Edição 601 | Ano IV

Paris / França
OCDE afirma que recuperação econômica global perde força
A recuperação econômica mundial está perdendo força, deixando a zona do euro em uma leve recessão e os EUA em risco de seguir o mesmo caminho, disse a OCDE - Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico - hoje, dia 28/11, cortando em muito suas previsões. A ameaça de recessões ainda mais devastadoras existe se a zona do euro não conseguir controlar sua crise de dívida e se os parlamentares dos EUA não puderem acertar um plano de redução de gastos estatais, advertiu a OCDE.Seu relatório semestral Perspectiva Econômica previu que o crescimento mundial desacelerará para 3,4% em 2012, contra 3,8% neste ano. Isso marca uma forte queda em relação ao cenário projetado em maio, quando a OCDE estimava expansão de 4,2% neste ano e 4,6% em 2012. Em dificuldade para conter uma crise de dívida sem precedentes, a zona do euro já entrou em uma recessão e crescerá apenas 0,2% em 2012, disse a OCDE, cortando a previsão anterior de 2%. (Agência Reuters)


São Paulo / SP
China investe no Brasil somente metade do que anuncia
A China investe no Brasil somente metade do que anuncia, de acordo com um levantamento feito pela Folha dos principais projetos no país. Dos projetos chineses no Brasil anunciados em 2009 e 2010, 25% não saíram do papel e 29% são financiados por grupos brasileiros ou de outra nacionalidade. Um exemplo é a fábrica da montadora chinesa JAC Motors na Bahia. Do investimento total anunciado de R$ 900 milhões, 80% virão do sócio local. (Agência FolhaNews)

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INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo / SP
Projeções do PIB caem em 2011 e 2012 e de Selic ficam estáveis
O mercado reduziu a estimativa de crescimento do PIB - Produto Interno Bruto - brasileiro, para 3,10% neste ano, após prever crescimento de 3,16% na leitura anterior do boletim Focus, do BC - Banco Central. Há um mês as projeções apontavam para avanço de 3,29% neste ano. Para o crescimento para 2012 também houve redução nas previsões. A mediana dos analistas consultados pelo BC aponta para avanço de 3,46% no PIB do próximo ano, o que representa queda frente à última divulgação do boletim, que previa avanço de 3,50%. Em relação à taxa básica de juros (Selic) as projeções para este ano permaneceram estáveis, pela décima-primeira semana consecutiva, em 11%. Para 2012 a previsão é de Selic a 10% no fim do ano, valor igual ao registrado nas últimas duas leituras do boletim. Já para o câmbio houve manutenção das estimativas, com dólar a R$ 1,75, nas últimas sete edições do Focus. Para o fim do ano que vem os analistas consultados pelo BC estimam a moeda americana também a R$ 1,75, o que também representa manutenção em relação às ultimas sete leituras do boletim do BC. (Agência ValorOnline)

Da redação – São Paulo / SP
RESUMO da Semana – 21 a 25 de novembro de 2011
IGP-M recua na segunda prévia do mês - O IGP-M registrou, no segundo decêndio de novembro, variação de 0,40%. Em outubro, no mesmo período de apuração, a taxa foi de 0,50%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem do segundo decêndio de outubro para o segundo decêndio de novembro: IPA, de 0,66% para 0,44%; IPC, de 0,23% para 0,30% e INCC, de 0,12% para 0,37%.

IPC-S sobe na terceira semana do mês - O IPC-S de 22 de novembro de 2011 registrou variação de 0,43%, taxa 0,05 ponto percentual (p.p.) acima da apurada na última semana. Essa foi a maior taxa, desde a primeira semana de outubro de 2011, quando o índice registrou variação de 0,50%.

INCC-M avança no mês - O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em novembro, taxa de variação de 0,50%, acima do resultado do mês anterior, de 0,20%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,27%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,25%. No índice referente a Mão de Obra, registrou-se variação de 0,73%. No mês de outubro, a taxa foi de 0,16%.

Confiança do consumidor aumenta em novembro - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas - composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor – subiu 3,3% entre outubro e novembro de 2011, ao passar de 115,2 para 119,0 pontos.
Prévia da Confiança da Indústria mostra estabilidade - Em novembro de 2011, o IBRE/FGV realizou uma prévia dos resultados da Sondagem da Indústria de Transformação, com dados coletados até o dia 18 deste mês. Pelos resultados preliminares, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) ficaria estável entre outubro e novembro, em 100,7 pontos.
 
Indicadores Financeiros
Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro
 
Evolução dos agregados monetários - A média dos saldos diários da base monetária alcançou R$185,5 bilhões em outubro, assinalando acréscimos de 0,6% no mês e de 4,8% em doze meses. No mês, verificou-se elevação de 1,3% no saldo médio do papel-moeda emitido e redução de 1,5% nas reservas bancárias. Os fluxos mensais dos fatores de emissão monetária foram contracionistas em R$5,4 bilhões nas operações do Tesouro Nacional e em R$4,5 bilhões nos depósitos de instituições financeiras, os quais incluem os recolhimentos compulsórios.
Operações de crédito do sistema financeiro - O saldo total do crédito bancário situou-se em R$1.946 bilhões em outubro, com aumentos de 0,8% no mês e de 18,4% em doze meses. O crescimento mais moderado observado em outubro foi, em parte, influenciado pela greve dos bancários ocorrida naquele mês. A relação empréstimos totais/PIB permaneceu inalterada em 48,5%, ante 45,6% em outubro de 2010. As participações relativas dos bancos públicos, instituições privadas nacionais e estrangeiras no crédito total do sistema financeiro mantiveram-se relativamente estáveis, situando-se em 42,4%, 40,2% e 17,4%, respectivamente. (Fonte: BC)

Índices de Preços ao Consumidor

IPCA-15 de novembro fica em 0,46% - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,46% em novembro, pouco acima da taxa de taxa de 0,42% de outubro. Com isso, o acumulado no ano ficou em 5,96%, acima de igual período do ano anterior (5,07%). Na perspectiva dos últimos 12 meses, o IPCA-15 ficou em 6,69%, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (7,12%). Em novembro de 2010, a taxa havia sido de 0,86%. (Fonte: IBGE)

IPC da Fipe registra variação positiva de 0,60% na terceira semana de novembro - A terceira quadrissemana de novembro do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 0,60% na cidade de São Paulo, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado representou pequena aceleração ante 0,59% da segunda semana de novembro. Nas sete classes de despesa que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,51%), Alimentação (0,80%), Transportes (0,13%), Despesas Pessoais (1,27%), Saúde (0,36%), Vestuário (1,08%) e Educação (0,04%). (Fonte: Fipe)

Mercado de trabalho

Em outubro, desocupação foi de 5,8%, aponta Pesquisa Mensal de Emprego (PME) - A taxa de desocupação em outubro foi estimada em 5,8% para o conjunto das seis regiões metropolitanas. É a menor taxa para um mês de outubro desde a reformulação da pesquisa em 2002. Essa estimativa foi considerada estável, tanto em relação a setembro (6,0%), quanto a outubro do ano passado (6,1%). A população ocupada (22,7 milhões) não apresentou variação em comparação com setembro. No confronto com outubro de 2010, ocorreu elevação de 1,5% nessa estimativa, representando um adicional de 336 mil ocupados em doze meses. (Fonte: IBGE)

Setor Público (Política Fiscal)
Resultados Fiscais - O superávit primário do setor público consolidado alcançou R$14 bilhões em outubro. O Governo Central, os governos regionais e as empresas estatais apresentaram, respectivamente, superávits de R$11,4 bilhões, R$2,2 bilhões e R$326 milhões. No ano, o superávit primário acumulado do setor público atingiu R$118,6 bilhões (3,54% do PIB), comparativamente a R$86,7 bilhões (2,88% do PIB) no mesmo período do ano anterior. Esse superávit primário acumulado até outubro representa 93% da meta estipulada para o ano, de R$127,9 bilhões. No acumulado em doze meses até outubro, o superávit alcançou R$133,6 bilhões (3,33% do PIB).
Dívida mobiliária federal - A dívida mobiliária federal, fora do Banco Central, avaliada pela posição de carteira, totalizou R$1.732,6 bilhões (43,1% do PIB) em outubro, registrando acréscimo de R$8,7 bilhões em relação ao mês anterior. O resultado refletiu resgates líquidos de R$6,7 bilhões, decréscimo de R$0,9 bilhão em razão da apreciação cambial e incorporação de juros de R$16,3 bilhões.

Dívida líquida do setor público - A dívida líquida do setor público atingiu R$1.535 bilhões (38,2% do PIB) em outubro, elevando-se 1,1 p.p. do PIB em relação ao mês anterior. A valorização cambial de 8,9% no mês contribuiu para esse aumento. No ano, a relação DLSP/PIB apresentou redução equivalente a 1,9 p.p. do PIB. O superávit primário acumulado no período contribuiu para essa redução com 3 p.p. do PIB; a desvalorização cambial de 1,3% acumulada no ano, com 0,2 p.p.; a variação na paridade da cesta de moedas que compõem a dívida externa líquida, com 0,3 p.p.; e o efeito do crescimento do PIB corrente, com 3,4 p.p. (Fonte: BC)

Setor Externo
Balanço de pagamentos - Outubro de 2011 - O balanço de pagamentos registrou superávit de US$372 milhões em outubro. As transações correntes apresentaram déficit de US$3,1 bilhões no mês e de US$47,3 bilhões nos últimos 12 meses, equivalentes a 2% do PIB. No mês, a balança comercial foi superavitária em US$2,4 bilhões. A conta financeira registrou ingressos líquidos de US$3 bilhões, destacando-se os ingressos líquidos de investimentos estrangeiros diretos, US$5,6 bilhões. (Fonte: Bacen)

Economia Internacional
O Produto Interno Bruto americano registra alta de 2,0% no terceiro trimestre do ano - O Bureau of Economic Analysis (BEA) divulgou a segunda revisão do PIB americano para o terceiro trimestre. O Produto Interno Bruto dos EUA obteve alta de 2,0% frente aos 2,5% da última aferição. A redução na segunda prévia se deu pela queda de produção de bens não duráveis, investimentos privados, redução dos estoques e do consumo do governo. Já a produção de bens duráveis e serviços cresceram, apontando um sinal importante para a economia americana. O mercado interpretou que a economia americana está retomando o crescimento, porém num ritmo lento. (Fonte: Bea)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

São Paulo / SP
Investidor precisará de estratégia para lucrar na Bovespa
O próximo ano deve ser mais um período difícil para a bolsa de valores brasileira. A opinião é do especialista Leandro Ruschel, da Leandro&Stormer, e compartilhada pelos norte-americanos Larry Williams e Oliver Velez, ambos investidores profissionais que multiplicaram seus patrimônios investindo em ações nos EUA. Com a estratégia certa, no entanto, ainda será possível ganhar na Bovespa em 2012, ecoam os três especialistas. Willians e Velez desembarcaram neste fim de semana em São Paulo para participar da 'Semana do Trader', que começa hoje, dia 28/11 e vai até o dia 3/12, promovida pela Leandro&Stormer e a XP Investimentos. As inscrições para participar presencialmente ou pela internet podem ser feitas no site do evento: www.semanadotrader.com.br. O intuito do evento, comentam, é justamente detalhar essas estratégias de negociação de ações para tempos altamente voláteis e com risco de queda nos índices, como deve ser 2012. Os americanos também contarão um pouco das suas experiências na bolsa dos EUA no decorrer do evento.
As perdas - A Bovespa acumula perda de 20,79% no ano até agora. E as afirmações de que a bolsa brasileira ainda deve sofrer mais perdas em 2012 são sobretudo por causa das turbulências internacionais, que prometem seguir abalando o mercado interno de ações. "Também creio que a Bovespa passe uma boa parte de 2012 digerindo os ajustes econômicos pelos quais o Brasil está passando, como o controle da inflação e os recuos prometidos na taxa de juros", comenta Velez. Ruschel concorda. E emenda dizendo que, sem dúvida, 2011 foi o ano mais difícil para os investidores em bolsa da última década. "Estamos passando por uma correção que tradicionalmente ocorre no final da década", diz. "Então, além dos problemas externos e os ajustes na economia nacional, também temos esse fator que é sazonal", completa. Os três especialistas salientam, porém, que a perspectiva de longo prazo para a Bovespa é muito boa.
As estratégias - Em momentos de recuo como agora, o importante é ter estratégias para tentar obter lucro com a negociação de ações. "No decorrer deste ano, quem souber negociar vai ter lucro", diz Velez. Para Ruschel, as estratégias boas serão as com opções e aluguel de ações para a venda de papéis a descoberto, por exemplo. "É preciso conhecer as ferramentas do mercado. Ação não é para comprar e deixar lá na carteira esperando a lucratividade", diz Ruschel, que nitidamente gosta de correr risco nos investimentos em busca de ganhos mais ambiciosos. O americano Velez, quando solicitado para fazer uma análise da bolsa para o próximo ano, é enfático ao dizer que "o local verdadeiramente doce do mercado estará no fim de 2012 e início de 2013". Ele segue dizendo que "está muito otimista com o Brasil de 2013 em diante" e arrisca até indicar alguns setores que, sob sua ótica, têm mais chances de experimentar um crescimento robusto. "O País está a dois anos e meio da Copa do Mundo. E, em seguida, haverá a Olimpíada. áreas como infraestrutura de telecomunicações e energia, por exemplo, são prováveis de experimentar esse crescimento forte nos anos subsequentes." (Agência Estado)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas: e Abertura das Européias:


Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia sobem por esperanças com Europa
Os mercados de ações da Ásia fecharam em alta nos pregões de hoje, dia 28/11, por esperanças de que a Europa defina passos concretos nesta semana para ativar um fundo de resgate da zona do euro que é crucial para aliviar estresses de financiamento nas economias problemáticas da região. A informação, contudo, foi negada por um porta-voz do FMI.
- O índice MSCI das ações Ásia-Pacífico, com exceção do Japão, subia mais de 2%, após recuar para seu menor nível desde o início de outubro na sexta-feira, marcando a quarta semana consecutiva de declínios.
- O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio também avançou 2%, após atingir na sexta-feira seu menor nível em dois anos e meio.
- O índice da Bolsa de Seul subiu 2,19%.
- A Bolsa de Taiwan avançou 1,68%.
- Enquanto o índice referencial da Bolsa de Xangai teve valorização de 0,12%.
- A Bolsa de Cingapura teve ganho de 1,91%.
- A Bolsa de Sydney fechou com apreciação de 1,85%.
Análise - "O mercado está ficando um pouco impaciente com os europeus e investidores estão começando a ver valor aqui", disse o consultor sênior da Austock Michael Heffernan, na Austrália. Operadores disseram que o sentimento foi impulsionado no início das operações asiáticas por uma notícia do jornal italiano La Stampa sugerindo que o Fundo Monetário Internacional estaria preparando um plano de resgate no valor de até 600 bilhões de euros para a Itália, mais do que o fundo pode atualmente oferecer.

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AGROBUSINESS


Da redação – Porto Alegre / RS
Produção gaúcha de leite se estabiliza
A produção leiteira no RS voltou a se estabilizar, com aumento de volumes nas bacias leiteiras da Zona Sul, Central, Produção e Celeiro, mas a redução das chuvas poderá afetar a quantidade e qualidade da alimentação do rebanho, com reflexos na produção de leite.
Caso a estiagem se configure, e tome maiores proporções, deverá aumentar o uso de ração concentrada. As lavouras de milho para silagem em fase mais adiantada, já estão entrando em pendoamento, e caso não ocorrer chuvas mais abundantes nos próximos dias, já ocorrerá à utilização dessas lavouras. Na região produtora do Alto Uruguai, onde havia preocupação com relação às precipitações, na última semana choveu 53 mm, e isso trouxe alivio aos produtores porque fazia duas semanas que não chovia na região. A chuva favoreceu o manejo e desenvolvimento das pastagens perenes e anuais de verão.
A atividade leiteira no RS está em boa fase, com aumento de investimentos no setor. O aumento na produção do Estado, também se dá pela entrada de novos produtores na atividade e, também, devido à melhora das condições de alimentação e qualidade do rebanho gaúcho.
A comercialização do período em nível de produtor se manteve irregular. Nas Regiões da Produção e do Médio Alto Uruguai, conforme anunciado pelas empresas do setor, havia uma previsão de redução dos preços pagos aos produtores em relação ao mês anterior. A variação de redução esteve na ordem de R$ 0,02 à R$ 0,06/litro, conforme a empresa. Esta redução, segundo analistas, se deve à maior oferta do produto na Região Sudeste, especialmente ao aumento da produção no estado de Minas Gerais. O preço médio pago ao produtor de leite no Estado, nessa semana manteve-se estável, ficando em R$ 0,70/litro. A variação ocorrida foi de R$ 0,63 a R$ 0,81/litro. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar)

Da redação - Brasília / DF
Governo amplia prazo para o georreferenciamento
Produtores rurais catarinenses ganharam novo prazo para apresentar o georreferenciamento das propriedades com área inferior a 500 hectares, atendendo a pedidos de entidades que representam a agropecuária brasileira, entre elas a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O decreto 7.620/2011, publicado nesta semana no Diário Oficial da União, estende para 2013 o período limite para que os proprietários apresentem o documento, conforme tamanho de cada imóvel. A nova regra prevê que as propriedades de 250 a 500 hectares passam a ter dez anos, para executar o georreferenciamento, contados a partir de 2003; as áreas de 100 a 250 hectares terão treze anos; os proprietários de 25 a 100 hectares terão 16 anos e os donos dos imóveis inferiores a 25 hectares ganharam 20 anos a partir de 2003 para cumprir a exigência.
No Estado barriga-verde, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) esclarece que a partir da Lei 10267, de 2001, passou a ser exigida a apresentação ao Incra da planta georreferenciada para a emissão de uma certificação que comprove que seu imóvel não se sobrepõe a outro ou a áreas de conservação ambiental, reservas indígenas ou áreas quilombolas. No entanto, nem todos os proprietários de imóveis rurais precisam fazer essa apresentação.  O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, alerta que a obrigatoriedade do georreferenciamento é somente para os casos de mudanças de domínio do imóvel, desmembramento, remembramento ou parcelamento do imóvel. Se não fizer o processo dentro do prazo, os produtores ficam impedidos de registrar a operação desejada em cartório.
Os procedimentos para o georreferenciamento do imóvel rural obedecem a três etapas: a primeira envolve o profissional habilitado e credenciado para a execução dos serviços de campo e elaboração do material. A segunda etapa se dá junto ao Incra, com a apresentação do material, anuência dos confinantes e demais documentos e a terceira e última etapa se processa junto ao Cartório de Registro de Imóveis. “A decisão de prorrogar o prazo trouxe segurança jurídica aos produtores. Além disso, garantirá a continuidade da produção de alimentos, do acesso ao crédito e da comercialização dos produtos, pois esses imóveis estarão regularizados”, salienta Pedrozo.
Um dos motivos que também levou à prorrogação do prazo foi a falta de profissionais credenciados para fazer a demarcação da propriedade. Por isso, o Diário Oficial da União publicou também o termo de cooperação técnica assinado entre o Incra e o Exército para análise de cerca de 20 mil processos de certificação de propriedades acima de 500 hectares, que estão nas superintendências regionais do Incra. Além disso, o Exército contratará técnicos para análise desses processos, sob a coordenação e monitoramento do Incra. (Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional)

Da redação – Campinas / SP
“Cesta de animais vivos” está mais barata que há um ano 
Considerados os preços atualmente recebidos pelos produtores de boi, suíno e frango pela arroba de cada um dos três animais em pé, isto é, vivos, constata-se que a “cesta” de três arrobas (45 kg) ficou 6,73% mais barata que há um ano: custava R$208,00 em 24 de novembro de 2010. Agora, na mesma data, custou R$194,00. Boi e suíno contribuíram para essa redução. O preço pago neste ano ao produtor do boi ficou quase 5% abaixo daquele alcançado no final de novembro de 2010. Mas a perda maior é do produtor de suínos, cujos preços foram 17,27% inferiores aos registrados no ano passado nesta mesma época. Já o frango vivo obtém preço 10,53% superior. Estava cotado a R$1,90/kg em 24 de novembro de 2010 e, um ano depois, foi comercializado por R$2,10/kg.

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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP
Consumidor vai pagar mais caro pela ceia de Natal
Símbolos da ceia de Natal dos brasileiros, as carnes natalinas começaram a chegar nesta semana às gôndolas dos supermercados com preços mais salgados. Os fabricantes dos tradicionais peru, chester e tender estimam aumentos de preço entre 8% e 15%. A alta é justificada por maiores custos de produção, por conta do aumento no preço do milho. "Estamos repassando, em média, 10% do nosso aumento de custos", afirma Antonio Zambelli, diretor de marketing da Seara. "Nossos preços ficarão entre 8% e 9% maiores", diz, na mesma linha, Leomar Somensi, diretor comercial da Aurora Alimentos.
A Brasil Foods, dona das marcas Sadia e Perdigão, vê preços entre 10% e 15% maiores, segundo o diretor de marketing, Eduardo Bernstein. Para o consumidor, no entanto, os preços podem subir ainda mais, pois as redes varejistas também pretendem repassar aumentos de custo que tiveram neste ano.
Em janeiro, houve mudança no recolhimento do PIS e da Cofins na cadeia de aves e suínos. Os tributos, que antes eram recolhidos pela indústria, passaram a ser pagos pelos varejistas. "Só por conta da maior carga tributária no varejo, os preços aumentarão pelo menos 8% neste fim de ano. Sem contar o aumento de custos da indústria", afirma Sussumu Honda, presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados).
Vendas em alta - O preço maior, no entanto, não deve assustar o consumidor. "A situação de pleno emprego, a melhora na renda e os bons reajustes salariais em categorias importantes vão proporcionar um bom Natal para o varejo de alimentos", diz Bernstein. A BRF, assim como a Seara, projeta aumento de dois dígitos para o volume de vendas neste ano. A aposta são produtos com maior valor agregado, mais sofisticados, com molhos e recheios, e de fácil preparo. Para Zambelli, o consumidor deve fazer compras sem sentir culpa. Também considerado um produto de alto valor agregado, o panetone deve ser mais consumido neste ano. A Pandurata, detentora das marcas Bauducco e Visconti, espera aumentar o faturamento em 18%, com preços 8% maiores do que os praticados no Natal de 2010. Esperando demanda aquecida, aumentou a produção em 10%.
A avaliação é que, menos propenso a assumir dívidas, o brasileiro deve investir em uma ceia mais incrementada. "Se a pessoa gasta menos em bens de consumo duráveis, o setor de alimentos é beneficiado", diz Honda. A Abras estima, com base no volume de encomendas à indústria, que as vendas de alimentos e bebidas crescerão 15% neste Natal.
Diferença de preços - Para não sobrecarregar o bolso ao preparar a ceia, o consumidor deve pesquisar. Pesquisa realizada nesta semana em supermercados de todas as regiões de São Paulo mostrou que a diferença de preços entre panetones de um quilo, todos da marca líder de mercado, pode chegar a 40% --o maior valor encontrado foi de R$ 27,79 e o menor, de R$ 19,80. No caso do chester, a diferença máxima é de 8%; no do peru, de 9% - sempre considerando a marca líder. (Agência FolhaNews)

Bentoville / EUA
Walmart investe em serviços financeiros nos EUA
O Walmart, maior varejista do mundo, tem se aproveitado da crescente desconfiança dos americanos em relação ao sistema bancário (mais um reflexo da crise financeira) para ampliar sua atuação com serviços financeiros. A empresa criou há alguns anos os Money Centers, espécie de agências bancárias próprias dentro de suas lojas, e conta hoje com mais de mil instalações do gênero nos Estados Unidos. Embora não tenha conseguido aprovação para abrir bancos (ao contrário do que ocorreu, por exemplo, no México), a varejista vem ganhando espaço nesse mercado. Entre os serviços oferecidos estão a compensação de cheques, pagamento de contas, transferências bancárias e carregamento de cartões de débito pré-pagos. A empresa não divulga quanto fatura ou lucra com serviços financeiros, mas fontes do mercado afirmam que a participação desses serviços é crescente.

Da redação – São Paulo / SP
PBKIDS Investe R$ 3 milhões em loja no Mooca Plaza Shopping
A PBKIDS, rede com 58 lojas especializadas em brinquedos, investiu R$ 3 milhões em seu novo ponto de venda, no Mooca Plaza Shopping. O investimento é três vezes superior ao de uma loja convencional e, em 878 metros quadrados, a loja oferece um mix composto por mais de 8.000 produtos e espaços assinados por marcas famosas como LEGO, Transformers e Hasbro. A loja também possui a PBKIDS Baby, um ambiente diferenciado dedicado aos bebês, mamães e papais com artigos de puericultura leve, pesada, acessórios e brinquedos.

Da redação – São Paulo / SP
Rede All Net prevê crescimento de 80% em 2012
Depois de quatro franquias abertas em 2011, chegando a 17 na Grande São Paulo, a rede de ensino de idiomas e informática All Net prepara em 2012 um novo ciclo de expansão, com a expectativa de crescimento de 80% em relação a este ano. A empresa já formou mais de um milhão de alunos.

Da redação – São Paulo / SP
Rede Kumon aumenta número de alunos em 115%
Em 2011, a rede de ensino Kumon atingiu a marca de 160 mil alunos, com um crescimento de 115% em relação ao ano passado. Para isso, reestruturou sua identidade visual e melhorou os processos de capacitação e recrutamento de franqueados, dentre outros.

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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP

Acordo com IAOP deve elevar exportação de TI
Aumentar a maturidade dos processos de terceirização no Brasil para que as companhias que exportam TI tenham mais visibilidade no mercado global de offshore é o objetivo de uma parceria estratégica firmada entre a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) e Associação Internacional de Profissionais de Outsourcing (IAOP). As duas vão trabalhar juntas no País para estimular o setor a adotar as melhores práticas nessa área e tentar elevar a marca Brasil IT no exterior.
Com mais de 100 mil membros afiliados em todo o mundo, a IAOP é uma organização global que cria padrões e normas para profissionais e promove a prática de outsourcing. A entidade tem a missão de ajudar empresas a aumentar a taxa de sucesso dos processos para expandir as oportunidades de negócios nessa área.
“A IAOP é uma entidade líder nas disciplinas de outsourcing e a parceria é importante para ajudar empresas do Brasil a desenvolveram estratégias para o mercado global”, informa Sergio Pessoa, diretor de Desenvolvimento de Mercados da Brasscom. Ele acaba de ser nomeado diretor da IAOP para a América Latina e vai incentivar empresas de TI a buscarem as certificações da instituição. Sergio Pessoa considera que o selo da IAOP é como um passaporte para as companhias de TI fazerem negócios no mercado internacional. “A certificação prova que a empresa tem maturidade nos processos de outsourcing e dá mais conforto aos clientes na hora de selecionar o prestador de serviços”, ressalta o executivo.
Passaporte para offshore - O diretor da Brasscom compara que a certificação da IAOP para os que vão exportar serviços de TI é tão importante quanto o selo Capability Maturity Model Integration (CMMI), emitido pelo Software Engineering Institute (SEI), com a diferença de que uma comprova que os profissionais e empresas seguem as boas práticas dos processos de outsourcing e a outra atesta a qualidade de software.
O executivo acredita que o acordo com a entidade vai aumentar a demanda pelos serviços do Brasil e contribuir para elevar as exportações de TI, que tem meta de chegar em 2020 com negócios da ordem de 20 bilhões de dólares, mais que oito vezes e meia sobre os 2,4 bilhões de dólares movimentados em 2010.
O presidente da IAOP, Michael Corbett, que esteve recentemente em São Paulo, participando do Brasscom Global IT Forum, comentou que o Brasil tem condições de aumentar sua presença no mercado global de outsourcing pelo tamanho dessa indústria no País. Pela importância que a entidade está dando ao País, a IAOP ganhará um capitulo no Brasil. Segundo Sergio pessoa, esse grupo está sendo criado por companhias de serviços de TI e já conta com a adesão da Stefanini, BRQ e Ci&T. 

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Genebra / Suíça
Transporte internacional de carga cai 4,8% em outubro
O tráfego aéreo internacional de cargas caiu 4,8% em outubro em relação a um ano antes, enquanto o de passageiros subiu 4,6%, mas a uma velocidade menor, afirmou hoje, dia 28/11, a Iata - Associação Internacional de Transporte Aéreo. "O transporte de carga é o assunto do mês. Desde meados do ano o mercado caiu quase 5%, bem mais do que o 1% de queda do comércio mundial. O frete aéreo está entre os primeiros setores a sofrerem quando a confiança do empresariado cai", afirmou o diretor-geral e presidente-executivo da Iata, Tony Tyler. O tráfego de frete total, incluindo as remessas domésticas, caiu 4,7% em outubro, enquanto o de passageiros subiu 3,6% em outubro, informou a Iata.

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TELECOM


São Paulo / SP
Oi muda estratégia e passa a ter planos com multa
A Oi foi a primeira operadora a comercializar celulares desbloqueados, prontificando-se, inclusive, a liberar aqueles aparelhos que continuassem vinculados a concorrentes. Orgulhava-se por oferecer planos de voz sem fidelização e sua campanha de marketing - “Quem ama, bloqueia” – obteve grande repercussão por ironizar as rivais que prendiam seus descontentes clientes.
Em 2009, quando o bloqueio de celular já era proibido por lei, lançou nova propaganda, na qual destacava sua escolha por não cobrar multas de usuários, que, por algum motivo, resolvessem abandoná-la. No entanto, a tática não vinha mais surtindo o efeito desejado e, por isso, a empresa resolver alterá-la. Para as festas de fim de ano, já começou a vender um plano, o Oi à vontade, que em troca de desconto, exige fidelização de doze meses. Como é de praxe, caso o usuário queira cancelá-lo ou trocá-lo por um barato, terá de pagar multa proporcional, que pode chegar a 358 reais.
O Oi 60, por exemplo, que dá direito a ligações ilimitadas para celulares e fixos de sua rede, sai por 35 reais, com abatimento. Se o usuário contratar o mesmo plano, mas sem contrato de vinculação, ele passa a 62 reais, quase o dobro. O mesmo ocorre com o pacote de dados: o preço cheio é de 19,90 reais, mas, se o usuário optar pela fidelização, o valor baixa para 5 reais.
Para 2012, a companhia pretende, também, comercializar celulares com abatimento. Em entrevista ao Valor Econômico, Maxim Medvedovsky, diretor para o segmento de varejo, atribuiu a mudança de posição à mudança do mercado. “Quando a Oi saiu do subsídio e da venda de aparelhos, não se vislumbrava o advento dos smartphones. Agora, a coisa mudou de figura”, afirmou. “Há um aumento na demanda por serviços de dados”. Se a Oi, de fato, começar a vender dispositivos com subsídio, a TIM se tornará a única operadora a não adotar tal estratégia. A empresa italiana diz só conceder descontos sobre o plano – o que tem dado resultado - mas, à medida que as concorrentes começam a igualá-la nas cotações cobradas, terá duas opções: reduzir ainda mais os preços ou, tal qual seus concorrentes, sucumbir ao crescente interesse por smartphones, e passar a vendê-los por valores abaixo do mercado. (Agência IDG Now!)

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MERCADO DE LUXO

Nova Iorque / EUA
Mercado de luxo agora prioriza o público masculino
Os homens estão comprando itens de luxo exatamente como as mulheres. Estão até se apaixonando por sapatos. É o que sugere estudo da Bain & Company, que usa a expressão "feminilização da sociedade" para descrever o atual padrão de consumo. Segundo a consultoria, os homens se tornaram responsáveis por 40% das vendas de artigos de luxo pessoal.  (LEIA na íntegra)

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Reportagem ESPECIAL


São Francisco / EUA
Sistemas críticos abrem brechas para ciberataques
Ataque que destruiu bomba de água de prestadora de serviços dos EUA chama a atenção das autoridades para evitar graves acidentes.
Por Jaikumar Vijayan

(LEIA na íntegra)




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