 milhões), a receita cambial atual apresenta incremento de 10%. Mas ainda que essa média permaneça inalterada no restante do mês, o resultado final será negativo também aqui, pois abril corrente tem 10% menos dias úteis do que março (22 em março passado; 20 em abril corrente).

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TI e e-COMMERCE


Madri / Espanha
Dell compra Make Technologies
A Dell mais uma vez foi às compras e agora anuncia a aquisição da Make Technologies, empresa especializada na substituição de sistemas de computadores ociosos. Esta é a terceira compra em menos de uma semana, depois da Wyse Technology e Clerity Solutions. Com a movimentação, a fabricante espera acrescentar ao portfólio soluções rápidas, confiáveis e rentáveis, explicou em nota. A multinacional incorpora ferramentas de automação e ferramentas de migração de código que irão transformar aplicações legadas em uma arquitetura mais moderna. Os termos do acordo não foram revelados, mas a Dell afirmou que cem funcionários da Make Technologies vão se juntar à equipe de serviços da companhia e que a aquisição deverá ser concluída no segundo trimestre do ano fiscal da empresa. (Agência EFE)

Da redação - São Paulo / SP
SAP completa 40 anos e afirma que inovação está em seu DNA
Há quarenta anos, no dia 2 de abril, foi fundada, na Alemanha, a SAP. A empresa começou como uma pequena operação liderada por cinco engenheiros, cresceu e hoje emprega mais de 55 mil pessoas em mais de 50 países e atende a mais de 183 mil clientes. De acordo com a SAP, três de cada quatro empresas que aparecem no ranking Forbes 500 mantém operações com base no software da companhia.
Hasso Plattner, Dietmar Hopp, Klaus Tschira, Hans-Werner Hector e Claus Wellenreuther decidiram montar a companhia a partir da exigência levantada por um único cliente e com base em uma visão empresarial que enfatizou o potencial de negócios representado pela tecnologia. A partir daí, eles foram motivados por um desejo de ajudar as empresas a gerenciar melhor seus negócios e começaram a desenvolver soluções de software para executar operações de forma mais ágil, efetiva e eficiente.
"Quando iniciamos nossas atividades em 1972, tínhamos a visão de criar aplicações de negócios que operassem em tempo real e conseguimos isso trabalhando em estreita colaboração com nossos primeiros clientes", lembra Hasso Plattner, cofundador e presidente do Conselho Supervisor da SAP.
Segundo Plattner, nesses 40 anos de história a SAP continua sendo uma companhia inovadora e de confiança. “Promovemos vigorosamente a renovação intelectual por meio da contribuição de inovações revolucionárias como a plataforma SAP Hana. Além disso, retomamos nossas raízes e trabalhamos em conjunto com nossos clientes para tornar possível o impossível”, completa o executivo.
Para Jim Hagemann Snabe, co-CEO da SAP, o sucesso da companhia é pautado no compromisso de inovar. “Em um universo híperconectado, onde existem recursos limitados e vivem mais de 7 bilhões de pessoas, assumimos o compromisso de ajudar o mundo a funcionar melhor”, resume. “Acertamos em nossa direção estratégica, encaminhamos corretamente nossas iniciativas relacionadas aos clientes e compomos uma equipe de funcionários de classe mundial”, acredita Snabe.

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


São Paulo / SP

Brado, da ALL, investirá R$ 200 milhões este ano
A Brado Logística, empresa de contêineres na qual a ALL possui 80% de participação, prevê investimentos de R$ 200 milhões este ano, sendo que cerca de 30% desse valor (R$ 60 milhões) deve ser usado para a compra de 150 vagões e três locomotivas. Outros R$ 15 milhões devem ser investidos na construção de um terminal de contêineres no terminal intermodal que a ALL está construindo em Rondonópolis, no Mato Grosso, e R$ 5 milhões em tecnologia. Os R$ 120 milhões restantes devem ser usados para pagamento de parte das encomendas de material rodante previstas para 2013. Atualmente, a Brado possui 1.700 vagões e 31 locomotivas. "Começaremos a construir o terminal de contêineres em Rondonópolis agora em maio", afirmou hoje o presidente da Brado, José Luis Demeterco Neto, durante coletiva de imprensa na feira Intermodal South America, em São Paulo. Localizado em uma área de 150 mil m? e com um ramal férreo de 1,5 quilômetro de extensão, ele deve entrar em operação em fevereiro de 2013. "Em Rondonópolis, devemos começar a operar com uma capacidade de dois mil contêineres por mês", disse o executivo. Ele acredita que, em cinco anos, esse volume pode chegar a 10 mil.
Sobre a situação na Argentina, que está controlando as mercadorias importadas, Demeterco disse que a situação é bastante crítica. "Os portos estão entrando em colapso", disse. "O governo argentino tem colocado barreiras para os produtos importados. Esperamos que ele reveja isso", afirmou. "Não há pessoal e equipamento disponível para vistoriar 100% da carga importada pelo País." A Brado espera ampliar em 50% o volume total transportado este ano. Foram 80 mil contêineres em 2011 e, para 2012, a estimativa é de 120 mil. Questionado sobre o impacto que a entrada da Cosan no bloco de controle da ALL pode causar na Brado, Demeterco afirmou que considera o negócio muito positivo. "Temos muita sinergia." (Agência Estado)

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TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação - São Paulo / SP

Lupercio: uma experiência única
As fronteiras da França e da Itália deixam de existir no bairro dos Jardins, onde a gastronomia dos dois países se encontra para se um único cardápio no restaurante Lupercio, comandado pelo chef Thiago Saldiva – que já passou por casas renomadas, como Emiliano e Shimo, além das internacionais L’Arpège e L’Atelier de Joël Robuchon, ambas em Paris.
Inaugurado há poucas semanas, o restaurante conta ainda com a vantagem de um ambiente intimista e simples, com direito até a mesas na varanda com teto retrátil – algo que a região carecia.
No menu, vastas opções de petiscos e drinks, mas também é possível encontrar opções mais elaboradas, como o Terrine de Campagne, Confit de Pato ou ainda o Tortelli negro com frutos do mar, o prato mais elogiado da casa.
Indicado para quem gosta de bater-papo sem hora para acabar, o restaurante mostra que seu ponto forte mesmo é mesmo a culinária de bar, e oferece aos clientes tábuas de frios, bruschettas, piadina de mortadela italiana e muito mais. As sobremesas também foram pensadas para agradar todos os paladares e, no cardápio, os clientes encontram desde opções básicas como frutas da estação, até Cannoli de Mascarpone com manga e chocolate branco.

Serviço:
Rua Lupércio de Camargo, 98
Tel: (11) 3062.6644


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MERCADO DE LUXO

Da redação - São Paulo / SP
Tower Livingstone é o primeiro edifício do mundo a ser desenhado pela grife Missoni
Para quem procura elegância saindo do óbvio, uma peça da grife Missoni é facilmente reconhecida pela mistura de cores, estampas e tramas feitas pelo seu criador, Ottavio Missoni. Dessa vez, a característica espirituosa do italiano deu lugar ao primeiro edifício residencial do mundo apelidado de MissoniHome. (LEIA na íntegra)








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