Edição 612 | Ano IV

Da redação - São Paulo / SP
Fusões e aquisições no setor de TI cresceu 8% no mercado mundial
Embora a crise Europa e EUA tenha afetado as fusões e aquisições em outros setores, essas operações na área de tecnologia continuam fortes. O volume dessas transações no terceiro trimestre de 2011 chegou a 56,4 bilhões de dólares, com aumento de 8% em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo o relatório Global Technology M&A Update, da Ernst & Young. Em relação ao terceiro trimestre de 2010, o aumento das transações de fusões e aquisições de TI foi ainda maior, de 22%. O valor agregado dos negócios foi o maior valor trimestral desde 2007, anterior à crise financeira global, segundo o estudo. “Apesar da volatilidade dos mercados e das incertezas macroeconômicas que têm desencorajado outros setores, as fusões e aquisições globais em tecnologia têm, até então, continuado a alavancar acordos cada vez mais altos impulsionados pelas megatendências do setor”, avalia Ricardo Reis, líder de fusões e aquisições da Ernst & Young Terco. O consultor destaca que as fusões e aquisições são fundamentais para empresas permanecerem competitivas e transformarem inovação em produtos e serviços economicamente viáveis.
Reforço de tecnologias - Os acordos envolvendo mobilidade e business analytics marcaram presença no terceiro trimestre, alavancando duas grandes transações, cada um deles com valores acima de 10 bilhões de dólares. O relatório afirma que dois acordos desse porte não ocorriam em um mesmo trimestre desde 2000. Outras transações foram impulsionadas por computação em nuvem, segurança da informação, redes sociais, jogos on-line e para dispositivos móveis, TI para a área de saúde e vídeos para dispositivos móveis e para internet. Muitos acordos combinaram duas ou mais dessas tendências.
Um dos focos das fusões e aquisições de tecnologia no terceiro trimestre é o   chamado Big Data. Reis observa que os dispositivos móveis, as plataformas de redes sociais e sistemas de medição inteligentes estão gerando um volume ainda maior de dados, dificultando a sua análise. “As empresas estão empenhadas com o que tem sido chamado de o problema de Big Data. Tecnologias que ajudem as companhias a dar um sentido a tudo isso poderão fornecer informações e conhecimentos importantes sobre o consumidor”, diz o consultor da Ernst & Young Terco.


Da redação – São Paulo / SP
Gasto do brasileiro com imposto chega a R$ 1,4 trilhão e bate recorde
O Impostômetro, ferramenta que mensura quanto o brasileiro gasta em impostos por ano, bateu recorde ontem ao atingir R$ 1,4 trilhão,segundo estimativa do IBPT - Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - e da ACSP - Associação Comercial de São Paulo. A previsão é de que no ano o montante chegue a R$ 1,5 trilhão. Em média, o brasileiro gastou neste ano todo R$ 7.300. Já para 2012, as projeções do IBPT apontam para um pagamento médio por pessoa de R$ 8.634,19 no ano. Hoje, a carga tributária no Brasil é de 36% do PIB - Produto Interno Bruto -, o que significa que a cada R$ 100 que você ganha o Estado --união, estado e municípios - fica com R$ 36 reais, sobrando para o cidadão R$ 64. Simulações das entidades mostram o que é possível comprar ou construir com o valor arrecadado. Com esses R$ 1,4 trilhão é possível construir mais de 15 mil km de rede de esgoto, comprar 1,2 bilhão de geladeiras, construir 4,8 milhões de postos de saúde, pagar 2,5 milhões de salários mínimos e comprar 52 milhões de carros populares.


Curitiba / PR
Operação desmantela fraude de R$ 153 milhões no setor gráfico
Um esquema de fraude fiscal no segmento gráfico, desmontado ontem, dia 14/12, em Curitiba, resultou em sonegação de R$ 153 milhões, sendo R$ 113 milhões aos cofres estaduais (ICMS) e cerca de R$ 40 milhões em tributos federais, informou o Ministério Público do Estado. O montante refere-se aos últimos cinco anos. A operação foi deflagrada nesta quarta-feira pela Receita Federal e órgãos do Paraná. Empresas eram criadas, temporariamente, em nome de laranjas, com o objetivo de dificultar a cobrança de impostos.
Investigação feita pela Promotoria de Justiça de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária da capital paranaense durante dois anos mostrou que o núcleo da quadrilha ficava na região metropolitana de Curitiba e era formado por empresários, familiares e contadores --79 empresas do segmento gráfico e outras 212 pessoas, residentes no Paraná, em Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.
A denominada "Operação Pirâmide de Papel" resultou em 12 mandados judiciais de prisão (temporária), sendo 11 no Paraná e um em Santa Catarina, e 101 mandados de busca e apreensão em empresas, escritórios de contabilidade e residências, nos quatro Estados. Estão sendo feitas notificações para que 70 pessoas, consideradas "laranjas", sejam ouvidas pelo Ministério Público, sendo 61 no Paraná.
O procurador de Justiça Leonir Batisti, coordenador estadual do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), contou que um dos mentores dos crimes era Paulo Roberto de Carvalho, da Indústria Gráfica Pirâmide, um dos presos na operação. A quadrilha criava diversas empresas na área gráfica em nome de laranjas, não pagava os tributos devidos e depois encerrava as atividades, deixando os débitos. Dos presos, três foram detidos por porte ilegal de arma. Também foram apreendidos documentos e computadores. No Paraná, participam da operação 300 policiais militares, além de auditores da Receita Estadual e da Receita Federal. (Agência Valor Online)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Brasília/DF, São Paulo/SF e Genebra/Suíça
IPI mais maior para importados entra em vigor e preços sobem
Começa a vigorar amanhã, dia 16/12, o aumento de 30 pontos percentuais na alíquota do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - para veículos importados. Como já havia prometido, o governo deixará de fora da sobretaxa carros que tenham, pelo menos, 65% de conteúdo nacional. Mas a equipe econômica não conseguirá cumprir a promessa de aliviar a tributação para montadoras que se comprometeram a fazer investimentos no país.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior não conseguiu chegar a um consenso sobre a forma de lidar com empresas que planejam começar a produzir no Brasil, mas ainda não se encaixam na regra. Esse mecanismo, que deveria ser publicado por meio de decreto até hoje, só deve ser editado em meados de 2012. O adiamento vai afetar JAC Motors, BMW, Chery e Suzuki, que já anunciaram planos de produção no Brasil.
E as montadoras que ainda não têm fábricas no país já fizeram a conta do aumento. A Audi, por exemplo, promete subir os preços entre 10% e 15% a partir do início de 2012, quando acabam os estoques dos veículos comprados com o imposto anterior. A chinesa JAC também vai reajustar a tabela, mas os valores não foram definidos. “O reajuste é inevitável. Vamos aumentar entre 10% e 15% os preços, dependendo do câmbio. O estoque nos garante um preço menor até o fim de dezembro”, disse Leandro Radomile, diretor de marketing e vendas da Audi.
Um porta-voz da JAC disse que espera a flexibilização das medidas para se instalar no país, já que é muito díficil começar a produção de um veículo de 10 mil peças com um índice de nacionalização tão alto. Técnicos dizem que regra é muito genérica
O tratamento diferenciado para essas montadoras deve vir acompanhado de nova regra sobre o percentual de conteúdo nacional que precisa ser cumprido para quem já está instalado no país. Técnicos do governo informaram ao GLOBO que o percentual de 65% é uma regra genérica que precisa ser aperfeiçoada. Seria necessário, por exemplo, fixar o tipo de peça que precisa ser nacional. Esse ponto foi abordado ontem pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria $(CNI), Robson Andrade, que disse esperar que o governo mude a fórmula de cálculo do índice, para que as autopeças nacionais ganhem mais peso. “Da forma como está, são contabilizados gastos com publicidade e comercialização”.
O Ministério da Fazenda informou ontem que a nova regulamentação entrará em vigor em 2013, como já havia indicado o ministro Guido Mantega. O IPI mais alto para os importados vai vigorar até o fim de 2012. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, também disse ontem, em Genebra, que o governo estuda medidas para incentivar a entrada de novas montadoras no Brasil a partir de 2013, como a redução do IPI para carros nacionais. “O IPI não será reduzido (agora). Mas talvez em 2013. Para2013, vamos discutir um novo regime (automotivo), que será um outro capítulo”, explicou.
O ministro disse que foi consultado por muitas montadoras que querem entrar no país. “Vamos colocar algumas exigências para que possam operar em igualdade de condições que estão já no Brasil. Vão ser medidas muito claras de incentivos tecnológicos para 2013 em diante. Não se pode obrigar a cumprir exigências de uma hora para outra. Vai ser algo gradual”. Um alto funcionário do governo também disse ao GLOBO que o regime automotivo terá incentivos fiscais para os que investirem pesado em conteúdo nacional, pesquisa e inovação no Brasil, mas que não está certo se o benefício principal será um IPI menor para tais fabricantes. (Agências Reuters, Globo e France Presse/AFP)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Da redação – São Paulo / SP
Economista-chefe do Banco Fator afirma que a Bolsa não está barata
Ao contrário do que muitos analistas de bolsas de valores vêm afirmando nos últimos meses, as ações não estão baratas no Brasil, na opinião de Lika Takahashi, estrategista-chefe do Banco Fator. Segundo ela, os múltiplos das companhias, que são indicadores de comparação, parecem indicar que os papéis estão baratos. No entanto, ela afirma, “os múltiplos não servem mais como referências.” “Ainda que olhar para os múltiplos dê algum conforto, nós não achamos que a bolsa está barata. Os preços atuais das ações estão mais do que justos,” afirmou nesta quarta-feira a analista, que projeta que o Ibovespa, principal índice da Bovespa, ficará em 60 mil pontos no ano que vem, o que significa uma valorização pífia de 4,4% em relação ao fechamento da última terça-feira (57.494 pontos).
Segundo Lika, os múltiplos atuais não devem ser usados como base para os investidores pois o ciclo econômico brasileiro mudou. “Não podemos usar os parâmetros antigos. Hoje não faz sentido olhar para múltiplo nenhum, pois os preços estão projetados em cenários que não existem mais,” afirmou após encontro do Banco Fator com investidores, em São Paulo.
Os múltiplos, que são relações entre variáveis das empresas, costumam ser muitos usados por analistas e investidores para avaliar se as ações estão baratas ou caras. Entre os mais usados estão o “P/L”, que mede a relação entre preço e lucro, e o “EV/EBITDA”, que relaciona o valor da empresa com sua geração de caixa. Atualmente, os múltiplos de preço e lucro de muitas empresas brasileiras listadas na bolsa estão baixos, o que indicaria, portanto, que seus preços estão baixos. O que Lika defende é que o cenário global mudou e, com ele, as projeções de lucro e preços para as empresas também mudaram, o que torna os múltiplos inadequados como indicadores para os valores das ações.
Novo cenário de riscos - Na avaliação de Lika, diversos riscos configuram este novo cenário. Entre eles, ela destaca o risco político global. “Hoje temos um sistema político mais fragmentado em todo o mundo e é difícil saber como os mercados vão lidar com os ruídos políticos,” diz. Ela comenta que partidos grandes estão se enfraquecendo, dando espaço para os menores, em especial na Europa – onde estão avançando os grupos “eurocéticos” - e nos Estados Unidos.
Na opinião dela, este novo ambiente político deve trazer ainda mais volatilidade aos mercados no ano que vem, inclusive nos países emergentes, como o Brasil. “Teremos eleições importantes em economias que representam quase 50% do PIB global nos próximos 18 meses,” diz. Outros aspectos que caracterizam o atual cenário global – e devem afetar o Brasil no ano que vem - são a desaceleração econômica e a redução do crédito, afirma Lika.
Ela lembra que os bancos europeus são os maiores credores dos países emergentes, correspondendo por 60% das transações financeiras totais desses países. “Eles [bancos europeus] têm US$ 6,4 trilhões emprestados para os emergentes, e os Estados Unidos têm outros US$ 700 bilhões,” diz. Lika aponta ainda outras preocupações que justificam tamanho pessimismo, como a falta de "coordenação entre líderes globais", a inexistência de "munições" em todo o mundo, "como tínhamos em 2008, para combater a crise”, e a desaceleração da China. "Hoje não temos mais a China para salvar o mundo”. “É difícil prever para onde vai a bolsa se houver um novo pânico,” completa.
Ações para 2012 - Quem pretende investir em bolsa de valores apesar das perspectivas negativas, pode encontrar oportunidades isoladas com boas perspectivas de valorização, segundo a estrategista. Entre os principais potenciais de ganhos para o ano que vem, Lika destaca as ações da Login, com uma projeção de alta de 58%, Mahle Metal Leve (+55%), Localiza (+55%), ALL (+49%), Weg (+41%), Valid (+39%), TIM (+ 39%), OHL (+37%), Telefônica Brasil (+34%) e Cielo (+30%). Também estão entre as recomendações do Banco Fator, embora com potenciais de valorização menores, os papéis de Copel, Marcopolo, Raia Drogasil, Itau Unibanco, Bradesco e Ambev. Na avaliação da especialista, neste novo ciclo econômico, os investidores devem buscar “previsibilidade”, “segurança” e “governança”. As empresas com baixos custos fixos, altos dividendos, baixos endividamentos e de setores menos cíclicos devem ser priorizadas, afirma. Entre os setores de maiores riscos, Lika destaca siderurgia, papel e celulose, construção civil, varejo e de bens de capital.


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas: e Abertura das Européias:

Da redação – São Paulo / SP

Europeias abrem com indicativos de alta
- Londres/ Inglaterra - O índice principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu a sessão desta quinta-feira com alta de 0,15%, aos 5.374,68 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro abriu nesta quinta-feira em alta na abertura do Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e valia US$ 105,69, US$ 0,66 mais que no fechamento da sessão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O indicador principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, iniciou o pregão desta quinta-feira com avanço de 0,68%, aos 5.713 pontos. O euro abriu nesta quinta-feira em alta no mercado de divisas de Frankfurt e era cotado a US$ 1,2992, frente aos US$ 1,2953 da sessão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na quarta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2993.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu a sessão desta quinta-feira com alta de 0,36%, aos 8.213 pontos.
- Paris / França - O indicador principal da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, iniciou o pregão desta quinta-feira com avanço de 0,44%, aos 2.989,23 pontos.
- Roma / Itália - O índice principal da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, abriu a sessão desta quinta-feira com alta de 0,37%, aos 14.483,45 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share subia 0,29%, aos 15.233,80 pontos.

O mercado do Japão fecha em baixa
A Bolsa de Tóquio encerrou a sessão de quinta-feira em forte baixa de 1,66%, afetada pela crise da dívida europeia e pela valorização do iene, que prejudica as exportações.O índice Nikkei perdeu 141,76 pontos, a 8.377,37 unidades.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa cai quase 1,5% pressionada pela Europa
A Bolsa brasileira encerrou o pregão de ontem, dia 14/12, em em baixa, com preocupações sobre a Europa, após o resultado negativo de um leilão de bônus na Itália.
- O Ibovespa, principal índice das ações na Bolsa paulista, fechou com desvalorização de 1,47%, aos 56.646,87 pontos. É o nível mais baixo em duas semanas.
- O volume financeiro foi de R$ 7,83 bilhões. As altas foram lideradas pelas ações ordinárias da Hypermarcas, que subiram 4,07%, enquanto as maiores baixas foram das ordinárias da V-Agro, que caíram 6,67%.
- O dólar comercial fechou em alta pelo terceiro dia seguido, com valorização de 1,24%, a R$ 1,874 na venda.

Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA caem diante de incertezas sobre Europa
Ontem, dia 14/12, foi de novas baixas para as Bolsas americanas, com o aumento das preocupações com a crise europeia.
- O índice Dow Jones caiu 1,10%, para 11.823 pontos.
- O Nasdaq recuou 1,55%, para 2.539 pontos.
- E o S&P 500 perdeu 1,13%, para 1.211 pontos.
Análise 1 - A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, buscou minimizar o impacto da surpreendente renúncia de Christian Lindner, secretário-geral do Partido Liberal Democrático (FDP), o partido júnior da coalizão do governo. "Eu acredito que o trabalho do governo continuará" independentemente da renúncia de Lindner, disse Merkel após um encontro com o presidente do Tadjiquistão, Emomali Rakhmon, em Berlim. "A cooperação foi boa e também será bastante construtiva com o novo secretário-geral do FDP", acrescentou. Lindner anunciou sua renúncia nesta manhã, aprofundando a crise existencial dos liberais-democratas em um momento que a premiê precisa do total apoio doméstico para combater a crise da dívida europeia. A Alemanha também anunciou que pretende reabrir o fundo de resgate do sistema financeiro do país para ajudar credores que enfrentam elevada inadimplência e reduzir o risco sistêmico como resultado da crise de dívida da Europa.
Análise 2 - Ministros alemães concordaram hoje em elevar o valor do fundo de 360 bilhões de euros para 480 bilhões de euros (US$ 626 bilhões). O texto enfraquece propostas anteriores de forçar bancos com dificuldades a se recapitalizar. A reabertura do fundo reforça o projeto do governo de estar pronto caso algum banco entre em colapso durante a crise de dívida e para evitar o contágio a outras instituições. As medidas incluem ajuda do governo caso bancos não consigam levantar capital pelas vias de mercado. No campo corporativo, destaque para as ações da Chevron (- 3%) e da Transocean (- 3,9%). O Ministério Público Federal brasileiro moveu ação civil pública contra a petroleira americana, sua filial no Brasil e a empresa contratada Transocean, pedindo indenização de R$ 20 bilhões pelos danos ambientais e sociais causados pelo derramamento de óleo no Campo de Frade, na bacia de Campos, no dia 7/11. O MPF quer também que a Justiça Federal conceda liminar suspendendo todas as atividades da Chevron Brasil e da Transocean, sob pena de multa diária de R$ 500 milhões.

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias caem sob efeito de BC americano
O principal índice das ações europeias caiu à mínima em duas semanas nesta quarta-feira, em meio a um baixo volume de negócios, conforme novos rumores de um rebaixamento da nota de crédito da França se somaram a preocupações de que a crise de dívida da zona do euro prejudicará a recuperação global.
- O índice FTSEurofirst 300, referência para o mercado de ações da região, fechou em queda de 2,1%, para 952 pontos, acelerando as perdas à tarde por rumores de que a França, segunda maior economia da Europa, perderia seu rating "AAA", o que poderia prejudicar os esforços para conter a crise de dívida.
- A Bolsa de Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 2,25%, a 5.366 pontos.
- A Bolsa de Frankfurt, o índice DAX caiu 1,72%, para 5.675 pontos.
- A Bolsa de Paris, o índice CAC-40 perdeu 3,33%, a 2.976 pontos.
- A Bolsa de Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 2,84%, para 14.430 pontos.
- A Bolsa de Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 1,75%, a 8.182 pontos.
- A Bolsa de Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 1,39%, para 5.268 pontos.
Análise - O sentimento foi golpeado por comentários do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), que alertou na véspera que a situação da zona do euro poderia afetar o crescimento da maior economia do mundo, embora não tenha anunciado novas medidas de estímulo. "Eles vão esperar para ver algum movimento na zona do euro antes de fazer algo em seu próprio país", disse o gestor da Pioneer Investments Fabio di Giansante, responsável por um fundo de 584 milhões de euros (US$ 756 milhões) exposto à zona do euro.

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Administradora de cartões Sorocred vira financeira
A administradora paulista de cartões de crédito Sorocred vai buscar uma fatia do mercado de crédito ao consumidor. Além de administrar uma base instalada de 4,2 milhões de cartões e contar com uma rede de cinco mil estabelecimentos credenciados, a maioria no interior de São Paulo, a empresa agora vai conceder financiamentos aos clientes dos lojistas. Para isso, a Sorocred obteve autorização do Banco Central para operar como empresa financeira. “Vamos mirar diretamente o crédito para o varejo”, diz Luiz Maciel de Lima Filho, que divide com seu sócio, Nilton Ferreira da Silva, a presidência da Sorocred. Como a abertura do mercado de cartões de crédito no ano passado pressionou para baixo as margens do setor, a aposta da administradora é crescer mediante uma estratégia agressiva de concessão de empréstimos, reduzindo o nível de exigências. Isso ampliou a base de pontos de venda que aceitam seus plásticos para cerca de 150 mil e contribuiu para atenuar o perfil regional da empresa. Antes dos acordos, 85% das operações eram realizadas no Estado de São Paulo, mas agora o negócio está mais espalhado. O foco, porém, não mudou: os clientes são consumidores das classes C e D.

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INDÚSTRIA


Brasília / DF
Cade aprova fusão que cria maior empresa mundial de suco de laranja
O Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica - aprovou ontem a tarde. Dia 14/12, a fusão entre a Citrosuco/Fischer e a Citrovita, controlada pelo conglomerado Votorantim, que darão origem à maior produtora mundial de suco de laranja. A autorização foi concedida por votação unânime, mas está condicionada à assinatura de um Termo de Compromisso de Desempenho para preservar os produtores independentes, que serão informados sobre preços, volumes de produção e transparência na negociação, informou a Agência Brasil. A nova empresa também não poderá aumentar suas plantações de laranja nos próximos cinco anos. Em maio, a Comissão Europeia, que foi informada do negócio por ser o principal mercado de destino das duas empresas, tinha dado sinal verde à fusão proposta desde 2010. A nova companhia terá 45% do mercado nacional e superará assim a liderança exercida pela Cutrale, com 35%. No mundo, a nova empresa dominará 25% do mercado com suas sete fábricas, oito terminais marítimos, cinco navios próprios e pomares no Brasil e no exterior. Além de suco de laranja concentrado, a empresa também se dedicará a produtos derivados como óleos de essências, polpa de laranja assim como aromas e produtos cosméticos. (Agência EFE)

São Paulo - SP
Produção de celulose será de 14,2 milhões de toneladas em 2011
A associação do setor de papel e celulose (Bracelpa) estimou ontem, dia 14/12, que a produção brasileira de celulose este ano será de 14,2 milhões de toneladas, similar ao produzido em 2010. A entidade também estimou produção brasileira de papel estável este ano sobre 2010, a 9,8 milhões de toneladas. A expectativa sobre as exportações é de alta de 6,4% em 2011, para US$ 7,2 bilhões, informou a Bracelpa em comunicado à imprensa. Desse montante, US$ 5 bilhões serão relativos a celulose e o restante a papel. Segundo a Bracelpa, do total de exportações, a Europa deve responder por 46% das vendas externas e a China por 25%. "Manter o nível de 2010 já é um ganho, porque países concorrentes vão mostrar redução em consumo, produção e exportação", afirmou a presidente da Bracelpa, Elizabeth de Carvalhaes.


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AGROBUSINESS


Da redação – São Paulo / SP
Preço dos grãos continuará volátil em 2012
Os preços dos grãos devem permanecer voláteis em 2012, mas abaixo das máximas observadas neste ano. A afirmação foi feita nesta quarta, dia 14, pela economista-sênior do Banco Europeu para Reconstrução e Desenvolvimento (EBRD, na sigla em inglês), Heike Harmgart. “Embora haja boas previsões para a safra de grãos de inverno no presente, questões de seca e geada na Ucrânia podem resultar em uma safra menor do que o esperado. Portanto, a volatilidade deve permanecer no ano que vem”, disse Harmgart. A consultoria Offre & Demande Agricole afirmou recentemente que as condições das lavouras de inverno são ruins na Ucrânia e que participantes do mercado estão acompanhando de perto o clima no Leste Europeu. No ano que vem, nos mercados de grãos, os preços devem seguir elevados, mas seria surpreendente se alcançassem os picos registrados neste ano, segundo Harmgart. Ela avalia que a volatilidade dos preços deve continuar intacta. “Eu pessoalmente espero que 2012 não tenha muitas restrições comerciais nos mercados de alimentos, como observado neste ano. Restrições que foram responsáveis por uma parte significativa do salto dos preços que vimos nas commodities alimentares”, disse Harmgart.

Da redação – Brasília / DF
Assentamentos produzem uva orgânica 28,5% mais barata que convencional
Os assentamentos rurais localizados da Grande São Paulo têm mostrado que é possível produzir alimentos orgânicos com preços atrativos. A colheita deste ano estimada em 7 mil caixas de 3 quilos de uva, produzida sem agrotóxicos, será vendida a R$ 5 o quilo, enquanto o preço da uva convencional gira em torno de R$ 7 o quilo no mercado. É a uva da reforma agrária, que será comercializada por meio de uma rede de solidariedade envolvendo vários sindicatos e organizações da sociedade civil e escoará a produção do assentamento federal Dom Pedro Casaldáliga, em Cajamar, do assentamento estadual Dom Tomás Balduíno, em Franco da Rocha, do acampamento Irmã Alberta, em São Paulo, e do Centro de Formação Campo e Cidade, em Jarinu. Juntos estes assentamentos somam as 7 mil caixas a serem vendidas, mas a demanda da rede de solidariedade é de pelo menos 10 mil caixas.
No assentamento Dom Pedro Casaldáliga, em Cajamar, esta é a segunda safra e deve render 600 caixas. Por enquanto, seis famílias plantaram videiras. Almerinda Marques Almeida e seu filho Gilmar Marques Almeida cultivam mil pés de uva. “O resultado foi muito bom”, comemora Almerinda. Ela já plantou outras 350 videiras, que devem começar a produzir no ano que vem. Flávio Barbosa de Lima, uma das lideranças do assentamento, acredita que, com o bom resultado desta safra, outros produtores vão aderir à viticultura. Um deles é José Roberto Alves da Silva. “Quero plantar pelo menos mil pés de uva”, planeja. Ele já pratica a agricultura orgânica: plantou 70 pés de berinjela usando apenas esterco como adubo e ficou satisfeito com a colheita.
No preparo do solo para o plantio da uva, os assentados dispensaram produtos químicos e utilizaram apenas torta de mamona e pó de osso. O combate às pragas foi feito com uma solução de sulfato de cobre. Os assentados também evitam carpir entre as videiras. “Esse mato em volta é diversidade e evita a proliferação de pragas”, explica Lima. “Nem formiga atacou. Só tivemos perdas com os pássaros, mas, mesmo assim, eu não cheguei a perder nem dez cachos de uva”.
Lima faz as contas e chega à conclusão de que só o assentamento de Cajamar será capaz de produzir 10 mil caixas no futuro. “Se cada uma das 30 famílias assentadas plantar um hectare de uva, vamos ter aproximadamente 60 mil pés. Com isso, podemos chegar a 10 mil caixas ou mais”, calcula. Além da uva, os agricultores do assentamento Dom Pedro cultivam outras espécies frutíferas, como banana, limão e jaca. E toda a produção é agroecológica, seguindo os princípios do desenvolvimento sustentável. A partir do ano que vem, a comunidade espera começar a fornecer produtos para a alimentação escolar em Cajamar. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Ministério do Desenvolvimento Agrário)

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SETOR AUTOMOTIVO


Brasília/DF e São Paulo/SP
Carro nacional terá redução de IPI em 2013, afirma Fazenda
O Ministério da Fazenda informou ontem, dia 14/12, que a redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para carros nacionais valerá somente a partir de 2013. O novo regime automotivo será anunciado no ano que vem. A intenção é dar tempo para as montadoras se adaptarem às novas regras. Segundo a assessoria de imprensa do ministro Guido Mantega, no futuro, mediante programas de incentivo à tecnologia e de geração de competitividade dentro das novas regras em estudo, haverá redução do imposto.
A elevação nas alíquotas de IPI para veículos que tenham menos de 65% de conteúdo nacional começa a valer nesta sexta-feira (16). A medida foi anunciada em 15 de setembro e começaria a valer já no dia seguinte, mas o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu por unanimidade que o aumento só poderá entrar em vigor a partir da segunda quinzena de dezembro. Os ministros avaliaram que é inconstitucional a entrada imediata em vigor da regra ao entender que qualquer mudança do imposto deve esperar 90 dias para não surpreender o contribuinte.
A nova alíquota eleva a carga tributária de 48,72% para 56,12% do valor final dos estrangeiros, segundo cálculo do IBPT - Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário. As projeções da Anfavea (associação das montadoras com fábrica no país) para o próximo ano, anunciadas na semana passada, indicam que a indústria automotiva nacional deve conquistar mais mercado interno após a elevação do IPI. A entidade prevê um aumento de 2,0% na produção de automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões em 2012 no confronto com este ano, enquanto as exportações devem recuar 5,5% no mesmo comparativo. Para as vendas, a estimativa é de um aumento entre 4,0% e 5,0%.

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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação – São Paulo / SP

Saraiva aumenta a aposta no mundo digital
Na quase centenária Saraiva, 2011 pode ficar marcado como o ano em que ela mais se distanciou do título de livraria e caminhou para se tornar uma varejista que vende de tudo na área de informação e entretenimento. Em vez de brigar com as tecnologias digitais, a Saraiva está tentando aproveitar as mudanças no comportamento do cliente para vender mais produtos e buscar novas oportunidades na internet. "Temos certeza que uma parte do que vendemos será consumida digitalmente por gerações futuras. Então temos que estar presentes e com muita força nos produtos digitais", afirma o diretor-presidente da Livraria Saraiva, Marcílio Pousada.
O namoro com a internet começou em 1998, quando a empresa lançou a sua loja virtual. Treze anos depois, a Saraiva.com foi responsável por 37% da receita líquida da livraria nos nove primeiros meses de 2011, uma cifra da ordem de R$ 380 milhões. Mas vender livros pela internet não foi o suficiente. A companhia pôs o e-book "na prateleira" e lançou o seu próprio leitor digital. Não parou por aí: em 2011, colocou em prática um plano de aproveitar ainda mais sua loja virtual e sua carteira de 1,8 milhão de clientes ativos para vender também assinaturas de revistas, cursos, passagens aéreas e até material esportivo.
Na avaliação de Pousada, a internet permitiu que a Saraiva avançasse mais no processo de diversificação. Um dos motivos é que a empresa não precisa gerenciar o estoque de uma nova categoria de produtos. A entrada nos novos segmentos é feita por meio de parcerias. Os tênis e camisetas de time vendidos na loja Saraiva Esportes, por exemplo, são do portfólio da Netshoes, líder no varejo online esportivo. As passagens aéreas são da Viajanet; as assinaturas, da Editora Globo; e os cursos, da Cresça Brasil. Além da otimização do canal de vendas online, a Saraiva vem apostando fortemente na diversificação de produtos há anos, inclusive nas lojas físicas. O processo começou em 2005, com a oferta de itens de informática e chegou recentemente ao tablet.
Apesar dos avanços na diversificação do portfólio, a venda de livros ainda é o principal negócio da Saraiva. Mas esse cenário vem mudando. No ano passado, o produto respondeu por 49% das vendas da Saraiva, menos do que os 54% que representava em 2009. "O mercado de livros cresce, mas os outros produtos crescem mais", diz Pousada.

Da redação – São Paulo / SP
Casa&Coisa abre loja em Barueri

A franquia de soluções para o lar Casa & Coisa pretende fechar o ano com 25 unidades em funcionamento no país. A 24ª foi aberta na semana passada no Shopping Tamboré, em Barueri/SP, ocupando um espaço de 105 metros quadrados com 3500 itens, entre acessórios para banheiro, cabides, chuveiros, materiais elétricos, eletroportáteis, eletrônica, ferramentas, ferramentas elétricas, iluminação, informática, jardinagem e outros.

Da redação – São Paulo / SP
Invel inaugura loja conceito no mercado paulistano
A Invel, empresa brasileira de produtos para saúde, beleza e bem-estar, abriu em São Paulo sua primeira loja conceito. Localizada na rua Bela Cintra, nos Jardins, a loja permite aos clientes entrar em contato e adquirir os produtos da marca, como a bermuda Invel Actiive Shorts (anticelulite) e a camiseta e luva para o alívio da dor crônica lombar e muscular, entre outros 40 itens. O local conta ainda com o auxílio de atendentes especializadas na área da saúde.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – Brasília / DF
Exportações brasileiras de café verde têm alta de 59,4% na receita acumulada até novembro
Segundo dados do Mapa  - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -, as receitas com as exportações de café verde atingiram US$ 7,256 bilhões no acumulado do ano até novembro, alta de 59,4% em relação ao mesmo período do ano passado. O volume embarcado atingiu 1,63 milhão de toneladas frente a 1,61 milhão até novembro de 2011, uma alta de 1,2%. Os principais compradores foram os Estados Unidos, com um crescimento de 9,2%, seguido pela Alemanha, com queda de 4,17%. Entre os maiores compradores, os que tiveram maior crescimento foram a Rússia (17%), Coreia do Sul (14%) e Países Baixos (13,8%). (Fonte: Scot Consultoria)

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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação – São Paulo / SP

Sites vendem imóveis de 'ponta de estoque' com até 30% de desconto
Imóveis novos que ainda estão em construção ou não foram vendidos na época do lançamento são negociados na internet com descontos que chegam a 30%. São principalmente apartamentos localizados em andares mais baixos ou nos quais a luz solar não bate diretamente. Acabaram ficando para trás, mas permanecem novos. Dois sites criados neste ano estão se especializando nesse tipo de venda e concentrando as ofertas de grandes incorporadoras do país. "São imóveis aos quais as pessoas não costumavam ter acesso porque as incorporadoras divulgam apartamentos que acreditam que têm maior chance de serem vendidos", diz o fundador do Promoimóveis, Luiz Turano.
Especialistas em defesa do consumidor dizem que comprar imóveis nessa situação requer atenção redobrada do comprador. É preciso sempre visitar o local e ficar atento a problemas. ‘Economize R$ 172 mil’, diz anúncio de imóvel na Vila Madalena. A economia pode compensar. No Promoimóveis, que entrou no ar em abril, é possível encontrar imóveis em São Paulo e no Rio de Janeiro com descontos de milhares de reais. "Economize R$ 172 mil", diz o anúncio de um apartamento localizado na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo. O imóvel é vendido de R$ 820 mil por R$ 648 mil, o que representa um desconto de 21%.
Um apartamento de três dormitórios em Praia Grande, no litoral sul paulista, é vendido de R$ 458 mil por R$ 320 mil, com desconto de R$ 138 mil, ou 30%. Fazem parte da lista de ofertas imóveis de empresas como Cyrela, Gafisa, Rossi, Even, Tenda, Living e MRV.
Como acontece nos sites que oferecem descontos em compras coletivas, as promoções são colocadas no ar com tempo determinado. Quem demonstra interesse no imóvel primeiro recebe um cupom e é contatado, mais tarde, pela imobiliária responsável pelas vendas daquele empreendimento. Se a venda não for concluída, a oportunidade é aberta aos demais interessados, por ordem de “chegada”.
Site vai fazer ‘ofertas-relâmpago’ - O RealtON entra no ar em janeiro, também prometendo descontos de até 30% em imóveis localizados em São Paulo e cidades a até 100 quilômetros de distância da capital. Os interessados já podem fazer um cadastro no site. Os planos para os meses seguintes incluem a expansão das atividades para outras capitais, como Rio de Janeiro e Brasília. O RealtON também vai fazer ofertas-relâmpago, como aquelas que se veem nos sites de compras coletivas. Em vez de repassar a venda para a incorporadora, no entanto, terá funcionários que atuarão como corretores, intermediando a compra. Segundo o fundador, Rogério Santos, a estimativa é de que anualmente existam, só na cidade de São Paulo, imóveis em estoque que juntos valem R$ 4 bilhões.

Da redação – São Paulo / SP
Reestruturação do back office ajuda a economizar milhões
Quer economizar 314 milhões dólares por ano com uma mudança relativamente simples? De acordo com pesquisa recém-divulgada pela consultoria Hackett Group isso poderia ser feito apenas por meio do compartilhamento de algumas funções de back-office. "Como as empresas se tornam mais complexas, eles têm uma tradição de organizar o trabalho de forma vertical", diz Honório Padron, diretor-gerente da Hackett Group. Processos ineficientes e os resíduos são as consequências dessa abordagem. A pesquisa da consultoria produziu inúmeras recomendações sobre como as companhias podem economizar bastante.
Por exemplo, algumas organizações separam as equipes de TI e as de RH por divisão ou região. Padron acredita que isso diversifica muito a atuação dos líderes, focados em geração de receitas. "Pode ser muito difícil de gerir [inovação] e o funcionamento dos serviços, ao mesmo tempo", diz o diretor-gerente.
A descentralização dos serviços comuns também desafia as empresas a adaptarem políticas globais, padronizarem e implementarem processos simplificados e tecnologias. "Cada grupo é responsável por seu próprio orçamento para escolher líderes de suas próprias plataformas e definir suas próprias regras", diz ele. Algumas companhias acreditam que há diferenças na forma como as funções de back-office são realizadas para consolidá-las. Na realidade, diz Padron, 80% a 90% das funções são similares. "Na maioria dos casos, silos são uma falsa sensação de poder e controle", diz ele.
Padron defende uma cultura de serviços compartilhados de back-office, em que os papéis são centralizadas e todas as divisões obedecem ao mesmo critério de nível de serviço. Os 314 milhões de dólares que podem ser economizados - que é a média possível a partir da análise de empresas do ranking de maiores da Fortune - vem da eliminação de duplicação, melhor gestão do espaço dos escritórios, consolidação de pessoal, e simplificação da tecnologia. Uma empresa pode reduzir custos ao decidir pelo uso de uma plataforma de folha de pagamento única ou de um único processo de faturamento, por exemplo.
Ele alerta para que as empresas não confundam consolidação com centralização. Funcionários de serviços compartilhados ainda devem sentar-se em geografias diversas, para que o grupo possa desenvolver uma estratégia follow-the-dom. Isso permite evitar atrasos no contas a pagar, levar od help desks a funcionarem 24 horas, e entregar outros serviços essenciais em tempo real. "Você vai precisar de um modelo bem pensado, que considera a regionalização, localização e globalização", diz ele. Há algumas tarefas que podem ser realizadas de qualquer lugar, como pagar contas, e aqueles que são exclusivos de uma região, como compliance. A estrutura de serviços compartilhados devem levar estes requisitos em consideração.
Muitos trabalhadores, a princípio, rejeitam um modelo de serviços compartilhados. Padron incentiva líderes empresariais a explicarem os benefícios para a organização e para eles pessoalmente. A divisão focada em seus talentos fornece um plano de carreira que de outra forma não seria possível adotar. Em vez de ser a única pessoa do financeiro a desempenhar determinada função, eles serão capazes de aspirar a liderar uma equipe financeira, ou a toda a divisão de serviços compartilhados, por exemplo. As recompensas do modelo de serviços compartilhados vão muito além da economia de custo inicial. "Você pode fechar os livros mais rápido, aproveitar os descontos de volume, melhorar a aderência, etc", diz Padron. "Os serviços compartilhados fornecem às corporações a agilidade que precisam."

Da redação – São Paulo /SP
HSBC investe em tecnologia IBM para simplificar processos
O HSBC Bank Brasil, uma subsidiária integral da HSBC Holdings, um dos maiores conglomerados financeiros do mundo, implementou com soluções da IBM o projeto DDA (Débito Direto Automático) para simplificar processos internos do banco. Por meio dos softwares IBM WebSphere Message Broker v7 e Websphere MQ v7.0, a instituição ganhou agilidade e eficiência em tarefas rotineiras, como entrega e  processamento de boletos eletrônicos para seus clientes, reduzindo assim filas para pagamentos e utilização de papel.
Outro benefício para o HSBC foi a possibilidade de agilizar os processos também na área de TI, pois a solução flexível possibilita a reutilização de funcionalidades existentes de sua infraestrutura na camada de integração. Esta característica permite o foco na elaboração de serviços, processos e inteligência no tratamento de regras e políticas, reduzindo o tempo de entrega. “Estamos bastante satisfeitos, pois agora conseguimos atender demandas internas e externas em tempo recorde, além de conseguirmos integrar nossas agências e serviços com órgãos reguladores e parceiros externos, trazendo mais transparência e confiabilidade a todo o processo”, diz Fabricio Remor, gerente de Arquitetura de TI para América Latina do HSBC Brasil.O projeto, que levou sete meses para ser implementado, representa um passo inicial para adoção do Business Process Management (BPM) pela instituição e permite o alinhamento com tecnologias de mercado, treinamento e suporte, além de compartilhamento de melhores práticas. Atualmente a estrutura roda mais de 10 Milhões/mês, porém suporta mais que o dobro do volume, já que é compartilhada por outros projetos. (Fonte: Assessoria de Imprensa IBM - In Press Brodeur)


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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Garrafa de uísque mais cara do mundo é vendida por R$ 136 mil
Uma garrada com uísque envelhecido por  55 anos da marca escocesa Old Glenfiddich, produzida para comemorar os 110 anos da neta de seu fundador, foi vendido hoje na Escócia pelo preço recorde de US$ 72,3 mil (cerca de R$ 136 mil). (LEIA na íntegra)

Da Redação – São Paulo / SP
Harry Winston muda o estilo das suas lojas
A inauguração da nova loja da Harry Winston em Las Vegas oficializa a apresentação do novo conceito de design que será reproduzido em todas as unidades da joalheria. (LEIA na íntegra)





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