Edição 644 | Ano IV

São Paulo / SP
Inadimplência das empresas sobe 19% em 2011 e é a maior em dois anos
 
Depois de registrar queda de 3,7% em 2010, a inadimplência das empresas cresceu 19% em 2011, conforme revela pesquisa da Serasa Experian. Apesar da elevação, o índice ficou abaixo dos 25,1% de 2009, o ano da crise econômica internacional. Na relação de dezembro de 2011 sobre igual mês de 2010, a alta verificada foi de 23,7%. Já na comparação de dezembro ante novembro de 2011, houve uma queda de 4,1% na inadimplência dos negócios.
Segundo os economistas da Serasa Experian, "em 2011 as empresas passaram por vários fatores que afetaram seu fluxo de caixa e seu desempenho, resultando em aumento de inadimplência". Em nota, os economistas do Serada apontam que os fatores para a alta foram "o aumento da inflação, que pressionou os custos dos negócios; os juros elevados, que tornaram o capital de giro mais caro; a queda da atividade econômica no segundo semestre, dificultando as vendas e ampliando os estoques; e o aumento da inadimplência do consumidor, que elevou o risco de crédito e definiu perdas financeiras". Segundo o Serasa, a queda de 4,1% em dezembro ante novembro pode ser um sinal de que a inadimplência das empresas está perdendo fôlego.


Da redação - São Paulo / SP
Remessa de brasileiro é a menor desde 2002
O imigrante brasileiro está mandando cada vez menos dinheiro para casa, diante da crise no Japão, nos EUA e na Europa e do movimento de retorno dos expatriados. No ano passado, as remessas de brasileiros no exterior chegaram ao nível mais baixo desde 2002 - US$ 1,97 bilhão, diz o Banco Central. Na comparação com 2008, início da crise, a queda foi de 32%. Segundo Luiza Lopes, diretora do Departamento Brasileiros no Exterior do Itamaraty, houve um movimento de retorno significativo de imigrantes brasileiros desde o início da crise.


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
IGP-M avança na primeira apuração do ano
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,25%, em janeiro. Em dezembro, o índice variou -0,12%. Em 12 meses, o IGP-M elevou-se 4,53%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
- O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de -0,07%. No mês anterior, a taxa foi de -0,48%. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,11%, em janeiro. Em dezembro, este grupo de produtos mostrou variação de 0,52%. Contribuiu para a desaceleração o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 0,66% para -1,59%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de -0,47%. Em dezembro, a taxa foi de 0,33%.
- O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,19%. Em dezembro, a taxa foi de -0,17%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de 0,50% para 0,42%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo. - - O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,20%, ante -0,33%, em dezembro.
No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou -0,62%, em janeiro. Em dezembro, o índice registrou variação de -1,98%. Os principais responsáveis pela queda menor do grupo foram os itens: milho (em grão) (-7,04% para 5,21%), soja (em grão) (-3,53% para 3,37%) e mandioca (aipim) (0,34% para 15,08%). Ao mesmo tempo, registraram-se desacelerações em itens como: bovinos (1,35% para -3,52%), aves (1,97% para -7,47%) e laranja (3,07% para -6,50%).
- O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,97%, em janeiro. Em dezembro, a variação foi de 0,71%. Três das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Educação, Leitura e Recreação (0,44% para 3,33%). A principal contribuição para a aceleração partiu do item cursos formais, cuja taxa passou de 0,00% para 5,50%.
Também apresentaram avanço em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (1,24% para 1,47%) e Transportes (0,53% para 0,76%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos preços dos itens: hortaliças e legumes (-3,92% para 8,43%) e tarifa de ônibus urbano (0,00% para 1,61%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram recuo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (1,10% para 0,04%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,64% para 0,48%), Despesas Diversas (0,37% para 0,27%) e Habitação (0,38% para 0,32%). Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: roupas (1,36% para -0,17%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,06% para 0,67%), cerveja (3,75% para 0,92%) e tarifa de eletricidade residencial (1,02% para -0,26%), respectivamente.
- O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em janeiro, variação de 0,67%, acima do resultado de dezembro, de 0,35%. Os três grupos componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Materiais e Equipamentos, de 0,18% para 0,27%, Serviços, de 0,39% para 0,68% e Mão de Obra, de 0,47% para 0,98%.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia recuam com temores sobre dívida da Grécia
A maioria das Bolsas de Valores asiáticas fechou em baixa nesta segunda-feira, dia 30/1, com investidores realizando lucros após o rali recente e adotando uma posição cautelosa para aguardar o resultado das negociações de troca de dívida na Grécia, que é fundamental para evitar um calote desastroso do país.
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 1,2%. No início do pregão, o índice atingiu o maior patamar desde 31 de outubro, após alta de 2% na semana passada, que foi a quarta seguida de ganhos.
- Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 0,54%.
- O mercado de Xangai reabriu neste pregão e fechou com perda de 1,47%. Um esperado corte do depósito compulsório bancário na China não se materializou durante o longo fim de semana de feriado pelo ano-novo lunar, pressionando as ações dos bancos.
- O mercado recuou 1,66% em Hong Kong.
- A Bolsa de Taiwan avançou 2,40%.
- Cingapura retrocedeu 0,96%.
- Sydney fechou com desvalorização de 0,36%.
Análise - As commodities também perderam força em relação à semana passada, quando a promessa do Federal Reserve de manter os juros baixos impulsionou os ativos de risco. O dólar, enquanto isso, saía da mínima em sete semanas ante uma cesta de moedas.
As ações asiáticas operaram no azul na maior parte deste mês, com preocupações menores sobre a dívida na Europa após a enorme injeção de capital realizada pelo Banco Central Europeu (BCE) no sistema financeiro.
A Grécia parecia estar perto de fechar um acordo de troca de bônus com seus credores privados e o primeiro-ministro Lucas Papademos buscava apoio dos principais líderes de partidos gregos para as dolorosas reformas que precisa implementar sob o programa de austeridade.

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MERCADO FINANCEIRO

Brasília / DF
Banco do Brasil lança US$ 1 bilhão em bônus no exterior a 9,25%
O Banco do Brasil lançou bônus no exterior a 9,25%, em uma operação de US$ 1 bilhão, segundo informações do IFR. Na manhã de ontem, dia 12/1, bancos haviam dito que a operação seria de US$ 750 milhões a US$ 1 bilhão, na faixa de 9,25% a 9,50%. A demanda no fim da manhã tinha atingido US$ 5 bilhões, de acordo com um dos coordenadores. (Agência Reuters) 


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INDÚSTRIA


Nova Iorque / EUA

Lucro da Samsung sobe 20% no tri, puxado por tablets e smartphones
A Samsung anunciou que seu lucro do último trimestre de 2011 teve aumento de quase 20%, impulsionado pelas boas vendas da sua linha de smartphones e tablets. A fabricante sul-coreana afirmou ter registrado 3,6 bilhões de dólares em rendimento líquido, crescimento de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior. E a receita bruta aumentou 13%, chegando a 42 bilhões de dólares.
Os produtos da Samsung vão desde TVs de tela grande até semicondutores, mas a divisão mobile foi a grande estrela do último trimestre, gerando cerca de metade dos lucros operacionais da empresa.
A companhia citou forte desempenho da sua linha portátil Galaxy e das TVs de tela plana. A Samsung afirmou que continuará a ampliar sua linha de smartphones com modelos mais completos, como o Galaxy S II, e outros mais populares, como o Galaxy Ace.
A empresa também prepara novas categorias de produto, como com seu Galaxy Note, um aparelho mobile de tela de 5,3 polegadas que fica no limiar entre um telefone e um tablet.
“Estamos na verdade gerando nova demanda na categoria Note. Isso terá continuidade com base em nossa concorrência de hardware, com a adição de marca e experiência de usuário”, afirmou a vice-presidente da divisão móvel da empresa, Younghee Lee.
O Note foi lançado na Europa no final do ano passado e deve chegar aos Estados Unidos em breve, por meio da operadora AT&T - o aparelho foi lançado no Brasil no último mês de dezembro com preço sugerido de 1.999 reais.
A Samsung afirmou que continuará a lançar aparelhos que rodem em redes de alta velocidade LTE (Long Term Evolution), que a empresa foi mais rápida em adotar do que rivais como a Apple.
O sucesso da empresa por uma variedade de aparelhos eletrônicos aconteceu à medida que muitos dos seus rivais falharam ao tentar fazer a mesma coisa. A Sony, que apresenta seus resultados do trimestre na próxima semana, deve informar perdas na casa de 1 bilhão de dólares em seu ano fiscal atual, que termina em março.
A Samsung afirmou que, mesmo com as fortes vendas no final do ano, os lucros gerais de 2011 caíram 15% em relação ao ano anterior, puxados para baixo pela grande quantidade de componentes, que incluem memória flash DRAM e NAND, assim como painéis de LCD usados em TVS e monitores.
Os rendimentos trimestrais da Samsung foram de acordo com a previsão liberada no início do mês. O ano fiscal da fabricante coincide com o ano do calendário. (Agência IDG News Service)


Davos / Suíça
Coca-Cola anuncia investimento de US$ 1 bilhão no México
A Coca-Cola anunciou investimento de US$ 1 bilhão no México este ano, como parte de um pacote de US$ 5 bilhões que realizará nos próximos anos, anunciou neste sábado em Davos o presidente executivo da empresa, Muhtar Kent. "Este investimento é uma prova de compromisso de longo prazo com o México, onde a empresa criou de 10 mil empregos nos últimos cinco anos e prevê criar outros tantos nos próximos cinco", disse Kent, acompanhado do presidente mexicano, Felipe Calderón. (Agence France Presse / AFP)


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AGROBUSINESS


Da redação- Brasília / DF
Abate de aves sob SIF aumentou 6,5% em 2011
Dados disponíveis no site do Ministério da Agricultura (www.agricultura.gov.br) apontam que o abate de aves sob a supervisão do Serviço de Inspeção Federal (SIF) aumentou 6,5% em 2011, totalizando pouco mais de 5,1 milhões de cabeças. Os dados divulgados mostram que 16 Unidades Federativas (15 estados + Distrito Federal) tiveram aves abatidas sob SIF no ano que passou. Isso quer dizer que nos restantes 11 estados os abates não são “sifados” ou, mesmo, que não dispõem de qualquer tipo de inspeção sanitária. Porém, o que mais surpreende é que no rol dos estados sem SIF se encontra o Rio de Janeiro, o que indica que todos os abates locais são efetuados sob inspeção estadual e/ou municipal.
É oportuno ressaltar que os números abrangem praticamente todas as espécies de aves (a exceção são os avestruzes) e, portanto, não se referem especificamente ao frango. No entanto, a colocação dos sete primeiros estados – Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso – obedece à mesma ordem apontada pela APINCO no alojamento de pintos de corte, o que confirma que a maior parte, senão a totalidade dos abates em vários casos, está representada pelo frango.

Da redação - Rio de Janeiro / RJ

Cajuína piauiense ganha versão orgânica
O programa Pequenas Empresas Grandes Negócios que foi ao ar no domingo, dia 29/1, às 7h30, na TV Globo, trouxe como destaque a cajuína orgânica do Piauí.  A matéria tem reprise no Canal Futura, hoje, dia 30/1, às 16h30min, e na terça-feira, dia 31/1, às 6h e às 13h.
Bebida mais popular do Piauí, a cajuína ganha versão orgânica. Trata-se de um suco de caju mais leve. No estado, 400 fábricas produzem 4 milhões de garrafas por ano, porém apenas uma indústria oferece a orgânica. O negócio do engenheiro agrônomo Josenilto Lacerda Vasconcelos participa do Projeto de Fruticultura do Piauí, organizado pelo Sebrae.
A instituição atende 70 empresas rurais, capacitadas em Gestão e Qualidade. Para conquistar os consumidores, o empreendedor buscou a fórmula perfeita. Ele realizou vários testes e alcançou o melhor sabor com a mistura de três espécies de caju. Preparar a bebida é trabalhoso. As frutas são lavadas com uma solução de água clorada para eliminar fungos e bactérias. Depois, são trituradas, filtradas e engarrafadas.
Todo o processo leva seis horas e garante uma cajuína com alto teor de vitamina C. Essas qualidades agregam valor ao produto. A fábrica produz 40 mil litros da bebida por ano. Com a certificação orgânica, subsidiada pelo Sebrae, o preço aumentou 20%. O Sebrae leva a cajuína para feiras no Brasil e até no exterior. Dessa forma, a empresa consegue novos clientes, mas, a maior parte da comercialização ainda é feita no Piauí, em 2,5 mil pontos de venda.


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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação - Paris / França (Jean Pierre Sorteaux, correspondente i-press.biz)
CEO do Carrefour marca data para renunciar ao cargo
O CEO da rede Carrefour, Lars Olofsson, deve renunciar a seu cargo em um encontro com acionistas previsto para junho deste ano, segundo comunicado divulgado pelo conselho administrativo da companhia nesta segunda-feira.
Olofsson tem sido alvo de constantes críticas devido à queda crescente de lucros da companhia, que foi bastante atingida pela crise europeia. Este mês, a rede anunciou que os ganhos acumulados em 2011 devem apresentar queda de cerca de 20% em comparação ao ano anterior. Ainda de acordo com a nota, o conselho da empresa diz já ter escolhido o nome do novo CEO. Georges Plassat deve ser anunciado como o novo presidente no mesmo encontro no qual está marcada a saída de Olofsson. Plassat é o atual presidente da holding de varejo Vivarte, dona das marcas de moda André e Kookai. (Fonte: Assessoria de imprensa do Carrefour)

São Paulo / SP
Rede do Sul investe R$ 250 milhões para chegar ao Sudeste e Centro-Oeste
A rede Havan, loja de departamentos com sede em Brusque/SC, vai investir cerca de R$ 250 milhões na expansão para o Sudeste e Centro-Oeste até o fim deste ano. Com 36 lojas em SC e no PR, a Havan pretende abrir outras 14 até o fim de 2012, sete delas em São Paulo.
A expansão da rede reflete os bons resultados da empresa. O grupo atua ainda em outras áreas, como PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), postos de gasolina, factoring e construção civil, disse Hang.
"Crescemos 50% em 2011 devido à abertura de novas lojas. Nos últimos anos, temos direcionado os recursos de toda a empresa para o comércio", disse Hang.
Segundo Celina Ramalho, pesquisadora da FGV (Fundação Getúlio Vargas), o momento é propício para investimentos no setor. "Há crescimento de consumo em todas as classes, mas na classe C o consumo de roupas é mais representativo porque indica ascensão", disse. Este ramo representa de 30% a 40% dos negócios da Havan. Filho de operários da indústria têxtil - e, ele mesmo, operário e vendedor em loja de tecidos por sete anos -, Hang espera atingir uma receita bruta de R$ 2 bilhões neste ano.
No ano passado, fechou o faturamento em R$ 1,5 bilhões ante R$ 1 bilhão de 2009.
Em São Paulo, a expansão também chegará a Limeira, Franca, São José do Rio Preto e Marília. A expectativa é gerar 10 mil empregos diretos no Estado de São Paulo.No MT e no MS, há unidades previstas para Campo Grande e em Várzea Grande, na região da grande Cuiabá. As demais serão no PR e SC.
ESTÁTUA DA LIBERDADE - A rede vende tudo: roupas, cama, mesa, banho, eletrodomésticos, artigos de decoração, ferramentas e materiais escolares.
Para Hang, a proposta da rede é justamente oferecer de tudo em um só lugar.- As megalojas chegam a até 20 mil m² e se assemelham às grandes redes de departamento americanas.
Chamam a atenção pelo tamanho e arquitetura, com toque kitsch: todas têm traços que lembram a Casa Branca e, em 14 das 36 unidades, há réplicas de estátuas da Liberdade em frente às lojas.
DO FIO À ROUPA - Com sede no polo têxtil de Brusque, a empresa também fabrica roupas. Cerca de 30% a 40% do faturamento vem desta área - destes, 90% são de produtos próprios. "Como somos [de família] do ramo têxtil, eu compro o algodão, faço o fio, a malha, temos facções. Chegamos a comprar o algodão para fazer a toalha", falou Hang. A primeira loja da Havan foi inaugurada em Brusque, em 1986. A identidade norte-americana chegou em 1994, com uma nova loja de 7.000 m², na mesma cidade.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Curitiba /  PR
Exportações do agronegócio paranaense crescem 27%

Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) apontam crescimento de 22,7% mas exportações paranaenses sobre o ano de 2010, fechando o ano em US$ 17,3 bilhões contra US$ 14,1 bilhões do ano anterior. Indicando maior dependência externam as importações assinalaram um crescimento de 34,5%, passando de US$ 13,9 bilhões para US$ 18,7 bilhões, com o saldo comercial sendo negativo em US$ 1,3 bilhão, o que não ocorria desde 2000.
Nas exportações brasileiras do agronegócio o Paraná mantém a segunda posição, com um crescimento de 27% sobre 2010 (US$ 9,9 bilhões) e participação de 13,3%, ou seja, US$ 12,6 bilhões. As exportações brasileiras do agronegócio apontaram novo recorde em 2011, totalizando US$ 94,5 bilhões. Este desempenho é o melhor desde 1997. Já a participação das exportações do agronegócio paranaense no total do Estado é de 72,6%.
Os cinco principais agregados exportados em 2010 somam 88% do total do agronegócio, sendo: complexo soja, carnes, sucroenergético, produtos florestais, produtos florestais e café.
Os produtos do complexo soja foram os que mais contribuíram para o crescimento das vendas externas e também registraram maior valor de exportação. Os complexos carnes e sucroenergético igualmente se destacaram nas exportações paranaenses.
Complexo soja - As exportações do complexo soja em grão apontam um aumento de divisas de 41%, que totalizaram US$ 5,4 bilhões. O volume comercializado foi de 10,8 milhões de toneladas. As exportações de soja em grão somaram US$ 3,3 bilhões, um aumento de 42% por conta dos preços praticados no mercado internacional, com média de US$ 483,80 por tonelada contra US$ 377,80 por tonelada em 2010. Já o volume comercializado passou de 6.280 mil toneladas para 6.982 mil toneladas. As exportações de farelo de soja alcançaram US$ 1,3 bilhão, com um crescimento sobre o ano anterior de 30%. A quantidade exportada via Porto de Paranaguá foi de 3.313 mil toneladas (+14%). A comercialização de óleo de soja (bruto e refinado) totalizou US$ 717 milhões, com um crescimento de 63% sobre o ano de 2010 (US$ 439 milhões).
Complexo Carnes - O agregado carnes (bovina, aves, suína e outras) teve exportações de US$ 2,3 bilhões, com um aumento de 15% sobre o ano anterior quando totalizou US$ 2,0 bilhões. O carro chefe do agregado foi a carne de frango, com receita de US$ 1,8 bilhão, um crescimento de 21% sobre o ano anterior (US$ 1,5 bilhão), em função do preço médio de exportação. As exportações de carne bovina apontam recuo, passando de US$ 72 milhões para US$ 52 milhões. As exportações de carne suína apontam um aumento de 16%, passando de US$ 131 milhões para US$ 152 milhões.
Complexo Sucroenergético - O complexo sucroenergético (açúcar e álcool), que ocupa a terceira posição (13% do total) nas exportações do agronegócio paranaense somou US$ 1,63 bilhão, configurando um crescimento de 21% sobre o ano de 2010 (US$ 1,34 bilhão), em função do aumento de 29,9% no preço internacional do açúcar. As exportações de açúcar (bruto e refinado) aumentaram 31%, de US$ 1,13 bilhão para US$ 1,48 bilhão. As exportações de álcool caíram de US$ 216 milhões para US$ 151 milhões.
Complexo Produtos Florestais - O complexo de produtos florestais passou de US$ 1,15 bilhão para US$ 1,18 bilhão.
Café - As exportações de café passaram de US$ 324 milhões para US$ 477 milhões.
Milho - As exportações de milho em grão pelo porto de Paranaguá totalizaram US$ 426 milhões, com uma participação no total brasileiro de 16%. O volume embarcado foi de 1.527 mil toneladas. Já as exportações brasileiras do grão somaram US$ 2,6 bilhões e um volume comercializado de 9.459 mil toneladas.
Mercados - Em 2011, as vendas eternas concentraram-se, principalmente, em mercados como Ásia e União Europeia, responsáveis em conjunto por 49,6% do total exportado pelo agronegócio paranaense. Por bloco econômico, a Ásia (31%) e a União Europeia (18%) são os principais mercados, com o Mercosul em terceiro lugar, com 15%. As exportações para a União Europeia cresceram 8,5%, passaram de US$ 2,97 bilhões para 3,22 bilhões. Os principais mercados, em ordem de importância foram: Países Baixos ; França; Itália e Espanha . Já as exportações para a Ásia 31%, passaram de US$ 4,14 para US$ 5,42 bilhões. O mercado chinês tem uma participação de 18% nas exportações totais paranaenses.


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TI, WEB e e-COMMERCE


Da Redação - São Paulo / SP
Itaú Unibanco investe R$ 800 milhões em novo data center
O banco Itaú Unibanco anunciou a construção de um moderno data center para suportar a demanda de seus negócios no médio e longo prazo. O novo centro tecnológico receberá investimentos de aproximadamente 800 milhões de reais e será erguido na cidade de Mogi Mirim, interior de São Paulo.
De acordo com a instituição financeira, o investimento no empreendimento é devido ao crescimento do volume de dados de seu data center principal, localizado na avenida do Estado, na região leste da cidade de São Paulo. Essa nova unidade será o site central do banco, concentrando todos os equipamentos de processamento e armazenamento do banco. O atual passará a ser utilizado como back up.
O novo centro tecnológico do Itaú Unibanco será implantado em uma área de 815 mil metros quadrados, localizada no distrito industrial de Mogi Mirim. Por ser uma unidade que funcionará 24x7, a decisão sobre o local levou em consideração itens como infraestrutura da cidade, amplitude de espaço disponível e capacidade de suprir a demanda de energia, água e telecomunicação
Estimado para ser concluído em 2014, o projeto compreende a aquisição do terreno e obras cíveis. Ao final da obra o data center contará com uma área construída de aproximadamente 60 mil metros quadrados e cerca de 400 pessoas trabalhando diretamente no local, entre as áreas operacional e de suporte. Segundo o banco, o centro tecnológico de Mogi Mirim atenderá as melhores práticas internacionais e as tendências de mercado na construção de complexos de grande porte, "considerando o uso prioritário de TI Verde, o contínuo processo de inovação e a alta tecnologia na implementação do projeto".


Da redação - São Paulo / SP

Lucro líquido da Symantec cresce 82% no 3º trimestre fiscal de 2012
A Symantec fechou o terceiro trimestre fiscal de 2012, encerrado em dezembro de 2011, com uma receita de 1,7 bilhão de dólares, um crescimento de 7% em relação ao mesmo período no ano anterior e de 6% depois dos ajustes de câmbio, segundo balanço financeiro divulgado pela companhia de soluções para segurança da informação.
A margem operacional da empresa no período foi de 17,5% em comparação com o valor de 14,3 por cento registrados no mesmo trimestre do ano passado. O lucro líquido reportado é de 240 milhões de dólares em comparação com os 132 milhões de dólares no mesmo período do ano anterior; um aumento de 82% na relação ano a ano.
No acumulado, a receita diferida em 30 de dezembro de 2011 foi de 3,6 bilhões de dólares em comparação com o valor de 3,4 bilhões de dólares 31 de dezembro de 2010; um aumento de 8% tanto em base real quanto depois dos ajustes de câmbio. O fluxo de caixa das atividades operacionais no terceiro trimestre do ano fiscal de 2012 foi de 403 milhões de dólares em comparação com o valor de 460 milhões de dólares para o mesmo período no ano passado.
A Symantec encerrou o trimestre com ganhos, equivalentes em dinheiro e investimentos de curto prazo no total de 2,3 bilhões de dólares. Enrique Salem, presidente e CEO da Symantec, avalia que um dos fatores par o bom desempenho e o aumento das vendas das soluções da marca, puxado pelo crescimento sem precedentes do volume de informações e o cenário de ameaças cada vez mais perigosas.
Projeções para próximo trimestre - Para o quarto trimestre do ano fiscal de 2012, que terminará em 30 de março de 2012, a receita da Symantec está estimada entre 1,7 bilhão de dólares e 1,73 bilhão de dólares, um aumento entre 2,8% e 3,4% na relação ano a ano, de acordo com os valores reportados, e entre 4,9% e 5,5% depois dos ajustes de câmbio.
O ganho diluído por ação está estimado entre 0,23 centavos de dólares 0,24 centavos de dólares, um aumento entre 5% e 9% na relação ano a ano, segundo projeções da companhia. A expectativa é que a receita diferida fique na faixa entre 3,9 bilhões de dólares 3,9 bilhões de dólares, um aumento entre 2,5% e 3% na relação ano a ano, segundo a empresa.


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TELECOM

São Paulo / SP
Venda de chips para celular dispara
As operadoras de celular renovaram a temporada de promoções tarifárias e colocaram a Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações - numa situação complicada. Na semana passada, a agência aprovou um corte escalonado até 2014 para as tarifas cobradas por minuto nas ligações de telefone fixo para móvel. Na prática, trará uma economia de 10% nos gastos finais dos clientes.
Esse reajuste também terá impacto nas tarifas cobradas por minuto nas chamadas de celular entre operadoras concorrentes. Conhecida como tarifa de interconexão (veja quadro), ela deverá ter uma queda de 9%.

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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Bacardi completa 150 anos com edição especial
A Bacardi Limited é a maior empresa de bebidas destiladas do mundo e declarou que 2012 será seu ano mais inovador, desde o início do rum Bacardi, em 1862. (LEIA na íntegra)




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