Edição 623 | Ano IV

Da redação – Brasília / DF 
(Marco Aurélio Reis, repórter i-press.biz)
Brasil é líder mundial no setor de agroenergia
 
A agroenergia é responsável por cerca de 32% da energia ofertada no Brasil, o que coloca o país na liderança mundial do setor. Quase 48% do total de energia ofertada é obtida de fontes renováveis, como a biomassa, a energia hidroelétrica e os biocombustíveis. A situação brasileira destaca-se no cenário internacional, pois 85% da energia consumida no mundo vem de fontes não-renováveis, que se encontram na natureza em quantidades limitadas e se extinguem com a utilização. 

Uma vez esgotadas, as reservas não podem ser regeneradas. Exemplos disso são o petróleo, o gás-natural e o carvão mineral.
O Brasil conta com características que favorecem a liderança no setor, como a grande extensão territorial e os recursos naturais que possibilitam ampliar a produção de insumos energéticos provenientes da biomassa. Os avanços na substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel, servem de modelo para outras nações.

Os biocombustíveis são derivados de biomassa renovável que podem substituir, parcial ou totalmente, combustíveis derivados de petróleo e gás natural em motores a combustão ou em outro tipo de geração de energia. Os dois principais biocombustíveis líquidos usados no Brasil são o etanol, extraído de cana-de-açúcar, e o biodiesel, produzido a partir de óleos vegetais ou de gorduras animais e adicionado ao diesel de petróleo em proporções variáveis. Os dois emitem menos compostos químicos poluidores do que os combustíveis fósseis no processo de combustão dos motores. Além disso, o processo de produção é mais limpo.

As vantagens
A adoção do etanol é considerada um dos principais mecanismos de combate ao aquecimento global, pois reduz as emissões de gás carbônico (CO2). Parte do CO2 emitido pelos veículos movidos a etanol é reabsorvido pelas plantações de cana-de-açúcar. Isso faz com que as emissões do CO2 sejam parcialmente compensadas. O etanol pode ser produzido a partir de diversas fontes vegetais, mas a cana-de-açúcar é a que oferece mais vantagens energéticas e econômicas.

Os automóveis que circulam no país usam dois tipos de etanol combustível: o hidratado, consumido em motores desenvolvidos para este fim, e o anidro, que é misturado à gasolina, sem prejuízo para os motores, em proporções que podem variar de 18% a 25%.Na comparação com o diesel de petróleo, o biodiesel também tem significativas vantagens ambientais. Estudos do National Biodiesel Board (associação que representa a indústria de biodiesel nos Estados Unidos) demonstraram que a queima de biodiesel pode emitir em média 48% menos monóxido de carbono; 47% menos material particulado (que penetra nos pulmões); e 67% menos hidrocarbonetos.

O biodiesel é um combustível produzido a partir de óleos vegetais ou de gorduras animais. Dezenas de espécies vegetais presentes no Brasil podem ser usadas na produção do biodiesel, entre elas soja, dendê, girassol, babaçu, amendoim, mamona e pinhão-manso. Desde 1º de janeiro de 2010, o óleo diesel comercializado em todo o Brasil contém 5% de biodiesel. O Brasil está entre os maiores produtores e consumidores de biodiesel do mundo, com uma produção anual, em 2010, de 2,4 bilhões de litros e uma capacidade instalada, de 5,8 bilhões de litros. (Assessoria de Imprensa do Mapa)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
IPC-S sobe na última semana de 2011
O IPC-S de 31 de dezembro de 2011 apresentou variação de 0,79%, 0,01 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o índice fechou o ano em 6,36%, acima da taxa de 6,24%, apurada em 2010.
O grupo Alimentação continua sustentando a aceleração registrada pelo IPC-S. Nesta apuração, os destaques foram: hortaliças e legumes (-3,25% para 0,58%), arroz e feijão (2,85% para 3,75%) e aves e ovos (2,15% para 2,71%).
Em contrapartida, as taxas das outras classes de despesa mantiveram-se estáveis ou registraram desaceleração. O grupo Saúde e Cuidados Pessoais, por exemplo, repetiu a taxa de variação apurada na última divulgação, 0,68%.  Enquanto os grupos: Despesas Diversas (0,35% para 0,11%), Vestuário (1,21% para 1,03%), Habitação (0,38% para 0,27%), Educação, Leitura e Recreação (0,51% para 0,42%) e Transportes (0,61% para 0,59%) apresentaram decréscimos em suas taxas de variação. Para cada uma dessas classes de despesa, os principais destaques foram: alimento para animais domésticos (-0,38% para -1,42%), roupas (1,52% para 1,29%), tarifa de eletricidade residencial (0,93% para 0,52%) e álcool combustível (1,46% para 0,68%). (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

 
Da redação – São Paulo / SP
RESUMO da Semana - IGP-M tem deflação em dezembro
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou -0,12%, em dezembro. Em novembro, o índice avançou 0,50%. No acumulado de 2011, entre janeiro e dezembro, o IGP-M variou 5,10%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de -0,48%. No mês anterior, a taxa foi de 0,52%. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,52%, em dezembro. Em novembro, este grupo de produtos mostrou variação de 0,62%. Contribuiu para a desaceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 1,92% para -0,60%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,33%. Em novembro, a taxa foi de 0,35%.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou -0,17%. Em novembro, a taxa foi dE 0,27%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou decréscimo em sua taxa de variação, que passou de 0,26% para -0,50%, sendo o principal responsável pela desaceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -0,33%, ante 0,19%, em novembro.
No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou -1,98%, em dezembro. Em novembro, o índice registrou variação de 0,73%. Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens: minério de ferro (1,83% para -6,96%), milho (em grão) (-0,42% para -7,04%) e bovinos (3,72% para 1,35%). Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como: café (em grão) (-0,11% para 2,83%), suínos (1,94% para 6,51%) e arroz (em casca) (2,18% para 4,74%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,71%, em dezembro. Em novembro, a variação foi de 0,43%. Cinco das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Alimentação (0,52% para 1,24%). Os itens que mais influenciaram a taxa desta classe de despesa foram: carnes bovinas (1,95% para 5,36%), frutas (0,72% para 4,37%) e panificados e biscoitos (0,08% para 1,56%).
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (-0,06% para 0,53%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,37% para 0,64%), Vestuário (0,76% para 1,10%) e Despesas Diversas (0,23% para 0,37%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos preços dos itens: gasolina (-0,64% para 1,02%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,22% para 1,06%), roupas (0,85% para 1,36%) e cerveja (1,04% para 3,75%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram recuo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,53% para 0,38%) e Educação, Leitura e Recreação (0,46% para 0,44%). Nestes grupos, destacam-se os itens: condomínio residencial (1,69% para 0,59%) e show musical (4,83% para -0,77%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em dezembro, variação de 0,35%, abaixo do resultado de novembro, de 0,50%. Dois dos três grupos componentes do índice apresentaram desaceleração: a taxa do grupo Materiais e Equipamentos passou de 0,26% para 0,18%, enquanto a do grupo Mão de Obra recuou de 0,73% para 0,47%. Em sentido inverso, o grupo Serviços apresentou aceleração, tendo a taxa avançado de 0,30% para 0,39%.

Da redação – São Paulo / SP
Confiança da Indústria tem primeira alta no ano
O Índice de Confiança  da Indústria  (ICI) da Fundação Getulio Vargas registrou em dezembro sua única alta em 2011, ao avançar 1,1% em relação ao mês anterior. Apesar da  alta no mês, o índice de 101,8 pontos continua inferior à média histórica desde 2003 (103,9).
O aumento do ICI foi influenciado principalmente pela evolução mais favorável sobre o momento presente. O Índice da Situação Atual (ISA) avançou 1,9%, para 102,4 pontos, após alcançar em novembro passado o menor nível (100,5) desde julho de 2009 (96,7). Já o Índice de Expectativas (IE)  avançou pelo terceiro mês consecutivo, em 0,2%, para 101,1 pontos. A combinação de resultados sinaliza alguma recuperação de ritmo de atividade industrial no curto prazo.
O quesito que mede a satisfação com o nível atual da demanda foi o que mais contribuiu para o aumento do ISA entre novembro e dezembro. O indicador de 104,4 pontos deste quesito é o maior dos últimos cinco meses. A proporção de empresas que consideram o nível da demanda atual como forte aumentou de 14,0% para 16,7%,  enquanto  a parcela das que o avaliam como fraco passou de 11,8% para 12,0%.
As expectativas dos empresários industriais em relação aos meses seguintes são mais otimistas no caso das previsões para a produção no trimestre dezembro-fevereiro do que em relação às perspectivas de novas contratações no mesmo período ou de melhora do ambiente dos negócios no horizonte mais largo, de seis meses. Das 1.244 empresas consultadas, 44,8% preveem expandir a produção nos próximos três meses (contra 31,9% em novembro), enquanto  17,5% pretendem  reduzi-la (contra 5,6%).
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) atingiu 83,4% em dezembro, ficando ligeiramente acima do mês anterior e da média desde 2003 (ambas de 83,3%). Com o resultado, a média do trimestre outubro-dezembro ficou em 83,4%, a menor desde o último trimestre de 2009 (83,1%). (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

São Paulo / SP

Bolsa deve ensaiar melhora no ano
Fazer previsões sobre o desempenho da Bolsa de Valores é talvez uma das tarefas mais difíceis para especialistas em investimentos. Diante da enorme perda que o mercado acionário nacional somou durante 2011 (de 18,11%), no entanto, todos creem que haverá recuperação nos índices acionários.
Alguns especialistas são mais otimistas e apostam que, logo no início de 2012, o investidor já poderá aproveitar altas em determinados papéis. Há outros, porém, que acreditam na recuperação da Bovespa apenas na reta final do ano. Os dois grupos de especialistas têm, porém, uma afirmação em comum: a Bolsa, no longo prazo, é uma ótima aplicação.
Projetar resultados para a bolsa brasileira é ainda mais difícil que a média. Isso porque o mercado nacional depende, e muito, de investidor estrangeiros. "Enquanto a maioria dos investidores da Bovespa forem estrangeiros, vamos oscilar muito todas as vezes que eles passarem dificuldades financeiras e sacarem seus recursos do mercado brasileiro", explica Rafael Paschoarelli, professor da Universidade de São Paulo (USP).
Então, como o número de investidores brasileiros não vai aumentar da noite para o dia, a Bovespa só vai engatar um período de alta quando o cenário externo melhorar. "Vivemos um ano de forte aversão ao risco", comenta Rossano Oltramari, analista-chefe da XP Investimentos, se referindo a 2011. "Mas é justamente por isso que começar a comprar papéis, que estão muito baratos agora, e esperar essa provável recuperação em 2012 é uma boa estratégia", completa.
A recomendação de iniciar a compra de ações de forma gradativa é repetida por diversos especialistas. Fábio Colombo, administrador de investimentos que atua no mercado há mais de 20 anos, é mais um exemplo dos que indica a aquisição de papéis. "Mas sempre aos poucos, para não se expor", explica.
Mesmo os analistas que só operam no mercado acionário e, por isso, têm mais apetite ao risco, indicam a compra gradativa de papéis ou então a elaboração de estratégias mais complexas para ter ganhos no mercado.
Leandro Ruschel, diretor da Leandro&Stormer, por exemplo, adianta que 2012 será mais um período "muito difícil para a Bolsa". Ele comenta que, em mais de uma década de operações, nunca viu um ano tão complicado como o de 2011. "Creio que as coisas começarão a melhorar um pouco apenas no fim de 2012", afirma. Ele frisa, no entanto, que o vaivém dos índices pode ser ainda mais intenso nos primeiros meses deste ano. "Cada vez mais a Bolsa vai exigir conhecimento do investidor. Sem estratégias será complicado ganhar", emenda.
André Massaro, especialista em finanças pessoais, mostra-se mais receoso com o andar o mercado acionário no País. Ele salienta que em dezembro algumas luzes amarelas acenderam no Brasil. "Algumas divulgações recentes de dados econômicos indicam uma desaceleração", pontua. Para Massaro, "o cenário pede que passemos a adotar uma postura mais defensiva com relação ao nosso dinheiro e à nossa situação financeira".


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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF
Banco do Brasil assume o Banco Postal em parceria com Correios
A partir de hoje, dia 2/1, o Banco do Brasil assume a parceria com os Correios no Banco Postal para a prestação de serviços financeiros. O posto era ocupado pelo Bradesco desde 2002. O banco estatal venceu o leilão do negócio em maio último, num lance de R$ 2,3 bilhões, e poderá operar nas mais de 6.000 agências próprias dos Correios, que oferecem os serviços do Banco Postal em 5.273 cidades.
O Banco Postal cobre 95% do território brasileiro e tem faturamento anual que beira R$ 1 bilhão. Em 2010, o Bradesco teve uma receita de R$ 820 milhões com operações nas agências dos Correios. Essas unidades oferecem serviços bancários básicos, como abertura de contas, saques, depósitos, pagamentos, consulta de saldos e extratos e recebimento de benefícios do INSS. Em alguns municípios pequenos, elas costumavam ser a única opção bancária disponível.
O Bradesco informou que, nos últimos seis meses, abriu 1.003 novas agências e 460 postos de atendimento em 1.460 municípios brasileiros. Segundo o banco, sua rede abrange agora todos os municípios do país, inclusive as cidades que não tinham outra agência bancária além dos Correios. Os correntistas que abriram conta pelo Banco Postal continuarão a ser clientes do Bradesco. Os aposentados e pensionistas do INSS que recebiam o benefício no Banco Postal continuarão sendo atendidos nas agências e demais postos de atendimento, informou o Bradesco.
Os Correios afirmaram que os interessados em utilizar a estrutura da empresa para operações bancárias agora deverão se tornar correntistas do Banco do Brasil. A aliança das duas empresas públicas - Correios e Banco do Brasil - servirá ao governo para a promoção da inclusão bancária e da interiorização dos serviços financeiros no país, defendem os Correios. O governo também aposta na parceria para alavancar projetos sociais. Os Correios informam, ainda, que vão modernizar seus serviços, com especial atenção aos serviços de microcrédito e aos cartões pré-pagos.

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Indústria deve seguir encolhendo em 2012
Acuada pela crise, pelo câmbio desfavorável e pela forte concorrência dos importados, a indústria brasileira crescerá menos do que o Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, segundo estima a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Assim, deverá ser repetida a performance de 2011, quando o setor manufatureiro também teve uma expansão mais fraca do que a média da economia. O movimento de "encolhimento" da indústria na composição do PIB coincide com um desempenho mais robusto do setor de serviços. Está em curso, portanto, uma mudança no perfil da economia brasileira.
Segundo a CNI, a indústria de deverá crescer apenas 1,8% em 2011 e os serviços, 3%, ante um aumento do PIB de 2,8%. Para 2012, a estimativa é que o setor industrial tenha uma expansão de 2,3%, para uma alta do PIB de 3% e uma expansão de 3,3% nos serviços. "A indústria tem perdido seu papel mais dinâmico na economia, mas ela tem de voltar a ser o centro do crescimento", defendeu o gerente executivo do núcleo de Política Econômica da entidade, Flávio Castelo Branco. Ele observou que, quando a indústria foi o principal motor da economia, o Brasil cresceu mais do que a média mundial. No momento em que o consumo passa a ser o principal elemento, com expansão dos serviços, a situação se inverte.
Isso ocorre, segundo explicou, porque o setor de serviços tem baixa produtividade e, por isso, menos condições de alavancar o crescimento. "O Brasil ainda não completou seu ciclo, não pode se tornar uma economia pós-industrial."

Os efeitos - Os números indicam que a indústria brasileira tem sentido mais duramente os efeitos da crise do que os Estados Unidos. A produção industrial nacional estava, em outubro passado, 3,5% inferior à registrada em setembro de 2008, antes da quebra do banco Lehman Brothers. No mesmo período de comparação, a indústria norte-americana está hoje 2,9% acima do período pré-crise. "Eles, mesmo passando por um momento mais difícil e com a demanda interna mais desaquecida que a nossa, estão numa situação melhor", observou o economista da CNI Marcelo de Ávila.
A entidade defende uma nova estratégia de crescimento, na qual o investimento, e não o consumo das famílias, lidere o processo. O Instituto para o Desenvolvimento Econômico e Industrial (Iedi) divulgou um boletim em que apoia a mesma linha. "O predomínio do investimento sobre o consumo e um maior equilíbrio entre importações e exportações são imprescindíveis para assegurar um melhor crescimento de longo prazo", diz a nota. "Esse é um momento de crescimento menor", admitiu a secretária de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Heloisa Menezes. Uma das metas do Plano Brasil Maior, informou a secretária, é que a indústria cresça mais do que o PIB.

Mais medidas. A secretária disse que o governo estuda mais medidas de estímulo à indústria, mas a adoção delas dependerá do quadro fiscal. Está pronto, por exemplo, o regime tributário especial para o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que vai desonerar equipamentos e obras nos investimentos em infraestrutura para telecomunicações. Ela provocará uma renúncia de arrecadação da ordem de R$ 900 milhões no ano que vem, e é preciso decidir se o governo poderá ou não abrir mão dessas receitas.
Novas medidas para desonerar os investimentos também estão na agenda, mas essas também dependem das perspectivas para as contas públicas. "O Brasil Maior não esgota nosso olhar sobre a competitividade", disse Heloisa. "É um primeiro conjunto de medidas, mas é necessário somar uma estratégia agressiva de inovação e novas estratégias setoriais que estamos elaborando em parceria."
É o caso, por exemplo, do novo regime automotivo, que prevê cortes no IPI das montadoras que investirem mais em tecnologia. "O objetivo não é fabricar mais carros, é fabricar carros mais produzidos aqui", explicou a secretária. Está em estudo um novo critério de cálculo para o índice de conteúdo nacional dos veículos que favorecerá a indústria de autopeças. Essas mudanças, porém, só entrarão em vigor em 2013. (Agência Estado)


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SETOR AUTOMOTIVO


Da redação – São Paulo / SP
Chrysler anuncia retorno do Viper
Clássico do mercado Americano, o esportivo Viper volta às ruas depois que sua produção foi suspensa em meados de 2010. O anuncio feito pela Chrysler agitou o mercado, já que, para levar a cabo o plano da montadora, foi preciso reativar a fábrica e contratar 150 funcionários. O início das produções começa já em 2012, mas o modelo será lançado como 2013. Esta é a quinta edição do esportivo, que ficará conhecido apenas pela sigla SRT e deixará de usar o logotipo da Dodge. Detalhes técnicos não foram divulgados, mas espera-se um motor 8.7 V10 a gasolina de 660 cavalos de potência.


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AGROBUSINESS

Da redação - Brasília / DF
Tecnologia expande produção de áreas de fronteira agrícola
Região do Matopiba, que compreende área limítrofe do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, se beneficiará com investimentos em infraestrutura e pesquisa. As projeções do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mostram que o Brasil será um importante fornecedor de alimentos. A região do Matopiba, área compreendida pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, apresenta potencial de crescimento de produção de grãos e se destaca no cenário agropecuário brasileiro para os próximos anos. A tendência consta do estudo “Brasil – Projeções do Agronegócio 2010/2011 a 2020/2021”, divulgado pelo Mapa, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
“A tecnologia tem sido fator de expansão nesta nova área de fronteira agrícola, com elevados investimentos em terras, equipamentos e capital humano”, analisa o coordenador-geral de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Garcia Gasques. O coordenador acrescenta que os benefícios dessas novas áreas são o crescimento econômico e a geração de renda.
A produtividade das lavouras de soja, algodão, café e milho nesta região é elevada e se favorece por pesquisas realizadas pela Embrapa. As áreas que vem sendo ocupadas têm características essenciais para a agricultura moderna. São planas e extensas, solos produtivos, disponibilidade de água e clima propício, com dias longos e intensidade de sol. Gasques ressalta que as maiores limitações são as precárias condições de logística, especialmente, no transporte terrestre, portuário, comunicação e, em algumas regiões, ausência de serviços financeiros.
Entre os quatros estados, Bahia é o mais expressivo na produção agrícola. O coordenador cita, por exemplo, os três municípios baianos com maior produção de soja: Formosa do Rio Preto, São Desidério e Luís Eduardo Magalhães. De acordo com Gasques, o desenvolvimento do Matopiba nos próximos anos se confirmará com investimentos em infraestrutura, pesquisa e definição de políticas adequadas. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)


Da redação – São Paulo / SP
Alta externa não impulsiona negociações no Brasil
Com a proximidade do final do ano, o ritmo de negociações no físico brasileiro segue calmo. Mesmo com a alta nas cotações externas, colaboradores do Cepea comentam que agentes têm preferido aguardar 2012 para voltar à ativa. Neste cenário, o Indicador CEPEA/ESALQ tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 492,44/saca de 60 kg na quarta-feira, 28, alta de 1,2% entre 21 e 28 de dezembro. Em relação ao robusta, o Indicador CEPE/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 298,95/saca de 60 kg, avanço de 1,34% no mesmo período – a retirar no Espírito Santo. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Cepea)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – São Paulo / SP

Brasil bate recorde em importação de cosméticos
De janeiro a novembro, o Brasil ultrapassou a marca recorde de US$ 500 milhões em mportação de maquiagem, perfumes, sabonetes, cremes e xampus.  As importações dos cosméticos totalizaram US$ 578 milhões nos 11 primeiros meses de 2011. O aumento reflete o crescimento do mercado interno e da valorização do real. Quando a apuração dos dados de 2011 for concluída, a expectativa é que o Brasil tenha ultrapassado o Japão e se tornado o segundo maior mercado de cosméticos e produtos de higiene pessoal, atrás apenas dos Estados Unidos. As exportações brasileiras desses mesmos produtos também foram recorde, totalizando US$ 480,7 milhões no mesmo período.


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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Supermercados vendem 4,5% mais em novembro ante 2010
Em novembro, as vendas do setor supermercadista em valores reais, ou seja, deflacionadas pelo IPCA/IBGE, apresentaram alta de 4,54% em relação ao mesmo mês do ano anterior e queda de 2,35% em relação ao mês de outubro. No acumulado de janeiro a novembro, as vendas tiveram crescimento de 3,98%. Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram queda de 1,84% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a novembro de 2010 apresentaram crescimento de 11,49%. No acumulado de janeiro a novembro, as vendas cresceram 10,89%.

 
São Paulo / SP
Yogoberry chega ao Irã e avalia EUA e Europa
Sorvetes de iogurte produzidos no Brasil chegaram ao Oriente Médio. A Yogoberry fechou contrato com um empresário iraniano que será principal franqueado na região. A primeira loja foi aberta em julho em Teerã, no Enghelab Sport Complex, local onde acontecem os eventos esportivos mais importantes da cidade.
Marcelo Bae, diretor administrativo da Yogoberry, diz que o empresário iraniano Klan Kaleghian veio passar férias em 2010 no Rio, onde conheceu a marca. Trabalhando no mercado financeiro em Londres, Kaleghian queria voltar ao seu país e iniciar um negócio por lá. Foram 12 meses de negociação até o contrato ser fechado.
A loja, aberta em julho, já vende o mesmo que as maiores da rede no Brasil, cerca de R$ 70 mil por mês. O resultado empolgou o empresário iraniano que já planeja abrir mais três filiais, mais uma no Irã e outras duas na região, uma delas provavelmente em Dubai.
Com o resultado das vendas, o grupo agora pensa em expandir para outros continentes. "Temos propostas dos Estados Unidos, da Europa e da América do Sul", revela Bae. "Mas temos que estudar as parcerias e ver se estes mercados são mesmos interessantes para nossa marca". Os contratos são como os da maior parte das franquias: a Yogoberry autoriza o uso da marca e recebe royalties (um percentual dos resultados).
No Brasil, a rede de lojas, segundo Marcelo Bae, sofreu com as baixas temperaturas da primavera. "Fechamos cinco lojas", conta. Haviam sido abertas 25 neste ano. A rede termina o ano com um faturamento de R$ 80 milhões, um crescimento de 30% em relação a 2010. O diretor observa que há ainda muita demanda por franquias. De 2010 para 2011, o grupo cresceu de 87 lojas para 107. (Agência ValorOnline)

 
Nova Iorque / EUA
Sears libera locais das 79 lojas que serão fechadas
A Sears divulgou uma lista de 79 lojas da marca e também da varejista Kmart que serão fechadas neste ano. O plano da empresa foi anunciado na semana passada, segundo informações do jornal The Washington Post. A meta é fechar entre 100 a 120 unidades nos Estados Unidos, que representam cerca de 3% da empresa. A Florida será o estado americano mais afetado, perdendo 11 lojas. Já Ohio, Michigan e Geórgia vão perder seis unidades cada um deles. Um porta-voz da empresa informou que cada loja emprega entre 40 e 80 pessoas. Nenhum dos fechamentos anunciados até agora será no estado natal da empresa, Illinois. Sears e Kmart se fundiram em 2005. A empresa tem hoje cerca de 3.560 lojas. (Agência EFE)


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TI, WEB e e-COMMERCE
 

Da redação – Lisboa / Portugal (Maria João Freitas, correspondente i-press.biz)
2012 promete ser o ano do Big Data
O crescimento exponencial dos dados dentro das empresas está criando um novo cenário para 2012. Segundo os analistas, as companhias serão mais pressionadas a encontrar uma solução para dominar o volume de informações que aumenta a cada segundo, principalmente com o avanço das mídias sociais e dos conteúdos multimídia.
O fenômeno Big Data levanta questões importantes que precisam ser resolvidas com urgência para evitar atrasos para as organizações, dizem os especialistas. Eles afirmam que o próximo ano é definido como uma grande oportunidade para as empresas se integrarem neste ambiente novo. O termo Big data é usado para denominar o crescimento exponencial dos dados que as empresas precisam ou podem tratar para extrair informação útil. O maior desafio é a análise de dados não estruturados.
O conceito dá um peso grande ao volume de informações que precisa ser administrado e que os departamentos de TI terão de se concentrar para resolver essa questão. Eles terão de classificar dados importantes para os negócios e estabelecer meios para acesso. Os analistas do Gartner alertam que esse trabalho implicará um investimento maciço nos próximos dois ou três anos. Servirá sobretudo para resolver outros problemas como a melhoria da infraestruturas de TI, que pode não estar preparada para esse fenômeno.
Mas 2012 será um ano decisivo na evolução para um novo ambiente por muitas outras razões. O volume de informação digital crescer no mundo inteiro a uma taxa anual de 59%. É um aumento baseado no crescimento das transações e outros tipos de dados mais tradicionais, mas também na emergência de novos tipos de dados, especialmente de multimídia e de streaming. O elevado volume de dados poderá causar problemas de armazenamento.
Mas a diversidade de dados também leva a problemas sobre a sua análise. O Gartner afirma que os líderes de TI sempre tiveram problemas em administrar grandes volumes de informação transacionais. Contudo, hoje há cada vez mais informação para analisar, principalmente produzidas pelas mídias sociais e pelos dispositivos móveis. As dificuldades de análise aumentam com a adição de dados não estruturados como e-mail, vídeo e imagens.

 
Nova Iorque / EUA
Lowe's compra ATG para aumentar negócios online
A Lowe's Cos, a segunda maior rede mundial de utensílios para casas, informou que comprou a empresa online de utilidades ATG Stores para ganhar mais clientes online, segundo dados da Reuters A Lowe's não informou os termos financeiros da transação, mas deixou claro que não fará demissões. A Kirkland, loja baseada em da ATG, fundada em 1999, opera mais de 500 websites oferecendo 3,5 milhões de utilidades para casa e produtos relacionados de mais de 3,3 mil fabricantes. (Agência EFE)


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TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação – Paris / França (Jean Pierre Sorteaux, correspondente i-press.biz)
Ritz-Carlton inaugural hotel em Viena
Visitar Viena, na Áustria, ficou mais fácil com a abertura do Ritz-Carlton. Construído em dois palácios do século 19, o hotel promote revolucionar o turismo da cidade, que agora conta com uma unidade hoteleira de um dos grupos mais respeitados do ramo. Próximo ao Viena State Opera and Museum of Fine Arts, o estabelecimento conta com 202 quartos, todos prontos para receber os mais exigentes hóspedes.

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MERCADO DE LUXO

 
Da redação – São Paulo / SP

Lange apresenta Datograph Up/Down
Semanas antes do início do SIHH 2012, algumas marcas deixam escapar boas surpresas que prometem fascinar os convidados. (LEIA na íntegra)








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