Edição 607 | Ano IV

São Paulo / SP
Comissão Europeia multa brasileira e mais 3 empresas por cartel
A Comissão Europeia divulgou ontem a tarde, dia 7/12, que multou em 161 milhões de euros (US$ 215 milhões) empresas produtoras de compressores de refrigeração por formação de cartel. Entre as companhias punidas - que concordaram em pagar as multas para encerrar o processo - está a brasileira Whirlpool S.A. (Unidade Embraco) que, junto com a Embraco na Itália, terá de pagar 54,53 milhões de euros.
A Comissão, que age como regulador da concorrência na União Europeia, afirmou que o cartel envolvia pequenos compressores utilizados principalmente em geladeiras e refrigeradores domésticos, assim como em equipamentos comerciais como máquinas de sorvete. A maior multa será paga pela dinamarquesa Danfoss e sua subsidiária na Alemanha (90 milhões de euros), enquanto as italianas AAC e Elettromeccanica foram multadas conjuntamente em 9 milhões de euros. A japonesa Panasonic, por sua vez, terá de pagar 7,668 milhões de euros.
A norte-americana Tecumseh e suas unidades no Brasil e na Europa, que também faziam parte do cartel, escaparam das multas por terem denunciado sua existência. "Em tempos de dificuldades econômicas, é ainda mais importante promover a competição justa e aumentar a luta contra cartéis que causam sérios danos à produtividade e ao crescimento econômico", disse o Comissário de Competitividade da UE, Joaquin Almunia, em comunicado. A Comissão afirmou que levou em consideração a participação das empresas no mercado, a seriedade das acusações e a amplitude do cartel, que aconteceu entre abril de 2004 e outubro de 2007.
"É um caso muito embaraçoso", afirmou o presidente-executivo da Danfoss, Niels Bjorn Christiansen, em Copenhagen nesta quarta-feira. Segundo ele, os funcionários envolvidos no cartel, descoberto pela diretoria em 2009, não trabalham mais na companhia. "Não havia nada nas contas de lucro e prejuízo da nossa subsidiária alemã que levantasse suspeitas", afirmou, em um comunicado enviado por e-mail, segundo a Bloomberg. "Os negócios não estavam indo bem por muitos anos, e o desempenho não mudou no período em que sabemos que as violações ocorreram."
Ainda de acordo com a Bloomberg, o porta-voz da Panasonic na Alemanha Katsuyuki Ito afirmou em e-mail que a multa não terá "efeito material no balanço financeiro do ano fiscal que terminará no dia 31 de março de 2012." A Panasonic "leva essa questão a sério e vai se esforçar para manter a confiança da opinião pública", disse.
A AAC não quis comentar a questão. Em nota, a Embraco afirmou que ela "e suas afiliadas têm uma forte reputação por conduzir seus negócios com integridade e ética. A empresa é comprometida com a concorrência justa e aberta, e violações da política da companhia ou das leis locais não são aceitas e não serão toleradas em qualquer circunstâncias."

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas: e Abertura das Européias:


Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia recuam com nervosismo antes de cúpula da UE 
As Bolsas de Valores asiáticas fecharam em baixa nesta quinta-feira, com dúvidas sobre se os líderes europeus conseguirão chegar a um acordo sobre um plano para combater a crise de dívida da zona do euro durante uma cúpula na sexta-feira. Porém, os mercados de ações da Europa devem subir, após a titubeação da véspera, por esperança de que o BCE (Banco Central Europeu) dê mais estímulos monetários.
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,74% às 7h32.
- Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 0,66%, para 8.664 pontos, também prejudicado por dados mostrando queda nas encomendas à indústria japonesa, sugerindo que a recuperação econômica país pode estar vacilando.
- O índice de Seul encerrou em baixa de 0,37%, para 1.912 pontos.
- O mercado perdeu 0,61% na Bolsa de Hong Kong, aos 19.107 pontos.
- A Bolsa de Taiwan declinou 0,71%, para 6.982 pontos.
- O índice referencial da Bolsa de Xangai caiu 0,12%, fechando a 2.329 pontos.
- A Bolsa de Cingapura retrocedeu 1,95%, a 2.728 pontos.
- E na Bolsa de Sydney fechou com desvalorização de 0,27%, aos 4.280 pontos.
Análise - Com a proximidade eventos decisivos - a última decisão de política monetária do BCE no ano e a cúpula da UE (União Europeia) -, investidores ficaram indispostos a assumir mais riscos, deixando pressionados os ativos de maior risco, como commodities e moedas de economias emergentes. "Nós não estamos esperando uma grande resolução", disse Su-Lin Ong, economista sênior e estrategista de renda fixa na RBC Capital Markets, em Sydney. "Os mercados estão bem esperançosos, mas nós tivemos muitas cúpulas da UE e elas tendem a decepcionar. Não há soluções mágicas aqui."


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Bovespa fecha com queda de 1,47%, aos 58.662 pontos
Em queda do início ao fim do pregão, o mercado acionário brasileiro devolveu parte dos ganhos de quase 3% apurados nos dois primeiros dias da semana. A natural correção ganhou força com a forte depreciação dos papéis da Vale, em um dia ainda marcado pela tensão com as negociações europeias para avançar num desfecho à crise da dívida.
- O Ibovespa fechou com desvalorização de 1,47%, aos 58.662 pontos.
- O giro financeiro atingiu R$ 5,84 bilhões.
Análise - Entre os ativos de maior peso, Petrobras PN caiu hoje 0,12%, a R$ 23,29; Vale PNA perdeu 3,62%, a R$ 39,06; OGX Petróleo ON recuou 0,33%, a R$ 14,70; Itaú Unibanco PN teve desvalorização de 0,14%, a R$ 33,90; e BM&FBovespa ON se depreciou em 2,57%, a R$ 10,20.

Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas sobem pelo 3º dia de olho na Europa
Esperanças de que a zona do euro encontrará uma solução para sua atual crise permitiu que as ações tivessem mais um dia de ganhos nos EUA, em um dia de giro financeiro fraco.
- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova Iorque, avançou 0,38%, para 12.196 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,20%, para 1.261 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,01%, para 2.649 pontos.
- O giro financeiro foi fraco, com aproximadamente 7 bilhões de ações trocando de mãos na Bolsa de Nova Iorque, a NYSE Amex e a Nasdaq, abaixo da média móvel de 7,95 bilhões.
Análise 1 - Países da zona do euro devem votar na sexta-feira um acordo delineado por Alemanha e França cuja meta é endurecer o controle fiscal de Estados-membros. Há semanas o mercado acionário e outros têm se mantido vinculados às notícias sobre a crise da dívida soberana de países da zona do euro. Espera-se que os mercados tornem-se cada vez mais voláteis conforme novos detalhes são vazados com a aproximação da reunião de cúpula. Operadores estão buscando posicionar-se antes de um agravamento da crise ou de um plano claro e gerenciável para mantê-la sob controle. "Estamos em modo de espera, aguardando para ver se eles conseguem um acordo na União Europeia", disse Ben Willis, diretor de operações viva-voz da Sunrise Securities, em Nova Iorque. "Tudo que buscamos é progresso, não queremos nada perfeito, não esperamos a solução final".
Análise 2 - Companhias do setor financeiro ficaram entre as que apresentaram melhor performance, com a ação do JPMorgan registrando alta de 2,3%. O componente financeiro do S&P avançou 1,2%. O O mercado permaneceu agitado por conta do histórico de cúpulas da UE anteriores que desapontaram investidores. Comentários de que Berlim está cada vez mais pessimista sobre um acordo, feito por uma autoridade alemã nesta quinta-feira, afetaram o mercado mais cedo na sessão.

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias caem de olho em reunião da UE
As principais Bolsas de Valores da Europa fecharam em queda nos pregões de ontem, dia 7/12, esta quarta-feira, em meio às incertezas sobre as chances de que um acordo abrangente seja alcançado para ajudar a acabar com a crise de dívida da região.
- O índice FTSEurofirst 300, que reúne as blue chips do continente, caiu 0,13%, para 988 pontos, segundo dados preliminares. Mais cedo, o indicador alcançou 1.002 pontos, maior nível desde final de outubro.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,39%, a 5.546 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,57%, para 5.994 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,11%, a 3.175 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,24%, para 15.650 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 0,79%, a 8.644 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou com variação negativa de 0,02%, para 5.608 pontos.
Análise - Uma autoridade sênior da Alemanha fez uma avaliação fria sobre as perspectivas de um acordo, num aparente esforço de levar parceiros a aceitarem os termos e as restrições de Berlim, embora o ministro de Finanças da França esteja mais otimista. "Se eles (os líderes europeus) apenas dizerem que vão ter alguns limites orçamentários, mas ninguém forçar sua implementação, o mercado vai reagir muito negativamente", disse o consultor sênior do Credit Suisse Bob Parker. "Tivemos um rali muito forte. Os mercados estão precificando muitas notícias boas." A queda das ações se deu na maioria dos setores, com o financeiro entre as de pior desempenho. Os papéis do grupo bancário e de seguros ING, da Holanda, caíram 4,8 por cento, após a companhia informar que assumirá até 1,1 bilhão de euros em encargos em sua carteira de seguros nos EUA.

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AGROBUSINESS


Brasília / DF

CTNBio estabelece normas para transgênicos
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) estabeleceu normas de monitoramento para serem aplicadas após a liberação comercial de organismos geneticamente modificados (OGMs), também conhecidos como transgênicos. A resolução normativa foi publicada dia 5/12, no Diário Oficial da União.O novo sistema modifica a norma atual e permite a definição de prazos diferenciados para o acompanhamento de produtos liberados comercialmente pela comissão.
De acordo com a secretaria executiva da CTNBio, a nova legislação permitirá que a comissão seja mais eficiente e específica para cada tipo de monitoramento dos organismos liberados. A norma vigente define cinco anos de monitoramento e, com a alteração, a comissão passará a regular o tempo e a decidir sobre a forma de monitorar. A comissão tem dez reuniões agendadas para o ano que vem, sendo a primeira marcada para o início de fevereiro. A última reunião deste ano ocorre quarta (7) e quinta-feira (8), no auditório do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
A CTNBio é uma instância colegiada multidisciplinar, criada por meio da Lei 11.105, de 24 de março de 2005, cuja finalidade é prestar apoio técnico consultivo e assessoramento ao governo federal na formulação, atualização e implementação da Política Nacional de Biossegurança, relativa a organismos geneticamente modificados. A comissão é reponsável pelo estabelecimento de normas técnicas de segurança e pareceres técnicos referentes à proteção da saúde humana, dos organismos vivos e do meio ambiente, para atividades que envolvam a construção, experimentação, o cultivo, a manipulação, o transporte, a comercialização, o consumo, armazenamento, a liberação e o descarte de OGMs e derivados. (Agência Brasil)

Corumbá / MS
Custo da avicultura no MS preocupa Famasul
Apesar das frequentes altas sentidas pelo consumidor na carne de frango motivada pela maior demanda de consumo interno nessa época do ano e aumento de competitividade no mercado externo, o produtor não tem se beneficiado desse cenário positivo. É o que aponta um levantamento técnico feito pela Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) nos pólos avícolas de Sidrolândia, Dourados e Aparecida do Taboado.
De acordo com a assessora técnica da Famasul, a economista Adriana Mascarenhas, alguns itens que compõem o custo chamaram a atenção pelo alto valor, como a mão-de-obra e maquinário. "As indústrias do setor energético e de celulose absorveram uma parcela significativa da mão-de-obra e isso se reflete na falta de trabalhadores qualificados nas granjas, elevando os salários. E como não temos indústrias de maquinário para a avicultura, o produtor adquire esses equipamentos de outros estados. O frete e a tributação encarecem o investimento na estrutura física dos aviários", esclarece.
Conforme a assessora, o produtor não tem tido rentabilidade na atividade, o que gera uma perspectiva negativa no médio e longo prazo. "A maioria dos avicultores financiaram seus aviários, e irão precisar de mais investimentos", ressalta a economista, referindo-se às exigências apontadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) para adequação das estruturas das granjas para exportação. "O prazo para essas adequações, que era para esse ano, foi prorrogado para final de 2012, mas, se o produtor rural está com sua margem apertada, dificilmente conseguirá investir para atender essa medida?", questiona. As normas exigidas pelo MAPA tratam dos procedimentos de registro, fiscalização e controle de estabelecimentos avícolas. Adriana aponta o incentivo do governo do estado à atividade como uma das alternativas para viabilizar esse investimento exigido pelo MAPA. "Mas é preciso analisar com produtores e indústrias outros gargalos do setor", enfatiza.
O Brasil é o maior exportador da carne de frango de corte, respondendo por 30,37% da produção mundial. Dados da Câmara Setorial de Avicultura de MS apontam que o Estado possui 1.291 aviários, com um consumo mensal de ração de 56 mil toneladas e abate de 590 mil aves/dia. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) as exportações de carne de frango do Brasil, em novembro, alcançaram 358,7 mil toneladas e renderam US$ 766,3 milhões, um aumento de 12,1% em volume e de 23,5% de receita em relação a novembro de 2010.

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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Jequiti projeta crescimento de 20% em 2012
A Jequiti Cosméticos, do Grupo Silvio Santos, pretende investir no ano que vem R$ 185 milhões, em marketing, TI, inovação e na abertura de dois Centros de Distribuição para atender à demanda do mercado. Com expectativa de fechar 2011 com vendas acima dos R$ 400 milhões, em um crescimento de 20% sobre o ano passado, a empresa pretende manter esse ritmo de crescimento no ano que vem. Em relação ao número de consultores, o exército de 190 mil pessoas deverá ter uma expansão de 25% em 2012.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Pernambucanas volta ao mercado carioca após 20 anos
Por conta de dívidas e desentendimentos entre os herdeiros, a operação da Pernambucanas no Rio de Janeiro faliu nos anos 1990 e, desde então, a família controladora não havia entrado em acordo para retomar este importante mercado, onde chegou a ter 70 lojas. Mas após tantos anos, os primos Anita Harley e Frederico Lundgren, principais acionistas da companhia, decidiram fazer uma trégua. O empresário admite que a família, hoje na quinta geração, ainda tem desacordos, mas decidiu por trilhar uma nova rota de crescimento. Em 2012, além do Rio de Janeiro, as prioridades serão fortalecer presença em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e norte de Goiás. Atualmente, a varejista possui 280 lojas, distribuídas por sete Estados. A previsão é fechar o ano com faturamento de R$ 4,2 bilhões, alta de 16,6% em relação a 2010. (Agência Brasil Econômico)

Da redação – São Paulo / SP
TAM aumenta pontos de venda na Casas Bahia
A TAM Linhas Aéreas instalou quatro quiosques em lojas da rede de varejo Casas Bahia, em São Paulo, como parte do seu plano de ampliar as vendas de passagens aéreas. Os pontos de venda foram instalados no bairro de São Miguel Paulista (zona leste) e mais três na Região Metropolitana de São Paulo, em Santo André, São Bernardo e Taboão da Serra. Ao todo, a TAM conta com quiosques em dez lojas da Casas Bahia, em São Paulo. Os três primeiros foram inaugurados em agosto de 2010, nas filiais da Praça Ramos, Vila Nova Cachoeirinha e São Mateus. Em janeiro, a TAM abriu mais três unidades em pontos de venda da Bahia no bairro de Jardim Ângela e nos municípios de Mauá e Guarulhos.

Da redação – Curitiba / PR
Omega abre primeira loja no Brasil
A gigante suíça de relógios Omega está abrindo seu primeiro espaço de vendas exclusivo no varejo brasileiro. A boutique de estreia da grife centenária no país foi inaugurada ontem dentro da joalheria Bergerson no Shopping Muller, em Curitiba/PR. A shop-in-shop será a primeira investida do gênero da Omega no varejo nacional.

Da redação – Porto Alegre / RS
Modernidade e logística são as marcas da na nova Fenac
A revitalização da Fenac vai qualificar o espaço, possibilitando a atração de novos eventos e feiras para a região dos Sinos. Essa é a visão da M. Stortti Business Consulting Group, empresa que desenhou o projeto. O projeto prevê área de escritórios, de gastronomia, mais vagas de estacionamento, mais espaços para eventos, parque público, hotel e um shopping mall de aproximadamente 6 mil metros de área bruta locável (ABL). Contudo, para a M.Stortti a questão logística é um ponto que ganha destaque, visto que será a primeira vez no Brasil que um parque de eventos será atendido por metrô. A estação da Fenac estará diretamente ligada ao aeroporto e rodoviária de Porto Alegre, facilitando o acesso aos visitantes e expositores.
Segundo o presidente da M. Stortti Business Consulting Group, Maurênio Stortti, responsável pelo plano de negócios do projeto, a facilidade de acesso e as diferentes atividades que o centro de eventos irá proporcionar o tornam um espaço importante inclusive para Porto Alegre. ‘”Isto traduz eficiência para as pessoas e coloca a Fenac como um equipamento da Capital para uso de eventos múltiplos, não só do calçado”, afirma.                 
A Fenac dos próximos 50 anos continuará com sua missão de promover o setor coureiro-calçadista, diz Stortti. Entretanto, a ideia é expandir os negócios e torná-lo um grande centro, que também possibilite lazer ao cidadão e uma área qualificada para expositores. A modelagem arquitetônica do projeto foi desenvolvida em conjunto com a LCE Architects, da Inglaterra, inspirado nos mais modernos conceitos de arquitetura internacional. (Fonte: WH Comunicação)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – São Paulo / SP
Exportações do agronegócio paulista crescem 14,9% em janeiro-novembro

As exportações do agronegócio paulista cresceram 14,9%, para US$ 21,47 bilhões, em janeiro-novembro deste ano, comparado com igual período de 2010, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.
Como o valor das importações subiu mais (31,2%, para US$ 9,59 bilhões), o saldo comercial do setor atingiu US$ 11,88 bilhões (acréscimo de 4,5%). As importações paulistas dos demais setores (não inclui o agronegócio) somaram US$ 66,17 bilhões, enquanto as exportações ficaram em US$ 33,19 bilhões. O resultado foi um déficit externo desse agregado de US$ 32,98 bilhões. Assim, “o déficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho dos agronegócios estaduais, cujos saldos mantiveram-se positivos”, concluem os pesquisadores José Roberto Vicente e José Sidnei Gonçalves.
A participação das exportações do agronegócio paulista no total das vendas externas do Estado diminuiu 0,1 ponto percentual, no período janeiro-novembro, em relação aos onze meses do ano passado. Por sua vez, a participação das importações aumentou 1,0 ponto percentual no mesmo período.
No cenário Nacional, as exportações do agronegócio cresceram 24,3%, para US$ 91,41 bilhões (39,1% do total). O valor das importações do setor aumentou mais (40,7%), para US$ 30,22 bilhões (representando 14,5% do total). Com isso, o superávit do agronegócio brasileiro foi de US$ 61,19 bilhões (17,5% superior ao do mesmo período do ano passado). Mais uma vez, o desempenho do agronegócio sustentou a balança comercial brasileira, dizem os autores da análise. É que os demais setores da economia, com exportações de US$ 142,50 bilhões e importações de US$177,72 bilhões, produziram no período um déficit de US$ 35,22 bilhões.
A participação do agronegócio no total da balança comercial do País recuou em termos das exportações (-1,5 ponto percentual), mas aumentou com relação às importações (1,6 ponto percentual). Já as exportações do agronegócio paulista representaram 23,5% do valor setorial brasileiro, ou seja, 1,9 ponto percentual a menos que no mesmo período em 2010. Por sua vez, as importações do Estado representaram 31,7% das aquisições nacionais do setor, ou seja, 2,3 pontos percentuais a menos do que janeiro-novembro do ano passado. (Fonte: Assessoria de Imprensa da APTA - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios do estado de São Paulo)

Da redação – Brasília / DF
Exportação de couros teve alta de 14,7% nos últimos 12 meses
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), os embarques de couros em novembro somaram US$158,8 milhões. Em relação a outubro houve recuo de 4,7% na receita. No mês anterior foram exportados US$166,6 milhões em couros. De acordo com dados divulgados pela Scot Consultoria, em relação a novembro de 2010 o faturamento foi 14,7% maior. No último ano os embarques no mês somaram US$ 138,5 milhões. O volume exportado em novembro foi 1,2% maior que em outubro. Foram 26,5 mil toneladas, ante 26,2 mil toneladas no mês anterior. Em relação a novembro de 2010 houve queda de 4,2% na quantidade embarcada. O preço médio das peles, US$ 5,99 o quilo, recuou 5,8% na comparação com outubro. Frente a novembro de 2010 houve alta de 19,7%. A valorização gerou o aumento de receita, mesmo com volume menor. (Fontes: Assessoria de Imprensa do MDIC e Scot Consultoria)


Cuiabá / MT
Recorde de exportação no MT
As exportações mato-grossenses de milho atingiram no mês passado o melhor outubro dos últimos seis anos, seja no volume físico embarcado, como também na receita originada com os negócios. Foram exportadas 844,61 mil toneladas e faturados US$ 245,52 milhões em outubro deste ano. O ano de referência no Estado é 2006, quando se exportou US$ 9 milhões e 75,28 mil em igual mês. Apesar do incremento, o recorde da série histórica das exportações do grão foi registrado em agosto passado, quando o Estado comercializou mais de 1,12 milhão de toneladas e obteve receita (também recorde mensal) de US$ 331,91 milhões.
De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a escalada das exportações é reflexo direto do aquecimento da demanda internacional pelo grão, que vem acompanhada de uma cotação valorizada. É graças a esta relação que o Estado, em apenas dez meses deste ano aumentou em 6,16% a receita obtida em doze meses do ano passado, mesmo com uma queda de quase 25% sobre o volume embarcado. De janeiro a outubro deste ano foram embarcadas 5,09 milhões de toneladas e faturados US$ 1,41 bilhão. Durante todo 2010 foram vendidas 6,77 milhões de toneladas para um receita de US$ 1,33 bilhão. Considerando os embarques de mais de 5 milhões de toneladas, até o mês passado 60% da safra 10/11, de 8,90 milhões de toneladas, estava exportada.
Como explica o Imea, neste ano em todas as principais regiões do Estado, o preço médio pago ao produtor na safra 10/11 foi o mais alto já observado na série histórica. "Em Rondonópolis, durante a safra 08/09, a saca do milho era negociada a preços considerados normais em paralelo aos custos para o produtor. Entretanto, durante o fim da safra 09/10, a saca do milho iniciou o movimento de baixa, que alcançaria seu patamar mais baixo no mês de julho de 2010, quando a saca era cotada em média a R$ 8,50. A partir daí, a cotação do cereal iniciou a safra 10/11 dentro de um movimento expressivo de alta nos preços que alcançou seu pico em fevereiro de 2011, com a saca cotada em média a R$ 22,58".
Atualmente os preços do cereal vêm recuando, em novembro a média apresentou queda de 8,7% em relação ao observado em fevereiro, mas se mantém atrativos, visto que mais de 46% da safra a ser plantada em janeiro de 2012, está vendida de forma antecipada, modalidade jamais registrada no Estado.
Embarques - Considerando os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Estado exportou durante o mês de outubro 844 mil toneladas do grão, sendo 17,8% menor que o volume exportado em setembro deste ano e 90,9 mil toneladas maior que no mesmo período do ano anterior. O principal destino do grão foi Taiwan, que importou cerca de 24% do volume total. Seguido pelo Egito, que importou 184 mil toneladas. O Irã aparece como terceiro maior país importador, representando 17%, e a Argélia aparece logo em sequência, representando 10% do total até outubro. Apesar deste cenário, a maior parte do milho mato-grossense exportado, cerca de 27%, vai para outros países que importam volume com média entre 2,1 mil toneladas e 15,1 mil toneladas. No entanto, dentro do acumulado do ano, o Irã se mostra o principal mercado do milho estadual com importações que somam mais de 1,24 milhões em dez meses, ou 76%, de todo volume exportado no período. O porto de Santos (SP) segue como o principal escoador da safra mato-grossense, ao acumular neste ano 70% do total movimentado, pouco mais de 3,54 milhões de toneladas de um total estadual de 5,09 milhões.

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TI, WEB e e-COMMERCE


São Francisco / EUA

Google supera marca dos 10 bilhões de downloads para Android

Mais de 10 bilhões de aplicativos foram baixados para o sistema operacional Android do Google para telefones celulares e tablets, anunciou o gigante da internet. "No fim de semana passado, graças aos usuários do Android em todo o mundo, (a loja on-line) Android Market superou os 10 bilhões de downloads de aplicativos, com um crescimento de um bilhão de downloads de aplicativos por mês", disse Eric Chu, um dos responsáveis do Android, em um blog. "Não podemos esperar para ver onde nos levará a aceleração do crescimento em 2012", disse Chu. Para comemorar a marca das 10 bilhões de downloads, o Google disse que oferecerá diariamente uma seleção de aplicativos durante os próximos 10 dias a apenas US$ 0,10 cada um.
A Apple anunciou há cinco meses que foi superada a marca de 15 bilhões de downloads de aplicativos para iPhone, iPad e iPod. Segundo a consultora especializada Gartner, mais da metade dos smartphones vendidos em todo o mundo no terceiro trimestre do ano funcionam com o software Android. Cerca de 60,5 milhões de "smartphones" com o sistema operacional Android foram vendidos no terceiro trimestre, o que significa uma parcela de mercado de 52,5%, contra os 25,3% no mesmo trimestre há um ano, segundo Gartner. A Apple vendeu 17,3 milhões de iPhones, que funcionam com o software iOS, durante o trimestre. A participação de mercado da Apple caiu a 15,0%, contra os 16,6% de um ano atrás. (Agence France Presse / AFP)

Da redação – São Paulo / SP
Positivo lidera mercado de PCs no Brasil e Argentina no 3º trimestre
De acordo com análise da consultoria IDC, a Positivo Informática manteve liderança em vendas de computadores no Brasil, atingindo market share de 12,7% no terceiro trimestre de 2011. Em unidades, a fabricante comercializou 25,7% a mais do que a segunda colocada. A participação em notebooks alcançou 13,6%, crescimento de 1,4 ponto percentual e 1,2 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre de 2010. Em desktops, o market share foi de 11,4%. Na Argentina, os computadores Positivo BGH [aliança entre a brasileira Positivo e a argentina BGH, que gerou a marca Positivo BGH], conquistaram liderança no mercado. O market share atingiu 23,2% em notebooks. No terceiro trimestre de 2011, a Positivo também cresceu no segmento corporativo, registrando 2,8% de market share. Segundo a companhia, o número é resultado da ampliação de vendas em grandes corporações e expansão de pequenas e médias empresas. Mais de 2 mil revendas colaboraram para crescimentos das vendas, informa a Positivo.

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


São Paulo / SP
Embraer prevê pequeno crescimento para 2012
O presidente da Embraer, Frederico Curado, disse ontem, dia 7/12, que o ano de 2012 será difícil, mas que a companhia poderá apresentar pequeno crescimento no próximo ano. O executivo disse ainda que, mesmo com o cenário turbulento, a fabricante de aeronaves irá manter os projetos para o próximo ano. O montante que será destinado aos investimentos será anunciado, segundo Curado, no primeiro trimestre do ano que vem. Sobre o processo na SEC, que investiga a Embraer por corrupção, o presidente da companhia disse que a empresa está colaborando e que não poderia tecer comentários sobre o assunto. Curado participa na noite desta quarta-feira do Prêmio Lideres do Brasil, em São Paulo. (Agência Estado)

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TURISMO e GASTRONOMIA


São Paulo / SP
Hotéis e passagens aéreas vão subir no Brasil em 2012

Os brasileiros que pretendem viajar em 2012 ou os estrangeiros que planejam visitar o Brasil no ano que vem devem preparar o bolso. As diárias cobradas pelos hotéis e as tarifas das passagens aéreas vão ficar mais caras no Brasil, bem como em outros países da América Latina, região onde os custos desses dois serviços devem subir mais que em outras partes do mundo, segundo uma pesquisa feita Carlson Wagonlit Travel (CWT), líder em gerenciamento de viagens de negócios.
No Brasil, os hotéis pretendem elevar as tarifas entre 21% e 24% no primeiro semestre de 2012. Na segunda metade do ano, os aumentos das diárias deverão ser ainda maiores, entre 28,1% e 34%. Na China, ao contrário, as tarifas cobradas pelos hotéis devem cair entre 4,2% a 2,9% nos primeiros seis meses do ano que vem. Os preços das passagens aéreas no Brasil devem ser reajustados entre 3,8% e 6,9% ao longo de 2012. Já o aluguel de carros tende a subir mesmo. De acordo com a CWT, as tarifas de locação de veículos poderão cair até 1,3% ou subir até 4,5% no mercado brasileiro.
De forma geral, em 2012, os preços das passagens aéreas devem subir entre 5,7% e 5,9% na América Latina, entre 3,5% e 4,1% na América do Norte, entre 3,1% e 3,8% na região da Ásia-Pacífico e entre 2,1% a 3,7% na região da Europa, Oriente Médio e África.

Veja os reajustes das tarifas esperados para 2012, segundo a CWT:
 
Passagens de avião
Brasil: de 3,8% a 6,9%
Argentina: de 3,4% a 7,8%
Colômbia: de 7,9% a 11,4%
México: de 2,8% a 6,2%
França: de 2,1% a 3,3%
Alemanha: de 2,4% a 4,6%
Reino Unido: de 2,2% a 4,1%
Espanha: de 1,1% a 3,2%
Estados Unidos (classe econômica): de 3,6% a 5,2%
Canadá (classe econômica): de -2,5% a 0,6%
Japão: de 0,1% a 2,7%
China: de 4,7% a 6,9%
Austrália: de 3,5% a 6,8%
 
Hotéis (1º semestre)
Brasil: de 21,0% a 24,3%
Argentina: de 5,4% a 10,1%
Colômbia: de 3,8% a 6,6%
México: de 1,8% a 9,9%
França: de 3,9% a 7,2%
Alemanha: de -3,9% a 0,7%
Reino Unido: de 1,2% a 4,3%
Espanha: de -0,8% a 4,6%
Estados Unidos: de 3,5% a 4,4%
Canadá: de 0,2% a 2,5%
Japão: de 3,8% a 4,8%
China: de -4,2% a -2,9%
Austrália: de 4,1% a 4,9%
(Agência IG, Claudia Facchini)

Nova Iorque / EUA
Bar Plunge: badalação no topo da Park avenue
Em plena Park Avenue, avenida mais requintada e concorrida da big apple, um lounge no terrace com vista para o Rio Hudson e para o centro de Manhattan. Esse é o cenário do Bar Plunge, que fica no topo do sofisticado Gansevoort Hotel. Uma multidão se espalha pela área envidraçada, derramando-se para o simpático pátio, bebendo seus drinks. Fortões de blusinha justa, turistas, profissionais da moda, celebridades e formadores de opinião, todos se juntam para ver a vista animadamente. Os que preferem um pouco mais de sussego e querem apenas apreciar a vista, é melhor ir numa segunda ou terça feira, quando o local é menos movimentado.


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MERCADO DE LUXO


Da redação – Brasília / DF

Brasília e Oscar Niemeyer ganham homenagem da Hublot
Iniciando os produtos que serão lançados em homenagem à Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, a Hublot, relojoaria oficial do evento, lança modelo de relógio em homenagem à Brasília e seu criador, Oscar Niemeyer. (LEIA na íntegra)

Hollywood / EUA
Propriedade onde Frank Sinatra e Marylin Monroe moraram está a venda
A novidade mais quente do mercado imobiliário é que a propriedade que outrora pertenceu à Frank Sinatra está à venda. Localizada em Chatsworth, na Califórnia, e conhecida como Farralone, a mega construção foi encomendada por Dora Hutchison, herdeira da fortuna do Chase Manhattan Bank, e ficou pronta em 1951. (LEIA na íntegra)

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SUSTENTABILIDADE


São Paulo / SP
Braskem investirá R$ 100 milhões para reduzir consumo de água
A petroquímica Braskem deverá investir R$ 100 milhões entre 2011 e 2016 para garantir redução de 37% no consumo futuro de água, em relação aos patamares de 2010. O montante será aplicado em 94 iniciativas e complementa os aportes de aproximadamente R$ 150 milhões efetuados desde 2002 com ações nessa frente. No período, a companhia atingiu taxa de 20% de reutilização de água, um volume equivalente a 13,5 milhões de metros cúbicos de água.
Entre os projetos em curso e em análise estão o Braskem Água e o Aquapolo. O primeiro visa recuperar a água de chuva na bacia de contenção do Polo Industrial de Camaçari (BA) e deverá garantir incremento de 12% no reúso de água da Braskem após sua conclusão, em 2014. A primeira etapa do projeto deve ser concluída em março de 2012, com a reutilização de mais de 4 bilhões de litros por ano, ou 500 metros cúbicos horários (m?/h). "Essa quantidade corresponde a um terço do consumo de uma planta da Braskem", destaca a companhia. Após a conclusão do projeto, a economia deverá atingir 900 m?/h, o equivalente ao consumo de uma cidade com 100 mil habitantes.
O Aquapolo, por sua vez, é uma parceria da Braskem com a Foz do Brasil e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) para o fornecimento de 433 litros por segundo de água de reúso para fins industriais. O projeto, segundo a Braskem, é a maior iniciativa de reutilização de esgoto tratado no hemisfério Sul. (Agência Estado)

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Reportagem ESPECIAL


São Paulo / SP
Brasil pode sustentar o crescimento em 2012
Por Alexandre Marinis
Diante da ameaça de contágio da crise internacional e do crescimento zero do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no terceiro trimestre ante o segundo trimestre com ajuste sazonal, os agentes econômicos se questionam sobre a margem de manobra e a viabilidade de o governo brasileiro estimular um ritmo de crescimento relativamente robusto para a economia em 2012. (LEIA na íntegra)




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