Edição 651 | Ano IV


Da redação - São Paulo / SP
Brasil atinge marca de R$ 200 bilhões de impostos pagos em 2012
 

O Brasil atinge, por volta das 16h30min de hoje, dia 13/2, a marca de R$ 200 bilhões de tributos federais, estaduais e municipais pagos desde o primeiro dia deste ano, revelam dados do Impostômetro da ACSP - Associação Comercial de São Paulo. Neste ano, a marca será atingida nove dias antes do que no ano passado, quando o montante foi alcançado em 22 de fevereiro, o que comprova o crescimento da arrecadação tributária. "Em seis anos, a arrecadação de impostos no Brasil duplicou, mas o crescimento do País não dobrou. É passada a hora de o brasileiro se enxergar como pagador de impostos e não como mero contribuinte. Somente com a consciência de cidadãos é que vamos nos mobilizar para cobrar uma melhor utilização do dinheiro público”, disse o presidente da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) e da Facesp - Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo -, Rogério Amato.
Histórico - Em 2005, o Brasil arrecadou R$ 773 bilhões, enquanto em 2006 a arrecadação cresceu 11,3%, se comparada ao ano anterior. No ano de 2007, o valor dos tributos acumulados aumentou em R$ 110 bilhões, 13,5% a mais que em 2006. Já em 2008, a arrecadação foi 13,9% maior que a de 2007 e, no ano de 2009, a arrecadação aumentou em R$ 34 bilhões, ou seja, 3,2% sobre o ano imediatamente anterior. Por fim, em 2010, a arrecadação anual de impostos subiu 10,3%, na comparação com o ano de 2009, e em 2011 foram arrecadados R$ 1,5 trilhão, um aumento de 15% com relação a 2010.
Impostômetro - O painel do Impostômetro foi inaugurado em 20 de abril de 2005 e está instalado no prédio da sede da ACSP.
Também pela internet qualquer cidadão pode acompanhar o total de impostos pagos pelos brasileiros aos governos federal, estadual e municipal, de acordo com os estados e municípios. O sistema informa ainda o total de impostos pagos desde janeiro do ano 2000 e faz estimativas de quanto será pago até dezembro deste ano.

 





São Paulo / SP
General Mills leva Yoki por R$ 2 bilhões
A General Mills acertou a compra da fabricante de alimentos Yoki por R$ 2 bilhões, segundo fontes próximas às empresas. A Yoki é um negócio familiar que faturou R$ 1,1 bilhão em 2010 e é conhecida no mercado por sua pipoca de micro-ondas. A aquisição marca o que seria a volta da General Mills ao Brasil. Desde 2009, quando vendeu a Forno de Minas para a família fundadora da empresa de Contagem/MG, a quinta maior empresa de alimentos do mundo vem atuando no Brasil apenas com produtos importados: barras de cereais e sorvetes Häagen-Dazs, vendidos em supermercados e em 12 sorveterias próprias. A companhia chegou ao País em 1996 com a compra da Massas Frescarini. Em seguida, lançou a Häagen-Dazs no mercado nacional e adquiriu a Forno de Minas. Mas, nos anos 2000, os negócios desandaram. As vendas de massas encolheram e a americana decidiu transferir a produção para a Argentina. Mas, em 2007, com a melhora da economia aqui, a empresa resolveu trazer a unidade de volta. Só não contava com um incêndio que destruiu toda a fábrica. Sem ter onde produzir, a Frescarini sumiu das prateleiras e General Mills acumulou prejuízos. A Yoki tem nove fábricas em seis Estados e produz 610 itens diferentes, de salgadinhos a sucos prontos. Fundada por Yoshizo Kitano, estava à venda porque não tinha sucessores e vivia uma rixa familiar. Procuradas, nenhuma das empresas comentou o assunto. (Agência Estado)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
RESUMO da Semana - de 6 a 10 de fevereiro de 2012
Cai confiança de serviços em janeiro - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas evoluiu favoravelmente quando comparado ao mesmo período do ano anterior: embora a variação continue negativa, o ICS de janeiro de 2012 ficou apenas 1,0% abaixo de janeiro de 2011. Este é o melhor resultado desde julho, quando a variação interanual havia sido positiva, em 2,4%.
IPC-C1 desacelera no primeiro mês do ano - O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de janeiro apresentou variação de 0,86%, ante 1,0%, em dezembro. Com esse resultado, o indicador acumula alta de 5,43%, nos últimos 12 meses.
Confiança do Comércio sofre queda no trimestre - Apesar de continuar registrando níveis médios inferiores aos do ano anterior, o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getulio Vargas apresenta, em janeiro de 2012, uma evolução favorável, em termos relativos: a queda de 5,8% na comparação entre a média do trimestre findo em janeiro de 2012 com o mesmo período do ano anterior é inferior à de -6,8% de dezembro passado, na mesma base de comparação. O índice médio do trimestre ficou em 126,1 pontos, contra 133,8 pontos em janeiro de 2011.
IPC-S tem nova estrutura de ponderação - O IPC-S de 07 de fevereiro de 2012 apresentou variação de 0,46%. Este é o primeiro resultado apurado com base na nova estrutura de ponderação estimada a partir da POF 2008/2009 realizada pelo IBGE. A principal contribuição para o resultado geral do IPC-S partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação.
IGP-DI começa com alta em 2012 - O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,30%, em janeiro, taxa superior à registrada em dezembro, de -0,16%. Em 12 meses, o IGP-DI variou 4,29%. Os três componentes do IGP-DI apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de dezembro para janeiro: IPA, de -0,55% para 0,01%, IPC, de 0,79% para 0,81%, e INCC, de 0,11% para 0,89%.
Confiança da Indústria de PE mantém crescimento - O Índice de Confiança da Indústria de Transformação de Pernambuco (ICI-PE) aumentou 2,0% em janeiro de 2012 em comparação ao mês anterior, ao passar de 115,7 para 118,0 pontos, considerando-se dados com ajuste sazonal.
Confiança da Construção desacelera no trimestre - A queda de 8,7% do Índice de Confiança da Construção (ICST) na comparação entre a média do trimestre findo em janeiro de 2012 e o mesmo período do ano anterior é inferior à de 9,9% de dezembro passado, na mesma base de comparação.
Primeira prévia do IGP-M mostra deflação - O IGP-M registrou, no primeiro decêndio de fevereiro, taxa de variação de -0,10%. Em janeiro, no mesmo período de apuração, a taxa foi de -0,01%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem do primeiro decêndio de janeiro para o primeiro decêndio de fevereiro: IPA, de -0,23% para -0,36%, IPC, de 0,56% para 0,16%, e INCC, de 0,10% para 0,95%.
Agropecuária - Em janeiro, IBGE prevê safra de grãos 0,7% menor que em 2011. A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas indica uma produção de 158,7 milhões de toneladas, inferior em 0,7% à obtida em 2011 (159,9 milhões de toneladas), e 1,0% inferior ao último prognóstico (160,3 milhões de toneladas). Esta redução é resultado da estiagem ocorrida de dezembro a janeiro, em especial, na região Sul. No que se refere à produção, o arroz e a soja apresentam, nessa ordem, decréscimos de 14,9% e 6,4%, enquanto que o milho acréscimo de 11,4%. (Fonte: IBGE)

Índices de Preços ao Consumidor
- IPC da Fipe registra variação de 0,42% na primeira quadrissemana de fevereiro - Na primeira quadrissemana de fevereiro de 2012, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 0,42% na cidade de São Paulo, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O índice apresenta desaceleração em relação aos resultados da última quadrissemana do mês passado (0,66%). Nas sete classes de despesas que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,37%), Alimentação (-0,34%), Transportes (0,14%), Despesas Pessoais (0,79%), Saúde (0,51%), Vestuário (0,48%) e Educação (5,46%). (Fonte: Fipe)
- Em janeiro, preço da cesta só cai em duas capitais - Apenas duas, das 17 capitais onde o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica apresentaram recuo nos preços dos produtos alimentícios essenciais nesse início de 2012. As reduções foram apuradas em Porto Alegre (-0,81%) e em Vitória (-1,54%). Nas outras 15 localidades os preços subiram, sendo que em sete cidades mais do que 3,00%: Brasília (4,72%), João Pessoa (3,90%), Florianópolis (3,51%), Rio de Janeiro (3,35%), Recife (3,32%), Curitiba (3,17%) e Aracaju (3,11%). (Fonte: Dieese)
- ICV: Educação agrava a inflação em janeiro de 2012 - O Índice do Custo de Vida – ICV, calculado pelo DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, em janeiro, apresentou taxa de 1,32%, superior à de dezembro (0,50%) em 0,82 pontos percentuais (pp.). Os grupos responsáveis pelo aumento da inflação foram: Educação e Leitura (7,17%), Habitação (1,99%), Alimentação (0,61%) e Saúde (0,94%) que, juntos, respondem por 1,31 pp. da inflação deste mês. (Fonte: Dieese)
- IPCA de janeiro fica em 0,56% - O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,56% em janeiro, acima dos 0,50% de dezembro. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 6,22%, abaixo dos doze meses imediatamente anteriores (6,50%). Em janeiro de 2011 a taxa havia ficado em 0,83%. Esta é a primeira divulgação dos índices de preços com a nova estrutura de pesos, que incorpora os resultados dos gastos de consumo da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, conforme comunicado em setembro de 2011. (Fonte: IBGE)
- INPC aumentou 0,51% em janeiro - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,51% em janeiro, igual ao mesmo resultado de dezembro. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,63%, abaixo dos doze meses imediatamente anteriores (6,08%). Em janeiro de 2011, o INPC havia ficado em 0,94%. Os produtos alimentícios tiveram variação de 0,74% em janeiro, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,42%. Em dezembro, os resultados ficaram em 1,14% e 0,23%, respectivamente. (Fonte: IBGE)

Indústria
Produção de automóveis cai em janeiro - A queda na produção de automóveis em janeiro de 2012 foi de 11,4% se comparada ao mesmo mês em 2011. A esta queda atribui-se o ajuste de estoque no setor, segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini. Ainda segundo Belini, em janeiro do ano passado, os estoques das montadoras estavam mais baixos e as férias coletivas concedidas foram menores que as deste ano. (Fonte: Anfavea)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)
HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia sobem após Grécia aprovar austeridade
As Bolsas de Valores asiáticas fecharam em alta nos pregões de hoje, dia 13/2, com a Grécia mais perto de garantir um crucial pacote de ajuda financeira e, assim, evitar um calote desastroso, embora boa parte do otimismo parecesse já precificada nos mercados.
Grécia se recompõe após noite de destruição
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 0,9%, mas chegou a operar no negativo, refletindo a preocupação do mercado sobre os muitos obstáculos que a Grécia e outros países altamente endividados da zona do euro enfrentam.
- Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,58%, superando a negatividade de dados mostrando contração de 0,6% na economia japonesa durante o último trimestre de 2011, acima do esperado.
- O mercado avançou 0,50% em Hong Kong.
- A Bolsa de Taiwan ganhou 0,64%.
- Enquanto o índice referencial de Xangai ficou praticamente estável, com variação negativa de 0,01%.
- A Bolsa de Cingapura subiu 0,55%.
- A Bolsa de Sydney fechou com valorização de 0,94%.
Análise - O parlamento grego aprovou nesta segunda-feira a lei amplamente impopular de austeridade fiscal, enquanto a violência explodia nas ruas de Atenas e espalhava-se pelo país, destacando o difícil desafio que o governo enfrenta para implementar as reformas econômicas.
A alta dos mercados das últimas semanas - parcialmente pela expectativa de um acordo na Grécia - trouxe muitos mercados a níveis que exigiriam mais notícias positivas para produzir mais ganhos, disseram analistas.Alguns mercados tiveram a alta limitada pela realização de lucros, como o de Seul, que reduziu os ganhos do início do pregão para fechar com um avanço de 0,60%. "A notícia grega melhorou a confiança do investidor mais cedo, mas os investidores institucionais estão vendendo após as altas recentes", disse o analista da Bookook Securities Eom Tae-woong.



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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP

Nova direção quer mudar nome do banco PanAmericano
A nova administração do banco PanAmericano, encabeçada pelo BTG Pactual, estuda mudar o nome da antiga instituição financeira de Silvio Santos, que frequenta o noticiário policial após um rombo de R$ 4,3 bilhões. Com os ex-executivos do banco banidos do sistema financeiro e correndo risco de serem presos, a nova equipe chegou à conclusão de que é inviável utilizar o nome PanAmericano, especialmente para empréstimos imobiliários destinados à classe média alta, público-alvo da Brazilian Mortgages, financeira adquirida no final de 2011. O novo nome só será definido após estudos de "recall" de marca, que serão feitos nos próximos meses. (Agência FolhaNews)


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Primeira fábrica de Red Bull fora da Europa será no Brasil
No ano passado, o mercado brasileiro consumiu 185 milhões de latas do energético Red Bull, importadas da Áustria, sede da empresa, ou da Suíça, onde a companhia também tem fábrica. Mas, em breve, parte dessa produção virá de Manaus, onde a fabricante de bebidas energéticas investirá R$ 509 milhões em três anos para construir sua primeira fábrica fora da Europa.
A nova unidade - a terceira da companhia - terá capacidade de produção de 64 milhões de litros (ou 206 milhões latas) no primeiro ano. Chegará a 73,7 milhões de litros no segundo e 85 milhões de litros no terceiro, conforme informações da Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do Governo do Amazonas. A data da inauguração só será divulgada depois da avaliação do projeto pela Zona Franca de Manaus, que concede a empresas até 88% de redução no Imposto de Importação.
Mercado. O Red Bull foi o primeiro energético a chegar ao mercado nacional, em 1999. Desde então, a companhia vem acumulando crescimento ano após ano. Em 2011, o volume vendido foi 20% maior do que o alcançado em 2010. A marca Red Bull tem 48% do faturamento do mercado, de acordo com dados Nielsen para o mês de dezembro fornecidos pela fabricante. Em segundo vem o Burn, da Coca-Cola, com 18%. As marcas de preços mais baixos têm 25% de participação.
Com vendas de R$ 500 milhões ao ano, o segmento tornou-se um dos mais promissores do mercado de bebidas, atraindo até a Ambev, maior cervejaria do País, que lançou no início de 2011 o seu Fusion Energy Drink.
De capital fechado, a Red Bull é comandada por Dietrich Mateschitz, que fundou a companhia em 1987, depois de ter conhecido uma bebida à base de cafeína e taurina, em uma viagem à Tailândia.
Para Mateschitz, um dos homens mais ricos da Áustria, o segredo da Red Bull está no posicionamento "não convencional" da marca, patrocinadora de eventos como o Red Bull Flugtag, uma competição de engenhocas que são um misto de carro alegórico com asa delta.
No automobilismo, a empresa atua com duas equipes na Fórmula 1 , a Red Bull Racing e Scuderia Toro Rosso. No Brasil, a fabricante de energéticos é dona de um clube de futebol, o Red Bull Brasil, baseado em Campinas (SP), que conquistou em 2010 o título da série A3 do Campeonato Paulista. Só no Brasil, a Red Bull apoia mais de 10 atletas em diferentes modalidades, de surfe ao skate. Global. Mundialmente, a empresa vende seus energéticos e a Red Bull Cola (ainda não lançada no Brasil) em 164 países. No ano passado, 4,6 bilhões de latas de Red Bull foram vendidas globalmente - 11,4% mais que em 2010. O volume vendido no Brasil representa 4% do total. O faturamento da companhia aumentou em 12,4%, chegando a 4,2 bilhões em 2011. Tanto o total de latas vendidas quanto a receita foram recordes históricos para a companhia no ano passado. (Agência Estado)


São Paulo / SP
Brasil Foods anuncia incorporação da Sadia
A BRF é maior exportadora de carne de frango do mundo e uma das maiores empresas de alimentos do país, surgida com a incorporação da Sadia pela Perdigão, devido à exposição a derivativos, em 2008.
O objetivo da incorporação é o da integração total dos negócios da Sadia e da BRF, "buscando a maximização de sinergias, a racionalização de atividades, com a consequente redução de custos administrativos e operacionais e o aumento de sua produtividade", destacou a empresa no comunicado.
A data prevista para a incorporação é 31 de dezembro deste ano.
Como efeito da operação, a empresa estima perdas de R$ 215 milhões no resultado de 2011, relativa à constituição de provisões para perdas fiscais, que não serão aproveitadas após a operação.
O valor total das perdas será apurado no balanço de 2012. A empresa destacou que tais provisões não vão afetar "o valor dos dividendos propostos relativos ao exercício de 2011". Já os "ganhos administrativos, operacionais, tributários, jurídicos", entre as demais sinergias, além do custo total, estão sendo avaliados pela BRF e Sadia. "Com a incorporação, a Sadia será extinta e as suas ações devidamente canceladas", disse a empresa. (Agência Reuters)

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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Montadoras seguram investimento de R$ 2 bilhões à espera de regras
Os investimentos de R$ 2 bilhões previstos pela JAC Motors, BMW e Land Rover para construir fábricas no país estão parados à espera da definição do governo sobre o novo regime automotivo. Os presidentes das empresas e os governadores dos Estados cotados para receber os investimentos têm pressionado o governo federal para agilizar a publicação das novas regras -mas a previsão é de que elas sairão só em março. A expectativa é de que o novo regime deixe mais evidente as exigências de 65% de conteúdo regional mínimo na produção, além de fixar um escalonamento para empresas com projetos no país. Hoje, as montadoras importam os veículos com IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) maior porque não atendem a exigência de produção e não têm fábricas no México ou nos países do Mercosul, que têm acordos comerciais com o Brasil. (Agênca FolhaNews)


Detroit / EUA
EUA multam BMW em US$ 3 milhões por problemas de segurança
A fabricante alemã de automóveis BMW deverá pagar US$ 3 milhões por não ter comunicado com rapidez problemas de segurança em seus veículos, informou a Agência Americana de Segurança no Transporte de Estradas (NHTSA, da sigla em inglês) na última sexta-feira. "É fundamental para a segurança da condução que os defeitos e as chamadas à revisão sejam reportadas no curto prazo", disse David Strickland, diretor da agência, em comunicado. "A NHTSA examinou 16 recalls de veículos BMW em 2010" e concluiu que "a montadora não informou a agência segundo a lei federal" e não revelou os "defeitos e não cumprimento das normas suficientemente rápido", explicou a entidade. A BMW nega ter violado a lei federal, apesar de ter decidido realizar mudanças internas em seu processo de tomada de decisões de recalls, com o objetivo de informar oportunamente os consumidores e o governo federal no futuro. A lei americana obriga os fabricantes a informar em um prazo de cinco dias a existência de defeitos em seus produtos e emitir rapidamente um chamado à revisão para corrigir o problema. (Agence France Presse / AFP)


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SERVIÇOS e VAREJO



São Paulo / SP
Multiplan compra mais 30% de shopping Vila Olímpia
A Multiplan anunciou a aquisição de mais 30% de participação no shopping Vila Olímpia, na cidade de São Paulo, em uma transação de R$ 175 milhões à vista. A negociação, feita com a Brookfield Incorporações, eleva a participação da Multiplan no empreendimento para 60%, informou a companhia em comunicado. O shopping foi inaugurado em 2009 e tem cerca de 28.200 metros quadrados. As vendas no ano passado cresceram 31,6% em relação a 2010, nas 191 lojas do empreendimento, segundo a Multiplan. A companhia administra 14 shoppings no Brasil e tem outros quatro em construção.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP
Exportação de suínos mantém vantagem sobre carcaça especial
O preço de exportação da carne suína in natura caiu bem mais que o preço, por exemplo, da carcaça especial no atacado da Grande São Paulo no comparativo das médias de janeiro com as de dezembro. Em janeiro deste ano, segundo levantamentos do Cepea, a carcaça especial teve média de R$ 4,50/kg, 7,8% abaixo da de dezembro, ao passo que a carne in natura exportada recuou quase 12%, com média de R$ 4,95/kg, de acordo com dados da Secex. Apesar disso, o preço médio recebido pela venda de carne suína in natura ao exterior continuou maior que, por exemplo, o da carcaça especial negociada na capital paulista. No mês, a vantagem da exportação foi de 45 centavos de real por quilo, bem mais que os 4 centavos de janeiro de 2011. Este é o 13º mês consecutivo em que esse comparativo aproximado dos preços nos mercados interno e externo aponta vantagem para a exportação. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Cepea)

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TI, WEB e e-COMMERCE


São Paulo / SP
LinkedIn alcança 7 milhões de usuários no Brasil
Depois de abrir um escritório no País, na cidade de São Paulo, o site para conexões profissionais LinkedIn anuncia nesta sexta-feira, 10, que alcançou 7 milhões de usuários no Brasil. A capital paulista lidera o ranking das principais cidades presentes na rede, com 1,5 milhão de usuários. Rio de Janeiro e Belo Horizonte aparecem em segundo e terceiro lugares, respectivamente, com 492 mil e 215 mil usuários. Veja o ranking divulgado pela empresa:

Usuários por capital:
São Paulo – mais de 1,5 milhão
Rio de Janeiro – mais de 492 mil
Belo Horizonte – mais de 215 mil
Porto Alegre – mais de 170 mil
Curitiba – mais de 155 mil
Brasília – mais de 114 mil
Manaus – 35 mil

Os brasileiros representam quase 5% do total de usuários do LinkedIn, que hoje soma 150 milhões em todo o mundo. Dois meses atrás, a participação do País era de 4%. O crescimento da rede no Brasil ficou mais evidente no segundo semestre de 2011. O número de usuários saltou de 4 milhões em agosto de 2011 para 6 milhões em novembro — ritmo bem mais acelerado do que o verificado no ano anterior. Para ganhar 1 milhão de novos usuários em 2010, a empresa levou sete meses (de abril, quando o site foi traduzido para o português, a outubro, segundo números divulgados pela companhia).

Estratégia - O escritório do LinkedIn no Brasil, anunciado em novembro de 2011, tem no comando o brasileiro  Osvaldo Barbosa de Oliveira, executivo que trabalhou por mais de 20 anos na Microsoft. Ele recebeu a missão de exibir melhor os produtos da empresa a recrutadoras e mostrar aos brasileiros que há mais que possibilidade de emprego no LinkedIn.
A idéia é que a capital paulista seja a representante da empresa na América Latina. Quando o LinkedIn decidir ir para outros países da região, a expansão partirá de São Paulo, disse Oliveira durante o lançamento do escritório.
Mundialmente, a quantidade de usuários do LinkedIn cresceu de 135 milhões em novembro de 2011 para 150 milhões em fevereiro de 2012. A liderança da rede é incontestável no setor de conexões profissionais online. Mas pequenos aplicativos baseados no Facebook, como BranchOut e BeKnown, incomodam.
Quando lançado o BranchOut, era possível importar o currículo do LinkedIn para o aplicativo. Depois, o LinkedIn cortou essa possibilidade. “Essa proibição, para muitas pessoas, é sinal de que o LinkedIn nos vê como ameaça”, disse o CEO do BranchOut, Rick Marini, ao Radar Tecnológico, em julho de 2011. Para ele, o LinkedIn é a Coca e o BranchOut, a Pepsi. (Agência Estado)


Nova Iorque / EUA
Ataques DDoS não têm motivação financeira
O hackativismo substituiu os objetivos financeiros como principal motivador para interromper o tráfego de um site com um ataque DDoS, de acordo com um documento da Arbor Networks, companhia de segurança de redes.
“Informações anteriores mostravam que os principais fatores eram financeiros, seja por razões de competição ou extorsão de terceiros” apontou a empresa no sétimo Worldwide Infrastructure Security Report, relatório emitido uma vez ao ano. “No ambiente atual, qualquer empresa pode ser tornar alvo de um ataque, e visto a variedade de ferramentas para realizar um ataque DDoS, qualquer um pode realizar um ataque. Isso representa uma mudança de cenário em relação às ameaças e no modelo de avaliação de riscos de para os operadores de rede e consumidores finais que dependem da internet para seus negócios” continuou.
A Arbor também levantou que dois terços de todos os ataques DDoS no mundo foram motivados por razões políticas, ideológicas, niilistas ou simplesmente vandalismo. Além disso, a pesquisa mostrou que grande parte dos responsáveis pelas redes continua sem procurar as autoridades quando é atacada; eles não acreditam na capacidade e vontade de as autoridades investigarem esse tipo de atividade.
Ano passado foi um período notável para ameaças na web porque foi marcado pela “democratização” do DDoS, de acordo Roland Dobbins, principal autor do artigo. “Qualquer companhia que opere online - o que compreende qualquer tamanho ou tipo de organização - pode se tornar um alvo por serem quem são, vender o que vendem, por serem parceiros de determinadas empresas ou quaisquer outras afiliações”, alertou Dobbins. “Além disso, a explosão de ferramentas de ataques baratas e de fácil acesso está habilitando qualquer um a executar investidas por meio de negação de serviço.
Juntamente com o relatório de ameaças, a Arbor disponibilizou um guia visual das ferramentas para realizar negação de serviço disponível na web. Há cerca de 50 recursos, que variam de armas mais simples até ferramentas mais sofisticadas. No entanto, até os métodos mais simples podem causar danos sérios aos usuários de um website, observou Curt Wilson, membro da equipe de segurança e engenharia da Arbor. Isso acontece porque podem haver Trojans para roubar senhas, baixar e executar malwares, gravar teclas pressionadas e executar outras atividades maliciosas. (Agência EFE)


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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


São Paulo / SP
Lojas Americanas investem R$ 200 milhões em centro de distribuição
As Lojas Americanas anunciaram a construção de um centro de distribuição em Uberlândia/MG, com investimento de R$ 200 milhões e entrada em operação prevista para o segundo semestre deste ano. Com 100 mil metros quadrados, o local terá metade da área compartilhada com a B2W - dona dos sites Americanas.com, Submarino e Shoptime -, controlada pela Americanas.
Ainda segundo a varejista, o empreendimento deve gerar cerca de 1,5 mil empregos diretos e 800 indiretos. Com o novo centro de distribuição, a companhia espera "garantir maior agilidade no abastecimento das lojas físicas, mais rapidez na entrega de produtos adquiridos nos sites e um melhor atendimento aos clientes de Minas Gerais e das regiões Centro-Oeste e Norte", afirmou a empresa em nota. A Americanas tem atualmente três centros de distribuição no país, em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, enquanto a B2W tem duas unidades, em São Paulo e Recife. (Agência Reuters)


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TURISMO e GASTRONOMIA



Da redação - São Paulo / SP
Freddy comemora 77 anos com festival de camarões e lagostas

O restaurante francês Freddy comemora seus 77 anos com o III Festival de camarão e Lagosta, que acontece entre os dias 06 de Fevereiro e 04 de Março. O menu é servido especialmente no jantar e inclui entrada, prato principal e sobremesa. Entradas como Blinis de Salmão ou Alcachofras ao Vinagrete estão entre as sugestões criadas pelo Chef Pedro Santanna. Os pratos principais são divididos em quatro opções de lagostas: a tradicional à Thermidor, na Manteiga (servida com arroz à la Piemontese), Fria ao Molho Golf (servida com salada de maionese), e à la Newburgh (servida com arroz puxado). Os camarões também são oferecidos em quatro opções: à Grega, à Baiana (servido com arroz branco), à la Provençal e Champagne (servido com arroz puxado). O restaurante oferece como sobremesa, entre outras opções, o delicioso Soufflès Grand Marnier. O menu oferecido custa entre R$ 159 e R$ 199 de acordo com o dia.


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Cervejas de luxo ganham espaço no país
Apostando no consumidor que prefere degustar cervejas mais caras, tanto nacionais como importadas, lojas especializadas em bebidas "premium" têm ganhado cada vez mais espaço no Brasil nos últimos anos. Garrafas de 200 ml chegam a ser vendidas por R$ 600, como a escocesa BrewDog Sink The Bismark. O Brasil é o quarto maior consumidor mundial de cerveja, atrás apenas de China, Estados Unidos e Alemanha, segundo o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindcerv). As cervejas premium representam 5% do total das vendas no país em volume, de acordo com as empresas do setor.
Um dos exemplos desse crescimento é a rede Mr. Beer, de revenda de cervejas especiais. O negócio, que começou como quiosque em shoppings, em 2009, está indo para as ruas, com lojas maiores e espaços para degustação.
“O nosso número de lojas tem dobrado a cada ano. A expectativa para o primeiro trimestre é abrir oito lojas, sendo três em capitais. A demanda tem crescido em todo o país”, declara o diretor Humberto Ribeiro.
Outro exemplo de que as cervejas mais caras estão ganhando espaço é o Empório Alto de Pinheiros, em São Paulo. Criado há quatro anos, é uma espécie de “supermercado da cerveja” com mais de 400 marcas diferentes da bebida. “A cerveja não era o carro-chefe, mas a procura foi tão grande que tivemos que ampliar a nossa carta. Nem a gente esperava que fosse crescer tanto e tão rapidamente”, diz o proprietário, Paulo Almeida.

Gastronomia puxa as vendas de cervejas
Um dos fatores que mais contribuíram para o crescimento desse mercado, foi a tendência de harmonizar a comida com vários tipos de bebidas, apontam especialistas. “As pessoas estão mais acostumadas a combinar uma refeição com uma bebida. Apesar desse hábito ter surgido com o vinho, a cerveja também vem ganhando espaço no gosto do brasileiro”, declarou Almeida, do Empório Alto de Pinheiros.

Pilsen ainda domina, mas outras variedades ganham espaço
Para Ribeiro, do Mr. Beer, o brasileiro está experimentando diferentes tipos de cervejas, com destaque para as produzidas na Bélgica. “As cervejas europeias têm uma presença muito forte. As marcas do tipo pilsen (as mais populares do país) ainda dominam. Mas os clientes já procuram por cervejas diferentes, como as belgas, por exemplo”, disse Ribeiro.


Da redação - São Paulo / SP

Designer inglês projeta Iwana 87m
Depois do Iwana 85m, o designer britânico Alex McDiarmid projetou o Iwana 87m, desta vez, ao invés de se inspirar no réptil Iguana, o tema foi o dragão das águas em celebração ao ano do dragão na mitologia chinesa
Com impressionantes 87 metros de comprimento, o barco tem design único e inovador.  (LEIA na íntegra) 




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