Edição 631 | Ano IV

Washington / EUA
Brasil ainda tem liberdade econômica restrita
 
O Brasil melhorou ligeiramente sua performance em um ano no qual a performance mundial caiu. Mas continua sendo considerado uma país "majoritariamente não-livre" e fica aquém da média do planeta no Índice de Liberdade Econômica, calculado anualmente pelo centro de estudos conservador Heritage Foundation.
No ranking divulgado hoje, feito em colaboração com The Wall Street Journal, o país é o 99º de 179, com 57,9 pontos - 1,6 ponto melhor do que em 2011, mas 1,6 ponto a menos que a média global.
O índice, que está em sua 18ª edição, é calculado a partir de dez quesitos avaliados com notas pelos especialistas da entidade pró-liberalismo econômico, divididos em quatro categorias: Estado de direito; limites do governo; eficiência regulatória; e abertura de mercados.
Em 2012, Hong Kong encabeça o ranking como o lugar com maior liberdade econômica do mundo, com 89,9 pontos, seguido por Cingapura (87,5) e Austrália (83,1). Já o pior posto coube à Coreia do Norte, com apenas 1 ponto, precedida pelo Zimbábue (26,3) e Cuba (28,3).

O Brasil melhora desempenho - Seguindo uma tendência regional, o Brasil melhorou sua pontuação em gastos do governo e liberdade fiscal (incluídos em limites do governo), além de ter avançado em liberdades trabalhistas (dentro de eficiência regulatória) e liberdade financeira (em abertura de mercados). Manteve-se igual no que toca a liberdade de investimento e ao Estado de direito: liberdade de propriedade e combate à corrupção --este último, o item em que o país se sai pior, com só 37 pontos.
E piorou na liberdade para negócios, liberdade monetária e liberdade comercial, embora esses dois últimos itens sejam aqueles em que o país sobressai, com, respectivamente, 75,8 e 69,7 pontos.
Números acima de 80 indicam países "livres"; de 70 a 80, "majoritariamente livres"; de 60 a 70, "moderadamente livres"; de 50 a 60, "majoritariamente não livres" e, abaixo de 50, "reprimidos". No ranking de 2012, há apenas 5 países na primeira categoria; 23 na segunda; 62 na terceira e 89 abaixo da nota de corte.

A corrução - "A presença do Estado em muitas áreas ainda é considerável, inibindo o desenvolvimento de um vibrante setor privado", diz o texto do ranking sobre o Brasil. "A eficiência e qualidade em geral dos serviços do governo continua inadequada, sobretudo por causa da má administração financeira pública. E, comparado a outras economias emergentes, o ritmo geral da reforma regulatória no Brasil desacelerou."
O país ficou, porém, à frente dos demais que compõe os BRIC - Rússia (144), Índia (123) e China (138). Mas foi classificado abaixo da média regional latino-americana, de 60 pontos. Embora esteja muito à frente da vizinha Argentina - considerada "reprimida", após perder 3,7 pontos, a maior queda na região e a terceira maior no mundo -, perde feio para o Chile, em sétimo, o Uruguai (29), o Peru (42), a Colômbia (45) e o Paraguai (79). O texto também menciona como pontos negativos do Brasil as dificuldades para se abrir um negócio, a corrupção, a carga tributária considerada excessiva e a limitação dos investimentos estrangeiros em alguns setores estratégicos, com telecomunicações e mineração.

A crise - De forma geral, a liberdade econômica diminuiu 0,2 ponto no mundo em 2012 - uma tendência desde o estouro da crise econômica global, em 2008. Dos países avaliados, 75 melhoraram seu desempenho, mas 90 pioraram. A América Latina, porém, destoou e melhorou sua performance de maneira geral, ficando, na média, à frente das demais em termos de gastos de governo e saindo- se muito bem em liberdade fiscal e monetária e em liberdade de investimento.Como no caso do Brasil, a pior nota regional está no combate à corrupção. A liberdade de propriedade também é considerada insatisfatória entre os país das Américas do Sul e Central.

CONFIRA A POSIÇÃO DOS PAÍSES
Posição no ranking               País                 Índice

Países majoratoriamente livres        
1                                                  Hong Kong          89,9
2                                                  Singapura            87,5
3                                                  Austrália               83,1
4                                                  Nova Zelândia     82,1
5                                                  Suíça                    81,1
6                                                  Canadá                79,9
7                                                  Chile                     78,3
8                                                  Ilhas Maurício       77
9                                                  Irlanda                   76,9
10                                               Estados Unidos   76,3

Países moderadamente livres        
29                                               Uruguai                  69,9
42                                               Peru                       68,7
45                                               Colômbia              68
79                                               Paraguai               61,8
   
Países majoratoriamente não-livres        
99                                              BRASIL                 57,9
123                                            Índia                       54,6
138                                            China                     51,2
144                                            Rússia                   50,5
146                                            Bolívia                    50,2

Países reprimidos        
156                                           Equador                48,3
158                                          Argentina               48
174                                          Venezuela              38,1
175                                           Eritreia                  36,2
176                                           Líbia                      35,9
177                                          Cuba                      28,3
178                                          Zimbábue              26,3
179                                         Coreia do Norte      1

(Fonte:Heritage Foundation)




São Paulo / SP

Odebrecht cresce no exterior com seu maior contrato nos Emirados Árabes
A gigante brasileira Odebrecht fechou com a companhia de saneamento de Abu Dhabi seu maior contrato individual para uma obra nos Emirados Árabes Unidos, onde mantém uma operação há oito anos. O contrato, de US$ 362 milhões, prevê que a companhia fique responsável por parte de um novo projeto de saneamento que atenderá cerca de 15 milhões de consumidores e será construído a até 100 metros de profundidade.
Antes de conseguir o contrato de saneamento, que foi assinado nos últimos dias de 2011, a maior obra já feita pela empresa brasileira no emirado havia sido a construção da segunda pista do aeroporto internacional de Abu Dhabi, realizada em parceria com empreiteiras estrangeiras, e que rendeu US$ 285 milhões à companhia.
De acordo com Paulo Suffredini, diretor da Odebrecht nos Emirados Árabes Unidos, a estação de bombeamento de esgoto - parte final da obra, que ficará a cargo da empresa brasileira - ficará a 100 metros de profundidade e terá 50 metros de largura. A estação será construída no fim de um túnel de 44 metros de extensão, projetado em declive, começando a 20 metros de profundidade e terminando a 100 metros. "O túnel será construído dessa forma para que a própria gravidade se encarregue do transporte dos dejetos", explica o executivo.
Retomada. Suffredini diz que a parte da obra que será construída pela Odebrecht representa um quarto do investimento total do novo projeto de saneamento de Abu Dhabi, que terá custo de aproximadamente US$ 1,4 bilhão. O executivo afirma que o projeto, que tem prazo de três anos para ficar pronto, marca uma retomada da atividade depois de um período de calmaria para o escritório da Odebrecht nos Emirados Árabes Unidos - esse é o único contrato em andamento na região atualmente. "Acho que a crise do ano passado fechou oportunidades no mundo inteiro", diz o executivo. "Acho que o Brasil foi uma das poucas exceções."
À medida que a empresa se prepara para dar o pontapé inicial nas obras - o contrato prevê que a construção do projeto de saneamento deve ser iniciada antes do fim de março -, a pequena operação da Odebrecht nos Emirados Árabes Unidos começa a ganhar corpo, angariando novos funcionários. "Estamos contratando gente todos os dias", afirma Suffredini. Hoje, a empresa contabiliza 35 funcionários em Abu Dhabi, sendo oito brasileiros. "Há muitos portugueses, além de filipinos e de trabalhadores locais. A grande maioria é de profissionais de nível superior."
O executivo, que trabalha nos Emirados Árabes Unidos há quatro anos, prepara-se agora para a fase de contratações do pessoal para o canteiro de obras. Segundo ele, serão entre 600 e 700 trabalhadores no auge do projeto, sendo que entre 400 e 500 pessoas deverão trabalhar diretamente para a Odebrecht. O restante ficará sob responsabilidade da subempreiteira local contratada para ajudar nas obras. Os oito equipamentos que vão compor a primeira fase da estação de bombeamento serão fornecidos por uma empresa japonesa especializada em saneamento.
A Odebrecht espera que a complexidade da obra atraia outras oportunidades dentro do setor de saneamento. Entre as possibilidades que já entraram no radar da companhia estão as obras de infraestrutura no Catar, país que abrigará a Copa do Mundo de 2022. Suffredini diz que a preparação para o evento deve começar em 2013 ou 2014, e o escritório dos Emirados Árabes Unidos deverá concorrer para realizar esses projetos. "Há comentários de que o Catar pretende fazer algo similar ao projeto de Abu Dhabi em saneamento básico", diz o executivo. (Agência Estado)



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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Inflação da 3ª idade sobe 6,19% em 2011
A inflação percebida pelos idosos perdeu força em 2011 e subiu 6,19%, abaixo da apurada em 2010 (6,27%). É o que mostrou o Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), anunciado nesta quinta-feira, 12, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que mede evolução de preços entre os idosos. O desempenho também ficou abaixo da inflação em todas as faixas etárias, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR) e que encerrou o ano passado com alta de 6,36%.
Porém, o indicador acelerou na margem, com alta de 1,67% no quarto trimestre de 2011, acima do terceiro trimestre do ano passado (0,91%). Este desempenho também ficou acima da taxa do IPC-BR para o mesmo período (1,59%).
Das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador, seis apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços do terceiro para o quarto trimestre do ano passado. O destaque ficou com avanço de preços no grupo Alimentação (de 0,82% para 2,38%), que foi pressionado por deflações mais fracas; aceleração e fim de queda de preços em hortaliças e legumes (de -12,28% para -3,22%), carnes bovinas (de 2,74% para 9,69%) e pescados frescos (de -4,15% para 1,74%).
Também contribuíram para a taxa maior do IPC-3i no último trimestre de 2011 as acelerações e término de deflação em Educação, Leitura e Recreação (de -0,27% para 2,43%), Vestuário (de 0,77% para 2,57%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,19% para 1,45%), Transportes (de 0,63% para 1,05%) e Despesas Diversas (de 0,15% para 0,74%). O grupo Habitação foi o único a mostrar desaceleração de preços no mesmo período (de 1,25% para 1,22%).


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Nova Iorque / EUA
Fusão de Bolsas de Nova York e Frankfurt caminha para veto
Os esforços que a Bolsa Deutsche Boerse, de Frankfurt, vem promovendo como último recurso para ver aprovada a fusão com a Bolsa NYSE Euronext, de Nova York, parecem fadados ao fracasso diante da perspectiva de que autoridades antitruste da Europa vão vetar a união.
O presidente-executivo da Deutsche Boerse, Reto Francioni, e o da NYSE Euronext, Duncan Niederauer, tentam garantir o negócio levando o caso para comissários em Bruxelas e do FEM - Fórum Econômico Mundial -, mas analistas têm dúvidas quanto às possibilidades de sucesso.
"Os comissários raramente votaram contra a recomendação da equipe que cuida do caso, pelo que as possibilidades de que o negócio vá adiante caem agora para 20%", disse nesta quarta-feira o analista Arnaud Gilbat, do UBS.
Uma fonte tinha afirmado à Reuters na terça-feira que o comissário antitruste da Comissão Europeia, Joaquin Almunia, e a equipe dele recomendarão o veto à fusão que criaria a maior operadora de bolsas do mundo.
A Deutsche Boerse planeja ignorar a decisão antitruste e apelar diretamente para o colegiado de 27 comissários, que devem se reunir no começo do próximo mês.O diretor de operações em um grande banco de investimento europeu disse em Londres que as duas operadoras não fizeram o suficiente para convencer os reguladores europeus.
"Bruxelas entende as questões de concorrência, mas as concessões que as operadoras ofereceram foram patéticas", disse o operador. "Ambas mostraram um clássico comportamento monopolista na proteção dos negócios de futuros, e isso é óbvio porque as taxas de operação e compensação caíram nos últimos anos em todas as áreas da Europa, menos nos negócios de futuros", acrescentou. O colegiado de comissários deve dar uma decisão final até 9/2. (Agências EFE e Reuters)


São Paulo / SP
BTG Pactual venderá ações da Vanguarda em leilão no dia 13

O BTG Pactual venderá 247,2 milhões de ações da Vanguarda que possui, em leilão na Bovespa na sexta-feira, dia 13, ao preço de R$ 0,35 por papel, segundo aviso da Bolsa paulista nesta quarta-feira. O leilão está marcado para entre 11h e 11h15 e terá a corretora do próprio BTG como intermediária.
As ações representam 10,65% do capital total da Vanguarda, ex-Brasil Ecodiesel. O valor de R$ 0,35 por papel implica em um deságio de quase 3% sobre o preço de fechamento da ação da empresa na terça-feira.
Na segunda-feira, foi divulgado que o BTG tinha mais de 10% da Vanguarda, após um importante sócio da empresa ter pago dívida que tinha com o banco com ações da companhia. Ontem, dia 12/1, fonte próxima à Vanguarda já havia antecipado à Reuters que o BTG não tinha intenção de permanecer na empresa e realizaria um leilão para venda do papéis possivelmente ainda nesta semana. (Agência Reuters)



HOJE – Abertura das Bolsas Europeias e Fechamento das Asiáticas:


Tóquio / Japão

Bolsas na Ásia têm pouca variação aguardando leilão espanho
As Bolsas asiáticas registraram pouca variação e o euro flutuou próximo à maior baixa em 16 meses hoje, dia 12/1, uma vez que preocupações acerca da crise da dívida soberana da zona do euro mantiveram os investidores com aversão ao risco, aguardando os resultados da venda de títulos da dívida da Espanha, que é vista como um teste de confiança chave para a região.
- O índice das ações da região Ásia-Pacífico MSCI, com exceção do Japão, operou com alta entre 0,2% e 0,3%, após alcançar por pouco tempo a maior alta em um mês, enquanto o índice Nikkei, do Japão, encerrou em queda de 0,7%.
- O índice de Seul encerrou em alta de 1,03%.
- Enquanto a Bolsa de Taiwan teve leve baixa de 0,02%.
- O índice referencial da Bolsa de Xangai perdeu 0,05%.
- A Bolsa de Cingapura retrocedeu 0,13%.
- A Bolsa de Sydney fechou com desvalorização de 0,16%.

- O índice de Honk Kong registrou leve baixa, de 0,30%, parado por níveis de resistência, uma vez que o índice já cresceu 3% este ano, aproximando-se, tecnicamente, a um mercado comprado em excesso.
Análise - O mercado asiático buscou diminuir a extensão dos danos causados pela crise da dívida da Europa nos dados de inflação da China, que acabou falhando em dar novos incentivos. A inflação anual do país alcançou 4,1% em dezembro, o menor nível em 15 meses, aumentando a possibilidade de uma mudança nas prioridades de política monetária, de conter o aumento de preços e incentivar o crescimento.  "O rali está começando a perder força hoje. Alguns investidores claramente se colocaram um pouco à frente nos últimos dias", disse o vice-presidente para venda de ativos na Tanrich Securities, Jackson Wong.


ONTEM – Fechamento das Bolsas de NY, Europa e Bovespa:
(Fontes: Agências Reuters, EFE, InfoMoney, Associated Press, AFP)


São Paulo / SP
Em dia volátil, Bovespa sobe e beira 60 mil pontos
A Bovespa teve um dia volátil e encerrou o pregão de ontem, dia 11/1, em leve alta, com investidores à espera da divulgação de dados da China nesta noite e na expectativa pelo resultado do leilão de títulos da dívida de Espanha e Itália, na quinta-feira.
- O Ibovespa subiu 0,26%, a 59.962 pontos.
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 5,5 bilhões.
Análise 1 - Segundo o operador Luiz Roberto Monteiro, da Renascença DTVM, o Ibovespa refletiu à tarde a melhora de índices de finanças e metais no mercado norte-americano. "Para amanhã tem números importantes na China", disse, referindo-se ao dado de preços ao consumidor e ao produtor, que serão divulgados nesta madrugada. Sobre os leilões de titulos na Europa, Monteiro afirmou que uma queda nos rendimentos poderá trazer um alívio para a bolsa, mas não implica necessariamente em um movimento de alta.
Análise 2 - Entre as ações do índice, o destaque de alta ficou com o setor de siderurgia. A ordinária da Usiminas teve a maior alta, de 3,06%, a R$ 17,83, enquanto Gerdau valorizou 1,29%, a R$ 16,55. No início do dia, esta última informou que seu Conselho de administração aprovou a recompra de até 2,693 milhões de ações preferenciais, ou cerca de 0,31% dos papeis em circulação no mercado. Embraer subiu 1,45%, a R$ 11,92, apesar de ter informado que não atingiu a meta de entregar 220 aviões comerciais e executivos em 2011.
Análise 3 - As blue chips também avançaram. A preferencial da Vale teve ganho de 0,76%, a R$ 39,81, e a da Petrobras subiu 0,04%, a R$ 22,91.
Na outra ponta, Hypermarcas recuou 1,69%, a R$ 10,50, após o BTG Pactual divulgar um comunicado negando que planeja fazer uma oferta hostil pela empresa. A líder de perdas foi Oi, com baixa de 3,3%, a R$ 17,50. Fora do índice, o destaque foi MPX, caindo 5,9%, a R$ 46,11. A empresa confirmou a formação de uma joint-venture com a elétrica alemã E.ON, que formará a maior empresa privada de energia do Brasil.



Nova Iorque / EUA
Ações ficam estáveis nos EUA, perto da máxima em 5 meses
Os principais índices do mercado acionário norte-americano se mantiveram próximos da sua máxima em cinco meses nesta quarta-feira, conforme investidores aguardam importantes testes para o mercado de bônus europeu nos próximos dois dias, que podem determinar a direção da crise na zona do euro.
- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova Iorque, recuou 0,10%, para 12.449 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,03%, para 1.292 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,31%, para 2.710 pontos.
Análise 1 - O mercado acionário têm apresentado uma melhor performance diante da agitação na Europa devido à crise das dívidas soberanas. É uma mudança expressiva em relação a quatro meses atrás, que ocorre conforme investidores consideraram em suas análises dados sobre a economia norte-americana, além de sustentarem uma visão otimista sobre os balanços corporativos. Wall Street se recuperou de perdas registradas mais cedo nesta quarta-feira motivadas por um alerta da Fitch de severas repercussões, incluindo um possível colapso do euro na ausência de medidas do Banco Central Europeu. A notícia da Fitch fez com que o euro caísse para seu menor nível em 16 meses contra o dólar, o que normalmente teria causado perdas maiores para as ações.
Análise 2 - "Os Estados Unidos estão sendo vistos claramente como um porto-seguro, não somente para investir em renda fixa como também para ações", disse Ken Polcari, diretor administrativo da ICAP Equities em Nova Iorque. "Continuamos falando sobre as mesmas coisas, mas tem sido assim por oito, nove meses. Odeio dizê-lo, mas é quase como se as pessoas fossem imunes a isso agora." O índice S&P 500 se recuperou para fechar o pregão com poucas mudanças, continuando o recente descolamento do mercado norte-americano do europeu.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias caem diante de alerta de risco
O principal índice das ações europeias fechou em queda os pregões de ontem, dia 11/1,afastando-se de uma máxima de cinco meses, depois que a agência de classificação de risco Fitch alertou que o BCE (Banco Central Europeu) deveria ter um papel mais ativo na compra da problemática dívida da zona do euro para evitar um colapso da moeda comum.
- Os principais índices também atingiram níveis de resistência. O índice FTSEurofirst 300 fechou em baixa de 0,7%, aos 1.020 pontos, após alcançar 1.029 pontos, máxima em cinco meses.
- Os índices setoriais de pior desempenho foram o STOXX Europe 600 para alimentos e bebidas e o STOXX Europe 600 de petróleo e gás, ambos em queda de 2%, tendo atingido o território "excessivamente vendido" depois dos ganhos da terça-feira.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em queda de 0,45%, a 5.670 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX baixou 0,17%, para 6.152 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 recuou 0,19%, a 3.204 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib avançou 0,25%, para 14.882 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 caiu 0,54 %, a 8.426 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 perdeu 0,83%, para 5.509 pontos.
Análise - "O que a Fitch está tentando dizer é que alguém precisa assumir a responsabilidade e ajudar", disse o diretor de pregão da ETX Capital Joe Rundle. "As pessoas estão falando de recessão, a confiança do consumidor está baixa e a preocupação é quanto disso vai se infiltrar nas empresas."
"O volume está baixo e o dinheiro é apenas de investidores de curto prazo. Os investidores estão olhando os níveis de suporte e de resistência e operando dentro dessas faixas."



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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Seleção brasileira de futebol vale € 442 milhões e é a 3ª mais valiosa do mundo
Longe dos tempos de glória dentro dos campos, a seleção brasileira também não é, em termos financeiros, a maior potência do futebol mundial. Estudo divulgado nesta quarta-feira, 11, pela Pluri Consultoria estima que a seleção brasileira é apenas a terceira mais valiosa do mundo, atrás de Alemanha, em segundo, e da Espanha, na liderança.
Juntos, os 23 jogadores que fazem parte da base atual da seleção de Mano Menezes possuem um valor de mercado total de 442 milhões de euros (R$ 1,060 bilhão). A seleção da Espanha - a mais cara do mundo e que possui boa parte das estrelas milionárias do Barcelona e do Real Madri - vale 662 milhões de euros, cerca de 50% a mais que o Brasil. Já o time da Alemanha tem valor estimado de 451 milhões de euros. Em conjunto, os jogadores das 20 maiores seleções de futebol do mundo valem cerca de 5,1 bilhões de euros.
No cálculo do valor dos jogadores, a Pluri leva em conta itens como idade, resultados de marketing, condição física, qualidade técnica, disciplina tática e capacidade de decisão, além das condições atuais do mercado de jogadores. Os modelos econométricos utilizados mostraram que os 23 jogadores brasileiros, apesar de não superarem espanhóis e alemães, ainda são mais valiosos que os "hermanos" argentinos, que valem 371 milhões de euros. E olha que eles têm o Messi.
"O valor da seleção reflete em parte a renovação que está sendo feita pelo técnico Mano Menezes. Alguns jogadores consagrados e de alto valor de mercado não vêm aparecendo nas convocações e são dúvidas para o futuro, portanto suas ausências diminuem o valor de mercado da seleção. São os casos de Kaká e Maicon, que juntos valem mais de 50 milhões de euros", registrou a Pluri Consultoria. "Outro fator que influenciou no valor da seleção é o aumento da presença de jogadores atuando no Brasil, que tem uma avaliação de mercado inferior aos que jogam na Europa."
No estudo, a Pluri considerou 23 jogadores em cada seleção. Os brasileiros foram os goleiros Júlio César (Inter de Milão), Victor (Grêmio) e Jefferson (Botafogo); os zagueiros David Luiz (Chelsea), Luisão (Benfica), Thiago Silva (Milan) e Dedé (Vasco); os laterais Daniel Alves (Barcelona), Adriano (Barcelona), Fábio (Manchester United) e Marcelo (Real Madri); os volantes Lucas Leiva (Liverpool), Sandro (Tottenham) e Ramires (Chelsea); os meias Hernanes (Lazio), Elias (Sporting), Anderson (Manchester United) e Lucas (São Paulo); e os atacantes Neymar (Santos), Robinho (Milan), Leandro Damião (Internacional), Hulk (Porto) e Pato (Milan).
Vale lembrar que, pelo ranking da Fifa - que considera os resultados das seleções dentro de campo, e não os valores de mercado de seus jogadores - o Brasil está na sexta colocação. A Espanha é a primeira. (Agências Estado e Reuters)



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AGRONEGÓCIOS


Da redação - São Paulo / SP

Avicultura avança no vácuo da cana-de-açúcar no Noroeste do estado
Principal área de cultivo da cana-de-açúcar do Paraná, o Noroeste tornou-se um polo de geração de empregos no setor sucroalcooleiro, especialmente nas áreas de colheita e moagem. Entretanto, com as lavouras de cana cada vez mais mecanizadas para atender as exigências do mercado, parte da mão de obra vem sendo dispensada. É justamente nesse vácuo deixado pela produção de açúcar e etanol que a avicultura avança, realizando grande número de contratações e impulsionando a economia local.
Essa é a região que concentra o maior número de indústrias avícolas no estado. Segundo dados do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), hoje, dos 32 abatedouros associados à entidade, mais de um terço deles estão situados lá: 13 no total. No acumulado entre janeiro e outubro deste ano, a região sozinha produziu 42% de toda a carne de frango do Paraná.
Em breve, mais de 25 municípios do Noroeste, como Colorado, Santa Inês, Cruzeiro do Sul e Astorga, devem ser beneficiados com a instalação de uma nova indústria avícola. Localizada em Santo Inácio e com o início das operações programado para fevereiro de 2012, a BR Frango está gerando 2,5 mil novos postos de trabalho diretos e mais 10 mil indiretos aproximadamente.
“Além da possibilidade de aproveitarmos os trabalhadores disponíveis atualmente, também temos capacidade para absorver parte da mão de obra que a indústria da cana-de-açúcar, em função da automação, vem dispensando”, conta o presidente da BR Frango, Reinaldo Morais. Ele destaca que outro fator que pesou na escolha do local de implantação da empresa foi seu posicionamento estratégico, próximo à divisa com São Paulo e de fácil escoamento da produção devido à infraestrutura logística existente.
O recrutamento para as oportunidades na BR Frango em níveis operacionais está acontecendo através das agências do trabalhador da região e do preenchimento de propostas de emprego na própria empresa. No caso dos cargos para níveis superiores ou técnicos, o levantamento de pessoal está sendo feito através do banco de dados da empresa, pelo networking dos gestores envolvidos no processo e pela divulgação das vagas no site catho.com.br.
Benefícios sociais - De acordo com a gerente de gestão da empresa, Paula Schlittler, o processo adotado na indústria – com procedimentos que estimulem a busca do aprendizado, desenvolvimento pessoal e bem-estar – também gera um aumento de produtividade no trabalho, assim como fortalecimento financeiro das cidades envolvidas. Desta forma, as instalações da BR Frango aumentarão a renda do município, através do recolhimento de impostos gerados e do aumento do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Paula acredita que a empresa ultrapassa as fronteiras do contrato formal, representando uma cultura pela qual o funcionário pode definir tanto seu perfil de cidadão, quanto profissional. “Na prática é um trabalho contínuo, pois no primeiro ano de contratação a pessoa se estabelece dentro da realidade proposta pela empresa e proporciona o amadurecimento desta cultura”, explica Paula, assegurando, ainda, que este movimento se reflete na vida familiar e na sociedade. Interessados nas vagas oferecidas pela BR Frango podem enviar currículo para curriculo@brfrango.com.br ou procurar uma agência do trabalhador nos municípios de Colorado, Santo Inácio, Santa Inês, Itaguajé, Jardim Olinda, Paranapoema, Inajá, Paranacity, Cruzeiro do Sul, São João do Caiuá, Santo Antonio do Caiuá, Uniflor, Nova Esperança, Lobato, Ângulo, Igauraçu, Astorga, Munhoz de Mello, Guaraci, Centenário do Sul, Porecatu, Cafeara, Lupionópolis, Nossa Senhora das Graças, Santa Fé e Mandaguaçu. (Fonte: CNC Comunicação)


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SETOR AUTOMOTIVO


Detroit / EUA
Brasil terá carros 'subeconômicos' em 2014
Para potencializar as vendas de automóveis no Brasil, as montadoras planejam criar o segmento dos carros "subeconômicos", composto por modelos menores que os "populares" atuais. A Chevrolet prevê que a nova categoria promoverá o acréscimo de 400 mil a 500 mil unidades vendidas por ano no mercado nacional. A marca confirmou à Folha, em Detroit, que desenvolve um modelo "subeconômico" para o Brasil. O mesmo carro estará disponível em outros mercados emergentes, como China e Índia. O lançamento deve ocorrer dentro de dois anos.
No Brasil, o carros do novo segmento aposentarão modelos como Volkswagen Gol G4 e Fiat Mille. Serão simples, mas de concepção atual.
"A economia brasileira está crescendo, e estou convencido de que precisamos potencializar nossos investimentos no país", disse Dan Akerson, presidente mundial da GM.
A Fiat e a Volkswagen prometem lançar seus "subeconômicos" em 2014. A data coincide com o prazo limite que as montadoras têm para instalar airbags e freios ABS (que evitam o travamento das rodas) em todos os modelos zero quilômetro.
O novo Fiat será produzido em uma nova fábrica, que está sendo construída em Pernambuco. O modelo VW será uma adaptação do projeto europeu Up!, e seus locais de produção ainda não foram divulgados.
Os "subeconômicos" irão prolongar a vida dos motores 1.0, que vêm perdendo participação de mercado na última década com o aumento do poder aquisitivo da população.
A tendência é que tais motores voltem a despertar o interesse do público, impulsionados por tecnologias mais modernas que melhoram o desempenho e diminuem o consumo e as emissões de poluentes.
Com o crescimento das vendas proporcionado por esse novo segmento, o Brasil alcançará o patamar de 4 milhões de unidades emplacadas por ano, prevê Sergio Marchione, CEO do grupo Fiat-Chrysler, presente no Salão de Detroit para anunciar a produção de um novo modelo de luxo da empresa para o mercado americano. (Agência FolhaNews, Felipe Nóbrega - enviado especial)


São Paulo / SP
Ford, GM e Fiat registram queda em vendas no Brasil em 2011
Três das quatro maiores fabricantes de veículos no Brasil - Ford, GM (General Motors) e Fiat-  registraram queda nas vendas e consequente redução da participação no mercado brasileiro em 2011. A Ford apresentou a queda mais acentuada em relação a 2010, seguida por GM e Fiat. Já a fatia de mercado das empresas variou negativamente de 0,82 a 1,3 pontos percentuais no período. Por outro lado, marcas com pouco tempo de comercialização no país tiveram os melhores resultados, impulsionando o resultado geral de aumento na venda de veículos em 2011, de 2,90%. Segundo os dados da Fenabrave (federação dos distribuidores de veículos), as chinesas Chery e Hafei, as japonesas Nissan e Suzuki e a britânica Land Rover foram as que mais cresceram em vendas durante o ano. "A competitividade gerada com a chegada de outras fabricantes, associada à falta de novos produtos por essas empresas, resultaram nessa mudança", disse o professor e consultor da MSX International, Arnaldo Brazil.


Las Vegas / EUA
Montadoras de automóveis se preparam para era sem acidentes
As montadoras da indústria automotiva que participam da CES (maior feira de eletrônicos do mundo), de Las Vegas, demonstram uma ambição comum, a de chegar a um índice de acidentes zero, conjugando a "segurança ativa" permitida pelos radares com as conexões instaladas nos carros. A marca alemã Mercedes-Benz afirma trabalhar "num modelo que terá menos de 1% de chance de sofrer um acidente" - excetuando-se o ato de dirigir em estado de embriaguez -, declarou um porta-voz.
Para Doug Newcomb, analista da firma de técnicos industriais Edmunds.com, os construtores trabalham de fato em carros mais e mais "autônomos", capazes de conduzir sozinhos, à imagem dos veículos testados pelo Google em 2010. "É controverso", destacou Newcomb, mas a experiência do Google, marcada por um só acidente, e mesmo assim devido a uma banal negligência humana, tende a demonstrar que "os carros são mais inteligentes que muitos motoristas".
No momento não chegamos exatamente lá, mas duas tendências estão sendo trabalhadas progressivamente para contribuir, em médio prazo, para um carro, pelo menos "semiautônomo": os aplicativos de "segurança ativa", já utilizados em diversos modelos, nos quais o computador de bordo controla os freios e/ou o volante, e a tendência a manter "tudo conectado".
No capítulo da segurança ativa, um porta-voz da Ford, Wes Sherwood, apontou uma engenhoca que ajuda o motorista a evitar mudar de fila de repente: "uma câmera montada no para-brisa se concentra nas marcações da estrada". No caso de incursões repetidas além da linha, o volante começa a tremer para alertar o condutor, e pode até mexer para levar o carro para o lugar correto. "Os consumidores se perguntam verdadeiramente em que medida querem deixar o carro controlar [a direção]", destaca Sherwood, mas, "em geral, apreciam o sistema que é muito sutil", comenta. Ao todo, 300 mil sistemas desse tipo são vendidos pelo construtor desde 2009.
Na Mercedes, se o motorista começa uma manobra perigosa para um carro situado atrás e de lado, as rodas do lado oposto freiam sozinhas para corrigir a trajetória.
Mais clássicos, os sistemas de radares instalados por várias montadoras ajudam o motorista a manter distância dos veículos que o precedem, com o freio automático preparado para o caso de redução de velocidade.
No final, com o desenvolvimento da conexão entre veículos, para a qual "a Ford dobrou seus investimentos em pesquisa", o motorista será mais e mais informado, e terá à disposição muito mais segurança.
"Um carro conectado é um carro proativo", que antecipa, destacou o presidente da Daimler/Mercedes Dieter Zetsche, durante uma conferência.
O sistema de comunicação no Mercedes, o mbrace2, deve expor na web dados relacionados à presença de perigo na estrada, como a presença de camada de gelo, para advertir o motorista e corrigir o trajeto a tempo.
Para Newcomb, no final das contas, esta conexão passará a ser tarefa, principalmente, dos smartphones, cada vez mais presentes. Percebidos atualmente como um fator de risco que pode distrair o motorista, num outro momento, os smartphones prometem tornar-se um elemento essencial do dispositivo de segurança do carro. (Agence France-Presse / AFP)


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COMÉRCIO EXTERIOR


 

Da redação - Brasília / DF
Ministro diz que suco de laranja brasileiro não tem problema para ser exportado para os EUA
O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, disse hoje (11) que o suco de laranja brasileiro não apresenta nenhum problema para ser exportado. A afirmação foi uma resposta ao anúncio da Agência Americana de Drogas e Alimentos (FDA, na sigla em inglês) de que uma empresa americana detectou baixas quantidades do fungicida carbendazim no produto comprado do Brasil.
Usado no Brasil para o combate ao fungo pinta-preta, comum nos laranjais, o uso da substância é proibido em produtos cítricos nos Estados Unidos. Apesar de a FDA dizer que os níveis de carbendazim detectados não eram nocivos à saúde e que não pretendia recolher os produtos brasileiros, informou que intensificaria os testes e bloquearia todos os carregamentos que apresentassem altas quantias do fungicida.
“O que os americanos estão dizendo da laranja brasileira é a mesma coisa que os russos dizem da carne brasileira”, comparou Mendes Ribeiro, ao comentar a situação ao imbróglio com a Rússia que tem regras próprias para a exportação de carne, em detrimento do regulamento internacional, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
O anúncio do FDA gerou o temor de que as vendas do suco de laranja nacional possam ser prejudicadas para seu maior comprador, que importa quase 200 mil toneladas do produto brasileiro por ano, rendendo mais de R$ 600 milhões aos exportadores nacionais. A notícia também fez com que os preços do suco de laranja subissem cerca de 10% na bolsa de mercados futuros de Nova York.
“Nossos técnicos já estão conversando para mostrar que a nossa condição é extremamente normal e não temos nenhum problema para ser comercializado nosso suco de laranja”, completou Mendes Ribeiro. (Agência Brasil)


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TI, WEB e e-COMMERCE



Las Vegas / EUA

Internet se prepara para viver nova revolução com nome dos sites
O organismo que administra as políticas de registro de nomes dos sites na internet lança na quinta-feira uma "revolução" nesta área, que preocupa tanto instituições internacionais como a ONU e o FMI quanto o setor privado.
Segundo previsões, a agência independente Icann (Empresa para Registro de Nomes e Números na Internet) aceitará a partir de quinta-feira os pedidos apresentados por empresas para criar novos nomes de sites.
Isso permitirá que endereços online terminem de um modo diferente dos até agora tradicionais .com,.org, .net, ou das letras que identificam cada país (.br para Brasil,.ar para Argentina etc.).
As empresas têm como prazo o dia 12 de abril para fazer seus pedidos, seja para obter uma "terminação" ou "sufixo" de nome de site em concordância com sua marca (.apple ou.toyota, por exemplo), um produto determinado (.câmera,.bicicleta,.calçado) ou outra palavra que desejarem.
A Icann indicou que o montante para pedir um novo sufixo será de US$ 185 mil, e sua manutenção custará US$ 25 mil anuais.
Segundo o presidente da agência, Rod Beckstrom, trata-se de "uma revolução no sistema dos nomes de sites da internet". Esta ampliação tornou-se necessária pela explosão do número de internautas, que se situa em 2 bilhões de pessoas no mundo, a metade deles na Ásia, segundo a empresa.
Atualmente, a internet funciona com o sistema denominado "standard IPv4", que permite a existência de "apenas" 4 bilhões de endereços.
Há vários anos, a Icann pede a adoção do novo "standard IPv6", que autoriza a existência de cerca de 340 sextilhões de endereços (ou seja, 340 vezes o número 10 seguido de 36 zeros). (Agence France-Presse / AFP)


Da redação - Lisboa / Portugal (Maria João Freitas, correspondente i-press.biz)

IBM se associa a grupo que estabelece normas SOA para bancos
A IBM tornou-se membro da Banking Industry Architecture Network (BIAN), com representação no conselho de administração da organização. A associação busca estabelecer normas para uma arquitetura orientada a serviços (SOA) específica para o setor financeiro.
A participação da IBM do grupo é vista como um importante fator para a BIAN conseguir estabelecer normas mais rapidamente e com maior probabilidade de sucesso. A “Big Blue” junta-se assim à comunidade mundial de trinta especialistas do setor bancário e de software, que inclui representantes de empresas como a ING, o Commonwealth Bank da Austrália, o Credit Suisse, a Microsoft, a SAP, a Infosys e a SunGard. O vice-presidente para as soluções de serviços financeiros na IBM, Chae An, será o representante da empresa no conselho de administração.


Da redação - Lisboa / Portugal (Maria João Freitas, correspondente i-press.biz)

Fornecedores de tecnologia Java estão frustrados com a Oracle
A Oracle assumiu oficialmente a responsabilidade sobre os destinos da linguagem Java há cerca de dois anos e tem percorrido recentemente caminhos difíceis: os seus planos de licenciamento para uso da tecnologia e para tornar mais modular a plataforma levantam algumas preocupações entre fornecedores e usuários. As implicações de segurança associadas são um dos principais fatores para esta atitude.
Os planos do fabricante sobre a versão 8 da Java Platform Standard Edition, com lançamento previsto para o próximo ano, envolvem a inclusão do Jigsaw Project, conferindo modularidade à Java. Mas algumas organizações estão preocupadas com a forma como os planos da Oracle podem entrar em conflito com o sistema de módulos OSGi já orientada para Java.
No campo do licenciamento, a Canonical, fabricante do sistema operativo Ubuntu (Linux), queixa-se da nova atitude da Oracle. Considera que o fabricante já não permitirá aos fornecedores de sistemas baseados em Linux redistribuir as suas versões comerciais de Java, causando-lhes dificuldades.
Entretanto, o fabricante de tecnologia de segurança F-Secure considera que o Java traz dificuldades de segurança. A Oracle, no entanto, recusou-se a comentar essas questões à reportagem.


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Raphael Boechat é o novo gerente de contas corporativas da Advanced IT no Rio de Janeiro
A Advanced IT conta, desde dezembro, com a experiência de Raphael Boechat, novo gerente de contas corporativas contratado pela empresa. Boechat atuará na região sudeste do Brasil, com escritório no Rio de Janeiro.
O profissional possui 11 anos de experiência na área da tecnologia da informação, tendo atuado como programador, administrador de banco de dados, consultor de pré-vendas e prospecção de novos clientes em banco de dados Oracle, RAC e Golden Gate, bem como de toda a linha de produtos Oracle Database. Graduando em Análise de Sistemas pela faculdade Estácio de Sá, possui diversas certificações técnicas e de vendas na plataforma Oracle. Para a Advanced IT, a contratação de Boechat marca a ampliação das atividades da empresa na área, o que intensifica sua atuação no Rio de Janeiro e São Paulo, possibilitando uma maior aproximação com os clientes já conquistados e facilitando a conquista de novas contas. Com a entrada de Boechat, a equipe de vendas da companhia agora é composta por seis profissionais, responsáveis pela apresentação do portfólio de serviços e produtos da Advanced IT a potenciais clientes e gestão das contas já existentes.



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TURISMO e GASTRONOMIA



Da redação - São Paulo / SP
Taberna 474 abre as portas em Pinheiros
Com cara de tasca, porém mais sofisticada, a Taberna 474 inaugurou no mês passado na esquina da Maria Carolina com a Sampaio Vidal, no bairro dos jardins, em São Paulo, no local do antigo e icônico Bar do Léu. O responsável pela novidade é Ipe Moraes, também proprietário da vizinha Adega Santiago e sócio do Bottega Bottagallo.
O bar com cara de restaurante tem assinatura do designer Carlos Motta e é todo decorado de maneira simplista com madeira e metal, utilizando abundantemente de luz natural.
Por se tratar de um bar, metade do cardápio é destinado aos petiscos, mas há diversas opções gostosas para almoçar ou jantar. Um dos pratos mais pedidos é o misto de salmão marinado com brie - o forte do lugar são os frutos do mar. Frango, prime rib, bisteca de porco e carnes na brasa são ótimas escolhas para quem quiser algo mais forte.

Onde: Rua Maria Carolina, 474, Pinheiros - Tel: 3062-7098



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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Lexus LF-LC Concept: o magnífico
Todas as informações sobre o LF-LC Concept são guardadas a sete chaves pela Lexus, mas podemos adiantar algumas novidades do modelo apenas fazendo uma rápida análise visual das imagens divulgada pela fabricante.
(LEIA na íntegra)




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