Edição 630 | Ano IV

Rio de Janeiro / RJ
Fórum Econômico Mundial alerta para riscos de renda desigual
 

Disparidade de renda severa e desequilíbrio fiscal crônico são os dois principais riscos que o mundo vai enfrentar nos próximos dez anos, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Fórum Econômico Mundial. O documento, intitulado "Riscos Globais 2012", lista 50 problemas com os quais o planeta terá de lidar no período de uma década, de acordo com a probabilidade de eles ocorrerem e com o impacto que terão sobre a sociedade. E faz um alerta: os governos precisam conter a insatisfação social antes que ela se torne "uma força desestabilizadora".
O relatório, divulgado anualmente, está em sua sétima edição. Ele é elaborado com base na avaliação de 469 especialistas e líderes industriais, que atribuem notas de zero a cinco para cada um dos 50 itens. Quanto mais próximo de zero, menos provável ou menor o impacto do risco; quanto mais próximo de cinco, maior a probabilidade de o problema acontecer e maiores serão seus impactos. Os riscos são divididos em cinco categorias: economia, meio ambiente, geopolítica, sociedade e tecnologia.
No ranking que considera a probabilidade dos riscos, a disparidade de renda severa e o desequilíbrio fiscal crônico aparecem empatados em primeiro lugar, com a nota 4,03. Em seguida, vêm aumento das emissões dos gases do efeito estufa (3,88), ataque cibernético (3,80) e crise no fornecimento de água (3,79). Na edição de 2011, os riscos enquadrados na categoria ambiental ocuparam quatro das cinco primeiras posições, com destaque para catátrofes metereológicas.
A inclusão das preocupações de cunho econômico entre os riscos predominantes na nova edição do relatório deve-se, principalmente, ao agravamento da crise financeira global. Segundo o documento, "nas economias desenvolvidas, os contratos sociais que foram dados como garantidos em décadas recentes correm o risco de serem destruídos" por causa dos desequilíbrios fiscais, que obrigam governos a cortar gastos e benefícios sociais.
Mesmo nas economias emergentes, diz o relatório, a habilidade de nações como o México, o Peru e os Brics (sigla para Brasil, Rússia, Índia e China) aproveitar seu rápido crescimento econômico "está longe de ser garantida, devido ao lento crescimento global e à reduzida demanda das economias desenvolvidas".
O Fórum alerta que a agitação social que varreu o mundo em 2011, dos EUA ao Oriente Médio, demonstra como os governos precisam conter a insatisfação do povo "antes que esse descontentamento se torne uma força violenta e desestabilizadora". Ações como o plano "Brasil sem Miséria" - iniciativa do governo federal que pretende elaborar um mapa da pobreza e um mapa das oportunidades no país - são citadas como exemplos de programas que buscam superar a desigualdade de renda. No entanto, o Fórum frisa que eles "são vulneráveis à contração econômica".
No ranking de riscos de acordo com o grau de impacto sobre a sociedade, as cinco primeiras colocações em 2012 são falhas no sistema financeiro (4,08), crise no fornecimento de água (3,99), crise na oferta de alimentos (3,93), desequilíbrio fiscal crônico (3,87) e extrema volatilidade nos preços de alimentos e energia (3,81). No ano passado, crises fiscais e catástrofes climáticas lideravam a lista. (Agência O Globo)



 

São Paulo / SP
Fundos de investimento passam de US$ 1 trilhão no Brasil
Os fundos de investimento brasileiros terminaram 2011, ano marcado pelo recrudescimento da crise internacional, com pouco de mais de US$ 1 trilhão de patrimônio sob administração. Segundo a Anbima (associação das entidades do mercado), os gestores de investimentos administravam em dezembro R$ 1,925 trilhão - volume 16,07% superior a 2010. Apesar do volume recorde administrado, a captação dos fundos de investimento decepcionou em 2011.
Descontados os saques, os fundos conseguiram somar R$ 84.928 bilhões em aportes no ano passado. Em 2010, a chamada captação líquida atingiu R$ 114 bilhões - recorde anual. A captação no ano passado foi pior que a de 2009, quando somou R$ 87,6 bilhões. Os fundos que mais perderam investimentos e investidores foram os multimercados, a versão brasileira dos fundos de hedge (de alto risco), que costumam ter gestão ativa e investir em diferentes ativos de renda fixa e variável.
Os multimercados perderam R$ 47 bilhões - R$ 19 bilhões se "descontado" o impacto da reclassificação dos fundos multimercados Macro, que passaram a ser computados como de renda fixa. Diante do quadro desfavorável na Bolsa, os fundos de renda fixa concentraram as captações no ano passado, somando R$ 80 bilhões em aportes líquidos - a maior captação do segmento desde 2002. Descontando o impacto da reclassificação de parte dos fundos, o segmento de renda fixa teve uma captação de R$ 52 bilhões em 2011.

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
IPC-Fipe acelera na 1ª prévia de janeiro, puxado por Alimentação
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo subiu 0,75% na primeira quadrissemana de janeiro, ante alta de 0,61% na quarta quadrissemana de dezembro, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) hoje, dia 11/1. Na primeira quadrissemana de dezembro, o índice havia registrado elevação de 0,49%.
Houve aceleração da alta de preços em quase todos os grupos pesquisados, com destaque para Alimentação, que tem o maior peso no indicador e passou de uma alta de 1,44% com que fechou dezembro para uma elevação de 1,86% na primeira quadrissemana de janeiro.
A alta de preços do grupo Educação também se acelerou fortemente, passando de 0,04% na última quadrissemana do ano passado para 0,92% neste início de janeiro. Houve desaceleração apenas em Vestuário, que registrou variação positiva de apenas 0,06%, após alta de 0,38% no fechamento de dezembro. A divulgação dos dados referentes à segunda quadrissemana de janeiro ocorrerá no dia 18/1, segundo a Fipe.

 

Da redação – São Paulo / SP
IGP-M fica estável na primeira prévia do ano
- O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou -0,01%, no primeiro decêndio do mês de janeiro. Para o mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de 0,04%. O primeiro decêndio do IGP-M de janeiro compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 31 do mês de dezembro.
- O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de -0,23%, no primeiro decêndio de janeiro. No mesmo período do mês de dezembro, a taxa foi de -0,16%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais recuou de 0,82% para 0,11%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 1,56% para -0,94%. No estágio dos Bens Intermediários, a taxa de variação passou de -0,28% para -0,03%. A principal contribuição para esta queda menor partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de -0,80% para 0,05%.
- O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -0,86%. No mês anterior, a taxa foi de -1,11%. Os itens que mais influenciaram a trajetória deste grupo foram: milho (em grão) (-5,64% para 1,12%), soja (em grão) (-2,50% para 1,53%) e mandioca (aipim) (-1,49% para 10,69%). Com taxas em sentido descendente, destacam-se: bovinos (3,06% para -3,15%), minério de ferro (-4,09% para -5,88%) e aves (1,69% para -0,30%).
- O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou, no primeiro decêndio de janeiro, taxa de variação de 0,56%. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,33%. Três das sete classes de despesa componentes do índice registraram avanço em suas taxas de variação. O principal destaque foi o grupo Alimentação (0,20% para 1,33%). Nesta classe de despesa, a principal contribuição partiu do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -7,44% para 6,30%.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (0,26% para 0,33%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,41% para 0,47%). Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos preços dos itens: tarifa de táxi (0,00% para 3,41%) e medicamentos em geral (-0,39% para -0,02%), respectivamente.
Em contrapartida, registraram recuo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,35% para 0,14%), Despesas Diversas (0,46% para -0,03%), Vestuário (0,99% para 0,75%) e Educação, Leitura e Recreação (0,25% para 0,07%). Nestas classes de despesa, as principais contribuições partiram dos itens: tarifa de eletricidade residencial (0,92% para 0,05%), cerveja (3,08% para 0,02%), roupas (1,19% para 0,95%) e passagem aérea (9,56% para -8,44%), respectivamente.
- O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no primeiro decêndio de janeiro, taxa de 0,10%. No primeiro decêndio de dezembro, a taxa foi de 0,71%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,19%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,23%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não apresentou variação, no primeiro decêndio de janeiro. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 1,19%. (Fonte: Assessoria de Imprensa FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias operam de lado, de olho em leilões
As bolsas europeias operam entre pequenas altas e pequenas baixas, enquanto os investidores avaliam indicadores divulgados hoje e se preparam para eventos importantes amanhã, como os leilões de bônus soberanos da Espanha e da Itália e a decisão do Banco Central Europeu (BCE) sobre as taxas de juros. Às 8h10, Londres caía 0,03%, Paris subia 0,61% e Frankfurt avançava 0,07%.
O cálculo preliminar sobre o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha em 2011 apontou crescimento de 3%, um resultado em linha com as previsões e considerado bom. No entanto, apesar do otimismo recente na Europa, especialmente com relação a ações, ainda existe nervosismo, já que a crise de dívida da zona do euro ainda não foi resolvida.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, vai se reunir com o primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, para discutir a crise europeia antes da cúpula de líderes da União Europeia marcada para 30 de janeiro. E o presidente da França, Nicolas Sarkozy, se encontrará com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. Enquanto isso, as negociações sobre a reestruturação da dívida da Grécia prosseguem.
O principal evento desta semana acontecerá amanhã, quando o BCE anunciar sua decisão sobre a taxa básica de juros. "Depois de ter lançado uma série de medidas políticas em dezembro, nós não esperamos que o BCE corte a taxa de juros em 0,25 ponto porcentual, mas mantenha a posição até março e não anuncie novas compras de bônus. Nós continuamos acreditando que o BCE só vai lançar um afrouxamento quantitativo quando houver sinais claros de riscos de deflação", afirmaram analistas da Nomura.


Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas fecham em alta
A maioria das Bolsas da Ásia fechou no campo positivo nos pregões de hoje, dia 11/1. A alta em Wall Street e o contínuo otimismo de que Pequim irá dar apoio aos seus mercados acionários animaram os investidores.
- Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, que teve a terceira sessão seguida de ganhos. O índice Hang Seng subiu 147,66 pontos, ou 0,8%, e encerrou aos 19.151,94 pontos.
- Por sua vez, as bolsas da China fecharam em leve retração, com os investidores realizando lucros depois de três pregões de forte rali. O índice Xangai Composto caiu 0,4% e terminou aos 2.276,05 pontos, após ganhos de 6,4% nas últimas três sessões. O índice Shenzhen Composto baixou apenas 0,02% e encerrou aos 880,71 pontos.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé encerrou em leve alta, impulsionada principalmente pelo apoio prestado pelos fundos do governo, informou Henry Miao, da Hua Nan Securities. O índice Taiwan Weighted subiu apenas 0,13% e terminou aos 7.188,21 pontos.
- Já a Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, fechou em baixa. "Ações relacionadas com a China, nos setores de máquinas, construção e química, lideraram as perdas, diante da redução doméstica na demanda chinesa", explicou Bae Sung-young, analista da Hyundai Securities. O índice Kospi retrocedeu 0,41% e terminou aos 1.845,55 pontos.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney atingiu uma semana de alta, embora com volume moderado de papéis negociados. As ações cíclicas se recuperaram depois que ativos do exterior e os mercados de commodities tiveram ganhos significativos em meio às especulações de que a China estaria perto de flexibilizar sua política monetária. O índice S&P/ASX 200 subiu 0,85% e encerrou aos 4.187,50 pontos.
- A Bolsa de Manila, nas Filipinas, encerrou em novo recorde histórico de pontuação, impulsionada por investidores que reconstruíram suas carteiras em meio às perspectivas de estabilidade nos lucros e de corte na taxa de juros. O índice PSE ganhou 1,9% e terminou aos 4.645,86 pontos.
- A Bolsa de Cingapura teve forte alta, em linha com a maioria dos mercados asiáticos depois de o índice de média industrial Dow Jones ter maior fechamento desde 26 de julho na esteira de avaliação otimista sobre a economia dos EUA. Também concorreu para o resultado especulações de que a China proverá mais estímulos a economia. O índice Straits Times avançou 1,0% e fechou aos 2.747,13 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 0,7% e fechou aos 3.909,64 pontos, por causa de realizações de lucros por fundos institucionais locais.
- O índice SET da Bolsa da Bangcoc, na Tailândia, recuou 0,1% e fechou aos 1.051,63 pontos, com as pesos pesados de bancos liderando o declínio, uma vez que o banco central estuda elevar as contribuições dos bancos comerciais para a proteção dos depósitos.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, encerrou estável, aos 1.522,29 pontos.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa sobe e chega a nível de julho de 2011
Com a terceira alta seguida, a Bolsa brasileira acompanhou o forte desempenho dos mercados acionários internacionais e o Ibovespa atingiu o maior nível em mais de cinco meses.
- Com mínima de 59.089 pontos e máxima de 60.111 pontos, o índice fechou os negócios com valorização de 1,22%, aos 59.805 pontos. Tal patamar não era visto desde 25 de julho (59.970).
- O giro financeiro atingiu R$ 6,144 bilhões.
- No ano, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) já acumula alta de 5,4%.

 - O dólar comercial teve um pregão de forte queda ontem e volta a cotação não vista desde o começo de dezembro. A entrada de recursos externos e o melhor apetite por risco no mercado global explicam tal comportamento da moeda.
Análise 1 - Entre os ativos de maior peso, Vale PNA subiu hoje 0,02%, a R$ 39,51; Petrobras PN ganhou 1,19%, a R$ 22,90; OGX Petróleo ON avançou 1,74%, a R$ 13,98; Itaú Unibanco PN teve valorização de 1,30%, a R$ 35,60; e Bradesco PN se apreciou em 0,22%, a R$ 31,75. 


Análise 2 - Dados preliminares apontam que o dólar comercial fechou com baixa de 1,85%, a R$ 1,801 na venda, menor preço desde 7 de dezembro. Na segunda-feira, a moeda cedeu 0,86%, a R$ 1,835. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar para fevereiro mostrava queda de 1,84%, a R$ 1,810.
O Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana ante uma cesta de moedas, recuava 0,13%, a 80,87 pontos. Enquanto o euro avançava 0,11%, a US$ 1,278.


 

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias têm máxima em uma semana por montadoras
O principal índice das ações europeias atingiu no pregão de ontem, dia 11/1, o maior nível de fechamento em uma semana depois que comentários encorajadores de algumas companhias líderes dos EUA e esperanças de mais afrouxamento da política monetária na China deram um impulso às ações cíclicas, com montadoras e mineradoras entre as de maior ganho setorial.
- O FTSEurofirst 300 fechou em alta de 1,9%, aos 1.027 pontos, o nível mais elevado desde 3 de janeiro.
- Setores ligados ao crescimento global subiram, com o índice STOXX Europe 600 do setor automotivo em alta de 3,7% e o índice de materiais básicos em elevação de 3,5%.
- Em Londres, o índice Financial Times subiu 1,5%, a 5.696 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX avançou 2,42%, para 6.162 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 teve alta de 2,66%, a 3.210 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib saltou 3,08%, para 14.844 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 ganhou 2,34%, a 8.472 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 recuou 0,25%, para 5.555 pontos.
Análise 1 - Executivos da General Motors e da Ford deram perspectivas de mercado positivas, enquanto as demonstrações de resultados da Alcoa, que saíram na noite desta segunda-feira e nos quais a companhia deu uma perspectiva positiva para a demanda do alumínio, também melhoraram o sentimento. Enquanto as importações de cobre da China cresceram, ajudando a impulsionar as mineradoras, dados mostrando que as exportações e importações da China cresceram em seu ritmo mais lento em mais de dois anos em dezembro aumentaram as esperanças de mais afrouxamento da política monetária por parte de Pequim.
Análise 2 - "As importações chinesas estão desacelerando e isso indica que o país pode começar a estimular sua economia e criar mais alguma liquidez para o mundo inteiro", disse o diretor de pesquisa do BNP Paribas Fortis Global Markets, Philippe Gijsels, em Bruxelas. "As pessoas estão pondo dinheiro em ações e o movimento de alta pode se prolongar um pouco mais já que ninguém quer perder o rali. Mas precisamos de alguma confirmação para ver que as coisas estão de fato melhorando. É também muito cedo para chamar o piso do mercado."


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INDÚSTRIA


Nova Iorque / EUA
Kodak reestrutura negócios e ações disparam 30%
A Eastman Kodak Co anunciou ontem, dia 10/1, uma nova estrutura de negócios em meio à tentativa de se consolidar como uma companhia digital e afastar as dificuldades financeiras. Às 14h22, horário de Brasília, as ações apresentavam alta de 29,9%, para US$ 0,52. A companhia criará dois segmentos de negócios para substituir os três existentes. Phillip Faraci ficará à frente da divisão comercial e Laura Quatela será a cabeça do setor comercial. Os dois executivos terão os cargos de vice-presidente e vice-presidente operacional e se reportarão ao presidente do Conselho e presidente-executivo, Antonio Perez.
A Kodak disse que fará mudanças nos balanços financeiros a partir do primeiro trimestre. A notícia vem à tona enquanto a companhia tenta resolver a crise de liquidez gerando caixa por meio de novos financiamentos e vendas de ativos. O "Wall Street Journal" noticiou na semana passada que a Kodak estava se preparando para pedir proteção contra falência caso não consegua vender patentes digitais para levantar capital. Um porta-voz se negou a comentar a possibilidade de proteção contra falência.
A Kodak vem tentando novos financiamentos para continuar operacional, já que continua perdendo dinheiro em seus novos negócios. Além de tentar captar recursos através de dívida, a empresa contratou a Lazard em julho para vender uma carteira de patentes, que daria o dinheiro de que precisa. A companhia contratou a FTI Consulting para ajudá-la na reestruturação e também chamou advogados especializados nesse tipo de operação. A fabricante está sob pressão pública desde setembro, quando sacou dinheiro de uma linha de crédito, preocupando investidores quanto aos níveis de liquidez.
A companhia perdeu três membros do Conselho no fim de dezembro. Na semana passada, alertou aos investidores que poderia deixar a Bolsa de Nova York se não aumentar o preço das ações em seis meses. Sob a nova estrutura de negócios, efetivada no começo deste ano, os segmentos comercial e de consumo estão absorvendo os negócios que agora pertencem aos grupos de Filme, Finalização e Entretenimento. Esse grupo está sendo desativado e quem está à frente dele irá para o novo segmento comercial.
O segmento comercial incluirá o grupo de comunicações gráficas e também ficará com os negócios de entretenimento e filmes comerciais. O negócio de consumo englobará o grupo de imagens digitais e os negócios da antiga unidade de filme e finalização, incluindo negócios como papel e propriedade intelectual. (Agência Reuters)


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AGROBUSINESS


Da redação – Rio de Janeiro / RJ (Afonso Ribas, repórter i-press.biz)
Agricultores familiares recebem R$ 6 milhões para aquisição de terras e investimentos
O Instituto de Terras do Estado de Minas Gerais (Iter-MG), por meio da Unidade Técnica Estadual (UTE), cumpriu a meta de 2011 estabelecida no Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) do Ministério do Desenvolvimento Agrário no Estado, beneficiando 240 famílias em 135 projetos, totalizando mais de R$6 milhões em financiamentos em uma área total de 2 mil hectares. Segundo o vice-diretor geral do Iter-MG, Felipe Caram, Minas Gerais tem priorizado as ações de combate à pobreza rural. “Esse é um programa que garante a melhoria da qualidade de vida da população em diversos setores e tem sido foco dos investimentos do Governo de Minas em benefício da população mais pobre”, destaca.
O trabalho foi realizado em 27 municípios mineiros com o acompanhamento da elaboração de propostas, aprovação dos investimentos, capacitação, assistência técnica e execução das atividades nas comunidades. As contratações foram realizadas em Divino, Ervália, Espera Feliz, Lajinha, Luisburgo, Manhuaçu, Orizânia, Pedra Bonita, Rosário da Limeira, São João do Manhuaçu e São Sebastião da Vargem Alegre (Zona da Mata), Águas Formosas e Crisólita (Mucuri), Mantena (Rio Doce), Boa Esperança, Cabo Verde, Campos Gerais, Carmo do Rio Claro, Coqueiral, Cristais, Divisa Nova, Ilicínea, Nepomuceno, Poço Fundo e Santana da Vargem (Sul), Coromandel e Patrocínio (Alto Paranaíba).
O PNCF, além de financiar os imóveis (Subprojeto de Aquisição de Terras – SAT), também financia os Subprojetos de Investimentos Básicos (SIB) e Comunitários (SIC), por meio das linhas de financiamento Consolidação da Agricultura Familiar (CAF) e Combate à Pobreza Rural (CPR), respectivamente. Além dos investimentos diretos do PNCF, foram disponibilizados mais de R$ 10 milhões no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) e de Habitação Rural para as famílias. Também foram autorizados créditos adicionais para públicos específicos (mulheres, jovens e negros), projetos ambientais e de convivência com a seca.
De acordo com o coordenador do programa em Minas Gerais, James Ladeia, para o biênio 2012-2013, a proposta é de que sejam beneficiadas 500 novas famílias. “Temos investido na continuidade do programa, que é de fundamental importância para a melhoria da produção e o aumento da renda dos agricultores familiares em Minas”, afirma. O plano prevê agregar as atividades do PNCF com o “Banco da Terra” e o acompanhamento, regularização e supervisão das 2.418 famílias já beneficiadas em todo o Estado. Os créditos estimados são de R$ 50 milhões. (Fonte: Agência Minas)

 

São Paulo / SP
EUA podem barrar suco do Brasil se nível de fungicida subir
O FDA (siga em inglês para Food and Drug Administration), agência americana reguladora de alimentos e medicamentos, está realizando testes para verificar a presença do fungicida carbendazim (proibido nos EUA) no suco de laranja importado do Brasil. Caso o produto seja encontrado em níveis que apresentem risco à saúde pública, a EPA (agência americana de proteção ambiental) poderá tomar medidas para assegurar a retirada do produto do mercado. Se os níveis permanecerem no patamar atual, no entanto, a agência não irá proibir o consumo do suco.
No final de dezembro, testes realizados por uma empresa importadora detectaram a presença do fungicida no suco do Brasil em níveis abaixo do permitido pelo Codex Alimentarius (código internacional de referência para a segurança dos alimentos) e por outros importadores, como a União Europeia e o Japão. Os EUA, único importador que proíbe o carbendazim, decidiram banir esse fungicida em 2009. Uma avaliação de risco da EPA concluiu que a presença do carbendazim, nos níveis encontrados, não apresenta risco à saúde. Por isso, o FDA não pretende devolver as cargas brasileiras.
O FDA também informa que está analisando amostras de carregamentos que estão chegando aos Estados Unidos e que irá recusar a entrada de lotes cujos testes sejam positivos para o carbendazim. Caso o FDA realmente barre a entrada de novas cargas de suco com carbendazim, a produção de toda a safra brasileira, que já foi colhida, será barrada.
Segundo Christian Lohbauer, presidente da CitrusBR (Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos), todos os produtores brasileiros utilizam o carbendazim em suas lavouras, para protegê-las de pragas como ponta preta e estrelinha. Do total das exportações brasileiras de suco de laranja, que somaram cerca de 1,3 milhão de toneladas em 2011, 15% têm os EUA como destino. Cerca de 80% do suco de laranja vendido nos EUA é misturado ao suco brasileiro, segundo Lohbauer. (Agência FolhaNews)


 

Da redação – São Paulo / SP
Queda continua e frango vivo vale um quarto menos que há 30 dias
Ontem, dia 10/1, pela quinta vez nos dez primeiros dias de 2012, o frango vivo comercializado no interior paulista voltou a perder outros cinco centavos e foi comercializado por R$1,65/kg. O panorama não foi diferente em Minas Gerais, exceto pela queda ter ficado em cinco centavos, contra um recuo de 10 centavos na segunda-feira. Com isso, o frango mineiro foi comercializado por R$1,55/kg, recuando ao menor valor dos últimos sete meses. O preço registrado por São Paulo também é o mesmo de sete meses atrás, ou seja, do início de junho de 2011, mês em que o produto registrou a segunda menor média de preços do ano que passou. Comparativamente aos valores praticados há apenas 30 dias (R$2,20/kg em 10 de dezembro de 2011), o frango de São Paulo perdeu 25% do seu preço, o que significa dizer que vale um quarto menos.Já as perdas do frango de Minas continuam sendo mais sensíveis. Como foi comercializado por R$2,35/kg há um mês, sofreu desvalorização superior a um terço (34,04%) no curto espaço de 30 dias. 

 

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SETOR AUTOMOTIVO


Da redação – São Paulo / SP (Mônica Siqueira, editora assistente i-press.biz)
ATS, o primeiro Cadillac compacto
Uma das atrações principais do Detroit Auto Show 2012 será o primeiro Cadillac compacto. Apelidado de ATS, o veículo de médio porte vem para tomar o espaço do carro mais vendido da BMW - o Série 3. A GM pretende pegar uma fatia significativa do mercado premium de médio porte, atualmente dominado, além do modelo Série 3, pelo Classe C, da Mercedes. O ATS vem com todos os opcionais de fábrica, tem traços típicos de um esportivo de luxo de médio porte e é descrito pela empresa como "ágil, divertido e rápido". Especialistas do setor também dizem que o interior faz jus às expectativas de um carro premium, e a IHS Automotive, empresa que realiza pesquisas, acredita que serão vendidos 15 mil unidades neste ano e até 60 mil no ano que vem, incluindo o modelo a ser lançado em 2013.

 

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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Gazit-Globe planeja expansões, aquisições e novos pontos no país
A companhia Gazit-Globe, que controla 660 centros de compras no mundo, tem planos de adquirir participação em shopping centers, investir em novos empreendimentos e expandir suas propriedades já existentes no Brasil, em 2012, segundo o novo presidente da subsidiária brasileira da empresa transnacional, Mordejai Goldenberg. A Gazit Brasil pretende sextuplicar o patrimônio que detém, de R$ 500 milhões para R$ 3 bilhões, nos próximos dois anos. A companhia tem participações acionárias no hipermercado Extra Itaim, em São Paulo, e nos shoppingsMorumbi Town, também na capital paulista, Flamingo Mall, em Alphaville/SP, e San Pelegrino, em Caxias do Sul/RS.

 

Da redação – Tóquio / Japão
Nintendo vende 42 milhões de Wii Balance Board e entra no Guinness
A Nintendo informou ontem, dia 10/1, que já vendeu mais de 42 milhões de unidades do Wii Balance Board, uma plataforma que complementa o software de exercícios fisicos Wii Fit, e acabou entrando para o Guinnes Book. O Wii Balance Board, que controla o peso e o equilíbrio dos jogadores, entrou para o Guinness Book pelo resultado alcançado desde seu lançamento ao mercado, em 2008, até novembro de 2010, já que mais de 32 milhões de unidades foram vendidas. (Agência EFE)


 

Da redação – São Paulo / SP
5R entra no mercado com três projetos e meta de virar líder
Joint venture formada por especialistas em incorporações e profissionais do mercado de centros de compras, a 5R Shopping Centers começou a funcionar há nove meses e já anunciou três empreendimentos, com valor previsto de R$ 550 milhões. Depois de ter anunciado em setembro, com verba de R$ 120 milhões, a construção de um centro comercial na cidade de Rio Grande/RS, a 5R lançou mais dois projetos da monta de R$ 430 milhões, no final de novembro. Trata-se do Praça Uberaba Shopping Center e do Praça Uberlândia Shopping Center, situados nos municípios homônimos/MG.

 

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – Brasília / DF (Marco Aurélio Reis, repórter i-press.biz)
EUA abrem seu mercado para carne suína brasileira
O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, anunciou ontem, dia 10/1, a abertura do mercado norte-americano para a carne suína brasileira. O Departamento de Agricultura dos EUA (Usda, na sigla em inglês) reconheceu a equivalência do serviço brasileiro de inspeção de carne suína e autorizou a habilitação de matadouros-frigoríficos de Santa Catarina para exportação de carne suína in natura para o país. "Isso [abertura do mercado norte-americano] para a economia é extraordinário. Agora vêm Japão e Coreia", disse o ministro por telefone ao governador Raimundo Colombo (PSD), de Santa Catarina, único Estado reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa sem necessidade de vacinação e que concentra grande parte da produção nacional de suínos. "O embargo da Rússia nos atrapalhou muito. Agora estabelecemos um outro patamar", complementou logo depois a jornalistas recebidos em seu gabinete.
Para os estados livres de aftosa com vacinação, o Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar dos Estados Unidos autorizou a habilitação de unidades para exportação de carne suína cozida e processada, desde que a industrialização ocorra em estabelecimentos registrados no SIF (Serviço de Inspeção Federal) e habilitados como produtores de matéria-prima. Nos demais estados, o Ministério da Agricultura ainda fará uma supervisão nas plantas. Na próxima semana sairá uma lista oficial com seis plantas, de três empresas, localizadas em Santa Catarina, que estarão habilitadas a começar a vender para os EUA. Mendes Ribeiro disse que elas já foram selecionadas e receberão um comunicado ainda esta semana.
Apesar de importarem grande quantidade de carne suína, os Estados Unidos também exportam, o que pode dificultar aos produtores brasileiros conseguir exportar grandes volumes para o país. No entanto, o reconhecimento norte-americano pode ajudar a derrubar barreiras nas negociações, que já duram anos, com dois dos maiores importadores mundiais de carne suína: Japão e Coreia do Sul, mercados de mais de US$ 1 bilhão em importações do produto. "Os EUA permitiram que nós escolhêssemos as plantas frigoríficas. Não tem limite de indústrias. Podemos indicar quantas atenderem os requisitos. É um voto de confiança", disse Luiz Carlos Oliveira, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal. O Ministério da Agricultura informou que a principal preocupação dos Estados Unidos dizia respeito à falta de fiscais federais agropecuários nos estabelecimentos habilitados, mas a pasta já se comprometeu a atender a exigência. (Fonte: Agência Brasil)

 

Da redação – São Paulo / SP
Exportações de algodão são maiores em 2011 que 2010
De acordo com dados da Secex, Mato Grosso exportou 86 mil toneladas da pluma no mês de outubro, representando cerca de 49% do total exportado pelo Brasil e sendo 40% maior que o volume exportado no mesmo período no ano de 2010. No mês de novembro a representatividade da fibra mato-grossense na exportação nacional aumentou cerca de 2 p.p. se comparado ao mês anterior de análise, mesmo assim o volume exportado pelo Estado foi inferior em 16 mil toneladas com relação a outubro. No Brasil, o volume também foi inferior em 38 mil toneladas se comparado ao mês anterior avaliado. Com os dados apresentados, observa-se que o Estado de Mato Grosso continuou com participação expressiva na exportação nacional da fibra nos meses de referência.
Mercado Futuro - O contrato de algodão em pluma, com vencimento em março/12, negociado na Bolsa de Nova Iorque (NYBOT), abriu o primeiro pregão em alta, em relação ao fechamento do último de 2011, e encerrou a terça-feira na máxima do dia, com alta de 400 pontos. No dia seguinte as cotações atingiram o maior nível desde o pregão de 21/11/11, altas ocorridas pelo enfraquecimento do dólar. A quinta-feira foi marcada com um recuo nas cotações por decorrência de vendas generalizadas. Os contratos caíram 118 pontos nesse dia. E a sexta-feira fechou com uma alta de 112 pontos, cotados a 95,86 cents/lp, dando sequência aos ganhos registrados nos últimos pregões de 2011, o que mostra uma recuperação da commodity, que 

teve um ano bastante volátil.



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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação – São Paulo / SP

BI lidera preferência de pequenas empresas no Brasil para 2012
Recente pesquisa da consultoria Applied Scientific Methods (ASM) constatou que, para este ano haverá crescimento em utilização e investimentos em soluções de Business Intelligence (BI) no Brasil. O estudo, encomendado pela Visia Solutions, desenvolvedora de sistemas empresariais, foi aplicado em 73 empresas brasileiras com mais de 250 colaboradores.
 
Soluções de Business Intelligence são usadas por 64% das participantes e nesse universo, as funções mais utilizadas são query e reporting, presentes em 84%. Outras funções que também possuem alto nível de utilização são data warehouse, presente em 74%, e dashboarding, em 73%. Ferramentas com funções de datamining e budgeting, e planning e forecasting são as menos usadas entre as empresas participantes, presentes em 45% e 58% das companhias, respectivamente.
 
Apesar de serem as soluções que possuem maior adesão entre as companhias participantes, query, reporting e dashboarding estão entre as que as empresas manifestam menor grau de satisfação. Em relação à utilização dessas ferramentas, os departamentos de Marketing e Financeiro são os que mais demandam ferramentas de BI, de acordo com o estudo, seguidos pelo departamento de Vendas. Os de Produção e Recursos Humanos são os que, atualmente, possuem menor uso desses recursos.
 
Quanto às perspectivas para 2012 e 2013, o estudo apontou que 55% das companhias realizarão investimentos em dashboarding, 49% em data warehouse e 42% em consolidação financeira. Do total de empresas entrevistadas, 41% posicionarão os investimentos em BI entre as três prioridades.


Da redação – São Paulo / SP
Eles querem ser o Google dos deliverys
Quando Larry Page e Sergey Brin planejavam a criação do Google nos corredores da Universidade de Stanford, no fim da década de 1990, o engenheiro florestal Patrick Sigrist buscava meios de diversificar o serviço de delivery em São Paulo e Rio de Janeiro, até então limitado a pizza, lanches e pratos pouco elaborados. Nasceu, em 1997, a Disk Cook, com a proposta de levar em casa os pratos dos restaurantes mais sofisticados das duas cidades. Quatorze anos depois, a empresa ampliou horizontes, criou o iFood, e entra em 2012 com uma proposta arrojada: ser o Google dos deliverys.
Inicialmente, a Disk Cook atuava como uma central telefônica, responsável da logística do serviço de entregas de diversos restaurantes nas duas cidades. Na carteira de clientes da empresa estavam grandes redes como Pizza Hut, Bob’s e KFC. Em junho de 2011, entretanto, a empresa – que conta, ainda, com os sócios Felipe Fioravante, Guilherme Bonifácio e Eduardo Baer – recebeu um aporte de R$ 3,1 milhões do fundo de investimentos Warehouse para consolidar novos voos na web, onde a companhia já mantinha um site desde 2003.
De olho no potencial do segmento online de deliverys, eles criaram o iFood, buscador de restaurantes com serviços de entrega. Diferentemente do Disk Cook, o iFood não é responsável pelas entregas. Ele funciona como um buscador, que faz a intermediação entre o cliente e o restaurante. “Queremos ser o Google dos deliverys”, diz Felipe Fioravante, CEO do iFood. “A vantagem para os restaurantes é que eles passam a ter um serviço de pedidos online, em uma estrutura que, isoladamente, eles não teriam”, completa.
Atualmente, o iFood conta com 800 restaurantes cadastrados em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Jundiaí e Santos. “Em breve, no fim de fevereiro, estaremos em Recife e Fortaleza”, diz Eduardo Baer, responsável pelo marketing da empresa. O iFood conta com outros 150 restaurantes que já estão com contrato assinado, mas ainda aguardam questões técnicas para começarem a operar.
No iFood, o cliente coloca o CEP de onde está e o site lista os restaurantes – separados por tipo de culinária – que fazem entregas naquela região. “É uma maneira de diversificar os pedidos, sem ficar sempre na mesma pizza”, afirma Fioravante. Em sete meses de operações, o iFood registrou crescimento médio mensal de 30% em número de pedidos – já são 12 mil ao mês -, com cerca de R$ 1 milhão em valor transacionado para os restaurantes por mês. As casas conveniadas ao iFood têm um custo mensal de R$ 79, mais 10% sobre o valor da compra. Os restaurantes que fazem parte da Disk Cook estão isentos da taxa de R$ 79, destinada à manutenção da máquina, semelhante a de cartão de crédito, usada para a transmissão e a confirmação dos pedidos.
Para este ano, os sócios estão otimistas. Além da projeção de manutenção do crescimento no volume de pedidos na casa dos 30% ao mês, eles esperam encerrar 2012 com 2 mil restaurantes cadastrados, um crescimento de 150%. “Em janeiro, os pedidos online já superaram os telefônicos nos serviços do iFood e do Disk Cook. Hoje, 51% das nossas solicitações vêm da Internet”, afirma Fioravante. A empresa também desenvolveu um aplicativo para iPhone, que possibilita fazer pedidos via celular. A tecnologia já responde por 25% dos pedidos do iFood. O tradicional 0800 pode estar com os dias contados. (Fonte: Klinger Portella, iG São Paulo)


 

Da redação – São Paulo / SP
Feira de eletrônicos precisa se reinventar
A reportagem do The New York Times conta que a tradicional de eletroeletrônicos de Las Vegas, a Consumer Electronics Show (CES), criada em 1967, sofre com as mudanças no mercado de eletroeletrônicos. Apesar de receber mais de 140 mil pessoas, a feira não deverá ser o local em que produtos que terão enorme sucesso em 2012 serão lançados, assim como já acontece há alguns anos. Muitos dos aparelhos mais vendidos nos últimos anos - incluindo o iPad, da Apple, e o Kinect, da Microsoft - foram anunciados em outro lugar, apesar de a CES continuar a ser a maior convenção de aparelhos eletrônicos no mundo. (Fonte: The New York Times)



 


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TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação – São Paulo /SP

Salton realiza programação turística para a vindima
Motivada pelo interesse crescente no mundo do vinho, a Salton mantém um qualificado atendimento ao público e oferece programas customizados de visitação. Durante o período de colheita das uvas, conhecido como vindima, a vinícola oferece um happy hour diferenciado. Após uma visita monitorada para conhecer as instalações e o processo de elaboração, é possível apreciar um agradável momento na área externa da loja, regado a espumantes, sucos de uva e petiscos. O happy hour acontece de 15/01 a 15/03, nas quartas e sextas-feiras. Coordenado por profissionais das áreas de Enologia e Turismo, o passeio faz com que os turistas conheçam as instalações de uma forma única.
Outra atração da vindima na Salton é a realização de visitas ao vinhedo didático, onde se pode conhecer mais de 90 variedades de uvas divididas em diversas categorias, como tipos especiais para suco, viníferas, ornamentais, entre outras. Vistos diretamente nas parreiras, os exemplares possibilita uma demonstração prática do processo de cultivo e um conhecimento geral da matéria-prima.
Localizada em Bento Gonçalves, no distrito de Tuiuty, a estrutura da Salton foi concebida para se tornar um centro turístico e é um convite irrecusável para se conhecer as etapas de elaboração de vinhos e espumantes. Por isso, o número de visitantes tem crescido a cada ano. Em 2010, foram 65 mil turistas, número que subiu para quase 85 mil no ano de 2011. Para atender a esta demanda e oferecer maior comodidade, o horário da visitação à Loja de Vinhos foi ampliado. Lá, é possível apreciar alguns dos principais produtos da vinícola, que agradam aos mais diferentes paladares.
Outro destaque que torna a Salton uma atraente opção turística é a facilidade de se passear pela vinícola. Exclusivas passarelas aéreas foram construídas para possibilitar ao visitante acompanhar todo o processo produtivo de recebimento, elaboração, engarrafamento e amadurecimento dos produtos. Nas caves subterrâneas, onde descansam os vinhos mais nobres, a atmosfera remete às adegas tradicionais. Durante a visita, os turistas ainda são surpreendidos pelo talento de artistas da região, que reproduzem nas paredes pinturas que retratam o vinho em diferentes momentos da história.
Quem chega a Vinícola Salton é surpreendido pela imponência clássica do prédio onde a empresa funciona. Com uma arquitetura em estilo de Villa Italiana, baseada nos princípios do arquiteto Palladium, a estrutura foi projetada por Júlio Posenato. O destaque fica por conta do relógio solar, que ocupa a base central do frontão, na fachada do prédio principal. Por meio da sombra, que se movimenta de acordo com o Sol, é possível acompanhar o horário astronômico exato, as estações do ano e as mudanças das constelações do zodíaco. Feito com mármores italianos, esmaltes especiais e pedras semipreciosas, o trabalho foi executado na região do Friuli (Itália) por renomados mosaicistas.

Horário de atendimento aos visitantes:
- De segunda à sexta-feira: Das 9h10min às 18h
- Sábados, domingos e feriados: Das 9h30min às 18h

Happy hour da vindima:
- Agendamentos para o happy hour da vindima devem ser feitos com 48h de antecedência através do telefone (54) 2105.1060 ou do email turismo@salton.com.br
- Custo: R$ 30,00 (por pessoa)
- Horário: Quartas e Sextas-feiras, das 16h às 18h

Visitação e degustação na loja:
- R$ 10,00 (por pessoa), inclui tour às instalações da vinícola e a degustação de vinhos e espumantes ao final da visita.
- R$ 20,00 (por pessoa), inclui tour às instalações da vinícola e a degustação de vinhos e espumantes da Linha Premium ao final da visita.
(Fonte: Máquina Comunicação Corporativa Integrada)


Da redação - Paris / França (Jean Pierre Sorteaux, correspondente i-press.biz)
Rede oferece hamburguer de foie gras
A rede americana de fast food Wendy’s, conhecida por seu hambúrguer quadrado e pela batata assada, revelou na última terça feira, 3 de janeiro, que servirá um hambúrguer de foie gras na volta da marca ao Japão. Fechada pela falta de sucesso no país, agora, dois anos depois, a marca espera atrair os sofisticados paladares nipônicos com menu exótico e sofisticado. Para os mais conservadores, o cardápio tradicional será mantido. O hambúrguer de foie gras custa aproximadamente US$16, o de abacate com wasabi US$ 10,6 e o frango grelhado com trufas e molho de cogumelos porcini US$ 12. A nova loja, inaugurada neste terça-feira, fica no distrito de lojas de Omotesando, em Tokyo. A marca espera abrir 100 restaurantes no Japão nos próximos 5 anos.


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MERCADO DE LUXO


Da redação – Paris / França (Jean Pierre Sorteaux, correspondente i-press.biz)
Fones de ouvido Oscar de La Renta by Dr. Dre
Oscar De La Renta criou o exclusivo fone de ouvido Beats by Dr. Dre. (LEIA na íntegra)

 

Da redação – São Paulo / SP
Vendas da Tiffany atingem quase US$ 1 bilhão no final do ano
No período de férias, que corresponde aos dois últimos meses do ano, a Tiffany somou vendas de 952 milhões de dólares em todo o mundo.
(LEIA na íntegra)



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