Edição 639 | Ano IV

São Paulo / SP
Brasil cai para 47ª posição em ranking de globalização
 
O Brasil caiu uma posição, para 47.º, no ranking de globalização feito pela empresa de consultoria Ernst & Young com as 60 maiores economias do mundo. Apesar da queda verificada no Índice de Globalização divulgado hoje, o Brasil aumentou sua pontuação em 0,02 em relação ao estudo de 2010, atingindo 3,24 pontos. Segundo a consultoria, desde 1995 o Brasil caiu três posições no ranking, cuja liderança é ocupada por Hong Kong com 7,42 pontos. A pontuação média global ficou em 4,17 pontos.
Entre o grupo dos Brics, o Brasil está atrás da China (39.º), mas à frente de Rússia (56.º), Índia (55.º) e África do Sul (54.º). O Brasil está atrás de Nigéria (46.º), México (36.º) e Chile (25.º), mas melhor posicionado que Argentina (50.º)e Venezuela (58.º).
De acordo com o estudo, o Brasil apresentou uma grande queda na categoria "capital" provocada pela saída de Investimento Estrangeiro Direto (IED), que passou de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 para -0,6% no ano seguinte. "Deve-se notar que os dados de saídas de IED em 2011 foram distorcidos pela repatriação excepcional de empréstimos por empresas brasileiras relacionadas a investimentos feitos em anos anteriores, tornando negativos os dados líquidos de saída desses investimentos", afirma o documento.
Na categoria "tecnologia", o País ganhou pontos por conta do aumento das assinaturas de banda larga, que passaram de 7,4 para cada 100 pessoas em 2010 para 8,8 em 2011, e do total de assinantes de internet, que avançou de 32,3 em cada 100 habitantes para 36,1, no mesmo período.
Nas outras três categorias analisadas - "comércio", "trabalho" e "cultura" - a pontuação continuou inalterada. "O país ainda aparece acima da média nos indicadores "facilidade de negociação transnacional", "restrições de conta corrente", "política governamental para o investimento estrangeiro" e "abertura da cultura nacional à influência estrangeira", consta no relatório.
O estudo, que está na sua terceira edição, é feito a partir de três parâmetros: o Índice de Globalização da Ernst & Young, de uma pesquisa com 1.000 executivos em todo o mundo realizada no final de 2011 e da projeção de crescimento do PIB global e regional ao longo dos próximos quatro anos.
Onda protecionista - No relatório, a empresa afirma que a globalização continuará avançando até 2015, mas mostra preocupação com medidas protecionistas. "Noventa por cento dos executivos consultados esperam ver um aumento nas medidas protecionistas se a economia global entrar em nova recessão após uma ligeira recuperação", afirma o relatório. Reino Unido e Estados Unidos são os únicos mercados analisados em que o índice prevê globalização ligeiramente em declínio nos próximos três anos, por conta de regras para a entrada de imigrantes.
Ainda de acordo com o estudo, o crescimento dos países emergentes deverá compensar o lento avanço das economias desenvolvidas em 2012. A empresa calcula que o PIB combinado desses mercados crescerá 5,3% neste ano. "O PIB dos mercados emergentes (medido com base na paridade do poder de compra) pode superar o das economias desenvolvidas já em 2014, com cerca de 70% do crescimento mundial total nos próximos anos vindo dessas economias, dos quais mais da metade virá de China e Índia." (Agência Estado)


São Paulo / SP
Investimento estrangeiro cresce 17% em 2011 e atinge US$ 1,5 trilhão
O investimento estrangeiro direto das empresas em 2011 somou US$ 1,5 trilhão, ou 17% a mais do que em 2010, de acordo com dados da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD, em inglês). O órgão divulgou também que, desse total, US$ 755 bilhões foram destinados às economias em desenvolvimento e em transição - um novo recorde.
A UNCTAD estima que em 2012 o investimento estrangeiro direto - que inclui dinheiro gasto com fusões, aquisições, construção de novas unidades e reinvestimento de lucros obtidos em operações internacionais - deve somar US$ 1,6 trilhão. (Agência Dow Jones)


São Paulo / SP
Ex-morador de rua vira empresário e fatura R$ 100 mil ao mês
A primeira empresa de Marcelo Ostia,31, faliu. Vindo do interior de São Paulo para a capital, ele sobreviveu com R$ 4 por dia. Alugou vaga de estacionamento, mesmo sem ter carro, para fugir da violência das ruas. No inverno, tomou banho em um tanque de lavar roupas de uma indústria e, por isso, era vítima de gripes frequentes. Conseguiu se reerguer: hoje é empresário com loja própria e 340 microfranquias.
Descobri que havia nascido para trabalhar com confecção aos sete anos, quando ganhei uma camiseta do Batman e fiquei curioso para saber como ela havia sido feita.
Aos 18 anos, confirmei a teoria ao abrir uma empresa de estamparia de roupas em Itu [a 101 km de São Paulo], cidade onde moro hoje. Ganhei muito dinheiro [com o negócio], mas como era "filho de papai", não soube aproveitar a oportunidade. O empreendimento chegou ao fim quando tomei calote de R$ 4.500 de um dos clientes e fiquei no vermelho. Para microempresas, qualquer perda é um grande prejuízo.

Falido e desempregado, fui para São Paulo com R$ 50 para vender peças personalizadas e reerguer minha vida financeira. Durante um mês, sobrevivi com R$ 4 por dia. Para não dormir na rua, aluguei um estacionamento no Brás (centro de São Paulo). Não tinha carro, mas usava a vaga para descansar. Era uma forma de me proteger da violência nas ruas. Dormia sobre um cobertor velho e usava camisetas com defeito como travesseiro.
Durante o inverno, tomava banho no tanque de uma fábrica sem xampu nem sabonete. Sentia frio e pegava gripe com muita facilidade.
No começo da noite, vagava pelas ruas para evitar o barulho do entra e sai de carros no estacionamento.

O Tapa na cara - A minha vida mudou quando tomei um "tapa na cara" do destino: recebi uma blusa usada de representantes da prefeitura em uma campanha que dá roupas a pessoas carentes. Eu, que vendia peças novas, aceitei uma antiga. Era com essa camiseta que me cobria enquanto dormia no estacionamento. Três meses depois de chegar a São Paulo, a mãe de um colega me chamou para morar com ela e deixar as ruas.
Era uma muçulmana de quem até hoje só consegui ver os olhos [por causa da vestimenta]. Fico triste por saber que, se encontrá-la, não a reconhecerei para agradecer o que ela fez por mim e pela minha carreira.
Os planos na capital foram interrompidos quando soube que minha namorada, em Itu, estava grávida. Voltei ao interior disposto a ser empregado para criar o bebê. Fiquei três meses distribuindo currículo e consegui emprego como auxiliar administrativo em uma fábrica. Mas a alegria não durou muito. Um salário mínimo não foi suficiente para sustentar a minha filha.

O recomeço - Para complementar a renda, voltei a vender camisetas personalizadas em um portal de compras. Foi um recomeço em 2004.
Meu interesse de infância em empreender foi atiçado, apesar de ter falhado na primeira tentativa. Juntei R$ 300 e montei um site para mostrar e vender as peças. A ideia deu frutos e, depois de um ano, transformou-se no site Camisetas da Hora. Deixei de ser empregado.
Hoje vendo cerca de 8.000 camisetas por mês e tenho faturamento mensal de R$ 100 mil, loja própria em um shopping na cidade de Itu e 340 microfranquias distribuídas pelo Brasil. A minha meta como empreendedor é chegar a mil microfranquias no país, exportar as peças e ser reconhecido como o maior empresário de camisetas do mundo.
Minha história fez toda a diferença para o sucesso como empreendedor.
As dificuldades me fizeram ser uma pessoa melhor e mais humilde, compreensiva e paciente. A camiseta usada que ganhei na campanha está hoje emoldurada e pendurada em uma das paredes da empresa. (Agência FolhaNews)



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INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo / SP

Economia caminha para crescimento abaixo de 3% em 2011

De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) houve, em novembro de 2011, crescimento de 0,2% em relação ao mês imediatamente anterior (outubro/11), já se descontando as influências sazonais. Em relação ao mesmo mês de 2010, o crescimento da atividade econômica foi de 0,9% em 2011. Porém, mesmo com o crescimento de novembro, a taxa acumulada do ano recuou de 3% em outubro para 2,8% em novembro, ou seja, caiu abaixo do patamar de 3% pela primeira vez no ano.
Segundo a análise divulgada pelo Serasa, "mesmo que a atividade econômica cresça novamente no mês de dezembro, o que caracterizaria um processo de reativação da economia no curto prazo, o crescimento acumulado em 2011 deverá ficar mesmo abaixo de 3%, a segunda menor taxa anual de crescimento econômico desde 2004, só perdendo para a queda de 0,3% do PIB registrada em 2009".


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:


Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia têm alta limitada por Grécia
As Bolsas de Valores asiáticas fecharam mistas nesta terça-feira, dia 24/1, com os ganhos iniciais reduzidos depois que as negociações para reestruturação da dívida da Grécia sofreram outro grande revés, levantando a possibilidade de calote.
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão chegou a subir 0,2%, para a máxima em dez anos, antes de anular a alta e operar quase estável, acompanhando as ações da Austrália, que reduziram os ganhos para fechar em leve baixa de 0,02%.
O MSCI obteve apoio do mercado da Índia, que ampliou os ganhos depois que o banco central do país cortou o depósito compulsório dos bancos, destacando uma mudança de política monetária na direção de estimular o crescimento.
- O índice das ações indianas terminou em alta de 1,71%.
- Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,22%, para o maior patamar em quase três meses, por esperanças de que ainda possa ser alcançado um acordo de dívida na Grécia.
Análise - Os ministros das Finanças europeus rejeitaram na segunda-feira uma oferta feita pelos credores privados para ajudar a reestruturar a dívida grega. Os volumes de negócios foram baixos, porém, com muitos mercados da Ásia ainda fechados por causa dos feriados do ano novo lunar.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Ações da Petrobras puxam alta da Bovespa
A Bolsa brasileira registrou o seu sexto pregão consecutivo de alta no pregão de ontem, dia 23/1, influenciada principalmente pelo comportamento das ações da Petrobras.
Os papéis da petrolífera subiram mais de 3%, após o anúncio de que Maria das Graças Foster, atual diretora de Gás e Energia, foi indicada para assumir a presidência no lugar de José Sérgio Gabrielli.
- O Ibovespa subiu 0,12%, a 62.386 pontos, em um dia de pequena oscilação: na máxima o índice teve alta de 0,61%, e na mínima caiu 0,65%.
- O giro financeiro foi de R$ 6,05 bilhões.
Análise 1 - "Os mercados ficaram em cima das expectativas com a Grécia, mas a Bovespa descolou das bolsas externas por causa da Petrobras", afirmou o operador Rafael Dornaus, da Hencorp.
A ação preferencial da estatal subiu 3,76%, a R$ 25,13, enquanto a ordinária valorizou-se em 3,61%, a R$ 27,30. Na máxima do dia, ambos os papéis chegaram a subir mais de 5%.
Analistas ouvidos pela Reuters afirmaram que o mercado considerou a troca positiva, já que o perfil de Graça Foster, como é conhecida, indica um foco maior na produção, que ficou abaixo da meta em 2011.
A volatilidade da Bovespa, no geral, registrada durante o dia teve como principal causa a expectativa de investidores sobre um possível acordo entre a Grécia e seus credores, o que não aconteceu novamente.

Análise 2 - "O movimento [das bolsas] veio como nos últimos dias: na expectativa por um acordo na Grécia, mas só a alta da Petrobras fez o Ibovespa ganhar", ressaltou Dornaus, lembrando que o papel perdeu força no final do dia, fazendo com que o índice seguisse o mesmo caminho.
Nas demais ações do Ibovespa, a preferencial da Usiminas também foi destaque entre as altas, com ganho de 1,66%, a R$ 11,67. JBS registrou a maior queda, de 3,32%, a R$ 5,82. A preferencial da Vale, por sua vez, teve leve ganho de 0,15%, a R$ 41,05, e a ordinária perdeu 0,72%, a R$ 42,61. A mineradora suspendeu nesta segunda-feira a declaração de força maior em uma série de contratos de minério de ferro, voltando a entregar o produto de acordo com o acertado junto a seus clientes.



Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas fecham praticamente estáveis
O mercado de ações dos Estados Unidos encerrou praticamente estável a sessão de ontem, dia 23/1, conforme investidores fizeram uma pequena pausa, aguardando a divulgação de ganhos de grandes empresas como a Apple nesta semana.
- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,09%, para 12.708 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,05%, para 1.316 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,09%, para 2.784 pontos.
Análise 1 - "Os investidores estão contidos após resultados mistos. Muitas empresas divulgaram resultados fracos, o que retrata um ambiente cauteloso", disse Robert Lutts, vice-presidente de investimentos da Cabot Money Management. "As expectativas são muito moderadas no mercado, então algumas boas notícias poderiam levar a uma alta significante nas ações." De acordo com dados da Thomson Reuters, 15% das empresas do S&P 500 registraram lucro, e apenas 59% anunciaram resultados melhores do que as expectativas de Wall Street. A porcentagem está bem abaixo da média de por volta de 70%, embora espere-se que a estatística melhore conforme a temporada de balanços ganha força.
Análise 2 - Entre as 117 empresas do S&P 500 que divulgarão seus balanços nestas próximas semanas está a empresa de tecnologia Apple, na terça-feira após o fechamento do mercado. A crise na zona do euro continuou sendo o plano de fundo do mercado de ações, mas teve menos efeito nos papéis recentemente. A Alemanha e a França pressionaram a Grécia e seus credores do setor privado por um acordo, e os dois disseram ainda estarem dedicados a um resgate, necessário para que Atenas evite inadimplência.


Londres / Inglaterra
Bancos puxam índice de ações da Europa para máxima em 5 meses
As ações europeias atingiram ontem, dia 23/1, seu nível de fechamento mais alto desde o começo de agosto, com os bancos da zona do euro tendo ganhos fortes após uma reportagem segundo a qual França e Alemanha estariam pedindo um relaxamento das regras globais de capital bancário para impedir uma crise de crédito.
- O índice FTSEurofirst 300 das principais ações europeias fechou em alta de 0,44%, aos 1.047 pontos, segundo dados preliminares, maior patamar em mais de cinco meses. O índice do setor bancário STOXX Europe 600 Euro Zone Banking Index subiu 3,85%.
- Em Londres, o índice Financial Times subiu 0,94%, a 5.782 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,50%, para 6.436 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,51%, a 3.338 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve alta de 1,76%, para 15.907 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 fechou com valorização de 0,67%, a 8.619 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 recuou 0,34%, para 5.467 pontos.
Análise - O "Financial Times" informou que o ministro das Finanças francês François Baroin e seu colega alemão Wolfgang Schaeuble vão anunciar que os elementos do acordo Basileia 3 sobre exigências de capital devem ser suavizados para mitigar um eventual efeito negativo sobre o crescimento.
Schaeuble desmentiu a reportagem, dizendo a jornalistas em Paris que os dois países implementaria as regras do Basileia 3.
"Os reguladores agora percebem que com a relação entre preço da ação e valor contábil em menos de 0,4, é antieconômico para os bancos saírem em massa e levantar capital acionário", disse o assessor sênior do Credit Suisse Bob Parker. Mas ele afirmou que ainda está cauteloso em relação aos bancos europeus. "Ainda há muitos riscos em termos de cancelamentos de dívida em um ambiente recessivo na Europa."

 


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INDÚSTRIA


Tóquio / Japão
Sony e Fujifilm são principais candidatas para fatia na Olympus
A Sony e a Fujifilm são as principais candidatas a uma fatia na Olympus, afirmaram fontes familiares com o tema, conforme a fabricante de equipamentos atingida por um escândalo contábil toma medidas para organizar suas finanças. O campo de possibilidades se estreitou, e empresas estrangeiras e algumas companhias japonesas como a Panasonic agora parecem parceiras , disseram as fontes, embora o vácuo de liderança na Olympus esteja atrasando o progresso para a concretização de um acordo.
"Parece que as candidatas serão empresas domésticas", disse uma fonte próxima a um dos bancos envolvidos com a Olympus.
A Sony, que possui relativamente pouca experiência no setor de saúde, fornece sensores de imagem para a Olympus. É considerado provável que ela queira entrar no lucrativo negócio de endoscópios de diagnóstico, no qual a Olympus tem 75 por cento de participação de mercado.
"A Sony tem tentado integrar software, conteúdo e hardware para criar uma rede de entretenimento. Mas a Apple tem o domínio desse mercado, então não importa quanto ela tentar, ela se tornará a segunda colocada no máximo", disse o analista Nobuo Kurahashi, da Mizuho Investors Securities.
"Por outro lado, a assistência médica é um mercado em crescimento... Mesmo se ele não causar grandes danos ao balanço da Sony, é certamente interessante", disse. O periódico japonês semanal de negócios Diamond publicou ontem, dia 23/1, que o presidente executivo da Sony, Howard Stringer, havia autorizado a negociação. (Agência Reuters)


Nova Iorque / EUA
Kodak substitui responsável por reestruturação na empresa
A Eastman Kodak substituiu o vice-presidente de reestruturação ontem, dia 23/1, em uma decisão surpreendente dias depois de ter pedido proteção contra falência. James Mesterharm, que trabalha para a consultoria AlixPartners e foi vice-presidente de reestruturação para a Parmalat nos Estados Unidos, substituirá Dominic DiNapoli, que é da FTI Consulting e tinha sido escolhido na semana passada.
A Kodak afirmou que não houve "desacordo ou diferença de opinião" com DiNapoli, mas não deu mais informações sobre a substituição.
A FTI trabalhará com a AlixPartners em alguns assuntos durante a concordata, disse a Kodak. "Essa é uma medida muito incomum", declarou Ted Gavin, da NHB Advisors, que presta consultoria em reestruturação.
Um porta-voz da Kodak afirmou que a companhia não tinha conhecimento de nenhum conflito de interesse envolvendo DiNapoli.
A Kodak, ícone da fotografia que inventou a câmera de mão, pediu proteção contra falência na quinta-feira, culminando um longo processo de crise vivido por uma das companhias norte-americanas mais bem conhecidas.
O pedido de concordata tornou a Kodak uma das maiores vítimas corporativas da era digital, depois que a empresa não acompanhou tecnologias modernas como a câmera digital, um produto que ela mesma inventou. (Agência Reuters)


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AGROBUSINESS


Nova Iorque / EUA
Suco atinge recorde em NY por temores sobre fungicida
Os preços do suco de laranja subiram para máxima recorde ontem, dia 23/1, com especulações de que as importações do produto do Brasil possam ser suspensas por uso de um fungicida ilegal nos EUA, o carbendazim.
O contrato março chegou a ser cotado a US$ 2,2695 por libra-peso, com ganho de quase 8% ante a sessão anterior. Uma rodada de realização de lucros então deflacionou o mercado e o contrato era negociado a US$ 2,23 por volta das 13h40 (horário de Brasília).
Desde que foi negociado a US$ 1,781 em 13 de janeiro, o mercado subiu quase 27,5%, para máxima da sessão nesta segunda-feira. O catalisador do aumento é a especulação sobre uma suspensão de importações do suco brasileiro. "Ainda estamos esperando uma palavra sobre as importações de suco de laranja do Brasil serem suspensas aqui", disse um operador.
A ICE disse nesta sexta-feira que o limite de trading diário no mercado de suco foi expandido em US$ 0,20 após o contrato de primeiro vencimento fechar no limite de alta diário de US$ 0,10.
O órgão regulador de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos (FDA) tem testado importações de suco de laranja pelo fungicida carbendazim, mas nenhuma palavra foi dada sobre o suco do Brasil. Os EUA iniciaram testes de suco depois de a Coca Cola ter encontrado carbendazim no suco do país sul-americano, maior exportador global.
Na sexta-feira, o FDA disse ter coletado 45 amostras de suco. Dezenove das testadas contêm níveis seguros de carbendazim. Outras 26 amostras estão sendo analisadas.
O prêmio sobre o preço do produto pode recuar no caso de o FDA declarar que o suco de laranja do Brasil está livre, disseram traders.
Qualquer interrupção da importação do suco do Brasil afetaria marcas como Tropicana, da Pepsico, e Minute Maid, da Coca Cola, que normalmente são feitos com uma mistura de produtos dos EUA e do Brasil. A Tropicana disse que a companhia decidiu, há alguns meses, usar exclusivamente o suco de laranja da Flórida em seu Pure Premium. (Agência Reuters)


Da redação - Brasília / DF
Plantio de algodão em MT atrasa devido às chuvas
De acordo com o IMEA, 63% da safra de algodão do estado foi plantada na semana passada, que é mais lento que o normal. Na verdade, existem duas culturas de algodão no estado, o algodão plantado em dezembro e da cultura do algodão safrinha plantado após a colheita da soja. Os atrasos de plantio são principalmente para o algodão safrinha devido a um início retardado da colheita de soja. O IMEA estima que 1,2% da soja do estado foram colhidos até a semana passada, quando normalmente de 4% a 5% seriam colhidos até esta data.
A previsão do tempo não dá muita esperança de diminuição das chuvas. De acordo com a Somar Meteorologia, a chuva deve persistir no estado para as próximas duas semanas. Se a previsão se confirmar, então a janela de plantio de algodão pode estar prestes a fechar antes de toda a safra ser plantada. Geralmente os agricultores no estado gostariam de ter seu algodão plantado até o final de janeiro, mas poderam prorrogar até meados de fevereiro, se necessário. Se a chuva continuar até o final de janeiro poderá resultar em que alguns dos hectares não plantados de algodão possam ser utilizados para produção de milho safrinha.
Produtores de algodão no Brasil não estão entusiasmados com a sua produção de algodão este ano como estavam no ano passado, neste momento, devido a preços mais baixos do algodão. Um ano atrás, os agricultores aumentaram consideravelmente sua área plantada de algodão devido, principalmente, aos recordes dos preços do algodão. Este ano os preços do algodão estão em níveis mais normais e, como resultado, os agricultores no Brasil estão esperando plantar 1,4 milhões de hectares, que seria de apenas 0,4% a mais que no ano passado.
O Mato Grosso continua sendo o maior estado produtor de algodão, com 723.500 hectares (inalterado desde o ano passado), ou 51,5% da área total de algodão do Brasil. Bahia é o segundo maior estado produtor com 415 mil hectares, ou 30% do total do Brasil. A área plantada de algodão na Bahia é de 2,5% maior que no ano passado. O algodão em Mato Grosso é geralmente plantada em dezembro e algodão safrinha em janeiro. Áreas não irrigadas de algodão no oeste da Bahia e Goiás são geralmente plantadas na segunda metade de novembro ou início de dezembro. Algodão irrigado no oeste da Bahia é geralmente plantado em janeiro.


Da redação - São Paulo / SP
Colheita de milho 1ª safra no Brasil está adiantada
Os trabalhos estão adiantados na comparação com a mesma época do ano passado, quando menos de 2% da safra havia sido colhida.
A colheita do cereal começa a ganhar ritmo no Paraná, maior produtor brasileiro, onde atingiu 5% do total semeado, avanço de mais de dois pontos percentuais ante a semana anterior. Na mesma data do ano passado, os produtores ainda não haviam colhido o milho no Estado.
No Rio Grande do Sul, já foram colhidos 12% da safra, contra 8,4% em igual período de 2011.
SEGUNDA SAFRA - A consultoria ressalta que é tímido o avanço do plantio de milho segunda safra, tanto em Mato Grosso como no Paraná.
Em Mato Grosso, as chuvas recentes estão dificultando a colheita da soja, consequentemente, postergando a semeadura do milho no Estado.
"A chuva que outrora trouxe alegrias aos produtores do Estado de Mato Grosso, hoje atrapalha o desenvolvimento da colheita da soja, o que consequentemente provocará atrasos na semeadura da safra do milho de inverno", apontou a consultoria.
COMERCIALIZAÇÃO - A Céleres indicou ontem, dia 23/1, que a comercialização de soja da safra 2011/12 do Brasil atingiu 47% da safra prevista nesta temporada, dois pontos à frente de igual período de 2011 e bem adiantada frente à média dos últimos cinco anos, que é de 37%.


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SETOR AUTOMOTIVO


Detroit / EUA
Otimismo marca salão do automóvel de Detroit
Com público recorde de mais de 750 mil visitantes, termina hoje nos Estados Unidos o Salão Internacional do Automóvel realizado anualmente em Detroit (Michigan), cidade berço da indústria automobilística. É um dos mais importantes eventos do setor mundialmente. Aberto ao público no dia 14, o salão foi marcado pelo otimismo das três grandes fabricantes americanas - General Motors, Ford e Chrysler - que voltaram ao lucro, após anos de prejuízos e ameaças de falência.
A melhora da economia local, que ajudou o setor a crescer 10% em 2011, com vendas de 12,8 milhões de veículos, também deu o tom ao evento, que teve como vedete a exposição de significativo número de automóveis de pequeno porte e tecnologias alternativas de combustíveis, cenário oposto ao de salões anteriores, quando predominavam carrões de elevado consumo de gasolina.
A indústria promete 65 lançamentos para este ano de modelos totalmente novos e mais 80 em 2013. Analistas projetam acréscimo de mais de 1 milhão de carros às vendas de 2011. Montadoras estão reabrindo linhas de montagem desativadas e voltando a contratar, mas o movimento de recuperação é marginal. (Agência EFE)


Sydney / Austrália
Toyota vai cortar 350 postos de trabalho na Austrália
A montadora japonesa Toytota vai fechar 350 postos de trabalho na Austrália, como parte de um processo de reestruturação das operações no país e diante das condições operacionais "sem precendentes", que pressionam de forma "significativa" seus negócios. Em comunicado, a montadora informa que vai ajustar sua força de trabalho imediatamente - o corte atingirá 7% do quadro de funcionários - na fábrica de Altona, no Estado de Victoria.
O presidente da operação australiana da Toyota, Max Yasuda, afirma que é impossível manter o "tamanho atual da força de trabalho" naquele país, em razão das condições de mercado e de câmbio.
"A Toyota Austrália está enfrentando severas condições de operação, que resultam em retorno financeiro insustentável", acrescenta o executivo no comunicado. Conforme Yasuda, o nível de produção de veículos da companhia caiu de 149 mil unidades por ano, em 2007, para 94 mil em 2011.
Para 2012, a expectativa é a de que a produção na Austrália alcance 95 mil carros. Neste ano, a montadora lançará naquele país a nova geração do híbrido Camry e do Aurion. A Toyota está construindo uma nova fábrica de motores híbridos em Altona. (Agência EFE)


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TI, WEB e e-COMMERCE


São Paulo / SP
Iomega coloca Brasil no topo da estratégia de crescimento na AL
Quatro anos depois da aquisição da Iomega pela EMC, a companhia, que opera de forma independente, registrou rápida evolução, especialmente no Brasil. Somente em 2011, o País representou 52% dos negócios da Iomega na América Latina e é classificado como mercado altamente estratégico para a organização focada em armazenamento e segurança de redes para pequenas e médias empresas e consumidores finais.
Jay Krone, diretor sênior da divisão de Produtos para Consumo e Small Business da EMC, aponta que a América Latina está em segundo lugar no ranking, de acordo com a consultoria IDC, das regiões que mais possuem pequenos negócios, “terreno fértil para a Iomega”, observa.“Há grandes oportunidades por aqui e nos últimos dois anos esse cenário ficou claro para nós”, afirma Guilherme Aldighieri, gerente-geral da Iomega no Brasil.
De olho nessa movimentação, Krone esteve no País na semana passada para acompanhar o mercado local, entrar em contato com os parceiros e reforçar as expectativas para este ano. “Buscamos nos certificar sempre que estamos no caminho certo.”
Para o diretor sênior da divisão de Produtos para Consumo e Small Business da EMC, a união com a EMC abriu várias frentes. Muitos dos clientes que antes não podiam, ou não tinham tamanho para contar com tecnologias de grande escala, hoje são capazes de adotar as plataformas a preços competitivos. “Nossas soluções cabem no orçamento dessas empresas, que, muitas vezes, não têm um time de TI. Para se ter uma ideia, o valor vai de 300 dólares até 10 mil dólares”, diz.

De acordo com o executivo, as duas maiores demandas na América Latina são virtualização e cloud computing, sendo que as verticais varejo, governo, saúde são as que mais apostam nos modelos. “Acredito que o Brasil é early adopter de virtualização. Por outro lado, a nuvem no modelo público ainda não saltou da forma esperada, pois demanda infraestrutura de telecomunicações robusta e no Brasil não há. Em uma grande cidade é possível, mas fora dos centros o desafio é maior”, opina.
Como tendências para este ano, a empresa vê o crescimento no mercado de armazenamento de dados em rede (NAS), soluções de vídeo vigilância e nuvem. Somente no mercado de NAS + Internet Small Computer Systems Interface (iSCSI) as oportunidades giram em torno de 800 milhões de dólares em todo o mundo, segundo Krone. No ano passado a receita de produtos NAS representou 48% dos negócios da organização [foram mais de 250 mil unidades comercializadas]. O restante esteve relacionado à comercialização de tecnologias multimídia e hardware. Em 2010, a representatividade de NAS era 32%.
“Essas áreas são foco para nós e temos feito grandes investimentos. Um dos nossos fatores-chave de sucesso é que a Iomega tem um ciclo de desenvolvimento curto de software e isso nos permite estar em linha com as necessidades do mercado”, afirma Krone. Na indústria de computação, prossegue, o hardware pode ser comprado de diferentes companhias, mas o software é o diferencial dentro do hardware.

Atualmente, Krone diz que a Iomega conta com quatro centros de desenvolvimento no mundo: China, Estados Unidos, Índia e Brasil. Por aqui, a companhia tem, em Campinas, um time de 19 engenheiros dedicados à tarefa.
O executivo explica que o setor de vídeo vigilância sofrerá, nos próximos cinco anos, um salto. Isso porque, as câmeras que vemos espelhadas por aí, hoje, em sua maioria, são analógicas e elas serão trocadas por digitais. “Essa mudança requer armazenamento digital”, observa.
Em solo nacional, os megaeventos esportivos serão alavanca. O Estádio Metropolitano Roberto Santos, também conhecido como Pituaçú, em Salvador, após recente reforma passou a contar com 115 câmeras IP para monitoramento do ambiente e os equipamentos por trás dessa estrutura são da Iomega, exemplifica Aldighieri.

Para oferecer a solução de vídeo vigilância na nuvem, Aldighieri diz que a Iomega está em fase de negociações com dois parceiros locais para desenvolver e prover o serviço no Brasil e a expectativa é que ele esteja disponível até o final do primeiro semestre. “Com os parceiros agregando valor aos nossos produtos, acreditamos que podemos crescer mais e de forma mais rápida”, diz.
O armazenamento em nuvem é outra área em expansão. “Temos tecnologia própria e ainda oferecemos a possibilidade de o cliente usar os serviços da Amazon”, explica Aldighieri. Ele completa que para se ter uma ideia, nos últimos 12 meses, 38.813 pessoas criaram nuvens pessoais a partir dos serviços da Iomega. Para este ano, a companhia adianta que deverá lançar cinco produtos focados no mercado de pequenas e médias empresas e mercado de home office. “Todos alinhados às necessidades desse público”, garante Krone.



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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Dyson Air Multiplier: o ventilador sem hélice

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