Edição 657 | Ano IV

Da redação - Brasília / DF
Agronegócio cresce o dobro da economia geral em 2011
 
Enquanto o agronegócio avançou 5,73% (a preços reais), totalizando R$ 942 bilhões (em reais de 2011, ou seja, descontada a inflação), a economia como um todo se expandiu 2,7%, indo para R$ 4,143 trilhões, segundo o IBGE. Com isso, a participação do agronegócio no PIB nacional aumentou de 21,78% em 2010 para 22,74% em 2011. Os resultados atuais do PIB do Agronegócio, no entanto, devem ser ligeiramente alterados no final deste mês, quando o IBGE divulgará volumes de produção pecuária referentes ao último trimestre de 2011 que são considerados na estimativa do PIB feita pelo Cepea.
Os responsáveis pelos cálculos, o professor da Esalq/USP Geraldo Barros e os pesquisadores Dra. Adriana Ferreira Silva e Dr. Arlei Luiz Fachinello, destacam a importância de se ter esse crescimento superior a 5% após um ano em que o agronegócio já havia crescido 7,36%. No acumulado dos dois anos, o crescimento se consolida em 13,51%.
Para os consumidores, no entanto, a alta nos preços dos produtos agropecuários pesaram no bolso, superando a inflação geral da economia. Conforme dados do IBGE, o grupo alimentação e bebidas, que representa 26% do IPCA, foi o que exerceu o maior impacto sobre a inflação no ano passado, ainda que tenha crescido menos que em 2010.
Considerando-se de forma ponderada todas as cadeias e segmentos e dos dois setores, os pesquisadores do Cepea destacam que, de janeiro a agosto, o agronegócio manteve taxas mensais oscilantes, mas sempre positivas; em setembro e outubro, apesar de desacelerar, o setor ainda cresceu. Já nos dois últimos meses, houve inversão na tendência expansionista, mesmo com a desvalorização do Real frente ao dólar ajudando a minimizar as perdas no faturamento com as exportações do agronegócio devido aos recuos dos preços internacionais.
Com base nos dados disponíveis até então, constata-se relativo equilíbrio entre os desempenhos dos setores agrícola e pecuário. O primeiro cresceu 5,57% e o segundo, 6,14. Já quando são analisados os segmentos que compõem o agronegócio, nota-se nítida vantagem para os segmentos de insumos e primário (“dentro da porteira” ou básico). Já a indústria, tanto na agricultura quanto na pecuária, teve baixo desempenho, chegando mesmo a ser negativo na pecuária - o único segmento a acumular queda no ano. A distribuição teve crescimento intermediário, de 4,74% na agricultura e de 3,52% na pecuária.
Os pesquisadores do Cepea chamam a atenção para o fato de que a alta dos insumos pressionou a margem de lucro dos produtores rurais, em especial no segundo semestre, quando os preços agropecuários perderam ritmo. Na agricultura, o aumento na renda do produtor (+12,31%) se sobrepôs ao crescimento dos insumos (+11,16%), o que significou certo alívio ao segmento primário. Entre as culturas, o maior destaque foi o desempenho do algodão, que registrou alta de 106,64% em seu faturamento. O café e o milho também acumularam crescimento significativo em 2011, ambos em torno de 34%. Na soja, a expansão foi de 17% e, na cana-de-açúcar, de 8,66%. Conforme os pesquisadores, essas culturas representam, em média, 65% do valor bruto da produção agrícola.
Já nas atividades primárias da pecuária, o crescimento não foi suficiente para superar a alta dos insumos (taxas de 8,85% e 11,82%, respectivamente), prejudicando a renda apropriada pelos produtores. Com preços em forte crescimento, a atividade avícola foi o destaque do ano: crescimento de 30%.  As atividades leiteira e de produção de ovos também finalizaram 2011 em alta de 9,85% e 16,67%, respectivamente. Já a bovinocultura e a suinocultura, ambas para corte, recuaram ligeiramente no ano: 0,45% e 2,82%, nessa ordem.
No segmento Industrial, 13 das 10 indústrias analisadas fecharam o ano em baixa, com destaque para o recuo da indústria de calçados (taxa de -11,58%) e do açúcar (-10,76%). Em sentido contrário, destacaram-se as indústrias de café, óleos vegetais e outros alimentos que, no ano, cresceram 13,44%, 12,06% e 10,49%, respectivamente.
Para o início de 2012, o professor Geraldo Barros ressalta que as preocupações seguem relacionadas ao cenário internacional, especificamente quanto ao desempenho da economia europeia e às importações da China. Para eles, no entanto, ainda que haja recuo no crescimento das exportações do agronegócio brasileiro, não deverá ser de grandes proporções. Além disso, sob a ótica do mercado interno, eles esperam demanda firme, o que poderá compensar possíveis perdas advindas do mercado externo.


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham em baixa
A maioria dos mercados asiáticos encerrou em baixa nesta quinta-feira. Houve realização de lucros em algumas bolsas da região, enquanto outras continuaram a reagir negativamente em relação à economia chinesa.
Uma das exceções ocorreu na Bolsa de Hong Kong, que fechou em ligeira alta. A Tencent e as empresas de telecomunicações animaram os investidores com seus balanços trimestrais favoráveis, ajudando a ofuscar as preocupações sobre adicionais medidas de aperto no setor imobiliário por parte de Pequim. O índice Hang Seng ganhou 45,64 pontos, ou 0,2%, e encerrou aos 21.353,53 pontos.
- Já as Bolsas da China tiveram declínio pelo segundo pregão consecutivo. O setor imobiliário liderou a queda, ainda repercutindo as declarações do premiê Wen Jiabao, de que o governo não deverá relaxar sua política de aperto no segmento. O índice Xangai Composto caiu 0,7% e terminou aos 2.373,77 pontos. O índice Shenzhen Composto recuou 0,8% e terminou aos 960,96 pontos. O yuan terminou em alta ante o dólar depois de o banco central tomar mais medidas mais precisas para fixar sua taxa de referência diária, aumentando as expectativas de que as autoridades devem relaxar as recentes medidas de enfraquecimento da divisa. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,3300 yuans, de 6,3323 yuans. A taxa de paridade central dólar-yuan foi fixada em 6,3359 yuans de 6,3328 yuans na véspera.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou praticamente estável, com os investidores atentos aos possíveis efeitos em cascata após o premiê chinês, Wen Jiabao, dizer que os preços dos imóveis chineses ainda estão longe de razoável. O índice Taiwan Weighted caiu apenas 0,04% e encerrou aos 8.121,62 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul encerrou o dia em leve baixa, com instituições locais realizando lucros especialmente nos setores de química e aço, após os fortes ganhos registrados na quarta-feira. O índice Kospi caiu 0,06% e terminou aos 2.043,76 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, também fechou no vermelho, influenciada pelos resultados negativos nos mercados da China. O índice S&P/ASX 200 recuou 0,22% e encerrou aos 4.277,80 pontos.
- Na Bolsa de Manila, nas Filipinas, os investidores realizaram lucros, após o índice atingir novo recorde de pontuação na véspera. O índice PSE perdeu 0,4% e terminou aos 5.031,78 pontos, com pesado volume de negociações.
- A Bolsa de Cingapura fechou estável, após sessão não inspiradora em Wall Street. O índice Straits Times baixou 0,02% e fechou aos 3.025,84 pontos.
- O índice SET, da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, teve terceira sessão consecutiva de alta, com os bancos liderando, com a expectativa de serem beneficiados com medida do banco central de facilitar o acesso ao crédito.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, terminou em baixa de 0,4% e fechou aos 4.039,98 pontos, com o declínio em várias bolsas regionais levarem investidores a realizar lucros.
- O índice composto de cem blue chips, da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, subiu 0,2% e fechou aos 1.579,38.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Um dia após forte alta, Bovespa fecha em leve queda
Um dia após subir mais de 3%, a Bovespa fechou o pregão de ontem, dia 14, no vermelho com investidores realizando parte dos lucros da véspera, principalmente nas ações que mais subiram como as de construtoras e da Vale.
- O Ibovespa teve queda de 0,2%, a 68.257 pontos.
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 7,52 bilhões.
Análise - "O dia começou positivo, mas teve o dado de deficit de conta-corrente maior que o esperado nos EUA, que acabou gerando ligeira realização de lucros", disse o estrategista-chefe do Banco WestLB, Luciano Rostagno.
O deficit em conta corrente, que mede o fluxo de produtos, serviços e investimento dentro e fora dos EUA, subiu para US$ 124,1 bilhões no quarto trimestre. Analistas consultados pela Reuters esperavam que o deficit em conta corrente subisse para US$ 114,2 bilhões.
Ações que haviam subido forte na véspera foram as mais alvejadas. A preferencial da Vale, por exemplo, caiu 1,18%.
Também pesaram no índice o comportamento das construtoras. Brookfield perdeu 4,8%. A empresa registrou uma queda 10,1% no lucro líquido de 2011, que totalizou R$ 326,8 milhões.
PDG Realty perdeu 3,1%, enquanto Cyrela cedeu 3,34%.
Segundo Rostagno, na quinta-feira essas ações e as do setor de varejo poderão ser destaque novamente, devido à divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária, que vai dar detalhes dos motivos que levaram o colegiado do Banco Central a cortar a Selic em 0,75 ponto percentual, na semana passada. "Isso deve mexer tanto com a curva de juros quanto com o Ibovespa. Construtoras e varejistas acabam oscilando a mercê das expectativas de juros", explicou.



Londres / Inglaterra
Bancos puxam ganhos das Bolsas europeias
As Bolsas de valores da Europa fecharam em alta nesta quarta-feira, com índices de referência encerrando em níveis não vistos desde agosto, depois que a queda nos custos de empréstimos da Itália em um leilão e previsões mais positivas do Federal Reserve (banco central dos EUA) incentivaram o rali de uma semana do mercado.
- O FTSEurofirst 300, índice de referência das principais ações europeias, fechou em alta de 0,28%, a 1.098,37 pontos, o maior nível de fechamento em aproximadamente oito meses.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em queda de 0,18%, a 5.945 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 1,19%, para 7.079 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,4%, para 3.564 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,31%, para 16.850 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 avançou 0,17%, para 8.391 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 0,74%, a 5.617 pontos.
Análise - Fortes perdas nas ações portuguesas e um fraco desempenho da Bolsa de Madrid, no entanto, mostrou a cautela dos investidores sobre a capacidade dos dois países de lidar com suas dívidas elevadas, o que ainda poderia ameaçar os ganhos do mercado europeu obtidos desde meados de dezembro. Os bancos ditaram o passo dos ganhos, com Natixis com alta de mais de 5% e Credit Suisse subindo 4,99%. "Os preços continuam a recuperar os níveis vistos no ano passado, mas as ações da zona do euro ainda estão 20% mais baratas do que a de seus pares norte-americanos. Isso dá uma boa ideia de onde investir", disse Philippe Ithurbide, chefe de Pesquisa e Estratégia do Amundi, que tem 659 bilhões de euros (US$ 859 bilhões) sob gestão.

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Braskem encerra trimestre com prejuízo de R$ 201 milhões
A Braskem, maior petroquímica das Américas, encerrou o quarto trimestre de 2011 com um prejuízo líquido de R$ 201 milhões, revertendo lucro de R$ 356 milhões obtido no mesmo período do ano anterior, em meio a um menor volume de vendas e aumento de custos com matérias-primas.
Segundo a companhia, a combinação, gerada em um momento de desaceleração da economia brasileira, acabou anulando efeito de aumento de preços. Assim, a geração de caixa da empresa caiu.
A Braskem apurou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) de R$ 718 milhões de outubro a dezembro, queda de 33% sobre o obtido um ano antes. Em dólares, o recuo foi de 37%.
A receita líquida da Braskem cresceu 25% no quarto trimestre na comparação anual, para R$ 8,7 bilhões, mas os custos dos produtos vendidos no período dispararam 39%, a R$ 8,01 bilhões.
Para 2012, a Braskem espera investir R$ 1,7 bilhão, queda ante os R$ 2,1 bilhões de 2011. Segundo a petroquímica, 40% serão direcionados a projetos de aumento de capacidade e 20% para paradas programadas de manutenção.
Apesar do prejuízo trimestral, às 10h50, as ações da Braskem exibiam valorização de 0,84%, a R$ 15,57, contra variação positiva de 0,49% do Ibovespa. A companhia informou ainda que a captura de sinergias decorrente da aquisição da Quattor totalizou R$ 400 milhões, 6% acima do previsto. "Para 2012, espera-se a captura integral dos R$ 495 milhões em Ebitda anual e recorrente." (Agência Reuters)

Da redação - São Paulo / SP
Aumento do IPI vinculado à importação não trará competitividade à indústria nacional
A respeito de notícias relacionadas ao possível aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) vinculado à importação de confecções, a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX) reitera que qualquer medida que onere artigos importados não resolve o problema da falta de competitividade da indústria nacional. Além disso, com o aumento no IPI, o artigo de vestuário importado, que tem auxiliado na manutenção dos índices de inflação, ficará mais caro e penalizará, principalmente, as classes C e D.
Como diretamente interessada no desenvolvimento da indústria têxtil nacional, pois o varejo comercializa 90,7 % de produtos fabricados nacionais (ficando a parcela de importações em 9,3%) - segundo dados do Iemi – a ABVTEX apoia medidas que reduzam o custo Brasil, este sim prejudicial à competividade da indústria.  O setor produtivo brasileiro é onerado pela alta tributação e onerosa folha de pagamentos. É necessário que setores da indústria reivindiquem medidas que tornem a indústria mais competitiva, que revertam em investimento para ganho em escala de produção; capacitação na gestão e da mão de obra; e inovação em matérias-primas, por exemplo.
A importação de produtos de vestuário tem o papel de complementar o mix de produtos para atendimento desta crescente demanda, especialmente nos segmentos em que a indústria não tem vocação, além de auxiliar no controle da inflação do segmento.
Alguns setores da indústria têxtil defendem o fechamento completo das importações – o que caracteriza reserva de mercado, política esta que tem se mostrado historicamente nociva ao consumidor, sendo geradora de aumentos excessivos de preços, sobretudo ao público das classes C e D e também nociva à própria indústria que, excluída a concorrência internacional, não incentiva a indústria a investir em inovação. (Fonte: ADS Comunicação Corporativa)

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AGROBUSINESS


Da redação - Brasília / DF
EUA retiram sobretaxa de suco de laranja brasileiro
A Comissão de Comércio Internacional dos EUA (USITC, na sigla em inglês) revogou as medidas protecionistas contra o suco de laranja brasileiro. As sobretaxas impostas ao produto nacional estavam em vigor desde 2006, para proteger a produção de laranjas nos EUA. Na época, os norte-americanos consideraram que o suco de laranja do Brasil era exportado a preços inferiores aos do mercado interno, o que caracterizaria prática de dumping.
Em decisão unânime, os integrantes da comissão concluíram que as importações do Brasil não oferecem mais uma ameaça aos produtores dos EUA. Os brasileiros deixarão de pagar uma taxa média de US$ 50 por tonelada em alguns contratos.
Produtores da Flórida afirmaram estar "extremamente desapontados" e consideram entrar com uma apelação.
No ano passado, os EUA já haviam desistido de recorrer de uma decisão de um contencioso com o Brasil sobre o suco de laranja na OMC (Organização Mundial do Comércio). O país havia denunciado que o método utilizado pelos americanos para calcular o dumping de seu suco de laranja era ilegal.
O painel de resolução de disputas da OMC aceitou a demanda brasileira em dois pontos, concluindo que os EUA "agiram de maneira inconsistente" ao aplicar seu polêmico e complexo método de cálculo, chamado de "zeramento" --ou seja, o descarte de preços mais altos que os do mercado de origem, levando em consideração apenas os que estão abaixo.
Em decisão de fevereiro do ano passado - e que foi oficializada em março, a organização recomendou que Washington "adaptasse suas medidas de acordo com suas obrigações sob o acordo antidumping".
Representantes da indústria brasileira disseram, na época, que o fim da sobretaxa não deve resultar em aumento das exportações para o país, que já impõe tarifa de importação de US$ 416 por tonelada de suco.
Do total das exportações brasileiras de suco de laranja, que somaram cerca de 1,3 milhão de toneladas em 2011, 15% têm os EUA como destino. Cerca de 80% do suco de laranja vendido nos EUA é misturado ao suco brasileiro, segundo Lohbauer.

Da redação - São Paulo / SP
Fundação Cargill direciona foco de atuação para área de alimentos
A Fundação Cargill está reposicionando seu foco de trabalho para atividades na área de alimentação. A partir de 2012, a instituição passa a atuar como agente de transformação social no tema, especialmente nas localidades em que a Cargill está presente. A mudança considerou as oportunidades para a empresa compartilhar sua experiência global em agricultura e alimentos, por meio de ações alinhadas com seu compromisso em Responsabilidade Corporativa. Dentro da área de alimentação, a Fundação Cargill atuará em projetos relacionados à produção no campo, com iniciativas para compartilhar boas práticas e produção sustentável, inclusão social e redução de perdas. Outra frente de trabalho será a prevenção à má nutrição, que envolverá questões relacionadas à alimentação saudável, segura, sustentável e acessível.
A Fundação promoverá debates e ações sobre questões relacionadas à alimentação. “Além dos programas próprios, a Fundação Cargill também vai trabalhar com parcerias e projetos de terceiros. É uma oportunidade para atender às necessidades das localidades em que a Cargill está inserida e otimizar iniciativas relacionadas a alimentação.”, explica Valéria Militelli, presidente da Fundação Cargill no Brasil.
Alimentação com foco social - Dentro dessa temática, a Fundação Cargill trabalhará em 2012 com 14 projetos diferentes, em diversas regiões do Brasil. A expectativa é de que as iniciativas beneficiem cerca de 70 mil pessoas.
Parcerias com o SESI, Maria Helen Drexel e NAIA (Núcleo Assistencial Irmão Alfredo) são exemplos de projetos que trabalharão com acompanhamento nutricional de crianças e adolescentes, treinamento de cozinheiras e dicas gerais de alimentação saudável para a comunidade.
O Programa “de grão em grão”, implantado pela Fundação Cargill em 2004 e atuante em sete municípios, terá novidades. O material pedagógico do Programa foi redesenhado e enfatiza a temática de alimentação com cunho pedagógico teórico-prático, por meio de hortas escolares.
Outra novidade no Programa será a parceria com o SESI para o treinamento das merendeiras nas escolas participantes do programa, que receberão dicas de higiene no para preparo da merenda escolar, informações sobre obesidade, desnutrição, hipertensão e diabetes, além de instruções sobre como interpretar os dados de rotulagem dos alimentos.
Os alimentos e o mundo - As questões relacionadas à alimentação são complexas. O mundo tem 500 milhões de obesos* e 1,46 bilhão de indivíduos com sobrepeso; ao mesmo tempo, 25 mil pessoas morrem todos os dias de fome ou de causas correlacionadas**. O desafio é grande, mas também existem muitas oportunidades para mudar esse cenário.
Segundo dados do Censo GIFE 2010, 82% dos projetos sociais realizados por empresas e fundações no Brasil são dedicados à área de Educação. “É muito importante propiciar o conhecimento para garantir o futuro das novas gerações. Mas para isso é preciso haver qualidade de vida, e a alimentação adequada é uma etapa primordial nesse processo”, explica Valéria Militelli, presidente da Fundação Cargill.
Sobra a Fundação Cargill - Desde sua criação, em 1973, a Fundação Cargill tem sido um agente transformador nas localidades e causas em que atua. Seu trabalho inicial contribuiu para o desenvolvimento e a promoção da tecnologia e dos estudos científicos relacionados à agricultura e à agropecuária, por meio de mais de 230 publicações técnicas distribuídas gratuitamente às instituições de ensino ligadas à agricultura, órgãos públicos, pesquisadores e professores. Com o Programa Fura-Bolo, criado em 1999, a Fundação promoveu o resgate a cultura popular brasileira e distribuiu gratuitamente mais de um milhão de livros para 600 mil crianças, em mais de 24 municípios.
A partir de 2012, a Fundação Cargill passa a ser um agente de transformação social para promover a alimentação saudável, segura, sustentável e acessível, do campo ao consumidor. (Fonte: Assessoria de Imprensa Cargill)

Da redação - São Paulo / RS
JBS passa a ter mais de 75% das ações da Pilgrim's
O grupo JBS anunciou nesta quarta-feira a aquisição de 18.924.438 ações da Pilgrim's Pride, por meio da subsidiária JBS USA Holdings, por US$ 107,2 milhões, ou US$ 5,69 por ação. Com isso, a participação do JBS (maior produtor de carne bovina do mundo) na empresa norte-americana do setor de frangos aumentou de 68% para 75,3%. O JBS comprou o controle da Pilgrim's em 2009. A empresa, com 29 unidades nos EUA, é uma das maiores produtoras de carne de frango do país, com capacidade de processar 7,6 milhões de unidades por dia.
A participação comprada era de propriedade de Lonnie "Bo" Pilgrim, entre outros, e representa a totalidade das ações remanescentes do antigo fundador e controlador da PPC. "Essa aquisição representa mais uma prova da confiança que a companhia tem no setor de frango nos EUA. Com custo baixo e a ampliação das exportações a partir daquele país, JBS acredita que há grande potencial de elevar as margens, trazendo assim valor tanto aos acionistas da PPC quanto da JBS", disse a empresa em comunicado. (Agência Reuters)

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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP
Supermercados distribuem hoje 6 milhões de sacolas reutilizáveis
Os supermercados do Estado de São Paulo vão distribuir sacolas reutilizáveis aos consumidores que comprarem ao menos cinco itens hoje, dia 15/3, Dia do Consumidor. A iniciativa faz parte das ações previstas no TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado pela Apas (Associação Paulista de Supermercados), o Ministério Público do Estado de São Paulo e o Procon-SP para determinar um período de transição para o fim do uso das sacolinhas plásticas no setor do Estado.
Os supermercados se comprometeram a disponibilizar, durante 60 dias, alternativas gratuitas aos consumidores que não tiverem como carregar os produtos comprados nas lojas. Sem o acordo, os estabelecimentos retirariam as sacolas plásticas e as substituiriam pelos modelos biodegradáveis, que seriam vendidos. Até o dia 3 de abril, quando vence o prazo de transição, a cobrança está proibida. As sacolas reutilizáveis distribuídas no Dia do Consumidor poderão ser trocadas após um período de seis meses. A expectativa é que 6 milhões de unidades sejam distribuídas nas 2.600 lojas das empresas da Apas durante todo o dia de hoje.


Da redação - Porto Alegre / RS
Empresas maiores estão mais otimistas
As maiores empresas do comércio gaúcho demonstram estar mais confiantes. É o que revela o resultado de fevereiro do Índice de Confiança do Empresário do Comércio gaúcho (ICEC-RS), que, para as empresas com número de funcionários superior a 50, teve uma elevação significativa (12,5%), chegando a 146,8 pontos. Nos negócios com até 50 empregados, a confiança permaneceu praticamente estável (elevação de 0,7%), marcando 123,7 pontos.
No resultado geral do ICEC-RS do mês de fevereiro, houve um pequeno aumento de 0,9%, ao marcar 124,1 pontos frente aos 123,0 pontos de janeiro deste ano. De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio-RS, Zildo De Marchi, o comportamento do ICEC-RS em fevereiro refletiu o movimento distinto entre seus componentes. “A melhora no índice pode ser explicada, em parte, pelas perspectivas de redução dos juros e de uma maior atividade na economia brasileira e, consequentemente, no desempenho do comércio e das empresas do setor, que tendem a se efetivar no segundo semestre de 2012”, disse De Marchi.
A percepção quanto à situação atual apresentou queda de 8,3%, chegando a 110,0 pontos, e a expectativa para o futuro passou por elevação de 9,9%, atingindo 156,4 pontos. O nível de investimentos, por sua vez, permaneceu praticamente estável (queda de 0,7%), em 106,0 pontos. Na classificação por segmentos, quem puxou o comportamento positivo do ICEC-RS foram os segmentos de duráveis e semiduráveis, com elevações de 5,2% e 1,7%, respectivamente. O segmento de não duráveis apresentou queda de 1,2%.


Curitiba / PR
Presidente do Grupo Positivo é substituído após 40 anos no cargo
O Grupo Positivo concluiu a troca de comando anunciada em 2010. Sai Oriovisto Guimarães, que ocupava o cargo há 40 anos, e entra Hélio Bruck Rotenberg, presidente da Positivo Informática, maior empresa do grupo.
O novo presidente vai acumular as duas presidências e assumir a liderança do grupo de 9.500 empregados e atuação nas áreas gráfica, editorial e de ensino.
A troca de comando passou a valer no último dia 1º, mas só foi oficialmente anunciada aos funcionários no início desta semana. O plano previa uma sucessão em até cinco anos, mas a transição durou metade do tempo.
Em comunicado, o grupo informou que a sucessão "não altera a estrutura organizacional vigente" e que "os principais executivos continuam com a mesma autonomia à frente da área corporativa e das empresas".
Guimarães, 66, comandava o grupo desde a fundação, em 1972, e vai continuar na presidência do conselho de acionistas.
Já Rotenberg, 50, é presidente da Positivo Informática desde 1989. A empresa faturou R$ 2,33 bilhões em 2011 e é responsável por mais da metade do faturamento do grupo. Líder no mercado brasileiro de computadores há sete anos, a empresa tem 15,6% de participação no mercado total e 21,3% das vendas de varejo no quatro trimestre de 2011. Dados divulgados anteontem, apontam que, mesmo na liderança, a empresa teve queda no lucro líquido de 74,1% no ano passado, de R$ 95,6 milhões para R$ 24,7 milhões. (Agência Folha)


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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP
Mais de 20% das grandes empresas comprarão tablets este ano
O destaque da sétima edição da pesquisa sobre tendências de investimentos em TI em 2012, realizada pelo Instituto Sem Fronteiras (ISF) – voltado à educação, pesquisa, extensão e divulgação da TI, telecom e internet –, é o grande interesse por parte dos CIOs em adotar soluções de mobilidade, utilizando principalmente tablets. Foram entrevistados os responsáveis pela área de Tecnologia da Informação (TI) de 1.140 empresas de todos os segmentos de grande e médio portes.
De acordo com a pesquisa divulgada pelo ISF, 23% das empresas de grande porte que participaram do estudo comprarão tablets este ano. Os investimentos em mobilidade aparecem entre os principais projetos de telecomunicações para 2012.
“Há um grande erro por parte dos fornecedores em acreditar que a intenção de adoção de tablets nas corporações acontecerá nos segmentos governamental, educação e saúde, como ocorreu em 2011”, afirma Ivair Rodrigues, diretor de Pesquisas do ISF. Na verdade, segundo ele, ocorrerá em todas as verticais.
“Acreditamos que as vendas de tablets para o segmento corporativo crescerão três dígitos neste ano,” ressalta Rodrigues, acrescentando que a compra do produto não está vinculada apenas à utilização para automação de força de vendas. “Já chegou às áreas de produção, logística, suporte e mesmo nos escritórios.” No estudo, a mobilidade foi citada pelos CIOs como o maior desafio em segurança em 2012. Outro ponto revelado é que ainda há dúvidas nas empresas de quem serão os fornecedores da solução completa que integrará o ERP ou CRM ao dispositivo.


Da redação - São Paulo / SP
Totvs amplia capacidade do data center para serviços de cloud
Diante da demanda crescente por serviços de cloud computing, a Totvs, empresa de software, serviços e tecnologia, investiu na ampliação de seu data center, que passa a ter 1,5 mil metros quadrados, 2.5 MegaWatts de energia, geradores com autonomia de cinco dias sem reabastecimento e capacidade para atender mais de 8 mil empresas e equipamentos.
“Esperamos aumentar em mais de cinco vezes o que faturamos atualmente com soluções em cloud e conquistar novos usuários com esse serviço”, projeta Wilson de Godoy, vice-presidente de gestão de software da Totvs. O executivo acrescenta que agora a companhia, além de aumentar a capacidade de operação na nuvem, poderá ampliar a competitividade no setor.
De acordo com o ele, usuários podem utilizar os serviços de data center da Totvs de duas maneiras: contratar as soluções da fornecedora no modelo tradicional e utilizar a estrutura física do data center para rodar os aplicativos e armazenar os dados ou adquirir o modelo de software como serviço (SaaS) oferecido pela companhia.


Da redação - São Paulo / SP
IBM leva funcionalidades analíticas para a área de Social Business
A IBM anuncia uma nova geração de sua plataforma de rede social IBM Connections. A nova versão do software incorpora recursos sofisticados de business analytics, monitoramento de dados em tempo real e redes colaborativas em um único aplicativo, disponibilizado na infraestrutura do cliente ou na nuvem, por meio dos serviços de Cloud Computing da IBM.
A tecnologia permite que organizações possam integrar, analisar e aplicar a análise de dados a suas iniciativas nas redes sociais, obtendo informações que direcionem à correta tomada de decisões, em tempo real e de maneira mais rápida e precisa. Assim, com conhecimento mais profundo das tendências e comportamentos dos clientes e do mercado, as empresas poderão descobrir padrões críticos, não apenas para reagir rapidamente a mudanças do mercado, mas para prever o efeito de ações futuras.
Por exemplo, profissionais de marketing poderão utilizar dados que destacam padrões e comportamentos do consumidor relacionados a tendências de marketing e serviços, permitindo que ajustem suas campanhas durante sua execução. Com um simples clique, profissionais podem reagir a essas informações criando automaticamente uma rede social, de forma dinâmica, onde reúnam especialistas de inteligência de mercado, e responder rapidamente a qualquer tipo de situação.
A crescente popularidade das redes sociais está afetando as empresas, pois a mão de obra da próxima geração espera ter à mão aplicativos com mais recursos sociais. De acordo com a Forrester Research, a oportunidade de mercado para aplicativos corporativos sociais deve crescer a uma taxa de 61% até 2016, alcançando US$ 6,4 bilhões.*
 “As organizações ainda carecem das ferramentas para extrair conhecimento do enorme fluxo de informações, mas já estão começando a adotar recursos sociais para aproveitar estes dados de forma significativa e transformar virtualmente todas as partes das suas operações de negócios. Um Social Business de sucesso pode derrubar as barreiras que ainda inibem a colaboração corporativa e colocar as redes sociais no contexto diário do trabalho, a partir do dispositivo mais indicado para a organização, melhorando assim a produtividade e acelerando a tomada de decisões”, afirma Mário Costa, gerente de Soluções de Colaboração da IBM Brasil.
A página inicial do IBM Connections permite aos usuários, em um único local, visualizar e interagir com conteúdo de qualquer solução de terceiros por meio de uma interface social, incluindo wikis, blogs, fluxos de atividades, email e calendário. A experiência de integrar informações permite que funcionários de qualquer departamento dentro de uma organização explorem também dados estruturados e não estruturados, como feeds do Twitter, posts do Facebook, dados de clima, vídeos, arquivos de log e aplicativos SAP, além de possibilitar a assinatura digital de documentos e a rápida ação em relação aos dados como parte de uma experiência de trabalho diária.
“Com um único clique é possível compartilhar arquivos, agendar reuniões online e acessar emails corporativos, bem como calendário e mensagens instantâneas, permitindo que os usuários colaborem dentro e fora da organização. Além disso, os modelos flexíveis da computação em nuvem trazem benefícios como redução de custos e escalabilidade,” finaliza o gerente. (Fonte: Assessoria de Imprensa IBM - In Press Brodeur)


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TURISMO e GASTRONOMIA



Rio de Janeiro / RJ
BNDES aprova R$ 32 milhões para hotéis em Pernambuco
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou hoje a aprovação de um financiamento de R$ 32 milhões para reforma de três empreendimentos hoteleiros da Paulista Praia Hotel S.A., do Grupo Pontes Hotéis e Resorts, em Pernambuco. O crédito corresponde a 96% do investimento total que será feito pela empresa na reforma e modernização dos empreendimentos Mar Hotel e Atlante Plaza, no Recife, e do Summerville Beach Resort, em Porto de Galinhas.
Segundo o BNDES, os investimentos aprovados pelo banco para os três empreendimentos do Pontes Hotéis e Resorts deverá aumentar em 30% a oferta de leitos do grupo em Pernambuco. A conclusão das obras, que devem gerar quase mil empregos diretos, está prevista para janeiro de 2014.
O crédito foi aprovado no âmbito do programa BNDES ProCopa Turismo, pelo qual o banco financia a construção e reforma de hotéis em condições especiais para melhorar a infraestrutura de acomodação no País até o mundial de futebol, em 2014. O programa tem condições mais atraentes para as cidades-sede da Copa, mas também visa melhorar a infraestrutura hoteleira em regiões que poderão se beneficiar do impacto do evento no turismo do País. Lançado em 2010, o BNDES ProCopa Turismo teve até agora uma demanda de R$ 633 milhões do orçamento total de R$ 1 bilhão, que pode ser elevado. Desse total, R$ 245 milhões já foram aprovados. Nessas operações, o banco de fomento oferece taxas entre 6,9% e 8,8% ao ano e prazos de até 18 anos. (Agência Estado)


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Eis a marca Ronnefeldt
Chás obtidos através de métodos particulares e tradicionais, apenas comercializados para hotéis e restaurantes de primeira classe: eis a marca Ronnefeldt, um dos segredos mais bem compartilhados por profissionais de alimentos e bebidas de luxo no mundo todo. (LEIA na íntegra)






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