Edição 667 | Ano IV


Brasília / DF
Governo estuda plano para incentivar aviação regional


O governo quer lançar neste semestre um plano para estimular a aviação regional nos próximos três anos. Um dos objetivos é elevar, de 130 para 207, os aeroportos locais com voos regulares e reformar unidades hoje sem condições de atender à demanda. O programa nacional será focado nas pequenas e médias companhias aéreas, com incentivos para diversificação de rotas, e prevê investimentos federais em aeroportos selecionados. Será bancado, sobretudo, por receitas dos leilões de concessão dos grandes aeroportos, como Guarulhos e Viracopos. A Secretaria de Aviação Civil negocia com Estados e municípios as unidades que integrarão o plano e que receberão apoio federal. Na lista em negociação, há a construção de novas unidades e ampliação e reforma de outras. Os aeroportos como os de Petrolina, Londrina e Altamira podem ser contemplados. O ministro da área, Wagner Bittencourt, não confirmou a informação, mas disse estar procurando os governadores para discutir as prioridades de cada região.




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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
Preços ao produtor têm queda de 0,38% em fevereiro
Os preços ao produtor, medidos pelo IPP (Índice de Preços ao Produtor), tiveram uma queda de 0,38% em fevereiro, segundo divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (30).
Em janeiro, o índice havia registrado queda de 0,43%. O acumulado no ano já atingiu uma variação negativa de 0,81%.
No acumulado dos últimos 12 meses, os preços registraram um aumento de 0,76% em fevereiro, contra 1,75% em janeiro.
O IPP mede a evolução dos preços de produtos "na porta de fábrica", sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação.
Ele compõe outros indicadores, como o de preços no atacado, e pode apontar projeções de variação e comportamento de preços de outros indicadores como o do consumidor.
No mês, as quatro maiores variações foram observadas em produtos das seguintes atividades industriais: fumo (-2,90%), vestuário e acessórios (2,17%), impressão (1,99%) e outros equipamentos de transporte (-1,90%).
Os itens com maior influência na variação de fevereiro foram: alimentos (- 0,24 p.p.), outros produtos químicos (- 0,11 p.p.), outros equipamentos de transporte (- 0,04 p.p.) e perfumaria, sabões e produtos de limpeza (0,03 p.p.).
No acumulado do ano, os setores de maior influência foram: outros produtos químicos (- 0,33 p.p.), alimentos (- 0,25 p.p.), metalurgia (- 0,16 p.p.) e fabricação de máquinas e equipamentos (0,09 p.p.). (Fonte: Assessoria de Imprensa do IBGE)




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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham trimestre em alta com foco na Europa
As ações asiáticas fecharam o melhor primeiro trimestre em mais de 20 anos nos pregões de hoje, dia 30/3, antes de uma reunião que pode impulsionar os recursos para resgate na zona do euro.
- O índice MSCI para a região Ásia-Pacífico com exceção do Japão ganhava 0,54% às 8h (horário de Brasília), operando em território positivo após um declínio de dois dias.
- O índice de Xangai subiu 0,47%.
- A Bolsa de Taiwan avançou 0,77%.
- A Bolsa de Cingapura ganhou 0,55%.
- O índice de Seul encerrou em baixa de 0,02%.
- A Bolda de Hong Kong recuou 0,26%.
- E a Bolsa de Sydney fechou com desvalorização de 0,06%.
Análise - O índice asiático caminha para acumular ganho trimestral de quase 12%, o melhor resultado desde o terceiro trimestre de 2010 e o melhor primeiro trimestre em 21 anos, refletindo medidas para aliviar a crise de dívida da Europa e as esperanças sobre o ritmo de crescimento nos Estados Unidos e no mundo.
O índice Nikkei do Japão caiu 0,31%, recuando da máxima de um ano registrada na quinta-feira, mas com alta acumulada de mais de 19% e caminhando para o melhor primeiro trimestre em 24 anos.
"A Europa é o maior fator de risco no segundo trimestre, com as eleições na Grécia e na França potencialmente alimentando dúvidas sobre os compromissos com reformas fiscais, caso aqueles que se opõem às medidas de austeridade vençam", disse o economista do Mizuho Corporate Bank em Tóquio, Daisuke Karakama.
Os ministros das Finanças da zona do euro, que se reunirão em Copenhague nesta sexta-feira, devem concordar em quase dobrar os recursos financeiros temporariamente, em uma ação que deve ajudar Itália e Espanha, embora a Alemanha defenda um aumento menor.






ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Bovespa acompanha EUA e cai 0,32%; dólar recua 0,05%
O Ibovespa marcou seu terceiro pregão negativo no pregão de ontem, dia 29/3, mas reduziu consideravelmente as perdas na última meia hora de pregão, seguindo a melhora das Bolsas americanas, ajudado por ações de mineração e siderurgia, que fecharam em alta.
Novamente o cenário externo foi decisivo para o comportamento do índice, com a divulgação do PIB americano ligeiramente abaixo do previsto e um certo ceticismo a respeito da reunião de ministros de Finanças da zona do euro, que acontece nesta sexta-feira.
- O Ibovespa fechou em baixa de 0,32%, aos 64.871 pontos, após oscilar entre a mínima de 64.095 pontos e máxima de 65.074 pontos. 
- O volume financeiro somou R$ 6,966 bilhões.Entre as ações mais negociadas, Vale PNA ganhou 0,83%, para R$ 41,00, enquanto Petrobras PN recuou 0,29%, para R$ 23,32. As principais altas foram: JBS ON (3,86%, para R$ 7,80), Cesp PNB (3,15%, a R$ 36,60) e Fibria ON (2,14%, para R$ 14,78). As maiores quedas ficaram com LLX ON (-3,08%, a R$ 3,45), BM&FBovespa ON (-2,99%, a R$ 14,34) e B2W ON (-2,76%, para R$ 8,11).
- O dólar fechou praticamente estável, em queda de 0,05%, a R$ 1,8270.
Análise - "Ontem, o Banco Central interveio, o mercado vai testando, experimentando se ele vai entrar de novo nesse nível ou não", disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.
Na quarta-feira, o BC fez um leilão à vista mesmo com o dólar em alta ante o real. A autoridade monetária tem feito atuações esporádicas, deixando as suas atuações menos previsíveis para o mercado.
Para Galhardo, a constante expectativa em relação à atuação do BC e a possíveis novas medidas para conter uma valorização excessiva do real tem feito com que a moeda opere mais vezes descolada do movimento no cenário externo. "O mercado tem andado arisco, preocupado em não ser pego de surpresa por uma atitude do BC ou medida do governo", afirmou.
Para um operador que prefere não ser identificado, o BC também tem indicado que não quer deixar o câmbio voltar a 1,80 real. "Ele tem manifestado intenção de manter um câmbio mais apreciado", disse.




Nova Iorque / EUA
Bolsas fecham em queda nos EUA
Dois dos principais índices das Bolsas americanas reduziram as perdas no final da sessão nos pregões de ontem, dia 29/3, mas não conseguiram fechar em alta. Só um reverteu para cima, com investidores tirando vantagem de uma onda de vendas para comprar blue chips (ações mais estáveis e de maior liquidez) que tiveram ótimas performances recentemente.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova Iorque, reverteu perdas na última meia hora do pregão e fechou em alta de 0,15%, a 13.145 pontos. 
- O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,16%, para 1.403 pontos. 
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,31%, para 3.095 pontos.
Análise - Apesar de o S&P 500 ter fechado em baixa pelo terceiro dia seguido, o índice ainda tem alta de 2,8% no mês e quase 12% em 2012. É o melhor começo de ano desde 1998.
"É difícil reverter a tendência no final do trimestre. Pessoas estão comprando ações de boas performances, e os dados econômicos sobre pedidos de auxílio-desemprego, ainda que um pouco aquém das expectativas, continuam mostrando que estamos num nível OK. É o suficiente para manter investidores felizes", disse Nicholas Colas, chefe de estratégia de mercado no ConvergEx Group em Nova Iorque.
Entre os componentes do Dow, a Coca-Cola subiu 1,6% e fechou a US$ 73,81, após ter atingido uma nova máxima em 52 semanas, de US$ 74,39, mais cedo. O número de novos pedidos de seguro-desemprego caiu à mínima em quatro anos na semana passada, mas ficou aquém das previsões. Além disso, os dados da semana anterior foram reajustados para cima. Analistas disseram que o recente declínio em pedidos pode estar se estabilizando, um sinal de que a melhora no mercado de trabalho pode se transformar em estagnação.
O índice de ações financeiras, um setor fortemente ligado às perspectivas de crescimento econômico, caiu 1%, o pior dos dez setores do S&P 500. O papel do Wells Fargo recuou 1,5%.




Londres / Inglaterra
Bolsas europeias recuam para o menor nível em três semanas
As Bolsas de valores da Europa ampliaram a recente queda ao atingir a mínima de fechamento de três semanas nos pregões de ontem, dia 29/3. O recuo ocorre após vários índices perderem seus níveis de suporte (menor valor esperado para uma ação) e investidores realizarem lucros de um forte primeiro trimestre.
- O índice europeu de ações FTSEurofirst 300 fechou em baixa de 1,24%, a 1.059 pontos, mas ainda no caminho para fechar seu melhor primeiro trimestre desde 2006. O indicador de ações mundiais, enquanto isso, segue para concluir o melhor primeiro trimestre desde 1998.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 1,15%, a 5.742 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,77%, para 6.875 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,43%, para 3.381 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 3,3%, para 15.908 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 0,87%, para 7.911 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 1,27%, para 5.532 pontos.
Análise - Ações cíclicas lideraram as perdas nesta quinta-feira, com empresas automotivas e financeiras entre as maiores quedas, seguidas pelas varejistas após os resultados abaixo das expectativas da Hennes & Mauritz.
O dinheiro barato de bancos centrais que desencadeou a alta está esmorecendo, de forma semelhante aos movimentos do mercado após o último lote de flexibilização quantitativa dos Estados Unidos e com o mercado agora enfrentando várias semanas de volatilidade, disse Nicolas Apenas, chefe de ações fundamentais a Natixis-AM. "É difícil comprar na esperança de que o mercado vai subir. Os investidores têm comprado numa base de curto prazo para os últimos três meses e agora estão se perguntando o que vai acontecer a seguir."




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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF
Liquidação do Mercantil de Pernambuco agora vai à Justiça
O Banco Central informou que a liquidação extrajudicial no Banco Mercantil de Pernambuco foi transformada em liquidação ordinária. O que significa que o processo passa agora às mãos da Justiça. A mudança só foi possível graças ao acordo entre os controladores e o liquidante da massa falida. Com o acordo, o banco "pagou integralmente e à vista, mediante entrega de ativos líquidos, seus débitos com o Banco Central" em janeiro deste ano, "pondo fim às discussões judiciais que perduravam desde o final da década de 1990", segundo nota divulgada hoje pelo BC. O valor dos débitos junto à autoridade monetária não foram revelados na nota. "Considerando que a massa demonstrou não existirem dívidas vencidas e exigíveis com a Fazenda Nacional, o Banco Central deferiu essa transformação. Foram alterados o nome e o objeto da sociedade, garantindo-se que não voltará a desempenhar qualquer atividade reservada às instituições financeiras", acrescenta o comunicado do BC. (Agência Valor Online)




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INDÚSTRIA




Nova Déli / Índia
Em meio a desaceleração industrial, Brasil e Índia buscam estimular comércio
Após participar da Quarta Cúpula dos Brics, esta semana, em Nova Déli, a presidente Dilma Rousseff encerra a viagem à Índia com uma série de encontros com líderes políticos e empresários indianos, que tem entre os principais objetivos a ampliação e diversificação das relações comerciais entre os dois países. Em 2011, o comércio bilateral entre Brasil e Índia chegou a US$ 9,2 bilhões, pouco abaixo da meta de US$ 10 bilhões, um desempenho considerado bom pelo governo devido aos efeitos da crise financeira internacional.


Uma nova meta deve agora ser definida em US$ 15 bilhões até 2015.
Os principais produtos exportados pelo Brasil para a Índia são minério de ferro, soja, açúcar e carne de frango. O Brasil tem comprado da Índia óleos derivados de petróleo, ceras minerais e produtos químicos orgânicos.
"O comércio (entre Brasil e Índia) merece grande estímulo. Menos de US$ 10 bilhões é (um volume) muito pequeno, principalmente se considerarmos as dimensões e o dinamismo das economias dos dois países", disse a subsecretária-geral de Política do Ministério de Relações Exteriores, embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis.


Enquanto a economia brasileira cresceu 2,7% em 2011, o PIB da Índia deve apresentar um crescimento de 6,9% no ano fiscal que termina em março de 2012, segundo previsões do governo indiano.
Apesar de ser um dos destaques do crescimento global nos últimos anos, a economia da Índia passa por um momento difícil, com forte desaceleração da produção industrial no último semestre de 2011 e um índice de inflação alto.
A situação da indústria é parecida no Brasil: em janeiro, o setor recuou 2,1%, acumulando retração de 0,2% em 12 meses, afetado pela desaceleração econômica e pela concorrência de produtos importados.


Estudantes - Brasil e Índia também assinaram acordos nas áreas de meio ambiente, cooperação técnica, cultural, consular, de promoção de igualdade de gênero, científica e tecnológica, direitos de mulheres e educacional.
O governo incluiu a Índia como um dos destinos do programa Ciência Sem Fronteiras, que deve mandar mais de 100 mil estudantes e professores brasileiros para instituições de ensino superior no exterior até 2014.
É a primeira vez que um país em desenvolvimento é incluído na lista de destinos do programa.
"Já aprofundamos as discussões e identificamos as instituições que deverão participar do programa, que estão nas cidades de Nova Déli, Mumbai e Bangalore", informou a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis.
Ainda não há definição sobre o número de estudantes que devem receber bolsas para estudar na Índia, mas as áreas prioritárias serão as de ciência e tecnologia, engenharia genética, e tecnologia aeroespacial.
Caças - Brasil e Índia também estão discutindo acordos de cooperação técnico-militar, incluindo a troca de informações sobre temas de interesse comum na área de Defesa.
Após uma visita do ministro da Defesa, Celso Amorim, à Índia, em fevereiro, o governo indiano concordou em compartilhar com o Brasil algumas informações sobre o processo que levou à escolha do caça francês Dassault Rafale para reequipar a Força Aérea da Índia.
O Brasil está realizando agora um processo de seleção semelhante para a compra de 36 novos caças. Entre os concorrentes estão o Rafale, o Boeing F-18 Super Hornet, dos EUA, e o Saab Gripen, da Suécia. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. (Agência Estado e Agência BBC)




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AGROBUSINESS


Da redação - Brasília / DF
Ministério aprova zoneamento do trigo no RS
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta quinta-feira, 29 de março, Portaria n°29, no Diário Oficial da União (DOU) aprovando o Zoneamento Agrícola de Risco Climático para a cultura de trigo de sequeiro no estado do Rio Grande do Sul, ano-safra 2011/2012. Com a medida, fica revogada a Portaria nº 8, publicada em janeiro no DOU.
Com a mudança, segundo o secretário de Política Agrícola do ministério, Caio Rocha, foram alterados os períodos de semeadura para as cultivares relacionadas no Grupo II (ciclo de duração intermediária). A decisão atende às recomendações técnicas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e tem por objetivo minimizar as possibilidades de perdas decorrentes de geadas na fase de espigamento/floração do trigo. (Fonte: Assessoria de Impresna do MAPA - MINISTÉRIA DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO)




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SETOR AUTOMOTIVO




Taubaté / SP
Volks quer transformar fábrica de Taubaté na maior unidade da AL
A Volkswagen pretende atingir a produção de 1,9 mil carros dia até 2016 na sua planta de Taubaté, a 120 km da capital paulista, tornando esta a sua maior unidade da América Latina, em volume de produção. O anúncio sobre os novos investimentos da empresa na cidade foi feito pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, na tarde desta quinta-feira, após a proposta ser aprovada em assembleia pelos trabalhadores.
Segundo o presidente do Sindicato, Isaac do Carmo, a Volkswagen não definiu ainda quanto será investido na ampliação da fábrica e na vinda de produtos exclusivos, de um total de R$ 8,7 bilhões anunciados pela empresa, para serem gastos no Brasil. Ele afirmou, no entanto, que cerca de mil novos postos de trabalho serão gerados diretamente até 2016, além de outros sete mil na cadeia automotiva local.
"O que nós fizemos foi se unir aos trabalhadores do ABC e demonstrar que não haveria necessidade de uma nova unidade no país, conforme pretendia a empresa", disse Carmo. O acordo vem sendo discutido desde novembro do ano passado, quando a empresa anunciou a sua intenção de ter uma nova planta no Brasil, chegando a iniciar negociações com vários estados para definir onde ela seria construída.
Nas negociações, os sindicatos de Taubaté e do ABC deixaram claro para a montadora que as plantas existentes possuíam todas as condições para receber os investimentos.
"Decidimos lutar para que os investimentos fossem realizados nas fábricas, desde que elas comportassem a capacidade de produção desejada", afirmou o sindicalista. A aprovação do acordo, segundo ele, foi um "passo decisivo para a continuidade das operações da Volks em Taubaté".
Na última segunda-feira, dia 26, o acordo foi apresentado pela Volkswagen do Brasil para a direção mundial da montadora, que concordou com as bases da proposta, viabilizando então os investimentos nas plantas de Taubaté e do ABC, diante da aprovação dos trabalhadores em assembleia.
Além do aumento da produção e da criação de novos postos de trabalho, o acordo também contemplará cláusulas econômicas favoráveis aos trabalhadores, como a definição antecipada dos valores da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que pode chegar a R$ 16 mil em 2016, e a reposição da inflação mais 2% de aumento real na data-base.
Também serão adicionados 24 dias por ano de produção extra, com pagamento de 75% a mais para sábados trabalhados e 130% nos feriados. Na fábrica de Taubaté trabalham atualmente 5,2 mil trabalhadores. (Agência Estado)




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VAREJO e COMÉRCIO


Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP 
Abilio Diniz é destituído de conselho do grupo francês Casino
O empresário Abilio Diniz não será mais conselheiro do grupo francês Casino, cargo que ocupava desde 1999. A decisão foi tomada na tarde de hoje, na sede do Casino, em Paris, durante reunião do Conselho de Administração do grupo. No dia 11 de maio, uma assembleia geral dos acionistas deverá referendar a decisão de afastá-lo, por questão de "conflito de interesses".
O Casino é sócio do Grupo Pão de Açúcar e se opôs aos planos de Diniz de adquirir o Carrefour. Os dois grupos travam uma briga judicial em uma corte de arbitragem na França. Além de Diniz, o conselho de administração também reocmendou veto ao nome de Philippe Houzé, presidente do grupo Galeria Lafayette, como conselheiro.
PÃO DE AÇÚCAR - O Casino iniciou na semana passada o processo formal para assumir o Pão de Açúcar. O grupo francês enviou notificação a Diniz sobre a decisão de exercer o direito de nomear o chairman do Conselho de Administração da Wilkes, holding de controle do Grupo Pão de Açúcar.
Negociada em 2005, a "virada" no controle da varejista em junho deste ano deve encerrar as disputas societárias intensificadas em 2011, quando Abilio lançou proposta de fusão com a subsidiária brasileira do Carrefour.
Desde então, a relação do brasileiro com o Casino azedou. Abilio tem direito vitalício de presidir o conselho do Pão de Açúcar e de apontar o presidente da companhia a partir de uma lista tríplice indicada pelo Casino.
Uma das saídas para Abilio seria cindir do grupo a varejista Globex, que reúne as lojas do Ponto Frio e da Casas Bahia, que ficariam com Abilio. A proposta foi bombardeada pela família Klein, antiga dona das Casas Bahia, que procurou se aproximar do Casino por ter Abilio como "desafeto" comum.






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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP
Produção de celulose e papel se mantém estável no primeiro bimestre de 2012
Nos dois primeiros meses deste ano, a produção de celulose chegou a 2,32 milhões de toneladas, volume estável em relação ao primeiro bimestre de 201
Em volume, as exportações da fibra registraram aumento de 3,1% no período, se comparada ao intervalo de janeiro a fevereiro do ano passado, somando US$ 769 milhões. A produção de papel manteve os mesmos níveis dos últimos meses no primeiro bimestre do ano comparada com o mesmo período de 2011, somando 1,62 milhão de toneladas. Em relação às vendas domésticas, o resultado se mantém semelhante ao do primeiro bimestre de 2011, totalizando 815 mil toneladas.
Neste início de ano, a Bracelpa continua acompanhando a importação dos produtos do setor, principalmente aqueles nos quais incide a imunidade de impostos quando são destinados à produção de livros, jornais e revistas. Dados setoriais mostram que os papéis de imprimir e escrever e papelcartão têm sido alvo de ações ilegais. Depois de serem declarados como imunes de impostos, são utilizados em outras finalidades que não para fins editoriais, concorrendo com o papel tributado, o que prejudica a concorrência justa e leva à evasão fiscal.  




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TI, WEB e e-COMMERCE


São Paulo / SP
MercadoLivre vê mais investimentos e concorrência na América Latina
A empresa de comércio eletrônico MercadoLivre prevê uma aceleração dos investimentos e da concorrência nos próximos anos na região, devido à chegada de novos atores globais, disse o vice-presidente operacional da companhia, Stelleo Tolda. A América Latina, com um sólido crescimento econômico e rápida expansão do acesso à internet, está atraindo empresas globais de tecnologia, como o site de compras coletivas Groupon e o de filmes on-line Netflix.
Segundo a imprensa brasileira, a gigante norte-americana Amazon pretende desembarcar neste ano no país, maior mercado da região. "Há mais atenção para a América Latina. A região não tinha historicamente uma posição destacada no jogo global, mas isso tende a mudar, particularmente liderado pelo Brasil", disse Tolda à Reuters em São Paulo. "Essa combinação de um mercado grande com forte crescimento sem dúvida atrai 'players' globais... É de se esperar mais investimentos, mais concorrência e um maior nível de exigência do consumidor com relação ao que ele espera das empresas de tecnologia."


O comércio eletrônico na América Latina cresce a uma média de 27% ao ano, segundo a consultoria norte-americana IDC.
O Brasil concentra 60% das transações latino-americanas pela internet, seguido por México (12%), Chile (5%), Argentina, Venezuela (4% cada) e Colômbia (2%), segundo estudo da Visa e da América Economia.
Os principais motores do comércio eletrônico são o aumento da penetração da internet, o surgimento de uma classe média emergente e a agressiva expansão do uso de smartphones.
O MercadoLivre, que domina o mercado regional com 65,8 milhões de usuários registrados no final de 2011, disse não se sentir pressionado com a chegada de rivais como a Amazon. "Não nos guiamos nem alteramos nossa estratégia por causa de um competidor ou outro", disse Tolda. "O mundo do comércio eletrônico é um mundo já globalizado, e os desafios que temos são maiores que no passado."


A empresa divulgou em fevereiro que teve um lucro de US$ 76,8 milhões em 2011, crescimento de 37% em relação ao ano anterior. E, segundo o executivo, a intenção é não tirar o pé do acelerador.
"Esperamos crescer tanto quanto for o crescimento do comércio eletrônico na região neste ano. A expectativa é em torno de 30%."
Uma pesquisa publicada no dia 28/3, indica que o MercadoLivre está se transformando em uma plataforma para vendedores profissionais. O estudo da consultoria Nielsen revelou que cerca de 134 mil pessoas na América Latina vivem de negócios fechados pelo MercadoLivre.
"Eles representam um percentual baixo do total, mas movimentam quase metade do volume de negócios realizados no site", disse Tolda. (Agência Reuters)




Da redação - São Paulo / SP
Lexmark conclui compra da ISYS Search Software e da Nolij
A Lexmark anunciou ontem, dia 30/3, a conclusão de duas aquisições: a ISYS Search Software, fabricante de soluções de acesso a informações e busca corporativa, e a Nolij Corporation, fornecedora de plataformas baseadas na internet para digitalização e gerenciamento de documentos.
A companhia foi às compras para reforçar produtos, soluções e serviços e aprimorar a administração da infraestrutura de impressão e digitalização, processos corporativos e conteúdo. “As mudanças sistemáticas em nosso foco e os investimentos reforçaram nossas propostas de serviços de impressão gerenciada”, afirma Paul Rooke, presidente e principal executivo da Lexmark.
As duas organizações farão parte da Perceptive Software, unidade de negócios independente da Lexmark. De acordo com a fabricante, o principal executivo da ISYS, Scott Coles, e o presidente da Nolij, John Collins, se reportarão diretamente a Scott Coons, presidente e principal executivo da Perceptive Software e vice-presidente da Lexmark.




Da redação - São Paulo / SP
Red Hat obtém receita de US$ 1 bilhão no ano fiscal 2012
A Red Hat é a primeira fornecedora de software open source a obter receita de US$ 1 bilhão. Os resultados financeiras da empresa, anunciados no dia 28/3, mostram que a companhia encerrou o ano fiscal [que acabou em 29 de fevereiro] com receita de 1,13 bilhão de dólares, aumento de 25% em comparação com o ano anterior. O lucro líquido foi de 146,6 milhões dólares, acima dos 107,3 milhões dólares registrados no ano fiscal 2011.
“Poucas empresas têm sido capazes de chegar a essa marca”, afirmou em entrevista o CEO da Red Hat, Jim Whitehurst. Com essa receita, a Red Hat entra para o time de empresas de médio porte no setor de software ao lado da OpenText, que obteve receita de 1 bilhão em 2011, e a Nuance Communications, com 1,3 bilhão de dólares.
De acordo com analistas do setor, o sucesso da Red Hat valida a ideia de que software de código aberto pode formar a base de um modelo viável de negócios.
Quando a Red Hat realizou seu IPO (oferta pública inicial), em 1999, a estratégia de ganhar dinheiro com software open source não era comprovada. Apesar de o software open source ser amplamente utilizado por acadêmicos e pessoas com perfil técnico, as corporações ainda mostravam cautela sobre o uso do modelo, citando temores de segurança e suporte. E os investidores se questionavam como uma empresa poderia ganhar dinheiro liberando o código-fonte de seu software sem nenhum custo.
Então, a companhia adotou a estratégia de liberar o código-fonte e cobrar taxas de subscrição para suporte. Hoje, esse modelo é copiado - embora em menor escala - por uma gama de empresas de software de código aberto, como Eucalyptus (focada em cloud computing), Alfresco (de gerenciamento de conteúdo) e JasperSoft (Business Intelligence). 
"A Red Hat é uma empresa bem gerida, e o desenvolvimento colaborativo está valendo a pena para todos no ecossistema", avalia Jim Zemlin, diretor-executivo da Linux Foundation. A empresa é uma das maiores contribuintes para o código-fonte Linux kernel, observa. "Esse compromisso com o desenvolvimento colaborativo é um dos ingredientes fundamentais para seu sucesso”, finaliza.






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TELECOM


São Paulo / SP 
Lucro da Oi recua 49% em 2011 e atinge R$ 1 bilhão
A empresa de telefonia Oi obteve lucro líquido de R$ 1,006 bilhão no acumulado de 2011, com redução de 49% ante o ano anterior.
Com a aprovação da simplificação societária em 27 de fevereiro, o lucro líquido base para o cálculo dos dividendos relativos ao exercício de 2011 será o da Oi S.A., empresa que agora concentra todos os acionistas do grupo.
Em seu balanço, a companhia apresentou dados proforma, ou seja, como se as mudanças na sociedade tivessem ocorrido ao final de 2011, para facilitar a comparação entre os períodos.
A empresa encerrou 2011 com uma base de clientes de 69,6 milhões, um crescimento de 9% em relação aos dados do final do ano anterior.
O desempenho foi puxado, em sua maior parte, pelo aumento no número de contas móveis, que totalizaram 25 milhões de unidades geradoras de receita no quarto trimestre.
Segundo balanço divulgado pela companhia nesta sexta-feira, a expansão decorreu da simplificação das ofertas, reestruturação dos canais e reposicionamento de preços no segmento de telefonia móvel pós-pago, ocorridos no último trimestre do não. A receita líquida no quarto trimestre atingiu R$ 7 bilhões, um aumento de 0,3% ante o trimestre anterior. No ano, a receita líquida foi de R$ 27,9 bilhões. (Agência Folha)




Da redação - São Paulo / SP
Vivo lana novo modelo
A Vivo lança o Samsung Galaxy X, primeiro celular do mundo com o Android 4.0 (Ice Cream Sandwich). Dentre os destaques do aparelho estão o processador de alto desempenho Dual Core de 1.2 Ghz, o display Super AMOLED HD de 4,65’’ e o recurso Face Unlock, que permite o desbloqueio do aparelho com reconhecimento facial. O aparelho chega às lojas da Vivo de todo o país por R$ 1.499,00 no plano Vivo Smartphone Ilimitado 60. O aparelho desbloqueado sai por R$ 2.149,00.




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MERCADO DE LUXO


Da redação - Sâo Paulo / SP
Lamborghini Ferruccio Concept
A descoberta de novos materiais e a evolução do design têm resultado na criação de automóveis únicos e irreverentes. O novo Lamborghini Ferrucio Concept é um desses exemplos. (LEIA na íntegra)










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