Edição 606 | Ano IV

Londres / Inglaterra
Brasil mostra vulnerabilidade dos emergentes
A estagnação da economia brasileira no terceiro trimestre mostra a vulnerabilidade dos emergentes à desaceleração do mundo desenvolvido, diz hoje o Financial Times. O jornal aponta que o desempenho justificou a ação do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que cortou os juros meses atrás. O PIB brasileiro ficou estável de julho a setembro, dentro das estimativas dos analistas. Existe a preocupação de que a projeção de crescimento de 3% para este ano seja colocada em risco se a situação da zona do euro piorar, avalia o FT. Trata-se de um forte freio em relação ao avanço de 7,5% registrado em 2010. O cenário representa um desafio para a presidente Dilma Rousseff, diante da necessidade de assegurar que o País volte a crescer. Empresas do setor produtivo vêm reclamando dos efeitos negativos provocados pela valorização do real. "Com a crise da zona do euro e a redução do crescimento da China e de outros mercados para as commodities brasileiras, essa queda na produção industrial se estendeu para uma desaceleração mais ampla da maior economia da América Latina", diz o jornal britânico. Para o FT, o presidente do BC, Alexandre Tombini, sentirá que seus atos foram justificados. Em agosto, o BC cortou os juros em meio ponto porcentual com a inflação ainda acima do teto da meta de 6,5%, provocando protestos. "Mas muitos economistas agora se preocupam mais com o crescimento", afirma o FT. (Agência do Financial Times)

Rio de Janeiro / RJ
Brasil tem o pior resultado de PIB entre os Brics
O Brasil teve o pior resultado entre os Brics, incluindo a África do Sul, para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre de 2011, ante o mesmo período de 2010, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto a economia brasileira registrou expansão de 2,1% no período, a China teve alta de 9,1%, a Índia teve aumento de 6,9%, a Rússia se expandiu 4,8%, e a África do Sul registrou crescimento de 3,1%. Na comparação com o trimestre anterior, o comportamento do PIB do Brasil, que teve expansão nula no período (0,0%), ficou atrás de Japão (1,5%), Noruega (1,4%), México (1,3%), Coreia do Sul (0,7%), Chile (0,6%), Alemanha (0,5%), EUA (0,5%), Reino Unido (0,5%), França (0,4%) e União Europeia (0,2%). Também tiveram expansão nula (0,0%) a Espanha e a Bélgica. Já a Holanda apresentou retração de 0,3% no PIB no período. Nem todos os países divulgam a variação do PIB neste tipo de comparação, em relação ao trimestre imediatamente anterior, o que explica a ausência de outros Brics na lista. A economia brasileira ficou estagnada no terceiro trimestre de 2011 na comparação com o período anterior, sobretudo pela queda da atividade na indústria e em serviços. (Agência Estado)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas: e Abertura das Européias:


Londres / Inglaterra
Bolsas na Europa sobem com rumor de uso conjunto da EFSF e ESM
As bolsas europeias operam em alta, impulsionadas por um reportagem do Financial Times que sugeriu que as autoridades da União Europeia (UE) podem tentar combater a crise da dívida na região por meio de dois fundos de socorro.
- Por volta das 7h47 (de Brasília), a Bolsa de Londres (+0,78%), Frankfurt (+1,23%), Paris (+1,35%), Madri (+1,17%), Lisboa (+1,02%) e Milão (+1,40%).
Análise 1 - O FT afirmou na noite de ontem que as autoridades da UE podem operar a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) e o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) juntos. “Junto com um envolvimento maior do Fundo Monetário Internacional (FMI)…isso poderia criar um sistema de segurança que é visto como necessário para agradar os mercados, bem como o Banco Central Europeu (BCE), afirmou o Rabobank. A notícia circulou após o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, concordarem em alterar os tratados da UE a fim de aumentar a disciplina fiscal na região.
Análise 2 - Apesar do tom positivo, os traders alertaram que, com a elevada carga de esperança, ao invés de fatos, o potencial para um desapontamento continua alto.Os investidores estarão atentos aos números da produção industrial da Alemanha em outubro, previsto para serem divulgados às 9h (de Brasília). A Alemanha também realizará um leilão de bônus de cinco anos. “Nós esperamos que a demanda será tépida, à medida que o atual cenário do mercado para os títulos de cinco anos parece pouco atraente em termos absolutos e em comparação com os bônus de dois anos e 10 anos”, disse o UniCredit. “A demanda fraca no leilão poderá colocar pressão sobre a curva alemã”, acrescentou o banco. Os resultados deverão ser anunciados às 8h10 (de Brasília).


Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia sobem à espera de cúpula da União Europeia
As Bolsas de Valores asiáticas fecharam em alta nos pregões de hoje, dia 7/12, com esperança de que a ameaça de vários rebaixamentos de rating pressione os líderes europeus a apresentar uma resolução convincente para a crise de dívida durante a cúpula desta semana.
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,3% às 7h33. Em Tóquio, o índice Nikkei ganhou 1,71%, para 8.722 pontos.
- O índice da Bolsa de Seul encerrou em alta de 0,87%, aos 1.919 pontos.
- O mercado avançou 1,58% em Hong Kong, para 19.240 pontos.
- A Bolsa de Taiwan subiu 1,10%, a 7.033 pontos.
- O índice referencial da Bolsa de Xangai ganhou 0,29%, aos 2.332 pontos.
- A Bolsa de Cingapura subiu 1,21%, para 2.782 pontos.
- A Bolsa de Sydney fechou com valorização de 0,72%, a 4.202 pontos.
Análise - A Standard & Poor's, que na segunda-feira, dia 5/12, disse que poderia cortar a nota de 15 nações da zona do euro, deu o segundo tiro menos de 24 horas depois, ameaçando rebaixar a nota do fundo de resgate financeiro da Europa. A medida pressionou as bolsas europeias inicialmente, mas a confiança melhorou depois que o jornal Financial Times noticiou que os líderes do continente discutirão aumentar o tamanho do fundo - algo crucial para efetivamente conter o espalhamento da crise pelos mercados de dívida. "As pessoas estão mais otimista de que as notícias da reunião de 9 de dezembro serão positivas, por isso há um pouco de reação a isso", disse Guy Stear, diretor de pesquisa do Société Générale em Hong Kong, acrescentando que os mercados tiveram uma recuperação técnica após as oscilações da véspera.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:
São Paulo / SP
Bovespa fechou em queda
O principal índice da Bovespa teve no pregão de ontem, dia 6/12, o maior nível de fechamento desde julho, com investidores menos tensos com a crise da zona do euro e após o governo anunciar que o PIB brasileiro estagnou no terceiro trimestre.
- O Ibovespa subiu 1,06%, a 59.536 pontos, a maior pontuação desde 25 de julho deste ano, quando fechou em 59.970 pontos.
- O giro financeiro da sessão foi de R$ 4,96 bilhões.
- O dólar fechou em leve alta ante o real nesta terça-feira, refletindo o tom cauteloso no exterior ainda por incertezas relacionadas à crise de dívida na zona do euro. A moeda norte-americana subiu 0,32%, para R$ 1,7975 na venda. Ao longo da jornada, a cotação fez mínima de R$ 1,777 real na venda e máxima de R$ 1,800.
Análise - As ações do setor de petróleo ajudaram na alta do índice. A preferencial da Petrobras subiu 1,52%, a R$ 23,32. OGX subiu 2,79%, a R$ 14,75. Já a preferencial da Vale teve leve alta de 0,07%, a R$ 40,53, enquanto Itaú Unibanco ganhou 0,44%, a R$ 33,95. Telemar PNA teve a maior alta do índice, com um salto de 10,55%, a R$ 51,96. Light ganhou 4,85%, a R$ 29,19. Na outra ponta, LLX teve a maior queda, de 1,39%, a R$ 3,56, após ter subido mais de 10% na véspera.

Nova Iorque / EUA
Esperança com cúpula europeia levanta Bolsas dos EUA
O Dow Jones e o S&P 500 encerraram a sessão de ontem, dia 6/12, em alta, com investidores apostando que líderes europeus tomarão atitudes mais firmes nesta semana para encerrar a crise da dívida na região, incluindo o fortalecimento de seu fundo de resgate.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,43%, para 12.150 pontos. 
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,11%, para 1.258 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,23%, para 2.649 pontos.
Análise 1 - A última fonte de otimismo no mercado foi uma notícia do "Financial Times" afirmando que líderes europeus discutiriam um aumento do poder de fogo do fundo de resgate da zona do euro na reunião de cúpula. A notícia citava altas autoridades europeias. Na reunião de quinta e sexta-feira, França e Alemanha devem tentar forçar a aprovação de regras para a União Europeia, esperando renovar a confiança do mercado. A ideia é impor penalidades obrigatórias para países cujos déficits excedam limites estabelecidos."As pessoas estão esperando que algo grande e corajoso seja proposto, então estão confiantes de que algo resultará disso", disse Stephen Massocca, diretor-administrativo da Wedbush Morgan, em San Francisco.
Análise 2 - O otimismo quanto à confrontação da Europa com sua crise se refletiu em uma forte queda dos rendimentos de bônus governamentais da Itália e da Espanha, que se distanciaram de níveis considerados insustentáveis. "O que você precisa olhar é a negociação dos bônus. Se as notícias não estão impactando as dívidas soberanas da Europa, isso não vai afetar o mercado acionário", disse Massocca. Os ganhos desta terça-feira ocorreram após investidores minimizarem um alerta da Standard & Poor's na segunda-feira. A agência de classificação de risco havia ameaçado cortar o rating soberano de 15 países da zona do euro. Na terça-feira, ela ameaçou reduzir a classificação do fundo de resgate financeiro da zona do euro.

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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Citigroup corta 4,5 mil empregos e assume encargo de US$ 400 milhões
O Citigroup está cortando 4,5 mil postos de trabalho no mundo, afirmou o presidente-executivo da instituição, Vikram Pandit, no final da terça-feira. Pandit, durante a Goldman Sachs Financial Services Conference, disse que o banco terá gastos de US$ 400 milhões no quarto trimestre por causa de indenizações e outras despesas relacionadas aos cortes.
As demissões representam cerca de 2% do quadro de funcionários do Citi, de 267 mil pessoas no fim do terceiro trimestre de 2011. O presidente-executivo afirmou que os cortes serão concluídos ao longo "dos próximos trimestres" e acontecerão em uma série de segmentos do grupo.
O Citi se junta a outros bancos mundiais nos cortes de postos de trabalho, mais de 120 mil, uma vez que reguladores impuseram normas mais rígidas de capitais e a economia continua fraca. Segundo Pandit, os cortes envolverão as unidades próprias de trading, que estão sendo reduzidas. (Agência Reuters)


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AGROBUSINESS


São Paulo / SP
Países do Grupo Basic, que inclui o Brasil, apoiam acordo na COP 17
Os negociadores do Brasil, África do Sul, Índia e China (países que compõem o grupo Basic) na 17ª Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas (COP 17), em Durban, na África do Sul, declararam ontem, dia 6/12, que apóiam um segundo período do Protocolo de Kyoto e têm esperança de que o acordo aconteça até o final desta COP, daqui a três dias.O anúncio, feito em coletiva de imprensa conjunta, reforça a recente mudança de posição da China, que até antes do início da COP17 era contra assinar um acordo legalmente vinculante (obrigatório) que prorrogue o Protocolo de Kyoto. O primeiro período do protocolo, assinado em 1997, entrou em vigor em 2008 e termina no ano que vem.
A analista de Meio Ambiente da CNI Paula Bennati, que acompanha em as negociações em Durban, avalia que a mudança de posição da China e o endosso da Índia, que nos últimos dias vinha se mostrando contrária ao acerto, devolve à mesa a possibilidade de se chegar a um acordo. "O grupo Basic é importante para as negociações, inclusive porque tem o mesmo posicionamento que o Grupo dos 77+ China. Uma pressão do Basic e da União Europeia pode forçar os Estados Unidos a reverem sua posição e aceitar algum acordo", analisou.
Para a analista de Meio Ambiente da CNI, a consolidação do posicionamento conjunto dos países dos Basic e a eventual mudança de posição dos Estados Unidos podem trazer a bordo também Japão, Canadá, Rússia e Austrália, signatários do acordo inicial mas que declararam oficialmente que não ratificarão o segundo período de compromisso. “Estamos trabalhando duramente para a renovação do Protocolo de Kyoto. Estamos dispostos a um esforço extra para garantir o segundo período", declarou, na coletiva de imprensa, o embaixador Luiz Alberto Figueiredo, subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Itamaraty, negociador-chefe do Brasil na COP 17. Quando questionado por jornalistas sobre o que seria "esforço extra", Figueiredo respondeu que é “construir pontes” entre os países reticentes ao acordo.
Segundo Paula Bennati, a declaração da ministra do Meio Ambiente da África do Sul, Edna Molewa, de que o grupo Basic está negociando a adesão ao mapa do caminho (Road Map, na expressão em inglês) proposto pela União Europeia também adiciona otimismo às negociações. (Fonte: Comunicação Sistema Indústria - CNI SESI SENAI IEL)

São Paulo / SP
Identificados os primeiros focos de ferrugem asiática da soja
A identificação foi feita pelos técnicos do Centro Tecnológico para Pesquisas Agropecuárias (CTPA). Também foi registrado o primeiro foco de ferrugem asiática no município Nova Aurora (PR), em plantas de soja voluntária que são decorrentes de grãos que germinaram espontaneamente. De acordo com o agrônomo da Cooperativa Coopacol, Fernando Fávero, estas plantas estão na fase de enchimento de grãos (R5). “Os produtores precisam de bastante atenção, porque as primeiras lavouras semeadas já floresceram, fase que favorece a infecção pela ferrugem”, diz. Para a pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja, os produtores precisam intensificar o monitoramento das lavouras para realizar o controle da ferrugem no momento adequado. “A floração da lavoura é uma época em que as linhas de soja se fecham e fica mais favorável para que a infecção se inicie nas folhas de baixo das plantas, em função do sombreamento e da maior umidade”, explica a pesquisadora.Historicamente, segundo Godoy, o final de novembro e o início de dezembro, é um período em que os primeiros focos de ferrugem aparecem, em função do florescimento das lavouras, se houver chuvas bem distribuídas. “Por isso, o momento agora é de alerta para que o controle seja feito no momento correto com fungicidas em misturas prontas de triazois e estrobilurinas, evitando perdas de produtividade”, enfatiza. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Embrapa)

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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Ford inicia procura por substituto do presidente global
A Ford iniciou esforços para encontrar candidatos capazes de substituir o atual presidente-executivo, Alan Mulally, de 66 anos. A previsão é que ele se aposente em até dois anos. Segundo o "Wall Street Journal", que cita fontes próximas à negociação, a empresa deve escolher um diretor de operações para acompanhar a rotina de Mullaly como preparação para assumir o controle da companhia mais adiante. Oficialmente a empresa nega que esteja à procura de um substituto. A lista de pretendentes inclui ao menos dois nomes internos e dois ex-funcionários da Ford. De acordo com fontes próximas à empresa, não houve ainda a contratação de consultores de recursos humanos para o processo, mas os candidatos externos já foram sondados. Em 2006, a Ford contratou Mullaly sem precisar da intermediação de consultores externos. O executivo comandava a Boeing antes de ir para a montadora. Apesar do contato com ex-funcionários, as fontes sugerem que a empresa deve optar por um executivo de dentro da Ford.


São Paulo / SP
Ford investirá R$ 800 milhões para fazer carro global no Brasil
A Ford vai investir R$ 800 milhões na fábrica de São Bernardo do Campo/SP para produzir um "novo automóvel global", que ainda será lançado. O anúncio foi feito ontem, dia 6/12, por Marcos de Oliveira, presidente da montadora no Brasil e no Mercosul. Ele, entretanto, não adiantou detalhes sobre o automóvel. O aporte de R$ 800 milhões faz parte dos R$ 4,5 bilhões já anunciados para o plano de investimentos no período de 2011 a 2015.
Atualmente, são fabricados 140 mil veículos por ano na unidade de São Bernardo em apenas um turno de produção. Oliveira sinalizou que a maior parte dos R$ 800 milhões será investida no desenvolvimento do automóvel e na modernização de processos e da fábrica para receber uma plataforma global. A ampliação da capacidade produtiva, acrescentou, poderá ser feita com novos equipamentos ou a criação de mais um turno. O presidente da Ford também não quis informar se o quadro de funcionários será elevado. Sobre a escolha da unidade na Grande São Paulo para receber os investimentos, o executivo afirmou que a decisão envolveu a análise dos custos de logística, material e mão de obra. (Agência FolhaNews)

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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP
McDonald's é multado em R$ 3 mi por associar brinquedo com lanche
O McDonald's foi multado em R$ 3.192.300 pelo Procon de São Paulo devido às promoções do McLanche Feliz, que dão um brinquedo de brinde com o alimento. A empresa informou que já entrou com recurso. A punição é inédita para o caso, segundo o Procon e a ONG Instituto Alana, que denunciou a prática em 2010. A decisão foi publicada no dia 19 de novembro no "Diário Oficial". Segundo a denúncia, a associação do brinquedo com os alimentos do McDonald's incentiva "a formação de valores distorcidos, bem como a formação de hábitos alimentares prejudiciais à saúde".
De acordo com Renan Ferraciolli, diretor de fiscalização do Procon, este é um tema que o órgão costuma punir. "É um tema de constante discussão no Procon e o código de defesa do consumidor permite esta interpretação mais protetiva da criança e do adolescente, que são impactados com esse tipo de publicidade", afirma. O valor da multa, segundo ele, é calculado com base em três fatores: a gravidade da conduta, a vantagem que a empresa tem com esta conduta e o tamanho da empresa.
O McDonald's já entrou com recurso da decisão e pode ainda levar o caso para a Justiça. A empresa afirmou que "não comenta detalhes dos processos em andamento", mas afirma que "respeita rigorosamente as diretrizes legais na comunicação com seus públicos". O McDonald's afirma ainda que os brinquedos que vêm de brinde no McLanche Feliz podem ser comprados separadamente.
Para o Instituto Alana, esta é uma vitória importante. "Não é uma decisão definitiva, mas o fato de ter esta consideração a respeito da nossa denúncia é importante, principalmente para servir de exemplo para outros Procons e para fazer com que a empresa repense a sua estratégia de marketing", afirma Ekaterine Karageorgiadis, advogada do projeto Criança e Consumo, do Instituo Alana. Segundo a ONG, desde a denúncia, em 2010, até agora, o McDonald's promoveu 18 campanhas do lanche que davam brinquedos como brinde. (Agência FolhaNews)


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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP
Mercado de distribuição em TI deve crescer 7,6% em 2011
Estudo encomendado à consultoria IT Data, pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação (Abradisti), estima que o mercado de distribuição de TI no Brasil em 2011 registrará crescimento de 7,6%, em relação a 2010, totalizando faturamento de 12,7 bilhões de reais, contra os 11,8 bilhões de reais contabilizados no ano passado. O incremento foi pautado nas vendas de hardware, que tradicionalmente lideram os negócios. Neste ano, do faturamento total, 84% são provenientes da comercialização de hardware, 10% vêm de software e apenas 1% de serviços. Na análise pelos itens com grande movimentação no mercado de distribuição, o estudo aponta que os componentes são os que mais geram negócios, com 18%, seguidos por PCs e servidores, com 15%, e produtos de redes com 12%. A pesquisa prevê ainda que os distribuidores comercializem 4,9 milhões de produtos diversos por mês.
De acordo com Mariano Gordinho, presidente da Abradisti, o momento é favorável e deverá persistir. “A queda nos preços, em especial de notebooks, smartphones e tablets, verdadeiros objetos de desejo, e também a tendência de redução das taxas de juros, que favorece o crédito, impulsionaram as vendas e geraram resultados positivos.” Foram consideradas informações de 86 empresas brasileiras que, juntas, representam mais de 95% do mercado, entre elas Officer, Agis, Aldo e Alcatéia. Esse mercado de distribuição ainda é responsável por gerar 9,9 mil empregos no País. Outro ponto revelado é o alto valor de impostos, que com o panorama de emissão de em média 340 mil notas fiscais pelos distribuidores de TI por mês, deverá recolher R$ 1,1 bilhão, se mantida a previsão de faturamento em 2011.
As revendas - Tomando como base o mercado de revendas atendido pelos principais distribuidores de TI do País, o estudo aponta que o número de revendas no Brasil cresceu de 29,5 mil para 31 mil, sendo 23% desse total correspondente a revendas abertas em 2010 e 2011. A pesquisa mostra ainda que 66% das revendas brasileiras atuam no sistema tributário super simples, que unifica a arrecadação de tributos e contribuições, não podendo ser adotado por empresas que possuem o faturamento superior a R$ 2,4 milhões. Dessa forma, cerca de 60% das empresas do segmento faturam até R$ 500 mil ao ano. Juntas, as revendas devem faturar em torno de R$ 18,5 bilhões em 2011. A chamada “revenda-de-um-homem-só”, que conta apenas com a figura do dono, é a realidade em 20% das revendas participantes e 83% possuem até dez profissionais. No entanto, somadas, elas são responsáveis por cerca de 158 mil empregos.


Da redação – São Paulo / SP

Site permite comparar custos de cartão de crédito
A anuidade de um cartão de crédito nacional da Visa pode custar de R$ 24 a R$ 90, dependendo da instituição financeira a que estiver ligado. É o que mostram dados reunidos em um site de comparação de tarifas criado pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços). O site "Tarifas do Cartão" reúne os valores cobrados pelos principais bancos e empresas emissoras de cartão de crédito do país. É possível descobrir as tarifas cobradas por cada instituição e compará-las de acordo com alguns critérios, como bandeira (marca), grupo (básico ou diferenciado) e categoria (nacional e internacional, Classic e Gold, entre outras). Quem faz uma busca pelos cartões Visa básicos nacionais, por exemplo, encontra no site seis opções. O cartão oferecido pelo Banco Mercantil é o que apresenta anuidade mais baixa, de R$ 24. O cartão da Porto Seguro é o que tem anuidade mais cara, de R$ 90.


Da redação – São Paulo / SP
Globalweb Corp e Suprisul juntas no mercado de PMEs
A Globalweb Data Services Corp, joint venture do grupo TBA com a Benner Sistemas, anuncia a Suprisul, especializada em outsourcing de equipamentos e impressão, como canal de serviços para pequenas e médias empresas (PMEs). Com o acordo, a Globalweb Corp passa a oferecer dispositivos como serviço. De acordo com as empresas, a parceria prevê que ambas ofereçam a locação de diversos dispositivos (desktops, notebooks, servidores, switches, storage e tablets) para pequenas e médias empresas e forneçam suporte integral terceirizado para os equipamentos. “Para se ter uma ideia da economia proporcionada por esse tipo de oferta, se a companhia precisa de 50 estações de trabalho, ela gasta cerca de R$ 100 mil apenas em custo de propriedade, sem contar a manutenção constante e a atualização das máquinas”, explica Renato Panessa, diretor de canais e parcerias da Globalweb Corp. Mas, segundo ele, se ela optar por usar os dispositivos como serviço, o investimento mensal em infraestrutura e suporte será a partir de R$ 89. Fernando Nicastro, diretor-geral da Suprisul, diz que a nova oferta permite que os clientes renovem constantemente o parque de estações de trabalho sem a necessidade de um investimento na aquisição dos computadores. “Essas empresas passam a ter máquinas padronizadas de última geração e acesso a todos os recursos de TI, pagando apenas pelo uso.” A parceria vai possibilitar a venda Dio serviço em todos os canais da Globalweb Corp, sem a necessidade de se especializarem na entrega ou no suporte. “Agora, temos um parceiro que atende integralmente a essa demanda em território nacional”, aponta Panessa.


Das redações – São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ
Procuram-se programadores de mainframe
Antes da chegada dos tablets, smartphones e PCs, os mainframes eram unanimidade no mundo corporativo e esse cenário permaneceu por muitos anos. Mesmo depois que sistemas cliente/servidor surgiram, a tecnologia não foi descartada em algumas verticais, especialmente na de finanças, suportando operações pesadas e críticas. A longevidade dos computadores de grande porte exige uma mão de obra qualificada e cada vez mais escassa, já que poucos jovens são atraídos para os sistemas Cobol processados por essas máquinas. "O mainframe está vivo e ainda movimenta a economia global", diz Dayton Semerjian, gerente-geral de mainframes da CA Technologies. Ele observa que 80% das empresas que fazem parte da lista Fortune 500 ainda usam a plataforma.
Mas muitos dos profissionais que trabalham com mainfraime vão se aposentar nos próximos anos, e há indícios de que menos alunos estão interessados em aprender como trabalhar com o sistema. Esse quadro pode levar a escassez de competências na gestão e na manutenção dos computadores de grande porte que rodam tantas aplicações críticas. A permanência do mainframe na era dos computadores de pequeno porte está baseada em seu desempenho para altos volumes de transações, segurança e virtualização, acredita Semerjian. "A superioridade da plataforma continua inigualável, diz.
Mainframes estão sendo usados para processos centrais de negócios nos serviços financeiros, bancários e cuidados de saúde, diz Paul Vallely, diretor de vendas da Compuware, que oferece aplicativos para essa plataforma. Eles também estão se tornando úteis em computação em nuvem, acrescenta. "O mainframe está se transformando em um servidor de dados gigante para ser capaz de fornecer aplicações em cloud computing."
A busca por pessoas com habilidades para trabalhar com mainframe tem exigido mais esforço das companhias. Uma pesquisa da Compuware com 520 CIOs de grandes empresas constatou que 71% estão preocupadas com a falta de especialistas nessa tecnologia. Eles temem que a escassez de mão de obra capacitada prejudique os negócios e coloque produtividade em risco.
Além disso, 78% disseram que aplicativos de mainframe continuarão em alta na próxima década. E o preço por não ter recursos de TI é enorme: um minuto de interrupção desses computadores de grande porte pode custar em torno de 14 mil dólares em receitas perdidas para uma companhia média, afirma a Compuware.
A Compuware prevê que 40% dos atuais 2 milhões de programadores Cobol existentes no mercado global, linguagem de programação do mainframe, se aposentem nos próximos anos. A CA Technologies concorda: "os pioneiros do mainframe são os Baby Boomers", diz Semerjian.
Programadores - “Habilidades de programação são vitais para usar mainframe”, afirma Vallely. Mas isso não é tudo. "Essas tecnologias têm décadas de modificações e complexidades construídas e precisam de programadores experientes para mantê-las funcionando de forma eficaz”, completa. Como resultado, aqueles que desejam trabalhar com mainframes ganham mais do que os que atuam com outras plataformas, assinala. Mainframes utilizam Cobol e Assembler como linguagem de programação. Mas hoje em dia, as universidades não estão reproduzindo o conhecimento sobre elas, acredita Semerjian. Além disso, os estudantes estão preocupados com a aprendizagem de novas tecnologias, como .Net e Java. "Apesar do fato de que mainframes são essenciais para muitas das grandes empresas, para os programadores mais novos não há tanto burburinho na aprendizagem de programação da plataforma", diz Vallely.
Saidas para eliminar gargalo - Segundo os executivos, apesar da escassez de profissionais na área, universidades olham com atenção o quadro e empresas têm dado ênfase no desenvolvimento de habilidades para trabalhar com mainframe, avalia Vallely.  CA, Compuware, IBM e outros fabricantes tentam resolver o déficit de competências com programas educacionais e/ou ferramentas. Por exemplo, o CA Mainframe Chorus apresenta uma interface gráfica e captura de conhecimento destinados a modernizar a experiência de mainframe para atrair programadores e também exige menos conhecimento upfront.
A Compuware ajuda clientes com programas de treinamento e oferece serviço pessoal. A companhia também oferece ferramentas como o Xpediter para depuração e análise de aplicações mainframe, bem como o File-Aid para arquivamento, gerenciamento e análise de dados. A Academic Initiative da IBM para mainframes System Z permite que escolas ensinem sobre a plataforma e auxiliem no desenvolvimento de competências com o objetivo de criar um pool de programadores e engenheiros de mainframe para seus clientes.
Outra abordagem da indústria para lidar com a escassez de talentos com competências em mainframe é mover a tecnologia para sistemas operacionais modernos. Por exemplo, o z/OS da IBM não é mais o único quando se trata de sistemas operacionais da companhia para mainframe. Agora, eles podem executar o Linux OS. O analista da consultoria IDC Jean Bozman diz que, a partir de sua última análise do mercado, em 2009, identificou que 30% de todos os mainframes System Z foram comprados com sistema Linux.


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TELECOM


Da redação – São Paulo / SP
Marca Telefônica deixa de existir no Brasil em abril de 2012
A Telefônica definiu o mês de mudança da sua marca no Brasil. A partir de abril de 2012, a operadora passa a atender no País pelo nome Vivo, integrando a telefonia móvel e fixa das duas empresas. O presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente, informa que a companhia está em processo acelerado de integração das equipes e de todos os sistemas internos para que dentro de aproximadamente quatro meses o grupo passe a operar no mercado local com logomarca única. Todas as lojas da Telefônica em São Paulo vão adotar a marca Vivo e passarão a oferecer serviços integrados.  Valente acredita que até 30 de abril do próximo ano a operadora esteja com tudo pronto para começar sua nova etapa no Brasil com atuação nacional na telefonia móvel e fixa.
Para que esse processo seja concluído, o executivo informa que a companhia precisa finalizar outros dois projetos. Um deles é a inauguração de um moderno data center da Vivo, que está sendo construído em Tamboré (Barueri-SP) e que vai suportar toda a TI da operadora. O outro é o término das obras da nova sede da Vivo, em São Paulo, onde vai concentrar a maior parte das duas equipes em um novo prédio, localizado na região sul de São Paulo. “É um grande desafio juntar duas equipes grandes e de alta performance numa única companhia, que tem o objetivo de ser a maior do Brasil”, comentou Valente nesta terça-feira, 06/12, ao apresentar balanço de 2011 e perspectivas do grupo no País para 2012. Juntas, as duas operadoras contam com 82 milhões de clientes em todos os serviços e empregam 22 mil profissionais.
Expansão de serviço fixo - A Telefônica espera até o final de 2012 estender a telefonia fixa para toda a área de cobertura da Vivo, que conta com presença em mais de 1,7 mil cidades do País. Um dos planos desenhados para esses mercados é o Vivo Fixo, que utiliza a rede 3G e tem como alvo assinantes de pós-pago da Vivo. O serviço sai por 9,90 reais por mês com uma franquia de 200 minutos.
Essa oferta já foi lançada em Porto Alegre e Rio de Janeiro e neste mês expandirá para mais duas praças, que são as regiões metropolitanas de Vitória/ES e de Belo Horizonte/MG.
O diretor-geral da Vivo, Paulo Cesar Teixeira, avalia que mesmo com a concorrência no segmento de voz, há muita oportunidade de negócios em outras regiões do País “O Brasil tem 52 milhões de residências fora do estado de São Paulo e metade não tem telefonia fixa”, informa.
O executivo diz que a Vivo tem estratégia agressiva para ganhar uma fatia desse mercado com telefonia fixa e outros serviços. Entretanto, afirma que o cronograma de expansão para outras praças depende do sinal verde da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que precisa aprovar sua entrada em cada cidade.
Além de expandir a telefonia fixa, está nos planos da Vivo aumentar a sua oferta de TV por assinatura, aproveitando a nova regulamentação desse mercado. “Estamos aguardando a proposta de consulta pública da Anatel para avaliar nossos investimentos em TV paga. Queremos ser uma companhia de conectividade que entregará todas as tecnologias”, promete Valente.
A operadora planeja ainda para 2012 serviços de IPTV. A Telefônica fechou uma parceria global com a Microsoft para adotar sua plataforma de vídeo em todos os países em que atua, incluindo o Brasil. Segundo Valente, investimentos para novos projetos no Brasil não faltarão, já que a companhia tem um plano para aplicar 24,3 bilhões de reais no mercado local entre 2011 e 2014. Esses recursos são 52% maiores que os 16 bilhões de reais desembolsados entre o período de 2007 e 2009.

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TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação – São Paulo / SP
Maremonti Jardins: para confraternizar com amigos neste final de ano
 Recém-inaugurada, a casa Maremonti, nos Jardins, traz a combinação ideal para a confraternização de final de ano das empresas. Ambiente informal e excelência no preparo dos pratos e pizzas - algumas delas com certificado da Associação dos Pizzaiolos Napolitanos, da Itália. Durante o mês de dezembro a casa recebe grupos de até 50 pessoas, de segunda a quarta, pelo período de três horas - almoço e ou jantar. Além das pizzas, o cardápio, oferecido a R$ 80 por pessoa, também inclui entradas da casa e bebidas diversas. O restaurante está sob o comando de Ricardo Trevisani, o restaurateur Juscelino Pereira (Piselli, Zena Caffé e Tre Bicchieri) e Rodrigo Queiroz (chef do Tre Bicchieri). A expertise dos sócios com mais de 20 anos na área de gastronomia e a linda casa em uma das esquinas mais cobiçadas da região dos Jardins, é o cenário perfeito para fechar o ano de 2011 com muita alegria.


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MERCADO DE LUXO

Da redação – São Paulo / SP
Montecristo apresenta seu Gran Reserva
Um charuto de personalidade completa e caráter intense, o Gran Reserva de Montecristo n° 2, um dos lançamentos mais esperados do ano, tem uma produção limitadíssima, com apenas conco mil caixar com 15 exemplares cada uma, o que já dá uma ideias da exclusividade do charuto. (LEIA na íntegra)

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Reportagem ESPECIAL


Da redação – Brasília / DF
Brasil vai estimular produção nacional de satélite
Por Marco Aurélio Reis
O Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Agência Espacial Brasileira (AEB) já acertou o modelo da nova política espacial para o Brasil. O objetivo é estimular a produção nacional de satélites e o domínio de tecnologias consideradas críticas pelo governo para o desenvolvimento desse meio de comunicação. (LEIA na íntegra)


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