Edição 658 | Ano IV

Brasília / DF
Governo estuda dificultar a importação de vinhos

A Secex - Secretaria de Comércio Exterior -, do Ministério do Desenvolvimento, informou hoje que abriu investigação para aplicar salvaguarda às importações de vinhos. As salvaguardas são ações de emergência, como aumento do imposto de importação ou restrição da quantidade a ser comprada de outros países, que restringem as importações de determinados produtos. São aplicadas somente nos casos em que a viabilidade econômica de um setor estiver em risco. No caso de vinhos, existem "indícios suficientes" de que a alta da importação da bebida vem causando prejuízo grave à indústria doméstica. O pedido de investigação foi feito no ano passado pelo Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), pela Uvibra (União Brasileira de Vitivinicultura), pelo Fecovinho (Federação das Cooperativas do Vinho) e pelo Sindivinho (Sindicato da Indústria do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul).
Se a medida de salvaguarda for aplicada, será implementado também um plano de ajuste do setor, para aumento de produtividade e investimentos, redução de custos e qualificação dos produtos por meio de inovações tecnológicas. Essa é quarta investigação de salvaguarda desde 1995. As salvaguardas já aplicadas no Brasil foram de brinquedos, que já terminou, e coco ralado, que terminará em 2012.

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INDICADORES ECONOMICOS


Da redação - São Paulo / SP

IGP-10 acelera em março
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) variou 0,27%, em março. A taxa apurada em fevereiro foi de 0,04%. Em 12 meses, o IGP-10 variou 3,29%. A taxa acumulada no ano é de 0,39%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,24%, em março. Em fevereiro, a variação foi de -0,19%. Os Bens Finais registraram taxa de variação de 0,27%, em março, ante -0,07%, em fevereiro. Contribuiu para esta aceleração o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -2,22% para -0,65%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de -0,09%. No mês anterior, a taxa foi de -0,52%.
O índice do grupo Bens Intermediários registrou variação de 0,47%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,21%. Quatro dos cinco subgrupos apresentaram aceleração, com destaque para suprimentos, que passou de -1,76% para -0,27%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de 0,49%. No mês anterior, foi registrada variação de 0,24%.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas registrou variação de -0,09%. Em fevereiro, a taxa foi de -0,83%. Contribuíram para a atenuação da queda do grupo os itens: aves (-11,25% para 5,28%), minério de ferro (-3,84% para -1,16%) e soja (em grão) (0,93% para 3,17%). Este movimento não foi mais intenso por conta dos itens: milho (em grão) (8,33% para -0,16%), café (em grão) (-0,15% para -7,96%) e mandioca (aipim) (5,13% para -2,25%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,40%, em março, ante 0,41%, em fevereiro. A maior contribuição para este movimento partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (2,40% para 0,17%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item cursos formais (4,68% para 0,04%).
Também foram computados decréscimos nas taxas de variação de outras três classes de despesa: Comunicação (0,32% para -0,10%), Transportes (0,42% para 0,32%) e Despesas Diversas (0,51% para 0,11%). Os itens que mais influenciaram esses grupos foram: tarifa de telefone residencial (0,97% para -0,37%), tarifa de ônibus urbano (2,26% para 0,57%) e cartório (4,34% para 0,26%), respectivamente.
Em contrapartida, registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,28% para 0,77%), Vestuário (-0,45% para 0,29%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,33% para 0,55%) e Alimentação (0,17% para 0,25%). Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos preços dos itens: empregada doméstica mensalista (0,08% para 4,09%), roupas (-0,81% para 0,23%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,34% para 0,64%) e frutas (1,89% para 5,78%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em março, taxa de variação de 0,19%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,66%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,32%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,44%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 0,06%, em março. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 0,87%.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham estáveis
As Bolsas de valores da Ásia mostraram estabilidade hoje, dia 16/3, enquanto o dólar fez uma pausa depois do recente rali que incentivou movimento de realização de lucros.
- A Bolsa de Tóquio encerrou com ligeira valorização de 0,06%, a 10.129 pontos, acumulando alta de 2,1% na semana, a sexta consecutiva de ganhos. O indicador do mercado japonês já subiu quase 20% este ano, recuperando-se da perda de 17% do ano passado.
- Nesta sexta-feira, a Bolsa de Xangai subiu 1,3%.
- A Bolsa de Hong Kong recuou 0,17% e Taiwan teve queda de 0,82%.
- A Bolsa de Seul recuou 0,46%.
- A Bolda de Cingapura caiu 0,5%.
- A Bolsa de Sydney encerrou em leve desvalorização de 0,04%.
Análise - Analistas afirmam que a retomada está sendo guiada por investidores que estão recomprando ativos que venderam em massa no ano passado quando as preocupações se intensificaram sobre uma eventual perda de controle sobre a crise de dívida da zona do euro.
A confiança dos investidores tem melhorado desde sinais de um crescimento mais forte dos Estados Unidos, depois que a Grécia assegurou uma segunda rodada de ajuda internacional e após as condições de capital melhorarem em grandes bancos norte-americanos. Enquanto isso, o índice que reúne os principais mercados acionários da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão exibia desvalorização de 0,22% às 8h15 (horário de Brasília). No ano, o indicador acumula valorização de 13,6%, recuperando parte das perdas de 18% de 2011."O mercado ainda está seguindo um rali de alívio, mais do que buscando uma nova tendência de crescimento global", disseram analistas do Barclays Capital. "Estamos entrando em um território de realização de lucros", acrescentaram.




ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Bovespa fecha em queda de 0,74%
A Bolsa brasileira fechou ontem, dia 15/3, no vermelho pelo segundo dia seguido, puxada pelos bancos e setor imobiliário, após a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) esfriar os ânimos de investidores sobre a intensidade dos próximos cortes de juros.
- O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, recuou 0,74%, aos 67.749,49 pontos. Na semana, a Bovespa ainda acumula ganhos de 1,57%. No mês de março, a valorização é de 2,94%. No ano, a alta é de 19,37%  (siga no UOL Economia gráfico da Bovespa com atualização constante). Veja ainda no UOL a cotação das ações e fechamentos anteriores da Bolsa.
- O dólar comercial fechou em queda ante ao real ontem, reagindo a fluxos de recursos e resistindo à volta das intervenções do Banco Central, que realizou dois leilões de compra de moeda no mercado à vista. Mesmo assim, continuou acima de R$ 1,80.
Análise - A cotação do dólar fechou em queda de 0,18%, a R$ 1,804 na venda. Na semana, a moeda norte-americana registra alta de 1,05%. Em março, a alta do dólar alcança 6,18% e no ano, após medidas anunciadas pelo governo para conter a valorização do real.


Nova Iorque / EUA
Wall Street fecha em alta com enfraquecimento do dólar
Os índices de ações da bolsa de valores de Nova Iorque fecharam em alta hoje, muito próximos das máximas na sessão, beneficiados pelo enfraquecimento do dólar nos mercados de câmbio e por indicadores econômicos positivos.
- O índice industrial Dow Jones subiu 58,66 pontos (0,44%), encerrando a sessão em 13.252,76 pontos. Trata-se da sétima alta consecutiva do Dow Jones. O índice Standard & Poor's 500 avançou 8,32 pontos (0,60%), terminando o pregão em 1.402,60 pontos. O Nasdaq, por sua vez, fechou em alta de 15,64 (0,51%) pontos, a 3.056,37 pontos.
Análise - As ações do setor financeiro lideraram a alta na bolsa de Nova York. Os papéis do Bank of America subiram 4,52%, fechando acima de US$ 9,00 por ação pela primeira vez no ano. As ações do Morgan Stanley subiram 4,89%, as do Citigroup, 3,01%, e as do J. P. Morgan Chase, 2,57%.
Enquanto isso, os papéis do Goldman Sachs subiram 2,23% e recuperaram parte das perdas sofridas ontem, depois que o ex-executivo Greg Smith publicou artigo no New York Times denunciando condutas internas desrespeitosas do banco com relação aos clientes.
As ações da Apple, enquanto isso, passaram hoje pela primeira vez da marca de US$ 600, mas devolveram os ganhos depois de o Deutsche Bank ter tirado a gigante da tecnologia de sua lista de recomendação de compras de curto prazo, o que levou a uma queda de 0,68%, a US$ 585,56 por ação.



Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham perto de máximas por dados dos EUA
As ações europeias fecharam perto das máximas em 33 semanas nos pregões de ontem, dia 15/3, com novos sinais de crescimento da economia dos Estados Unidos melhorando o sentimento em relação ao mercado de ações.
- O FTSE Eurofirst 300, índice das principais ações europeias, fechou em alta de 0,35%, a 1.102,17 pontos, depois de atingir seu mais alto patamar desde agosto na sessão anterior.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,08%, a 5.940 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,92%, para 7.144 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,44%, para 3.580 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,85%, para 16.993 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 avançou 0,42%, para 8.426 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 0,44%, para 5.592 pontos.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       
Análise - Estatísticas mostraram que novos pedidos por auxílio-desemprego nos EUA recuaram para a mínima em quatro anos na semana passada e dados sobre produtos manufaturados melhoraram, o que se somou às recentes informações positivas da Alemanha, que sugerem que a economia global está lentamente se recuperando.
"A ampla liquidez fornecida pelo Federal Reserve e pelo Banco Central Europeu criou uma rede de segurança sob o mercado acionário, que também está recebendo apoio de números econômicos em processo de estabilização", disse Giuseppe-Guido Amato, estrategista na corretora alemã Lang & Schwarz. "Vejo um potencial de alta de cerca de 5% no DAX até o final de abril", disse, referindo-se ao índice alemão, que avançou 0,92% e tem valorização de mais de 20% neste ano, após ter caído 14,7% em 2011.



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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
BB aprova R$840,4 mi em juros sobre capital próprio
O Banco do Brasil informou nesta quinta-feira que sua diretoria aprovou, em 13 de março, o valor de 840,4 milhões de reais em remuneração aos acionistas sob a forma de juros sobre o capital próprio sobre o resultado do primeiro trimestre de 2012. Isso representa 0,29327852723 real por ação ordinária e será incluído ao dividendo mínimo obrigatório referente ao primeiro semestre deste ano. A remuneração será paga em 22 de maio, com base na posição acionária de 22 de março. (Agência Reuters)


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Lucro líquido da Kepler Weber cresce 11% em 2011
A Kepler Weber, fabricante de equipamentos para armazenagem de grãos, divulgou hoje que obteve lucro líquido de R$ 28,3 milhões em 2011, crescimento de 11,2% em comparação com R$ 25,4 milhões de 2010. Em comunicado, a empresa informou que o resultado pode ser atribuído ao bom desempenho do agronegócio, que registrou um crescimento de 3,9%, ante aumento de apenas 2,7% do PIB em relação ao ano anterior.
O presidente da companhia, Anastácio Fernandes Filho, informou que o peso crescente do agronegócio no PIB brasileiro e nas exportações, tanto em preços como em volumes, impulsionou a capacidade de investimento dos produtores e, consequentemente, a atividade dos fornecedores de bens de capital, como a Kepler Weber.
A receita líquida alcançou R$ 422,1 milhões em 2011, crescimento de 15,2%. O lucro bruto aumentou 6,4%, para R$ 85,7 milhões. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) foi de R$ 52,4 milhões, com margem de 12,4%, ante R$ 53,3 milhões obtidos em 2010, com margem de 14,5%. Segundo Fernandes Filho, a lucratividade foi impactada pela erosão dos preços de vendas compensada parcialmente pelo aumento nos volumes de vendas.
O vice-presidente da empresa, Olivier Colas, destacou os investimentos realizados pela empresa em 2011, que totalizaram R$ 21,5 milhões, acréscimo de 45% em relação ao ano anterior. Olivier também mencionou a redução do endividamento líquido da companhia, que caiu de R$ 48,5 milhões em 2010 para R$ 42,4 milhões em 2011.
A participação de mercado da companhia em 2011 manteve-se acima de 50% no Brasil. Fernandes Filho considera que 2012 será novamente um ano de boas perspectivas para o setor do agronegócio. De acordo com ele, o déficit da capacidade de armazenagem, aliada à safra projetada pelos órgãos governamentais, deverá demandar um volume relevante de novos investimentos no setor. (Agência Estado)



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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP

Japão e Kuwait influenciaram negativamente o total de embarques de frango do 1º bimestre
Enquanto, globalmente, aumentaram 3,1% no primeiro bimestre de 2012, as exportações de carne de frango direcionadas aos 10 principais clientes brasileiros registraram expansão menor, de apenas 2,7%. O recuo foi causado, em especial, pela queda de embarques para o Japão (redução de 27% no bimestre) e para o Kuwait (quase 50% a menos que no mesmo bimestre do ano passado). Hong Kong (com incremento superior a 20%), China (+48%), Venezuela (+33,5%) e Egito (+106%) neutralizaram essas duas quedas, permitindo que o balanço do bimestre se mantivesse positivo.
De toda forma, os demais importadores (total de 120 países no bimestre) apresentaram índice de expansão maior, de 4%.


São Paulo / SP
Exportação de carne suína despenca em MT
As exportações de carne suína em Mato Grosso, no primeiro bimestre de 2012, tiveram retração de 53,5% na receita, frente ao período no ano passado. Uma queda de US$ 8,670 milhões para US$ 4,025 milhões. O volume enviado ao exterior reduziu 41,9%, caindo de 2.994 toneladas para 1.739 toneladas. As informações são da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). O setor produtivo da suinocultura credita a redução à alta tributação do Estado e aos embargos da Rússia e agora da Argentina às carnes brasileiras que, se não resolvidas, podem levar a quebra do segmento.
De acordo com o diretor executivo da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Custódio Rodrigues, a suinocultura mato-grossense há algum tempo vem passando por dificuldade. Ele comenta que as comercializações do Estado não estão fluindo como deveria com a abertura de novos mercados para a carne brasileira.
“Mato Grosso possui uma alta carga tributária em relação aos outros estados, o que impede as vendas para o exterior”. “Além da alta tributação, temos os embargos da Rússia que já duram nove meses e agora da Argentina, em decorrência a questões políticas. Tais fatores para o setor são prejudiciais, tanto que podem levar a quebra do setor no Estado”, comenta Rodrigues.
No início de fevereiro, a Argentina passou a aplicar um sistema de licenças antecipadas de importação para casos específicos, cujo objetivo é controlar a saída de capital e proteger seu superávit comercial, freando desta forma as exportações brasileiras.
Conforme a Abipecs, a receita no Brasil sofreu retração de 0,65%, US$ 192,35 milhões, ante US$ 193,61 milhões nos dois primeiros meses de 2011. Para a Rússia, o faturamento no acumulado de 2011 caiu de US$ 89,63 milhões para US$ 25 milhões, queda de 72,08% na receita. Enquanto isso para a Ucrânia houve crescimento de 397,61% das exportações de janeiro e fevereiro, em volume, e de 342,89% em valor (13.076 t e US$ 36 milhões), em relação a igual período de 2011 (2.628 t e US$ 8,13 milhões).
Levantamento da Abipecs revela que em fevereiro a receita das exportações de carne suína mato-grossense foi 53,7% inferior a do mês em 2011. Uma queda de US$ 5,261 milhões para US$ 2,433 milhões. Já o volume de carne retraiu 47,5%, de 1.916 toneladas para 1.004 toneladas. Já no país a receita foi 5,2% menor que fevereiro de 2011, fechando em US$ 95,53 milhões. Somente para a Argentina as vendas retraíram 84,97% em volume (478 toneladas) e 84,16% em receita US$ 1,51 milhão em fevereiro, ante o mês em 2011. (Agência Folha)

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SERVIÇOS e VAREJO

São Paulo / SP
Vendas da dona do Viena crescem 20% e lucro cai
Após um 2011 agitado, marcado pela abertura de capital na bolsa e pela aquisição de quatro companhias, "2012 será um ano de captura de sinergias" para a brasileira International Meal Company (IMC), de acordo com o diretor de relações com investidores da holding, Neil Amereno. Mas nada impede que novas compras venham por aí. Só neste ano, a empresa já anunciou uma parceria e duas aquisições - estas últimas aguardam a aprovação de órgãos reguladores. "Em 2012, vamos investir em novas lojas, reformas de lojas mais antigas e, se possível, em novas aquisições", diz Amereno, que não revela valores. A expansão orgânica será com lojas próprias, em linha com a cultura da companhia.
Dona de redes de alimentação como Viena e Frango Assado, entre outras, a IMC atua somente em aeroportos, estradas e shoppings da América Latina. A empresa encerrou 2011 com receita líquida de R$ 898,6 milhões, valor 19,9% maior do que o obtido em 2010. O Brasil representa cerca de 80% do total.
O lucro líquido no ano ficou em quase R$ 2 milhões e caiu em relação aos R$ 7,9 milhões registrados em 2010. Segundo Amereno, o resultado de 2011 foi impactado por gastos não recorrentes, como as despesas com a oferta pública inicial de ações (realizada em março) e aquisições, que somaram R$ 43,5 milhões. Pelo critério mesmas lojas, as vendas cresceram 7,5% no ano, com destaque para o setor de aeroportos, no qual a receita aumentou 11,4%.
O Ebitda ajustado (lucro antes de impostos, despesas, depreciações e amortizações) foi de R$ 140 milhões em 2011, com alta de 16,6% sobre 2010. A margem Ebitda foi de 15,6% em 2011 e de 16% em 2010.
Em 2011, a IMC comprou operações de catering aéreo na Colômbia e no Brasil (Brasília, Goiânia e Viracopos). Encerrou o ano com 276 lojas, 62 a mais do que em 2010, sendo 48 em aeroportos.
No início de 2012, a empresa firmou acordo com a americana CKE Restaurants para ser representante exclusiva da rede de fast food Carl's Jr. no México, no Caribe e na Colômbia e abrir, nesses mercados, 50 lojas nos próximos anos. A companhia também assinou memorando de entendimento para adquirir as redes de restaurantes Wraps e Go Fresh, que atuam no segmento de alimentação saudável no Brasil. (Agência ValorOnline)

São Paulo / SP
Rei do Pretzel traça projeto de expansão para 2012
Com duas unidades próprias e oito meses de operação, o Rei do Pretzel traça os primeiros passos do projeto de expansão. "Hoje temos duas unidades próprias, e estamos com perspectivas de mais três para este ano", afirma Josiane Batista, sócia diretora do Rei do Pretzel.
A aposta no negócio leva em consideração a fácil aceitação do produto e o fato da empresa contar com apenas um concorrente direto no mercado brasileiro. No ano passado, os investimentos somaram R$ 1 milhão, considerando a abertura das unidades, marketing e logística. E a expectativa é que com as cinco unidades em operação, o faturamento chegue aos R$ 3 milhões em 2012. Além da abertura das unidades próprias, o Rei do Pretzel pretende abrir 10 quiosques neste ano pelo modelo de franquia. O investimento inicial é de R$ 150 mil. O retorno da aplicação é esperado para o período entre 24 e 36 meses. O faturamento bruto médio mensal por unidade é estimado em R$ 40 mil, com pagamento de 5% de royalties e 3% de taxa de publicidade. (Agência Brasil Econômico)


Da redação - Porto Alegre / RS
Unisinos apresenta portfólio para clientes Iguatemi Caxias
A Unisinos, universidade gaúcha que conta com cinco Campus presenciais e com polos de educação a distância nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, chega ao Iguatemi Caxias para apresentar o seu portfólio para os clientes do Shopping. Até 25 de março quem passar por lá vai conferir os diferencias e vantagens da Unisinos, além de ficar por dentro dos 14 cursos que ela oferece na Serra Gaúcha. Outro atrativo do quiosque são os descontos exclusivos: 10% para matrículas feitas no Iguatemi Caxias (ou registros de interesse). “Nosso interesse é difundir o branding e reforçar nossa marca. Estar perto da comunidade, divulgando nossos produtos e serviços, principalmente, a pós-graduação, que é nosso objetivo na Serra”, frisa Eduardo Costa, coordenador executivo da Unisinos Serra Gaúcha.
Aos 42 anos, a Unisinos preza pela sua capacidade de ser inovadora. Com métodos atuais e emprego de novas tecnologias, está atenta ao mundo contemporâneo e à transformação sem, no entanto, abrir mão de seus valores originais. Durante o período a universidade diplomou cerca de 63 mil estudantes. Em Caxias do Sul, ela chegou em 2009 com o intuito de aproximar-se da Serra Gaúcha, oferecendo cursos de MBA, especialização e formação profissional e complementar na modalidade presencial. A sede também funciona como polo de educação a distância, com diferentes ofertas de graduação para essa modalidade. (Fonte: Assessoria de Imprensa Iguatemi Caxias do Sul)


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TI, WEB e e-COMMERCE


Londres / Inglaterra
Cisco compra desenvolvedora de software NDS por US$ 5 bilhões
A Cisco Systems anunciou nesta quinta-feira que comprará, por US$ 5 bilhões, a desenvolvedora de softwares NDS, que faz programas para redes de televisão multicanais. Fundada em 1988 em Israel e com sede em Londres, 51% da empresa é de controle do fundo de private equity Permira , enquanto a News Corp tem participação de 49%. A companhia mantém um grande centro de pesquisa em Jerusalém. A Cisco pagará cerca de US$ 5 bilhões, incluindo dívidas, por toda a NDS. A aquisição, que deve ser concluída no segundo semestre de 2012, teve a aprovação do conselho das duas companhias. O negócio tem um valor 35% superior ao da NDS quando a companhia deixou a Bolsa em 2009. A NDS desenvolve sistemas interativos para o envio seguro de entretenimento e informação para televisores digitais, decodificadores digitais, computadores e dispositivos móveis. A NDS também fornece sistemas de segurança para aplicativos de internet. (Agência Reuters)


Da redação - São PAulo / SP
SAP investe no conceito de ‘solução de rápida implementação’
Rapid Deployment Solution (RDS), ou solução de rápida implementação, está ganhando espaço na estratégia da SAP. Trata-se de um modelo em que agilidade, flexibilidade, escalabilidade e integração com outras tecnologias são as bandeiras. Steven Birdsall, vice-presidente sênior e gerente-geral de RDS da SAP, define a modalidade como um pacote de software + serviços + conteúdo + capacitação, que elimina a complexidade de implementação e mostra de forma rápida os benefícios da tecnologia.
“O projeto pode ser implementado em semanas e minimiza as incertezas relacionadas ao cumprimento de prazos e orçamentos”, explica. Atualmente, diz, a SAP disponibiliza 54 pacotes com diferentes tipos de software, de CRM até High-Performance Analytic Appliance (Hana) [uma combinação de hardware, storage, sistema operacional, software de gerenciamento e recurso de busca de dados in-memory]. A ideia é, até o final do ano, chegar à marca de 120 pacotes. “Queremos quebrar essa percepção de que a implementação de soluções SAP é complexa.”
Além da promessa de acelerar projetos que podem consumir, no máximo, 20 semanas para serem finalizados, o executivo diz que o grande atrativo do RDS é o conteúdo disponbilizado. “Fornecemos um guia passo a passo para ajudar o cliente a implementar o software”, assinala. Como exemplo, ele cita uma companhia da Holanda que em duas semanas e dois dias concluiu a adoção de Hana. “Até mesmo empresas que não têm conhecimento em tecnologia podem conquistar essa marca porque oferecemos todos os recursos para que isso se torne possível”, afirma Birdsall.
Outro destaque apontado por ele foi a redução de custos. “Em muitos casos, o valor do serviço é cinco vezes maior do que o do software. Pensando nisso, criamos um custo fixo, baseado no tipo de solução e número de usuários, para diminuir o custo total de propriedade. A organização sabe exatamente quanto vai gastar”, diz.
Por se tratar de uma solução modular, explica, os benefícios podem ser observados mais rapidamente. “Hoje, a empresa pode implementar o CRM e amanhã o supply chain, por exemplo.” De acordo com ele, até o momento, 800 organizações em todo o mundo adotaram o RDS e a SAP está criando referências no Brasil. A intenção, prossegue, é ampliar o alcance nessa área.
Ele aponta que a SAP está capacitando dezenas de parceiros no pacote. Em solo nacional, a Mais CRM e a Resource foram certificadas para implementação de CRM no modelo RDS. Além disso, em outubro de 2011 a fabricante contratou Fabiano Sant’Ana para liderar a área no Brasil. “Queremos duplicar os negócios de RDS no País este ano”, espera Sant’Ana.


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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


São Paulo / SP

Maior parte dos aeroportos brasileiros está em situação crítica
Um estudo apontou que 17 dos 20 principais aeroportos brasileiros estão em uma situação "crítica" ou "preocupante" devido ao excesso de passageiros e 12 deles operam acima do limite de sua capacidade. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou que só os aeroportos das cidades de Porto Alegre, Salvador e Manaus funcionam em condições "adequadas".
"O crescimento da demanda foi muito significativo nos últimos nove anos, e a estrutura dos terminais aeroportuários pouco se alterou, provocando estrangulamento em 17 dos 20 maiores aeroportos", apontou o relatório.
O estudo assinala que os investimentos nos aeroportos do país foram inferiores à necessidade e por isso os terminais atendem um número de passageiros que está acima de sua capacidade total.
A pesquisa cita como exemplo o aeroporto internacional de São Paulo, o maior do país, que tem capacidade para atender 24,9 milhões de passageiros por ano e em 2011 recebeu 30 milhões, o que representa uma taxa de ocupação de 121%.
O mesmo ocorre no aeroporto de Congonhas, também em São Paulo, pelo qual circularam 16,8 milhões de passageiros no ano passado, ou seja, quatro milhões mais do que permite sua capacidade, configurando uma taxa de ocupação de 141 %.
O relatório foi elaborado em janeiro passado, um mês antes da concessão a administradores privadas dos aeroportos de Brasília, São Paulo e Campinas.
A situação torna-se mais preocupante com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, eventos esportivos que levarão a um aumento significativo do número de pessoas circulando nos aeroportos, cujas reformas ainda estão em fase inicial na maioria deles, apontou o Ipea. A entidade também questionou o fato de apenas 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) ter sido destinado ao setor de transportes. (Agência EFE)


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ENERGIA


Madri/ Espanha
Abengoa vende concessões no Brasil à Cemig por 376 milhões de euros
A espanhola Abengoa anunciou nesta sexta-feira, dia 16/3, que firmou acordo para vender as participações de 50% que detém em quatro concessões de transmissão de energia no Brasil à Cemig, sua parceira no Brasil, por 376 milhões de euros. Em documento ao mercado, a Abengoa afirmou que o desinvestimento deve resultar em redução da dívida bruta da companhia em 210 milhões de euros. A empresa espanhola já havia vendido à Cemig, em junho do ano passado, uma fatia de 50% nas mesmas quatro concessões.A operação ainda depende de aprovação de órgão reguladores no Brasil. (Agência Reuters)


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TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Muse Hotel é oficialmente inaugurado em Bangkok
Localizado próximo dos grandes centros comerciais, boutiques de sofisticadas e do Parque Lumpini em Bangkok, o Muse Hotel foi oficiamente inaugurado no dia 29 de fevereiro. São 25 andares com 174 quartos, várias salas de espetáculos e locais para refeições. Com um estilo contemporâneo, ele chama a atenção com suas cinco cúpulas e um telhado verde. A arquitetura é uma obra de arte do designer. Ele é o mais novo membro da coleção Mgallery, selo da rede de hospedagens Accor. A diária pode sair por US$ 200. A inspiração do estilo do empreendimento foi na época de ouro da Thailândia, entre o século 19 e 20. O Restaurante oferece a clássica cozinha italiana e tailândesa. O bar ocupa dois andares e tem um lounge para fumantes com vista para a cidade.



Da redação - Porto Alegre / RS

Banquete dos signos: Áries
Na madrugada do dia 20, o sol entra no signo de Áries e marca o início de um novo ciclo, um novo ano zodiacal.  A Nexo Comunicação resgata seu projeto Banquete dos Signos, este ano em parceria com a Winexcellence e a Old House Eventos. A largada para a série de jantares com menus inspirados nas principais características de cada signo acontece exatamente neste 20 de março, terça-feira, às 20h.  A proposta é fazer encontros mensais descontraídos e informais para reunir amigos a fim de diversão e um pouco mais de conhecimento sobre o signo de cada período.
O jantar de Áries é harmonizado com vinhos variados e brinca com a cor vermelha, com temperos marcantes e com a mescla de ingredientes escolhidos para atrair a atenção dos arianos e seus convidados.
De quebra, selecionamos uma trilha sonora com os mais diferentes estilos, mas sempre criada por um ariano famoso como Eric Clapton, Herbie Hancock, Billie Holiday, Aretha Franklin e Astrud Gilberto. Reúna seus amigos e venha se divertir conosco.

Um cardápio para Áries:

Couvert
Pães com molhos picantes: chutney de manga, camembert com pimenta preta e pepperoni rossi.
Espumante Valmarino & Churchill Extra Brut Champenoise – 90% Chardonnay e 10% Pinot Noir

Entrada
Salada com damasco, molho de gorgonzola e nozes sobre folhas verdes
Espumante Salton Brut Reserva Ouro  - 60% Chardonnay, 20% Pinot Noir e 20% Riesling
Prato principal
Filé em crosta de pimenta rosa e castanha, batatas ao alecrim, com confit de tomates
ou um prato opcional para vegetarianos: Fettuccine ao funghi com confit de tomates
Vinho Salton Talento - 60% Cabernet Sauvignon, 30% Merlot e 10% Tannat

Sobremesa
Sorvete de creme com farofa crocante e cerejas flambadas ao rum
Vinho Don Laurindo Licoroso Tipo Porto – 50% Merlot e  50% Cabernet Sauvignon

RESERVAS ANTECIPADAS
As reservas devem ser feitas antecipadamente até o dia 19 de março, segunda-feira, e serão confirmadas mediante depósito em banco. Custo único de R$ 95 por pessoa. O cardápio inclui couvert, entrada, prato principal, sobremesa e um cálice de vinho para cada prato. Mais informações e reservas pelo e-mail rejanenexo@gmail.com ou celular (51) 9196 0249 em horário comercial.
Banquete dos Signos - Áries
Dia 20 de março, terça-feira, às 20h30min, no Old House Bar
(Rua Domingos José de Almeida, 87 -  Bairro Rio Branco)
Investimento por pessoa: R$ 95,00.
Reservas somente até segunda-feira, dia 19.03, por e-mail ou telefone da Nexo.
(Fonte: Assessoria Nexo Comunicação)


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Whisky Jura entra no mercado brasileiro
No ano passado o mercado brasileiro de whiskies single malts cresceu 45%. O consumidor ficou mais exigente, e, se antes consumia blended whisky, agora procura whiskies mais nobres e sofisticados. Segundo especialistas, o mercado de scotch whisky no Brasil é o mais dinâmico do mundo. (LEIA na íntegra)


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AGENDA, CURSOS, EVENTOS



Da redação - São Paulo / SP

Futuro do varejo é tema de palestra gratuita
Empresários e executivos de diversos setores podem participar da palestra "Business Branding" [Construção da marca de uma empresa] no dia 29 de março, das 18h30 às 21h30, no auditório do instituto de treinamento Franklin Covey, no Itaim Bibi. A palestra vai abordar o futuro do varejo, além do papel da direção e do departamento de marketing para uma organização. (LEIA na íntegra)






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