Edição 653 | Ano IV

Da redação - Brasília/DF e Rio de Janeiro/RJ
Brasil irá contingenciar mais de R$ 50 bilhões do orçamento
 

O governo brasileiro irá contingenciar cerca de R$ 50 bilhões em gastos em seu Orçamento de 2012 para ajudar a cumprir suas metas fiscais, afirmou hoje, dia 15/2, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.  "Será algo em torno de R$ 50 bilhões para este ano, talvez um pouco mais", afirmou Pimentel à Reuters durante visita oficial a Dubai. "Todo ano o governo anuncia um contingenciamento do Orçamento no começo do ano; é uma medida de precaução." Ele acrescentou: "Nós estamos mantendo nossa dívida pública sob rigoroso controle para evitar o que aconteceu na Europa. É por isso que há um contingenciamento preventivo do Orçamento como esse."  Em Brasília, fontes do governo afirmaram à Reuters na terça-feira que o governo deverá revisar o tamanho do contingenciamento na tarde desta quarta-feira. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem pressionado por um corte de cerca de R$ 50 bilhões, de acordo com as fontes, um número visto como insuficiente por muitos analistas para atingir as metas de redução da dívida. Um contingenciamento de R$ 50 bilhões equivaleria a 3% do Orçamento deste ano, excluindo os gastos de refinanciamento, e teria o mesmo tamanho do contingenciamento anunciado no ano passado.

Indústria - Espera-se que a produção industrial brasileira se recupere neste ano, afirmou Pimentel, após um pequeno crescimento de apenas 0,3% no ano passado. "Nós achamos que (o crecimento de) 0,3% do ano passado foi muito pouco, nós queremos crescer muito mais rápido do que isso, mas é difícil prever porque nós estamos em meio a um cenário internacional de crise."
"Nós estamos trabalhando com um número entre 1,5% e 2% este ano."
Pimentel afirmou que o governo desenvolverá mais medidas para estimular as exportações e que também planeja novas regras para incentivar a inovação na indústria automobilística e na produção local de autopeças. "O Brasil não tem empresas brasileiras de carros -todas são multinacionais. Nós queremos que elas comprem suas peças no Brasil", afirmou, sem dar mais detalhes.
No começo deste mês, Pimentel afirmou que o Brasil queria renegociar ou finalizar um antigo acordo com o México, que mantém o comércio automotivo deles livre de tarifas. O Brasil quer que o México compre mais ônibus e caminhões.
Em negociações com autoridades chinesas nesta semana, autoridades brasileiras pediram à China uma redução voluntária nas exportações para o Brasil de produtos do setor têxtil, de sapatos e eletrônicos, por exemplo, para protejer os manufatureiros brasileiros. Questionado sobre isso, Pimentel disse: "Esse é um ponto sensível na economia brasileira, e foi isso que nós explicamos para a delegação chinesa."  "Nós ainda estamos no processo de negociação. Nós queremos relacionamentos de longo prazo com a China, que precisa ajustar os interesses estratégicos dos dois países e reduzir as tensões locais."

Sem renúncia - Pimentel, membro do Partido dos Trabalhadores (PT), o mesmo da presidente Dilma Rousseff, reiterou que não irá renunciar devido à pressão da oposição para explicar sua fortuna pessoal. Vários membros do gabinete de Dilma renunciaram após alegações de corrupção, desde que ela assumiu a presidência em janeiro do ano passado. "Há questionamentos, pois eu tinha atividades empresariais antes de assumir o cargo de ministro. A oposição questiona se essa atividade não era um conflito de interesses."  "Eu me manterei no cargo", afirmou Pimentel, que negou consistentemente qualquer irregularidade. (Fonte: Reuters)


São Paulo / SP
Burocracia trava infraestrutura no Brasil
A burocracia é o maior obstáculo para a implantação da infraestrutura necessária ao desenvolvimento do país, revela pesquisa inédita feita pela Fundação Dom Cabral. O trabalho ouviu 259 companhias instaladas no Brasil.
Dos empresários ouvidos, 86% afirmam que o trânsito burocrático na esfera pública retarda as obras de infraestrutura. A ingerência de políticos e a corrupção são apontadas como dois grandes males que atrapalham o cumprimento de cronogramas de obras em todo o território nacional.
O tamanho do descontentamento é grande: 51% dos empresários não estão satisfeitos com os portos, 67% têm péssima avaliação das estradas e 70% não gostam dos serviços oferecido nos aeroportos. Para o empresariado, a questão não é só alocar recursos públicos. "Punir exemplarmente os corruptos" e "reduzir a complexidade burocrática" são, para a maior parte das empresas consultadas, as duas medidas mais importantes para que o país consiga implantar os projetos de infraestrutura nos prazos definidos. A Dom Cabral também questionou a classe empresarial sobre qual deve ser a prioridade em investimentos públicos. A resposta: o rodoviário.

RODOVIAS - Considerado a forma mais ineficiente, o transporte rodoviário ainda é considerado a prioridade empresarial para investimentos públicos. Segundo a pesquisa, 61% dos entrevistados apontam a "recuperação e ampliação de rodovias" como a prioridade nos aportes de dinheiro público. Entre especialistas, há razoável consenso de que o Brasil deve priorizar estruturas com maior capacidade de transporte, como as hidrovias e as ferrovias. Hoje, 58% de tudo o que o país transporta é sobre caminhões. A meta para 2025 é que o transporte rodoviário seja reduzido a 30%, ampliando modalidades como o hidroviário e o ferroviário.
Segundo a pesquisa da Dom Cabral, metade da classe empresarial acha que o governo deveria priorizar duas obras: a duplicação da BR 101 (rodovia que corta o Brasil de norte a sul na faixa litorânea) e a construção do trecho norte do Rodoanel metropolitano de São Paulo, obra já licitada. Em seguida, o empresariado aponta três obras ferroviárias de relevância para o país: acesso ferroviário ao Porto de Santos, Ferrovia Norte-Sul e o trecho norte do Ferroanel de São Paulo, ainda sem prazo para concessão. (Agência FolhaNews)

São Paulo / SP
Redes sociais estão sendo usadas para criar novos produtos
Depois da publicidade e do SAC, empresas estão investindo em uma nova frente nas redes sociais: a inovação. Pepsico, Whirlpool, Tecnisa e Bradesco, entre outras, monitoram Twitter e Facebook para alimentar suas áreas de criação - e também encaram o desafio de incorporar os dados ao processo tradicional de desenvolvimento de produtos. Desta prática já saíram edifícios com uso compartilhado de bicicletas, sabores de salgadinho e novidades nos serviços bancários. O trabalho de coleta é como uma garimpagem. "Tudo é visto com cuidado. No geral, o consumidor quer mais do mesmo, porém mais barato", afirmou Cris Monteiro, gerente de marketing da Pepsico do Brasil, durante a Social Media Week, evento de redes sociais que acontece nesta semana no MIS. "Quando achamos que uma ideia tem potencial, a avaliamos em outro ambiente, mais diversificado." (Agência Reuters)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - Rio de Janeiro / RJ

Inflação do IGP-10 sobe 0,04% em fevereiro
A inflação medida pelo IGP-10  perdeu força, e subiu 0,04% em fevereiro, metade da taxa de janeiro (0,08%), segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro do intervalo das previsões dos analistas ouvidos pelo AE-Projeções (-0,11% a 0,30%), abaixo da mediana das expectativas (0,13%).
Nos três indicadores que compõem ao IGP-10 de fevereiro, o IPA-10 caiu 0,19% após recuar 0,27% em janeiro. O IPC-10 avançou 0,41%, em comparação com a elevação de 0,92% em janeiro. Já o INCC-10 teve alta de 0,66%, após avançar 0,43% em janeiro.
Até fevereiro, o IGP-10 acumula altas de 0,11% no ano e de 3,87% em 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-10 desse mês foi do dia 11 de janeiro a 10 de fevereiro.
Preços na agropecuária - A inflação agropecuária perdeu fôlego no atacado, com alta de 0,29% em fevereiro, após subir 0,44% em janeiro, no âmbito do IGP-10. Os preços dos produtos industriais, por sua vez, continuaram a cair, mas de forma menos intensa: houve deflação de 0,36% este mês, em comparação com a queda de 0,53% em janeiro.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais caíram 0,07% em fevereiro após aumento de 0,18% em janeiro. Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram elevação de 0,21% em fevereiro em comparação com a alta de 0,08% em janeiro. Já os preços das matérias primas brutas apresentaram taxa negativa de 0,83% em fevereiro frente a um aumento de 1,23% em janeiro.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia sobem por Grécia e comentários da China
As Bolsas de Valores asiáticas fecharam em alta nos pregões de hoje, dia 15/2, com os investidores esperando que a Grécia cumpra seu compromisso de implementar duras reformas, enquanto comentários do presidente do banco central da China também ajudaram a confiança dos mercados.
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,63% às 7h22.
- Em Tóquio, o índice Nikkei disparou 2,30%, para o maior patamar em seis meses. Os comentários de Zhou consolidaram o tom positivo do mercado, que já fora animado por um inesperado afrouxamento monetário do Banco do Japão no dia anterior.
- O índice de Seul encerrou em alta de 1,13%.
- O mercado avançou 2,14% em Hong Kong.
- A Bolsa de Taiwan ganhou 1,54%.
- O índice referencial de Xangai subiu 0,94%.
- Ao mesmo tempo que a Bolsa de Cingapura ganhou 0,81%.
- A Bolsa de Sydney fechou com valorização de 0,25%.
Análise - Uma fonte governamental disse na terça-feira que o líder do partido conservador grego Antonis Samaras deve entregar nesta quarta-feira uma carta de compromisso aos credores internacionais, cumprindo uma condição essencial para um acordo de ajuda financeira.
Bolsas como as de Xangai, Hong Kong e Tóquio superaram importantes níveis técnicos, também depois de Zhou Xiaochuan, presidente do BC chinês, dizer que Pequim continua confiante no euro e na capacidade dos membros do bloco em resolver seus problemas de dívida. "A realidade é que as pessoas estão buscando boas notícias para confirmar as coisas, um tom melhor, desde o começo do ano", disse o diretor de pesquisa do Société Générale em Hong Kong, Guy Stear.




ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa cai 0,99% e ações da Petrobras desabam 4,72%
Preocupado ainda com a situação da Grécia e de olho nos dados aquém do esperado do setor varejista americano, o investidor brasileiro voltou a adotar uma postura cautelosa no pregão de ontem, dia 14/2. A forte alta de 2,65% do Ibovespa ontem já abriu espaço para nova correção técnica, com movimento de baixa liderado pelas ações da Petrobras.
- O Ibovespa fechou com desvalorização de 0,99%, aos 65.038 pontos, diante da aceleração do movimento negativo dos papéis da Petrobras.
- O giro financeiro atingiu R$ 7,251 bilhões.
Análise - Entre os ativos de maior peso, Vale PNA caiu hoje 1,94%, a R$ 42,88; Petrobras PN perdeu 4,72%, a R$ 23,21; OGX Petróleo ON recuou 0,69%, a R$ 17,26; Itaú Unibanco PN teve desvalorização de 1,25%, a R$ 36,98; e Bradesco PN se depreciou em 0,86%, a R$ 31,05.


Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA fecham quase inalteradas por Grécia
O mercado de ações dos Estados Unidos reverteu perdas e terminou pouco mudado no pregão de ontem, de 14/2, após uma fonte do governo grego ter dito que se espera que o líder do partido conservador entregue uma carta de compromisso aos credores internacionais do país.
- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova Iorque, avançou 0,03%, para 12.878 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,09%, para 1.350 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,02%, para 2.931 pontos.
Análise 1 - Um sinal do compromisso grego às medidas austeras exigidas por líderes da zona do euro foi um catalisador para que compradores saltassem de volta ao mercado de ações no final do pregão. Ministros das finanças da zona do euro terão uma conference call na quarta-feira sobre um pacote de resgate de 130 bilhões de euros para evitar um default caótico da Grécia.
Movimentações de ações no final do dia são muitas vezes exacerbadas por corretores que estão mantendo suas posições. "Não houve volume na última semana ou perto disso, então você consegue movimentar as ações um pouco mais", disse Sam Ginzburg, vice-presidente de mercados de capital do First New York em Nova Iorque.

Análise 2 - Papéis bancários, que têm sido os mais afetados pelos desenvolvimentos da situação grega, reduziram parte de suas perdas. Os setores de materiais e financeiros tiveram as piores performances, depois de terem valorização de quase de 10% no ano. O índice-termômetro S&P 500 encontrou resitência forte na área de 1.355-1.360. "Se nós não chegarmos a 1.360 no S&P 500, quanto mais vezes tentarmos e não conseguirmos, significa que continuamos tendo altas cada vez mais baixas, o que aumenta a probabilidade de que você tenha selloff de 3%, 5%, 7%", disse Ginzburg.



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MERCADO FINANCEIRO


Da redação - São Paulo / SP
Votorantim registra prejuízo de R$ 656 mi no 4º trimestre
O Banco Votorantim, braço financeiro do grupo industrial da família Ermírio de Morais, teve prejuízo de R$ 656 milhões no último trimestre de 2011, resultado que contrasta com o lucro de R$ 272 milhões no mesmo período do ano anterior. As perdas decorreram do aumento da inadimplência e das medidas de esfriamento do crédito adotadas no início de 2011.
No ano, como um todo, o Votorantim teve prejuízo de R$ R$ 201 milhões - em 2010, havia tido lucro de R$ 1,015 bilhão. A inadimplência na carteira de pessoa física atingiu 22,8% em dezembro, considerando os atrasos em operações entre 60 e 90 dias; em dezembro de 2010, estava em 12,1%. Já os atrasos acima de 90 dias batiam em 8% da carteira no final de 2011, enquanto era 2,1% um ano antes. O Banco do Brasil comprou 50% do Banco Votorantim em 2009, logo após o agravamento da crise internacional que dificultou a captação dos bancos de porte médio no Brasil.


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Pesquisa ganha Prêmio Brasil de Engenharia 2011
Não é novidade que a procura por biocombustíveis para substituição de derivados de petróleo é uma realidade mundial por motivos estratégicos, econômicos e ambientais. Os biocombustíveis renováveis podem ser produzidos a partir de produtos agrícolas e, no Brasil, já são responsáveis por abastecer mais de 50% da frota de automóveis.
No entanto, hoje, o mercado agrícola se preocupa quanto às fontes utilizadas para produção de álcool, como a cana-de-açúcar e o milho. Segundo a engenheira agrônoma e doutoranda da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ/USP) Thalita Peixoto Basso, com o aumento da população, o uso de commodities agrícolas tendo como destino a produção de biocombustíveis tem causado preocupação. “Tudo indica que haja dificuldade em suprir a demanda por alimentos devido ao rápido crescimento populacional”, afirma.
O dilema entre produzir alimentos e biocombustíveis tem gerado aumento nos preços dos alimentos derivados do milho, mesmo com pesados subsídios do governo americano. Segundo Thalita, uma das soluções para esse problema é o biocombustível de segunda-geração, gerado a partir da biomassa. “Para a eficiente utilização da biomassa lignocelulósica, a hidrólise enzimática, mediante celulases microbianas, se constitui em importante gargalo tecnológico”, explica.
Analisando esse contexto, a pesquisadora realizou um estudo avaliando a atividade celulolítica de fungos isolados de bagaço de cana-de-açúcar e serapilheira, atuantes sobre bagaço de cana-de-açúcar e farelo de arroz como substratos.
Orientado pelos professores Cláudio Rosa Gallo, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN), e Luiz Carlos Basso do Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ, o trabalho, classificou-se em 1º lugar no Prêmio Brasil de Engenharia 2011, área temática Sustentabilidade Energética, categoria Mestrado. O prêmio é oferecido pelo Sindicato dos Engenheiros no Distrito Federal e pelo Instituto Atenas de Pesquisa e Desenvolvimento – Brasil. Em 2011, o evento, cujo tema-macro foi Engenharia para Todos, recebeu trabalhos nas categorias Mestrado, Doutorado, Profissional e Livre. O resultado da pesquisa mostrou que a biodiversidade brasileira de fungos pode contribuir para um aproveitamento eficiente do bagaço de cana-de-açúcar como matéria-prima para produção do bioetanol. (Fonte: Assessoria de Comunicação USP/ESALQ) 

 

Da redação - São Paulo / SP
Marfrig conclui venda de ativo logístico por US$ 400 milhões
O frigorífico Marfrig concluiu o processo de venda das operações logísticas de sua subsidiária Keystone Foods LLC, nos EUA, à Martin-Brower
O preço de venda dos ativos e negócios foi confirmado em US$ 400 milhões. A liquidação da operação foi marcada para o dia 30 de março, incluindo a obtenção neste 1º trimestre das aprovações societárias e legais usuais para este tipo de transação. "A venda desses ativos de logística permitirá ao Grupo Marfrig focar estrategicamente em seu negócio principal, que é o desenvolvimento, a produção e a comercialização de alimentos industrializados à base de carne de aves, bovina, suína, ovina e de peixes, em escala global", disse a empresa, em comunicado.


Da redação - Porto Alegre / RS

Embrapa vai apresentar girassol a agricultores
A Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS) vai promover “Dia de Campo” sobre a cultura do Girassol, amanhã, dia 16/2, na sede da Unidade. O evento vai debater questões sobre o uso da planta e vai apresentar os híbridos BRS´s 321, Helio 358 e M734. O destaque deste ano será a utilização da cultura como silagem para a alimentação animal. “Observamos que a silagem do girassol tem um maior potencial protéico quando comparada, por exemplo, com a do milho”, comenta a pesquisadora Ana Claudia Barneche de Oliveira.
Ainda no encontro, os participantes farão uma visita a lavouras demonstrativas. A inscrição é gratuita e pode ser feita no dia e local. O “Dia de Campo” está marcado para as 14h. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Embrapa Clima Temperado)


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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP
Brasil Brokers compra Bamberg por R$ 25,5 milhões
A Brasil Brokers assinou contrato de aquisição da Bamberg Planejamento e Empreendimentos Imobiliários por um valor total estimado de R$ 25,5 milhões, sendo um pagamento inicial de R$ 10,2 milhões e o restante em quatro parcelas anuais variáveis.
"A Bamberg está baseada na cidade de São Paulo e atua exclusivamente no mercado secundário, possuindo uma atuação de 26 anos no mercado imobiliário", disse a Brasil Brokers em fato relevante na noite de terça-feira. A Bamberg desenvolve atividades de consultoria e intermediação imobiliária na cidade de São Paulo. O negócio faz parte da estratégia da Brasil Brokers de se expandir geograficamente por meio da aquisição de participações em empresas de intermediação imobiliária.
A corretora assinou contrato de aquisição de 55% do capital social da Bamberg e a compra dos outros 45% ocorrerá em etapas: 15% após dois anos, 15% após três anos e 15% após quatro anos da aquisição. O valor de R$ 25,5 milhões se refere a 100% do capital total da Bamberg e é estimado porque as quatro parcelas anuais se basearão nos resultados futuros. (Agência Reuters)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Brasília / DF

Embarques de couros movimentaram US$ 139,6 milhões em janeiro
As exportações brasileiras de couros e peles contabilizaram US$ 139,6 milhões em janeiro deste ano, embarcando 27,4 mil toneladas. A receita representa uma queda de 13% em relação a dezembro, e redução de 1% em comparação ao primeiro mês de 2011. O cálculo é do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com base no balanço da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Considerando-se a redução dos negócios fechados durante os últimos dois meses do ano passado, as exportações do início deste ano ainda deverão apresentar desempenho mais fraco. “Ao longo do ano, entretanto, deverá haver alguma recuperação, principalmente porque há relativa escassez de matéria-prima no mercado mundial. Dessa forma, há boas perspectivas de que os embarques cresçam de 5% a 10% em relação a 2011, movimentando perto de US$ 2,2 bilhões”, diz o presidente do CICB, Wolfgang Goerlich.
Outro fator que contribuirá para atingir esse patamar é a conquista de novos mercados com produtos acabados, de maior valor agregado, explica ele. Segundo dados do Relatório do CICB, o perfil das exportações brasileiras por tipo de couro no ano passado, nos produtos acabados, foi de 57%, em receita, e 42% em volume.
Goerlich adverte, entretanto, para outros gargalos que continuam a impactar negativamente as exportações da indústria curtidora, a exemplo dos já conhecidos componentes do chamado Custo Brasil: a elevada carga tributária, as altas taxas de juros, a falta de linhas de crédito para capital de giro e a excessiva burocracia, dentre outros entraves.

O presidente do CICB lembra que o desempenho da indústria do couro vem – a despeito dos desafios e obstáculos enfrentados – aumentando a sua importância e sua contribuição econômica para a própria balança comercial brasileira, cuja participação representou 6,86% do saldo registrado em 2011.
Um dos motores da economia brasileira, o couro também conferiu projeção internacional ao país a partir da realização do I Congresso Mundial do Couro, promovido pelo CICB no Rio de Janeiro, em novembro passado.
Além da realização do congresso, a indústria nacional também vem se esforçando em consolidar a boa imagem do couro brasileiro no exterior graças à promoção do programa “Brazilian Leather”, conduzido em parceria da entidade com a Apex-Brasil, agência vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
China+Hong Kong, Itália e Estados Unidos foram os principais destinos do couro nacional em janeiro; Brasil aumenta embarques para a Tailândia, Hungria, Taiwan, África do Norte e Japão

No primeiro mês do ano, os principais destinos do produto nacional foram a China e Hong Kong, com US$ 48,94 milhões, 35,1% de participação e decréscimo de 1% ante 2011; Itália (US$ 29,1 milhões, 20,8% de participação e elevação de 4%); e Estados Unidos, US$ 17,36 milhões, (12,4% e queda de 11%).
Ainda em janeiro, Tailândia (US$ 4,6 milhões, 3,3% e salto de 244%), Hungria (US$ 4 milhões, 2,9% e 166% de aumento), Taiwan (US$ 3,44 milhões, 2,5% e 7%) e México (US$ 3,26 milhões, 2,3% e diminuição de 23%) foram outros importantes destinos das exportações brasileiras. Entre países que aumentaram as compras do couro nacional no período, figuram África do Sul (US$ 2,34 milhões, 1,7% e 48%) e Japão (US$ 2,32 milhões, 1,7% e 127%).

Ranking dos dez maiores estados exportadores em janeiro - O balanço das vendas externas de couros dos estados brasileiros no primeiro mês deste ano em relação a 2011 informa que os principais exportadores foram São Paulo (que retomou a liderança nacional, US$ 35,42 milhões, 25,4% de participação), seguido do Rio Grande do Sul (US$ 24,62 milhões, 17,6% de participação), Paraná (US$ 21,53 milhões, 15,4%), Goiás (US$ 14,26 milhões, 10,2%) e Ceará (US$ 10,39 milhões, 7,4%).
Os demais estados são Mato Grosso do Sul (US$ 7,9 milhões, 5,7%), Mato Grosso (US$ 7,25 milhões, 5,2%), Minas Gerais (US$ 6,34 milhões, 4,5%), Bahia (US$ 5,56 milhões, 4%) e Santa Catarina (US$ 4,24 milhões, 3%). (Fonte: Comunicação CICB)


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TI, WEB e e-COMMERCE

São Paulo / SP
Criadora do FarmVille tem prejuízo de US$ 435 mi no trimestre
A Zynga, criadora de jogos para as redes sociais como o FarmVille, registrou prejuízo de US$ 435 milhões no quarto trimestre de 2011 apesar de um aumento nas receitas. No mesmo período de 2010, a empresa havia registrado lucro de US$ 43 milhões. O resultado dos três últimos meses do ano passado é o primeiro a ser divulgado após a abertura de capital da companhia na Bolsa, em dezembro. As receitas cresceram 59% no período, para US$ 311,23 milhões, e superaram a expectativa de mercado.
O número de usuários diários ficou estável em relação ao trimestre anterior. Segundo a empresa, 54 milhões de pessoas acessam os jogos todos dias. Na comparação com o quarto trimestre de 2010, houve crescimento de 13%. "Eles [a empresa] devem se esforçar mais para conseguir que o tráfego [de usuários] existente pague mais. É uma proposta desafiadora", afirmou o analista Arvind Bhatia. No ano, a Zynga registrou vendas de US$ 1,14 bilhão e um prejuízo de US$ 404,3 milhões. (Agência FolhaNews)


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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Nova Iorque / EUA

Amazon vai construir segundo centro de distribuição
A Amazon.com, em meio a fortes investimentos em expansão, irá desembolsar mais de US$ 90 milhões para construir um novo centro de distribuição em Middletown, Delaware. O segundo centro de distribuição da empresa no estado norte-americano deve resultar na geração de 850 empregos. A companhia realizou fortes investimentos no ano passado para abrir mais de dez centros de distribuição nos EUA, além dos demais que já possui na China, Alemanha, Japão e Reino Unido. (Agência Reuters)


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MERCADO DE LUXO


Londres / Inglaterra
Vendas da Jaguar Land Rover impulsionam lucro da Tata Motors
A Tata Motors teve crescimento acima do esperado de 40,2% no lucro trimestral, à medida que as vendas da Jaguar Land Rover mais do que compensaram a fraqueza do mercado indiano. (LEIA na íntegra)





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