Edição 662 | Ano IV

Washington / EUA
Brasil é o 50º em ranking de melhores mercados para negócios
 
Por custos elevados de mão de obra e para abertura de empresa, o Brasil aparece na pior colocação entre o grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e Áfria do Sul) no ranking de melhores locais para negócios elaborado pela Bloomberg. O país é o 50º na lista com 160 mercados.
A análise feita com base em dados de instituições internacionais - como FMI, ONU e OMC - é divida em seis áreas principais, como custo de transporte de mercadorias, grau de integração econômica e características do mercado interno. Cada um dos itens recebe uma avaliação de 0 a 100%, que formam uma nota geral para o ranking.
Hong Kong aparece no primeiro lugar, com uma nota geral de 49%, superando Holanda (2º), EUA (3º) e Reino Unido (4º) na classificação. Os destaques são o custo de mão de obra e o grau de integração econômica.
O Brasil, que aparece em seguida de Rússia (48º) e Índia (49º), tem uma das piores avaliações no item que considera os custos para abrir um negócio, que inclui também o custo de financiamento para as empresa que atuam no país.
Outras listas de ambiente de negócios também sugeriam a falta de competitividade brasileira em relação a outros países. No estudo anual do Banco Mundial, o "Doing Business 2012" (Fazendo negócios em 2012), o Brasil era o 126º entre 183 avaliados.
No ranking mundial de competitividade feito pela Instituto Internacional para o Desenvolvimento da Administração, da Suíça, em parceria no Brasil com a Fundação Dom Cabral, o país era o 44º em uma lista de 59 nações.

Da redação São Paulo / SP
Empresários da indústria veem 2012 com mais otimismo
Os empresários da indústria veem 2012 com mais otimismo do que o ano anterior, apontou a Sondagem de Investimentos da Indústria de Transformação divulgado nesta quinta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Isso não impediu, no entanto, uma redução da previsão do ritmo de crescimento da capacidade instalada do setor para o período entre 2012-2014, ante o triênio imediatamente anterior.
Entre os fatores que podem influenciar os investimentos, a confiança no nível da demanda interna para 2012 aumentou na sondagem atual em relação ao visto em 2011. O item foi apontado como influência positiva por 75% das empresas, cinco pontos porcentuais acima do observado no ano anterior. Enquanto 12% viram o nível da demanda interna como fator negativo para 2011, o porcentual referente a 2012 recuou para 7%.
O otimismo também cresceu em relação ao nível da demanda externa, visto como influência positiva por 32% e negativa por 9%, ante 27% e 12% em 2011. Já o Ambiente Macroeconômico puxou para cima a realização de investimentos no ano passado na avaliação de 53% das empresas. Por outro lado, 20% delas viram o item como influência negativa. Nas projeções para 2012, os porcentuais são de 53%, novamente, e 17%, de acordo com a sondagem referente a janeiro e fevereiro.
A taxa de câmbio este ano também é percebida como mais favorável do que em 2011. Para 28% (ante 23% no ano passado), o item é uma influência positiva, enquanto 22% (ante 31% em 2011) dizem que é negativa. O item Situação Econômica Externa foi o único em que a proporção dos que a avaliam como uma influência negativa sobre o investimento superou à dos que a apontam como influência positiva (33% contra 22%). No entanto, houve uma relativa melhora em relação ao observado no ano passado, quando apenas 16% das empresas perceberam influência positiva e 36%, influência negativa para este fator. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP
Prévia da inflação oficial, IPCA-15 desacelera em fevereiro
A inflação medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) desacelerou para 0,25% em março, ante 0,53%, em fevereiro. Este é o terceiro mês de perda do ritmo dos preços. O IPCA-15 é a prévia da inflação oficial, o IPCA, e foi divulgado nesta quinta-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Nos últimos 12 meses, o índice variou 5,61%, também abaixo dos 12 meses anteriores (5,98%). Em março de 2011, a taxa havia ficado em 0,60%.
No primeiro trimestre, mensurado pelo IPCA-E (IPCA-15 acumulado nos meses de janeiro, fevereiro e março) a inflação registrou alta de 1,44%, bem abaixo do resultado de igual período de 2011 (2,35%).

Em março, foi verificada uma forte redução dos efeitos da alta sazonal do grupo educação - que concentra os reajustes de mensalidade e material escolar nos dois primeiros meses do ano. A retirada da pressão do grupo o levou a desacelerar fortemente para 0,51% em março, ante os 5,66% registrados em fevereiro. Os preços dos alimentos também tiveram trajetória descendente, passando de 0,29%, em fevereiro, para 0,22%, em março. O item carnes apresentou queda de 1,57%.
Além das carnes, outros alimentos se mostraram em queda, com destaque para o tomate (de -3,82% para -16,33%), açúcar cristal (de -1,82% para -2,57%), açúcar refinado (de -2,72% para -2,35%) e queijo (de 0,57% % para -0,85%). As altas neste grupo foram registradas na cebola (de 1,13% para 15,36%) e do feijão preto (de 9,76% para 7,68%), além das frutas (de 0,58% para 4,70%).
Os grupos artigos de residência (caíram de 0,22% para -0,31%) e comunicação (de 0,03% para -0,49%), ambos com resultados em queda, também contribuíram de forma significativa para a desaceleração do IPCA-15 do mês, assim como o grupo despesas pessoais (de 1,07% para 0,60%), que mostrou alta menor do que em fevereiro. O grupo habitação (de 0,48% para 0,44%) desacelerou devido a taxa do aluguel residencial (de 1,20% para 0,45%) e do condomínio (de 0,68% para 0,48%).
Já os grupos vestuário (de -0,33% para 0,16%) e transportes (de -0,05% para 0,11%) ficaram mais elevados do que no mês anterior, enquanto saúde e cuidados pessoais (de 0,53% para 0,54%) se manteve muito próximo.
Nos transportes, entre os itens que contribuíram para a elevação do grupo de um mês para o outro, destacam-se as passagens aéreas (de -8,83% para 1,35%), gasolina (de -0,30% para -0,18%), etanol (de -2,38% para -1,48%) e automóvel novo (de -0,45% para -0,04%). Nos artigos de vestuário a elevação é atribuída ao início da entrada da nova estação. (Fonte: Assessoria de Imprensa do IBGE)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:

Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas caem por preocupação com crescimento da China
As ações asiáticas devolveram nos pregões de hoje, dia 22/3, quase todos os ganhos que vinham acumulando, após dados terem mostrado que a atividade industrial da China encolheu pelo quinto mês consecutivo, renovando as preocupações com a desaceleração do crescimento na segunda maior economia do mundo.
- O índice MSCI para região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,2%, após registrar ganhos de 0,6% antes da divulgação dos dados chineses. O índice já acumula, no entanto, uma alta de 12% no ano.
- O índice Nikkei, do Japão, fechou em alta de 0,4% neste pregão.
- O índice de Seul encerrou em ligeira baixa de 0,05%.
- Enquanto o índice referencial de Xangai perdeu 0,10%.
- Na Bolsa de Cingapura retrocedeu 0,88%.
- Por outro lado, a Bolsa de Taiwan subiu 0,98%.
- E o mercado avançou 0,22% em Hong Kong.
Análise - O PMI (índice de gerentes de compras) preliminar do HSBC, o primeiro indicador da atividade industrial da China a sair, caiu pra 48,1 em março ante a máxima em quatro meses atingida em fevereiro (49,6).
Na Alemanha, o setor industrial encolheu pela primeira vez neste ano, em março, na esteira da queda de novas encomendas, levantando preocupações sobre a resiliência do país à crise da zona do euro e encobrindo o otimismo com a aprovação do pacote de resgate da Grécia.



ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa cai puxada por Petrobras, siderúrgicas e bancos
A Bovespa encerrou o pregão de ontem, dia 21, no vermelho puxada pela queda de ações com forte peso no seu principal índice, como Petrobras e os setores siderúrgico e bancário.
- O Ibovespa caiu 0,65%, a 66.860 pontos.
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 5,31 bilhões.
Análise 1 - "O comportamento foi morno. O discurso do Bernanke (presidente do Federal Reserve) não foi decisivo, falando o que todo mundo já sabe", afirmou o economista da Tov Corretora, Pedro Paulo da Silveira.
Outro elemento que influenciou os negócios foi o dado de vendas de casas usadas nos EUA, com queda inesperada em fevereiro, de 0,9%. Para o economista, embora negativo, o dado tem importância menor.
"Todo mundo esperava um dado que confirmasse que a economia norte-americana está se recuperando. O dado não confirmou isso, mas tem importância secundária", disse.

Análise 2 - No Ibovespa, o principal impacto negativo veio das siderúrgicas. O papel preferencial da Usiminas perdeu 3,96%, a R$ 13,10; CSN recuou 3,69%, a R$ 18,54; e Gerdau teve queda de 1,33%, a R$ 18,48. Entre as blue chips, a preferencial da Petrobras recuou 0,66%, a R$ 24,11; enquanto a da Vale teve baixa de 0,34%, a R$ 41,46.
As ações de bancos também influenciaram negativamente, com Banco do Brasil perdendo 1,78%, a R$ 28,15; e Santander em baixa de 2,46%, a R$ 17,85. Na outra ponta, Embraer teve alta de 4,03%, a R$ 14,20. Na noite de terça-feira, a fabricante de aviões divulgou resultados operacionais que agradaram analistas, embora tenha tido prejuízo líquido no quarto trimestre.



Nova Iorque / EUA
Bolsas fecham em baixa nos EUA, mas Nasdaq tem leve alta
As Bolsas de valores dos EUA fecharam em baixa nos pregões de ontem, dia 21, pressionadas pelos declínios no setor de serviços de energia. Porém, a valorização de ações de empresas de tecnologia deu suporte ao índice Nasdaq e manteve o Standard & Poor's 500 próximo da máxima em quatro anos, apesar da queda no dia.
- O Dow Jones recuou 0,35%, para 13.124 pontos.
- O S&P 500 teve desvalorização de 0,19%, para 1.402 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,04%, para 3.075 pontos.
- O índice-termômetro S&P 500, que teve alta de 11,6% até agora neste trimestre, encontrou compradores no nível de 1.400, que tem se mantido constante por cinco dias seguidos. Apoio neste nível sugere mais ganhos nas próximas semanas.
Análise 1 - O setor de tecnologia avançou novamente, com o índice de tecnologia Nasdaq 100 subindo 0,4% no dia e 18% até agora neste ano. Isso ajudou o índice mais amplo Nasdaq Composite pelo dia.
Análise - "O que nós estamos vendo é uma correção em progresso. Diferentes grupos industriais estão sofrendo correções enquanto outros mostram força", disse Paul Nolte, diretor administrativo no Dearborn Partners em Chicago. "Os mercados de ações estão sendo contidos em geral pelo setor de empresas ligadas a tecnologia."

Análise 2 - Uma série de dados econômicos positivos em semanas recentes impulsionou o avanço do mercado, e os recuos têm sido breves. Desde um declínio de três dias duas semanas atrás, o S&P 500 não perdeu mais de 0,3% em uma sessão.
O índice de serviços de petróleo PHLX Oil Services caiu 1,9% após a Baker Hughes dizer que espera que as margens de lucro do primeiro trimestre caiam radicalmente. Sua ação caiu 5,8%, para US$ 45,04, seu pior valor de fechamento desde meados de dezembro.
O índice do setor de energia do S&P 500 caiu 1%.Num relatório nesta quarta-feira, o Goldman Sachs disse que as perspectivas de retorno futuro em ações relativas a bônus são tão boas quanto tem sido em gerações.
"Dadas as valorizações atuais, achamos que é hora de dizer 'um longo adeus' a bônus e abraçar uma 'longa e boa compra' para ações enquanto esperamos embarcar numa tendência ascendente nos próximos poucos anos", disse Goldman Sachs.



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INDÚSTRIA

Helsinque / Finlândia
Nokia Siemens vai cortar 624 empregos na Finlândia
A Nokia Siemens Networks anunciou hoje, dia 22, que vai cortar 624 empregos na Finlândia, metade de sua estimativa anterior, apesar de manter meta de eliminar 17 mil posições no mundo para ter mais lucratividade.
A companhia, formada em 2007, informou em novembro que queria cortar cerca de 17 mil empregos no mundo, praticamente um quarto da força de trabalho do grupo. A empresa enfrenta forte competição de preços de rivais chineses e da sueca Ericsson e tem afirmado que quer se concentrar em melhorar sua lucratividade em vez de participação de mercado. (Agência EFE)

Paris / França
Lucro líquido da Dassault sobe 10% em 2011
A fabricante de aeronaves francesa Dassault Aviation reportou que seu lucro líquido aumentou 10% em 2011, para 407 milhões de euros, ajudado por sua participação de 26% na companhia de eletrônicos de defesa francesa Thales SA. Excluindo o dividendo da Thales, o núcleo do lucro líquido recuou 29%, para 282 milhões de euros. O lucro operacional caiu 36% em 2011, para 377 milhões de euros, como resultado da queda das entregas de seus jatos comerciais Falcon. A receita da companhia caiu 21%, para 3,31 bilhões de euros. A margem operacional foi de 11,4%, uma queda em relação à margem de 14% no ano anterior. A rentabilidade foi afetada pelo aumento em bases anuais de 70 milhões de euros dos gastos com pesquisa e desenvolvimento. (Agência Estado)

Nova Iorque / EUA
Lucro da General Mills cai para US$ 391,5 milhões no 3º trimestre
A companhia norte-americana de alimentos General Mills registrou lucro de US$ 391,5 milhões (US$ 0,58 por ação) em seu terceiro trimestre fiscal, encerrado em 26 de fevereiro, uma queda de 0,15% ante o lucro de US$ 392,1 milhões (US$ 0,59 por ação) verificado no mesmo período do ano anterior. Não considerando custos de aquisição e outros itens, o lucro caiu de US$ 0,56 por ação para US$ 55 por ação. Em fevereiro, a empresa estimou que o lucro ficaria entre US$ 0,54 e US$ 0,56 por ação.
A receita líquida aumentou 13% para US$ 4,12 bilhões, com a aquisição da marca de iogurte Yoplait. Analistas esperavam um faturamento de US$ 4,07 bilhões, de acordo com uma pesquisa da Thomson Reuters. A margem bruta caiu de 39,2% para 36,6%, refletindo maiores gastos com insumos, além de outros fatores. As vendas do segmento internacional cresceram 51%, para US$ 1,04 bilhão, resultando em um aumento de 40% no lucro operacional.
A General Mills espera que a forte queda nos volumes que as empresas de alimentos vêm enfrentando recentemente fique mais moderada nos próximos meses, à medida que os consumidores se acostumam com os preços mais altos. A combinação de volumes mais estáveis, preços mais altos e resultados sólidos fora dos EUA deve garantir um forte crescimento nas vendas no quarto trimestre. Custos mais altos, porém, devem reduzir as margens, mas não tanto quanto no terceiro trimestre, segundo a empresa. (Agência Dow Jones)

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
A FAO afirma que avicultura cresce três vezes mais rápido que a população mundial
Ontem, dia 21/3, ao lançar seu Anuário Estatístico 2012, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) destacou o fato de que, nas últimas cinco décadas (meio século), a produção avícola se expandiu de forma consistente, a ponto de apresentar uma velocidade de expansão três vezes superior à da própria população mundial.
No Anuário, a FAO não mostra os números relativos a essa expansão. Mas efetuando-se pesquisa no site da entidade e remontando-se à informação mais antiga, de 1961, é possível constatar que de lá para 2010 a produção das três principais carnes (sem considerar outras carnes, mesmo as avícolas) aumentou cerca de 330%.
Pois bem: a participação da carne bovina no aumento registrado ficou bem abaixo desse índice - +125%; a da carne suína foi pouco superior ao índice médio - +340%. Assim, a contribuição maior veio da carne de frango, cujo volume aumentou mais de mil por cento.
Em decorrência desses resultados, a carne bovina, que em 1961 respondia por 46% da produção das três carnes, agora responde por 24%. A carne suína praticamente manteve a mesma participação, com ligeira alta – de 41% para 42%. E a carne de frango, que detinha apenas 13% do total cerca de 50 anos atrás, fechou 2010 com mais de um terço do total.

São Paulo / SP

JBS reverte prejuízo e lucra R$ 25,6 milhões
O Grupo JBS reverteu o prejuízo registrado no quarto trimestre de 2010 e apurou lucro líquido de R$ 25,6 milhões nos últimos três meses do ano passado. No ano, a empresa acumulou prejuízo de R$ 75,7 milhões, número significativamente menor que os R$ 292,8 milhões de prejuízo de 2010.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) atingiu R$ 940,6 milhões no quarto trimestre do ano passado, alta de 8,6% ante os R$ 865,9 milhões apurados no mesmo período de 2011. A margem Ebitda registrou recuo de 0,4 ponto porcentual, para 5,6%. No ano, o Ebitda somou R$ 3,151 bilhões, queda de 16,3% e margem de 5,1%.
A receita líquida da companhia somou R$ 16,934 bilhões no quarto trimestre do ano passado, crescimento de 18,3% em relação ao mesmo período de 2010. Em todo o ano passado a receita líquida atingiu R$ 61,796 bilhões, alta de 12,9%. (Agência Estado)

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SETOR AUTOMOTIVO


Mumbai/ìndia e Pequim/China
Jaguar Land Rover anuncia joint-venture com chinesa Chery
A Jaguar Land Rover fechou um acordo de joint-venture com a Chery Automobile para fabricar e vender veículos na China, disseram as duas companhias, em um momento em que a marca de luxo britânica visa a um crescimento mais robusto no maior mercado de carros do mundo. 
A demanda pelos sedãs e utilitários esportivos da Jaguar Land Rover na China explodiu nos últimos anos, com a receita no país crescendo mais rapidamente que em outros importantes mercados, enquanto os carros de luxo continuam com forte demanda mesmo considerando que a venda de carros em geral esfriou. 
Mas apesar de o acordo ser um impulso para a Jaguar, de propriedade da indiana Tata Motors, é apenas um passo em um processo longo e complexo que, dizem analistas, tem risco de não surtir efeito. 
"É uma acordo entre duas companhia, ainda muito longe de uma joint-venture", opinou John Zeng, responsável pelo setor de Ásia-Pacífico da consultoria LMC Automotive. "Mesmo tendo atendido a todas as exigências para uma joint-venture, a aprovação nunca é garantida, já que novos projetos automotivos não são mais estimulados", acrescentou. 
As duas companhias estão buscando aprovação regulatória para o acordo de 17,5 bilhões de iuans (US$ 2,8 bilhões) na China, tinham dito neste mês à Reuters duas pessoas com conhecimento das negociações. 
Os detalhes financeiros da joint-venture, que vai fabricar e vender veículos da Jaguar e de marca resultante do acordo, não foram divulgados no comunicado desta quarta-feira.  
"A demanda por veículos Jaguar e Land Rover continua a aumentar significativamente na China e acreditamos que a Jaguar Land Rover e a Chery podem, em conjunto, desenvolver o potencial dessas marcas icônicas", afirmaram o presidente-executivo da Jaguar Land Rover, Ralf Speth, e o presidente do conselho da Chery, Yin Tongyao, no comunicado em conjunto das companhias. A empresa resultante do acordo ficará na cidade de Changshu, perto de Xangai, e vai fabricar utilitários esportivos da Land Rover na primeira fase e posteriormente carros da Jaguar, disse uma fonte à Reuters no mês passado. (Agência Reuters)

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SERVIÇOS e VAREJO


Rio de Janeiro / RJ
Casino inicia processo formal para assumir Pão de Açúcar

O varejista francês Casino informou ter enviado ontem, dia 21, notificação ao empresário brasileiro Abilio Diniz sobre a decisão de exercer o direito de nomear o chairman do Conselho de Administração da Wilkes, holding de controle do Grupo Pão de Açúcar. "A decisão do Casino de exercer tal direito o tornará o único acionista controlador do Grupo Pão de Açúcar, conforme previsto no acordo de acionistas de Wilkes", informou a empresa francesa em comunicado à imprensa.
Negociada em 2005, a "virada" no controle da varejista em junho deste ano deve encerrar as disputas societárias intensificadas em 2011, quando Abilio lançou proposta de fusão com a subsidiária brasileira do Carrefour.
Desde então, a relação do brasileiro com o Casino azedou. Abilio tem direito vitalício de presidir o conselho do Pão de Açúcar e de apontar o presidente da companhia a partir de uma lista tríplice indicada pelo Casino.
Uma das saídas para Abilio seria cindir do grupo a varejista Globex, que reúne as lojas do Ponto Frio e da Casas Bahia, que ficariam com Abilio. A proposta foi bombardeada pela família Klein, antiga dona das Casas Bahia, que procurou se aproximar do Casino por ter Abilio como "desafeto" comum. (Agência Reuters)

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TI e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP
SAP reforça atuação em Santa Catarina
A SAP quer ampliar a presença na Região Sul e, para isso, inaugura um escritório em Santa Catarina, que deverá atender as cidades de Joinville, Blumenau e Jaraguá do Sul. A companhia também vai realizar cursos de formação de consultores, com o objetivo de atender a demanda por profissionais qualificados.
A companhia prevê a formação de 250 consultores ainda no primeiro semestre deste ano. “Essa é uma região muito rica que ainda sofre com a falta de pessoas com conhecimento técnico e de mercado. A SAP fará da região um polo de formação de mão de obra, que suprirá as demandas dos parceiros e clientes locais”, afirma Humberto Vieites, diretor de Canais e Ecossistema da SAP Brasil.
De acordo com ele, o projeto terá como meta aumentar o número de profissionais nas diversas linhas de negócios da SAP, com foco em soluções como analytics, banco de dados e tecnologia, mobilidade e cloud computing. A SAP oferecerá para os parceiros locais, como Sonda IT, Pelissari, FH, CPM Braxis e T-Systems, um subsídio de 70% no valor dos cursos oferecidos.
A SAP também firmou acordo com a Universidade Católica de Santa Catarina, que tem unidades em Blumenau e Jaraguá do Sul, para inclusão de conteúdo na grade acadêmica dos estudantes da instituição. O objetivo é incentivar a formação de profissionais qualificados e preparados para atuar no mercado.

Da redação - São Paulo / SP
Amazon chega ao Brasil em setembro

O Brasil deve ganhar uma versão nacional da Amazon em setembro deste ano. A princípio ela venderá apenas Kindles, livros, CD e DVDs - incluindo aí softwares e games – mas é possível que passe a comercializar produtos de maior porte já no ano seguinte.
A informação vem de um documento da própria empresa, ao qual o jornal Brasil Econômico diz ter tido acesso. Em entrevista ao periódico, um executivo ligado à companhia, que preferiu não se identificar, afirmou que o portal já está atrás de um centro de distribuição em São Paulo, Estado que responde pela maior parte das vendas do setor.
O e-commerce nacional é o sétimo maior do mundo – em 2011 arrecadou 18,7 bilhões de reais – e, segundo o instituto Translated.net, deve alcançar a quarta posição em 2015. Para efeito de comparação, ano passado a renda da Amazon foi de 87 bilhões de reais, vinte vezes mais que os 4,2 bilhões da B2W – controladora de Submarino, Shoptime e Americanas.
A abertura da loja virtual da gigante é comentada há algum tempo. Em julho de 2011 ela começou a contratar no País – buscava um gerente sênior para o setor do Kindle – e em dezembro passou a oferecer serviços de computação em nuvem para companhias. Sua chegada é natural, pois já está presente nos seis maiores mercados globais (Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, Reino Unido e França) e o Brasil é o próximo da lista – Espanha e Canadá também possuem versões locais do site.
A Amazon, para manter sua imagem intacta – é a terceira empresa mais admirada pelos norte-americanos – terá de superar problemas de logística, transporte e tributação, que prejudica a maioria dos concorrentes por aqui. Por isso, talvez, deverá começar com produtos pequenos, cuja entrega é bem mais simples.


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Lançamento nos 20 anos da marca Louboutin
Christian Louboutin comemorou seus 20 anos no mundo da moda com um par de sandálias femininas especial. (LEIA na íntegra)




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