Edição 616 | Ano IV

São Paulo / SP
Cai otimismo da indústria de transformação para 2012
Com desempenho fraco este ano e pressionada por ambiente de incertezas no exterior, as previsões da indústria da transformação para 2012 são menos favoráveis do que as projeções para 2011 apuradas no final do ano passado. É o que mostra a edição de outubro-novembro da Sondagem de Investimentos da Indústria da Transformação, divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O levantamento abrange 880 empresas, com vendas somadas em torno de R$ 539,9 bilhões, entrevistadas entre os dias 5 de outubro e 30 de novembro deste ano. No universo de pesquisados, a parcela de empresas que apostam em elevar investimentos em capital fixo para o próximo ano caiu de 55% em 2010 para 50% este ano. No mesmo período, subiu de 15% para 17% a fatia de companhias que projetam investir menos.
Entre as cinco categorias de uso da indústria da transformação pesquisadas pela fundação, quatro apresentaram projeções menos favoráveis de investimentos. A maior queda foi percebida pela indústria de duráveis. Neste segmento, a fatia de empresas que pretendem investir mais no ano seguinte caiu de 61% para 49%. Já a parcela das que pretendem investir menos no próximo ano, dentro da indústria de duráveis, saltou de 9% para 22% de 2010 para 2011.
A indústria também não está otimista quanto ao mercado de trabalho. A fatia de pesquisadas que planejam elevar número de contratações no ano seguinte caiu de 43% para 36% de 2010 para 2011. Já a parcela das que preveem redução na mão de obra subiu de 8% para 10%.
O faturamento industrial em 2012 deve sentir os efeitos da atual conjuntura desfavorável. O porcentual de empresas que esperam alta no faturamento no ano seguinte caiu de 72% para 69% de 2010 para 2011. No mesmo período, subiu de 6% para 8% a fatia de companhias que aguardam redução nas vendas. Entre as que esperam aumento para faturamento, a maior parcela de entrevistadas (42%) aguardam alta nas vendas entre 5,1% e 10% para 2012. (Agência Estado)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
IGP-M registra deflação na segunda prévia do mês
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou, no segundo decêndio de dezembro, variação de -0,07%. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 0,40%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de -0,38%, no segundo decêndio de dezembro. No mesmo período do mês anterior, registrou-se alta de 0,44%. A taxa de variação dos Bens Finais avançou de 0,39% para 0,62%. A maior contribuição para esta aceleração teve origem no subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,48% para 1,40%.
A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 0,31%, em novembro, para -0,13%, em dezembro. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,27% para -0,49%.
O índice referente a Matérias-Primas Brutas teve sua taxa de variação reduzida de 0,65% para -1,81%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: minério de ferro (2,23% para -6,68%), milho (em grão) (0,13% para -6,70%) e soja (em grão) (-1,45% para -3,36%). Em sentido oposto, destacam-se: café (em grão) (-0,15% para 2,77%), aves (0,61% para 1,61%) e suínos (1,84% para 5,31%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,59%, no segundo decêndio de dezembro, ante 0,30%, no mesmo período do mês anterior. Seis das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo, com destaque para o grupo Alimentação (0,30% para 0,84%). Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: carnes bovinas (1,13% para 4,30%) e frutas (0,01% para 4,48%).
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (-0,13% para 0,48%), Vestuário (0,61% para 1,48%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,34% para 0,57%), Despesas Diversas (0,14% para 0,35%) e Educação, Leitura e Recreação (0,35% para 0,38%). Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos preços dos itens: gasolina (-0,70% para 0,90%), roupas (0,84% para 1,80%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,10% para 0,82%), cerveja (0,17% para 3,42%) e passagem aérea (5,21% para 13,65%), respectivamente.
Em contrapartida, apenas o grupo Habitação (0,42% para 0,36%) registrou decréscimo em sua taxa de variação. Nesta classe de despesa, o destaque coube ao item condomínio residencial, cuja taxa passou de 1,42% para 0,60%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no segundo decêndio de dezembro, variação de 0,43%. No segundo decêndio do mês anterior, a taxa foi de 0,37%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou a mesma taxa apurada no mês anterior, 0,22%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de 0,65%, no segundo decêndio de dezembro. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 0,52%. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas: e Abertura das Européias:

Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas sobem após dados positivos de EUA e Alemanha
As Bolsas de Valores asiáticas fecharam em forte alta os pregões de hoje, dia 21/12, com dados econômicos positivos dos Estados Unidos e da Alemanha juntando-se à forte demanda em um leilão de dívida na Espanha para aliviar a aversão a risco.
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 3,16%, para o maior patamar em uma semana, compensando todas as perdas da segunda-feira, quando a notícia da morte do líder norte-coreano Kim Jong-il gerou temores de instabilidade regional, desencadeando vendas de ativos de risco.
- Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 1,48%.
- O índice de Seul encerrou em alta de 3,09%.
- O mercado ganhou 1,86% em Hong Kong.
- O índice referencial de Xangai destoou ao perder 1,12%.
- Cingapura avançou 2,25%.
- Sydney fechou com valorização de 2,13%.
Análise - Neste pregão, as ações ligadas a recursos naturais tiveram o melhor desempenho, subindo mais de 3%. A Bolsa de Taiwan também foi destaque, avançando 4,56% depois que autoridades do governo autorizaram a ação de um fundo estatal para dar suporte aos preços. Commodities industriais, como o petróleo e o cobre, ampliaram as valorizações após a divulgação da dados mostrando melhora na confiança do empresário alemão e uma recuperação no mercado imobiliário dos EUA. Ligado às oscilações das commodities e considerado como uma medida do apetite por risco do mercado, o dólar australiano subiu 0,6% no pregão asiático. A forte demanda por títulos da dívida da Espanha também melhorou expectativas para a oferta inédita de liquidez de três anos que o BCE (Banco Central Europeu) fará nesta quarta-feira, com o objetivo de aliviar as restrições ao crédito interbancário.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa sobe quase 3% por alívio com Europa
O principal índice da Bovespa encerrou o pregão de ontem, dia 20/12, em alta de quase 3%, seguindo o movimento dos mercados externos, com investidores aliviados com a Europa, após um bem sucedido leilão de bônus na Espanha e a melhora na confiança empresarial da Alemanha.
- O Ibovespa subiu 2,83%, a 56.864 pontos.
- O giro financeiro da sessão foi de R$ 5,75 bilhões.
- Ações - no Ibovespa, o comportamento das blue chips foi o destaque positivo. A ação preferencial da Vale subiu 3,64%, a R$ 38,14, enquanto a da Petrobras se valorizou em 4,64%, a R$ 22,10. OGX de um salto de 6,89%, a R$ 13,65. O contrato futuro de petróleo subiu 3,39% nos Estados Unidos. Por outro lado, o setor varejo negativa, com as ações da Hering perdendo 1,97%, e Lojas Renner caindo 0,46%. Gafisa recuou 0,9%, ainda sob impacto das preocupações com a sua dívida, após a informação de que o juro das notas promissórias de R$ 230 milhões da companhia foi de 125% do CDI.
Análise - "A Bolsa foi muito influenciada pelo cenário internacional mais favorável", afirmou o economista-sênior da CM Capital Markets, Maurício Nakahodo. "E não teve nenhuma notícia negativa que esfriasse os ânimos", acrescentou. Na Alemanha, o instituto de pesquisa econômica Ifo apontou que seu índice de clima de negócios subiu para 107,2 em dezembro, contra 106,6 em novembro. Já na Espanha, foram vendidos 3,7 bilhões de euros em títulos de três meses, a um rendimento de 1,735%, contra rendimento de 5,11% em novembro, com a demanda 2,9 vezes maior que a oferta. Apesar dessas notícias, Nakahodo não acredita em mudanças na tendência da bolsa. "Não vejo um motivo que vá sustentar essa alta. A volatilidade deve permanecer", disse.

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em alta puxada por dados positivos
Em um dia de poucos negócios, as ações europeias encerraram em alta influenciadas por dados positivos nos EUA e na Europa.
- O índice FTSEurofirst 300 das principais ações europeias fechou em alta de 1,9%, aos 975 pontos, de acordo com números preliminares.
- O cíclico setor automotivo, dependente de forte crescimento econômico, foi o de melhor desempenho, com o índice STOXX Europe 600 para o setor em alta de 5% devido à perspectiva de crescimento melhorada.
- Em Londres, o índice Financial Times subiu 1,02%, a 5.419 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX avançou 3,11%, para 5.847 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 teve valorização de 0,43 por cento, para 5.350 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 2,73%, a 3.055 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib saltou 2,87%, para 14.965 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 fechou com alta de 2,44%, a 8.454 pontos.
Análise - O forte índice de confiança do empresariado alemão e um sólido leilão de dívida da Espanha reforçaram esperanças dos investidores sobre a perspectiva econômica global. Os índices também foram favorecidos por uma alta no início de construção de casas nos EUA. "Os mercados estão tendo uma visão favorável dos dados econômicos, já que isso pode significar que a perspectiva para os resultados das companhias não é tão ruim", disse o estrategista-chefe da Brewin Dolphin, Mike Lenhoff. "O leilão espanhol foi útil e a queda nos retornos dos bônus se traduziu em investidores comprando ativos mais arriscados, mas quem sabe o que vai acontecer a seguir? Nós não vamos mudar nossa posição defensiva em nossos portfólios."


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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Brasileiro considera problemas com finanças um dos momentos mais difíceis
Para 44% dos brasileiros, um dos piores momentos da vida são as dificuldades financeiras. O grau de importância que os brasileiros dão para as finanças é tão grande, que o motivo perde apenas para a perda de entes queridos, com 55%. Os dados são da pesquisa de múltiplas respostas “Quem inspira as pessoas para o Ano Novo?”, realizada pela Giacometi Comunicação. A classe C, foi a que mais teve representantes assinalando as duas opções, ambas com 50%. Nas classes AB, foram 60% para perda de um ente querido e 38% para dificuldades financeiras. Na terceira posição, de modo geral, 36% dos brasileiros escolheram os problemas de saúde como os piores momentos da vida, seguidos pelos 29% que acreditam ser o desemprego, e 22% as brigas na família.
Bons momentos - Já entre os melhores momentos da vida dos brasileiros, para 64%, o nascimento dos filhos dispara na frente. Na sequência, com 31%, aparece o casamento, empatados com 16%, a formatura e o emprego e, por fim, com 13%, o vestibular. O nascimento dos filhos e o casamento têm presença mais forte na classe C, com 67% e 38% de citações, respectivamente. Já formatura, emprego e vestibular têm presença mais forte nas classes AB, com 22%, 18% e 15%, nesta ordem, contra 10%, 13% e 10% na classe C.

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INDÚSTRIA


Nova Iorque / EUA
Lucro da Oracle cresce no trimestre, mas ações despencam
O lucro líquido da Oracle cresceu 17% no segundo trimestre fiscal de 2011 apesar de um declínio de 14% nas vendas de hardware da empresa de softwares. Trata-se da terceira queda consecutiva nas vendas de hardware da Oracle em termos anuais, segundo balanço divulgado ontem, dia 20/12.
Às 20h11, as ações da Oracle caíam 10,22% no after-hours, a US$ 26,19. Os papéis da companhia fecharam o pregão regular em alta de 1,94%, a 29,17 por ação. O lucro no trimestre encerrado em 30 de novembro foi de US$ 2,19 bilhões (US$ 0,43 por ação), de US$ 1,87 bilhões (US$ 0,37 por ação) no mesmo trimestre do ano anterior. Excluídos itens como amortização e compensações, o lucro passou de US$ 0,51 para US$ 0,54 por ação. A receita total, por sua vez, aumentou 2,4%, para US$ 8,79 bilhões. Em setembro, a Oracle havia previsto ganhos de US$ 0,56 a US$ 0,58 por ação a crescimento de 5% a 9% na receita. Ao mesmo tempo, as receitas com novas licenças subiram 2,4%, enquanto as receitas totais com softwares aumentaram 6,9%. O segmento de serviços da empresa, por sua vez, registrou aumentou de 0,4% nas receitas. O lucro da Oracle tem crescido nos últimos trimestres, em parte por conta da aquisição, no início do ano passado, da Sun Microsystems, além de aumento nas receitas com novas licenças e, em menos medidas, com serviços. (Agência Dow Jones)

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AGROBUSINESS

Da redação – São Paulo / SP
Renda agrícola terá valor de produção de R$ 212 bilhões
Dados recentes do Ministério da Agricultura mostram que em novembro o Valor Bruto da Produção (VBP) das 20 principais lavouras atingiu o recorde de R$ 206 bilhões neste ano. Para 2012 o órgão prevê novo aumento de renda: o VBP atingirá R$212 bilhões — sendo que a cana-de-açúcar registrará a maior evolução percentual e a soja terá queda de 4,8%.

Os dados indicam ainda que o próximo ano será um bom período para os produtores de tomate, podendo obter uma produção de R$ 8,9 bilhões – um aumento de 53% no período —, enquanto os produtores de batata deverão ter redução de 66% no valor da produção. Porém, nem todos estão tão otimistas.
Ignez Vidigal, do Centro de Economia Agrícola do IBRE/FGV, lembra que tanto a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) quanto o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam uma safra menor em 2012 do que a registrada neste ano. “A razão é simples: a última safra teve níveis recordes de produtividade em razão do clima. A próxima não deverá ter um clima tão favorável, pois será afetada pelo fenômeno La Niña. Na verdade, todas as previsões feitas agora estão sujeitas a grande incerteza, pois a safra acaba de ser plantada e em geral nessa época do ano as previsões são muito incertas”, explica Ignez.
Quanto aos preços, a economista diz que deverão ser mais baixos do que os praticados neste ano — quando atingiram os níveis mais elevados da última década. “Esse cenário de preços não deve se repetir, o que justifica um valor da produção menor”, conclui. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

São Paulo / SP
Produção de frangos no Brasil atinge recorde em 2011
A produção brasileira de frangos deve atingir um recorde de 13,084 milhões de toneladas neste ano, segundo dados da União Brasileira de Avicultura (Ubabef). O número representa crescimento de 7% em relação a 2010. Quase 70% do volume total tem como destino o mercado interno, o que representa 9,14 milhões de toneladas, 8,3% superior ao registrado no ano anterior. O mercado externo representa 30% do volume produzido, ou aproximadamente 3,9 milhões de toneladas, 2,7% acima de 2010.
"Nesse cenário, o frango se firmou como protagonista, seja pelos valores acessíveis, no caso de produtos in natura, ou pela praticidade, no caso dos processados", disse em comunicado o presidente-executivo da Ubabef, Francisco Turra. Segundo a Ubabef, porém, a alta carga tributária - com média de 9% - e o aumento dos custos de produção têm reduzido as margens de lucro do setor.
"Para o próximo ano, precisamos de ações mais incisivas por parte do governo para conter abusos que oneram não apenas o produtor, mas também o consumidor, já que todos acabam pagando com a especulação", disse Turra.
A oscilação da taxa de câmbio também chegou a afetar as margens de lucro no que se refere a exportação, avalia a entidade. "Alguns mercados como Rússia, Egito e Turquia registraram fortes quedas, o que impossibilitou um desempenho ainda melhor para as exportações", disse Turra. Segundo ele, o volume recorde das exportações em 2011 foi puxado por mercados como China, Japão e Arábia Saudita.
O presidente-executivo da Ubabef prevê ainda um período difícil em 2012. "Ouvido o setor, percebe-se que os investimentos, mais uma vez, serão postergados e o crescimento será contido nos próximos anos", afirmou ele em comunicado.

Da redação – Brasília / DF
MAPA altera norma sobre importação de material genético avícola
Através da Instrução Normativa nº 58, de 15 de dezembro de 2011, publicada na edição da última sexta-feira, dia 16/12, do Diário Oficial da União, o Ministério da Agricultura alterou o Artigo 2º e o inciso II do Artigo 4º da Instrução Normativa nº 56, de 4 de dezembro de 2007, que trata da importação de material genético avícola. A principal alteração (Inciso II do Artigo 4º) diz respeito à importação de matrizes para testes de desempenho por estabelecimentos avoseiros. Pelo novo texto, a importação (a cada período de 12 meses) fica limitada a 18 mil fêmeas, para corte e postura comercial, com os respectivos machos, os quais poderão ser de linhagens diferentes. A Instrução Normativa original (a de 2007) diferenciava as matrizes de corte e postura, limitando a importação anual destas últimas em cinco mil fêmeas. A modificação efetuada no Artigo 2º - que estabelece o registro obrigatório dos estabelecimentos dedicados à multiplicação de material genético avícola – apenas atualizou a norma a ser atendida para esse registro. Antes era a Instrução Normativa nº 4, de 30 de dezembro de 1998. Agora é a Instrução Normativa nº 56, de 4 de dezembro de 2007.


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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP

Scania corta produção em 15% por causa de redução na demanda
A fabricante sueca de caminhões Scania afirmou ontem, dia 20/12, que vê uma nova desaceleração na demanda em vários mercados e que vai reduzir a partir de janeiro sua produção em cerca de 15% na Europa e América Latina. "A desaceleração na Europa e Oriente Médio continuou. Enquanto isso, estamos também vendo uma taxa menor de encomendas de outros mercados", disse a Scania em comunicado. "No Brasil, há incerteza sobre a tendência do mercado durante o primeiro semestre de 2012 à luz da transição para a nova legislação (de emissão de poluentes) Euro 5 e da tendência de demanda global por produtos agrícolas e outras commodities", acrescentou a empresa. A Scania informou que o corte na produção será feito dentro de atuais acordos de flexibilidade na companhia. A empresa não vai renovar contratos de mais de mil funcionários contratados por período definido. (Agência Reuters)

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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP
O m-payment no Brasil
Segundo uma pesquisa da Berg Insight, daqui a quatro anos, 894 milhões de pessoas farão algum tipo de transação financeira via celular, sendo que 78% estarão na Ásia, África, Oriente Médio e América Latina. Nos países com infraestrutura consolidada, o M-payment é mais uma oportunidade de negócio e onde não é tão desenvolvida torna-se uma chance para a evolução social financeira de uma população sem acesso ao sistema bancário. Os países africanos, por exemplo, são recordistas no M-payment. Em uma operadora, mais de 15% da base de clientes aderiram a este tipo de serviço em pouco mais de um ano.
O Brasil apresenta os dois lados: infraestrutura madura e necessidade de atender 40 milhões de pessoas sem acesso à rede bancária. Contudo, há barreiras a serem quebradas. Pesquisas com os usuários apontam um alto grau de insegurança com esse tipo de transação, porém sete em cada dez brasileiros gostariam de pagar contas via celular. Como, então, convencer as pessoas com celular a aderir ao serviço?
Os primeiros formatos são operadoras se unindo a empresas de tecnologia e instituições financeiras; e bandeiras de cartão de crédito tentando criar um padrão tecnológico. Nos EUA e na Europa grandes empresas já buscam a melhor solução desvendando seus próprios modelos. A Starbucks lançou seu pagamento móvel Touch and Go e, em menos de três meses, mais de três milhões de americanos já compravam seu café utilizando o smartphone. A Best Buy anunciou o Mobile Money Network destinado a ser um hub para varejistas e instituições financeiras que queiram oferecer serviços e pagamentos móveis aos clientes. E a varejista americana Target lançou o aplicativo Shopkick, que dá pontos chamados kickbucks aos clientes que podem trocá-los por produtos, downloads de músicas ou doar para caridade. São exemplos de empresas que conseguiram agregar o M-payment ao seu negócio, mas com algo em comum: arriscaram-se sem firmar parceria com financeiras. Além disso, apostaram que o pagamento por celular não só têm o objetivo de portabilizar as transações remotas, mas consegue aumentar a ida dos clientes a suas lojas. (Agência Brasil Econômico)


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
McDonald's vai em busca da classe média no interior
A crise econômica internacional não inibiu os investimentos da Arcos Dorados, controladora do McDonald's no Brasil. As perspectivas otimistas com o tradicional aumento da demanda no fim do ano levaram a companhia a abrir dez unidades neste mês de dezembro. Em 2011, o McDonald's inaugurou mais de 40 lanchonetes no país. A estratégia tem sido aproveitar o crescimento da classe média nas cidades do interior, mas não abandonar oportunidades em capitais e grandes cidades. Presente em 140 municípios brasileiros, a rede de fast-food tem metade de suas lojas fora das capitais. O aquecimento econômico que chegou às cidades do interior levou o McDonald's a reativar um projeto idealizado há cerca de 13 anos, que levanta locais promissores para instalação de novos pontos de venda da marca. Em 2011 foram abertas as primeiras unidades nos municípios de Cachoeiro de Itapemirim/ES, Jaraguá do Sul/SC e Chapecó/SC. Ainda em novembro, as inaugurações foram em Brusque/SC, Montes Claros/MG, Hortolândia/SP e Serra/ES.


São Paulo / SP

Aos 40 anos, BR tem plano agressivo de expansão
A BR Distribuidora, braço de distribuição da Petrobras, acaba de completar 40 anos e não conta com seu parentesco com a estatal para ganhar mercado no país. A empresa tem hoje a maior participação no mercado global de combustíveis do país, com 38,8%, e é a maior fornecedora de combustível de aviação, com 63,5% do mercado, mas tem apetite para mais. Quer crescer junto com o mercado e para isso planeja investir R$ 1,337 bilhão em 2012. O atual plano estratégico prevê R$ 5,2 bilhões em investimentos até 2015. E o que é crescer para uma empresa que já tem 40% de um mercado onde o segundo colocado, a Ipiranga, tinha 18,6% do mercado nacional no ano passado? A explicação é que a BR não é grande uniformemente. No Sul, por exemplo, onde a Ipiranga (hoje do grupo Ultra) nasceu e é mais antiga do que a BR, a empresa tem 27,6% do mercado de postos. O volume que será investido pela BR no próximo ano é 12,5% superior aos R$ 1,188 bilhão de 2011. Uma parte relevante será destinada à área de logística, incluindo a preparação da rede de postos para oferecer diesel com baixo teor de enxofre (S-50 e S-10) em todo o Brasil a partir do dia 1º de janeiro de 2012 e 2013. Para adequar suas bases ao novo combustível, a distribuidora da Petrobras prevê investir R$ 178 milhões em 2012. (Agência Valor Oline)


São Paulo / SP
Marisa corta custo em 2011 e muda mix
A Lojas Marisa espera começar a colher em 2012 os frutos do plano de eficiência que implantou na segunda metade deste ano, marcado por forte ritmo de abertura de lojas, apesar do desaquecimento no varejo como um todo. A varejista de vestuário estima uma economia de custos de cerca de R$ 52 milhões por ano a partir deste plano, que incluiu adequação da estrutura de pessoal, revisão de processos, captura de sinergias entre as áreas da empresa e redução de despesas administrativas. Até setembro, a Marisa apurou crescimento de vendas pelo conceito mesmas lojas de 9,6%, abaixo dos 15,5% vistos em igual período do ano passado. A desaceleração das vendas “em outubro e novembro foi uma coisa pontual, mas vai impactar os resultados do quarto trimestre”, disse o diretor de produtos e serviços financeiros, Arquimedes Salles. De acordo com o executivo, este mês as vendas já deram sinais de retomada. “Esperamos um ano melhor. O aumento do salário mínimo vai ajudar a impulsionar o consumo”, acrescentou, referindo-se a 2012. (Agência Brasil Econômico)


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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação – São Paulo / SP
O CIO deixará de existir? Estudo diz que sim
A Network Age, ou seja, o surgimento de tecnologias heterogêneas como smartphones, tablets, PCs, aplicativos de internet, redes sociais e gerenciamento de dados virtual, redefinirá o papel do Chief Information Office (CIO). Essas tecnologias emergentes farão com que o CIO transforme-se em Chief Integration Office e assuma função estratégica mais central nos negócios. É o que mostra levantamento realizado pela Universidade Alemã Ingolstadt University of Applied Sciences a pedido da Lodestone Management Consultants, intitulado “Next Generation CIO". O estudo, realizado entre 2007 e 2011, aponta ainda que quatro macro mudanças vão acelerar a transformação no papel do CIO.
A primeira é a evolução do ERP para Global Resource Planning (GRP), que realiza a integração e a harmonização dos sistemas de gestão, reduzindo a complexidade do gerenciamento de TI e custos de operação. Depois vem a cadeia de valor, que migrará do modelo tradicional de hoje para uma rede de valor que integrará todos os stakeholders de um negócio, fazendo com os que Chief Integration Office precisem lidar mais com as diversas aplicações e infraestruturas externas.
Em terceiro lugar está a mudança do gerenciamento de prioridade de projeto para gerenciamento de portfólios que integram novas tendências de Tecnologia de Informação (TI). E, por fim, a TI deixa de ser secundária e torna-se processo primário, já que a dependência de tecnologia crescerá de 59% para 88% até 2015. “O CIO do futuro precisa alinhar arquiteturas flexíveis, plataformas diferentes, redes orientadas a serviços e estruturas de processos colaborativos em escala global", acreditam Frank Dorr e Cláudio Elsas, sócios da Lodestone Management Consultants Brasil.
Na opinião de Dorr, os CIOs brasileiros vão absorver essas mudanças rapidamente. “O Chief Integration Office adicionará valor para disponibilizar suporte de decisões ao CEO e deixá-lo perceber TI como ativo que permite inovação e ajude a seguir o caminho das transformações de negócios de sucesso”, completa.


Nova Iorque / EUA
Tablet do Google deverá ser lançado no 1º semestre de 2012
O primeiro tablet com a marca Google pode chegar ao mercado em até seis meses, de acordo com Eric Schmidt, presidente do conselho da empresa, que também prometeu que veremos uma “competição ainda mais brutal” entre a Apple e a Google. Schmidt contou ao jornal italiano Corriere Della Sera que “nos próximos seis meses, a Google planeja vender um tablet da mais alta qualidade”. Apesar de não chamá-lo de Nexus ou revelar outros detalhes, há boatos circulando sobre o aparelho desde março. A melhor informação, contudo, é que o tablet da Google provavelmente não irá rodar o sistema Honeycomb (Android 3.0), e sim uma versão mais nova e melhorada do Android 4.0, conhecido como Ice Cream Sandwich. Schmidt também fez elogios a Steve Jobs durante a entrevista, referindo-se ao cofundador da Apple como um “Michelangelo de nosso tempo”, que “compreendeu o potencial revolucionário de um tablet”.  No entanto, a Google está definitivamente se armando contra a Apple, e a batalha será acirrada. A chegada da Majel, tecnologia de transcrição de voz da Google - uma resposta ao Siri da Apple - também pode esquentar ainda mais a guerra entre as companhias de Mountain View e de Cupertino. Schmidt afirmou que a Google teve por muito tempo o melhor software de reconhecimento de voz, no entanto a empresa precisa e irá desenvolver ainda mais a tecnologia. (Fonte: PCWorld/EUA)


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TURISMO e GASTRONOMIA



Da redação – São Paulo / SP
Chef Vivi: oásis em plena Vila Madalena
Depois e passar seis anos na Inglaterra, onde estudou “Catering & Hospitality”, no City of Bristol College, a chef Viviane Gonçalves mudou-se para Pequim, onde abriu um restaurante, o Alameda, pouco antes das Olimpíadas. O estabelecimento de culinária contemporânea foi três vezes consecutivas eleito o melhor restaurante da cidade chinesa, alcançando o topo da competição nos anos 2005, 2006 e 2007. A saudade da terra natal foi o principal motivo para trazer a empreendedora brasileira de volta ao país em 2010, quando começou a pensar em um novo projeto para São Paulo. Nasceu o Chef Vivi, restaurante de poucos metros quadrados instalado na Vila Madalena, na zona oeste da capital paulista. Lá o menu muda todo dia e o cliente tem três opções de entradas, três opções de prato principal e duas opções de sobremesas – tudo feito com ingredientes da estação para garantir o frescor, sabor e qualidade dos alimentos. Embora o menu de almoço saia por R$ 39,50, o cliente pode optar também por pratos individuais.


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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
07 Tanoke é a nova fragrância da Odin New York
A Odin – loja lifestyle dedicada exclusivamente ao público masculino - acaba de acrescentar mais uma fragrância à coleção Odin New York, a 07 Tanoke. (LEIA na íntegra)


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Reportagem ESPECIAL



Da redação – São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ

Crise e alta do dólar reduzem gasto de turista no exterior em novembro
Brasileiros gastaram no período US$1,564 bi em viagens fora do País; em outubro, volume havia sido de US$ 1,720 bi, segundo o BC

por Kátya Desessards e Mônica Siqueira

(LEIA na íntegra)








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