Edição 628 | Ano IV

Nova Iorque / EUA
Brasil será 3º maior mercado de veículos do mundo em 2016
 
O Brasil vai subir à terceira posição no ranking global de maiores mercados de veículos do mundo em 2016, atrás de China e EUA, segundo levantamento da consultoria KPMG, divulgado nesta sexta-feira. Quinto maior mercado mundial em 2011, em um momento em que países da América do Norte, Europa e Japão enfrentaram fraqueza em suas economias, o Brasil deve chegar a 2016 com vendas de 4 milhões a 6 milhões de veículos, após encerrar o ano passado com vendas de 3,6 milhões de unidades.
Seguindo de perto o país está a Índia, em que o levantamento da KPMG -que compila previsões de 200 altos executivos do setor na indústria automotiva mundial- prevê com vendas de 3 a 5 milhões de unidades em 2016. A China seguirá na primeira posição com vendas estimadas entre 20 milhões e 24 milhões de veículos, mas o país é visto com o maior nível de excesso de capacidade produtiva entre os membros do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China).
Segundo a pesquisa, a China tinha um excesso de capacidade produtiva de 6 milhões de veículos, algo que crescerá para mais de 9 milhões em 2016. Os respondentes da pesquisa afirmam que o excesso de capacidade nos Brics é visto como "mal necessário" para se manterem competitivos diante dos mercados mais maduros. Diante dessa realidade, a expectativa no levantamento da KPMG é de que os Brics tenham um excesso de capacidade de 20% a 30% em 2016.
Na avaliação dos respondentes da pesquisa da KPMG, a China deve alcançar exportações de 1 milhão de veículos entre 2014 e 2017, enquanto o Brasil deve atingir esse nível apenas em 2017. Em 2011, o Brasil exportou um total de 541,6 mil veículos, 7,7% acima de 2010 e após os 368 mil em 2009. (Agência Reuters)

 
São Paulo / SP
Setor imobiliário atrai capital estrangeiro ao País
O Brasil passou do 4º para o 2º lugar entre os países mais atraentes para os investimentos imobiliários globais, segundo a 20.ª Pesquisa Anual dos Membros da Associação de Investidores Estrangeiros em Imóveis (Afire, na sigla em inglês). A cidade de São Paulo, no mesmo levantamento, passou do 26.º lugar para o 4.º lugar, atrás apenas de Nova York, Londres e Washington. Confirmadas as expectativas indicadas na pesquisa, os investidores imobiliários globais darão importante contribuição para o balanço de pagamentos do País.
Investidores com aplicações imobiliárias de US$ 874 bilhões - equivalentes a quase uma terça parte do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro - foram consultados pela Afire, entidade com sede em Washington, cuja pesquisa anual é considerada um importante instrumento para a tomada de decisões sobre investimento em imóveis nos principais centros econômicos.
Desde o início da década passada, ampliaram-se os investimentos imobiliários no Brasil, sobretudo em propriedades comerciais, como shopping centers, edifícios de escritórios de alto padrão e hotéis. Corporações imobiliárias multinacionais, como CBRichard Ellis, Cushman&Wakefield, Equity International, Jonas Lang LaSalle, Tishman Speyer e Colliers International ampliaram sua atuação no Brasil.
No setor residencial, a Sotheby's International Realty ingressou na corretagem, enquanto investidores de menor porte, em geral provenientes da Espanha e Portugal, estão prospectando áreas no Nordeste para construir condomínios. Em São Paulo e no Rio, investidores globais atuam, seja diretamente, como faz o grupo canadense Brookfield (ex-Brascan), seja mediante a aquisição de participações acionária em construtoras e incorporadoras com ações negociadas em Bolsa. O maior grupo hoteleiro do mundo, o norte-americano Wyndham, acaba de ingressar no mercado paulistano e pretende investir R$ 460 milhões no País, até 2014.
O fortalecimento da posição do Brasil ainda não ameaça a liderança dos Estados Unidos, que continuam sendo o país mais atrativo do mundo para os investimentos imobiliários, dadas as dimensões da economia norte-americana e a existência de um forte mercado interno. Mas o porcentual dos investidores que preferem os Estados Unidos para investir em imóveis caiu de 64% para 42%, em um ano - e o Brasil foi o maior beneficiário: 18,6% dos entrevistados já consideram que o País oferece as melhores oportunidades de retorno.
No Brasil, os preços dos imóveis subiram muito nos últimos anos, mas, em média, ainda são inferiores aos dos EUA e da Europa. Além disso, "o Brasil passou a ser considerado um lugar muito mais seguro para investir e um local onde se consegue uma boa valorização do capital", enfatizou o CEO da Afire, James Fetgatter. Assim, o Brasil superou a China na lista das preferências dos investidores globais, além de confirmar o primeiro lugar entre os países emergentes mais atraentes para os aplicadores.
São Paulo é um caso à parte. O mercado imobiliário da cidade superou, em atratividade, o de todas as capitais dos países da zona do euro e dos demais países Brics. Deixou para trás cidades que sempre se destacaram pela atração de investidores imobiliários, como São Francisco e Frankfurt. Comparativamente, a atratividade de São Paulo aumentou em contraste com a diminuição da confiança dos investidores na recuperação econômica dos países desenvolvidos, notou a presidente do conselho da Afire, Barbara Knoflach.
Para o investidor estrangeiro, o investimento imobiliário no Brasil oferece vantagens em relação ao de outros países, tais como a segurança jurídica da propriedade, a redução dos custos de transação e a introdução de instrumentos inovadores no negócio, como a alienação fiduciária de bem imóvel e o patrimônio de afetação. Mas, acima de tudo, os investidores que escolheram o Brasil como um mercado muito atrativo não acreditam que exista aqui o risco de formação de uma bolha imobiliária. (Agência Estado)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
IGP-DI tem deflação em dezembro
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou -0,16%, em dezembro. A variação registrada em novembro foi de 0,43%. No acumulado de 2011, entre janeiro e dezembro, o IGP-DI variou 5,00%. O IGP-DI de dezembro foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de -0,55%. No mês anterior, a taxa foi de 0,34%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 0,29%. No mês anterior, a taxa foi de 0,80%. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 1,62% para -0,28%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de -0,03%, ante 0,54%, no mês anterior.
O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de -0,08%, ante -0,11%, no mês anterior. A diminuição no ritmo de queda do grupo se deveu especialmente ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -0,38% para -0,16%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de -0,16%. No mês anterior, a variação foi de -0,28%.
No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação recuou de 0,41%, em novembro, para           -2,09%, em dezembro. Os destaques no sentido descendente foram: minério de ferro (-0,36% para  -7,48%), bovinos (5,27% para -2,55%) e milho (em grão) (-1,67% para -4,90%). Em sentido ascendente, vale mencionar: cana-de-açúcar (-0,83% para 0,44%), café (em grão) (0,56% para 2,84%) e leite in natura (-3,00% para -1,51%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou taxa de variação de 0,79%, acima da apurada no mês anterior, de 0,53%. Cinco das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Alimentação (0,78% para 1,65%). Neste grupo, os destaques foram os itens: carnes bovinas (3,20% para 4,72%), laticínios (-1,10% para 0,25%) e arroz e feijão (-0,70% para 3,75%), respectivamente.
Também apresentaram avanço em suas taxas os grupos: Transportes (0,08% para 0,59%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,43% para 0,68%), Vestuário (0,87% para 1,03%) e Educação, Leitura e Recreação (0,39% para 0,42%). Nestes grupos, vale destacar o comportamento dos preços dos itens: gasolina (-0,16% para 0,94%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,58% para 1,16%), roupas (0,97% para 1,29%) e cursos não formais (0,14% para 0,83%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos Habitação (0,52% para 0,27%) e Despesas Diversas (0,41% para 0,11%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, os principais responsáveis pela redução foram os itens tarifa de eletricidade residencial (1,35% para 0,52%) e alimento para animais domésticos (0,62% para -1,42%), respectivamente.
O núcleo do IPC registrou variação de 0,62%, em dezembro. Em novembro, a taxa foi de 0,46%. Dos 87 itens componentes do IPC, 46 foram excluídos para o cálculo do núcleo. Destes 46, 30 apresentaram taxas abaixo de 0,27%, linha de corte inferior, e 16 registraram variações acima de 1,24%, linha de corte superior. Em dezembro, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 65,57%, ante 60,75%, no mês anterior.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em dezembro, taxa de variação de 0,11%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,72%. Dois dos três grupos componentes do índice apresentaram desaceleração: a taxa do grupo Materiais e Equipamentos passou de 0,24% para 0,16%, enquanto a do grupo Mão de Obra recuou de 1,19% para 0,01%. Em sentido inverso, o grupo Serviços apresentou aceleração, tendo a taxa avançado de 0,23% para 0,40%. (Fonte: Assessoria de imprensa FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Abertura das Bolsas Europeias e Fechamento das Asiáticas:

Tóquio / Japão

Bolsas da Ásia caem com temor sobre a Europa
A maioria das Bolsas de Valores asiáticas fecharam em baixa nos pregões de hoje, dia 9/11, com temores renovados sobre os desdobramentos da crise de dívida europeia ofuscando sinais de vigor na economia dos EUA. Com as notícias negativas, o euro caiu abaixo de US$ 1,2670, o menor valor em 16 meses, e para 97,47 ienes, a mínima em 11 anos.
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão tinha leve alta de 0,2%. Os mercados de Tóquio estavam fechados por causa de um feriado.
- As ações da China destoaram da tendência geral, com o índice referencial de Xangai avançando 2,89% depois que o premiê Wen Jiabao disse que Pequim irá melhorar a regulação do mercado e proteger os direitos dos investidores.
- O mercado subiu 1,47% em Hong Kong.
- Enquanto a Bolsa de Taiwan recuou 0,39%.
- O índice da Bolsa de Seul encerrou em baixa de 0,90%.
- A Bolsa de Cingapura retrocedeu também 0,90%.
- A Bolsa de Sydney fechou com leve desvalorização de 0,07%.
 

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SETOR AUTOMOTIVO


Xangai / China
Volkswagen abrirá sua sexta fábrica na China até 2014
O grupo automobilístico alemão Volkswagen, o maior fabricante estrangeiro que entrou no mercado chinês, em 1984, abrirá sua sexta fábrica no gigante asiático em Ningbo (leste), um dos principais portos da Ásia, onde espera iniciar a produção em 2014, informou nesta segunda-feira a imprensa oficial chinesa. Segundo o jornal "Shanghai Daily", a nova unidade terá uma capacidade de produção de 300 mil automóveis por ano, e espera-se que gere milhares de postos de trabalho a partir de 2015. O anúncio chega dias depois que a Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento, o principal órgão de planejamento econômica da China, declarou pela primeira vez que o automoção está fora dos setores nos quais o investimento estrangeiro no país é bem-vindo, embora tenha especificado que se referia apenas a novos projetos. Um funcionário não identificado da comissão esclareceu na semana passada que estas novas direções, que em qualquer caso entrarão em vigor no dia 30 de janeiro, não afetarão as operações das empresas de capital misto já existentes, mediante as que produzem no mercado chinês os principais fabricantes mundiais. (Agência EFE)


Londres / Inglaterra
BMW vê crescimento em 2012 após vendas recordes em 2011
A BMW previu hoje, dia 9/1, que o novo modelo 3 Series estimulará as vendas da empresa no segundo semestre de 2012, depois que a montadora encerrou 2011 com venda recorde de 1,67 milhão de veículos.
A maior montadora de automóveis de luxo do mundo afirmou que as vendas mundiais da BMW, Mini e Rolls-Royce aumentaram 14,2% no ano passado, com crescimento de 11,9% em dezembro, para 158.125 unidades. "Olhando para frente, queremos continuar a nos expandir com crescimento equilibrado em todos os continentes e planejamos nos manter em 2012 a maior fabricante de carros de luxo do mundo", afirmou em comunicado o membro do conselho Ian Robertson.
Ele afirmou que a companhia verá "crescimento no segundo semestre do ano" por causa da BMW 3 Series, que será lançada mundialmente no mês que vem. Separadamente, o presidente-executivo da BMW disse esperar que a montadora cresça mais rápido que o mercado em 2012, depois de entrar no ano com fortes números. "Estamos começando o ano com muitas encomendas e uma variedade de modelos muito novos. Isso vai nos dar algum impulso", declarou Norbert Reithofer ao "Wall Street Journal" nesta segunda-feira.
Reithofer se mostrou "muito otimista com as perspectivas de crescimento do mercado dos Estados Unidos" e o vê voltando aos níveis pré-crise no futuro. As vendas da marca BMW subiram 12,8% em 2011, para 1,38 milhão, também um recorde. Em dezembro, um total de 128.182 veículos foi entregue, um aumento de 10,9% sobre o mesmo mês de 2010, com o novo modelo BMW X3 à frente do crescimento. (Agência Reuters)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – Florianópolis / SC
Brasil manterá liderança na exportação mundial

Apesar dos elevados custos de matérias-primas (milho, soja, farelo de soja, óleo de soja) e um câmbio deprimente que afetou diretamente a competitividade da avicultura catarinense, o setor terminou 2011 com crescimento de 4% em quantidade e 6% em faturamento. “Considerando os desafios os quais fomos submetidos, podemos afirmar que tanto para o produtor quanto para a agroindústria foi um ano razoável”, avalia o presidente da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), Clever Pirola Ávila.
As previsões para este ano apontam crescimento de 2 a 3%, da produção.  “Não teremos grandes mercados a nível internacional para abrir. Consolidaremos os mercados abertos da China e Índia e faremos inserções na África e Indonésia”.
Mundialmente, o Brasil já foi  o país mais competitivo. Em função da relação cambial R$/US$, dos novos patamares dos custos de matérias primas e mão de obra, perdemos esta posição. “Além disso, observa-se o crescimento da produção na Argentina, Rússia e Oriente Médio, os quais diminuem nosso espaço de crescimento. Mesmo assim, continuaremos com a produção em nível de crescimento mais lento e seremos ainda o maior exportador mundial”, declara.
Ao abordar a entrada do produto brasileiro no mercado internacional, o presidente da Acav destaca que no dia a dia são criadas várias barreiras. As mais recentes são as da Rússia e a mudança de legislação técnica europeia. Ambas focam o Brasil diretamente, impedindo o crescimento natural.
Existem aspectos da crise internacional assolando Europa e USA, além da estabilização da economia japonesa que refletem na demanda de produtos. Entretanto, segundo Ávila, mercados alternativos se mostram viáveis e dentre eles destaca-se o próprio Brasil que vem obtendo crescimento na economia e participação da população no mercado de consumo. “Aliado a uma produção com crescimento vegetativo, entendemos que os preços serão estáveis com tendência de alta em função dos custos  elevados de matéria prima e mão e obra”, salienta. (Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional)


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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP
Os 4 principais desafios da Natura para 2012
2011 não foi um ano fácil para a Natura – nem para as suas concorrentes. O Brasil continua sendo o terceiro e um dos mais prósperos mercados de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e Japão. Mas, no ano passado, as vendas por aqui deram uma desacelerada. E a concorrência para a Natura não foi nada fácil. A participação de mercado da empresa manteve-se a mesma, de 24,6%, mas as vendas aumentaram apenas 9,1% nos seis primeiros meses de 2011 – ainda assim, porcentagem maior que a do setor, de 5% no período. Para chegar aos 14% de crescimento em 2012 estimados pelo Banco Fator, a companhia terá de cuidar de quatro pontos principais. São eles:
Desenvolvimento logístico - A pessoa compra um cosmético, mas tem de esperar alguns dias para levá-lo para casa. Assim é o sistema de vendas da Natura e Avon hoje. E é o motivo que faz com que as duas estejam hoje repensando seus modelos de logística para entregar os pedidos com mais rapidez. Entre as possibilidades estudadas pela Natura, está a das entregas serem diretas, para diminuir o intervalo entre a chegada do item à casa da revendedora e a entrega à cliente.
Mais consultoras, mais eficiência - Há tempos, a Natura vem trabalhando em um aumento da base de consultoras da marca, bem como o treinamento das mesmas. Mas, em 2011, esse aumento foi menor comparado a 2010. A companhia aumentou a base de revendedora em 16,3%, ante 18% do ano anterior, com um agravante: a produtividade média delas caiu – as vendas per capita ficaram 5,9% abaixo. Com isso, mais investimento em capacitação e maneiras de tornar as consultoras mais fiéis devem ser adotadas pela companhia para este ano.
Novos produtos – antiga concorrência - Com o aumento da concorrência, desenvolver novos produtos a preços competitivos continua sendo um fator crucial para todas as companhias do setor. Ainda mais em um cenário onde há a oportunidade de criar coisas específicas para as classes emergentes C e D, que no Brasil somam 30 milhões de pessoas. A concorrência este ano promete ser ainda mais acirrada com a abertura da primeira loja da francesa Sephora no Brasil, prevista para abril, o início da operação da empresa peruana Belcorp e a da marca Eudora, criada pelo Boticário em 2011 para atuar no ramo de vendas diretas.
Redução de custos e ganho de eficiência - De janeiro a setembro do ano passado, as vendas da Natura cresceram apenas 9,5% contra 21,1% do mesmo período de 2010, e registrou a primeira queda da margem lajida desde o início do plano de recuperação, em 2007. O resultado foi consequência do aumento das despesas da empresa aliado à menor produtividade das consultoras. Isso quer dizer que a Natura este ano terá de apertar os cintos como estratégia para melhorar suas margens no período. A internacionalização da empresa, com operações em implementação no México e Colômbia, deve colher seus primeiros resultados positivos ao longo deste ano, estima o Banco Fator.


Da redação – São Paulo / SP
Consumidores fazem fila para liquidação de 70% do Magazine Luiza
O Magazine Luiza inicia hoje a 19ª edição da Liquidação Fantástica, pela primeira vez em 16 estados brasileiros simultaneamente. As ofertas estão disponíveis nas 728 lojas da rede em todo o país para cerca de três milhões de produtos com até 70% de desconto. Desde a última quarta-feira, dia 4/1, consumidores já faziam fila nas portas da rede aguardando o começo da promoção. Durante o período de eventos, o e-commerce da rede estará fechado e retornará somente após o encerramento da ação nos pontos de venda.


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
O Boticário vai patrocinar Fashion Rio pela primeira vez
Pela primeira vez em sua história, a rede O Boticário vai patrocinar o Fashion Rio. A marca terá um lounge de cerca de 200 metros quadrados aberto ao público dos desfiles. O espaço dará destaque à linha de cuidados pessoais Nativa Spa. A rede, que esteve entre os patrocinadores da São Paulo Fashion Week no ano passado, vai apoiar as duas edições dos desfiles no Rio de Janeiro esse ano e vai continuar patrocinando a semana de moda na capital paulista. A primeira edição do Fashion Rio de 2012 acontece entre os dias 10 e 14 de janeiro.


Da redação – São Paulo / SP

CRM aposta no potencial de chocolate do país
Os dirigentes do grupo CRM – detentor das marcas Kopenhagen, Brasil Cacau e DanTop – aposta que essa é a vez do chocolates. Após fechar o ano com crescimento de 15% no faturamento, a empresa quer consolidar em 2012 os investimentos na fábrica localizada na cidade mineira de Extrema, no Sul de Minas. Com a produção anual de 3 mil toneladas por ano, a aposta do grupo CRM é na ascensão e melhora do poder aquisitivo da classe C, que vem dando impulso ao consumo de supérfluos e bens não-duráveis. "Esse bom momento da economia do país resultou em 2011 como sendo um ano positivo, com lucro de 15%, agora pretendemos entre outras ações abrir novos pontos comerciais e implantar lojas próprias com novo layout mais moderno. Para este ano, devemos abrir pelo menos cinco unidades próprias. Nosso principal foco em 2012 estará na consolidação dos investimentos de R$ 100 milhões na unidade fabril em Minas Gerais", adiantou a vice-presidente do grupo CRM, Renata Morais Vichi.


Da redação – Porto Alegre / RS
Kor Corretora registra 90% de contratações do seguro viagem para Europa
O serviço online mais vendido pela Kor Corretora no endereço www.shoppingsegurosonline.com.br em 2011 tem destino certo: Itália, França e Espanha. O seguro viagem, que teve crescimento de 300%, teve como destino mais procurado a Europa. Cerca de 90% dos clientes da modalidade tinha como parada o velho continente. A cobertura mais contratada atende todas as exigências do Tratado de Schengen. Assistência médica, jurídica e até garantia de regresso para o domicílio no valor de $30 mil são algumas das características desse seguro viagem. A contratação máxima é por 365 dias e pode ser feita por pessoas de até 90 anos. Essa modalidade, especialmente desenvolvida pode ser contratada para qualquer parte do mundo. O seguro viagem é calculado de acordo com o local de destino e o tempo de permanência, tendo cobertura para viagem de lazer, estudos e negócios. Por exemplo, uma viagem de 15 dias para Espanha custa cerca de R$ 136. E esta pode ser parcelada em até 6x no cartão de crédito.  Com sede em Porto Alegre e atuação em todo território nacional, a Kor Corretora tem mais de 30 anos de experiência no mercado de seguros. Além do conhecimento técnico oferece atendimento focado na consultoria das necessidades dos clientes antes, durante e após a contratação. (Fonte: Fabulosa Ideia)

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TI, WEB e e-COMMERCE


São Paulo / SP
Nos próximos anos, TIC ganhará nova dimensão
O ano passado deve ficar marcado na história pelo advento de tendências que acabarão por romper com os atuais paradigmas do setor. A TI do futuro começou a ganhar novos contornos com conceitos e tecnologias como mobilidade, consumerização, cloud computing, Big Data e negócios sociais. Segundo especialistas, essas tendências criarão um ambiente em que a gestão da tecnologia nas empresas ficará muito mais complexa mas, ao mesmo tempo, vai gerar grandes oportunidades. A TI dos próximos anos será a chave para o desenvolvimento de novos negócios e para o aumento da competividade.
No ano em que se iniciou essa nova fase de transformações, outro desafio da TI foi dar resposta à grave crise dos países desenvolvidos. Em 2011, os números do setor mostram que ele respondeu bem às dificuldades econômicas dos Estados Unidos, da União Europeia e do Japão. Segundo a consultoria IDC, a TI deve atingir faturamento de pouco mais de 1,7 trilhão de dólares, o que significará crescimento de 7,3%, taxa que foi garantida, em grande parte, pelas nações emergentes como China, Brasil e Índia. Para o mercado brasileiro, o instituto prevê expansão de 13%, já para China e Índia, a expectativa é que tenham incremento de 21% e 12%, respectivamente.
Cláudio Soutto Mayor, líder da área de Consultoria de TI da Deloitte, diz que o ano de 2011 foi um período de aprendizado em relação aos impactos causados  pelo avanço do conceito de cloud computing, mobilidade e necessidade de uso de soluções analíticas. “A combinação desses três fatores acarretou em mudanças globais da TI. Mas aqui no Brasil estamos em momento favorável na economia, que deve ajudar no crescimento das empresas e consequente aumento de investimentos em TI”, afirma.
Um pouco abaixo da média mundial, e representando algo em torno de um terço do total do faturamento da TI global, o mercado norte-americano deve apresentar aumento de 6,7% neste ano. Já a Europa Ocidental, não crescerá mais do que 3,5%, segundo previsões da IDC. E o Japão, afetado pela crise econômica e pelos efeitos do terremoto e pelo tsunami, que atingiram o país no primeiro trimestre, terá desempenho negativo, com recuo de 2,4%.
O gerente-geral da IDC Brasil, Mauro Peres, informa que as dificuldades econômicas de 2011 foram amenas se comparadas à gravidade da crise de 2008 e 2009, que levou à suspensão dos investimentos. “Grandes projetos são os que mais sofrem quando há uma crise mais profunda. E o que se viu em 2010 e 2011 foi a retomada de muitos investimentos que foram interrompidos em 2008 e 2009”, diz o executivo. Em 2011, prossegue, o mercado de serviços de TI manteve constância, por ser mais estável.
Segundo ele, a expectativa é de que os países desenvolvidos cresçam mais do que neste ano, com os da Europa apresentando incremento de 4,9%, os EUA, 7,1%, e o Japão se recuperando, com expansão de 3,5%. Já os países emergentes sofrerão desaceleração, sentindo os efeitos da crise econômica internacional. No entanto, esses mercados continuarão com taxas mais altas. Na América Latina, a expectativa é de alta de 9,8%, ante 13,2% em 2011, sendo que o Brasil expandirá 11,5%. “O País vai continuar avançando, com previsão de crescer quase quatro vezes o PIB”, afirma Peres, lembrando que o Brasil, junto com Índia e China, continuará a ser um dos mercados mais cobiçados pelas empresas.
Segundo o analista de mercado da IDC, Martim Juacida “a mobilidade está no centro das atenções dos consumidores”. A condição da economia no País, somada ao fato de a classe média continuar com acesso a crédito, faz com que o segmento aponte para números maiores a cada trimestre.
Mayor, da Deloitte, acrescenta à explosão da mobilidade, o aumento da demanda por aplicações de inteligência de negócios, que acabaram saltando para os dispositivos móveis, aprimorando e agilizando as tomadas de decisão e aquecendo ainda mais a febre de tablets e smartphones.
Independentemente do desempenho do setor de TI no mundo, o que não muda são as atuais tendências para aquilo que a IDC definiu como a “Terceira Onda de Tecnologia”. Segundo Peres, redes sociais, explosão de dados, mobilidade e nuvem, são ingredientes disruptivos, que alteram a forma como a Tecnologia da Informação será desenvolvida no futuro. Por conta disso “o ambiente de TI está ficando mais caótico e mais difícil de ser gerenciado. Trata-se de uma época em que a tecnologia está se fragmentando. Um ambiente em que ela é mais complexa de ser gerenciada, porém com maior potencial de se usá-la para gerar valor ao negócio”.
Com a explosão do universo digital, o gestor de TI precisa ter consciência de que terá de trabalhar muito para minimizar o risco que esse nível caótico pode gerar. Para o executivo da IDC, o CIO deve conscientizar-se de que, cada vez mais, perderá o controle sobre a tecnologia acessada pelos usuários nas empresas. “O crescimento de informações em zetabytes é exponencial. Em 2020, vamos ter mais smartphones do que PCs, até dez vezes mais servidores no mercado de TI do que existem hoje, 70 vezes mais informações para serem gerenciadas e o número de pessoas alocadas em TI vai crescer apenas uma vez e meia. E o orçamento somente duas vezes maior”, diz.
Segundo dados do instituto de pesquisas Gartner, em 2010, a base instalada de PCs móveis e smartphones superou a de PCs. Cerca de 20 milhões de tablets (como o iPad) foram vendidos em 2010, mas, até 2016, o Gartner estima que 900 milhões de tablets serão comercializados, o que representa um equipamento para cada oito pessoas do planeta. Até 2014, os dispositivos baseados em sistemas operacionais móveis [como o iOS da Apple, o Android do Google, e o Windows 8 da Microsoft] superem todos os sistemas baseados em PCs. “Há três anos, medimos o uso corporativo das redes sociais. Menos de 20% das empresas empregavam em 2009. Em 2011, mais da metade das companhias já a adotou para alguma função corporativa”, diz Peres.
Para os analistas do Gartner, o crescimento das mídias sociais tem significado o advento da informação instantânea, com a criação de um ambiente para aplicativos sociais e preparado terreno para a era dos negócios digitais. O vice-presidente do Gartner, Peter Sondergaard, afirmou durante o evento Gartner Symposium ITxpo 2011, realizado no final do ano passado, em São Paulo, que o próximo estágio da chamada computação envolverá clientes, cidadãos e funcionários com os sistemas corporativos. “Com 1,2 bilhão de pessoas nas redes sociais - cerca de 20% da população mundial – a computação em nuvem está em nova fase. Os líderes de TI devem incorporar imediatamente as capacidades de software social em seus sistemas empresariais”, disse Sondergaard.
Na opinião do executivo do Gartner, o tradicional data warehouse empresarial, centralizando todas as informações necessárias para as decisões, não terá lugar nessa nova era. Para Sondergaard, múltiplos sistemas, incluindo gestão de conteúdo, data warehouses, data smarts e sistemas de arquivos especializados, unidos com serviços de dados e metadados, vão se tornar um warehouse “lógico” dos dados empresariais. “A informação é o combustível do século 21, e as análises, o motor de combustão”, descreve Sondergaard.
Nesse estágio, entra outra tendência disruptiva, pois essa busca por análises vai gerar um volume sem precedentes de informações com enorme variedade e complexidade. Isto está levando a uma mudança nas táticas de gestão de dados, conhecida como Big Data, criando o que o Gartner denomina Estratégia Baseada em Padrões (Pattern-Based Strategy Architecture, em inglês), que busca sinais e os modela pelo seu impacto – e, depois, os adapta ao processo de negócio da organização.


Da redação – Porto Alegre / RS
Principal foco das mudanças foi facilitar o acesso aos consumidores com informações dos cursos e produtos da rede
Há 19 anos no mercado, as lojas Linna, considerada a maior rede de artigos para festas e artesanatos do Rio Grande do Sul está, iniciou na última sexta-feira, dia 6/1, com seu novo site – www.lojaslinna.com.br. “Estamos muito felizes com esta nova ferramenta. Ela foi planejada para melhor atender as demandas dos nossos consumidores e alunos, garantindo agilidade”, adianta Daiana Borba, gerente e marketing das lojas Linna. Ela disse ainda que durante o ano passado foi realizada uma pesquisa, verificando os principais itens que os clientes julgavam importante que constassem no site. “Temos mais de 40 mil itens aqui nas lojas. A partir de agora, boa parte destes produtos, promoções, lançamentos, acessórios e materiais ficam também à disposição dos internautas”. Quem desejar também poderá receber as novidades Linna por email, basta cadastrar-se. Daiana salientou que o próximo passo é integrar ao site o sistema e-commerce, ainda este ano.


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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Da redação – Curitiba / PR
Porto de Paranaguá investirá R$ 227 milhões em 2012
Com R$ 226,8 milhões em projetos já em contratação? como a dragagem de manutenção e a aquisição de um sistema de segurança? ou prestes a serem licitados, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) promete para 2012 o maior investimento na infraestrutura do terminal portuário em mais de uma década.
Terminal - Desde os anos 1990, as apostas de maior vulto foram privadas, como a construção do Terminal de Contêineres, em 1998. O Porto de Paranaguá também passou vários anos – 30, dizem alguns dos funcionários mais antigos da Appa – sem grandes investimentos do governo federal. Ainda que boa parte das intervenções cruciais pareça estar saindo do papel neste ano, no entanto, alguns gargalos importantes, como o aprofundamento do Canal da Galheta – que beneficiaria também o Porto de Antonina – e a cobertura do corredor de exportação para os dias de chuva, continuam sem solução concreta. Tais gargalos são cruciais agora e no futuro próximo, com a curva ascendente da movimentação. Foram 38,8 milhões de toneladas no acumulado até novembro de 2011, melhor número desde 2007.
Dragagem - De todos os projetos previstos, o mais relevante é a dragagem de manutenção, que espera pela licença de operação do porto pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “Os últimos documentos do processo foram enviados em dezembro e a previsão é de que a intervenção seja licitada logo em seguida e executada ainda em 2012”, diz o superintendente da Appa, Airton Vidal Maron. Pelo Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima), a dragagem de manutenção prevê a retirada de cerca de 5 milhões de metros cúbicos de material do fundo dos arredores do Porto de Paranaguá.
Ibama - Nesse meio tempo, o Ibama autorizou uma dragagem de pontos críticos – retirada de lodo de locais onde há muito acúmulo (confira a lista de obras nesta página). Outras duas intervenções também esperam pela licença de operação do Ibama para serem licitadas: a ampliação do cais do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) em 315 metros, orçada em R$ 120 milhões e de responsabilidade privada; e a reforma do cais, de responsabilidade da Appa, com o aprofundamento das cortinas (beira do cais onde os navios atracam) de 8, 10 e 12 metros para 16 metros todas.
Cais - “A ampliação do cais é uma obra de 14 meses. Deve terminar, portanto, no primeiro trimestre de 2013”, observa o diretor-presidente do TCP, Juarez Moraes e Silva. Segundo ele, estão previstos R$ 185 milhões em investimentos do TCP para 2012, com a ampliação do cais e a compra de novos equipamentos. “Cerca de R$ 35 milhões já foram usados para a compra de dois portêineres [equipamentos que carregam o navio com contêineres] e seis transtêineres [equipamentos que fazem a movimentação dos contêineres no pátio] que chegaram em dezembro e entram em operação até março”, afirma. O cais ampliado, reformado e com novos equipamentos aumentará a capacidade nominal do TCP de 800 mil TEUs (unidade equivalente a contêineres de 20 pés) para 1,5 milhão de TEUs.


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MERCADO DE LUXO


Xangai / China
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