Edição 635 | Ano IV

São Paulo / SP
Brasil teve 746 fusões em 2011
 
O total de fusões fechadas e anunciadas no Brasil em 2011 foi de 746, segundo dados da consultoria PriceWaterhouse Coopers.Apesar do número ser 6% inferior ao registrado em 2010 (797), a PwC considera que o movimento de fusões e aquisições "permanece aquecido no país". "Em relação ao ano de 2007, referência nacional e internacional de atividades econômicas, há um crescimento de 3% no número de negócios anunciados", informa a pesquisa.
O valor médio das transações, de acordo apenas com aquelas que tiveram seu valor divulgado (273, ou 36% do total), foi de US$ 183 milhões. Essa média não inclui Não inclui acordos, joint-ventures e transações entre multinacionais. As transações de grande porte representam 33,7% do total daquelas cujo valor foi divulgado, totalizando US$ 16,8 bilhões. "O mercado brasileiro é caracterizado por transações de pequeno e médio porte, com baixa ou nenhuma alavancagem", diz a PwC.
A pesquisa avalia que 85% das transações com valor acumulado (233 negócios) registraram US$ 14,7 bilhões, com média de US$ 63,3 milhões por transação. Os investidores nacionais foram responsáveis por 400 negócios, contra 403 em 2010. "Após período de constante interesse por parte do investidor estrangeiro no país, nota-se uma leve redução da atividade deste investidor em relação ao ano anterior. Este fenômeno foi observado nos últimos meses, como reflexo à instabilidade do mercado e a crise internacional", afirma o estudo.Das transações anunciadas em 2011, cerca de 89% (667) ocorreram no país. A região Sudeste concentra o maior número de transações feitas no Brasil - 485, ou 73% do total -, seguida por Sul (14%), Nordeste (6,4%), Centro-Oeste (3,3%) e Norte (3,1%). "Ainda é verificada uma concentração na região Sudeste, mas a tendência, dada a expansão das demais regiões do país, é uma maior dispersão no futuro, enfatizando o movimento multi-regional."


Washington / EUA
Banco Mundial projeta crescimento de 8,4% para China em 2012
O Produto Interno Bruto (PIB) da China crescerá 8,4% em 2012, predisse nesta quarta-feira um relatório do Banco Mundial (BM), um dia depois de a segunda maior economia do planeta ter anunciado alta de 9,2% em 2011.
A desaceleração da economia chinesa acontecerá em parte devido às pobres perspectivas econômicas em parceiros comerciais como Europa e América do Norte, o que afetará as exportações do país, mas também às medidas do governo chinês para frear o superaquecimento em setores como o imobiliário, analisou o BM.
Segundo o relatório, publicado em Washington, Pequim e outras cidades do mundo, o crescimento da China, assim como o de outras nações da região Ásia-Pacífico, sofrerá uma desaceleração, mas "seguirá robusto devido à forte demanda interna, além de ter um espaço amplo para intervenções fiscais, flexibilidade nas mudanças de taxas de juros e significativos níveis de reservas de divisas".
No entanto, "os países em desenvolvimento devem avaliar suas fragilidades e preparar-se para futuros 'choques' enquanto há tempo", advertiu em Pequim o vice-presidente e principal economista do BM, Justin Yifu Lin.
Por sua parte, o diretor de perspectivas de desenvolvimento da entidade, Hans Trimmer, aconselhou as nações em desenvolvimento a "darem prioridade às despesas com redes de seguridade social e infraestrutura e a submeterem os bancos a 'testes de estresse'".
A China e outras nações asiáticas podem ser especialmente afetadas pela queda mundial das exportações prevista pelo Banco Mundial, que espera que estas vendas ao exterior em todo o planeta cresçam apenas 4,7% em 2012, contra os 6,6% de 2011 e os 12,4% de 2010. Para toda a região da Ásia-Pacífico, o Banco Mundial prevê avanço de 7,8% em 2012 e em 2013, quatro décimos abaixo do índice de 2011. (Agência EFE)


Genebra / Suiça
ONU estima que Brasil deve crescer 2,7% em 2012
O Brasil deve crescer 2,7% neste ano, segundo estimativa divulgada em relatório da Unctad (agência de assuntos econômicos da ONU), ontem, dia 17/1, em Genebra. Pela estimativa do órgão internacional, o crescimento brasileiro deve ficar abaixo da média dos vizinhos da América Latina, que deve ficar em 3,3%, segundo divulgou a ONU no comunicado "Situação e Perspectivas da Economia Mundial".
Em 2011, a estimativa do governo brasileiro é que o crescimento da economia fique em torno de 3%. O resultado oficial do PIB (Produto Interno Bruto) nacional será conhecido apenas em março. A estimativa do governo para 2012, no entanto, é maior e a presidente Dilma Rousseff já declarou que tem como meta um crescimento de 5% neste ano.
As projeções para potências emergentes também estimam desaceleração na economia mundial. O relatório, por exemplo, prevê crescimento de 8,7% para a China neste ano. De acordo com divulgação do governo chinês de hoje, a segunda economia do mundo cresceu 9,2% em 2011.
Na análise da ONU, a economia mundial está à beira de uma nova recessão devido ao crescimento "anêmico" em 2012 e 2013. Essa hipótese deve se confirmar, aponta o relatório, caso os governos não consigam parar a alta do desemprego, os riscos gerados pelo aumento do deficit público dos países e a fragilidade do sistema financeiro global.
Segundo a ONU, o deficit de empregos no mundo hoje é de 64 milhões, número que pode subir para 71 milhões (sendo que 17 milhões do total estariam nos países ricos). A previsão é de um aumento de 0,7% do PIB da União Europeia em 2012 e 1,7% em 2013. Para os Estados Unidos, a ONU prevê uma alta de 1,5% neste ano e 2%, em 2013.
Sobre a onda de medidas de austeridade fiscal praticada pelos países ricos (com redução de salários, benefícios e investimentos governamentais, entre outras decisões) que visa diminuir drasticamente a dívida pública, o comunicado alerta: "países desenvolvidos deveriam ser mais cuidadosos e não embarcar prematuramente em políticas de austeridade fiscal, devido ao frágil estado de recuperação e os altas níveis de desemprego". (Agência EFE)


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
IGP-10 recua em janeiro
- O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) variou 0,08%, em janeiro. A taxa apurada em dezembro foi de 0,19%. Em 12 meses, o IGP-10 variou 4,90%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
- O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou -0,27%, em janeiro. Em dezembro, a variação foi de -0,03%. Os Bens Finais registraram taxa de variação de 0,18%, em janeiro, ante 0,79%, em dezembro. Contribuiu para esta desaceleração o subgrupo alimentos processados, que teve sua taxa reduzida de 1,60% para -0,90%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de -0,29%. No mês anterior, a taxa foi de 0,55%.
- O índice do grupo Bens Intermediários registrou variação de 0,08%. No mês anterior, a taxa havia sido de -0,09%. Três dos cinco subgrupos apresentaram aceleração, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de -0,32% para 0,12%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de 0,06%. No mês anterior, foi registrada variação de -0,30%.
- O índice de Matérias-Primas Brutas registrou variação de -1,23%. Em dezembro, a taxa foi de -0,86%. Neste grupo, vale destacar as seguintes desacelerações: bovinos (4,53% para -3,85%), minério de ferro (-4,62% para -6,04%) e aves (2,43% para -0,57%). Em sentido oposto, citam-se: soja (em grão) (-3,66% para 1,29%), milho (em grão) (-4,66% para -0,47%) e leite in natura (-3,08% para -0,86%).
- O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,92%, em janeiro, ante 0,65%, em dezembro. Quatro das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram aceleração, com destaque para os grupos Alimentação (1,02% para 1,77%) e Educação, Leitura e Recreação (0,46% para 1,92%). Nestes grupos, vale mencionar o comportamento dos preços dos itens hortaliças e legumes (-2,76% para 4,99%) e cursos formais (0,00% para 3,08%), respectivamente.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (0,36% para 0,64%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,57%). Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: tarifa de ônibus urbano (0,00% para 0,78%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,80% para 1,00%), respectivamente.
Em sentido contrário, os grupos Habitação (0,47% para 0,27%), Vestuário (1,08% para 0,33%) e Despesas Diversas (0,43% para 0,15%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, os destaques couberam aos itens: tarifa de eletricidade residencial (1,55% para -0,05%), roupas (1,17% para 0,21%) e cerveja (3,84% para 1,60%), respectivamente.
- O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em janeiro, taxa de variação de 0,43%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,53%. Dois dos três grupos componentes do índice apresentaram desaceleração: Materiais e Equipamentos (0,27% para 0,19%) e Mão de Obra (0,81% para 0,56%). Em sentido inverso, a taxa do grupo Serviços avançou de 0,15% para 0,77%. (Fonte: Assessoria de imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e abertura das Europeias:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia encerram com sinais mistos
As bolsas asiáticas terminaram o pregão de hoje, da 18/1, sem sinal definido. Dados encorajadores das principais economias globais, tais como China, Alemanha e EUA, continuaram a alavancar alguns mercados. Outros, contudo, sofreram com a realização de lucros, após o forte rali de ontem. Houve estabilidade em algumas bolsas, com os investidores andando de lado à espera do feriado do Ano-Novo Lunar.
- Na Bolsa de Hong Kong, houve ligeira elevação do índice, com o mercado consolidando o rali de 3,2% ocorrido na véspera. O índice Hang Seng adicionou 59,17 pontos, ou 0,3%, e encerrou aos 19.686,92 pontos.
- Já na China, as bolsas fecharam em queda por conta de pesada realização de lucros, condições estreitas de liquidez e incertezas sobre a perspectiva econômica global. 
- O índice Xangai Composto caiu 1,4% e terminou aos 2.266,38 pontos. 
- O índice Shenzhen Composto cedeu 2,7% e encerrou aos 837,40 pontos.
O yuan subiu levemente ante o dólar, acompanhando a baixa na taxa de referência diária de câmbio do banco central na esteira da desvalorização da moeda americana. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,3120 yuans, de 6,3150 yuans ontem. A taxa de paridade central dólar/yuan foi fixada em 6,3205 yuans, de 6,3250 yuans na véspera.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em alta, no último dia de negociação antes do feriado do Ano-Novo chinês - o mercado só reabrirá no dia 30. O índice Taiwan Weighted avançou 0,17% e terminou aos 7.233,69 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul encerrou o dia estável diante da falta de convicção do mercado. Investidores estrangeiros, porém, fizeram pesadas compras de ações domésticas. O índice Kospi caiu apenas 0,02% e fechou aos 1.892,39 pontos.
- A Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou em alta, em recorde histórico de pontuação. O índice PSE ganhou 0,8% e terminou aos 4.677,62 pontos.
- A Bolsa de Cingapura terminou em baixa, após ganhos durante o dia, afetada pela abertura negativa das Bolsas da Europa devido às preocupações com as conversações sobre o acordo da dívida da Grécia. O índice Straits Times cedeu 0,7% e fechou aos 2.795,40 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, subiu 0,3% e fechou aos 3.978,13 pontos, graças ao movimento de fundos estrangeiros à tarde. A agência de classificação de risco Moody's elevou o rating de crédito do país em uma nota, para Baa3, com perspectiva estável.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, recuou 0,28% e fechou aos 1.053,53 pontos.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, cedeu 0,1% e fechou aos 1.517,38 pontos, em meio a preocupações sobre os problemas de dívidas na Europa.
Análise - O setor de matérias-primas sustentou a Bolsa de Sydney, na Austrália, após os preços das commodities subirem mais do que o esperado. O índice S&P/ASX 200 fechou praticamente estável, com ganho de 0,05%, aos 4.217,90 pontos.



ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa fecha pregão com alta de 1,15%, aos 60.645 pontos
O apetite do investidor por ativos de risco voltou a impulsionar o desempenho da Bolsa brasileira, no pregão de ontem, dia 17/1.
- O Ibovespa conseguiu romper a resistência técnica dos 60 mil pontos, atingiu o maior nível em cerca de seis meses e abriu caminho para um rali de alta.O índice fechou com valorização de 1,15%, aos 60.645 pontos. Essa é a maior pontuação desde 13 de julho (60.669 pontos). 
- O giro financeiro atingiu R$ 6,49 bilhões.
Análise - Devido a problemas técnicos em um dos núcleos de negociação do sistema Mega Bolsa, a abertura da Bovespa ocorreu apenas às 12h25 hoje. O horário de encerramento, contudo, foi respeitado.
Entre os ativos de maior peso, Vale PNA subiu hoje 4,09%, a R$ 40,91; Petrobras PN ganhou 0,63%, a R$ 23,80; OGX Petróleo ON teve alta de 1,86%, a R$ 15,26; Itaú Unibanco PN teve valorização de 0,58%, a R$ 35,95; e Bradesco PN se depreciou em 0,15%, a R$ 31,40.



Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA encerram pregões com ganhos modestos
Os principais índices do mercado norte-americano registraram uma onda de vendas perto do fim da sessão e encerraram o pregão de ontem, dia 17/1, com ganhos modestos, conforme a queda no lucro do Citigroup deu motivo para que investidores vendessem papéis de bancos.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova Iorque, avançou 0,48%, para 12.482 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,36%, para 1.293 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,64%, para 2.728 pontos.
Análise 1 - O setor financeiro, cuja performance superou a do mercado em geral até o momento neste ano, foi atingido pelo desapontamento de investidores com o balanço do Citigroup.
A ação da companhia recuou 8,1% após ter divulgado lucros inferiores aos esperados pelo mercado. O índice de bancos KBW caiu 1,4%. Até sexta-feira, o indicador acumulava alta de 10% no ano, sendo que os ganhos anuais do S&P totalizavam 2%. A onda de venda nos papéis de bancos refrearam um rali que levou o S&P 500 para acima de 1.300 pontos pela primeira vez desde agosto.

Análise 2 - O mercado acionário avançou após dados mostrarem que o crescimento econômico da China foi melhor que o esperado, mesmo que ela tenha se expandido em seu ritmo mais fraco em dois anos e meio.
"Os números melhores da China nesta manhã fizeram o mercado iniciar o pregão em um clima melhor, mas o movimento não teve continuidade, e houveram os resultados que não pareciam muito bons de JPMorgan e Citigroup", disse Eric Ruby, vice-presidente de investimentos da North Star Investment Management, em Chicago.
Os resultados do Citigroup se seguiram a lucros desapontadores similares do JPMorgan, divulgados na sexta-feira.



Londres / Inglaterra
Bolsas europeias sobem na expectativa de novas medidas na China
O principal índice das ações europeias atingiu uma máxima em cinco meses e meio no pregão de ontem, dia 17/1, antes de fechar acima de um nível considerado de resistência, alavancado pelos papéis dos setores automobilístico e de mineração.
- O índice FTSEurofirst 300, referência para o mercado acionário europeu, fechou com elevação de 0,73%, aos 1.033 pontos, segundo dados preliminares, rompendo o nível de 1.028 pontos, num sinal positivo. O índice chegou a atingir 1.038 pontos, o nível mais alto desde o começo de agosto.
- O índice que acompanha o setor automobilístico - que teve alta de 2,8% - e o índice de recursos básicos - que avançou 1,4% - ficaram entre as maiores altas após as informações de que a economia da China havia crescido 8,9% no quarto trimestre, o menor ritmo de crescimento em dois anos e meio, mas ligeiramente mais forte do que a taxa de 8,7% esperada por economistas.
- Em Londres, o índice Financial Times avançou 0,65%, a 5.693 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX ganhou 1,82%, para 6.332 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 registrou alta de 1,40%, a 3.269 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib valorizou-se 0,69%, para 15.325 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 subiu 1,01%, aos 8.535 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 apreciou-se 0,43%, para 5.452 pontos.
Análise - O desempenho foi impulsionado pelos dados econômicos da China, que alimentaram esperanças de que o país poderá afrouxar mais sua política monetária para estimular o crescimento."O mercado de ações está se beneficiando das notícias da China. No entanto, não é devido à força do resultado, mas sim porque a desaceleração na China está criando fortes esperanças de que haverá uma grande rodada de estímulos", afirmou o chefe de pesquisas do BNP Paribas Fortis Global Markets, Philippe Gijsels.



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MERCADO FINANCEIRO



Nova Iorque / EUA
Lucro do Citigroup cai 11% e fica abaixo das expectativas
O lucro do Citigroup caiu 11% no quarto trimestre e ficou abaixo das estimativas de Wall Street após a crise de dívida da Europa ter atingido os mercados de capital, prejudicando a receita com compra e venda de títulos e desestimulando o fechamento de novos negócios. O terceiro maior banco dos EUA em ativos teve lucro líquido de US$ 1,16 bilhão, ou US$ 0,38 por ação, queda em relação aos US$ 1,31 bilhão, ou US$ 0,43, de um ano antes. Analistas em média esperavam um lucro de US$ 0,49 por ação, de acordo com pesquisas da Thomson Reuters I/B/E/S. As estimativas chegaram a US$ 0,76 por ação há duas semanas. (Agência Reuters)


Nova Iorque / EUA
Itaú emite US$ 500 milhões em papéis de 10 anos
A Itaú Unibanco Holdings SA emitiu US$ 500 milhões em notas subordinadas de 10 anos no mercado norte-americano. Os títulos foram colocados ao preço de 101,471% do valor de face, com taxa de retorno de 6,0% e spread de 414,2 pontos-base em relação aos títulos do Tesouro dos EUA, de acordo com uma fonte citada pela Dow Jones. A oferta, coordenada por Itaú, Bank of America/Merrill Lynch e JPMorgan, foi uma reabertura de emissão de bônus para 21 de dezembro de 2021, com cupom de 6,20%. Ela tem ratings Baa1 pela Moody's e BBB pela Fitch. (Agência Dow Jones)


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INDÚSTRIA


Porto Alegre / RS

Fitesa compra inglesa para se tornar mundial
A brasileira Fitesa, controlada pela holding Petropar, confirmou hoje a aquisição das seis unidades industriais de descartáveis higiênicos da inglesa Fiberweb, nos Estrados Unidos (duas), Alemanha, Suécia, Itália e China. No mesmo negócio também ficou com a totalidade das outras quatro operações, no Brasil, Peru, México e Estados Unidos, que vinham sendo administradas em sistema de joint venture.
O negócio, avaliado em US$ 286 milhões (R$ 520 milhões), torna a empresa uma das maiores fornecedoras do mundo de não tecidos para aplicações em produtos como fraldas e absorventes femininos. Considerando-se uma ampliação em andamento em Gravataí e uma unidade em construção no Peru, a capacidade instalada da companhia passará de 78 mil para 245 mil toneladas por ano.
A aquisição está dentro do plano de investimentos de US$ 656 milhões que haviam sido traçados pela Petropar para 2011 e 2012 e, conforme o diretor presidente da holding, Geraldo Enck, acompanha algumas tendências do mercado e circunstâncias específicas das empresas. Uma delas é que os grandes fabricantes de fraldas e absorventes também querem fornecedores globais, condição que a Fitesa passa a atender. A segunda é que a antiga parceira tinha uma preferência pelos não tecidos industriais enquanto a brasileira aposta nos higiênicos. E, por fim, o momento é favorável, já que há ativos desvalorizados na Europa e o real está em alta.
As outras duas controladas da Petropar, a Crown Embalagens e a Americas Tampas também estão ampliando atividades. A primeira, fabricante de latas e tampas de alumínio para a indústria de bebidas, colocou em operação uma nova unidade industrial em Ponta Grossa/PR e duplicou a planta de Estância (SE) no ano passado. Além disso, está construindo uma nova planta em Belém do Pará. Somados, os investimentos vão elevar a capacidade instalada de 3,5 bilhões de latas no final de 2010 para 7,5 bilhões de latas no final de 2012. A segunda, fabricante de tampas para embalagens de bebidas, óleo comestível e especialidades, ganhará uma nova unidade industrial, que substituirá a atual, em Manaus, mantendo a capacidade de 3,5 bilhões de unidades por ano. A Petropar é uma holding brasileira de capital aberto, controlada pela família Ling. O grupo tem 17 plantas industriais em oito países e sete estados brasileiros e conta com 1,8 mil funcionários. O faturamento líquido chegou a R$ 1,7 bilhão em 2010. O resultado de 2011 ainda não foi divulgado. (Agência Estado)


São Paulo / SP
Indústria de carne prevê exportações recordes em 2012

Os exportadores de carne bovina preveem recuperação dos embarques após a queda do ano anterior e novo incremento nos preços, o que poderá levar o Brasil a encerrar 2012 com receita acima de US$ 6 bilhões pela primeira vez, estimou a indústria. Os embarques do Brasil, um dos maiores exportadores globais de carne bovina, devem crescer embalados pela recuperação do espaço perdido no mercado russo e por mais vendas para a União Europeia e EUA. "Esta é uma previsão baseada em assuntos que estão em andamento", disse Antônio Camardelli, presidente da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), acreditando em menos dificuldades para exportar à Rússia e à União Europeia.
"Vemos a possibilidade de voltar a crescer em volume, como na Rússia, que pode voltar a patamares anteriores (ao embargo parcial aos frigoríficos)."
Com isso, a expectativa da Abiec é que o setor reverta a queda de 10,8 % nas vendas totais do ano passado, quando foram embarcadas 1,09 milhão de toneladas, para um aumento de 10% em 2012.
Já a receita com exportações de carne bovina do país subiu 11,65% no ano passado, para US$ 5,37 bilhões, de acordo com associação, que prevê crescimento nas divisas de 20% em 2012 ante o ano anterior.
Com o aumento expressivo de 25% no preço médio da tonelada exportada no ano passado, o Brasil praticamente igualou a receita recorde de US$ 5,4 bilhões registrada em 2008. Em volumes, as exportações brasileiras marcaram um recorde em 2007, quando atingiram 1,6 milhão de toneladas. (Agência Reuters)


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AGROBUSINESS


Da redação - Porto Alegre / RS
Salton inicia a colheita de uvas da safra 2012
A Vinícola Salton - líder na comercialização de espumantes no mercado nacional e responsável por alguns dos vinhos mais premiados do País ? iniciou na segunda semana de janeiro o período de vindima (colheita das uvas)
Para a safra de 2012, a vinícola espera receber no auge da colheita, 500 toneladas de uvas por dia, das variedades: Chardonnay, Riesling e Pinot Noir (usadas para a elaboração de espumantes); Chardonnay (uvas brancas para vinhos); Cabernet Sauvignon, Merlot e Tannat (uvas tintas para vinhos) e as uvas Concord e Isabel (usadas para a preparação dos sucos).
Até o final da safra, a Salton tem previsão de receber entre 17 e 18 milhões de quilos de uvas. “Mesmo com as torrenciais chuvas que atingiram algumas áreas produtoras do Estado, a qualidade da matéria-prima manteve-se intacta para a elaboração dos vinhos e espumantes mais nobres da vinícola”, ressalta o diretor técnico e enólogo da Salton, Lucindo Copat.
Sobre a Vinícola Salton - A Vinícola Salton é reconhecida como uma das principais vinícolas do País, sendo líder na comercialização de espumantes no Brasil. Com unidade localizada no distrito de Tuiuty, em Bento Gonçalves - RS e São Paulo, a Salton recebeu, em 2011, cerca de 85 mil visitantes. Centenária e 100% brasileira, a empresa elabora vinhos, espumantes, frisantes, e suco de uva de altíssima qualidade. Além disso, a qualidade dos produtos da Salton é atestada pelas mais de 200 medalhas já conquistadas em premiações nacionais e internacionais de renome tais como a Expovinis (Brasil), a The International Wine and Competition (Inglaterra), a Challenge International du Vin (França), a San Francisco International Wine (EUA), entre muitas outras. (Fonte: Máquina Comunicação Corporativa Integrada)


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Produtores florestais da Bahia obtém certificação internacional conjunta com apoio da Veracel
Empresa onde a stora enso detém 50% do capital apoia a certificação internacional de um grupo de fornecedores independentes de madeira
Dezesseis produtores florestais do sul da Bahia, filiados à Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia (Aspex) obtiveram em conjunto as certificações do Programa Brasileiro de Certificação Florestal (Cerflor) e do Forest Stewardship Council (FSC), com apoio da Veracel, que é compradora da madeira por eles produzida. Essas certificações garantem a origem e condições adequadas do manejo florestal da madeira que abastece a produção de celulose da Veracel, exportada para diversos países.
As certificações foram obtidas de forma inédita por intermédio do Programa Produtor Florestal (PPF), promovido pela Veracel Celulose S.A., que atuou em parceria com a Aspex na administração do processo e nos contatos com a certificadora. A certificação atesta que os produtores atendem aos requisitos legais, sociais e ambientais estabelecidos pelos princípios dessas duas certificações.
O projeto demandou investimentos  substanciais da Veracel e da Aspex, que foram aplicados em treinamentos e adequações de processos aos padrões internacionais de sustentabilidade. Outros 18 produtores estão participando de um segundo grupo que vai buscar essas certificações com apoio da Veracel, e estão na fase de treinamento e adequação de seus processos. No total são fomentados 19 mil hectares em 135 contratos, que complementam os 91 mil hectares próprios da Veracel.
“O trabalho realizado pela Veracel e Aspex com esses produtores agrega valor à celulose que produzimos a partir da madeira manejada por eles. ”, comenta Otávio Pontes, Vice-Presidente de Sustentabilidade e Assuntos Corporativos da Stora Enso, empresa que detém 50% do capital da Veracel.
“Além de garantir sustentabilidade aos empreendimentos, as certificações representam para os compradores de nossa celulose a certeza de que ela está sendo produzida dentro das melhores condições sociais e ambientais, tanto nas propriedades da Stora Enso, como na de seus fornecedores independentes”, conclui o vice-presidente da Stora Enso. (Fonte: CL-A Comunicações)



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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP
Baú e Nordeste são prioridades do Magazine Luiza em 2012
Consolidar as unidades das Lojas Maia e das Lojas do Baú, adquiridas entre julho de 2010 e junho de 2011, são as prioridades do Magazine Luiza para este ano. "Adquirimos muitas redes e esse será o ano de integração entre elas e do aprofundamento da marca no Nordeste", disse a fundadora da rede Luiza Helena Trajano, durante evento de varejo que acontece nesta semana nos EUA. A migração do nome das lojas da rede Maia para Magazine Luiza começou em Pernambuco em outubro por 14 lojas. A rede tem hoje mais de 140 lojas. Na aquisição, foram desembolsados cerca de R$ 300 milhões pelo Magazine Luiza. As Lojas do Baú foram adquiridas por R$ 83 milhões com 121 lojas em São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Com a operação, o Magazine Luiza herdou 3 milhões de clientes à sua base de cartões. 
Outra vertente que a empresa pretende aprofundar no ano é a venda por meio das redes sociais, no chamado "social commerce".
Pelo modelo criado em novembro passado, batizado de Magazine Você, qualquer usuário de Facebook e Orkut pode virtualmente criar sua seleção de produtos e vender aos seus amigos, com comissões de 2,5% a 4,5%.
Por enquanto o modelo é restrito a funcionários e a intenção é abrir para qualquer cliente da loja nos próximos meses.
"Hoje são 700 lojas de colaboradores e familiares. Essa é uma estratégia importante de crescimento, já que qualquer consumidor poderá ser nosso lojista porta a porta", afirmou. As redes sociais respondem por 50% da retenção dos e-consumidores segundo Trajano e as vendas virtuais chegam a 15% do faturamento atual da empresa. "Esse é o momento de integração dos canais de vendas para os consumidores", disse.
Questionada sobre a concorrência com outras redes de varejo tentando entrar no mercado nacional, a executiva afirma que o varejo de eletrônicos está atento, mas tem um desafio menor do que o imposto às redes de supermercado na mesma situação.
"Assim como os supermercados sobreviveram à concorrência forte das redes internacionais, nossa área responderá positivamente. Hoje já há menos cadeias de eletroeletrônicos no mundo interessadas no Brasil do que em supermercados, isso ajuda. Mas mesmo com a chegada daquelas que existem, o mercado será forçado a melhorar a qualidade de seus serviços", disse.
Em 2010, o Magazine Luiza foi o sexto maior grupo de varejo brasileiro, com R$ 5,1 bilhões em faturamento segundo ranking do Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo). Pão de Açúcar, Carrefour, Walmart e Americanas foram os líderes.


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COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo / SP
Balança comercial têxtil registra o maior deficit desde 2006
A balança comercial têxtil encerrou 2011 com deficit de USS 4,74 bilhões - o maior desde 2006. No ano anterior, o resultado foi de US$ 3,52 bilhões.
Segundo dados divulgados nesta terça-feira pela Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), as importações alcançaram US$ 6,17 bilhões, enquanto as exportações somaram US$ 1,42 bilhão.
Em volume, as importações - principalmente da China - cresceram 40,6% no ano. A produção nacional têxtil caiu 14,7% e a de vestuário, 3,2%. As vendas do setor no varejo tiveram alta de 4,1%. Para o presidente da Abit, Aguinaldo Diniz Filho, os números demonstram a perda de competitividade da indústria brasileira. "O setor têxtil e de confecção precisa de medidas de urgência para reverter esse quadro", disse. Por causa disso, a direção da associação lançou o "importômetro" - equipamento semelhante ao impostômetro - para demonstrar o aumento das importações do setor. O objetivo é pressionar ações para a indústria têxtil. Dentre as reivindicações estão a implantação de um regime tributário competitivo para o setor, o combate à entrada no Brasil de produtos subfaturados ou contrabandeados e aumento do consumo interno. (Agência FolhaNews)



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TI, WEB e e-COMMERCE



Da redação - São Paulo / SP

SAP adquire datango AG e reforça estratégia em educação on-line
A SAP anunciou ontem, dia 17/1, a intenção de adquirir o software e os ativos da datango AG, fornecedora de software de apoio para desempenho de pessoal. De acordo com a companhia, a negociação, cujo fechamento está previsto para o primeiro trimestre de 2012, aumentará a carteira de softwares da SAP no segmento da educação. A transação está sujeita às aprovações normais dos reguladores. Como proprietária da solução da datango, que realiza a treinamento on-line, a SAP poderá integrá-la a outras ferramentas, possibilitando, segundo a fornecedora, redução de custo total de propriedade (TCO) e aprendizado acelerado. SAP e datango vão tirar proveito da tendência no setor de software de educação de criar aplicações que contenham ferramentas de autoria, como a colaboração eletrônica (e-collaboration), junto com os cenários de autoajuda e as funções de autoensino.


Da redação - Porto Alegre / RS
Bronzatti passa presidência do Conselho de Entidades de TI
Reges Bronzatti,presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação,regional do Rio Grande do Sul (Asssespro-RS) transmitiu hoje,17 o cargo de presidente do Conselho de Entidade de Tecnologia da Informação(CETI) ao titular do Sindicato das Empresas de Tecnologia do RS (Seprorgs) Edgar Serrano, em almoço no restaurante Panorama da PUC/RS. Bronzatti deixa como principais pontos de evolução em sua gestão uma intensa pauta legislativa com destaque a vários encontros com lideranças políticas do Congresso Nacional como os Deputados Federais Manoela, Marchezan, Pepe Vargas, Vilson Covatti, bem como visita ao Congresso à senadora Ana Amélia Lemos e ao líder do Governo na Câmara, deputado Marco Maia, do qual o CETI ainda aguarda agenda para 2012 Também manteve encontro, em almoço reunindo todos os integrante do Conselho com o presidente da Assembléia Legislativa do RS, deputado Adão Villaverde.
Durante a gestão de Bronzatti, a proposição de uma Lei de incentivo ao setor de sofftware, foi parcialmente atendida com a Lei 12.546 que desonera a folha de pagamento dos prestadores de serviço de TI; documento entregue em Brasília ao MCT,com a proposta feita pelo CETI em maio do ano passado. Foi também em 2011 que se consolidou a coesão de forças unindo e reunindo as entidades integrantes para demonstrar ao Governo do Estado do RS que a Tecnologia da Informação é uma das economias portadoras de maior futuro para o desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul e que merece ser estratégica no plano de desenvolvimento econômico e social do Estado. Este trabalho terá continuidade em 2012, agora, com a condução do novo Presidente Serrano.


Da redação - Porto Alegre / RS
Gerenciamento de banco de dados
A White Cube, empresa especializada em Banco de Dados e Business Intelligence, inicia o Ano de 2012 com uma sequencia de Cursos Abertos, com o intuito de capacitar o mercado de TI, a empresa tem atuado com Cursos In Company, em todo o Brasil. O objetivo da empresa é realizar uma passagem de conhecimento aos participantes, de forma mais interativa. Para isso a empresa conta com profissionais altamente qualificados e com certificações oficiais na realização destes cursos. Além dos cursos em Banco de Dados a White Cube oferece, Cursos em Planejamento Estratégico, Teste de Software e Pacote Office



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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Lucros da Richemont avançam 10% no semestre
Os lucros da Compagnie Financière Richemont cresceram 10%, para 709 milhões de euros, graças ao aumento das vendas das marcas controladas pelo Grupo nos principais mercados. (LEIA na íntegra)


Genebra / Suiça
Feira de relógios de luxo ignora crise na Europa
Começou no dia 16/1 em Genebra a 22º edição do Salão Internacional da Alta Relojoaria de Genebra, demonstrando que os relógios de luxo parecem que ficaram de fora das consequências da crise econômica europeia. (LEIA na íntegra)



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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras



Da redação - Porto Alegre / RS
Encontro debate a arbitragem empresarial
Arbitragem empresarial é o tema do encontro promovido pelo Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (CIERGS), no dia 19 de janeiro, às 8h30min. O primeiro Café da Manhã com a Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação do CIERGS será na sede da entidade, em Porto Alegre (na av. Assis Brasil, 8787). Informações pelo telefone (51) 3347-8856 e e-mail camers@ciergs.org.br. (LEIA na íntegra)




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