Edição 602 | Ano IV

São Paulo / SP
O Brasil será 4ª economia do mundo em 2025
 
O Brasil será a quarta maior economia do mundo em 2025. O país já é uma realidade como potência econômica, tem um sistema financeiro estruturado e possui boa colocação no ranking mundial que avalia ambientes econômico e institucional. O prognóstico é da Brasil Investimentos e Negócios (BRAiN), associação formada pela Ambima, BM&FBovespa, Febraban, Fecomercio, Bradesco, Banco do Brasil, Santander, Banco Votorantim, BTG Pactual, Cetip, Citibank, HSBC e Itaú Unibanco, autora do relatório "Atratividade do Brasil como polo de investimentos e negócios na América Latina".
Apesar de aparecer na frente de nações como Japão, França, Grã-Bretanha, Alemanha, México, Rússia, Coreia e Hong Kong no quesito crescimento econômico, o Brasil ainda está longe de manter uma boa integração com seus vizinhos na América Latina. De acordo com o relatório da BRAiN, o País encontra-se nas últimas colocações no quesito distribuição de renda, tem uma fraca política fiscal e uma complexa estrutura tributária. O processo de abertura de uma empresa no Brasil demora, em média, quatro meses e o encerramento, três anos.
A despeito desses tópicos que demandam melhora, o Brasil tem tudo para se tornar o grande polo de atratividade no mundo, avalia o presidente da BRAiN, Paulo Oliveira. Ele observa que, "para se firmar como um grande polo de atratividade no mundo, o País precisa ser reconhecido mundialmente como um grande prestador de serviços."
O documento define indicadores para o acompanhamento dinâmico da posição do País e identifica possíveis passos e iniciativas para fomentar este posicionamento. Estabelece e detalha sete pilares que constituem a visão da associação em relação aos pré-requisitos para a formação e a excelência de um polo atrativo de investimentos: ambiente econômico, ambiente institucional, talentos humanos, infraestrutura financeira, infraestrutura física, conectividade e imagem do País. Para cada um destes tópicos foi estabelecido uma avaliação: crítico, bom a desenvolver e excelente.
Mesmo nos pilares em que o Brasil se apresenta em vantagem na comparação com outras economias, há fragilidades que precisam ser corrigidas. No ambiente econômico, por exemplo, se o Brasil se encaixa nas graduações "excelente" no que diz respeito a crescimento econômico e volatilidade econômica, "bom" no que tange à estabilidade monetária, registra "a desenvolver" na solidez fiscal e vulnerabilidade externa e encontra-se no estágio "crítico" nos quesitos desenvolvimento humano e distribuição de renda.
No quesito conectividade, o Brasil tem que melhorar muito porque, segundo o estudo da BRAiN, "por definição, um polo está no centro de uma malha de conexões ou fluxos. Quanto mais conectado, mais atrativo, pois maior valor terá sua rede para os agentes com quem interage. Tradicionalmente, as conexões de um polo são de dois tipos: regionais (intrarregionais) e globais (extrarregionais), ambas fundamentais para o desenvolvimento de um polo de investimentos e de negócios."
O Brasil lidera na América Latina a atração de empresas da Europa, Ásia e América do Norte, mas tem pouca relação com seus vizinhos, com exceção da Argentina. "A América Latina não está integrada", lembra Oliveira. De acordo com ele, é mais fácil para investidores da América Latina comprar o Brasil através dos Estados Unidos do que vir direto para cá. "É mais fácil você comprar um ADR da Petrobras do que vir comprar a própria ação aqui no Brasil. Então, não existe integração", diz.
Mas são nos pilares Talentos e Capital Humano que o Brasil se encontra mais atrasado em relação aos países que já atingiram o status de polo internacional de atratividade. Mesmo tendo a favor a disponibilidade demográfica (bônus demográfico) de população economicamente ativa e atingido o nível próximo da universalização do ensino fundamental, com 93% das crianças matriculadas, o Brasil ainda sofre com a escassez de mão de obra qualificada. Isso porque as universidades brasileiras resistem em mudar sua grade curricular.
Os alunos, segundo o presidente da BRAiN, saem da faculdade sem as qualificações demandadas pelas empresas. "As universidades ainda estão muito voltadas para a barreira da ciência, para a grande produção acadêmica e pouco voltadas para a formação de tecnólogos", diz Oliveira. Ele acredita que a solução deste problema terá que passar pela criação ou alteração na legislação que regulam a prática do ensino. (Agência Estado)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação – São Paulo / SP

IGP-M recua em novembro
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,50%, em novembro. Em outubro, o índice avançou 0,53%. Em 12 meses, o IGP-M elevou-se 5,95%. A taxa acumulada no ano é de 5,22%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 0,52%. No mês anterior, a taxa foi de 0,68%. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,62%, em novembro. Em outubro, este grupo de produtos mostrou variação de -0,05%. Contribuiu para a aceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de -1,39% para 1,92%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,35%. Em outubro, a taxa foi de 0,11%.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,27%. Em outubro, a taxa foi de 0,92%. O subgrupo suprimentos registrou decréscimo em sua taxa de variação, que passou de 4,41% para -0,37%, sendo o principal responsável pela desaceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,19%, ante 0,99%, em outubro.
No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou 0,73%, em novembro. Em outubro, o índice registrou variação de 1,18%. Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens: minério de ferro (5,54% para 1,83%), mandioca (aipim) (13,82% para 3,48%) e leite in natura (0,51% para -1,70%). Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como: bovinos (-0,51% para 3,72%), aves (-1,08% para 2,00%) e algodão (em caroço) (-3,96% para 1,06%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,43%, em novembro. Em outubro, a variação foi de 0,26%. Três das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Alimentação (-0,09% para 0,52%). Os itens que mais influenciaram a taxa desta classe de despesa foram: hortaliças e legumes (-5,92% para 1,58%), frutas (-0,85% para 0,72%) e carnes bovinas (0,86% para 1,95%).
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,21% para 0,46%) e Vestuário (0,74% para 0,76%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos preços dos itens: passagem aérea (7,20% para 9,10%) e roupas femininas (0,84% para 1,23%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram recuo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,61% para 0,53%), Transportes (0,00% para -0,06%), Despesas Diversas (0,25% para 0,23%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,38% para 0,37%). Nestes grupos, destacam-se os itens: taxa de água e esgoto residencial (2,14% para 0,00%), gasolina (-0,14% para -0,64%), alimento para animais domésticos (1,96% para -0,24%) e dentista (1,29% para 0,11%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em novembro, variação de 0,50%, acima do resultado de outubro, de 0,20%. Dois dos três grupos componentes do índice apresentaram aceleração: a taxa do grupo Materiais e Equipamentos passou de 0,23% para 0,26%, enquanto a do grupo Mão de Obra avançou de 0,16% para 0,73%. Em sentido inverso, o grupo Serviços apresentou desaceleração, tendo a taxa recuado de 0,34% para 0,30%. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Nova Iorque / EUA
Facebook avalia 1º semestre de 2012 para estreia na Bolsa
O Facebook avalia o período entre abril e julho do próximo ano como datas possíveis para fazer sua oferta inicial de ações, segundo o "Wall Street Journal", que cita fontes próximas à negociação. A rede social pode fazer o registro da oferta na SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) ainda neste ano. Mark Zuckerberg, presidente-executivo e fundador da empresa, ainda não tomou uma decisão definitiva sobre o tema, afirmam as fontes. O assunto está em discussão.
A expectativa é que a oferta movimente US$ 10 bilhões, elevando para US$ 100 bilhões o valor de mercado do Facebook. Uma rodada de investimentos de US$ 1,5 bilhão comandada pelo Goldman Sachs em janeiro havia avaliado a empresa em US$ 50 bilhões. Segundo as fontes ligadas à empresa, executivos da companhia já fizeram um rascunho do prospecto para a oferta e estão em negociação para escolher os bancos que serão responsáveis pela transação.
O ingresso do Facebook no mercado de ações é um dos mais esperadas pelo mercado e pode marcar a história do setor. Na maior oferta do setor desde o Google, o Groupon levantou US$ 700 milhões ao oferecer, no início deste mês, apenas 5% das ações em sua oferta inicial. O preço de venda dos papéis superou a previsão da empresa e os analistas interpretaram a transação como a reabertura da temporada de abertura de capital das companhias do setor.
Depois de um breve período de alta, as ações começaram a cair e já valem hoje menos do que o preço vendido na estreia. A desvalorização do Groupon e de outras empresas de tecnologia - as ações do LinkedIn caíram 36% desde maio - levantam dúvidas sobre o atual momento, agravado ainda pelo ainda frágil cenário econômico na Europa e no mundo. (Agência Reuters)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas: e Abertura das Européias:
Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia sobem por esperança com zona do euro
As bolsas de valores asiáticas fecharam em alta nos pregões de hoje, dia 29/11, com investidores animados pela expectativa de que as autoridades europeias possam apresentar detalhes de como pretendem alavancar um fundo de resgate, evitando o espalhamento da crise de dívida.
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,36%, ampliando a alta de mais de 2% registrada na segunda-feira. Na sexta-feira, o índice atingiu a mínima em sete semanas.
- Em Tóquio, o índice Nikkei encerrou em alta de 2,3%, saindo das mínimas em dois anos e meio que haviam sido alcançadas semana passada.
- O índice da Bolsa de Seul subiu 2,27%.
- A Bolsa de Taiwan ganhou 1,3%.
- Enquanto o índice referencial da Bolsa de Xangai avançou 1,23%.
- A Bolsa de Cingapura recuou 0,23%.
- E a Bolsa de Sydney fechou com valorização de 1,08%.
Análise - As bolsas em Wall Street subiram após sete dias de queda na segunda-feira, em parte por causa das fortes vendas do feriado de Ação de Graças, ajudando a impulsionar alguns mercados asiáticos com exposição de exportação aos Estados Unidos, como Coreia do Sul e Taiwan. Enquanto isso, ações defensivas e recentemente desvalorizadas de energia e recursos naturais deram força aos índices de Hong Kong e Xangai. "Um tom positivo atingiu os mercados, que, após o forte declínio recente, ofereciam bons preços e encorajavam a recompra temporária", disse Hirokazu Yuihama, estrategista sênior da Daiwa Capital Markets. Os ministros das Finanças da zona do euro se reúnem mais tarde para aprovar regras operacionais detalhadas para o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF), abrindo caminho para que o instrumento de 440 bilhões de euros atraia capital dos investidores.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa sobe 2% por Europa e dados de varejo dos EUA
A Bolsa brasileira encerrou o pregão de ontem, dia 28/11, em alta de 2%, seguindo o otimismo de investidores sobre possíveis novos anúncios na zona do euro e com o resultado de vendas da "black friday" nos Estados Unidos.
- O Ibovespa fechou em alta de 2,05%, a 56.017 pontos.
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 5,3 bilhões.
Análise 1 - "Houve uma empolgada dos mercados com o 'black friday', tirando um pouco do estresse da economia norte-americana", explicou o analista João Luiz Piccioni, da Petra Asset. Ao todo, as vendas do fim de semana de Ação de Graças subiram 16,4%, para US$ 52,4 bilhões. Na Europa, um porta-voz do governo alemão informou que Alemanha e França estão trabalhando juntas em uma proposta por mudanças concretas e limitadas ao tratado da União Europeia.  Na bolsa paulista, as ações de maior peso no Ibovespa registraram valorização, com a preferencial da Petrobras subindo 2,33%, a R$ 21,50, enquanto a da Vale ganhou 1,28%, a R$ 39,50, após a mineradora divulgar seu plano de negócios para 2012. No noticiário corporativo, o destaque ficou com as ações da Usiminas, após o anúncio de que a Techint fechou acordo para entrar no bloco de controle da siderúrgica, por meio da Ternium e TenarisConfab. O papel preferencial da maior produtora brasileira de aços planos registrou alta de 2,83%, a R$ 10,90, tendo avançado mais de 7% na máxima da sessão.
Análise 2 - A ação ordinária chegou a subir mais de 5% na abertura do pregão, mas terminou em baixa de 3,55%, cotada a R$ 19,00, diante da frustração de investidores que esperavam "tag-along" (que garante ao minoritário 80% do valor pago ao controlador). O presidente da Usiminas, Wilson Brumer, disse em teleconferência que "na nossa avaliação, (o acordo) não gera 'tag-along', o grupo de controle segue sendo o mesmo". O analista Victor Penna, do BB Investimentos, lembrou que a ação ordinária da Usiminas tinha registrado alta expressiva depois que surgiram especulações de que a CSN entraria no bloco de controle. "Muitos investidores entraram achando que ia ter 'tag-along'. Como não vai, muitos minoritários estão deixando a ação." A ação preferencial da Confab, fora do Ibovespa, teve a maior queda de toda a Bolsa, de 16,31%, a R$ 3,90. A empresa vai desembolsar R$ 900 milhões por uma fatia da Usiminas. Já Lupatech subiu 16,49%, em um movimento de continuidade da recuperação iniciado na sexta-feira, quando subiu 12,5%. De segunda a quinta-feira da semana passada, a ação da Lupatech acumulou perda de quase 50%, refletindo temores sobre a solvência da companhia. Na sexta, o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - deu demonstrações de apoio à companhia.

Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA encerram em alta, mas têm baixo volume
Os principais índices das Bolsas norte-americanas se recuperaram após sete dias de perdas nesta segunda-feira, conforme investidores viram o último esforço de líderes europeus contra a crise da dívida na zona do euro como uma oportunidade para cobrir posições vendidas.
- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova Iorque, avançou 2,59%, para 11.523 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 2,92%, para 1.192 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 3,52%, para 2.527 pontos.
Análise 1 - Logo após o fechamento, a agência de classificação de risco Fitch anunciou que estava revisando de estável para negativa a perspectiva da nota "AAA" dos EUA. O giro financeiro foi fraco, sinal de que o ceticismo permanece em alta. Apenas 6,2 bilhões de papéis trocaram de mãos durante o dia nas bolsas norte-americanas, patamar muito inferior à média de 8 bilhões de ações. O varejo foi um dos setores a registrar maior valorização após o forte início da temporada de compras de fim de ano. Vendas recordes durante o feriado do Dia de Ação de Graças impulsionaram os ganhos nos papéis de grandes varejistas, incluindo os da Macy's, que saltaram 4,7%.
Análise 2 - Os ganhos se seguem a uma sequência de sete dias de perdas do S&P 500. A última tentativa de colocar os problemas da zona do euro a caminho de uma solução envolve um esforço da França e da Alemanha para um controle orçamentário mais severo entre os membros da zona do euro. Analistas afirmam que a medida pode não induzir novas compras no mercado sem um plano de ajuda à zona do euro. "Infelizmente, esses ralis têm curta duração até que dólares e euros de verdade sejam injetados no sistema financeiro", disse o gerente de portfólio da Stifel, Nicolaus & Co, Chad Morganlander, em Nova Jersey. A Alemanha e França querem obter poderes de rejeitar orçamentos de países da zona do euro que violam regras da União Europeia antes de uma reunião de cúpula da UE em 9 de dezembro.

Londres / Inglaterra
Ações europeias têm maior alta diária desde outubro
O principal índice das ações europeias teve a maior alta diária em um mês nos pregões de ontem, dia 28/11, puxado pelas ações de bancos e seguradoras com a esperança de que os líderes da zona do euro divulguem novas medidas para ajudar a resolver a crise da dívida da região antes de uma cúpula na semana que vem.
- O índice FTSEurofirst 300 avançou 3,63%, para 940 pontos. Foi a maior alta desde 27 de outubro. Ainda assim, o índice acumula queda de mais de 5% em novembro.
- O índice bancário STOXX Europe 600 teve alta de 5,67%, mas ainda acumula queda de 36,5% em 2011.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 2,87%, a 5.312 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX avançou 4,6%, para 5.745 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 subiu 5,46%, para 3.012 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em alta de 4,6%, a 14.578 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou valorização de 4,59%, para 8.119 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 teve ganho de 2,83%, para 5.353 pontos.
Análise - A Alemanha e a França aumentaram nesta segunda-feira os esforços para que orçamentos nacionais possam ser rejeitados caso descumpram as regras da União Europeia. Os ministros das Finanças da zona do euro se encontram na terça-feira para aprovar detalhes do processo de alavancagem do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês). No entanto, alguns estrategistas apontaram para o baixo volume e disseram que a recente fraqueza do mercado atraiu compradores e foi o principal fator para a alta. "Houve um pouco de busca por pechinchas. O mercado ficou vendido demais nas últimas semanas e alguns dos setores mais cíclicos do mercado pareceram precificar os piores medos", disse O gestor de fundos da Invesco Perpetual, Erik Esselink, que tem 5 bilhões de euros em gestão. A ação do BNP Paribas subiu 10,3%.

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INDÚSTRIA


Rio de Janeiro / RJ
É prematuro falar de sinergias
O presidente da Usiminas, Wilson Brumer, disse, há pouco, em teleconferência com jornalistas, que ainda é muito prematuro falar de sinergias que poderão ser conquistadas com a entrada da Ternium, do conglomerado argentino Techint, no grupo de controle da Usiminas. "Somos parceiros de longa data e haverá discussões para descobrirmos o que poderemos fazer juntos", disse o executivo.
O executivo voltou a afirmar que não está sendo estudado um projeto para a produção de placas, produto em que a Ternium possui um déficit. "É mais barato comprar do que produzir placas. A Usiminas não é historicamente produtora de placas e temos procurado agregar valor aos produtos", disse.
Brumer disse ainda que os contratos que a companhia possui com a Votorantim e Camargo Corrêa para o fornecimento de escória de alto-forno continuarão valendo, mesmo após a venda da fatia que as empresas detinham para a argentina Ternium. "Temos contratos de longo prazo e isso não foi objeto de negociação. Os contratos continuarão sendo praticados. Nada muda. A Camargo e Votorantim sempre foram clientes e vão continuar", disse o executivo. A escória de alto-forno é utilizada para a produção de cimento, core business tanto da Votorantim quanto da Camargo Corrêa.
Meta de produção está mantida - Brumer afirmou ainda que as aquisições no segmento de mineração anunciadas hoje não alteram a meta para a produção de minério de ferro pela empresa. Para este ano, está mantida a meta de produção de 8 milhões de toneladas; em 2012, de 12 milhões de toneladas e para 2015 de 29 milhões de toneladas. "Isso não mudou nosso planejamento de produção", disse o executivo. A Usiminas informou que concluiu as negociações relacionadas à aquisição da Mineração J. Mendes Ltda., Somisa (Siderúrgica Oeste de Minas Gerais Ltda) e Global Mineração Ltda., conforme previsto no contrato original e divulgado em fato relevante datado de 2 de fevereiro de 2008. As três empresas são voltadas à exploração de minério de ferro no quadrilátero ferrífero de Minas Gerais.
Adicionalmente, a Usiminas informa que a sua controlada Mineração Usiminas S.A. (Musa) firmou instrumento contratual que estabelece a compra de ativos, dentre eles, imóveis e direitos, referentes a um título minerário localizado em Serra Azul, Minas Gerais, por meio da aquisição da Mineração Ouro Negro. A Musa firmou ainda acordo de cooperação operacional para exploração de direitos minerários com áreas contíguas à Ferrous Resources do Brasil S.A., na sua mina de Santanense, com o objetivo de otimizar o aproveitamento das reservas de minério de ferro localizadas nas áreas limítrofes entre as duas mineradoras em Serra Azul. (Agência Estado)

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AGROBUSINESS


Da redação – São Paulo / SP
Missões estrangeiras visitam frigoríficos
Os venezuelanos chegaram no sábado ao País e ficam até o dia 3 de dezembro, já os filipinos desembarcam amanhã (29) e realizam visitas à unidades nacionais até dia 10 do próximo mês. Os países cumprem trâmites rotineiros para renovar licenças de empresas brasileiras exportadoras. A visita venezuelana, a segunda etapa de uma série de três missões, conta com quatro equipes de inspeção, que irão visitar 40 estabelecimentos de aves, suínos e bovinos no Paraná, em Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Goiás. O grupo será acompanhado por representantes do Mapa - Ministério da Agricultura - e receberá apoio da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), e da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carnes Suínas (Abipecs). Já a missão filipina inicia seus trabalhos em plantas frigoríficas de aves e suínos pelo Rio Grande do Sul, seguindo depois para Santa Catarina, e posteriormente São Paulo.

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SERVIÇOS e VAREJO

 
Da redação - São Paulo / SP
Companhia do Bordado projeta expansão em São Paulo
A Companhia do Bordado, maior rede no mercado de bordados do país, tem um agressivo plano de expansão para São Paulo em 2012. Até o final do ano que vem, a rede tem expectativa de abrir mais 10 unidades na capital e outras 21 unidades no interior, Guarulhos e ABC. Atualmente a rede possui 23 lojas por todo o país, em shoppings. Em São Paulo são 21 unidades. A rede oferece serviços de personalização de produtos como bonés, toalhas, camisas e uniformes, com foco na classe C

Da redação – São Paulo / SP
Hering inaugura loja no Chile e prevê expansão na América Latina
A Hering inaugurou sua primeira loja em Santiago (Chile) como parte de seu plano de expansão internacional. A unidade está localizada no shopping Arauco Maipú. Além de outras duas lojas previstas para serem inauguradas no país até o final de 2012, a Hering planeja ingressar nos mercados do Equador, Colômbia e Peru, e ampliar operações na Bolívia, Paraguai, Uruguai e Venezuela. (Agência Brasil Econômico)

Da redação – São Paulo / SP

Samello abrirá 32 lojas até 2014
A tradicional fabricante de calçados Samello quer dobrar o faturamento nos próximos três anos. Em 2010, a receita somou R$ 15 milhões. Uma das estratégias para vitaminar o caixa é ampliar a atual rede de franquias. O plano, segundo Tom Mello, diretor-presidente da Samello Franchise, é abrir 32 lojas até 2014 para faturar R$ 75 milhões. (Brasil Econômico)

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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação – São Paulo / SP
Um novo marco para o serviço WebPulse de defesa colaborativa da Blue Coat
A Blue Coat Systems, uma das líderes globais em sistemas de segurança Web e soluções de otimização de WAN, anuncia que seu serviço WebPulse de defesa colaborativa atingiu o marco de um bilhão de solicitações de acesso a URLs analisadas em um único dia. O alto volume de pedidos proporciona maior visibilidade dos ecossistemas web e de malware, permitindo que os laboratórios de segurança da Blue Coat possam identificar e rastrear redes de malware de forma mais eficaz, protegendo os 75 milhões de usuários do WebPulse de ataques via Internet.
 
Mais de 20% desse um bilhão de solicitações referia-se a de ferramentas e portais de busca. Essa categoria é sempre a mais solicitada e também é a principal porta de entrada dos usuários para redes de malware. Mais de 10% dos pedidos relacionaram-se a redes sociais - a terceira categoria mais requisitada. Do total de solicitações, mais de um milhão levava a conteúdos identificados como fonte de malware. Outros 1,4 milhões de solicitações acessavam botnets ou fontes de dados maliciosos, indicando que um número significativo de computadores infectados tentava entrar em contato com servidores de comando e controle. Houve mais de três milhões de solicitações de acesso a conteúdos classificados como suspeitos - o que normalmente significa ligação com redes conhecidas de malware.
O WebPulse recebe solicitações, em tempo real de empresas, consumidores, organizações governamentais, escolas e universidades do mundo todo. A diversidade desses pedidos proporciona ao WebPulse uma visão abrangente do ecossistema da rede e resulta em uma defesa colaborativa mais eficiente na proteção dos usuários. “O WebPulse é um poderoso instrumento de defesa, que analisa e correlaciona as redes de malware responsáveis por ataques a usuários desavisados”, afirma Steve Daheb, vice-presidente sênior e diretor global de marketing da Blue Coat Systems. “Quanto maior o número de pedidos recebido pelo WebPulse, mais entendemos como funcionam as redes de malware, as táticas que usam e a quem servem. Dessa forma, nosso sistema de defesa colaborativa poderá oferecer proteção cada vez maior aos usuários”.
Em setembro, o WebPulse protegeu seus usuários do ataque da rede de malware Shnakule, em que o MySQL.com foi hackeado e passou a distribuir JavaScript malicioso, ativado por download. O grande volume de solicitações que o WebPulse recebe e analisa diariamente permite aos laboratórios de segurança da Blue Coat acompanhar o Shnakule e outras redes de malware, além de identificar novas ameaças. 
Sobre a Blue Coat Systems - A Blue Coat Systems é uma das principais fornecedoras globais de soluções de segurança Web e otimização de redes WAN. Oferece soluções que proporcionam a visibilidade, a aceleração e a segurança necessárias para otimizar e tornar seguro o fluxo de informações para todos os usuários, em todas as redes e em qualquer lugar. Essa inteligência permite às empresas alinhar os investimentos em rede com as exigências de seus negócios, tornar mais rápidos os processos de decisão e seguras as aplicações empresariais, de modo a possibilitar vantagens competitivas de longo prazo. A Blue Coat também oferece soluções para os provedores de serviços gerenciados de segurança e otimização de redes WAN, além de soluções de caching para operadoras capazes de proporcionar economia de largura de banda e uma melhor experiência para os usuários de Internet. (Fonte: SHEDI – Silvia Helena Editora)

Da redação – São Paulo / SP
Cybelar cresce e prepara loja virtual
A rede varejista Cybelar terminará o ano com um faturamento de R$ 470 milhões e vai para o comércio eletrônico em 2012. Ela também cresce com pontos de venda físicos. Na próxima semana abre sua 94ª loja. Será em Birigui, o que demonstra seu interesse em corresponder à demanda do interior paulista. (Fonte: Brasil Econômico)

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Brasília / DF
Infraero lança licitação para projeto de 2º terminal de Confins
A Infraero informou nesta segunda-feira que lançou a licitação para contratar os estudos preliminares e os projetos básico e executivo das obras do segundo terminal de passageiros do aeroporto de Confins, em Minas Gerais. A estatal informou que, a partir da licitação aberta na última sexta-feira, serão investidos R$ 10,5 milhões para elaboração dos projetos. Segundo a Infraero, a licitação é conduzida em parceria com o governo do Estado, por meio de acordo de cooperação técnica assinado em 2008. O processo incluirá a fase de habilitação das empresas e, em seguida, avaliação detalhada das propostas técnica e financeira, a ser realizada pela a Comissão Especial de Licitação do governo de Minas Gerais. No acordo, a Infraero entrará com o investimento e a fiscalização técnica do projeto, enquanto o governo mineiro ficou responsável pela licitação, pela gestão e pela fiscalização do contrato até a escolha da empresa vencedora. O governo estadual também contratou os estudos para licenciamento ambiental da obra. (Agência ValorOnline)

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TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação – São Paulo / SP

A torta mais cara do mundo

Não se trata de uma simples torta de carne, na lista de ingredientes há folha de platina, uma moeda sólida, também de platina, água sagrada da fonte de Lourdes, broto de baunilha e um tipo de canela que só é encontrada em mercados orientais de especiarias e açúcar âmbar - derivada de sêmem de baleia. E como se não fosse o suficiente, o corte de sua cobertura é projetado por computador e cortado a laser. Projeto de Andrew Stellitano, da empresa Astarism Design, a iguaria estará em exibição na Mince Pie Manufactory, um workshop de torta de carne que fica no leste londrino, no shopping The Exchange, em Ilford. Após a exibição a torta será doada para algum cliente sortudo do shopping.

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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Joia Momussk é presente ideal de Natal
A empresária e designer de jóias Carin Moffarej sempre admirou pedras preciosas, mostrando mais tarde um talento para produzir sofisticadas peças.  (LEIA  na íntegra)

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MÍDIA e MKT


Da redação – Porto Alegre / RS
Praetzel conquista novas contas
A Praeztel Comunicação acaba de conquistar duas novas contas: Cia. Província e Malu Super Comfort. A agência de comunicação será responsável pelo branding e demais ações de comunicação das marcas. A Cia. Província é uma das principais empresas de financiamento imobiliário no sul do país. Com 40 anos de atuação e 78 mil financiamentos realizados a marca está presente no Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A Malu Super Comfort integra o Grupo Milu. A empresa atua no mercado nacional de calçados e possui unidades produtivas em Lindolfo Collor , no Rio Grande do Sul, e Alagoinhas, na Bahia. Há 14 anos no mercado, a Praetzel Comunicação tem soluções em propaganda, design e web. Além da Cia. Província e Malu Super Comfort, atende marcas como Ford Ribeiro Jung, Datelli, Saute MGus, RBSTV, Focatto Mobili, DC Shopping entre outras. Mais informações em www.praetzel.com.br.


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