Edição 609 | Ano IV

Genebra / Suíça 
O Brasil é o pais do Bric com maior 'dependência' da União Europeia
O Brasil é o país dos Brics mais dependente dos frágeis bancos europeus - com operações de mais de US$ 400 bilhões -, num momento em que a crise seca os créditos internacionais e em que o País tem mais dificuldades em captar recursos no exterior. Os dados são do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), que, em relatório, apontou ontem que a crise financeira, embora tenha epicentro na Europa, já é global e contamina todas as regiões emergentes. De acordo com o BIS - que é o banco central dos bancos centrais -, as instituições financeiras brasileiras reduziram seus empréstimos, e as emissões realizadas pelo País despencaram nos últimos meses. O banco registra também que as economias emergentes já tiveram uma fuga de US$ 25 bilhões em dois meses, diante de investidores europeus repatriando recursos para fazer frente à crise no Velho Continente.
No terceiro trimestre de 2011, a deterioração do mercado internacional fez a captação brasileira em emissões cair de forma brusca. Foram apenas US$ 2 bilhões, contra mais de US$ 13 bilhões no segundo trimestre. Em 2010, esse valor chegou a US$ 26,7 bilhões. O País segue a tendência mundial, que registrou a maior redução de emissões desde 1998. O cenário internacional acabou com a série de dois anos de forte captação para os emergentes por conta dos altos spreads. Na Ásia, a taxa de emissão caiu pela metade. Bancos europeus tiveram dificuldades em emitir e o setor industrial mundial captou apenas US$ 70 bilhões, o menor volume em três anos. Os únicos a ganhar foram os alemães, captando US$ 47 bilhões.
Longe de ser um fenômeno apenas europeu, o BIS constata que a crise econômica já tem "implicações macroeconômicas dentro e fora da Europa", atingindo os emergentes. O primeiro sinal foi a fuga de investidores para papéis de Tesouros de maior qualidade. A aversão ao risco fez fundos optarem por papéis com classificação de risco AAA. Outro fenômeno foi o repatriamento de recursos de investidores europeus, diante das perdas sofridas em seus mercados de origem. "Investidores retiraram mais de US$ 25 bilhões de fundos nos mercados emergentes em agosto e setembro, principalmente de fundos de ações", afirmou o BIS. No mesmo período, a União Europeia recebeu 85 bilhões, num sinal de que a fuga de emergentes foi de fato promovida por europeus repatriando recursos para fazer frente à crise. Uma das repercussões foi a pressão para baixo exercida em moedas como a do Brasil. O valor das ações ainda caiu bruscamente nos emergentes, superando as perdas nos países ricos.
Exposição - Para o Brasil, o que mais preocupa analistas é que o País tem uma forte dependência de créditos de bancos estrangeiros. Essas operações de financiamento chegam a US$ 586 bilhões, a maior parte exatamente com bancos europeus. Segundo dados do BIS, a exposição desses bancos no Brasil seria de US$ 416 bilhões. A maior proporção dessas operações está sobre os bancos espanhóis, o grupo considerado como o mais frágil hoje na Europa. O BIS acredita que esse efeito pode ser amortizado, porém, pelo fato de que as sucursais de bancos espanhóis no Brasil estão dando créditos com base em seus próprios recursos locais. Mas, com uma exposição da ordem de US$ 210 bilhões nos bancos espanhóis, analistas consideram que o Brasil dificilmente ficará imune.
Hoje, o Brasil demonstra mais dependência dos bancos europeus que países como Irlanda, Grécia, Polônia, Portugal ou Suíça. A exposição do Brasil às instituições financeiras europeias é ainda a maior entre os Brics. Bancos europeus, por exemplo, contam com créditos de US$ 300 bilhões na China e inferiores a US$ 200 bilhões na Índia - e mesmo na Rússia, mercado vizinho. Outro fator que preocupa é que 30% do dinheiro de curto prazo no Brasil é de origem europeia. Assim como entram rapidamente podem também deixar o Brasil no curto prazo. (Agência Estado - Jamil Chade, correspondente em Genebra)

Brasília / DF
Investimento federal cai R$ 16,5 bilhões, contrariando discurso do governo
Contrariando o discurso oficial de que seriam preservados neste ano de contenção fiscal, os investimentos do governo federal encolheram R$ 16,5 bilhões de janeiro a novembro de 2011, em comparação com 2010. É o que mostra levantamento realizado pela Associação Contas Abertas. A queda nos investimentos foi observada nos projetos realizados pelos ministérios e estatais federais. No primeiro grupo, os gastos este ano ficaram em R$ 32,7 bilhões, contra R$ 40,7 bilhões em 2010 - retração de R$ 8 bilhões. Nas estatais, o volume investido caiu de R$ 70,7 bilhões, em 2010, para R$ 62,2 bilhões - queda de R$ 8,5 bilhões.
Os dados foram coletados em bases oficiais, como o Sistema de Administração Financeira (Siafi) e o relatório do Ministério do Planejamento sobre investimentos das estatais, e atualizados pelo índice IGP-DI. "O governo, preocupado com a inflação, contraiu o investimento", disse o secretário-geral da Contas Abertas, Gil Castelo Branco. Esses números dão a medida do dilema que a presidente Dilma Rousseff vai administrar em 2012. Para que a economia cresça 5%, o governo depende do investimento privado, como já admitiu o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Enquanto isso, as empresas esperam o setor público. "O investimento privado vai depender muito das concessões que o governo fizer e dos investimentos em infraestrutura", disse o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade.
Alternativas - O problema é como fazer isso sem piorar o resultado fiscal. Este ano, a meta de superávit primário (saldo positivo das contas públicas) só será cumprida à custa de contenção de investimentos e de um desempenho acima do esperado da arrecadação. Se a ordem é investir mais, a arrecadação terá de ser ainda melhor que em 2011, o que não está no horizonte.
Assim, restam sobre a mesa duas alternativas: conter os investimentos ou diminuir o superávit. Mantega tem afirmado que mexer no resultado primário está fora de cogitação. "Do ponto de vista fiscal, vamos manter a linha de solidez", afirmou na semana passada, ao comentar o crescimento zero do PIB no terceiro trimestre. Ele lembra que os países afetados pela crise têm problemas no campo fiscal - portanto, não é hora de afrouxar.
O ministro mantém o mesmo discurso do início do ano: que a austeridade fiscal será observada, mas os investimentos vão crescer. Mas os números mostram que o ajuste foi feito nos investimentos. Por isso, a avaliação entre analistas é que a opção para 2012 será reduzir o superávit primário. Essa aposta ecoa também dentro do Executivo. "Se o superávit diminuir um pouco, para 2,5% do PIB, não há problema", disse o economista Mansueto Almeida, do Ipea -  Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. A meta é de 3,1% do PIB, mas a avaliação é que um saldo um pouco menor não comprometerá a trajetória de queda da dívida. O risco, alertou, é o governo exagerar para atingir o crescimento de 5%. (Agência Estado)

______________________
INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação São Paulo / SP
IPC-C1 tem alta em novembro
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de novembro apresentou variação de 0,50%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 4,94%, no ano e, 5,84%, nos últimos 12 meses.
Em novembro, o IPC-BR registrou variação de 0,53%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 6,29%, nível acima do registrado pelo IPC-C1, conforme ilustra a tabela a seguir.
Quatro das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (-0,16% para 0,63%), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,01% 0,49%), Vestuário (0,74% para 1,27%) e Despesas Diversas (0,01% para 0,37%). Contribuíram para estes movimentos os itens: hortaliças e legumes (-3,04% para 1,71%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,22% para 0,76%), roupas (0,83% para 1,34%) e cerveja (-0,22% para 3,03%), nesta ordem.
Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,44% para 0,28%) e Habitação (0,45% para 0,43%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. As principais influências partiram dos itens: material escolar (exclusive livros) (1,20% para -0,01%) e gás de bujão (1,28% para 0,37%). A taxa do grupo Transportes permaneceu sem variação. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

Brasília / DF
Impostos federais poderão ser pagos com cartão de crédito em 2012
Os contribuintes poderão pagar todos os impostos federais com cartão de crédito ou de débito a partir do ano que vem. O Darf - Documento de Arrecadação de Receitas Federais - começará a ser impresso com código de barras para permitir essa forma de pagamento, informou a Receita Federal neste sábado. Hoje, o contribuinte, depois de fazer a declaração e verificar se tem algum imposto a pagar, precisa imprimir o Darf para pagar a dívida. Também pode autorizar o débito em conta quando preenche a declaração. Com a mudança, o documento poderá ser pago em qualquer caixa eletrônico que possua leitor de códigos de barras, como postos de gasolina ou supermercados. A operação estará disponível também para o contribuinte pagar as cotas do Imposto de Renda devido. Em 2011, um total de 24,37 milhões de contribuintes enviaram a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física ao Fisco. O número superou a estimativa da Receita Federal, que esperava receber 24 milhões de formulários.

__________________
MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas: e Abertura das Européias:

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias seguem em queda, apesar de leilão na Itália
As bolsas europeias operam em baixa, mostrando pouca reação ao leilão de títulos da Itália, que foi considerado positivo. A Itália vendeu o volume pretendido de 7 bilhões de euros em títulos de 12 meses e os yields (retorno ao investidor) médios diminuíram em comparação com o leilão anterior. Um operador afirmou que o leilão foi sólido, dadas as circunstâncias atuais. No entanto, a tendência continua sendo de baixa, à medida que os investidores reavaliam as implicações da cúpula da União Europeia realizada na semana passada. As seguradoras têm o pior desempenho nas bolsas, seguidas por companhias do setor automotivo.
- A Bolsa de Londres caía 0,78%.
- A Bolsa de Paris recuava 1,28%.
- A Bolsa de Frankfurt cedia 1,80%.
- E a Bolsa de Milão tinha queda de 2,03%.

Tóquio / Japão
Progresso em união fiscal na Europa anima Bolsas da Ásia
A maioria das Bolsas de Valores asiáticas fecharam em alta nos pregões de hoje, dia 12/12, após a obtenção de um acordo para buscar uma união fiscal maior na Europa. O acordo encorajou investidores a assumir mais riscos.
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 0,27%, após queda de 2,8% na sexta-feira e declínio de 3,5% no acumulado da semana passada.
- Em Tóquio, o índice Nikkei ganhou 1,37%.
- O índice referencial da Bolsa de Xangai recuou 1,02% em meio a um giro financeiro fraco, para o menor patamar desde abril de 2009, com investidores nervosos sobre uma possível resposta de política monetária de Pequim, depois que dados mostraram sério risco de uma desaceleração forte da indústria. Em Hong Kong, o mercado perdeu 0,06%.
- O índice da Bolsa de Seul subiu 1,33%.
- A Bolsa de Taiwan ganhou 0,81%.
- A Bolsa de Cingapura avançou 0,26%.
- A Bolsa dee Sydney fechou com valorização de 1,19%.
Análise - Vinte e seis dos 27 líderes da União Europeia concordaram na sexta-feira em buscar regras fiscais mais duras para a zona do euro e também em conceder 200 bilhões de euros em empréstimos bilaterais dos Estados do bloco monetário ao Fundo Monetário Internacional, para ajudar a combater a crise. "Houve certo progresso na Europa, como ter um acordo sobre financiamento, que ajuda o sentimento negativo a retroceder e o apetite por risco a voltar", disse Masafumi Yamamoto, estrategista-chefe de câmbio do Barclays em Tóquio. O euro, porém, pressionado pela opinião de que os problemas de dívida da região estão longe de serem resolvidos, perdeu valor no pregão asiático. A Moody's disse que espera reavaliar as notas de crédito de países do euro no primeiro trimestre de 2012. Outros mercados voltaram o foco para a desaceleração da economia global.

_________
INDÚSTRIA


Da redação – São Paulo / SP
Indústria de alimentação animal estima crescimento de 4,7% em 2011
A produção da indústria de alimentação animal no Brasil deve registrar incremento da ordem de 4,7% em 2011, de acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações). De janeiro a outubro deste ano já foram consumidas mais de 53 milhões de toneladas de rações, segundo a entidade, que estima ainda a produção do setor em 64,3 milhões de toneladas de ração e movimentação em torno de US$ 20 bilhões em insumos, além de mais de 2,35 milhões de toneladas de sal mineral. Em 2010 a indústria de alimentação animal no Brasil registrou crescimento de 5,3% em relação ao ano anterior. De janeiro a dezembro de 2010 foram produzidas 61,4 milhões de toneladas de rações e mais 2,15 milhões de toneladas de sal mineral.  “O crescimento levemente inferior ao de 2010 tem como principal fator a estabilidade do desempenho da indústria suinícola” explica Ariovaldo Zani, vice-presidente executivo do Sindirações. “Já o avanço da avicultura não foi suficiente para determinar evolução no consumo geral de ração superior àquela verificada no ano de 2010”, completa. A indústria de produção de aves e suínos, juntas, representa 82% da demanda de rações produzidas no Brasil. (Fonte: Perspectiva Assessoria de Comunicação)

 
São Paulo / SP
Bunge compra Etti por R$ 180 milhões
A multinacional americana do setor alimentício Bunge concluiu na madrugada deste sábado a compra da divisão de alimentos da Hypermarcas por R$ 180 milhões. O negócio envolve as marcas Etti, Salsaretti, Puropurê e Cajamar, com um portfolio de produtos que vai de atomatados a refeições prontas. A Etti possui uma fábrica em Araçatuba, interior de São Paulo, e 250 funcionários. O negócio marca, pela segunda vez, a saída do empresário João Alves de Queiroz Filho do ramo de alimentos. Júnior, como é conhecido, era dono da Arisco, vendida em 2000 para a Best Foods, hoje Unilever, por US$ 490 milhões. Dois anos depois comprou a marca de lã de aço Assolan e a partir daí não parou de fazer aquisições - em alimentos e não alimentos. Em 2008, lançou a Hypermarcas no mercado de capitais, levantando mais de R$ 600 milhões. Uma das maiores exportadoras de grãos, a Bunge tem investido em produtos para o consumidor final no país. A empresa fabrica margarinas, maioneses e óleos vegetais com as marcas Salada, Primor, Soya e Delícia. Recentemente, lançou uma marca de azeite, a Cardeal. A empresa também distribui as marcas de azeite Andorinha e Cocinero.

São Paulo / SP
Indústria brasileira admite pessimismo pós-PIB zero
No fim de ano em que a economia parou - o PIB - Produto Interno Bruto - do país ficou estagnado no 3º trimestre -, setores da indústria mais afetados pela concorrência de produtos importados reduziram investimentos. O PIB industrial teve retração de 0,9% no período. O segmento de eletroeletrônicos, por exemplo, investiu em 2011 15% menos que em 2010 --mesmo percentual do aumento das importações desses itens este ano, de acordo com a Abinee - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica. Os setores têxtil e de confecções, máquinas e brinquedos também foram prejudicados pela "concorrência desleal" dos importados, que entram no mercado a preços muito baixos, afirma a Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. "Todos estão revisando os seus planos", diz Paulo Skaf, presidente da instituição. "Além da concorrência dos importados, as medidas do governo no início do ano para frear a demanda [alta do juro básico e contenção do crédito] pesaram. Quem tem medo de demanda tem medo de desenvolvimento." O executivo destaca que a recente retomada da queda dos juros [a Selic está agora em 11% ao ano] e do estímulo ao crédito "demora meses" a fazer efeito. "Se a crise externa piorar em 2012, a indústria brasileira estará mais enfraquecida do que já esteve", completa.

As previsões para 2012 -O desempenho da indústria de alimentação animal Brasileira é dependente do impulso da indústria de alimentos que, por sua vez, é modulado pela capacidade de demanda do consumidor doméstico e pelo interesse de consumo dos clientes internacionais. O flagrante esfriamento econômico Brasileiro no último trimestre parece ainda não ter influenciado demasiadamente o preço das carnes no varejo, embora a desaceleração da economia Chinesa e o agravamento da crise fiscal Européia representem risco potencial. A deflagração de uma nova crise financeira global pode ser amenizada no Brasil por sua disciplina na gestão macroeconômica alicerçada em sistema financeiro sólido e moderno, Banco Central autônomo, política de câmbio flutuante e setor público que vem acumulando superávits primários e mais de U$ 350 bilhões em reservas. Os empreendedores Brasileiros poderão suportar uma economia global convalescente se o país continuar a crescer e vencer os desafios dos ganhos de produtividade, disponibilidade de mão-de-obra especializada e mobilização dos investimentos necessários.

____________           
AGROBUSINESS


Da redação – Brasília / DF
Código Florestal poderá entrar em vigor só em 5 anos
A lei que institui o novo Código Florestal, se sancionada este ano, deverá entrar em vigor somente em cerca de cinco anos. Isso porque o governo federal terá um ano para criar o Cadastro Rural Ambiental (CRA), período que pode ser prorrogado em mais um ano. Depois de desenvolvido o CRA, o agricultor terá mais um ano para se inscrever no cadastro, período que também pode ser prorrogado em mais um ano. Feita a adesão por parte do produtor, o estado terá que analisar cada inscrição para posteriormente chamar os agricultores para assinar o compromisso, o que pode levar mais um ano.
Antes disso, no entanto, haverá a regulamentação do projeto na forma de lei. “Depois de tanto tempo entre as discussões com a sociedade, na Câmara dos Deputados e no Senado, entendemos que o agricultor brasileiro finalmente terá mais segurança jurídica”, avalia Assuero Doca Veronez, presidente da Comissão de Meio Ambiente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), que espera um convite do Ministério de Meio Ambiente para discutir o regulamento da lei.
Veronez informa ainda que será investido R$ 1 bilhão em três novos satélites de fiscalização com excelente grau de acuidade. “Olhando para o futuro entendemos que a nova lei será bem mais severa e com maior punição para quem desmatar de maneira irregular”, diz. Veronez acredita, no entanto, que quem sai perdendo com o novo Código é a Amazônia. “Partimos da aceitação de 80% de Reserva Legal (RL) na Amazônia – que era 50% - sem reação, e o agricultor que tiver que recuperar APP nesta região terá um ônus altíssimo, pois a malha hidrográfica é muito intensa. Com isso, a Amazônia vai ficando com uma quantidade extraordinária de florestas, mas sem resultados financeiros para as pessoas que moram lá. Acredito que a região sofrerá nos próximos anos com a falta de desenvolvimento”, diz.

Da redação – São Paulo / SP
Desempenho da avicultura de corte
A avicultura de corte deve representar 50% da demanda de rações por conta do acréscimo de 6,4% à ração consumida. A estimativa é o setor consumir mais de 32 milhões de toneladas em 2011. A persistência do câmbio valorizado, os reflexos da crise fiscal da União Europeia, os confrontos geopolíticos no Oriente Médio e os embargos da Rússia e África do Sul prejudicaram bastante as exportações, que cresceram apenas 1,5% até outubro quando comparadas ao mesmo período do ano passado. Apesar do excedente no mercado interno, durante o último trimestre de 2010 e primeiro trimestre de 2011, a rentabilidade foi preservada, pois o custo com a alimentação foi compensado pelo melhor preço pago ao produtor, ao contrário do apurado entre abril e julho desse ano. A partir de agosto, o preço do frango vivo melhorou sensivelmente e a perspectiva é alcançar produção de cerca de 13 milhões de toneladas e consumo per capita de 47 kg em 2011.

Da redação – São Paulo / SP
Movimentação da avicultura de postura
A produção de ração para poedeiras deve alcançar 4,9 milhões de toneladas em 2011, em resposta à estimativa do alojamento de pouco mais de 79 milhões de pintainhas de postura. A conjuntura externa adversa comprometeu sobremaneira o desempenho da exportação de ovos, que recuou mais de 50% no período de um ano acumulado até outubro de 2011. A média do preço do ovo de janeiro a setembro cresceu 20% acima do apurado no mesmo período do ano passado. No entanto, o alto custo do milho e dos outros insumos prejudicou a rentabilidade do produtor. (Fonte: APINCO)

Da redação – São Paulo / SP
O mercado da bovinocultura de corte
A estimativa do setor de alimentação animal para bovinos de corte nesse ano é de produção de 2,7 milhões de toneladas com aumento de quase 8% em relação ao ano anterior, enquanto o crescimento do confinamento deve ficar em torno de 10% em relação ao resultado de 2010. A intensidade do frio, as pastagens secas e o alto custo da alimentação diminuíram a oferta do boi de pasto e de cocho. Além disso, a escassa oferta de bezerros, os episódios de aftosa no Paraguai e a valorização do dólar têm contribuído para manutenção da arroba em patamar superior aos R$ 100,00. A expectativa é somar mais de US$ 5 bilhões com as exportações de 1 milhão de toneladas de carne bovina em 2011. (Fonte: CEPEA)

Da redação - São Paulo / SP
O cenário da suinocultura
A quantidade de carne suína exportada até outubro sofreu recuo de 5% por conta da valorização do real no primeiro semestre e dos embargos comerciais. O aumento no custo de produção determinado pela valorização expressiva dos insumos da alimentação estabeleceu um ritmo acelerado no abate de matrizes e, sobretudo, animais mais leves. Esses fatores combinados têm pressionado o preço do suíno vivo pago ao produtor e mantido a estabilidade do plantel. Alinhada à tendência de estabilidade, a indústria de alimentação animal deve produzir cerca de 15,4 milhões de toneladas de ração em 2011. (Fonte: SPCS)

________________
SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP

Marisa demite 239 funcionários da área administrativa

A rede de lojas Marisa demitiu na quinta-feira 239 funcionários, de um total de 14,5 mil em todo o país. A maior parte está concentrada no escritório central da empresa, em São Paulo, onde trabalhavam 700 pessoas. A empresa montou uma base em um hotel próximo ao seu escritório, na Barra Funda, em São Paulo, para fazer o exame de demissão de todos os funcionários em um único dia. De acordo com uma funcionária que não quis se identificar temendo dificuldades para se recolocar no mercado, a justificativa dada pela empresa foi de que as vendas neste final de ano estavam muito fracas. Empresa com ações negociadas em Bolsa, a Marisa passa por uma fase de forte expansão. Só em novembro e início de dezembro foram 19 novas lojas. Em nota, a empresa confirma as demissões e disse se tratar de ajuste para "afastar possíveis impactos de turbulências econômicas na Europa e nos EUA" e "assegurar crescimento sustentável e maior eficiência operacional em 2012". A empresa diz ainda que os cortes são na área administrativa e que não afetam as lojas.

São Paulo / SP
Hypermarcas vende Assolan e braço de alimentos por R$ 305 milhões
A Hypermarcas concluiu a venda das marcas Etti, do ramo de alimentos, e Assolan, do setor de higiene e limpeza, por R$ 305 milhões. A multinacional Bunge adquiriu, além da Etti, as marcas Salsaretti e Puropurê por R$ 180 milhões. A Química Amparo (dona da Ypê) pagou R$ 130 milhões pela Assolan. Em outubro, a Hypermarcas já havia vendido a Assim e a Mat Inset, também do ramo de higiene do lar. A Hypermarcas, do empresário João Alves de Queiroz Filho - conhecido como Júnior-, levantou R$ 445 milhões com as três transações. O valor vai contribuir para reduzir o seu endividamento, a Hypermarcas deixa os ramos de higiene e limpeza e alimentos. "Com a venda da Etti e da Assolan, a companhia finaliza o ciclo de desinvestimento dos negócios de limpeza e alimentos, permitindo iniciar o ano de 2012 focada em medicamentos e higiene pessoal, segmentos em que é líder de mercado e que oferecem maior rentabilidade e perspectivas de crescimento", afirmou em nota Claudio Bergamo, presidente da Hypermarcas. Essa é a segunda vez que Júnior sai do setor de alimentos. Ele foi dono da Arisco, vendida em 2000 para a Best Foods, hoje Unilever. Dois anos depois, o empresário comprou a Assolan e, depois, fez uma série de aquisições em vários setores. Em 2008, lançou a Hypermarcas no mercado de capitais, levantando mais de R$ 600 milhões. Agora, a Hypermarcas deverá se concentrar nos segmentos de medicamentos e higiene pessoal, que representam cerca de 90% do seu faturamento.

Da redação – São Paulo / SP
Hope Lingerie fecha ano com duas novas lojas
A marca de lingerie Hope fecha o ano com duas inaugurações. A empresa abriu sua primeira unidade em São Bernardo do Campo/SP, no Shopping Metrópole, reforçando sua presença no ABC Paulista, onde conta com lojas no Shopping ABC (Santo André) e Park Shopping (São Caetano). Outra loja foi aberta no Shopping Campo Grande, em Campo Grande/MS, como parte de um plano de expansão que pretende colocar mais dez pontos de venda no Centro-oeste nos próximos dois anos.

Da redação – São Paulo / SP
Mr. Mix inaugura seis lojas neste final de ano
A rede inaugura mais seis unidades neste mês, chegando a 45 lojas em operação no país. Os novos pontos de venda estarão em Aparecida de Goiânia/GO, Guarapari/ES, Poços de Caldas/MG, Lavras/MG, Pará de Minas/MG e Santo André/SP.

Da redação – Belo Horizonte / MG
Grupo 5R investe R$ 200 milhões em shopping em Uberlândia
A cidade mineira de Uberlândia/MG se prepara para receber seu terceiro centro de compras. O Praça Uberlândia receberá um investimento de R$ 200 milhões e contará com 206 lojas, hipermercado, academia, hotel e universidade, com previsão de abertura no primeiro trimestre de 2012.

 
__________________
TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação – São Paulo / SP
Seis funções de TI que serão bem remuneradas em 2012
Apesar das previsões sinistras sobre como a computação em nuvem vai reduzir os departamentos de TI, 2012 pode vir a ser um grande ano para alguns profissionais. O próprio modelo de cloud computing criou novas funções para profissionais de TI, e a proliferação de smartphones e tablets despertou demanda por desenvolvedores de software. O mercado de trabalho de TI, que experimentou forte recuperação em 2011, após a recessão, deve ser ainda mais brilhante em 2012, apesar dos desafios econômicos globais. Especialmente no Brasil, onde os profissionais mais qualificados já têm salários acima da média mundial para as respectivas funções. Quer mais uma boa notícia? Em todo o País, e no exterior, com exceção da Europa, as companhias estão competindo por talentos em TI. Abaixo estão seis empregos de TI que os especialistas dizem que terão maior demanda e os melhores salários em 2012. A melhor parte: muitos desses trabalhos também são divertidos.
1. Desenvolvedores de aplicativos móveis - Profissionais de TI que possam desenvolver aplicações para dispositivos móveis são commodity em TI hoje em dia. Especialistas em RH concordam que esse grupo irá permanecer nessa posição invejável até 2013, como as empresas correndo para adaptar seus sites e aplicativos para smartphones e tablets. A demanda por desenvolvedores de aplicativos móveis é óbvia na Dice.com, onde anúncios de emprego para Android e iPhone cresceram 129% e 190%, respectivamente, em relação a 2010. Nos Estados Unidos, um desenvolvedor Android pode exigir entre 70 dólares por hora a 100 dólares por hora em um contrato.
2. Os desenvolvedores de software - Desenvolvedores de aplicativos baseados em PC não devem se sentir desprezados por seus colegas móveis. As empresas precisam de sua quota de Java, .NET, C#, SharePoint, e desenvolvedores web. Java continua sendo uma plataforma quente, por ser aberta, falar com qualquer sistema de back-end, e ser usada em grandes organizações para transferir dados de sistemas legados. Consequentemente, a faixa salarial para os desenvolvedores Java nos Estados Unidos parte de 60 mil dólares por ano até 150 mil dóalres por ano, dependendo da experiência. A taxa média dos contratos para os desenvolvedores Java é de 90 dólares por hora. Salários-base para os desenvolvedores web variam de 61 mil dólares por ano a 99 mil dólares por ano, de acordo com a Robert Half, empresa de recrutamento e seleção.
3. Designers de EU - Como muitas das empresas estão desenvolvendo aplicativos para PCs ou dispositivos móveis, voltados para o cliente, precisam de interfaces com usuário ou designers de UE (User Experience) para garantir aplicações intuitivas e divertidas de usar. A Robert Half afirma que os salários iniciais para os designers de UE vão subir 6,7% em 2012.
4. Profissionais de segurança - Como as ameaças à segurança da informácão e as crescentes violações de dados, as organizações precisam de profissionais de TI que possam afastar ataques de malware e ladrões cibernéticos. A oferta de anúncios de emprego na Dice.com para vários tipos de profissionais de "cibersegurança" aumentaram 141% em 2011 sobre o ano anterior. Organizações que começam a migrar para o modelo de computação em nuvem também estão estimulando a demanda por profissionais de segurança de infraestrutura, diz Jerry Irvine, CIO da Prescient Solutions, companhia de outsourcing em TI. "Ao colocarem aplicativos na nuvem, as empresas têm mais caminhos na internet", diz ele. "Eles têm de ter um ambiente mais seguro para controlar entradas e saídas de um ambiente para o outro." A Robert Half projeta aumento de 6% nos salários-base para analistas de segurança de dados.
5. Arquitetos de data warehouse, analistas e desenvolvedores - O desejo das empresas para extrair percepções dos petabytes de dados em seus sistemas de back office impulsionam a demanda por arquitetos de data warehouse, analistas e desenvolvedores. As empresas farão um grande esforço em 2012 para limpar e organizar seus dados para que possam fazer melhor uso deles. A Robert Half espera que os salários-base para os analistas de data warehouse subam 6,7%, podendo atingir o patamar de 119 mil dólares por ano em 2012. Já os salários dos desenvolvedores de data warehouse poderão ter contratos com taxas variando de 65 dólares a 85 dólares por hora. Arquitetos de data warehouse podem ganhar 160 mildólares por ano ou 80 dólares (ou mais, dependendo da experiência) por hora em contrato.
6. Profissionais de infraestrutura - Computação em nuvem não vai eliminar empregos em infraestrutura. Agora e em 2012, as migrações para cloud computing e Windows 7 aquecem a demanda por engenheiros de rede e administradores de sistemas. As empresas estão procurando profissionais de TI que possam configurar e gerenciar servidores virtuais e ambientes virtuais de armazenamento, que possam identificar quais aplicações são as mais utilizadas, e que sabem como realocar armazenamento em disco rígido entre as várias aplicações. Engenheiros de rede devem ver seus salários subirem 5,8% devido ao aumento da demanda em 2012, para uma faixa de 75 mil dólarea a 108 mil dólares por ano, de acordo com a Robert Half.


Da redação – São Paulo / SP
Sonda IT cria diretoria de BI e contrata líder para área
Para ampliar atuação no mercado de TI, a Sonda IT criou diretoria de Business Intelligence (BI) e para liderá-la contratou Eduardo Pugliesi, executivo especializado na área há mais de 16 anos. Segundo a Sonda IT Pugliesi tem como desafio desenvolver o setor, ajudando clientes a serem mais competitivos por meio da tecnologia de inteligência. A nova área apoiará as companhias na definição, medição, entendimento e ações dos negócios. “Diferente das propostas atuais, que dificultam o amadurecimento das empresas na utilização do BI, daremos aos tomadores de decisão uma visão mais focada sobre sua empresa, provendo a real inovação a partir do uso desta solução”, explica Pugliesi. De acordo com Ricardo Barone, vice-presidente de serviços de TI da Sonda IT, a companhia quer replicar o modelo para todos os países de atuação da Sonda. “Entendemos que o potencial desta metodologia, somada à experiência trazida pelo Eduardo Pugliesi, transformará a Sonda IT em referência em BI tanto no mercado nacional, quanto regional. Queremos continuar na posição de canal inovador da SAP em toda a América Latina”, afirma.


________
TELECOM


Da redação – Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP
Venda de celular importado no Brasil sobe mais de 100% em 2011
Os brasileiros estão consumindo mais celulares importados. As vendas desses produtos mais que dobraram em 2011 e alcançaram 15 milhões de unidades, ante os 7 milhões de terminais comercializados em 2010, representando aumento de mais de 100%. No total de vendas de 64 milhões de aparelhos estimados para este ano, os importados representam mais de 20% da fatia do bolo. Esses dispositivos vão movimentar este ano um bilhão de dólares, revela a pesquisa “Comportamento da Indústria Elétrica e Eletrônica – Ano 2011 e projeções para 2012”, divulgada na manhã desta quinta-feira (08/12), pela Abinee - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica.
Com o avanço das importações de celulares, as exportações dos terminais da indústria brasileira reduziram quase pela metade e caíram de 13 milhões de unidades em 2010 para 7 milhões em 2011. Para o economista, Luiz Cesar Elias Rochel, o principal fator para aumento das importações de celulares no Brasil é o preço agressivo, principalmente de indústrias asiáticas. “Hoje, é possível encontrar celular importado entre 10 dólares e 15 dólares”, constata o economista, reconhecendo que o preço baixo desses terminais é um problema enorme para a indústria local, que não consegue ser tão competitiva quanto os concorrentes do mercado externo. Segundo ele, esse preço está completamente fora da realidade do País, considerando o alto custo do Brasil.
A indústria também está sendo impactada pela importação de equipamentos de telecomunicações, que cresceu 35% em 2011. As operações nessa área subiram de 2,8 milhões de dólares para 3,8 milhões de dólares em 2011. Já as exportações de produtos de telecomunicações caíram 19% em 2011. As vendas no mercado externo vão fechar o ano com negócios da ordem de 1 milhão de dólares, bem menos que o 1,3 milhão de dólares movimentados em 2010.
As importações de equipamentos de informática também cresceram 12%. Os dados da Abinee mostram que outros produtos como semicondutores e máquinas para processamento de dados estão com volume crescente de importação. O presidente da Abinee, Humberto Barbato, diz estar muito preocupado com esse problema que está reduzindo a competitividade da indústria nacional. Ele diz que as empresas locais estão sendo bastante prejudicadas pela taxa cambial. Porém, como esse é uma situação difícil de ser resolvida, ele reivindicou medidas dos governo para reduzir os custos do Brasil e oferecer um ambiente mais favorável para negócios.
Barbato constata que muitas empresas que estão no País estão desnacionalizando produtos e recorrendo aos importados por serem mais baratos. Esse fator até gera vendas no Brasil, mas reduz o número de empregos, já que há o risco de desindustrialização. A Abinee espera que o governo brasileiro ofereça medidas compensatórias para fazer frente à desvalorização cambial. Entre as quais reivindica desoneração de tributos, encerramento randômico dos pregões eletrônicos e elevação de 60% para 75% do índice de nacionalização nos financiamentos do Bndes - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.


________________
MERCADO DE LUXO

 
Da redação – São Paulo / SP

Amsterdam Sauer traz coleção de jóias de tiragem limitada
A joalheria nacional Amsterdam Sauer, fundada em 1941 pelo francês radicado no Brasil Jules Roger Sauer, acaba de completar 70 anos. (LEIA na íntegra)

__________
MÍDIA e MKT


Curitiba / PR
Grupo paranaense compra o jornal Tribuna do Paraná
O grupo de comunicação paranaense GRPCom anunciou a compra do diário "Tribuna do Paraná" e dos portais "O Estado do Paraná" e "Paraná Online". Os três veículos pertenciam ao grupo do empresário Paulo Pimentel, ex-governador do Estado (1966-1971).
A negociação terminou na noite de anteontem e foi divulgada em um dos portais do GRPCom. O negócio incluiu ainda o maquinário de impressão e o mobiliário das empresas. O valor pago não foi divulgado. A "Tribuna do Paraná" circula na região metropolitana de Curitiba, com tiragem de 12 mil a 15 mil exemplares. Já o "Estado do Paraná" deixou de ser impresso em fevereiro deste ano, mantendo apenas sua versão on-line.
A linha editorial de ambos, focada em noticiário policial e esportivo, será mantida, segundo executivos do GRPCom citados por seus portais. O grupo é o maior do Estado e já controlava os jornais impressos "Gazeta do Povo" (que tem a maior circulação do Paraná, com uma tiragem de 95 mil exemplares aos domingos e de 48,5 mil durante a semana) e "Jornal de Londrina" e o portal on-line "Gazeta Maringá". Também fazem parte do grupo a emissora RPC TV - que possui oito afiliadas à Globo - e o canal por assinatura ÓTV.


 

 
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
i-press.biz - Copyright © 2008 / 2011 - Todos os direitos reservados