Edição 629 | Ano IV

São Paulo / SP
Redes sociais estão perto do limite

Ao mesmo tempo em que o crescimento das redes sociais já estabelecidas, como o Facebook e o Twitter, se aproxima de um ponto de saturação, elas devem se tornar parte cada vez mais integrante do cotidiano em 2012, preveem especialistas. O carro-chefe dessa tendência é o "compartilhamento sem esforço", introduzido pelo Facebook em setembro do ano passado, que permite ao usuário propagar automaticamente aos seus amigos as músicas que ouve, os filmes que vê e as notícias que lê na internet.
À medida que mais serviços se integrarem ao Facebook e a outras redes sociais, vai aumentar a variedade de informação compartilhada: refeições consumidas, horas de sono e distâncias percorridas, por exemplo, aposta Marshall Kirkpatrick, do site de tecnologia ReadWriteWeb.
Os novatos no segmento - Vivek Wadhwa, pesquisador da Escola de Informação da Universidade de Berkeley, pintou no "Washington Post" um cenário pessimista para as start-ups (empresas iniciantes) de redes sociais.
"O Vale do Silício é obcecado com mídia social, e os investidores financiaram centenas de start-ups 'de ocasião' com bilhões de dólares", afirma Wadhwa, citando como exemplos "redes sociais para donos de animais de estimação" e "um número ridículo de apps de compartilhamento de fotos".
O pesquisador afirma que, assim como aplicações baseadas em localização se reduziram a mera funcionalidade de redes maiores, a mídia social vai sobreviver e se tornar parte ainda mais integrante do dia a dia. "Mas a festa acabou para investidores e start-ups nesse espaço", opina.
Segundo Wadhwa, os lucros dessas empresas novatas não corresponderam às expectativas, e a maioria delas se aproxima da falência.
Os 50 bilhçoes conectados - Nos próximos anos, as informações compartilhadas nas redes sociais irão muito além do conteúdo digital, segundo Kirkpatrick. Hans Vestberg, executivo-chefe da Ericsson, estima que, em 2020, vá haver 50 bilhões de dispositivos conectados à rede, desde eletrônicos até itens triviais - número muito maior do que os atuais 5 bilhões de assinaturas de serviços móveis no mundo.
Kirkpatrick fantasia uma caixa de cereal inteligente, que, ao detectar que a guloseima acabou, executa um pedido de compra de uma caixa nova automaticamente."O que vai acontecer depois do seu 50º reabastecimento automático de Cap'n' Crunch? Você vai ganhar uma medalha de superfã no seu perfil de mídia social, tenho certeza", afirma Kirkpatrick.
Ele reconhece que a perspectiva de "instrumentação do cotidiano" pode soar assustadora, mas lembra que, poucos anos atrás, postar fotos de si mesmo em redes sociais e usar cartões de débito também parecia estranho.
"Se isso for feito corretamente, com proteções de privacidade, segurança, educação, consenso informado e usuários satisfeitos, esse tipo de engajamento com mídia social pode representar um período enorme e desejável de crescimento na indústria", afirma. (Agências EFE, FolhaNews e Reuters)


Rio de Janeiro / RJ
 
Safra agrícola sobe 6,9% em 2011, segundo IBGE
A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas fechou 2011 em alta de 6,9% contra a safra anterior, que havia sido recorde. Foi registrado volume de 159,9 milhões de toneladas. Em relação a novembro, a alta foi de 0,2%.
A área colhida em 2011, de 48,7 milhões de hectares, apresentou acréscimo de 4,7% ante a área colhida em 2010, e de 0,2% frente a novembro, informou o IBGE (Instituto Nacional Brasileiro de Geografia e Estatística).
Arroz, milho e soja responderam por 82,4% da área colhida. A produção de arroz subiu 19% contra o ano anterior e o milho e a soja cresceram 0,1% e 9,2%, respectivamente.

Roma / Itália
Fiat negociará aliança com Peugeot
A montadora italiana Fiat negociará uma aliança com a francesa PSA Peugeot Citroën para atingir a meta de vender 6 milhões de veículos em 2014, noticiou hoje, dia 10/1, o jornal italiano "Corriere della Sera".
A Peugeot está aberta para negociar uma aliança com o grupo Fiat-Chrysler, disse o jornal, citando fontes próximas do assunto. As montadoras não comentaram o assunto. Na segunda-feira, o presidente-executivo da Fiat e Chrysler,Sergio Marchionne disse que o grupo está aberto a um terceiro sócio para atingir as metas de venda de 2014. (Agência Reuters)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - Rio de Janeiro / RJ

Confiança do comércio cai 6,8% no 4º trimestre
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 6,8% no quarto trimestre de 2011, contra igual período em 2010. O recuo foi mais intenso do que o anterior, referente ao trimestre encerrado em novembro (-4,5%), segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que divulgou a Sondagem Conjuntural do Comércio, nova pesquisa da instituição, elaborada em parceria com o Banco Central (BC).
Nos dois indicadores componentes do Icom, o Índice de Situação Atual (Isa-Com) caiu 9,7% no trimestre encerrado em dezembro, contra recuo de 6,5% apurado no trimestre finalizado em novembro. Já o Índice de Expectativas (Ie-Com) caiu 4,6% no quarto trimestre contra queda de 3% no trimestre encerrado em novembro.
No desempenho mensal, os sinais também são negativos. O Icom caiu 6,4% em dezembro de 2011 contra igual mês em 2010, frente à queda de 6% em novembro, no mesmo tipo de comparação. O Isa-Com recuou 10,3% em dezembro do ano passado contra igual mês em ano anterior, contra taxa negativa de 9,5% em novembro de 2011 ante novembro de 2010; e o Ie-Com teve queda de 2,8% no mês passado ante o mesmo mês do ano anterior, frente a um queda de 3,3% em novembro de 2011 em relação a um ano antes.
A pesquisa abrange 17 segmentos do comércio, e inclui varejo e atacado. Este último representa um terço do indicador. De acordo com informações divulgadas pelo BC no lançamento da pesquisa, a sondagem deverá ser incorporada ao conjunto de indicadores analisados pelo Comitê de Política Monetária (Copom) para decidir o patamar da taxa básica de juros (Selic). (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Abertura das Bolsas Europeias e Fechamento das Asiáticas:

Tóquio / Japão

Bolsas da Ásia sobem, mas com cautela por Europa
As Bolsas de Valores asiáticas fecharam com ganhos sólidos nos pregões de hoje, dia 10/1, mas preocupações sobre a zona do euro antes de importantes leilões de dívida ofuscaram parte do otimismo sobre as perspectivas econômicas em outras regiões, mantendo os investidores cautelosos sobre assumir posições mais arriscadas.
- O índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,71%, puxado pelo setor de recursos naturais depois que a Alcoa, maior produtora de alumínio dos EUA, deu uma perspectiva positiva para a demanda mundial.
- O mercado avançou 0,73% em Hong Kong.
- A Bolsa de Taiwan ganhou 1,21%.
- O índice referencial de Xangai disparou 2,69%, também por causa de uma recuperação técnica.
- O índice de Seul subiu 1,46%.
- A Bolsa de Cingapura avançou 1,06%.
Análise - A Alcoa ajudou a impulsionar as ações da Austrália, que fecharam com valorização de 1,14%, e o índice de Tóquio, que encerrou em alta de 0,38%. Dados mostraram que as exportações e as importações da China cresceram no menor ritmo em mais de dois anos em dezembro, com redução na demanda estrangeira e doméstica.
E, com os problemas da Europa ofuscando os dados positivos dos Estados Unidos, os profissionais do mercado buscavam sinais de como a crise da zona do euro pode afetar o crescimento na Ásia. Mesmo assim, as ações chinesas subiram neste pregão por esperanças de uma política monetária mais expansionista.



ONTEM – Fechamento das Bolsas de NY, Europa e Bovespa:
(Fontes: Agências Reuters, EFE, InfoMoney, Associated Press, AFP)

São Paulo / SP
Bovespa sobe apesar da falta de novidades na Europa
A Bolsa de São Paulo registrou alta no pregão de ontem, dia 9/1, mantendo os ganhos da semana passada, apesar da falta de novidades que eram esperadas para o dia, com a reunião entre os líderes da Alemanha e França falhando em trazer novos anúncios.
- O Ibovespa teve alta de 0,82%, a 59.082 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 4,65 bilhões.
Análise - No Ibovespa, a ação da Vanguarda foi o destaque de alta, com ganhos de 9,38%, a R$ 0,35, após a notícia de que o BTG Pactual adquiriu 252.305.734 ações ordinárias da companhia, correspondentes a 10,87% do total em circulação.
Na outra ponta, o setor de alimentos foi o destaque de baixa. JBS recuou 3,29%, enquanto Marfrig perdeu 3,13%.
O banco J.P.Morgan reduziu sua indicação para a ação da Brasil Foods de "overweight" (quando espera um desempenho acima da média do mercado) para "neutra" (desempenho em linha), e manteve o preço-alvo de R$ 39. O papel da empresa teve queda de 1,89%, cotado a R$ 35,90.
Entre as ações de maior peso no índice, a preferencial da Petrobras subiu 1,34%, a R$ 22,63, enquanto a da Vale teve leve alta de 0,1%, a R$ 39,50.


Nova Iorque / EUA
Ações sobem nos EUA mirando balanços corporativos e Europa
Os principais índices do mercado acionário norte-americano encerraram em ligeira alta o pregão com baixo volume financeiro nos pregões de ontem, dia 9/1, com investidores mantendo-se cautelosos antes da divulgação de resultados de empresas e leilões da dívida europeia nesta semana.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova Iorque, avançou 0,27%, para 12.392 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,23%, para 1.280 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,09%, para 2.676 pontos.
Análise 1 - A ação da Alcoa, maior produtora de alumínio dos Estados Unidos, avançou 3% antes do anúncio de seus resultados trimestrais após o fechamento do mercado, que marca o início não-oficial da temporada de balanços corporativos. O mercado acionário inaugurou o ano com fortes ganhos no primeiro dia de negocições em janeiro, mas sua variação diária tem sido restrita, acompanhada de um baixo volume de negociações. 
Análise 2 - O S&P 500 enfrenta uma forte resistência técnica, pois não tem conseguido avançar para além do marco de 1.285 pontos, máxima de fechamento registrada no fim de outubro. As ações do Google recuaram 4,2% após a Motorola Mobility ter alertado para resultados financeiros mais fracos que os esperados, já que tem uma aquisição pendente da fabricante de aparelhos móveis.A companhia de buscas na Internet exerceu o maior peso sobre o S&P 500 e o Nasdaq 100 dentre as componentes dos índices.
Análise 3 - Meses de reuniões de cúpulas ainda não convenceram investidores de que a Europa evitará defaults ou a ruptura da zona do euro. A venda de títulos das dívidas de Espanha e Itália mais tarde nesta semana deve fornecer uma ideia sobre a confiança de investidores em planos para solucionar a crise financeira na zona do euro."Há essa sensação de que realmente precisamos ver algo que nos convença de que esse desafio na zona do euro. É uma dificuldade que pode ser administrada", disse Kenny.Após uma reunião em Berlim, a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês Nicolas Sarkozy alertaram a Grécia de que o país não terá mais fundos de resgate até que chegue a um acordo com seus credores sobre um swap de títulos de dívida e um acordo para evitar um potencial default.

Londres / Inglaterra
Bolsas da Europa fecham em queda puxadas por setor bancário
As ações europeias caíram nos pregões de ontem, dia 9/1,em um pregão com fraco volume de negócios, com o setor bancário entre os de pior desempenho, puxado pelo UniCredit, que abriu sua emissão de direitos. As preocupações com o início da temporada de balanços dos Estados Unidos também pesaram.
- O índice FTSEurofirst 300 das principais ações europeias fechou em queda de 0,4%, com 1.009 pontos, de acordo com números preliminares.
- Londres, o índice Financial Times caiu 0,66%, a 5.612 pontos.
- Frankfurt, o índice DAX recuou 0,67%, para 6.017 pontos.
- Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,31%, a 3.127 pontos.
- Milão, o índice Ftse/Mib fechou em baixa de 1,67%, para 14.401 pontos.
- Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 0,12%, a 8.278 pontos.
- Lisboa, o índice PSI20 apurou decréscimo de 0,54%, para 5.569 pontos.
Análise 1 - O UniCredit teve a pior performance do mercado, despencando 12,8%. Desde quarta-feira, quando o banco sacudiu o mercado ao precificar sua emissão de direitos com um grande desconto, as ações do banco já derreteram 45,2%. "O UniCredit reforça o sentimento negativo no setor e destaca as crescentes necessidades de capital de alguns bancos. Temos reduzido nossa exposição ao setor financeiro", disse a gestora de fundos do fundo de equity Ashburton European Veronika Pechlaner.
Análise 2 - A produtora de alumínio Alcoa, considerada um termômetro do crescimento econômico mais geral devido ao papel do alumínio na produção de muitos bens, dá início à temporada de balanços corporativos nos Estados Unidos após o fechamento do pregão em Nova Iorque, e investidores temem que o crescimento possa estar desacelerando. "Estamos num ponto em que precisamos de mais dados de fundamento para puxar o mercado para cima. A Alcoa vai começar a temporada de resultados hoje e queremos saber se haverá algum alívio nos balanços", disse Veronika.


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INDÚSTRIA


Nova Iorque / EUA

Alcoa tem prejuízo de US$ 193 milhões no 4º trimestral de 2011
A produtora norte-americana de alumínio Alcoa reportou nesta segunda-feira que teve prejuízo no quarto trimestre, já que a queda do preço dos metais forçou-a a cortar a produção e os mercado seguiram fracos, particularmente em construção civil e embalagens. O prejuízo das operações continuadas foi de US$ 193 milhões, ou US$ 0,18 por ação, comparado com um lucro de US$ 172 milhões, ou US$ 0,15 por ação no mesmo trimestre de 2010.
Excluindo a reestruturação e outros encargos, as perdas foram de US$ 34 milhões, ou US$ 0,03 por ação, disse a companhia. A receita no período cresceu 6%, para US$ 5,7 bilhões, apesar da queda do preço de alumínio de 6% no quarto trimestre e de 18% por cento no ano.
Na semana passada, a Alcoa disse que cortou 12% da sua capacidade de fundição e que irá se posicionar a respeito do aumento dos custos de matéria-prima. A companhia está fechando uma fundição no estado do Tennessee, nos Estados Unidos, e diminuindo a capacidade em fábricas no Texas, Itália e Espanha. A Alcoa afirmou que espera que a demanda global por alumínio cresça 7% em 2012. (Agência Reuters)


Tóquio / Japão
Olympus processa presidente e mais 18 executivos por fraude contábil
A fabricante japonesa de máquinas fotográficas Olympus apresentou hoje, dia 10/1, um processo contra 19 altos executivos da empresa, entre eles seu atual presidente, Shuichi Takayama, por sua suposta responsabilidade em uma fraude contábil. A companhia, que apresentou o processo no tribunal do distrito de Tóquio, solicitará uma compensação de 3,61 bilhões de ienes (US$ 46, milhões) aos 19 executivos, entre eles o ex-presidente Tsuyoshi Kikukawa, informou nesta terça-feira a agência Kyodo.
A Olympus tomou a decisão de processar os administradores, entre os quais também estão ex-diretores da empresa, após a conclusão do relatório sobre a investigação realizada por advogados da companhia depois da descoberta de perdas que haviam sido encobertas.
O caso remonta a outubro do ano passado, quando a demissão do então presidente Michael Woodford, o primeiro estrangeiro a assumir este cargo, revelou um caso de perdas encobertas em investimentos no valor de 117,7 bilhões de ienes (US$ 1,6 bilhão) desde a década de 90.
Segundo as investigações e as declarações do próprio Woodford, a firma teria "maquiado" as perdas com a aquisição de pequenas empresas e pagamentos de comissões entre 2006 e 2008.A tendência é que os altos executivos envolvidos no caso renunciem depois que da celebração de uma junta extraordinária de acionistas em março ou abril, detalhou a agência Kyodo.
É muito provável que a Olympus escolha o sucessor de Takayama, que substituiu Woodford em outubro passado, entre três membros da junta diretiva que segundo a investigação não participaram do escândalo: Masataka Suzuki, Kazuhiro Watanabe e Shinichi Nishigaki. (Agência EFE)


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AGRONEGÓCIOS


Da redação - São Paulo / SP
Suinocultura espera crescimento em 2012
Na avaliação da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), a suinocultura no país encerrou 2011 apresentando um bom desempenho, podendo ser considerada ótima, não fosse o problema do embargo russo. As informações são do presidente da entidade, Pedro de Camargo Neto. Na avaliação dele, o ponto forte de 2011 para o setor foi o mercado interno, que trouxe sustentação, ainda que os custos tenham se mostrado muito elevados devido ao preço do milho.
Produção - De acordo com a Abipecs, o setor encerrou o ano com uma produção de 3,5 milhões de toneladas, com incremento de 4,9% frente a 2010. Já para 2012, é esperado um crescimento da produção mais lento que no ano passado, na ordem de 2% a 3%, embora com uma demanda interna aquecida. Há também a expectativa de que haja uma recuperação nos preços e uma leve retração nos custos, por conta de um abastecimento de milho mais efetivo, trazendo uma recomposição das margens de comercialização.
Rússia - Em termos de mercado externo, o setor espera que em 2012 seja possível voltar a exportar para a Rússia, bem como ampliar as vendas de carne suína também à China. O anúncio da abertura do mercado chinês para a carne suína brasileira foi bem recebido pelos suinocultores mato-grossenses, embora haja uma certa preocupação com relação à logística.
China - Segundo o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), em reunião em Pequim, o ministro da Administração-Geral de Qualidade, Inspeção e Quarentena da China, Zhi Shuping, informou a aprovação inicial de três frigoríficos nacionais exportadores de suínos. O Brasil venderá o produto pela primeira vez para a China e a liberação ocorre cinco meses depois da vinda de missão chinesa para inspecionar 13 indústrias frigoríficas brasileiras.
Preços - Em Mato Grosso, o setor enfrenta uma certa queda. Os preços ao produtor estão cerca de 30% menores e o custo de produção subindo com a valorização do milho e do farelo de soja. A despesa na produção é de até R$ 2,10 por quilo de suíno vivo, quando o preço médio de venda de R$ 2,01. Se não bastasse o problema do embargo dos russos à carne mato-grossense, os produtores enfrentaram em 2011 a alta no preço do milho, que consequentemente elevou os valores do custo da produção. O preço da saca de milho chegou a ser comercializado entre R$16,00 a R$18,00 inviabilizando a produção de suínos no Estado. Se o governo não interferir para que o milho seja vendido mais barato aos produtores ficará difícil para o setor, já que o preço da carne vem caindo nos últimos meses.


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SETOR AUTOMOTIVO


Detróit / EUA
Montadoras europeias falam em antecipar investimento no Brasil
Apesar de o mercado norte-americano estar em franca recuperação, marcas de luxo europeias como BMW e Mercedes estão preocupadas com o desdobramento da crise no Velho Continente e já falam em antecipar seus planos de investir no Brasil.  
Com 3,6 milhões de emplacamentos acumulados em 2011, o país ultrapassou a Alemanha e passou a ser o quarto maior consumidor de carros novos do mundo. "Os estudos [para a produção de um modelo BMW no Brasil] estão em um estágio bastante avançado. Talvez nos próximos dois meses anunciemos os investimentos. No momento, ainda negociamos com dois Estados", disse Ludwing Willisch, presidente da marca nos EUA, no Salão de Detroit.
O modelo médio é um dos candidatos, junto com o jipinho X1, a ser produzido no país, segundo Willisch. Ambos estão no topo da lista dos mais vendidos pela marca no Brasil, com quase 8.500 emplacamentos no ano.
A pressa também tem relação com a elevação de 30% do IPI (imposto sobre produtos Industrializados) para carros importados.
A Mercedes, que projeta dobrar suas vendas no Brasil nos próximos dois anos, chegando a 20 mil unidades, cogita voltar a produzir um modelo compacto em Juiz de Fora (MG). A minivan Classe A, fabricada entre 1999 e 2005, não alcançou os patamares esperados para a época.
A norte-americana Chrysler também confirmou que, a partir de 2014, iniciará a produção de um utilitário esportivo compacto no Brasil.
O modelo será feito em conjunto com a Fiat na futura fábrica em Pernambuco e levará o logotipo da Jeep. (Agência FolhaNews)


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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação - São Paulo / SP

Walmart demite 300 funcionários e sindicato pede reunião com rede
O Sindicato dos Comerciários de São Paulo deve pedir explicações para o comando do Walmart no Brasil, em reunião já solicitada, a respeito do volume de demissões de funcionários do grupo no final do ano passado. Entre o dia 1º de novembro de 2011 e 4 de janeiro de 2012, a companhia demitiu 316 empregados apenas na capital paulista, sendo 120 em novembro e 123 em dezembro. Nos dias 2 e 3 de janeiro, foram dispensados 73 trabalhadores. Segundo a rede de varejo, a saída dos funcionários faz parte de um processo natural de troca no quadro de pessoal das lojas e o número de demissões é considerado normal. De acordo com o comando do sindicato, o total de demitidos pode chegar a 500 pessoas entre novembro e janeiro, ao incluir nessa conta os empregados com menos de um ano de casa que podem ter sido demitidos.

Da redação - São Paulo / SP
Dell muda estrutura de vendas e marketing
A Dell, terceira maior fabricante mundial de computadores, decidiu unificar as áreas comercial e marketing como estratégia para melhorar o desempenho de vendas. Segundo comunicado da companhia, todos os segmentos de negócios com o cliente — governo, grandes clientes, pequenas e médias empresas e consumidores — ficarão sob o comando de Steve Felice, que foi nomeado presidente da área e diretor comercial da Dell.

Da redação - Brasília / DF

Novo teto estimula Empreendedores Individuais
O novo teto da receita bruta anual do Empreendedor Individual (EI), que passou de R$ 36 mil para R$ 60 mil a partir de 1º de janeiro, já contribui para o crescimento do programa do governo federal. Apenas nos quatro primeiros dias úteis de 2012, 15.856 trabalhadores saíram da informalidade no Brasil. A formalização desse público é feita por meio do Portal do Empreendedor.


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TI, WEB e e-COMMERCE


Las Vegas / EUA
Maior feira mundial de tecnologia quer voltar a surpreender
A maior feira mundial de tecnologia exibirá laptops finíssimos, novos e poderosos celulares inteligentes e requintados televisores de telas planas, mas a conversa nos grandes pavilhões da CES (Consumer Electronics Show), que começa nesta segunda-feira, pode girar em torno futuro do evento.
A Apple, que dita a agenda do setor de bens de consumo eletrônicos há uma década, nem mesmo participa da feira. A Microsoft, que tenta desesperadamente alcançar a rival, fará sua última participação. Já há alguns anos a CES, realizada em Las Vegas, perdeu sua capacidade de surpreender.
"Há muito falatório. As promessas são muito mais ambiciosas do que aquilo que as empresas entregam", disse Todd Lowenstein, gerente de carteira da HighMark Capital Management, que tem diversas ações de tecnologia. "Só me interesso pelo evento porque surgem lá informações que podem movimentar o mercado; mas isso acontece raramente".

Os dramáticos e vistosos lançamentos de produtos orquestrados por Steve Jobs vieram a dominar o popular mundo da tecnologia, e os rivais procuram copiá-los longe do alarido da CES. A Microsoft, que tenta recuperar o controle da tecnologia perdido para a Apple e para o Google, há muito alegava que a CES, realizada no começo de janeiro, não se enquadrava bem ao seu cronograma de lançamentos, o que significa que a companhia sempre tinha pouco a comunicar na palestra principal do evento, feita durante anos pelo presidente-executivo Steve Ballmer, e antes dele pelo cofundador da companhia, Bill Gates.

As novidades  - Este ano, os lemas parecem repetir os do ano passado, entre os quais "conectado", "sempre ligado" e "reconhecimento por voz", quer seja em celulares e tablets novos e mais poderosos, quer em carros ou até mesmo relógios. A mais recente safra de laptops finos e leves, que a Intel designou como "ultrabook", deve dominar a seção de hardware, com fabricantes como Toshiba, Asustek e Lenovo.

No extremo oposto do pavilhão, os mais recente televisores de alta definição e com acesso à internet oferecidos pela Sony, Panasonic, Sharp e LG também atrairão as multidões. A fabricante de celulares Nokia está se preparando para se reapresentar à audiência dos Estados Unidos, com novos celulares acionados pelo mais recente sistema operacional Windows.
Os tablets podem perder destaque depois de dominar o evento no ano passado, porque os fabricantes ainda não se recuperaram das derrotas sofridas diante do rival dominante, o iPad, da Apple.
Aparelhos de baixo consumo de energia, dotados de sensores e conexão permanente com a internet - sejam celulares, sejam aparelhos menores ocultos em seu carro ou em seu pulso - serão o tema da feira, parecem concordar os observadores de tecnologia.

A CES, que começou em 1967 em Nova York, serviu de plataforma de lançamento para o videocassete, a câmera de vídeo com gravador integrado, o DVD, o HDTV e muitos outros desenvolvimentos cruciais no segmento.
Já faz algum tempo que a feira não apresenta invenções capazes de mudar o mercado, mas continua a ser popular junto aos exibidores do setor de tecnologia e aos consumidores, ainda que possa sofrer queda de público neste ano. A 2012 International CES - seu título completo - se tornará a segunda maior de todos os tempos, com mais de 2,7 mil exibidores espalhados por seu espaço de exibição de 160 mil metros quadrados. A maior CES de todos os tempos foi a de 2008, com 165 mil metros quadrados de espaço pago de exibição. Empresas que participam do evento tendem a fazer reservas para comprar espaço para o próximo ano durante o evento, ou pouco depois, e a CES vai logo descobrir o que será do ano que vem. (Agência Reuters)


Da redação - São Paulo / SP
Huge investe R$ 5 milhões para iniciar atividades no Brasil
A Huge, agência digital de design e User Experience, desembarca no Brasil com a abertura de um escritório no Rio de Janeiro. A companhia, com sede no Brooklyn (EUA) e escritórios em Los Angeles, Londres e Cingapura, busca expansão e consolidação internacional da marca. A operação nacional conta com 25 funcionários e clientes como a Abril Mídia, informa a empresa.
O investimento total para a abertura do escritório carioca foi de cerca de 5 milhões de reais. “Estamos muito motivados por saber que vamos investir no desenvolvimento da indústria digital no Rio de Janeiro. Queremos contribuir para o crescimento do mercado no País e também na América Latina”, projeta o diretor-geral da Huge no Brasil, Eduardo Torres.
De acordo com a companhia, um dos principais diferenciais da Huge no setor é a possibilidade de contar com um time de experts de vários lugares do mundo envolvidos em um mesmo projeto.
A Huge utiliza uma metodologia que combina pesquisa, design centrado no usuário, tecnologia e marketing para atender aos objetivos dos clientes. A agência desenvolve e implementa estratégias digitais, e oferece serviços de planejamento estratégico, design, desenvolvimento e distribuição de aplicações móveis. Segundo a companhia, os negócios on-line projetados e desenvolvidos pela Huge geram para seus clientes mais de 12,5 bilhões de dólares em receita anual e as plataformas digitais recebem mais de 150 milhões de visitantes por mês.


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ENERGIA


São Paulo / SP
CPFL Renováveis vai investir R$ 1,6 bilhão nos projetos em 2012
A CPFL Renováveis, subsidiária do grupo CPFL, investirá R$ 1,6 bilhão em seus projetos em 2012, em linha com o divulgado à época da criação da companhia, no mesmo ano em que colocará em operação o complexo eólico Santa Clara (188 MW), no Rio Grande do Norte. "Estamos com o cronograma exatamente em dia", disse à Reuters o presidente da empresa, Miguel Saad, sobre o projeto eólico que, segundo ele, entra em operação em julho.
Em abril de 2012, a CPFL Renováveis ainda pretende colocar em operação a usina da Pedra, que vai gerar energia por meio da cana-de-açúcar, com 70 MW de potência, localizada em Serrana/SP.
Saad, que em meados de 2011 disse que acreditava no retorno da competitividade das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) ainda não consegue vislumbrar este cenário no curto prazo e, para o próximo leilão de energia nova A-3, de 22/3, cadastrou apenas eólicas, no Ceará, no total de 400 MW. Os empreendimentos ainda tem que passar pela fase de habilitação.
"Acho difícil, neste ano, ter alguma coisa [que mude a situação das PChs] No curto prazo, nos próximo seis meses, eu desconheço alguma coisa sendo feita para isso", disse.
A companhia tem mais dois projetos de PCHs em portfólio que, segundo Saad, teriam condições de serem desenvolvidos em 2013. "Mas vai depender da licença ambiental e do preço", disse. A CPFL Renováveis foi criada em 2011, constituída pelos ativos do setor de renováveis da CPFL e da Ersa, totalizando um portfólio que, à época, somava 4.454 MW, considerando empreendimentos em operação, construção e em preparação ou desenvolvimento. (Agência Reuters)


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MERCADO DE LUXO


Da redação - Paris / França

Número de diamantes coloca anel no Guiness Book

A fábula russa sobre um cisne que se transforma em uma princesa é velha conhecida de muita gente, seja pela famosa peça “Lago dos Cisnes”, de Tchaikovsky, pelo filme “Cisne Negro” ou por diversas outras obras que ela já inspirou. (LEIA na íntegra)


Da redação - São Paulo / SP
Canados 116s Bertona
O canados 116 tem sido o destaque da linha Canados já há algum tempo, mas agora o estaleiro italiano lançou o mais novo 116, o Bertona.
(LEIA na íntegra)







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