Edição 648 | Ano IV

Da redação - São Paulo / SP
Privatização não deve resultar em queda nas tarifas
 
A privatização dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília deve resultar em aumento de conforto e em maior oferta de serviços para os passageiros. Especialistas afirmam que, em contrapartida, as tarifas aeroportuárias não devem ser reduzidas. O governo arrecadou R$ 24,5 bilhões com o leilão dos três aeroportos realizado nesta segunda-feira (6) na sede da BM&FBovespa, em São Paulo. A Infraero permanecerá como sócia minoritária dos empreendimentos.
Para o diretor-executivo do Nectar (Núcleo de Economia dos Transportes do ITA), Alessandro Oliveira, uma das mudanças mais significativas que os passageiros devem sentir com a privatização será a melhoria dos serviços oferecidos. "A expectativa é de que se amplie a oferta de serviços dentro dos aeroportos e seja oferecido mais conforto aos passageiros", diz. "Além disso, espera-se que os aeroportos passem a ser melhor explorados comercialmente", afirma Oliveira, que prevê o aumento do número de lojas e restaurantes nos terminais.

Tarifas mais altas tendem a ser repassadas ao consumidor
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou que as tarifas nos aeroportos privatizados terão reajustres controlados. Os preços, segundo a Anac, serão reajustados com base no índice oficial de inflação, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), e na produtividade do aeroporto.
Num primeiro momento, no entanto, Alessandro Oliveira acredita que poderá haver aumento no preço das tarifas aeroportuárias, como as de desembarque, pouso e permanência em solo. "De alguma maneira, elas são repassadas ao consumidor."
Oliveira compara a privatização dos aeroportos com a de algumas rodovias, que resultou na melhoria das condições das estradas, mas também na cobrança de pedágio. O professor de economia da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite, também não vê espaço para queda no valor das tarifas. Para ele, o que possivelmente irá acontecer é uma gestão mais eficiente, o que vai refletir em melhor custo-benefício aos passageiros.
Leite acredita que, com a concessão à iniciativa privada, os serviços serão mais bem explorados, dando assim mais retorno aos consumidores.
"As empresas vão poder explorar melhor do que a Infraero os aeroportos", diz.
Consumidor terá mais canais para reclamar seus direitos - Apesar de ser favorável à privatização, o especialista em transporte e logística Antônio Wrobleski também não acredita que as tarifas vão cair, principalmente porque não haverá competição. Wrobleski ainda afirma que uma das vantagens que os consumidores terão, agora que a iniciativa privada vai passar a administrar os aeroportos, diz respeito aos direitos do consumidor. "Quando quem controla é a iniciativa privada, você sabe com quem falar", diz. (Com informações da Agência Infomoney)


______________________
INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
Produção industrial cresce em 9 de 14 locais em 2011
A produção industrial regional cresceu em nove dos 14 locais pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), durante todo o ano de 2011. As altas mais acentuadas, com taxas acima da média nacional de 0,3%, foram verificadas em seis locais: Paraná (7%), Espírito Santo (6,8%), Goiás (6,2%), Amazonas (4%), Pará (2,7%) e Rio Grande do Sul (2%). Minas Gerais (0,3%), Rio de Janeiro (0,3%) e São Paulo (0,2%) também tiveram taxas positivas em 2011. Pernambuco registrou estabilidade e repetiu o patamar do ano de 2010.
Tiveram recuo na produção a Bahia (-4,4%), região Nordeste (-4,7%), Santa Catarina (-5,1%) e Ceará (-11,7%).
Na comparação de dezembro de 2011 com o mesmo mês de 2010, o setor industrial nacional mostrou queda de 1,2%, com recuo na produção em sete de 14 locais. A taxa negativa mais intensa foi registrada em Santa Catarina (-10,9%), pressionada pela queda na maior parte dos setores investigados no local, seguida por Ceará (-7,4%), Bahia (-4,9%), região Nordeste (-3,7%), São Paulo (-3,2%), Minas Gerais (-2,8%) e Rio de Janeiro (-2,1%).

Entre os locais que apontaram avanço na produção, Paraná (23,5%) assinalou a expansão mais elevada, impulsionado em grande parte pelos setores de veículos automotores e de edição e impressão. Os demais resultados positivos foram verificados no Espírito Santo (7,4%), Goiás (6,6%), Pará (5,2%), Pernambuco (3,8%), Amazonas (3,6%) e Rio Grande do Sul (3,2%).
Na análise trimestral (outubro, novembro, dezembro), o setor industrial recuou 2% e deu sequência a trajetória de queda iniciada no primeiro trimestre de 2010 (18,2%) --ambas comparações são ante igual período do ano anterior. No último trimestre de 2011, o total da indústria mostrou o primeiro resultado negativo desde o terceiro trimestre de 2009 (8,2%).
Em nível regional, ainda no confronto com igual período do ano anterior, sete locais assinalaram taxas negativas no quarto trimestre de 2011, com Santa Catarina (-8,8%) e Ceará (-6,8%) apontando as perdas mais intensas.

AGROINDÚSTRIA
Já a agroindústria brasileira recuou 2,3% em 2011, ante alta de 4,7% em 2010. Os setores vinculados à agricultura (-1,6%), de maior peso na agroindústria, apresentaram desempenho abaixo dos setores associados à pecuária (-0,6%). O grupo inseticidas, herbicidas e outros defensivos para uso agropecuário decresceu 16,9% em 2011, impactado negativamente pelo aumento das importações, enquanto o segmento de madeira avançou 4,9%.
No resultados trimestrais, a agroindústria apresentou resultados negativos nos quatro trimestres do ano: -3,9% no primeiro, -2,8% no segundo, -0,7% no terceiro e -2,5% no quarto trimestre. As comparações trimestrais são relativas a igual período do ano anterior. (Fonte: Assessoria de Imprensa do IBGE)


__________________
MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Abertura das Bolsas Europeias e Fechamento das Bolsa Asiáticas:


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias operam em baixa
O primeiro-ministro da Grécia, Lucas Papademos, e os líderes políticos do país tentam mais uma vez hoje um acordo sobre a dívida para conseguir receber uma nova ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI), da Comissão Europeia e da União Europeia, de pelo menos 130 bilhões de euros e evitar o default (não pagamento) de seus títulos.
As discussões têm como pano de fundo uma ampla greve nacional de trabalhadores do setor privado e servidores, que protestam contra as medidas de austeridade demandadas como contrapartidas para o país receber os recursos e ampliam os riscos sobre os políticos que conduzem a negociação da dívida. Às 8h30 (horário de Brasília), as bolsas europeias operavam em baixa:
- Londres (-0,28%).
- Paris (-0,42%)
- Frankfurt (-0,53%).


Tóquio / Japão
Impasse na Grécia desanima alta dos mercados na Ásia
A resistência da Grécia às duras condições atreladas ao pacote de ajuda externa coibiu o otimismo das Bolsas de Valores asiáticas nesta terça-feira, que haviam sido impulsionadas por esperanças de que a economia estivesse melhorando.
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão chegou a subir até 0,4%, para o maior patamar desde 1º de setembro de 2011, mas reduziu a alta depois e operava quase estável.
- Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 0,13%, saindo da máxima em três meses alcançada recentemente.
- O índice de Seul encerrou em alta de 0,43%.
- O mercado recuou 0,05% em Hong Kong.
- A Bolsa de Taiwan ganhou 0,25%.
- O índice referencial de Xangai perdeu 1,68%, indo abaixo de um importante nível técnico.
- A Bolsa de Cingapura avançou 0,60%.
Análise - As opiniões estavam divididas sobre se as disputas nas negociações para a reestruturação da dívida grega serão resolvidas ou causarão o espalhamento da crise para outras economias vulneráveis da zona do euro, pondo em baixa os ativos de maior risco. O mercado da Austrália foi destaque negativo, encerrando em baixa de 0,51% depois que o banco central do país manteve a taxa básica de juros, enquanto os mercados se posicionavam para um corte. No começo do pregão, antes da decisão do BC, as ações operavam em alta. O dólar australiano , porém, subiu para o maior valor dos últimos seis meses.



ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP

Bovespa fecha praticamente estável, com alta de apenas 0,01%
Passadas cinco semanas de firme alta, a Bolsa brasileira esboçou uma leve correção no pregõa de ontem, dia 6/2, mas fechou praticamente estável. Com uma queda representativa de seu volume financeiro, o Ibovespa espelhou ao longo de quase todo o pregão a queda das bolsas europeias e americanas, em dia de preocupações com a Grécia.
- O índice Ibovespa fechou com leve valorização de 0,01%, aos 65.223 pontos.
- O giro financeiro atingiu R$ 5,18 bilhões.
Análise - Entre os ativos de maior peso, Vale PNA subiu hoje 0,20%, a R$ 43,92; Petrobras PN avançou 1,01%, a R$ 24,86; OGX Petróleo ON recuou 0,23%, a R$ 17,26; Itaú Unibanco PN teve valorização de 0,61%, a R$ 36,06; e Bradesco PN fechou estável, a R$ 31,75.



São Paulo / SP
Dúvidas na Europa interrompem fase de ganhos em Bolsas dos EUA
O mercado de ações dos EUA fechou em leve baixa no pregão de ontem, dia 6/2, enquanto questões pendentes sobre a Europa e ganhos de empresas ofuscaram o crescente otimismo sobre crescimento econômico após um rali de cinco semanas.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 0,13%, para 12.845 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,04%, para 1.344 pontos. 
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,13%, para 2.901 pontos.
- O S&P 500 subiu cerca de 7% neste ano até agora, impulsionado por uma série de dados econômicos melhores do que o esperado, somados ao relatório sobre desemprego de sexta-feira.
Análise - A magnitude e duração dos ganhos, entretanto, mantiveram alguns investidores nas laterais. O S&P 500 está a níveis não vistos desde julho e as preocupações constantes com a Europa e resultados de empresas fizeram com que alguns se perguntem se ainda há espaço para ralis.
Ao longo da manhã desta segunda-feira, das 290 empresas incluídas no S&P 500 que haviam registrado balanços até agora no trimestre, 60% registraram lucros que superaram expectativas, resultado pior do que trimestres recentes neste ponto da temporada de balanços.
"Empresas não estão surpreendendo positivamente como têm feito nos trimestres anteriores, o que pode significar que as ações vão caminhar em ritmo lento por algum tempo", disse o analista Tommy Huie, presidente e responsável pelo setor de investimentos do BMO Asset Management em Milwaukee. "Dito isto, eu consigo ver o S&P 500 perto de 1.400 até o verão se nós tivermos notícias positivas da Europa".
Outro prazo expirou em Atenas conforme líderes políticos não conseguiram responder aos termos de socorro financeiro estabelecidos pela União Europeia e pelo FMI. A Grécia precisa do dinheiro até março para quitar grandes dívidas e evitar um calote desordenado.



Londres / Inglaterra
Bolsas europeias caem com aumento dos temores de calote grego
O principal índice das ações europeias fechou em queda nos pregões de ontem, dia 6/2, com investidores de curto prazo embolsando ganhos recentes, após o aumento das preocupações quanto a um possível calote desordenado da Grécia. Além disso, pesou o fato de os líderes políticos do país ainda discutirem os termos de um segundo resgate.
- O FTSEurofirst 300 caiu 0,14% e fechou a 1.075 pontos, em números preliminares.
- Em Londres, o índice Financial Times caiu 0,15%, a 5.892 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX recuou 0,03%, para 6.764 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 baixou 0,66%, a 3.405 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib desceu 0,3%, para 16.389 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 perdeu 0,29%, a 8.835 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 declinou 0,17%, para 5.481 pontos.
Análise - O índice, contudo, conseguiu fechar acima de um nível de resistência pela segunda sessão consecutiva, o que demonstrou quão forte havia sido o impulso do rali da semana passada, puxado por dados econômicos positivos nos Estados Unidos.
"Estamos vendo clientes de curto prazo vendendo após a alta, precisamos de certeza sobre a Grécia para o rali ser sustentado", disse o diretor de vendas da Capital Spreads, Angus Campbell.
"Mas, a menos que a Grécia tenha um default desordenado, o impulso do semana passada não será revertido em um dia. Podemos ver mais uma alta de mais um poucos percentuais se houver um resultado positivo sobre a Grécia, mas ainda há muitas ameaças ao mercado." As ações da Glencore ficaram entre as de pior desempenho, com queda de 4,52%, depois que corretoras disseram que a trader de commodities pode pagar um prêmio pesado em sua fusão proposta com a Xstrata.



 
__________________
MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Lucro do Itaú cresce 9,7% em 2011 e atinge R$ 14,6 bilhões
O Itaú Unibanco registrou lucro líquido de R$ 14,6 bilhões em 2011, com alta de 9,7% em relação ao resultado obtido no ano anterior.
Considerando apenas o quarto trimestre, o maior banco privado do país apresentou ganho de R$ 3,7 bilhões, com redução de 3,3% sobre os R$ 3,8 bilhões contabilizados nos três meses imediatamente anteriores.
O saldo da carteira de crédito, incluindo avais e fianças, da instituição financeira chegou a R$ 397 bilhões ao final do ano passado, com aumento de 19,1% no confronto com o desempenho de um ano antes, de acordo com o balanço divulgado hoje, dia 7/2. A carteira de crédito para pessoas físicas alcançou R$ 147,6 bilhões no Brasil, 18% acima do valor registrado em dezembro de 2010. Um dos destaques foi o crédito imobiliário, que atingiu R$ 13,5 bilhões, com crescimento de 66,7% no período. Para pessoas jurídicas (R$ 228,8 bilhões), o acréscimo foi de 17,9%. O índice de inadimplência total, considerando atrasos superiores a 90 dias, alcançou 4,9% em dezembro de 2011, ante 4,2% no mesmo mês em 2010. O indicador atingiu 6,6% para a carteira de clientes pessoas físicas e 3,5% para pessoas jurídicas.


____________   
AGROBUSINESS


São Paulo / SP
Grupo de soja do país vira referência ambiental
Um grupo formado por alguns dos maiores fundos de investimento do mundo reconheceu o trabalho socioambiental do Grupo André Maggi, maior produtor individual de soja do planeta e antigo alvo do Greenpeace.
O reconhecimento ocorre em um contexto de pressão dos fundos de investimento sobre empresas globais para que reduzam ao máximo sua "pegada florestal", sob pena de perda de investimentos. Antes de decidirem onde aplicar, esses fundos agora querem saber o grau de exposição das grandes companhias a cinco tipos de commodities: soja, óleo de palma, madeira, artigos derivados da pecuária e biocombustíveis - tanto na produção como na cadeia de suprimentos. (Agência FolhaNews)


Da redação - Rio de Janeiro / RJ

Produtores de cacau querem lei que permita manejo da lavoura
Os produtores de cacau do município de Linhares, principal produtor da fruta no Espírito Santo, continuam buscando soluções para a situação delicada em que vive o setor. Nesta terça-feira (07), a Associação dos Cacauicultores de Linhares (Acal) participa de uma reunião na Assembléia Legislativa capixaba para discutir a criação de uma nova lei que permita a aplicação de plano de manejo em áreas de preservação produtoras de cacau.
Durante reunião da Comissão de Agricultura, o coordenador da Comissão Técnica de Garantia Ambiental (CTGA/BA), Antonio Fernando Ribeiro Silva, vai apresentar alguns pontos importantes sobre a lei em vigor na Bahia, que permitiu flexibilidade aos produtores de cacau no manejo da lavoura no sistema cabruca, sob árvores nativas da Mata Atlântica.
Para o presidente da Acal, Maurício Antonio Buffon, a reunião será uma oportunidade de avançar nas discussões no Espírito Santo. “Aqui no Estado não temos uma lei que autorize ao produtor de cacau remanejar as árvores para otimizar seu espaço. Ele precisa ter o amparo legal para o plantio agroflorestal nessas áreas, como a seringueira e a pupunha, plantas que convivem bem com o cacau e poderão dar resultado econômico ao agricultor e manter a preservação local”, destaca Buffon.
Nas próximas semanas, a Acal, juntamente com a Secretaria de Estado da Agricultura (Seag), Instituto Capixaba de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e outros que compõem a Comissão, quer avançar nas discussões sobre o tema com os deputados estaduais para formatar o projeto de lei. (Fonte: Rurale Assessoria de Imprensa)


Da redação - São Paulo / SP
Ovo tem sua primeira alta de 2012
Após perder cerca de 12% de seu preço inicial do ano e encerrar janeiro sem qualquer sinal de reversão do mercado, mal iniciado fevereiro o ovo passou a experimentar novas condições de comercialização e, nos negócios fechados no sábado, 4, obteve sua primeira alta do ano, sendo negociado no atacado da cidade de São Paulo com reajuste ligeiramente superior a 5%.
É uma situação que tende a continuar, senão nesta, nas próximas semanas. E que, ao contrário de fevereiro de 2011, não deve se esgotar na virada da quinzena. Isto ocorreu no ano passado porque, então, o Carnaval foi um dos mais tardios da história (início de março). Dessa forma, após valorizar-se 20% na primeira quinzena de fevereiro, na segunda parte do mês o ovo perdeu quase a metade do que havia obtido. Com isso, só na segunda semana de março, com a chegada da Quaresma, é que ocorreriam novos ajustes de preço.
Em 2012 o Carnaval é bem mais cedo, acontece em menos de duas semanas. O que significa dizer, também, que a Quaresma - momento áureo do ovo no decorrer do ano - começa em pouco mais de 15 dias.
E, mais que em vezes anteriores, o ovo precisa muito dessa Quaresma. Porque, sem ter obtido qualquer redução de custos nos últimos 12 meses (muitíssimo ao contrário), seu preço médio nos quatro primeiros dias de fevereiro se encontram mais de 15% abaixo do valor médio registrado em fevereiro de 2011.


________________
SERVIÇOS e VAREJO


Da redação - Rio de Janeiro / RJ

Confiança do comércio caiu 5,8% no trimestre até janeiro
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 5,8% no trimestre finalizado em janeiro deste ano, contra igual período do ano passado. O recuo foi menos intenso do que o anterior, referente ao trimestre encerrado em dezembro (-6,8%), segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV) -  a instituição divulgou a Sondagem Conjuntural do Comércio, nova pesquisa elaborada em parceria com o Banco Central (BC).
Nos dois indicadores componentes do Icom, o Índice de Situação Atual (Isa-Com) caiu 8% no trimestre encerrado em janeiro, contra recuo de 9,7% apurado no trimestre finalizado em dezembro. Já o Índice de Expectativas (Ie-Com) caiu 4% no trimestre até janeiro contra queda de 4,6% no trimestre até dezembro.
No desempenho mensal, os sinais também são negativos. Na comparação com igual mês de ano anterior, o Icom caiu 4,8% em janeiro, frente à queda de 6,4% em dezembro do ano passado. O Isa-Com recuou 3,1% em janeiro, contra taxa negativa de 10,3% em dezembro; e o Ie-Com teve queda de 5,8% no mês passado, frente à queda de 2,8% em dezembro.
A pesquisa abrange 17 segmentos do comércio, e inclui varejo e atacado. Este último representa um terço do indicador. A sondagem deverá ser incorporada ao conjunto de indicadores analisados pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nas decisões para decidir o patamar da taxa básica de juros (Selic). (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


Da redação - São Paulo / SP
Berkley reforça equipe comercial no RJ
A Berkley International Brasil - seguradora de nicho multilinha com foco em Riscos de Engenharia, Responsabilidade Civil, Seguro Garantia, RD Equipamentos, Transportes, Seguro Eventos e Fiança Locatícia – segue reforçando suas unidades em virtude do crescimento do mercado e para melhor atender a demanda dos corretores. André Francisco Petra da Silva é o novo Executivo Comercial da Filial Rio de Janeiro. Com sete anos de atuação no setor, o novo colaborador possui grande conhecimento nas linhas de produtos em que a Berkley atua. “Queremos estar cada vez mais perto de nossos corretores e clientes, o que só conseguiremos deixando nossas filiais sob a gestão de profissionais pró-ativos, experientes e conhecedores do mercado”, afirma José Marcelino Risden, diretor presidente da Berkley. (Fonte: Agência DPI Comunicação)



___________________
TI, WEB e e-COMMERCE


São Paulo / SP
Formar novos empresários vira meta da Campus Party
Principal evento de inovação digital do país, a Campus Party, que começou ontem em São Paulo, também mira a formação de novos empresários de tecnologia. Na pauta, palestras sobre empreendedorismo, concursos para desenvolvimento de aplicativos que podem gerar empresas e também apresentação de planos de negócios.
Entre as ações programadas para o evento, o Sebrae inclui games interativos e um concurso com três equipes para competir para a abertura de sua empresa. Os grupos terão palestras de consultores e empresários.
"Muitos empreendedores digitais têm criatividade de sobra, mas sem conhecimento de gestão", diz Luiz Barretto, presidente do Sebrae. Quem vencer o reality show de empreendedorismo terá um ano de consultoria grátis para montar uma empresa.

Em empreendedorismo criativo, a Telefônica/Vivo fará dois concursos. Um deles, o Hackaton, vai premiar desenvolvedores profissionais e amadores de aplicativos móveis de educação, sustentabilidade e esportes para iPhone, celulares com sistema operacional Android e que rodam linguagem Java.
Os participantes vão usar a Bluevia, plataforma mundial do grupo Telefónica. A premiação é de R$ 1,5 mil - categoria amadora - até R$ 5,5 mil para os profissionais, além de tablets, celulares e ingresso para jogos.
Depois de prontos, os aplicativos podem ser vendidos na loja da operadora e os desenvolvedores ficam com 70% da receita. Se o aplicativo gerar tráfego - com funções atreladas ao envio de mensagens de texto, por exemplo -, poderão receber pelo movimento a mais.

Em outro concurso, o Wayra, a operadora vai selecionar empreendedores que deem sugestões de negócios ou aplicativos tecnológicos. O vencedor, que será conhecido no fim da semana, será selecionado para uma nova etapa de competição com empresas iniciantes para fazer parte da academia de empreendedorismo da Telefônica/Vivo, que prevê investimentos de até US$ 70 mil (R$ 121 mil) em novos negócios.
"A ideia é apoiar a inovação e a retenção dos talentos no país", diz Pablo Larriex, diretor do Centro de Inovação da Telefônica/Vivo.
Uma ideia vira empresa - O carioca Rafael Peixoto, 35, foi um dos empresários "gerados" na Campus Party do ano passado. Com o sócio Cadu Fonseca, 30, fizeram em 2011 uma ação do Banco do Brasil em que vestiram os "campuseiros" com roupões com o logotipo do banco. A ideia virou empresa, a Wikishow, que abocanhou três clientes - Walmart, Sebrae e Serpro - para ações no evento deste ano. (Agência FolhaNews)


Da redação - São Paulo / SP
IACIT integra seus sistemas de TI com soluções da IBM Brasil
A IACIT, empresa que há 25 anos fornece soluções de ponta para os setores da economia que mais exigem qualidade como tecnologia de comunicação,  navegação (aérea e terrestre) e meteorologia, desenvolveu um projeto com a Rumo Soluções, parceira de negócios da IBM Brasil, para atualizar o controle nos processos e produtividade das suas equipes, além de facilitar a construção de sistemas em concordância com as principais normas regulamentares da área.
Sediada em São José dos Campos, a empresa recentemente iniciou o desenvolvimento de uma solução chamada GBAS e, com isso, sentiu a necessidade em melhorar o seu controle no desenvolvimento de sistemas críticos como a implantação, customização e automação.  A partir disso, adquiriu os softwares IBM Rational Team Concert, Rhapsody, TestConductor, Quality Management, Method Composer e Doors com os quais foi possível integrar as ferramentas de software, sistema operacional e de cálculos.
“Nós tínhamos como principal objetivo a automatização e integração de todos os processos. Precisávamos de uma solução de acordo com as exigências regulamentadoras e com o comprimento de normas do segmento de defesa. Agora temos reais condições de submeter nossos produtos e tecnologias a órgãos certificadores e ter um controle geral de todas as atividades da nossa empresa”, afirma Luiz Teixeira, Presidente da IACIT.
O projeto, implantado há cinco meses, gerou um aumento significativo na disponibilidade e na atuação do sistema de gerência integrada, com melhoria para todos os setores da empresa, além de integrar os processos de negócio, com uma visão mais aprofundada da organização e suportando os desafios tecnológicos da companhia. (Fonte: Assessoria de Imprensa IBM - In Press Brodeur)


Da redação - São Paulo / SP
Mercado externo é aposta da Ci&T até 2015
Expandir a operação internacional é um dos principais objetivos da Ci&T, empresa de outsourcing de TI, nos próximos três anos. Hoje, 35% do faturamento da companhia, que soma mais de 130 milhões de reais, é resultado da atuação fora do País. Segundo Mauro Oliveira, diretor de Inovação e Negócios da Ci&T, o destaque em 2011 foi o aumento dos negócios relacionados ao desenvolvimento de aplicações customizadas voltadas para a área de gestão de conteúdo.
Oliveira aponta que para ampliar participação no mercado externo, a companhia desenvolveu uma estratégia batizada de Global Delivery. A partir dela, a organização busca montar times de alta performance em diferentes cidades do mundo, mas que estão localizados em fusos-horários compatíveis com o dos clientes.
“Queremos mesclar o conhecimento dos centros de desenvolvimento com pequenas estruturas localizadas nos maiores mercados consumidores de TI como Estados Unidos, Japão e Europa”, diz. “Vamos impulsionar o modelo nearshore; estar perto sem estar junto”, completa. Oliveira afirma ainda que a organização acredita que uma equipe de alta performance, que seja multicultural, é mais poderosa.

Ele explica que a Ci&T atende a clientes dos EUA por meio de três escritórios locais [Filadélfia, Nova Jersey e Atlanta] e de centros de desenvolvimento localizados no Brasil [Campinas, São Paulo e Belo Horizonte] e na Argentina, o mais recente, que já conta com 30 pessoas e até o final de 2012 deverá somar cem profissionais na equipe. Já os japoneses são atendidos por meio de uma combinação da unidade de Tokyo e de um centro de desenvolvimento em Ningbo, na China.
Em solo nacional, a companhia quer abrir pequenas unidades localizadas em regiões menores neste ano. “Estamos apostando no fim das barreiras geográficas”, afirma, sem, no entanto, revelar quais são as cidades-alvo. A falta de mão de obra qualificada não será barreira, indica. “Isso porque, investimos na capacitação do profissional. A Ci&T é primeiro emprego de muitos e queremos que cada um evolua junto com nossos negócios.”
Até então, analisa Oliveira, a Ci&T cresceu geograficamente para fortalecer o time fora do País. “Estimamos que até 2015 um terço da equipe esteja no exterior, gerando 3 mil postos de trabalho em todo o mundo. Atualmente, são 1,5 mil funcionários”, lista Oliveira.

O benefício dessa estratégia, prossegue, é oferecer de forma mais abrangente soluções mais adequadas, alinhada às necessidades de negócios de cada cliente. “Assim, conseguimos promover não o uso da TI pela TI, mas TI gerando valor real para as companhias.” Para ele, o antigo modelo de terceirização baseado na arbitragem de custos, interação entre cliente e fornecedor por meio de especificações e processos rígidos de trabalho acaba com a motivação dos profissionais de TI e reduz a capacidade de resolver problemas de maneira inovadora.
Oliveira afirma que três tecnologias emergentes serão demandadas pelas companhias nos próximos meses: mobilidade, cloud computing e user experience. “Com a oferta nessas áreas, esperamos manter a expansão dos negócios em 35% tanto no mercado nacional quanto no internacional”, finaliza. Entre os principais setores que estão avaliando essas soluções estão, aponta, bens de consumo e varejo, mercado financeiro. (Fonte: Computerworld)


_______________
MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Grupo PPR aposta no segmento masculino com a aquisição da Brioni
Segundo uma pesquisa realizada recentemente pela Bain & Co., em parceria com a Altagamma, o segmento de moda masculina deve crescer mais que o segmento feminino nos próximos anos. De olho nessa oportunidade, a PPR adquiriu 100% das ações da marca italiana Brioni, especializada em ternos sob medida. O volume negociado não foi divulgado, mas fontes calculam que a empresa foi comprada por 350 milhões de euros. Com sede em Penne, na Itália, a Brioni eleva para onze o número de marcas do portfólio da PPR. (LEIA na íntegra)


___________
MÍDIA e MKT


São Paulo / SP
Publicidade na internet brasileira deve bater jornais e revistas até 2015
A publicidade na internet brasileira deve superar os gastos com anúncios em jornais e revistas até 2015, seguindo fenômeno já observado nas economias mais desenvolvidas, segundo a Wark International Ad Forecast, serviço que analisa o segmento, Pesquisa divulgada nesta semana mostra que os mercados emergentes vão garantir o crescimento da publicidade em 2012. Entre os 13 países pesquisados pela Wark, o Brasil deverá apresentar o quarto maior avanço, 8,5%, atrás de Rússia (16,5%), Índia (14%) e China (11,5%). No ano passado, o setor de publicidade brasileiro ocupou a mesma posição, com avanço de 7,1%, em um período marcado por decréscimos em algumas das principais economias.

De acordo com o estudo, a internet puxa o crescimento dos anúncios globalmente, com variação positiva nos países pesquisados de 12,6%, seguida por TV (5,3%), Outdoors (5,1%), Cinema (3,8%) e Rádio (2,9%).
Já revistas e jornais deverão apresentar queda em 2012, de 1,2% e 2%, respectivamente, prevê a Wark. No caso do Brasil, o aumento da publicidade online deverá ser de 23,8%, informa a pesquisa. Já jornais e revistas devem avançar 3,6% e 6%, respectivamente.
"E importante lembrar que, embora tenha apenas 6% dos gastos em publicidade no Brasil, a internet cresce muito rápido, de 20% a 50% todo ano desde que iniciamos a pesquisa. Todas as outras mídias estão perdendo participação para o online, principalmente impressos e rádio, embora a TV ainda seja dominante. Imagino que a internet passará os jornais e será a segunda maior mídia em publicidade até 2015", avalia Suzy Young, editora de Informação da Wark.

Sem surpresa - Embora os gastos com publicidade online nos países pesquisados devam crescer menos em 2012 do que em 2011, quando o aumento foi de 16,6%, o segmento deverá responder por 20% do total investido em anúncios até o fim do ano, informa a Wark.
Entre as chamadas economias desenvolvidas, Alemanha (-0,8%), França (-0,9%) e Itália (-2,3%) apresentarão em 2012 o pior desempenho de sua história na comparação com o ano anterior.
"Com os receios sobre dívida afetando mercados mais maduros e o otimismo de investidores e consumidores, não é surpresa que o crescimento do setor em 2012 venha dos países emergentes", avalia Young. Ela lembra que as eleições nos Estados Unidos e eventos esportivos como os Jogos Olímpicos evitaram cenário ainda pior.
Young observa ainda que, embora afetado pela recessão na Europa, o Brasil manteve o crescimento da publicidade, o que ocorre há dez anos.

Os gastos no setor no país terão passado de R$ 11 bilhões, em 2003, para R$ 30,1 bi, em 2012, já descontado o impacto da inflação nestes números.
"O investimento estrangeiro na indústria brasileira de comunicação tem impulsionado o crescimento de gastos em publicidade. E vai continuar", prevê.
A participação do Brasil no total aplicado nos 13 países examinados também vem aumentando: de 3,1%, em 2003, para estimados 4,5%, em 2012. Os EUA, cuja fatia passou de 50,4% para 41,6% nos últimos dez anos, vem perdendo espaço para emergentes. Já a participação da China terá passado de 6,5%, em 2003, para 12,2% em 2012, segundo as séries históricas da Wark. (Agência BBC Brasil)



__________________________
AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação - São Paulo / SP
Etapa Nacional do Torneio de Robótica FLL agita São Paulo
Após seis meses de etapas seletivas em várias regiões do Brasil, a Etapa Nacional do Torneio FIRST® LEGO® League (FLL), um dos mais importantes torneios de robótica do mundo, acontece nos dias 3 e 4 de março, em São Paulo. A grande final brasileira reunirá 45 equipes de todo o país, formadas por crianças e jovens com idade entre 9 e 15 anos. (LEIA na íntegra)

 


-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
i-press.biz - Copyright © 2008 / 2011 - Todos os direitos reservados