Edição 640 | Ano IV

São Paulo / SP
Só latino-americanos mantêm otimismo

Sem solução à vista para a crise europeia, com os bancos cortando empréstimos e diante do risco de um novo solavanco na economia global, os latino-americanos são um dos poucos focos de otimismo na reunião do Fórum Econômico Mundial, aberta ontem, dia 25/1, em Davos. As avaliações do quadro financeiro continuam tétricas. Sem ação coletiva não haverá estabilidade financeira global, disse o presidente do Banco da Coreia, Kim Choong-Soo, resumindo um ponto de vista muito repetido e pouco levado em conta na prática, apesar da pregação insistente do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de outras instituições, incluída a Comissão Europeia.
Nem mesmo a reforma bancária, com adoção de novos padrões de segurança recomendados por entidades internacionais, vem sendo implementada na mesma velocidade em todos os países. Enquanto isso, os bancos se tornam mais seletivos e mais cautelosos, dificultando a recuperação das economias em crise e agravando, por tabela, a situação dos Tesouros mais endividados. O risco de um desastre europeu já está incorporado no planejamento bancário. "Como eu poderia não ter um plano de contingência para a zona do euro?", perguntou um dos maiores banqueiros do mundo durante um debate reservado sobre o contexto financeiro.
Um sistema bancário capitalizado e sujeito a uma disciplina muito mais estrita que a dos bancos americanos e europeus continua sendo um dos fatores de segurança do Brasil e de outros países latino-americanos. A América Latina passou bem pela crise de 2008 e poderá enfrentar sem grande estrago um novo solavanco na economia global, segundo avaliam economistas, empresários e funcionários latino-americanos presentes em Davos.
O impacto recessivo será sentido, se houver uma retração no mundo rico, mas não haverá crise financeira. Além disso, a região dispõe de reservas cambiais e de contas públicas muito mais sólidas do que nos anos 70 e 80.

Os governos podem ter menos munição que em 2008, porque estímulos monetários e fiscais já foram adotados, mas os latino-americanos continuarão razoavelmente seguros. No caso do Brasil, resta ainda, além do bom volume de reservas, algum espaço de manobra na política monetária: o Banco Central pode cortar os juros e reduzir o depósito compulsório dos bancos, observou à Agência Estado o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, um novo participante do Fórum de Davos.
Modelo esgotado. Fundamentos macroeconômicos mais sólidos são o produto de um longo aprendizado e de muitas crises. O modelo de crescimento dos anos 60 e 70 esgotou-se e deixou como resíduo muita instabilidade, mas algumas lições preciosas foram absorvidas, concordaram os participantes de um painel sobre América Latina coordenado pelo economista venezuelano Ricardo Hausmann, professor de Harvard e conhecido crítico do presidente Hugo Chávez.
Falta aplicar uma das lições aprendidas em outros períodos de crescimento econômico, observou Enrique Iglesias, chefe da Secretaria Geral Ibero-Americana, com sede na Espanha, ex-secretário-geral da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), ex-presidente do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID) e respeitadíssimo guru quando se trata da economia da região. Essa lição é simples: para garantir crescimento mais sólido e sustentável, os latino-americanos precisam investir mais em produtividade e inovação e depender menos dos preços dos produtos básicos.

Muito mais prudente, segundo Iglesias, é aproveitar as fases da alta dos produtos básicos para investir na modernização da economia, na inovação e nos ganhos de eficiência.
O painel sobre América Latina incluiu uma rápida incursão por um dos assuntos mais complicados da reunião deste ano, o futuro do capitalismo. A experiência latino-americana com o capitalismo de Estado pode ser uma contribuição ao debate, disse o Ministro de Minas e Energia da Colômbia, Maurício Cárdenas.
Essa pode ter sido uma contribuição limitada, mas o debate realizado de manhã sobre o futuro do capitalismo também não foi muito longe. A secretária-geral da Confederação Internacional de Sindicatos, a australiana Sandra Burrow, falou sobre o alto desemprego e a crescente desigualdade econômica e acusou a comunidade empresarial de ter perdido a bússola moral. Foi contestada por um financista, David Rubenstein, dirigente do Grupo Carlyle, uma firma de private equity. Se depender do Fórum Econômico Mundial, o capitalismo, pelo visto até agora, não será reformado. Em contrapartida, também não será destruído, se isso depender do Fórum Social de Porto Alegre. (Agência Estado)


Da redação - Rio de Janeiro / RJ

Indústrias de SP e Rio financiarão projetos sustentáveis na Rio+20
As federações de indústrias do Rio de Janeiro e de São Paulo, mais a iniciativa privada, vão financiar um projeto para promover iniciativas sustentáveis em cidades do mundo todo durante a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, que acontece em junho na capital fluminense. A ideia é que representantes municipais do planeta apresentem inovações tecnológicas e troquem experiências para alavancar um desenvolvimento que respeite o ambiente.
A reunião para tratar dos últimos detalhes da iniciativa, fechada para a imprensa, ocorreu no Palácio do Itamaraty, no centro do Rio, na presença do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota; representantes da Prefeitura do Rio; Fundação Roberto Marinho; Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), e Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).
De acordo com Patriota, o local servirá de convergência para os diferentes setores da sociedade debaterem formas de conciliar o desenvolvimento social com o econômico e o ambiental.
"Nosso lema é desenvolver, incluir e conservar, e o Brasil tem muito a oferecer nessas três áreas. E esse espaço pode ser um local privilegiado para ilustrarmos o que está sendo feito, levantarmos questões para o futuro, além de ser uma construção provisória que coloca em evidência a beleza do Rio de Janeiro", declarou o ministro.
O Forte de Copacabana abrigará o projeto que está sendo mantido em sigilo até seu lançamento em março. A maquete do enorme edifício que foi apresentada no encontro deve começar a sair do papel em meados de março.
O presidente da Firjan explicou que a contribuição das indústrias para o evento será a de demonstrar ao mundo a competência brasileira de pensar o futuro. A Rio+20 deve reunir mais de 150 chefes de Estado para discutir formas de promover o desenvolvimento sustentável. A reunião acontece exatamente 20 anos depois da conferência Eco-92, também promovida pela ONU, no Rio, para debater meios de desenvolvimento sem degradar o ambiente. (Fonte: Agência Brasil)


Washington / EUA
Banco Mundial vai ajudar países do leste europeu
O Banco Mundial anunciou nesta quarta-feira que porá à disposição de países emergentes da Europa Oriental e do centro da Ásia US$ 27 bilhões para os próximos dois anos, a fim de enfrentar as consequências da crise na zona do euro. O presidente do BM, Robert Zoellick, afirmou em comunicado que apesar das grandes economias da Europa Ocidental atraírem grande parte da atenção, "a crise também está afetando pessoas nos países emergentes da Europa Oriental".
Sob a categoria "Europa Oriental e centro da Ásia", o BM inclui 30 países, desde República Tcheca e Albânia até Rússia e Tadjiquistão.
Segundo a instituição multilateral, a crise de dívida da zona do euro está afetando esses países, a maioria ex-repúblicas soviéticas, de três maneiras: no âmbito financeiro, no comercial e nas remessas.
Devido a seus laços com as grandes economias europeias, o BM considera que esses países "provavelmente enfrentarão um retrocesso econômico em 2012", enquanto a assistência da instituição ajudará a manter a estabilidade fiscal, abordar reformas estruturais, assegurar o fluxo de fundos a pequenas e médias empresas e proteger a população mais vulnerável.
O Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento e a Associação Internacional de Desenvolvimento, parte do BM, indicaram que poderão aumentar seus empréstimos a esses países até US$ 16 bilhões nos exercícios fiscais de 2012 e 2013.
Enquanto isso, o programa de investimentos da Corporação Financeira Internacional para estes países alcançará um máximo de US$ 10 bilhões nesses dois anos, especialmente destinados a proteger o sistema bancário.
Para completar o montante atribuído a esses países da Europa Oriental e da Ásia Central, a Agência Multilateral de Garantias do Banco Mundial aumentará seus fundos destinados ao risco associado em US$ 1 bilhão. (Agência EFE)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Brasília / DF
Banco Central avisa que juro vai cair a um dígito
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) afirmou nesta quinta-feira, dia 26/1,- por meio da ata da reunião da semana passada em que a taxa básica de juros (Selic) foi cortada em 0,5 ponto percentual para 10,5% ao ano - que os juros devem continuar a cair e chegar a um dígito. Essa era a grande dúvida dos economistas; até onde a instituição chegaria com os cortes iniciados em agosto do ano passado.
"A desaceleração da economia brasileira no segundo semestre do ano passado foi maior do que se antecipava e que eventos recentes indicam postergação de uma solução definitiva para a crise financeira europeia, neste momento, o Copom atribui elevada probabilidade à concretização de um cenário que contempla a taxa Selic se deslocando para patamares de um dígito", diz o documento.
O Banco Central justifica que têm contribuído para isso a redução dos juros ao consumidor, o aumento de crédito externo e o sue menor custo para o Brasil (que, entre outras coisas, cumpriu a meta de inflação pelo oitavo ano consecutivo), a estabilidade macroeconômica e avanços institucionais. Além disso, o BC afirma que o processo de redução dos juros foi favorecido por mudanças na estrutura dos mercados financeiros e de capitais e pela geração de superávits primários consistentes com a manutenção de tendência decrescente para a relação entre dívida pública e o produto interno bruto (PIB). E mesmo com possíveis mudanças pontuais por conta de turbulências, todos esses aspectos devem sem perenes.
O Copom avalia que o consumo do brasileiro segue forte, em grande parte devido ao crescimento da renda e do crédito. Esse ambiente tende a prevalecer neste e nos próximos trimestres por causa da redução dos juros feita desde agosto. Por outro lado, o Comitê pondera que o corte nos gastos públicos (anunciados no ano passado e esperados para este ano) colabore para a contenção da demanda no Brasil e, consequentemente, no controle da inflação. A substancial e persistente deterioração do cenário internacional também ajudará a manter o aumento de preços na meta prevista pelo governo de 4,5% com dois pontos de tolerância para cima ou para baixo.
"O cenário prospectivo para a inflação, desde sua última reunião, acumulou sinais favoráveis. O Comitê nota que, no cenário central com que trabalha, a taxa de inflação posiciona-se em torno da meta em 2012, e são decrescentes os riscos à concretização de um cenário em que a inflação convirja tempestivamente para o valor central da meta", diz o BC.
Para o Banco Central, apenas o fato de a inflação já estar em queda ajudará nas expectativas dos agentes econômicos que fixam os preços dos produtos. (Agência OGlobo)


São Paulo / SP
IPC recua para 0,68% na 3ª prévia
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, desacelerou para 0,68% na terceira quadrissemana de janeiro, ante taxa de 0,79% na segunda prévia do mês. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) veio abaixo das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que oscilavam entre 0,74% e 0,85%, com mediana de 0,81%. O IPC, contudo, ficou acima do apurado na terceira prévia de dezembro, quando atingiu 0,59%.
O grupo Habitação apresentou estabilidade na terceira leitura de janeiro. Passou para apenas 0,23%, ante índice de 0,22% na prévia anterior. Após alta de 1,71% na segunda semana do mês, o grupo Alimentação recuou fortemente para 1,06% nesta terceira prévia - mesmo assim, foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para a inflação no período.
Já o grupo Transportes teve recuo. De uma variação de 0,31% na segunda leitura do mês, desacelerou para 0,26% nesta pesquisa. Despesas Pessoais também apresentou forte desaceleração. Após inflação de 1,31% na segunda apuração, baixou para 0,93% na terceira prévia de janeiro.
Saúde registrou ligeira queda, para 0,17% na terceira quadrissemana, ante 0,19% no levantamento anterior. Vestuário seguiu em aceleração. Depois de apresentar alta de 0,14% na segunda prévia deste mês, o índice avançou para 0,22% - porém, foi novamente o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação. Por sua vez, o segmento de Educação teve fortíssima aceleração. Passou de 2,80% na segunda quadrissemana de janeiro para 5,06% no atual levantamento.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na 3ª prévia de janeiro:

Habitação: 0,23%
Alimentação: 1,06%
Transportes: 0,26%
Despesas Pessoais: 0,93%
Saúde: 0,17%
Vestuário: 0,22%
Educação: 5,06%
Índice Geral: 0,68%


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:

Tóquio / Japão

Perspectiva de juro baixo nos EUA anima mercados na Ásia

As Bolsas de Valores asiáticas fecharam em alta nesta quinta-feira, dia 26/1, depois que o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) disse que manterá o juro básico dos Estados Unidos baixo por um período maior que o esperado, fornecendo ampla liquidez para estimular o crescimento da economia.
A perspectiva de diferenças desfavoráveis de juros pressionou o dólar no pregão asiático, levando-o para a mínima em cinco semanas ante o euro.
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,13%, no maior patamar em quase três meses, pelos setores de recursos naturais e energia, com o petróleo e o ouro em valorização.
- Em Tóquio, o índice Nikkei destoou da tendência geral e fechou em baixa de 0,39%, saindo da máxima em três meses.
- O índice da Bolsa de Seul encerrou em alta de 0,25%.
- A Bolsa de Cingapura subiu 0,10%.
Análise - Foi destaque o mercado de Hong Kong, que retomou as operações após três dias de feriado por causa do ano novo lunar. Lá, o índice Hang Seng avançou 1,63%, puxado por ações relacionadas a commodities.
"Expectativas de liquidez abundante por um período maior deram apoio aos mercados, embora a reação tenha sido muito mais forte que o antecipado", disse Yuji Saito, diretor de câmbio do Crédit Agricole em Tóquio.
"O Fed também deixou as portas abertas para uma terceira rodada de 'quantitative easing' para proteger o crescimento e isso, vindo na atual conjuntura, aliviou o nervosismo", acrescentou.

 

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


Nova Iorque / EUA
Apple e decisão sobre juros garantem alta das Bolsas dos EUA
Os principais índices do mercado financeiro dos EUA fecharam em alta no pregão de ontem, dia 25/1, impulsionados pelo lucro da Apple e pela decisão do Federal Reserve, o banco central norte-americano, de manter a taxa básica de juros em patamares baixos por pelo menos mais dois anos.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,66%, para 12.758 pontos.
- Enquanto o Standard & Poor's 500 subiu 0,87% e encerrou a 1.326 pontos.
- O Nasdaq teve alta de 1,14%, para 2.818 pontos.
Análise 1 - As ações da Apple impulsionaram os ganhos na Nasdaq para 1%. As ações da fabricante do iPhone e do iPad atingiram um recorde, tornando-se a companhia mais valorizada do mercado norte-americano em termos de capitalização de mercado.
A Apple encerrou o pregão com alta de 6,2%, a US$ 446,66.
Análise 2 - O movimento de compras ocorreu após o Fed afirmar que iria manter as taxas de juros perto de zero até pelo menos 2014, o que foi além do que muitos investidores anteciparam. As ações foram vistas como um sinal do compromisso do banco central para impulsionar uma lenta recuperação da economia.
"O que surpreendeu o mercado foi obviamente o fato de que vão manter as taxas baixas por um longo prazo," disse John Canally, estrategista de investimentos na LPL Financial, em Boston.
O Fed também deu um passo histórico ao definir uma meta de inflação de 2 por cento, o que leva o banco central dos Estados Unidos a ficar em linha com muitos outros bancos centrais do mundo que usam uma política explícita de referência.
A Apple foi destaque entre as ações no que tem sido uma temporada de resultados sem brilho. Até agora, 57% dos resultados das empresas têm batido previsões, enquanto que nesta mesma fase em temporadas anteriores a taxa era, em média, 70%.



Londres / Inglaterra
Grécia e balanços fracos puxam queda das Bolsas europeias
As ações europeias caíram para uma mínima de fechamento de uma semana nos pregões de ontem, dia 25/1, com as preocupações sobre o resultado das negociações sobre a dívida da Grécia e os balanços corporativos fracos.
- O índice FTSEurofirst 300 das principais ações europeias fechou em queda de 0,57%, aos 1.039 pontos, em números preliminares.
- Em Londres, o índice Financial Times caiu 0,5%, a 5.723 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,04 %, para 6.421 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 baixou 0,31%, a 3.312 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib recuou 0,56%, para 15.840 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 declinou 0,42%, a 8.555 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 teve queda de 0,69%, para 5.428 pontos.
Análise - As ações da Ericsson caíram 14,1% com pesado volume negociado, liderando a lista das perdedoras, depois da divulgação de seus resultados, que foram também mais um sinal de que a crise da dívida da zona do euro está afetando as companhias.
"O mercado quer ver exatamente como a situaçào na Grécia vai se resolver", disse o estrategista-chefe da Brewin Dolphin Securities, Mike Lenhoff. "Se isso for um impasse que não pode ser rompido, poderia levar a um transtorno nos mercados." "Os balanços não têm sido bons, as estimativas estão sendo revisadas para baixo e são um reflexo do que está acontecendo na Europa. Estamos na defensiva e a perspectiva é obscura."

 

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP

Nanium, fabricante de semicondutores, anuncia investimentos no Brasil
A fabricante portuguesa de semicondutores Nanium anunciou que iniciará suas atividades no Brasil até a primeira semana de fevereiro, com a constituição da Nanium Holding. A sede da empresa ficará em Belo Horizonte e, em um primeiro momento, irá operar apenas na prestação de serviços, como consultoria na área de tecnologia aplicada. Mais tarde, a companhia pretende investir na construção de uma fábrica de semicondutores no país.
O projecto de internacionalização ocorre após a empresa ter aberto, este mês, um escritório de representação em Dresden, na Alemanha. Neste centro europeu do negócio de semicondutores, como o considera fonte da Nanium, será feito o suporte a clientes e o marketing tecnológico.
Até Março, segundo informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), será definida a localização de uma nova fábrica de semicondutores (Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são os estados com maior probabilidade de serem escolhidos), em parceria com uma empresa brasileira.
A Nanium possui know-how na fase de packaging (ou encapsulamento) dos chamados chips, os cérebros dos equipamentos eletrônicos. Os representantes da Nanium afirmaram que o projeto nasce com “pé no chão”, mas ponderaram que o objetivo é viabilizar o negócio para produção imediata, fazendo “um trabalho significativo de substituição de importações” no Brasil.
O secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Nelson Fujimoto considerou o anúncio um gesto inicial importante justamente porque o Brasil hoje é o “terceiro maior produtor de computadores do mundo”, “um grande mercado para televisores e telefones”, mas tem uma balança comercial desfavorável na área de eletrônicos porque não tem produção relevante de semicondutores.
“Um dos nossos objetivos com o Plano Brasil Maior é atrair investimentos para suprir deficiências do país em alguns elos da cadeia produtiva. É o caso das tecnologias de informação e comunicação. Daí a importância desse anúncio”, ressaltou Fujimoto. Até o momento, o único projeto de fábrica de semicondutores no Brasil é uma joint-venture brasileiro-coreana chamada HT Micron, em fase de construção em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Prevista para abrir as portas no final de 2012, a fábrica tem investimentos previstos de US$ 200 milhões.


São Paulo / SP

Foxconn recebe isenção para produzir tablets no Brasil
A taiwanesa Foxconn, que fabrica os iPads da Apple, recebeu do governo federal os benefícios fiscais para produzir tablets no Brasil.
Segundo a portaria interministerial 34 publicada ontem, dia 25/1, no "Diário Oficial da União", a empresa terá direito aos benefícios previstos no decreto 5.906 de setembro de 2006. A determinação prevê isenção ou redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), PIS e Cofins para empresas que invistam em atividades de pesquisa e desenvolvimento de produtos de tecnologia.
Segundo a portaria de hoje, a regra valerá para tablets com telas sensíveis ao toque, sem teclado e com peso inferior a 750 gramas.
Também estão incluídos na medida os acessórios, cabos, fontes de alimentação e manuais de operação que são relativos aos tablets.
A expectativa é que a Foxconn comece a produzir os aparelhos - principalmente os iPads, da Apple - na fábrica em Jundiaí, interior paulista.
Entre 2010 e 2011, a Foxconn investiu R$ 300 milhões para a construção de sua terceira fábrica no município, destinada aos aparelhos da Apple, em uma planta prevista para 1.400 funcionários. Apesar dos constantes comentários do ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante, sobre o início da fabricação para o fim de 2011, a empresa ainda não produziu nenhum iPad.


São Paulo / SP

Lucro da Netflix avança 44% em 2011
A Netflix reverteu a perda de assinantes no quarto trimestre e encerrou o ano com um lucro 44% superior ao registrado no ano anterior, de US$ 213,64 milhões. Com 600 mil novos clientes nos últimos três meses de 2011, a empresa superou a marca de 26 milhões de assinaturas. A receita somou US$ 6,2 bilhões no ano. O incremento registrado no quarto trimestre fez a companhia ultrapassar as expectativas de mercado. No período, a receita cresceu 47%, para US$ 876 milhões. A previsão média indicava US$ 857,9 milhões, segundo o serviço Thomson Reuters I/B/E/S. As ações subiram 13%, para US$ 107, na negociação após o fechamento do mercado, seguindo a divulgação dos resultados ontem, dia 25/1. (Agência Reuters)


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AGROBUSINESS


São Paulo / SP

JBS expande captação para US$ 700 milhões
O frigorífico JBS confirmou ontem, dia 25/1, que suas subsidiárias JBS USA e JBS USA Finance precificaram a oferta de títulos da dívida e o montante foi ajustado para US$ 700 milhões. Mais cedo nesta quarta-feira, o IFR, serviço de informações financeiras da Thomson Reuters, já havia informado que a companhia elevou o valor do bônus para US$ 700 milhões, ante US$ 400 milhões
Desse valor, US$ 100 milhões serão destinados para a sede do JBS e US$ 200 milhões ao pagamento de dívidas. "A companhia optou por expandir o montante inicialmente previsto de US$ 400 milhões para US$ 700 milhões devido à forte demanda, que superou US$ 3,7 bilhões, em um claro sinal de confiança do mercado", afirmou a JBS, em comunicado ao mercado.
A companhia disse ainda que com esta emissão completa o processo de rebalanceamento de sua dívida, iniciado em maio de 2011, que trará reduções de custos de US$ 200 milhões por ano. Os recursos dessa emissão serão utilizados para liquidar dívida de curto prazo, que possui custo financeiro mais alto e também melhorar o perfil de endividamento do JBS. (Agência Reuters)


Da redação - Porto Alegre / RS
Marfrig vai reforçar parceria com produtores de ovinos do RS
A ovinocultura brasileira apresenta grandes possibilidades de expansão e prova disso esta nos crescentes ganhos de qualidade e financeiros e na gradativa percepção favorável do consumidor. No Rio Grande do Sul, tradicional produtor de Ovinos brasileiro, o cenário atual é de recomposição da atividade - que já experimenta recolocação de plantel - e adoção de novas genéticas para gerar produtos de maior valor agregado.
A Marfrig, uma das maiores empresas de alimentos do mundo e atualmente a maior fornecedora de cortes de cordeiro no Brasil, vem a mais de três anos promovendo o fortalecimento de todos os elos desta cadeia no país, por meio de programas de relacionamento e fomento, parcerias com produtores para semi-confinamento, investimentos em genética e também acordos com entidades setoriais.
Guilherme Tessaro , Gerente do Fomento Ovino da Marfrig, aponta para a questão da sazonalidade da oferta, que é maior no verão e escassa no decorrer do ano. “Queremos trabalhar juntos ao produtor mostrando que o aumento da oferta de cordeiro poderá ser absorvido, pois nossas plantas operarão o ano todo, por isso nossa proposta de parceria” afirma.
Os produtores instalados próximos à unidade da Marfrig de Alegrete poderão aumentar a oferta de cordeiro na entressafra, usando o sistema de engorda por semi-confinamento. “Outro aspecto é o acabamento de carcaça, necessário para padronização e qualidade de cortes, além da maturidade dos animais, com cordeiros normalmente abatidos entre os 6 e 14 meses. Nossos esforços também se concentram em obter carcaças mais pesadas”, complementa.
“O aumento da demanda e a maior exigência do consumidor quanto à qualidade da carne são determinantes para o investimento da companhia na criação de ovinos diferenciados, oferecendo um produto com qualidade superior ao varejo e ao setor food service”, conclui Tessaro.
Patrocinadora oficial da FEOVELHA 2012, a Marfrig estará com estande no evento para receber produtores e interessados na criação de ovinos.
Em parceria com a Associação de Vitivinicultores do Extremo Sul – RS (Vitisul), a Marfrig irá participar também da Vitrine da Carne, nos dias 27 e 28, com objetivo de estimular o consumo e apresentar sua extensa variedade de cortes. Na ocasião acontecerá degustação de carne ovina preparadas no local, harmonizadas com vinhos e espumantes selecionados para convidados.


Nova Iorque / EUA
Mendes Ribeiro diz que safra de café deve resistir ao clima seco
O ministro da Agricultura do Brasil, Mendes Ribeiro, avalia que o clima seco observado recentemente não deve prejudicar a próxima safra de café do País.
Em conferência realizada em Londres, Mendes Ribeiro afirmou que o Brasil deve se tornar o maior consumidor de café dentro de alguns anos, graças a uma combinação de fatores, que incluem melhor comercialização, aumento da renda média do brasileiro e expansão da produção doméstica.
O ministro não quis falar sobre as estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dizendo que não estava preparado para comentar dados específicos. Na primeira projeção para a safra, divulgada em 10 de janeiro, a Conab estimou que o Brasil produzirá de 48,97 a 52,27 milhões de sacas de 60 kg de café. A produção do Brasil se caracteriza pelo fato de que um ciclo de alta produtividade costuma ser seguido por um ciclo de baixa, e 2012 será um ano de produção maior. (Agência Dow Jones)


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SETOR AUTOMOTIVO


Da redação - São Paulo / SP

Novo Passat CC começa a ser vendido em fevereiro na Alemanha
A Volkswagen apresentou uma versão renovada do Passat CC no Los Angeles Auto Show de 2011. As mudanças são visuais e técnicas. Agora, a novidade chega ao mercado mundial. Em fevereiro na Alemanha, em seguida às lojas de outros países da Europa, América, Rússia e China.  Completamente reformulado, o novo design do CC traz um conceito mais arrojado para os veículos desta categoria.
Os novos itens de série agora incluem, entre outros, faróis bi-xenon com luzes de curva estáticas e iluminação traseira de LED, sensor de fadiga, Rádio RCD-310. Já entre os opcionais estão o Side Assist (que avisa a aproximação de outro veículo em um ponto cego), Dynamic Light Assist (regula a intensidade dos faróis) e câmera de tráfico.
Quando o Passat CC foi lançado em 2008, era o primeiro coupé de quatro portas da classe entre os veículos entre 30 e 40 mil dólares ou euros. Deste nicho, um novo segmento rapidamente se desenvolveu. Até agora, cerca de 270 mil pessoas em todo mundo optaram por um modelo com as linhas elegantes de um carro esportivo. São consumidores que adoram um automóvel assim, mas não abrem mão do conforto de um quatro portas e, ao menos, quatro lugares.


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TI, WEB e e-COMMERCE


Madrid / Espanha
Outsourcing de TI: revisão de um negócio em expansão
Sempre nesta época, analistas de mercado são rápidos nas projeções para determinados setores. Mas o que aconteceu com as previsões feitas no ano passado? Das 11 tendências traçadas para o segmento de outsourcing TI verifica-se que não se concretizaram nem a metade. Claro, que este é o jogo da terceirização, onde as expectativas sobre o nível de serviço representam cerca de 99,99%. Algumas dessas previsões foram um fracasso: o Egito se tornará o centro do mundo? Haverá uma mega fusão entre uma empresa de grande porte na Índia e um fornecedor dos EUA? Houve falhas nas previsões feitas por especialistas. Veja a seguir algumas das previsões que foram acertadas e as que falharam:

Revisão dos contratos - Lideres de TI prometiam revisar contratos existentes para reduzir custos. Embora isso seja óbvio, na verdade, sempre ocorreu. Com as pressões para cortes de orçamentos dos CEOS e diretores financeiros para fazer mais com menos, os CIOs estão sempre renegociando contratos de médio prazo para cortar despesas. Mas 2011 pode ter sido o ano em que esse esforço foi maior e bem sucedido. Algumas companhias fizeram ajustes, optando pelo full outsourcing para ficar com um único fornecedor ou terceirizaram mais atividades para obter preços melhores. Essas mudanças geram economias para os compradores.

Serviços na nuvem - Os prestadores de serviços de TI ainda estão tateando na nuvem. Segundo alguns especialistas, povedores de outsourcing estavam com novas ofertas de cloud, embora na realidade muitas não eram novas. Mas isso pode ter jogado a favor deles, pelo menos por enquanto por causa das notícias na mídia sobre ataques de determinadas redes na nuvem que levou à exposição de dados do usuário.
A proteção de dados é a principal preocupação das empresas na hora de contratar serviços na nuvem. Fornecedores de outsourcing reconhecem as ameaças de segurança desse modelo, principalmente quando se trata de rede pública. A infraestrutura compartilhada traz mais riscos que os ambientes privados.

Queda de preços - Os prestadores de serviços mantiveram seus preços. Em 2011, houve queda de preços de alguns serviços. Mas em muitos casos, a redução foi concedida durante processos de negociação para prorrogação dos acordos. Isso em razão de muitos fornecedores não estarem dispostos a comprar empresas ou entrar em negócios que não estejam saudáveis.
Fornecedores de serviços de TI disputam os custos da mão de obra, demissões e terceirização. Todas as grandes operadoras dos EUA continuou a terceirizar suas operações ao redor do mundo. E enquanto fornecedores da Índia têm fortemente negociado suas estratégias de aquisições no mercado norte-americano. Eles também têm feito a maioria de seus investimentos em força de trabalho no exterior.

As Fusões - Os analistas previam uma fusão entre um contratante e fornecedor dos EUA com uma prestadora de serviços indiana. Nos últimos anos, muitos observadores de outsourcing de TI vêm sinalizando um e outro casamento entre companhias desses dois países. Mas a verdade é que isso ainda não aconteceu.
As habilidades dos provedores de outsourcing indianos têm sido construída em torno de multinacionais e não há razão para pagar o alto custo de aquisição de qualquer uma dessas empresas. Pode haver uma fusão de fornecedores indianos no futuro para aumentar a competição com as multinacionais maiores. Mas mesmo este cenário é incerto porque muitos provedores indianos ainda são controlados por estruturas familiares. Elas carregam diferenças culturais profundamente enraizadas.
A China, Brasil e Egito serão o centro do universo. Egito fez muitas manchetes em 2011, mas não por terceirização. China está crescendo, mas principalmente como um fornecedor de TI nacionail e regional com serviços de Business Process Outsourcing (BPO).
Os chineses ainda não descobriram como oferecer serviços de valor agregado, além de suas fronteiras. Da mesma forma, o Brasil tem um mercado interno forte em serviços de TI, mas seus negócios com exportação de serviços ainda são reduzidos, em parte por causa das políticas comerciais restritivas do País.

Acertos aproximados - Os analista sinalizaram que haveria uma redução dos constratos de outsourcing em 2011, o que de fato ocorreu. No terceiro trimestre, houve um declínio substancial no mercado de serviços de TI, com volumes de transação mais baixos tanto em terceirização quanto em BPO. Embora haja incerteza sobre economia na Europa e Estados Unidos, não é previsível estimar como será o comportamento desse setor no mercado munndial neste ano.
Até meados de 2012 não é esperado qualquer grande negócio. As empresas ainda estão aguardando para ver o impacto real sobre as questões europeias e se a China consegue manter o mesmo nível de crescimento.
Os contratos de serviços em nuvem ainda não decolaram. Muitas empresas estão avaliando esse modelo com promessas de firmar acordos ao longo do ano. CIOS estão fazendo arranjos, mas departamentos de TI demonstram resistência em colocar alguns serviços na nuvem e estão criando modelos para evitar acordos individuais de cloud. As empresas estão descobrindo o valor da TI, especialmente quando se trata de examinar as propostas, implementar, integrar e gerenciar.


Da redação - Sâo Paulo / SP
Receita da Scopus cresce 28% em 2011

A Scopus Tecnologia, fornecedora de serviços e soluções de TI do mercado brasileiro, fechou o ano de 2011 com faturamento de R$ 569 milhões. Esse valor, de acordo com a empresa, representa aumento de 28% em sua receita, em comparação a 2010 - índice superior à média de crescimento do mercado brasileiro de serviços de TI. "A carteira de clientes da Scopus cresceu e se diversificou, expandindo-se para vários segmentos de mercado", afirma Mauro Cremm, superintendente executivo da empresa. "Além disso, em 2011 estendemos nossas operações para o México, onde temos três unidades instaladas, na capital e nas cidades de Guadalajara e Monterrey", acrescenta.
A Unidade Serviços foi responsável por 75% do faturamento total da Scopus em 2011. Os outros 25% vieram da Unidade Soluções, que registrou crescimento expressivo: 52% em relação a 2010. No ano passado, a receita dessa Unidade atingiu R$ 140 milhões.
A empresa atribui o bom desempenho ao forte investimento da Scopus na área de desenvolvimento de aplicações - que faz parte da estratégia de crescimento da própria companhia. Nessa estratégia, a Scopus tem criado filiais em centros de excelência em software no País.
"A carteira de clientes da Scopus cresceu e se diversificou, expandindo-se para vários segmentos de mercado", afirma Mauro Cremm, superintendente executivo da empresa. "Além disso, em 2011 estendemos nossas operações para o México, onde temos três unidades instaladas, na capital e nas cidades de Guadalajara e Monterrey", acrescenta.
A Unidade Serviços foi responsável por 75% do faturamento total da Scopus em 2011. Os outros 25% vieram da Unidade Soluções, que registrou crescimento expressivo: 52% em relação a 2010. No ano passado, a receita dessa Unidade atingiu R$ 140 milhões.
A empresa atribui o bom desempenho ao forte investimento da Scopus na área de desenvolvimento de aplicações - que faz parte da estratégia de crescimento da própria companhia. Nessa estratégia, a Scopus tem criado filiais em centros de excelência em software no País.


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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Da redação - Brasília / DF

Companhias pequenas tiram passageiros de Gol e TAM e crescem 30% em dezembro
A participação das companhias aéreas de menor porte no mercado aumentou quase 30% em dezembro. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o crescimento das empresas menores deve-se à queda do índice de participação das empresas Gol e TAM no mercado doméstico. Em dezembro de 2011, as duas companhias somaram 75,52% de participação contra 81,13% no mesmo mês de 2010.
Segundo a Anac, no último mês de 2011, a demanda pelo transporte aéreo doméstico cresceu 7,27%. No acumulado de 2011, a expansão foi 15,72%. Em dez anos, o crescimento da demanda já atinge 194%. A média de ocupação dos voos domésticos de passageiros em 2011 foi 70,18%, praticamente a mesma média do mês de dezembro (70,4)%.
Nas rotas internacionais operadas por empresas brasileiras, a demanda de 2011 apresentou crescimento de 11% em relação a 2010. No acumulado dos últimos cinco anos, a expansão atingiu 62%. (Fonte: Agência Brasil)


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TELECOM


Brasília/DF e São Paulo/SP

Chamadas de fixo para móvel ficarão 27% mais baratas até 2014
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) aprovou ontem o início para fevereiro da nova regra de redução da taxa de interconexão: subsídio inserido nas contas telefônicas desde a época da privatização do setor de telecomunicações (1998) para financiar a construção de infraestrutura para o então incipiente mercado de telefonia celular.
Segundo o vice-presidente da agência, Jarbas Valente, haverá uma redução escalonada até 2014, quando as tarifas de chamadas fixo-móvel ficarão em média 27% menores do que seriam com a aplicação dos reajustes previstos antes da nova regra.
A medida foi aprovada pela Anatel em outubro do ano passado. A estimativa inicial, publicada em novembro, previa ganhos de cerca de 45% aos usuários.
A Anatel anunciou só agora o cronograma oficial de aplicação das reduções após a derrubada de liminar obtida pela Oi que impedia a Anatel de homologar a regra.
A primeira redução será de aproximadamente 10%, aplicada a partir de 24 de fevereiro. A tarifa custa hoje em média R$ 0,54, e seria reajustada em fevereiro para R$ 0,56. Com a nova regra, passará a ser de R$ 0,49. Os números são uma média dos valores aplicados no país.
Em fevereiro de 2013, a tarifa seria reajustada para R$ 0,57. Com a nova regra, passará a valer R$ 0,45. Em 2014, a tarifa que seria em média de R$ 0,59, passará a custar R$ 0,43.
Valente destacou a redução como uma medida aliada ao combate à inflação. Pelos cálculos da agência, a mudança terá um impacto de 0,05 pontos percentuais sobre a inflação medida pelo IPCA. O governo aposta na tendência de mais procura aos serviços, mais tráfego de voz e dados, e descarta baque no caixa das empresas, segundo afirmou Valente. O governo espera ainda que as operadoras ampliem a oferta de pacotes e promoções. (Agência FolhaNews)


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
BMW GS com motor de 1250 cilindradas
Novidades da Baviera. A próxima BMW GS está passando por testes finais. E o sucessor do modelo mais vendido da companhia, o motor R1200GS é o primeiro equipado com refrigeração líquida. (LEIA na íntegra)




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