Edição 625 | Ano IV

Da redação – São Paulo / SP
Empresas vão ampliar investimentos em TI e marketing em 2012

Boa notícia: 2012 não está paralizando os orçamentos das empresas nas áreas de TI, marketing e treinamento, embora a maioria manifeste cautela e preocupação com os primeiros seis meses do ano. Segundo pesquisa realizada pelo jornal Financial Times e pela agência de publicidade B2B Doremus, do grupo Omnicom, com 628 executivos dos EUA, Europa e Ásia, a previsão é de aumento cuidadoso nos orçamentos para essas áreas quando comparado com 2011 e ampliação do nível de otimismo quando comparado a 2008.
O estudo Decision Dynamics mostra que a maioria das empresas ouvidas – companhias globais de diversos portes – planeja aumentar os recursos para orçamentos em TI; publicidade e marketing; desenvolvimento e pesquisa; e treinamento. Os aumentos médios ficam em 22% para TI, 12% para treinamento, 11% para pesquisa e desenvolvimento e 10% para publicidade e marketing. O quinto colocado na lista é infraestrutura, com 5% mais recursos que no ano anterior. No item TI, 37% dos entrevistados afirmaram ter orçamento maior este ano e apenas 15% dos executivos ouvidos disseram que vai reduzir o orçamento de TI.
A multiplicidade de fornecedores é fator importante e estratégico para todos os entrevistados. A categoria número um em atenção é fornecedor de software, com 27% das respostas, seguida de agências de publicidade, 23%; fornecedores de hardware, 11%, e provedores de telecom, com 10% das respostas. Empresas de consultoria em gestão devem se preocupar: para os entrevistados elas caíram 8% na importância estratégica para a companhia.
Corte de custos e aumento de produtividade continuam a ser o objetivo número um para as empresas, seguido de aumento de presença de mercado e competitividade; desenvolvimento de novos produtos e serviços; e expansão para novos mercados. A pesquisa Decision Dynamics é realizada desde 2003. Em 2011, 628 executivos foram entrevistados no final de outubro de 2011 e os resultados divulgados em meados de dezembro. Para mais dados sobre a pesquisa acesse o blog da Doremus.

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação – São Paulo / SP
IPC-Fipe tem alta de 0,61% em dezembro e de 5,81% em 2011
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicos (Fipe), que mede a variação de preços na cidade de São Paulo, acelerou ligeiramente para 0,61% na quarta quadrissemana de dezembro, que representa o fechamento do mês. Na terceira quadrissemana de dezembro, o IPC-Fipe havia subido 0,59% e, em novembro, 0,60%. Com o resultado de dezembro, o indicador fechou 2011 com alta de 5,81%, abaixo dos 6,40% apurados em 2010.

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Da redação – São Paulo / SP
Novatas da Bolsa superam Ibovespa em 2011
As empresas que abriram capital na Bovespa no ano passado conseguiram, em sua maioria, escapar da forte perda do Ibovespa. Das onze ações que estrearam em 2011, apenas duas perderam da variação do índice no mesmo período. Para a comparação, foi acompanhodo a variação do papel desde sua estreia até o final do ano, fazendo o mesmo para o Ibovespa. O principal índice da praça paulista caiu 18,11% no ano passado. Foi o segundo pior desempenho dos anos 2000. A maior queda do índice aconteceu no ano em que estourou a crise financeira mundial, 2008, quando a baixa atingiu 41,2%. O terceiro pior desempenho foi em 2001, quando o indicador recuou 17%.
Para o ritmo do mercado de abertura de capital via lançamento de ações, conhecido como IPO (sigla para oferta inicial de ações em inglês), as quedas da bolsa são nefastas. A intenção do controlador da empresa, quando vem a mercado, é basicamente ganhar dinheiro: ou para investir na operação, ou para vender a fatia que detém a outros acionistas. Se a bolsa cai, a empresa passa a valer menos, e a ação sai a um preço mais baixo. Só no ano passado, segundo informações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), doze empresas desistiram de fazer ofertas primárias de ações.
O número é maior do que as que entraram no mercado: onze aberturas de capital. No ano anterior, dez. Em 2009, ano que refletiu os temores da crise, apenas duas empresas se aventuraram. Nada que lembra o ápice de ofertas, ocorrido em 2007: nada menos que 51 empresas captaram recursos no mercado de ações com estréias em bolsa.
Novatas de sorte
“As novatas de 2011 deram sorte”, disse Pedro Galdi, analista-chefe da SLW Corretora. As poucas companhias que se aventuraram captaram, juntas, cerca de R$ 5 bilhões. E suas ações tiveram performance melhor que a do índice. “O ano passado, que foi horrível para a bolsa, viu sobretudo os papéis ligados a commodities caírem”, lembra o especialista. Como o Ibovespa tem forte peso de ações de empresas que vendem materiais básicos, como Petrobras, Vale e siderúrgicas, sofreu mais que as novatas.
O papel com melhor performance entre sua estréia e o fim do ano foi a Qualicorp, companhia de planos de saúde. A alta foi de 28,8% entre o final de junho e 29 de dezembro. No mesmo período, o Ibovespa caiu 8,9%. A empresa registrou lucro líquido de R$ 12,1 milhões no terceiro trimestre de 2011 (ultimo resultado disponível), revertendo prejuízo de R$ 49 milhões no trimestre imediatamente anterior.
Arezzo foi a segunda colocada, com alta de 22,6% desde fevereiro, ante Ibovespa em -16,3%. A terceira melhor posição ficou com a Sonae Sierra Brasil, que subiu 20,1%, ante perda de 15% do índice.
Na lanterninha ficou o Magazine Luiza, com baixa de 40,3% desde abril (o Ibovespa caiu 14,2%). Outro papel que perdeu para o índice foi o da empresa de eventos T4F Entretenimento, que amargou perda de 28,4% desde abril (o índice recuou 15,1%). Segundo analistas, uma série de aquisições recentes pressionou as margens de lucro da empresa, num efeito que deve durar sobre o ano de 2012. Já a T4F, que vende ingressos para shows, teve problemas com clientes e ficou com a imagem arranhada, segundo os especialistas.

Confira a lista das novatas de 2011 e seu desempenho em relação ao Ibovespa:

Empresa         Ação em 2011 desde estreia           Ibovespa em 2011 desde estreia
Qualicorp                       +28,8% (28/06)                                                   -8,9%
Arezzo                            +22,6% (01/02)                                                  -16,3%
Sonae Sierra Brasil      +20,1% (02/02)                                                  -14,9%
Autometal                       +2,8% (04/02)                                                    -13%
Abril Educação              +2,75% (25/07)                                                 -5,36%
Brazil Pharma                -1,45% (24/06)                                                  -7%
International Meal CO    -3,7% (04/03)                                                   -16,5%
Technos Relógios          -4,2% (29/06)                                                    -8,95%
QGEP Participações    -13,15% (08/02)                                               -13,7%
T4F Entretenimento       -28,4% (12/04)                                                -15,1%
Magazine Luiza             -40,3% (29/04)                                                 -14,2%

(Fonte: CVM, Economática e Assessoria de Imprensa da Bovespa)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:

Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas avançam com dados melhores nos EUA e Europa
As bolsas de valores da Ásia subiram nesta quarta-feira, impulsionadas pelo retorno do apetite de investidores que se sentiram confiantes com dados econômicos melhores dos EUA e da Europa, que melhoraram a perspectiva de crescimento global.
- O índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão exibia alta de 0,36% às 8h02 (horário de Brasília), depois de chegar a avançar 0,9% mais cedo, para o maior nível em quase um mês.
- O indicador de bolsas da Ásia acumulou baixa de 18% em 2011, ficando abaixo do desempenho do S&P 500, que encerrou o ano praticamente estável, e do índice europeu, que caiu 11%.
- Hoje, a bolsa de Tóquio avançou 1,24%, perto do maior nível em três semanas.
- Apesar disso, as bolsas de Xangai e Hong Kong encerraram em baixas de 1,37% e 0,8%, respectivamente, indicando cautela dos investidores que preferiram realizar lucros recentes.
- A bolsa de Seul teve baixa de 0,49%.
- Cingapura teve ganho de 0,84%.
- Taiwan avançou 0,42%.
- Sydney fechou em forte alta de 2,11%.
Análise - O setor de matérias-primas mostrava desempenho acima da média do restante do mercado.  "Apesar de estarmos estruturalmente sob um risco menor, sugerimos adotar uma posição mais neutra nas duas primeiras semanas de 2012", disseram analistas do Barclays Capital, em nota.



ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa sobe 2,5% com dados positivos pelo mundo
A combinação de dados econômicos internacionais animadores com um repique das ações ligadas a petróleo levou o principal índice da Bovespa a atingir o maior nível em quatro semanas no pregão de ontem, dia 3/1.
 - O Ibovespa subiu 2,48%, aos 59.264 pontos, nível de fechamento que não atingia desde 5 de dezembro, quando ficou em 59.536.
- O giro financeiro da sessão foi de R$ 6,39 bilhões.
Análise 1 - "Pegamos carona nos dados de Alemanha, China e EUA", resumiu Luiz Roberto Monteiro, assessor de investimentos da Renascença DTVM. Na Alemanha, a taxa de desemprego caiu mais que o esperado em dezembro, para o menor nível desde 1991. Na China, um índice do setor de serviços recuperou-se fortemente dezembro. Mais tarde, os EUA ainda informaram que sua atividade manufatureira em dezembro cresceu no ritmo mais rápido em seis meses. Os investidores deixaram parte do conservadorismo de lado e voltaram a assumir riscos. Como resultado, papéis que estavam bastante "amassados" tiveram forte recuperação, enquanto as ações defensivas ficaram para trás. Construtoras e empresas ligadas a commodities foram as líderes de ganhos. No caso das petroleiras, a explicação foi o saldo de quase 4% nas cotações do barril do petróleo, em meio a crescentes tensões geopolíticas envolvendo o Irã, um dos maiores produtores do óleo no mundo. O papel preferencial da Petrobras avançou 4,1%, a R$ 22,41, enquanto OGX teve valorização de 1,38%, a R$ 13,94.
Análise 2 - Mas os dados da China também levantaram as ações de grandes exportadores brasileiros que têm aquele mercado como um dos principais destinos e que vinham sendo penalizadas pelo temor de desaceleração chinesa. CSN disparou 5,16%, a R$ 15,89. O papel preferencial da Vale ganhou 4,04%, cotado a R$ 40,47. Entre as companhias ligadas ao mercado doméstico, brilharam as do setor imobiliário. Brookfield deu um salto de 6,36%, a R$ 5,69. Cyrela cresceu 4,94%, a R$ 16,15, seguida por Gafisa, com incremento de 4,02%, a R$ 4,66.


Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA começam o ano com forte alta
À espera de algo melhor do que o mercado acionário estável de 2011, investidores norte-americanos deram um impulso maior às ações nos pregões de ontem, dia 3/1, para começar o ano, embora ainda seja incerto se um rali pode se sustentar.
- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 1,47%, para 12.397 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 1,55%, para 1.277 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,67%, para 2.648 pontos.
- O S&P 500 encerrou o pregão em seu patamar máximo desde o fim de outubro, conforme operadores com capital disponível para o novo ano deram as boas vindas a dados econômicos melhores que os esperados de Alemanha e China.
Análise 1 - A resposta positiva foi reforçada por dados norte-americanos mostrando que os gastos no setor de construção e a atividade industrial superaram as previsões de economistas. "Houve alguns bons números econômicos fora dos Estados Unidos, e as pessoas têm dinheiro para investir no novo ano, então isso está elevando os preços", disse Giri Cherukuri, operador-chefe da OakBroook Investments, em Illinois. "É um bom começo, mas teremos que esperar e observar a tendência". O giro financeiro ficou abaixo do normal. Cerca de 7 bilhões de papéis trocaram de mãos na Bolsa de Nova York, na Nasdaq e na Amex, contra a média diária do ano passado de 7,84 bilhões de ações.
Análise 2 - Companhias dos setores de matérias-primas e financeiro, que ficaram para trás em 2011, estiveram entre as líderes do mercado nesta terça-feira, com o índice de bancos KBW avançando 3,3%. A ação da U.S. Steel subiu 6,5% após ter perdido mais da metade de seu valor de mercado em 2011. Estrategistas de mercado entrevistados pela Reuters em dezembro esperam que o índice S&P 500 encerre 2012 a 1.340 pontos, com um ganho anual de 6,6%. Isso se compara a uma queda de meros 0,003% em 2011. Dados mostraram que o crescimento do setor manufatureiro dos EUA acelerou em dezembro em seu ritmo mais rápido desde junho, enquanto os gastos do setor de construção em novembro saltaram para seu maior ritmo em quase 18 meses. Alguns dos papéis com pior desempenho no S&P 500 no ano passado registraram um rali nesta terça-feira. Ao mesmo tempo, contudo, o papel do McDonald's, ação com melhor desempenho do Dow em 2011, recuou 1,5%.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias sobem com sinal de melhora da economia mundial
As Bolsas europeias voltaram a subir forte nesta terça-feira e atingiram o maior nível em quase cinco meses, ajudadas por dados positivos da economia americana e também europeia.
- Em Londres, o mercado teve hoje seu primeiro pregão de 2012, com o índice FTSE 100 encerrando em alta de 2,29%, aos 5.699 pontos.
- Em Paris, o CAC 40 ganhou 0,71%, para 3.245 pontos.
- Em Frankfurt, o DAX avançou 1,49%, para 6.166 pontos.
- Em Milão, o FTSE MIB subiu 1,23%, para 15.645 pontos.
Análise 1 - A atividade do setor industrial americano cresceu em dezembro no ritmo mais acelerado em seis meses, permanecendo à frente do movimento de expansão da economia. O índice dos gerentes de compras do Instituto para Gestão de Oferta subiu para 53,9 em dezembro, de 52,7 em novembro. Economistas esperavam uma melhora da leitura para 53,5. Números acima de 50 indicam expansão da atividade. O investimento em projetos de construção nos EUA também subiu acima do esperado em novembro, apesar da economia continuar em um fraco ritmo de crescimento. O indicador, que inclui investimentos em obras residenciais e comerciais, subiu a uma taxa de 1,2% em novembro em comparação com outubro, para US$ 807,11 bilhões.
Análise 2 - Mais cedo, os investidores souberam que a taxa de desemprego na Alemanha voltou a cair em dezembro, mostrando que a economia do país permanece robusta, apesar da crise da dívida soberana europeia. A taxa caiu para 6,8%, menor índice desde que começaram os registros comparáveis em 1998. Economistas esperavam que a taxa permanecesse estável nos 6,9%. No Reino Unido, a atividade industrial melhorou inesperadamente em dezembro, embora tenha permanecido em território de contração, impulsionado por uma aceleração nas encomendas de exportações e uma estabilização no ritmo de produção após vários meses de declínios. O índice de atividade industrial dos gerentes de compras subiu para 49,6 em dezembro, de 47,7 em novembro.
Análise 3 - Empresas produtoras de commodities foram destaque de alta hoje, acompanhando o avanço das cotações dos metais básicos. BHP Billiton disparou 6,2%, Xstrata avançou 5,6% e Rio Tinto fechou em alta de 6,4%. Os papéis da BAE Systems subiram 3,4% após a companhia britânica assinar com a Marinha brasileira um contrato para fornecer três navios de patrulha oceânica por 133 milhões de libras esterlinas (US$ 207 milhões).

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Lupatech mantém estratégia para reforçar caixa

Mesmo após aumento de capital de até R$ 700 milhões e da incorporação das operações da San Antonio no Brasil, a Lupatech segue com a estratégia de captar até R$ 150 milhões por meio da venda de ativos para reforçar seu caixa. "No bojo desse processo de aumento de capital, certamente vamos continuar revisando sempre nosso portfólio de ativos. O plano de desinvestimento que visa atingir R$ 150 milhões em caixa continua válido", afirmou o presidente da Lupatech, Alexandre Monteiro, em teleconferência nesta terça-feira. Até agora, a fabricante de equipamentos para o setor de petróleo e gás arrecadou R$ 14 milhões com a venda da Steelinject para a Forjas Taurus e R$ 30 milhões com a venda da Microinox para a Hidro Jet Equipamentos Hidráulicos. Ambos os ativos são do segmento de metalurgia, fora do core business da empresa. Monteiro afirmou ainda que a empresa vem implementando uma política de redução de custos e despesas, que inclui a redução e a qualificação do corpo diretivo e gerencial. Em situação financeira complicada, a Lupatech encerrou o terceiro trimestre com dívidas de R$ 1,2 bilhão, frente a um caixa de apenas R$ 30 milhões. O temor de um calote fez com que as ações da empresa recuassem 77% em 2011, uma das maiores quedas da Bolsa. (Agência Valor)

Paris / França
Francesa Valeo compra 80% de unidade de ignição da chinesa Chery
O grupo francês de equipamentos para carros Valeo comprou uma fatia de 80% na empresa de ignição chinesa Chery Group da Chery Technology, uma unidade da chinesa Chery Automobile. O valor do negócio não foi divulgado. A Chery Technology vai manter uma participação de 20% na empresa, que será renomeada como Wuhu Valeo Automotive Lighting Systems, segundo a Valeo. O negócio será integrado à divisão de negócios de sistemas de visibilidade da Valeo. "Essa operação está em linha com a estratégia de crescimento da Valeo na China e na Ásia, que representaram 25% das nossas vendas de equipamentos originais no terceiro trimestre de 2011 e deverão superar 30% em 2015, em linha com os objetivos apresentados em março de 2011", declarou o executivo-chefe da empresa francesa, Jacques Aschenbroich, em um comunicado. (Agência Dow Jones)

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AGROBUSINESS

Da redação – Brasília / DF
Abiove mantém estimativa de safra de soja do Brasil em 74,6 milhões de toneladas
A nova safra de soja do Brasil foi estimada em um recorde de 74,6 milhões de toneladas, estável ante previsão de dezembro, de acordo com comunicado da Abiove, a entidade que reúne a indústria. A previsão, válida para a safra cuja colheita está próxima de começar em algumas áreas do Centro-Oeste, indica um recorde ante a temporada anterior, segundo os números da Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais). Na temporada 11/12, o Brasil colheu 74,3 milhões de toneladas, de acordo com a associação que reúne empresas como Bunge, Cargill, ADM, Dreyfus e Maggi. "Não deu pra avaliar bem os impactos do clima, outras consultorias estão nessa linha, e a nossa pesquisa com os associados resultou nessa média de produção", afirmou o economista da Abiove, Daniel Amaral.
As incertezas na nova safra estão relacionadas principalmente ao clima no Sul do país, onde a falta de chuva já comprometeu a produtividade de algumas lavouras no Paraná (segundo produtor do país), embora ainda não existam dados exatos sobre as perdas. "Mais um mês e teremos números mais exatos", comentou Amaral, lembrando que a manutenção da safra recorde se justifica pelo incremento de área na nova safra.
Na segunda-feira, dia 2/1,a consultoria Céleres também manteve sua estimativa de safra na comparação com dezembro, mas apontando um número maior, de 75,6 milhões de toneladas -a Céleres tem um dos números mais elevados entre os analistas privados.
Assim como fez na estimativa de dezembro, Abiove voltou a elevar a estimativa para a exportação da oleaginosa no ano industrial 2012/13 para um recorde de 34 milhões de toneladas, ante 33,5 milhões previstos anteriormente. O ano 12/13 começa em fevereiro. A entidade também elevou nesta segunda-feira sua previsão de exportação de soja no ano 11/12, que se encerra neste mês. A estimativa foi aumentada para 33,2 milhões de toneladas, contra 32,6 milhões em dezembro. O processamento de soja em 2012/13 foi estimado em 37,6 milhões de toneladas, estável ante dezembro, contra 36,5 milhões na temporada 11/12. O processamento em 12/13, caso seja atingido, também será o maior da história do país.

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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
MAN vê queda de até 10% em venda de caminhão no Brasil em 2012
A fabricante de caminhões e chassis de ônibus MAN Latin America espera uma queda de até 10% nas vendas da indústria brasileira em 2012, diante da exigência pelo Brasil de motores menos poluentes que atendem a regra Euro 5. Apesar disso, a empresa espera um crescimento de 10% nas exportações brasileiras do segmento este ano. "Desde ontem, entramos em uma nova lei de emissões, passando do Euro 3 para Euro 5 [que prevê motores adaptados para diesel menos poluente]. A estatística histórica sempre mostra uma queda nessas passagens", disse o presidente da MAN Latin America, Roberto Cortes, em entrevista à Reuters.
A companhia encerrou 2011 na liderança do mercado de caminhões no Brasil, com vendas recordes para a empresa de 50.829 unidades. Incluindo chassis de ônibus foram 61.968 unidades, um crescimento de 18% em relação a 2010. Enquanto isso, o mercado total aumentou 11,7%, para 171,2 mil caminhões e 34.615 ônibus. Em 2012, porém, "a gente acha que existe um risco da indústria cair até 10%" em função do Euro 5, que encarece os preços dos veículos entre 10% e 15%, disse Cortes, ressaltando, porém, que o crescimento da economia brasileira pode ajudar a evitar o efeito.
A expectativa para 2012 também se baseia no forte movimento de antecipação de compras de caminhões verificado em dezembro no Brasil, quando a MAN Latin America teve o melhor desempenho em 30 anos no país. A empresa afirma ter vendido 4.310 caminhões e 955 chassis de ônibus em dezembro. Um ano antes, tinham sido 2.815 caminhões e 331 ônibus, segundo dados da associação de montadoras, Anfavea. Diante da perspectiva para 2012, a companhia aposta na entrada em novos segmentos no Brasil, como o de caminhões extra-pesados em que a empresa vai ingressar com a marca MAN em março. O objetivo é obter uma participação de mercado de cerca de 30% no segmento em três anos.
A montadora prevê investimentos de mais de R$ 1 bilhão no Brasil entre 2012 e 2016 para ampliar suas operações no país, o que inclui a entrada no segmento de extra-pesados. No mercado latino-americano, para onde a empresa exporta a partir do Brasil e que ainda não entrou na regra do Euro 5, a expectativa é de crescimento este ano. "Estamos praticamente voltando aos níveis pré-crise somente em 2012. O formato de recuperação neste caso está mais para um 'U' que um 'V''", disse Cortes, referindo-se a mercados como Chile, Argentina e Colômbia.
Segundo ele, a exportação de caminhões e ônibus do Brasil para o mercado latino somou 53 mil unidades em 2008 e em 2011 o número deve ter ficado entre 42 mil e 43 mil, depois de chegar a recuar a entre 20 mil e 23 mil unidades após a crise. "As exportações estão se recuperando e vemos potencial de crescimento de 10%" este ano, disse Cortes, acrescentando que a empresa exportou 9.500 caminhões e ônibus em 2011. (Agência Reuters)


Da redação – São Paulo / SP
Volkswagen comemora 32 anos do Gol com 5,8 milhões de unidades vendidas
O Volkswagen Gol chega aos 32 anos em 2012 com 5,8 milhões de unidades vendidas no Brasil, segundo informações da montadora. O modelo, que está na quinta geração, ultrapassou seis milhões em veículos produzidos. No ano passado, foi exportada 1 milhão de unidades do Gol. Desde o seu lançamento, o carro já foi comercializado em 66 países, sendo México e a Argentina os principais mercados externos do modelo. 

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – São Paulo / SP
Brasil manteve ritmo de crescimento na exportação de soja para China em 2011
O aumento de renda do consumidor chinês tem sido revertido em consumo de alimentos e carnes em geral. Em virtude disso o Brasil tem tido na China um mercado de crescimento para os embarques da soja, que é muito usada na produção de ração. Segundo a economista Amaryllis Romano, em 2011 o crescimento das exportações de soja para China foi de quase 40% e esse ritmo de embarques já vem ocorrendo há dois anos. “Para 2012 a gente já trabalha com acréscimos bem mais discretos, algo em torno de 5% a 7% que a gente acha que é razoável. Inclusive porque existe uma expectativa de um crescimento mais moderado da economia chinesa”, disse Amaryllis.
Segundo a economista, essa expectativa de baixa tem ligação com a crise internacional, medidas de reação da China ao cenário econômico global. No entanto, o Brasil pode aproveitar oportunidades em outros mercados. “Na verdade, qualquer mercado onde você tenha expectativa de crescimento de renda para a população é natural que isso se reverta em crescimento de consumo de proteína animal e mesmo proteína vegetal”, explica a economista.
Segundo Amarullis, a expectativa de crescimento em outros mercados como a Índia e o Oriente Médio é grande. Destinos tradicionais e mais afetados pela crise global como os EUA e a União Europeia devem ser trabalhados com mais cuidado.


Brasília / DF
Volume de etanol exportado cai 16,6% em dezembro
Conforme Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, número registrou queda na comparação com o mesmo mês de 2010 e também com novembro de 2011. O volume de etanol exportado pelo Brasil em dezembro de 2011 caiu 16,60% em relação ao exportado em dezembro de 2010 e recuou 20,57% se comparado ao montante exportado em novembro de 2011. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as exportações de etanol em dezembro ficaram em 200,4 milhões de litros ante 252,3 milhões de litros em novembro e 240,3 milhões de litros em dezembro de 2010. A receita obtida com as vendas ficou em US$ 174,8 milhões em dezembro de 2011, queda de 15,63% em relação a novembro e alta de 19,80% ante dezembro de 2010. (Agência Estado)

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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação – São Paulo / SP
Produtoras de software de Campinas faturam R$ 1 bilhão
O ecossistema de empresas de tecnologia da informação, localizadas na cidade Campinas, interior de São Paulo, superou a marca de 1 bilhão de reais de receita anual. É o que aponta um levantamento feito pelo Núcleo Softex Campinas – órgão que reúne empresas do setor daquela região – com base no faturamento das 140 companhias associadas em 2010. Para o balanço de 2011, que ainda não fechou, a expectativa da entidade é de que o segmento cresça 30% em relação ao ano exercício anterior.
De acordo com Fábio Pagani, coordenador adjunto do Núcleo Softex, trata-se de um marco importante, que mostra a força da região como pólo produtor de tecnologia. “O resultado do levantamento é uma prova do alto nível de maturidade alcançado pelas empresas de software de Campinas, e de que elas continuam competitivas no mercado nacional”, afirma. Pagani ressalta, ainda, que a região enfrentará uma série de desafios para que seu ecossistema continue evoluindo, entre eles o surgimento de novos negócios a escassez de mão de obra especializada.
Com o objetivo auxiliar as empresas a superarem estes desafios e contribuir ainda mais para o desenvolvimento do setor, o Núcleo Softex está colocando em prática um plano de ações que visa a fortalecer a marca “Campinas” como pólo de alta tecnologia. O projeto consiste em uma série de iniciativas que podem ser resumidas em três pilares: fortalecimento do ecossistema, fomento ao empreendedorismo e suporte ao desenvolvimento das empresas. Para fomentar o surgimento de negócios, o Softex está seguindo o modelo do Vale do Silício, na Califórnia, e acaba de se tornar sócia de uma empresa de participações para investir em start ups.
Além disso, em parceria com a Inova – Agência de Inovação da Unicamp, o Softex está reestruturando sua incubadora e abrirá espaço para novas start ups que queiram se desenvolver dentro do Núcleo a partir do início do próximo ano. “A meta é que Campinas se torne referência nacional em produção tecnológica, em especial no desenvolvimento de software, e que isso atraia cada vez mais investimentos”, afirma Fábio Pagani.
Outra frente importante do projeto é a criação de um cronograma de eventos estruturado a partir deste ano, que terá o objetivo de atrair alunos de computação, investidores, empreendedores e interessados de todo o Brasil para Campinas.
Entre os eventos que serão organizados pelo Softex, estão dois Start up Weekends, evento mundial que têm como o objetivo a apresentação de projetos empreendedores, e também o CodeFest – uma grande competição de desenvolvimento de software voltada a alunos universitários, que visa a formação de mão de obra para as empresas da região.


São Francisco / EUA
Google e Facebook podem interromper acesso a sites como protesto
Google, Facebook e outras empresas importantes consideram interromper seus serviços na web como protesto a um projeto de lei antipirataria on-line que reforça penas para quem viola propriedade intelectual nos EUA. A informação é de Markham Erickson, diretor-executivo da NetCoalition, associação que inclui companhias como Google, Yahoo!, Amazon, eBay, Wikipédia e PayPal. Ele disse ao site da Fox News que tal medida já é considerada, embora ainda não haja detalhes sobre como ela seria adotada.
As empresas que fazem parte da NetCoalition, porém, ainda não se manifestaram publicamente sobre a possibilidade de interromper seus serviços on-line. O Sopa (Lei para Parar com a Pirataria On-line, em inglês) tem colocado em fronts opostos setores do Congresso dos EUA, gigantes da área de entretenimento e titãs da internet, apoiados por juristas e acadêmicos. A favor da lei, estão as indústrias de cinema, TV e música, além de provedoras de TV a cabo e internet.
No campo oposto, estão empresas como Google, Yahoo!, YouTube, Facebook, Foursquare e Mozilla, que afirmam que a linguagem vaga do projeto torna portais, sites de busca e redes sociais legalmente responsáveis por abrigar sites e links com conteúdo pirata e passíveis das mesmas penas: bloqueio sumário e veto a anunciantes. Com esse ônus, a lei busca monitorar com lupa o conteúdo. As empresas, porém, dizem que é tarefa impossível e que seriam levadas a censura preventiva.

 

Da redação – São Paulo / SP
T-Systems abre 85 vagas em TI
A T-Systems oferece 85 oportunidades de trabalho. Do total, 52 para o setor de Sistemas da Integração, 33 para a área de Produção e Serviços e três para o setor administrativo. As vagas são para atuar nos escritórios da T-Systems, localizados na capital paulista e em São Bernardo do Campo, Alphaville, Blumenau e Curitiba.
A companhia informa que está contratando analista de processos, analista de testes, analista de desenvolvimento, analista de suporte a sistemas, consultor de suporte técnico, consultor de integração de sistemas para atuar com SAP, coordenador de projetos, engenheiro, técnico de suporte e estagiários para as áreas técnicas. O domínio do inglês é um dos requisitos para a maioria das vagas e o conhecimento do idioma alemão é considerado diferencial importante no processo de seleção.
Entre os benefícios, a empresa oferece assistência médica e odontológica, vale-transporte, vale-refeição, participação nos resultados financeiros, auxílio-creche e previdência privada. Os interessados em participar do processo seletivo devem acessar o site da empresa e fazer a inscrição na seção Trabalhe Conosco ou enviar currículo para t-systemscarreira@t-systems.com.br.

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TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação – São Paulo / SP
Open Space Bar
Diante de um desafio, a equipe do escritório Architektur Steinbacher Thierrichter se mostra incansável, trabalhando duro para construir obras com design moderno e, ainda assim, com ambiente tradicional. Um dos últimos projetos bem sucedidos apresentados pelo escritório é o café-bar Open Space, localizado na pequena Murau, na Áustria. Embora seja diferente de toda arquitetura local, o bar parece ser perfeito para o local onde foi construído, já que parece flutuar por entre os jardins – o que lhe confere uma vista panorâmica deslumbrante. Para garantir sustentabilidade e resistência, os arquitetos optaram por desenvolver uma estrutura especial, que mesclasse madeira e aço – dois materiais muito importantes para a região.


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MERCADO DE LUXO

Da redação – São Paulo / SP
Uniforme de corrida usado por Steve McQueen é vendido por US$ 984 mil
Na década de 70, Steve McQueen marcou o mundo do cinema e do automobilismo, encantando a todos com suas habilidades na pista e fora dela. (LEIA na íntegra)





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